Análise Regulatória Excelência Energética

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1 REEMBOLSO DE CUSTOS DE GERAÇÃO NOS SISTEMAS ISOLADOS: MAIS UM CAPÍTULO NA NOVELA DA CCC Ato Administrativo: Minuta de Resolução Normativa ANEEL discutida no âmbito da AP 045/2010 e aprovada na Reunião da Diretoria de 22 de Fevereiro de Ementa / Objetivo: Regulamenta a Lei n , de 2009, e o Decreto n , de 2010, e estabelecer procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis CCC. INTRODUÇÃO A CCC é um encargo criado pela Lei nº /1973 (lei de Itaipu) com a finalidade de subsidiar a compra dos combustíveis para geração de usinas termelétricas para os Sistemas Isolados (S-ISOL), localizados principalmente na região Norte do país. Segundo a 3ª edição do Atlas de Energia Elétrica do Brasil, editado pela ANEEL em 2008, o S-ISOL atende mais de 300 localidades, numa área de 45% do território nacional, correspondendo a apenas 3% da população e também a cerca de 3% da energia elétrica consumida no País. A Lei n , de 2009, dispôs sobre os serviços de energia elétrica nos Sistemas Isolados, sendo regulamentada pelo Decreto n , de 2010, ambos agora regulamentados pela Resolução Normativa ANEEL aprovada pela Diretoria da Agência em 22 de fevereiro de 2011 (REN) após contribuições da Audiência Pública n. 45/2010. A Resolução estabelece os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). O objeto da Resolução em análise é o de estabelecer o planejamento, formação, processamento e gerenciamento da CCC, cabendo ressaltar que o agente de distribuição dos S-ISOL é o titular de concessão, permissão ou autorização de distribuição não conectado ao SIN 1. REEMBOLSO DOS CUSTOS DE GERAÇÃO NOS SISTEMAS ISOLADOS Com a publicação da REN, a CCC passará a reembolsar mensalmente o montante que corresponde à diferença entre o custo da geração para atendimento ao serviço público nos Sistemas Isolados e o produto da geração total no S-ISOL pelo custo médio da energia e 1 De forma geral, trataremos os titulares de concessão, permissão ou autorização simplesmente como concessionárias. 1

2 potência contratada no Ambiente de Contratação Regulada ACR (no SIN), conforme fórmula: Rccc = CTisol (GTisol x ACRmed) Onde: Rccc = reembolso mensal (R$) CTisol = custo mensal total da geração (R$) GTisol = geração mensal total (MWh) ACRmed = custo médio do ACR do SIN (R$/MWh) Os reembolsos relativos aos contratos firmados a partir de 30 de julho de 2009 (data da edição da MP n. 466) serão efetuados diretamente às concessionárias de serviços públicos de distribuição. Já os relativos a contratos anteriores à data da MP serão feitos ao agente responsável pelos custos de geração, observado o preço de referência e expressa previsão contratual do benefício 2, durante toda a vigência dos contratos e de suas prorrogações, mantendo-se após a interligação ao SIN, desde que os agentes providenciem a adequações das suas instalações físicas. O mesmo se aplica ao reembolso da geração própria das concessionárias. O reembolso de combustíveis e dos recursos sub-rogação da CCC 3 será efetuado mensalmente pela ELETROBRAS a débito da CCC, condicionados à produção ou importação de energia e consumo de combustíveis registrados no Sistema de Coleta de Dados Operacionais (SCD), e integrantes do custo total de geração, conforme veremos adiante. O custo médio da energia e potência comercializadas no ACR será calculado pela ANEEL com base nos valores utilizados para cálculo das tarifas de fornecimento das concessionárias interligadas, a exemplo de custo com a compra de energia, encargos setoriais, CVA em processamento e a compensar, entre diversos outros. O ACRmed terá vigência no ano seguinte à publicação que se dará até 30 de outubro de cada ano por meio de Despacho da SRE/ANEEL 4, observando o período entre o mês de outubro e setembro anteriores ao cálculo, sendo atualizado pelo IPCA e tomando como base a data de reajuste ou revisão de cada concessionária. 2 Casos de empreendimentos com direito à sub-rogação da CCC. 3 A sub-rogação da CCC é tratada de forma detalhada no capítulo VI da REN, cabendo ressaltar que o ato normativo em análise revoga as normas anteriores sobre o assunto. 4 Superintendência de Regulação Econômica. 2

3 APURAÇÃO DOS CUSTOS TOTAIS DE GERAÇÃO NO S-ISOL A apuração do custo total do agente de distribuição do S-ISOL terá periodicidade mensal, conforme somatório dos seguintes custos: CTisol = CTcomb + CTgp + CTce + CTinv Onde: CTisol = custo total de geração CTcomb = custo total com combustíveis CTgp = custo total com geração própria CTce = custo total com contratação de potência e energia elétrica CTinv = custo total com investimentos O custo com combustível (CTcomb) para cada agente será apurado pela ELETROBRAS em função do montante de energia gerado, da quantidade consumida, do preço, dos limites de consumo específico e de preços e despesas acessórias ao seu fornecimento, por meio do SCD. Inclui-se no CTcomb o valor relativo ao ICMS não recuperado, conforme notas fiscais ou faturas de compra e venda de combustíveis. O custo associado à geração própria (CTgp) também será apurado pela ELETROBRAS, excluído o custo com combustíveis e observados os custos homologados e análise pela SRG/ANEEL 5. Já aqueles custos associados a empreendimentos em operação anterior à publicação da MP n. 466 serão definidos nos processos de revisão tarifária periódica de cada agente do S-ISOL. Ao agente de distribuição caberá informar mensalmente à ELETROBRAS os custos com contratação de potência e energia elétrica (CTce), inclusos os contratos de importação de energia e de reserva de capacidade, cujos valores serão comparados aos efetivamente registrados no SCD. No tocante ao custo do ICMS não recuperado, o beneficiário da CCC deverá apurar o percentual anualmente, conforme metodologia da SFF/ANEEL 6, e o informar à ELETROBRAS para utilização nos próximos 12 meses, considerando bases e cálculos vigentes à data da MP n. 466, devendo enviar periodicamente as informações contábeis sob pena de suspensão do reembolso pela SFF. Os custos com investimentos serão informados pela ANEEL à ELETROBRAS, após análise técnica, sendo passíveis os custos de implantação do SCD e novos investimentos em geração própria que compunham a base de remuneração da empresa na última revisão tarifária, 5 Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração. 6 Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira. 3

4 devendo ser contabilizados a débito das contas previstas no Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica. LIMITES DE PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS Para fins de reembolso, a ELETROBRAS reconhecerá apenas o valor gasto considerando o preço de referência, que é o valor médio praticado para os combustíveis fósseis na região, conforme pesquisa da ANP. A ANEEL, excepcionalmente, poderá admitir a aquisição de combustível cujo preço seja superior à referência. Como limite de consumo para cada central geradora, a ELETROBRAS só reconhecerá os valores de consumo específico de acordo com os anexos da REN, sendo que os limites do Anexo I passam a vigorar a partir da data da publicação e aqueles previstos no Anexo II e III a partir de, respectivamente, 1º de janeiro de 2012 e de Conseqüentemente, as licitações para contratação de energia para atendimento ao S-ISOL deverão orientar-se pelos limites de preço e de consumo específico previstos na Resolução. O SISTEMA DE COLETA DE DADOS OPERACIONAIS (SCD) Até 1º de dezembro de 2011, todos os geradores e transmissores do S-ISOL tem a obrigação de implantar o SCD, cuja finalidade é medir, registrar, armazenar e colocar à disposição as informações, em base horária, necessárias para fins de ressarcimento da CCC e seu reflexo nas tarifas, seja no ponto de conexão à rede (geração) ou no ponto de faturamento (transmissão). As especificações e requisitos técnicos do SCD deverão ainda ser definidos pela ELETROBRAS, em conjunto com o Grupo Técnico Operacional da Região Norte (GTON) e homologadas pela ANEEL, podendo os custos de implantação, como visto, ser incorporados ao custo total de geração do agente de distribuição, desde que aprovados pela ANEEL. COMERCIALIZAÇÃO ENTRE PRODUTOR INDEPENDENTE E CONSUMIDOR O Produtor Independente (PIE) que vier a comercializar energia no S-ISOL poderá utilizar reembolso da CCC, devendo encaminhar à ANEEL requerimento juntamente com o histórico da gestão realizado pelo consumidor a ser atendido com vistas a demonstrar que o concessionário não pôde lhe assegurar o fornecimento no prazo de 180 dias; os estudos de 4

5 viabilidade para demonstrar a alternativa de suprimento como a menor custo global; e o contrato de compra e venda. O efetivo reembolso poderá ocorrer mediante cobertura de custos com os combustíveis fósseis incluídos os impostos não recuperados, no caso de o atendimento ser realizado por geração fóssil, ou por diferença entre o preço do contrato e o ACRmed, sem prejuízo da subrogação à CCC, caso o atendimento seja realizado por fontes renováveis. Uma vez autorizado pela ANEEL, o PIE terá seu empreendimento incluído no Programa Mensal de Operação do S-ISOL, e a ELETROBRAS passará a efetuar os reembolsos devidos nos termos da REN. MECANISMO DE SUB-ROGAÇÃO DA CCC Primeiramente, cabe ressaltar que a REN sob análise revoga as resoluções anteriores sobre o assunto, devendo o exercício do direito à sub-rogação da CCC ser adequado à nova sistemática definida pela REN. Enquanto houver redução da CCC com a substituição de energia fóssil, restará assegurado benefício da sub-rogação do rateio da CCC para empreendimentos de geração PCH, eólica, solar, biomassa ou gás natural, empreendimentos de transmissão e distribuição, transporte de gás natural, projeto de eficientização ou troca de combustível de central termelétrica De acordo com a nova sistemática, o montante a ser sub-rogado fica limitado a 75% do valor do investimento aprovado pela ANEEL, acrescido dos juros durante a construção e desconsiderados eventuais atrasos. Os custos reembolsados deverão estar refletidos nos preços dos contratos do serviço público de distribuição e deverão ser deduzidos do cálculo do custo total de geração no S-ISOL, devendo ser anualmente corrigidos pelo IPCA. O montante de sub-rogação da CCC não poderá resultar em custo total de geração inferior ao ACRmed. Após a interligação do S-ISOL ao SIN, o direito de sub-rogação permanecerá até o prazo necessário para o reembolso dos montantes correspondentes à redução da CCC no período em que os sistemas permaneciam isolados. A REN estabelece os procedimentos necessários para habilitação ao recebimento do benefício, cabendo enfatizar que os valores mensais, excetuando-se os empreendimentos de transmissão e distribuição, serão calculados conforme a seguinte fórmula: 5

6 Vi = Geração realizada. (CVtermelétrica CGempreendimento) Onde: Vi = valor do benefício a ser pago no mês i, em R$ Geração realizada = energia total gerada pelo empreendimento, em MWh CVtermelétrica = custo variável da energia termelétrica substituída, em R$/MWh CGempreendimento = custo de geração do empreendimento, em R$/MWh No caso dos empreendimentos de transmissão e distribuição, os valores mensais são calculados conforme a fórmula: Vi = Energia medida. k. (CVtermelétrica CGempreendimento) Onde: Energia medida = energia medida no ponto de entrega, em MWh k = fator de redução do dispêndio da CCC, igual a 0,7 Importante apontar que a REN determina que os empreendimentos que tiveram o benefício concedido a partir de 30 de julho de 2009 (data da MP n. 466) deverão implantar o SCD e ter procedimento de cálculo adequado ao disposto nesta resolução 7. CUSTO ANUAL E RECOLHIMENTO DAS QUOTAS DA CCC O Plano Anual de Operação dos Sistemas Isolados deverá ser elaborado pelo GTON, considerando as previsões de geração térmica de todas as fontes para o S-ISOL, conforme dados de mercado do MME, e submetido à aprovação da ANEEL até 31 de outubro de cada ano. Até aquela data, a ELETROBRAS deverá remeter à aprovação da ANEEL o Plano Anual de Custos da CCC, indicando as quantidades de combustíveis e de geração previstas para todas as fontes, e o aporte financeiro necessário para cobertura do custo total de geração no S- ISOL para o ano civil, podendo, excepcionalmente, propor revisão à ANEEL. O rateio dos custos da CCC abrangerá todos os consumidores de energia elétrica do SIN e do S-ISOL, excetuando-se a parcela de autoprodução e a subclasse residencial de baixa renda. O custo anual da CCC informado no Plano será a base para publicação de Resolução da ANEEL, que fixará o custo unitário e o orçamento para o exercício, após processo de Consulta Pública da Agência. A quota anual de responsabilidade de cada concessionária será definida no âmbito do processo de reajuste ou revisão tarifária, pela aplicação do custo unitário ao respectivo 7 A título elucidativo, apenas cinco empreendimentos tiveram benefício concedido a partir de 30 de junho de

7 mercado de rateio, sendo que o custo unitário da CCC também será base de definição da TUSTccc, com vigência a partir de julho de cada ano. Mensalmente, as concessionárias de distribuição deverão recolher um duodéscimo da quota anual definida. Já as transmissoras que atendem consumidores livres, assim como autoprodutores conectados às instalações do SIN, terão as quotas mensais definidas com base na energia consumida, mediante aplicação da TUSTccc, deduzidos tributos e encargos de competência da própria transmissora 8. Os valores totais a serem arrecadados mensalmente por cada transmissora a título de CCC deverão ser informados à ANEEL pelo ONS, cabendo à CCEE informar aqueles órgãos o montante de energia consumido ou excedente. Eventuais débitos relativos às quotas de CCC poderão ser parcelados, mediante requerimento do agente interessado, em até doze parcelas iguais e sucessivas de, no mínimo, R$ ,00, com vencimento na mesma data do recolhimento do encargo. O deferimento, entretanto, não descaracteriza infração, sendo incluídos às parcelas multa e juros. CONSIDERAÇÕES A Resolução em análise vem finalmente regulamentar a Lei n , de 2009, que dispôs sobre os serviços de energia elétrica nos Sistemas Isolados, e também o Decreto n , de 2010, além de disciplinar uma série de assuntos específicos relativos aos S-ISOL, revogando várias importantes Resoluções Normativas da ANEEL 9. Como comentado pela Excelência em análise publicada em 2009 sobre a MP n. 466, a nova regulamentação da CCC pode gerar conclusões diferentes entre os agentes sobre a evolução do encargo. Isso porque os valores de reembolso deverão ser recalculados desde 30 de julho de 2009, custos e padrões para implantação do SCD ainda deverão ser definidos pela ELETROBRAS, e o custo médio de contratação no ACR, um importante elemento para definição do reembolso, será ainda calculado e publicado pela SRE/ANEEL. Some-se a isso 8 A Resolução estabelece que o mesmo procedimento para apuração das quotas mensais da Conta de Desenvolvimento Energético CDE, cobrada dos consumidores por meio da TUST CDE. 9 São as normas revogadas a REN n. 74/2004, que estabelece os critérios e procedimentos, para que as concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor, com unidade de consumo conectada às respectivas instalações de transmissão, integrantes da rede básica do SIN, passem a ser quotistas da CCC, e da CDE; a REN n. 146/2005, que fixa as condições e os prazos para a sub-rogação dos benefícios do rateio da CCC, em favor de titulares de concessão ou autorização de empreendimentos que substituam derivados de petróleo ou que permitam a redução do dispêndio atual ou futuro da CCC, nos sistemas elétricos isolados; a REN n. 163/2005, que estabelece as condições para a implantação de sistema de monitoramento remoto de grandezas elétricas e de consumo de combustível de usina termelétrica, localizada em sistema elétrico isolado, beneficiada pela sistemática de rateio da CCC; a REN n. 347/2009, que estabelece os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da CCC-ISOL; a REN n. 350/2009, que estabelece os limites de consumo específico de combustíveis para as usinas termelétricas, beneficiárias da CCC nos Sistemas Isolados; e a REN n. 401/2010, que altera a redação dos artigos 11 e 14 da agora revogada REN n. 347/

8 que, nos três anos seguintes à interligação, os custos de sobrecontratação dos agentes de distribuição serão totalmente ressarcidos pelos reembolsos da CCC. Portanto, a análise da REN nos possibilita concluir que, em curto e médio prazo, os valores a serem reembolsados a título de CCC deverão sofrer elevação, gerando passivos as serem pagos pelos consumidores por meio das tarifas de fornecimento ou das tarifas de transmissão. Naturalmente, esperava-se que a interligação dos S-ISOL reduziria expressivamente a geração térmica e consequentemente os montantes da CCC. Entretanto, conforme os procedimentos de reembolso da CCC vistos, isso não acontecerá imediatamente, pois a CCC passará a reembolsar o montante da diferença entre o custo da geração para atendimento ao S-ISOL e o produto da geração total pelo custo médio da energia e potência contratada no ACR, o ACRmed, elemento ainda não calculado pela ANEEL. Ademais, o rateio da CCC abrangerá os custos para implantação do SCD e o reembolso do ICMS não recuperado, além de a norma permitir que a operação das centrais termelétricas das regiões diretamente continue enquanto durarem os atuais prazos de concessão e autorização das centrais. Em longo prazo, contudo, a grande consequência das interligações obviamente será a redução do consumo de combustíveis de origem fóssil, de modo que o valor a ser coberto pela CCC deverá ter redução razoável, pois o S-ISOL tem peso muito importante na composição desse encargo. Além disso, à medida que os sistemas forem interligados ao SIN, seus consumidores deixarão de ser favorecidos e gradualmente pagarão também a CCC para benefício dos remanescentes sistemas isolados, certamente de montante cada vez menos expressivo, de forma que restará apenas um débito residual de CCC a ser coberto por todos os agentes do SIN. Positivamente, a norma em análise regulamenta, compila e organiza uma série de assuntos e temas relativos aos Sistemas Isolados que estavam esparsos em resoluções da ANEEL, desde a sub-rogação dos benefícios do rateio da CCC à forma de recolhimentos de suas quotas. Ficam, no entanto, muitos pontos ainda a serem definidos por meio de Despachos de suas Superintendências e pela ELETROBRAS, principalmente. Por fim, embora a ANEEL não se aventure a estimar o impacto financeiro das novas mudanças na CCC, o próximo capítulo da novela será, de fato, conhecer o passivo a ser absorvido pelos consumidores no curto prazo. 8

9 Literalmente, agora vamos pagar para ver a Conta... Março de 2011 Excelência Energética Érico Henrique Garcia de Brito Erik Eduardo Rego Hirdan Katarina de Medeiros Costa José Said de Brito Josué Faria de Arruda Ferreira Liana Coutinho Forster Selma Akemi Kawana Maria Clara Zeferino Selma Akemi Kawana Tiago Leivas dos Santos Victor Fontenele Tâmega Todos os direitos reservados. Reprodução parcial permitida desde que citada a fonte. Proibida cópia total e reprodução comercial sem autorização. 9

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