Processo nº: 8845/2015. Acórdão de: Relator: Joaquim Condesso. Descritores:
|
|
- Iago Pinho de Abreu
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Processo nº: 8845/2015 Acórdão de: Relator: Joaquim Condesso Descritores: Nulidade da sentença devido a falta de especificação dos fundamentos de facto e de direito. Artº.615, nº.1, al.b), do C.P.Civil. Artº.125, nº.1, do C.P.P.Tributário. Decisão da matéria de facto. Princípio da livre apreciação da prova. Erro de julgamento de facto. Impugnação da decisão de 1ª. Instância relativa à matéria de facto. Ónus do recorrente. Penhora em execução fiscal. Direito de nomear bens à penhora. Artº.215, do C.P.P.Tributário. Tomador do seguro e beneficiário. Noção. Regime de impenhorabilidade parcial previsto no artº.738, do C.P.Civil. Sumário: 1. Nos termos do preceituado no citado artº.615, nº.1, al.b), do C.P.Civil, é nula a sentença quando não especifique os fundamentos de facto e de direito que justificam a decisão. Para que a sentença padeça do vício que consubstancia esta nulidade é necessário que a falta de fundamentação seja absoluta, não bastando que a justificação da decisão se mostre deficiente, incompleta ou não convincente. Por outras palavras, o que a lei considera nulidade é a falta absoluta de motivação, tanto de facto, como de direito. Já a mera insuficiência ou mediocridade da motivação é espécie diferente, podendo afectar o valor doutrinal da sentença, sujeitando-a ao risco de ser revogada em recurso, mas não produz nulidade. Igualmente não sendo a eventual falta de exame crítico da prova produzida (cfr.artº.607, nº.4, do C.P.Civil) que preenche a nulidade sob apreciação. No processo judicial tributário o vício de não especificação dos fundamentos de facto e de direito da decisão, como causa de nulidade da sentença, está previsto no artº.125, nº.1, do C.P.P.Tributário. 2. Relativamente à matéria de facto, o juiz não tem o dever de pronúncia sobre toda a matéria alegada, tendo antes o dever de seleccionar apenas a que interessa para a decisão, levando em consideração a causa (ou causas) de pedir que fundamenta o pedido formulado pelo autor (cfr.artºs.596, nº.1 e 607, nºs.2 a 4, do C.P.Civil, na redacção da Lei 41/2013, de 26/6) e consignar se a considera provada ou não provada (cfr.artº.123, nº.2, do C.P.P.Tributário). 3. Segundo o princípio da livre apreciação da prova, o Tribunal baseia a sua decisão, em relação às provas produzidas, na sua íntima convicção, formada a partir do exame e avaliação que faz dos meios de prova trazidos ao processo e de acordo com a sua experiência de vida e de conhecimento das pessoas (cfr. artº.607, nº.5, do C.P.Civil, na redacção da Lei 41/2013, de 26/6). Somente quando a força probatória de certos meios se encontra pré-estabelecida na lei (v.g.força probatória plena dos documentos autênticos - cfr.artº.371, do C.Civil) é que não domina na apreciação das provas produzidas o princípio da livre apreciação. 4. O erro de julgamento de facto ocorre quando o juiz decide mal ou contra os factos apurados. Por outras palavras, tal erro é aquele que respeita a qualquer elemento ou característica da situação sub judice que não revista natureza jurídica. O erro de julgamento, de direito ou de facto, somente pode ser banido pela via do recurso e, verificando-se, tem por consequência a revogação da decisão recorrida. 5. No que diz respeito à disciplina da impugnação da decisão de 1ª. Instância relativa à matéria de facto a lei processual civil impõe ao recorrente um ónus rigoroso, cujo incumprimento implica a imediata rejeição do recurso. Ele tem de especificar, obrigatoriamente, na alegação de recurso, não só os pontos de facto que Página 1 de 7
2 considera incorrectamente julgados, mas também os concretos meios probatórios, constantes do processo ou do registo ou gravação nele realizada, que, em sua opinião, impunham decisão sobre os pontos da matéria de facto impugnados, diversa da adoptada pela decisão recorrida (cfr.artº.685-b, nº.1, do C.P.Civil, ex vi do artº.281, do C.P.P.Tributário). Tal ónus rigoroso ainda se pode considerar mais vincado no actual artº.640, nº.1, do C.P.Civil, na redacção resultante da Lei 41/2013, de 26/6. 6. A penhora consiste numa apreensão de bens e sua afectação aos fins do processo de execução fiscal. Realizada a penhora, o executado continua a poder dispor e onerar os bens penhorados, mas os actos que pratique são ineficazes em relação ao exequente (cfr.artº.819, do C.Civil). A maior parte da doutrina nacional atribui à penhora a natureza de garantia real (cfr.artº.822, nº.1, do C.Civil). 7. O artº.215, do C.P.P.Tributário, consagra o direito de nomear bens à penhora, o qual cabe sempre ao exequente (Fazenda Pública/órgão de execução fiscal) no âmbito do processo de execução fiscal, devendo, no entanto, ser admitida a penhora de bens indicados pelo executado, desde que daí não resulte prejuízo para o processo e, concretamente, para a cobrança da dívida exequenda e acrescido (cfr.artº.217, do C.P.P.Tributário). 8. O tomador do seguro é a entidade/pessoa que celebra o contrato de seguro com o segurador e fica responsável pelo pagamento do prémio, sendo o titular do mesmo contrato. Já o beneficiário consiste na pessoa singular ou colectiva a favor de quem reverterá a prestação do segurador (indemnização ou entrega de capital) decorrente de um contrato de seguro ou de uma operação de capitalização, independentemente de ser ou não parte no contrato de seguro. 9. O artº.738, do actual C.P.Civil, consagra a impenhorabilidade parcial de bens, com base em razões de dignidade da pessoa humana e do consequente assegurar de subsistência do executado, na previsão da lei se enquadrando, além do mais, os vencimentos, salários, prestações de aposentação e os seguros, desde que visem assegurar a dita subsistência do executado (cfr.artº.824, do C.P.Civil de 1995). O relator Joaquim Condesso ACÓRDÃO RELATÓRIO MARIA.., com os demais sinais dos autos, deduziu salvatério dirigido a este Tribunal tendo por objecto sentença proferida pelo Mmº. Juiz do T.A.F. de Sintra, exarada a fls.171 a 174 do presente processo, através da qual julgou totalmente improcedente a reclamação de acto do órgão de execução fiscal deduzida pelo recorrente, visando acto de penhora de seguro do ramo vida efectuado no processo de execução fiscal nº, o qual corre termos no 1º. Serviço de Finanças de Cascais. O recorrente termina as alegações (cfr.fls.180 a 183 dos autos) do recurso formulando as seguintes Conclusões: 1-Andou mal o douto Tribunal a quo na decisão proferida sobre a matéria de facto; Página 2 de 7
3 2-Com efeito, ao contrário do considerado na douta sentença o seguro sobre o qual recaiu a penhora é um seguro do ramo vida; 3-Sendo o beneficiário irrevogável do mesmo o marido da executada, i.e., um terceiro para efeitos do processo executivo; 4-Sendo este o titular do direito sobre a quantia segurada; 5-É, pois, ilegal a penhora de tal crédito, pois trata-se de um bem integrante do património de terceiro, em execução não instaurada contra si; 6-Apenas estão sujeitos à execução os bens do devedor susceptíveis de penhora que, nos termos da lei substantiva, respondem pela dívida exequenda; Não concedendo, 7-Permitem as condições gerais do seguro à sua tomadora a possibilidade de resgatar capital antes do terminus do contrato; 8-O que, por necessidade, acontece anualmente (periodicamente); 9-Com efeito, a executada todos os anos resgata uma pequena parcela do seguro para pagar o seu seguro de saúde e fazer face a outras despesas pessoais essenciais; 10-Com o seu marido de 83 anos desempregado e sem qualquer rendimento e com a sua pensão penhorada até ao limite legal, é somente neste seguro que a executada encontra liquidez para pagar as suas despesas de saúde (centralizadas no pagamento anual do prémio do seu seguro de saúde); 11- O seguro penhorado é, pois, essencial para fazer face à subsistência da executada e do seu agregado familiar; 12-Este seguro seria sempre parcialmente impenhorável, nos termos do disposto no artigo 738, n.º 1, do CPC, pois dele retira a executada periodicamente a quantia necessária a assegurar a sua subsistência; 13-Assim, a decisão recorrida deveria ter dado como provado que: a. o seguro penhorado se trata de um seguro de vida; b. que esse seguro de vida foi constituído a favor de um terceiro; c. que não é executado no processo executivo; d. e que é beneficiário irrevogável do mesmo; 14-Acresce que a decisão recorrida não fundamenta a razão pela qual não dá como provados os factos discorridos pela reclamante, o que se afigura inadmissível e, salvo o devido e merecido respeito, merecedor de censura; 15-A douta decisão recorrida não analisa os documentos juntos pela reclamante nem deles retira qualquer conclusão, padecendo de erro no julgamento da matéria de facto e na aplicação do direito; 16- Termos em que, deve o presente recurso ser julgado procedente e, em consequência, revogar-se a decisão recorrida, substituindo-a por outra que dê como procedente a reclamação apresentada pela ora recorrente, ordenando-se o levantamento da penhora efectuada. Não foram produzidas contra-alegações. O Digno Magistrado do M. P. junto deste Tribunal emitiu douto parecer (cfr.fls.200 e 201 dos autos) no sentido de se negar provimento ao recurso. Sem vistos, atenta a natureza urgente do processo (cfr.artº.657, nº.4, do C.P.Civil; artº. 278, nº.5, do C.P.P.T.), vêm os autos à conferência para deliberação. FUNDAMENTAÇÃO DE FACTO A sentença recorrida julgou provada a seguinte matéria de facto (cfr.fls.171 a 173 dos autos): 1-A A. Fiscal instaurou o processo de execução fiscal nº.. contra a ora executada, Maria, o qual corre termos no 1º. Serviço de Finanças de Cascais por dívida de IRS do ano de 2003, no montante de ,93 (cfr.documentos juntos a fls.1 e 2 do processo de execução apenso); 2-No âmbito do processo referido supra foi penhorado à executada um crédito titulado pela apólice de seguro nº, do ramo vida, com base em fundos de investimento, na companhia de seguros "F, S.A.", no montante de ,10, à data de 17/03/2014 (cfr.documento junto a fls.19 dos presentes autos); 3-Em 6/03/2006 a executada subscreveu a proposta de seguro de apólice supra referida, no montante de ,00, com a duração de dez anos, regulado pelas condições gerais aí contempladas, constante de fls.21 a 24 destes autos, do qual resulta que a executada é tomador do seguro, tendo-se designado como beneficiário por morte do mesmo P C, e de cujas cláusulas resulta que a seguradora abona, em caso de sobrevivência da pessoa segura no termo do contrato, o pagamento do capital seguro à Página 3 de 7
4 data do vencimento ou, em caso de falecimento da pessoa segura durante a vigência do contrato o mesmo valor e a favor do beneficiário designado pelo tomador a qual pode ser livremente alterável, podendo o tomador proceder ao resgate total ou parcial do contrato durante a sua vigência (cfr."pedido de Subscrição" junto a de fls.26 e "Extracto de conta" junto a fls.27 dos presentes autos); 4-Em 14/06/2013 e em 4/07/2013, foi efectuado o resgate parcial da referida apólice de seguro, nos montantes de 5.240,38 e de 3.896,72, respectivamente (cfr."extracto de conta" junto a fls.30 dos presentes autos); 5-A executada mantém um seguro de saúde pelo qual paga um prémio anual de 3.727,72, incorrendo em diversas despesas médicas e farmacêuticas ao longo do ano de 2013, que se dão aqui por reproduzidos, encontrando-se penhorada a sua pensão de reforma até ao limite legal (cfr.artº.15 da p.i. e documento junto a fls.50 dos presentes autos; informação exarada a fls.59 a 64 dos presentes autos). A sentença recorrida considerou como factualidade não provada a seguinte: Dos factos constantes da reclamação, todos objecto de análise concreta, não se provaram os que não constam da factualidade acima descrita. A fundamentação da decisão da matéria de facto constante da sentença recorrida é a seguinte: A decisão da matéria de facto efectuou-se com base no exame dos documentos e informações oficiais não impugnados, que dos autos constam, tudo conforme referido a propósito de cada uma das alíneas do probatório. ENQUADRAMENTO JURÍDICO Em sede de aplicação do direito, a sentença recorrida ponderou, em síntese, julgar totalmente improcedente a reclamação deduzida pelo recorrente, mais mantendo a penhora identificada no nº.2 do probatório. Antes de mais, se dirá que as conclusões das alegações do recurso definem, como é sabido, o respectivo objecto e consequente área de intervenção do Tribunal ad quem, ressalvando-se as questões que, sendo de conhecimento oficioso, encontrem nos autos os elementos necessários à sua integração (cfr.artº.639, do C.P.Civil, na redacção da Lei 41/2013, de 26/6; artº.282, do C.P.P.Tributário). Alega, em primeiro lugar, o recorrente que a decisão recorrida não fundamenta a razão pela qual não dá como provados os factos discorridos por si, o que se afigura inadmissível e merecedor de censura. Que a decisão recorrida não analisa os documentos juntos pelo recorrente nem deles retira qualquer conclusão (cfr.conclusões 14 e 15 do recurso), com base em tal alegação pretendendo, se bem entendemos, consubstanciar uma nulidade da decisão recorrida devido a falta de especificação dos fundamentos de facto. Examinemos se a decisão objecto do presente recurso padece de tal pecha. Nos termos do preceituado no citado artº.615, nº.1, al.b), do C.P.Civil, é nula a sentença, além do mais, quando não especifique os fundamentos de facto e de direito que justificam a decisão. Para que a sentença padeça do vício que consubstancia esta nulidade é necessário que a falta de fundamentação seja absoluta, não bastando que a justificação da decisão se mostre deficiente, incompleta ou não convincente. Por outras palavras, o que a lei considera nulidade é a falta absoluta de motivação, tanto de facto, como de direito. Já a mera insuficiência ou mediocridade da motivação é espécie diferente, podendo afectar o valor doutrinal da sentença, sujeitando-a ao risco de ser revogada em recurso, mas não produz nulidade (cfr.prof. Alberto dos Reis, C.P.Civil anotado, V, Coimbra Editora, 1984, pág.139 a 141; Antunes Varela e Outros, Manual de Processo Civil, 2ª. Edição, Coimbra Editora, 1985, pág.687 a 689; Luís Filipe Brites Lameiras, Notas Práticas ao Regime dos Recursos em Processo Civil, 2ª. edição, Almedina, 2009, pág.36). No processo judicial tributário o vício de não especificação dos fundamentos de facto e de direito da decisão, como causa de nulidade da sentença, está previsto no artº.125, nº.1, do C.P.P.Tributário, norma onde estão consagrados todos os vícios (e não quaisquer outros) susceptíveis de ferir de nulidade a sentença proferida (cfr.jorge Lopes de Sousa, C.P.P.Tributário anotado e comentado, II volume, Áreas Editora, 6ª. edição, 2011, pág.357 e seg.; ac.s.t.a-2ª.secção, 24/2/2011, rec.871/10; ac.s.t.a-2ª.secção, 13/10/2010, rec.218/10; ac.t.c.a.sul-2ª.secção, 28/5/2013, proc.6406/13; ac.t.c.a.sul-2ª.secção, 31/10/2013, proc.6531/13). Voltando ao caso concreto, conforme se retira do exame da decisão recorrida constante de fls.171 a 174 do presente processo e das referências supra exaradas à fundamentação da decisão de facto constante da mesma, deve julgar-se improcedente a alegação do recorrente, visto que o vício que consubstancia esta nulidade, conforme mencionado acima, consiste na falta de fundamentação absoluta, não bastando que a justificação da decisão ("in casu" na vertente factual) se mostre deficiente, incompleta ou não convincente. Página 4 de 7
5 Concluindo, improcede o presente esteio do recurso incidente sobre a alegada falta de especificação dos fundamentos de facto da decisão recorrida. Aduz o recorrente, em segundo lugar, que andou mal o Tribunal "a quo" na decisão proferida sobre a matéria de facto. Que ao contrário do considerado na sentença recorrida o seguro sobre o qual recaiu a penhora é um seguro do ramo vida. Que a decisão recorrida deveria ter dado como provado que: a. o seguro penhorado se trata de um seguro de vida; b. que esse seguro de vida foi constituído a favor de um terceiro; c. que não é executado no processo executivo; d. e que é beneficiário irrevogável do mesmo; (cfr.conclusões 1, 2 e 13 do recurso). Com base em tal argumentação pretendendo, supõe-se, consubstanciar erro de julgamento de facto da decisão recorrida. Vejamos se a decisão objecto do presente recurso padece de tal vício. Segundo o princípio da livre apreciação da prova, o Tribunal baseia a sua decisão, em relação às provas produzidas, na sua íntima convicção, formada a partir do exame e avaliação que faz dos meios de prova trazidos ao processo e de acordo com a sua experiência de vida e de conhecimento das pessoas. Somente quando a força probatória de certos meios se encontra pré-estabelecida na lei (v.g.força probatória plena dos documentos autênticos - cfr.artº.371, do C.Civil) é que não domina na apreciação das provas produzidas o princípio da livre apreciação (cfr.artº.607, nº.5, do C.P.Civil, na redacção da Lei 41/2013, de 26/6; Prof. Alberto dos Reis, C.P.Civil anotado, IV, Coimbra Editora, 1987, pág.566 e seg.; Antunes Varela e Outros, Manual de Processo Civil, 2ª. Edição, Coimbra Editora, 1985, pág.660 e seg.). Relativamente à matéria de facto, o juiz não tem o dever de pronúncia sobre toda a matéria alegada, tendo antes o dever de seleccionar apenas a que interessa para a decisão, levando em consideração a causa (ou causas) de pedir que fundamenta o pedido formulado pelo autor (cfr.artºs.596, nº.1 e 607, nºs.2 a 4, do C.P.Civil, na redacção da Lei 41/2013, de 26/6) e consignar se a considera provada ou não provada (cfr.artº.123, nº.2, do C.P.P.Tributário). O erro de julgamento de facto ocorre quando o juiz decide mal ou contra os factos apurados. Por outras palavras, tal erro é aquele que respeita a qualquer elemento ou característica da situação sub judice que não revista natureza jurídica. O erro de julgamento, de direito ou de facto, somente pode ser banido pela via do recurso e, verificando-se, tem por consequência a revogação da decisão recorrida. A decisão é errada ou por padecer de error in procedendo, quando se infringe qualquer norma processual disciplinadora dos diversos actos processuais que integram o procedimento aplicável, ou de error in iudicando, quando se viola uma norma de direito substantivo ou um critério de julgamento, nomeadamente quando se escolhe indevidamente a norma aplicável ou se procede à interpretação e aplicação incorrectas da norma reguladora do caso ajuizado. A decisão é injusta quando resulta de uma inapropriada valoração das provas, da fixação imprecisa dos factos relevantes, da referência inexacta dos factos ao direito e sempre que o julgador, no âmbito do mérito do julgamento, utiliza abusivamente os poderes discricionários, mais ou menos amplos, que lhe são confiados (cfr. ac.t.c.a.sul-2ª.secção, 11/6/2013, proc.5618/12; Prof. Alberto dos Reis, C.P.Civil anotado, V, Coimbra Editora, 1984, pág.130; Fernando Amâncio Ferreira, Manual dos Recursos em Processo Civil, Almedina, 9ª. edição, 2009, pág.72). Ainda no que diz respeito à disciplina da impugnação da decisão de 1ª. Instância relativa à matéria de facto, a lei processual civil impõe ao recorrente um ónus rigoroso, cujo incumprimento implica a imediata rejeição do recurso, quanto ao fundamento em causa. Ele tem de especificar, obrigatoriamente, na alegação de recurso, não só os pontos de facto que considera incorrectamente julgados, mas também os concretos meios probatórios, constantes do processo ou do registo ou gravação nele realizadas, que, em sua opinião, impunham decisão sobre os pontos da matéria de facto impugnados, diversa da adoptada pela decisão recorrida (cfr.artº.685-b, nº.1, do C.P.Civil, ex vi do artº.281, do C.P.P.Tributário; José Lebre de Freitas e Armindo Ribeiro Mendes, C.P.Civil anotado, Volume 3º., Tomo I, 2ª. Edição, Coimbra Editora, 2008, pág.61 e 62; Fernando Amâncio Ferreira, Manual dos Recursos em Processo Civil, 9ª. edição, Almedina, 2009, pág.181; ac.t.c.a.sul-2ª.secção, 20/12/2012, proc.4855/11; ac.t.c.a.sul-2ª.secção, 2/7/2013, proc.6505/13). Tal ónus rigoroso deve considerar-se mais vincado no actual artº.640, nº.1, do C.P.Civil, na redacção resultante da Lei 41/2013, de 26/6 (cfr.ac.t.c.a.sul-2ª.secção, 31/10/2013, proc.6531/13; ac.t.c.a.sul- 2ª.Secção, 14/11/2013, proc.5555/12; ac.t.c.a. Sul-2ª.Secção, 27/02/2014, proc.7205/13). No caso concreto, defende o recorrente que deve ser aditada ao probatório a factualidade enumerada em alíneas de a) a d) supra exaradas, embora não cumpra o ónus previsto no citado artº.640, nº.1, do C.P.Civil, desde logo, quanto aos concretos meios probatórios constantes do processo, que, em sua opinião, impunham decisão sobre os pontos da matéria de facto aludidos acima. Concluindo, este Tribunal não tem obrigação de conhecer do presente esteio da apelação. Por último, alega a apelante que o beneficiário irrevogável do seguro penhorado é o seu marido, um terceiro para efeitos do processo executivo. Que é este o titular do direito sobre a quantia segurada. Que é ilegal a penhora de tal crédito, pois trata-se de um bem integrante do património de terceiro, em execução Página 5 de 7
6 não instaurada contra si. Que o seguro penhorado é essencial para fazer face à subsistência da executada e do seu agregado familiar, sendo parcialmente impenhorável, nos termos do disposto no artº.738, nº.1, do C.P.C., pois dele retira a executada periodicamente a quantia necessária para assegurar a sua subsistência (cfr.conclusões 3 a 12 do recurso). Com base em tal alegação pretendendo concretizar erro de julgamento de direito da decisão recorrida. Apuremos se a decisão objecto do presente recurso comporta tal vício. Constituindo o acervo normativo jurídico-tributário um ramo próprio do direito público, o legislador previu um processo de execução fiscal primordialmente direccionado à cobrança dos créditos tributários de qualquer natureza, estruturado em termos mais simples do que o processo de execução comum, com o objectivo de conseguir uma maior celeridade na cobrança dos créditos, recomendada pelas finalidades de interesse público das receitas que através dele são cobradas (cfr.ac.t.c.a.sul-2ª.secção, 8/08/2012, proc.5859/12; Jorge Lopes de Sousa, Código do Procedimento e de Processo Tributário anotado e comentado, 6ª. edição, III Volume, Áreas Editora, 2011, pág.28). A penhora consiste numa apreensão de bens e sua afectação aos fins do processo de execução fiscal. Realizada a penhora, o executado continua a poder dispor e onerar os bens penhorados, mas os actos que pratique são ineficazes em relação ao exequente (cfr.artº.819, do C.Civil). A maior parte da doutrina nacional atribui à penhora a natureza de garantia real (cfr.artº.822, nº.1, do C.Civil; ac.t.c.a.sul-2ª.secção, 8/08/2012, proc. 5859/12; José Alberto dos Reis, Processo de Execução, vol.ii, Coimbra Editora, 1985, pág.106; Salvador da Costa, O Concurso de Credores, Almedina, 1998, pág.29; Jorge Lopes de Sousa, Código do Procedimento e de Processo Tributário anotado e comentado, 6ª. edição, III Volume, Áreas Editora, 2011, pág.581). No âmbito do processo de execução fiscal é o artº.215, do C.P.P.T., que consagra o direito de nomear bens à penhora, o qual cabe sempre ao exequente (Fazenda Pública/órgão de execução fiscal), devendo, no entanto, ser admitida a penhora de bens indicados pelo executado, desde que daí não resulte prejuízo para o processo e, concretamente, para a cobrança da dívida exequenda e acrescido (cfr.artº.217, do C.P.P. Tributário; ac.t.c.a.sul-2ª.secção, 8/08/2012, proc.5859/12; Jorge Lopes de Sousa, C.P.P.Tributário anotado e comentado, III volume, Áreas Editora, 6ª. edição, 2011, pág.583; João António Valente Torrão, C.P.P.Tributário anotado e comentado, Almedina, 2005, pág.840). Revertendo ao caso dos autos, conforme se retira da factualidade provada a Fazenda Pública realizou a penhora de um crédito titulado pela apólice de seguro nº., do ramo vida, com base em fundos de investimento, existente na companhia de seguros "F.., S.A.", no montante de ,10, à data de 17/03/2014, tudo no âmbito do processo de execução fiscal nº., o qual corre termos no 1º. Serviço de Finanças de Cascais, visando a cobrança coerciva de dívida de I.R.S. do ano de 2003, no montante de ,93 e em que o ora recorrente surge como executado (cfr.nºs.1 e 2 do probatório). Do exame do nº.3 do probatório e dos documentos juntos a fls.21 a 24, 26 e 27 dos autos, deve concluirse que nos encontramos perante um seguro ligado a fundos de investimento, o qual constitui um instrumento de captação de aforro estruturado (ICAE), tudo nos termos do artº.206, do dec.lei 72/2008, de 16/4, diploma que consagra o Regime Jurídico do Contrato de Seguro. Os instrumentos de captação de aforro estruturados (ICAE), constituem instrumentos financeiros cujo risco do investimento é assumido pelo tomador do seguro, no caso concreto o executado e ora recorrente. E recorde-se que o tomador do seguro é a entidade/pessoa que celebra o contrato de seguro com o segurador e fica responsável pelo pagamento do prémio, sendo o titular do mesmo contrato. Já o beneficiário consiste na pessoa singular ou colectiva a favor de quem reverterá a prestação do segurador (indemnização ou entrega de capital) decorrente de um contrato de seguro ou de uma operação de capitalização, independentemente de ser ou não parte no contrato de seguro (cfr.josé Vasques, Contrato de Seguro, Notas para uma teoria geral, Coimbra Editora, 1999, pág.172 e seg.). No caso dos autos o actual beneficiário do contrato de seguro é o marido da recorrente P. C. (cfr.nº.3 do probatório). Do acabado de referir, desde logo, se deve retirar a ilação de que o titular do contrato de seguro e inerente crédito penhorado no âmbito do processo de execução fiscal nº é a recorrente e não o seu marido, mero beneficiário, assim podendo tal crédito ser objecto de penhora, como foi. Por outro lado, o crédito penhorado não é abarcado pela norma que consagra a impenhorabilidade parcial de bens, com base em razões de dignidade da pessoa humana e do consequente assegurar de subsistência do executado, na previsão da lei se enquadrando, além do mais, os vencimentos, salários, prestações de aposentação e os seguros, desde que visem assegurar a dita subsistência do executado (cfr.artº.738, do actual C.P.Civil; artº.824, do C.P.Civil de 1995; José Lebre de Freitas, A Acção Executiva, 5ª. edição, Reimpressão, Coimbra Editora, 2011, pág.218 e seg.; Fernando Amâncio Ferreira, Curso de Processo de Execução, 13ª. edição, Almedina, 2010, pág.208 e seg.). Assim é, porquanto, no caso concreto é o recorrente que reconhece que a sua pensão de reforma já se encontra penhorada até ao limite legal (cfr.nº.5 do probatório), mais não tendo produzido prova de que o crédito penhorado contribui para assegurar a sua subsistência. Página 6 de 7
7 Rematando, sem necessidade de mais amplas ponderações, julga-se improcedente o presente recurso e, em consequência, mantém-se a decisão recorrida, ao que se provirá na parte dispositiva deste acórdão. DISPOSITIVO Face ao exposto, ACORDAM, EM CONFERÊNCIA, OS JUÍZES DA SECÇÃO DE CONTENCIOSO TRIBUTÁRIO deste Tribunal Central Administrativo Sul em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO E CONFIRMAR A DECISÃO RECORRIDA que, em consequência, se mantém na ordem jurídica. Condena-se o recorrente em custas. Registe. Notifique. Lisboa, 23 de Julho de 2015 (Joaquim Condesso - Relator) (Carlos Araújo - 1º. Adjunto) (Bárbara Tavares Teles - 2º. Adjunto) Página 7 de 7
Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo
Acórdãos STA Processo: 0347/13 Data do Acordão: 03-07-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: FERNANDA MAÇÃS Descritores: GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS Sumário: Nº Convencional: JSTA000P16033 Nº do Documento: SA2201307030347
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo
Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0252/14 Data do Acordão: 23-04-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário: GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS IRS HIPOTECA
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo
Acórdãos STA Processo: 0409/11 Data do Acordão: 11-05-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ISABEL MARQUES DA SILVA RECLAMAÇÃO PRESCRIÇÃO DO
Leia maisSupremo Tribunal Administrativo:
Acórdãos STA Processo: 01241/09 Data do Acordão: 24-03-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO DULCE NETO IRS MAIS VALIAS REINVESTIMENTO EMPRÉSTIMO
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo
Acórdãos STA Processo: 0715/09 Data do Acordão: 18-11-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO JORGE LINO PENHORA GARANTIA REAL REGISTO TERCEIRO
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo
Acórdãos STA Processo: 0831/11 Data do Acordão: 16-11-2011 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS IRS IRC HIPOTECA PRIVILÉGIO
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo
Acórdãos STA Processo: 0765/12 Data do Acordão: 01-08-2012 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: EXECUÇÃO FISCAL RECLAMAÇÃO ORDEM PENHORA HIPOTECA VOLUNTÁRIA TERCEIRO Sumário:
Leia maisProcesso n.º 110/2003 Data do acórdão: 2003-06-05. Assuntos: recurso intercalar de subida diferida art.º 602.º, n.º 2, do Código de Processo Civil
Processo n.º 110/2003 Data do acórdão: 2003-06-05 (Autos de recurso penal) Assuntos: recurso intercalar de subida diferida art.º 602.º, n.º 2, do Código de Processo Civil S U M Á R I O 1. O recurso interposto,
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo
Acórdãos STA Processo: 0573/13 Data do Acordão: 30-04-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: VALENTE TORRÃO Descritores: Sumário: COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS CPPT PEDIDO PRESTAÇÃO DE GARANTIA Nº Convencional: JSTA000P15671
Leia maisProcesso n.º 753/2014
Processo n.º 753/2014 (Recurso Laboral) Data : 5/Março/2015 ASSUNTOS: - Acidente de trabalho - Duplicação de indemnização SUMÁ RIO : Se a entidade patronal pagou uma indemnização pela morte de um seu trabalhador,
Leia maisACÓRDÃO Nº 22 /2010 8.JUN/1ª S/SS
Mantido pelo acórdão nº 34/10, de 17/12/10, proferido no recurso nº 14/10 Não transitado em julgado ACÓRDÃO Nº 22 /2010 8.JUN/1ª S/SS Processo nº 187/2010 I OS FACTOS 1. O Município de Gondomar remeteu,
Leia maisProcesso nº 90/2005 Data: 02.06.2005 (Recurso em matéria civil)
Processo nº 90/2005 Data: 02.06.2005 (Recurso em matéria civil) Assuntos : Acção especial de divisão de coisa comum. Direito de preferência. Recurso do despacho que não admite o seu exercício. Momento
Leia maisDE ACTO PRATICADO PELO ÓRGÃO DA EXECUÇÃO FISCAL MORTE DO EXECUTADO PENHORA HERANÇA INDIVISA DESPACHO VENDA
Acórdãos STA Processo: 0485/13 Data do Acordão: 15-05-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: CASIMIRO GONÇALVES Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P15725 Nº do Documento: SA2201305150485 Data de Entrada:
Leia mais2º JUÍZO SECÇÃO DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO OPOSIÇÃO À AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE PORTUGUESA PROCESSO CRIME PENDENTE SUSPENSÃO DA INSTÂNCIA
Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul Processo: 06722/10 Secção: 2º JUÍZO SECÇÃO DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO Data do Acordão: Relator: Descritores: Sumário: 14-10-2010 RUI PEREIRA OPOSIÇÃO À
Leia maisForma do processo na acção de despejo; efeitos da revelia do réu em processo sumário.
Processo nº 11/03 Acção de despejo Forma do processo na acção de despejo; efeitos da revelia do réu em processo sumário. Sumário: 1. A acção de despejo, como meio para fazer cessar imediatamente o contrato
Leia maisACÓRDÃO N.º 33 /10 17.DEZ-1ªS/SS
ACÓRDÃO N.º 33 /10 17.DEZ-1ªS/SS RECURSO ORDINÁRIO Nº 02/2010-EMOL (Processo de fiscalização prévia n.º 996/2010) SUMÁRIO 1. O contrato destinado a disponibilizar o sistema de cobrança de portagens e o
Leia maisESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE
ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE 6 de Junho de 2006 Nome: N.º Leia atentamente as questões
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo
Acórdãos STA Processo: 0210/12 Data do Acordão: 21-11-2012 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário: RECLAMAÇÃO GRACIOSA IMPUGNAÇÃO TEMPESTIVIDADE NULIDADE DIREITO DE AUDIÇÃO Nº Convencional:
Leia maisRecurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011. Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova.
Recurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011 Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova Sumário 1. Quando o Tribunal estiver perante uma situação em que o arresto
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo
Página 1 de 15 Acórdãos STA Processo: 01500/14 Data do Acordão: 20-05-2015 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: CONTRIBUIÇÕES DÍVIDA À SEGURANÇA SOCIAL PRESCRIÇÃO INTERRUPÇÃO
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo:
Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01351/13 Data do Acordão: 25-09-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: CASIMIRO GONÇALVES Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P16246
Leia maisNovas regras para insolvência avançam em Maio, mas falta regular actividade dos gestores.
Administradores de insolvência ainda sem estatuto Novas regras para insolvência avançam em Maio, mas falta regular actividade dos gestores. Económico, 23-04-12 As novas regras para o processo de insolvência
Leia maisAcordam na Secção Administrativa do TCA -Sul
Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul Processo: 07539/11 Secção: CA - 2.º JUÍZO Data do Acordão: 06-10-2011 Relator: Descritores: Sumário: COELHO DA CUNHA LEI DA NACIONALIDADE. ARTIGOS 6º, 11º
Leia maisFICHA DOUTRINÁRIA. Código do Imposto do Selo Verba 17.2 da TGIS
Diploma: Artigo: Assunto: Código do Imposto do Selo Verba 17.2 da TGIS FICHA DOUTRINÁRIA Isenção do imposto do selo prevista na parte final do n.º 1 do artigo 8.º do Estatuto Fiscal Cooperativo Processo:
Leia maisProcesso n.º 697/2010 Data do acórdão: 2010-12-02. Assunto: suspensão da execução da pena de prisão S U M Á R I O. O relator, Chan Kuong Seng
Processo n.º 697/2010 Data do acórdão: 2010-12-02 Assunto: suspensão da execução da pena de prisão S U M Á R I O Sendo o arguido recorrente um delinquente com antecedentes criminais e sem confissão integral
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo
Acórdãos STA Processo: 0892/08 Data do Acordão: 11-02-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO IRS MAIS VALIAS TRANSMISSÃO ONEROSA
Leia maisProc. nº 101/96 Jurisdição voluntária Alimentos Alteração. Acordam, em conferência, na Secção Cível do Tribunal Supremo:
Proc. nº 101/96 Jurisdição voluntária Alimentos Alteração Sumário: I. A jurisdição de menores reveste as características de jurisdição voluntária, na qual o tribunal não se acha circunscrito à prova apresentada
Leia maisRecurso jurisdicional em matéria administrativa. Assunto: Apensação de recurso contencioso. Suspensão da eficácia do acto.
Processo n.º 4/2016. Recurso jurisdicional em matéria administrativa. Recorrente: A Recorrido: Chefe do Executivo. Assunto: Apensação de recurso contencioso. Suspensão da eficácia do acto. Prejuízo de
Leia maisProcesso nº 677/2014. Data: 15 de Janeiro de 2015. ASSUNTO: - Marca - Capacidade distintiva SUMÁ RIO:
Processo nº 677/2014 (Autos de Recurso Civil e Laboral) Data: 15 de Janeiro de 2015 ASSUNTO: - Marca - Capacidade distintiva SUMÁ RIO: - A marca é um sinal distintivo de produtos e serviços de uma empresa
Leia maisPoder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C
JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos
Leia maisP.º R. P. 301/04 DSJ-CT
P.º R. P. 301/04 DSJ-CT - Registo de hipoteca legal por dívidas à Segurança Social sobre bens dos gerentes da sociedade devedora. Documentos instrutórios : certidão comprovativa da dívida e cópia autenticada
Leia maisProcesso nº 305/2010. Data: 06 de Março de 2014. ASSUNTO: - Marca notória e prestigiada
Processo nº 305/2010 (Autos de Recurso Civil e Laboral) Data: 06 de Março de 2014 ASSUNTO: - Marca notória e prestigiada SUMÁ RIO: - Para que uma marca possa ser qualificada como notória e prestigiada,
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo
Página 1 de 11 Acórdãos STA Processo: 0606/14 Data do Acordão: 10-09-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS
Leia maisAcórdão do Tribunal da Relação do Porto
Acórdão do Tribunal da Relação do Porto Processo: 0452592 Nº Convencional: JTRP00036870 Relator: CAIMOTO JÁCOME Data do Acórdão: 17-05-2004 Sumário: I Constitui título executivo o documento representativo
Leia maisQuais as principais diferenças entre um seguro de vida individual e um seguro de vida de grupo?
SEGURO VIDA Que tipo de seguros são explorados no ramo vida? A actividade do ramo Vida consiste na exploração dos seguintes seguros e operações: Seguro de Vida, Seguro de Nupcialidade /Natalidade, Seguro
Leia maisPRÁTICA PROCESSUAL CIVIL
PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL 17ª Sessão DOS PRINCÍPIOS DA PROVA EM PROCESSO CIVIL Carla de Sousa Advogada 1º Curso de Estágio 2011 1 PROVA? FUNÇÃO DA PROVA: Demonstrar a realidade dos factos (artigo 341.º
Leia maisPara além da factualidade contida em I., considera-se assente, com relevância, os seguintes factos:
Transitado em julgado ACÓRDÃO N.º 16/2014-03/06/2014 1ª SECÇÃO/SS PROCESSO N.º 1015 e 1059/2013 I. RELATÓRIO O Município de Cabeceiras de Basto remeteu a este Tribunal e para efeitos de fiscalização prévia
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo I-RELATÓRIO
Acórdãos STA Processo: 0951/12 Data do Acordão: 30-01-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: FERNANDA MAÇÃS Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P15201 Nº do Documento: SA2201301300951 Data de Entrada:
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS
RELATÓRIO O Excelentíssimo Senhor Desembargador Federal FRANCISCO BARROS DIAS (Relator): Trata-se de recurso de apelação interposto por JOSÉ PINTO DA NÓBREGA contra a sentença que, em sede de mandado de
Leia maisS U M Á R I O. Processo n.º 96/2010 Data do acórdão: 2010-3-25. Assuntos:
Processo n.º 96/2010 Data do acórdão: 2010-3-25 (Autos de recurso civil e laboral) Assuntos: intervenção provocada auxiliar na defesa art. o 272. o, n. o 1, do Código de Processo Civil art. o 274. o, n.
Leia maisProcesso nº 6739/2013 Acórdão de: 11-06-2013
PDF elaborado pela Datajuris Processo nº 6739/2013 Acórdão de: 11-06-2013 Fundamentação formal e substancial do acto administrativo. Fundamentação insuficiente. Deveres do depositário de imóvel. Artº 68,
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo
Acórdãos STA Processo: 057/13 Data do Acordão: 06-02-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: DULCE NETO Descritores: HIPOTECA GARANTIA IDONEIDADE ABANDONO Sumário: Nº Convencional: JSTA000P15256 Nº do Documento:
Leia maisDELIBERAÇÃO. Do despacho de recusa foi interposto recurso hierárquico, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos.
Pº R.P. 16/2008 SJC-CT- Registo de hipoteca legal nos termos do artº 195º do CPPT Título Suficiência Despacho do Chefe de Serviço de Finanças competente que a requerimento do executado autorize a substituição
Leia maisRELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.
Procº de insolvência n.º 10.514/12.4 TBVNG 6º Juízo Cível Insolvente: JOSÉ ANTÓNIO PIRES DE SOUSA Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto
Leia maisPenhoras por meios electrónicos
Penhoras por meios electrónicos nicos Pedro Amorim pedro.amorim@lusolegal.pt Conferência da CTOC 13 e 14 de Julho de 2007 Enquadramento A função da penhora Sumário Ordem dos bens penhoráveis Formalismos
Leia maisTribunal de Contas. ACÓRDÃO N.º 2/2003 1.ª S/PL de 28 de Janeiro de 2003. R.O. n.º 20/02 Processo n.º 1779/2002 SUMÁRIO:
ACÓRDÃO N.º 2/2003 1.ª S/PL de 28 de Janeiro de 2003 R.O. n.º 20/02 Processo n.º 1779/2002 CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO / ENCARGO FINANCEIRO / ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL / DÉFICE PÚBLICO / MUNICÍPIO /
Leia mais5. A rescisão do contrato de trabalho sem prévia instauração de um processo disciplinar é considerado despedimento sem justa causa.
Proc. n 101/97 Prisão Abandono do posto de trabalho Processo disciplinar Nulidades secundárias Legitimidade Processo sumário Conciliação Sumário: 1. Apenas às partes ou seus mandatários é conferida legitimidade
Leia maisProcesso n.º 184/2013. Sentença. I - O processo
Processo n.º 184/2013 Demandante: A. Demandada: B. Sentença I - O processo 1. O Demandante solicitou a intervenção do Centro Nacional de Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo () no âmbito de
Leia maisCONDIÇÕES GERAIS. Tomador do seguro A entidade que celebra o contrato de seguro com a VICTORIA e que assume a obrigação de pagamento do prémio.
CONDIÇÕES GERAIS 1 Definições Para efeitos deste Contrato, entende-se por: 1.1 Partes envolvidas no contrato Empresa de seguros VICTORIA - Seguros de Vida, S.A., entidade que emite a apólice e que, mediante
Leia maisS. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES
PROCº 3718/12.1TBBCL.G1 I - RELATÓRIO Visam os presentes autos a resolução do conflito de competência entre os Senhores Juizes do 2º e 3º Juízos Cíveis do Tribunal Judicial de Barcelos que, por despachos
Leia maisDecreto-Lei n.º 146/93 de 26 de Abril
Decreto-Lei n.º 146/93 de 26 de Abril (Rectificado, nos termos da Declaração de Rectificação n.º 134/93, publicada no DR, I-A, supl, n.º 178, de 31.07.93) Objecto... 2 Obrigatoriedade do seguro... 2 Seguro
Leia maisSUMÁRIO. - Ao abrigo do disposto no artigo 219º do Código. de Processo Civil, o pedido de apensação só pode ser
Processo nº 646/2014 (Autos de recurso civil) Data: 14/Maio/2015 Assuntos: Apensação de acções SUMÁRIO - Ao abrigo do disposto no artigo 219º do Código de Processo Civil, o pedido de apensação só pode
Leia maisPROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004
PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004 Empresa de Seguros Entidades comercializadoras Autoridades de Supervisão
Leia maisFórum Jurídico. Junho 2013 Direito do Trabalho INSTITUTO DO CONHECIMENTO AB. www.abreuadvogados.com 1/5
Junho 2013 Direito do Trabalho A Livraria Almedina e o Instituto do Conhecimento da Abreu Advogados celebraram em 2012 um protocolo de colaboração para as áreas editorial e de formação. Esta cooperação
Leia maisProcesso nº 581/2012 Data: 11.10.2012 SUMÁ RIO. por um interveniente já admitido a intervir nos autos.
Processo nº 581/2012 Data: 11.10.2012 (Autos de recurso penal) Assuntos : Omissão de pronúncia. Nulidade. Devolução dos autos. SUMÁ RIO 1. Incorre-se em nulidade, por omissão de pronúncia, se o Tribunal,
Leia maisASSUNTO - Ocupação do terreno - Usucapião do terreno sem titularidade registada
Processo nº 740/2010 (Autos de Recurso Contencioso) Data: 17 de Novembro de 2011 ASSUNTO - Ocupação do terreno - Usucapião do terreno sem titularidade registada SUMÁ RIO - Quer no âmbito do Diploma Legislativo
Leia maisSecção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional
Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento
Leia maisTribunal Administrativo da Região Administrativa Especial de Macau Processo de Suspensão de Eficácia n.º 91/14-SE SENTENÇA
Tribunal Administrativo da Região Administrativa Especial de Macau Processo de Suspensão de Eficácia n.º 91/14-SE Processo n.º:91/14-se SENTENÇA A, ora requerente, melhor identificada nos autos, vem intentar
Leia maisRegime Jurídico dos Certificados de Aforro
Regime Jurídico dos Certificados de Aforro (Decreto-Lei nº 122/2002 de 4 de Maio) A reforma dos certificados de aforro levada a cabo em 1986 com a publicação do Decreto-Lei n.º 172-B/86, de 30 de Junho,
Leia maisLISTA DAS RECOMENDAÇÕES PROFERIDAS EM 2011 1
LISTA DAS RECOMENDAÇÕES PROFERIDAS EM 2011 1 1 Com indicação do processo de reclamação, objeto da reclamação, recomendação e posição da Santander Totta Seguros sobre a recomendação. N.º de Processo: 12.2011
Leia maisProcesso n.º 363/2014
Processo n.º 363/2014 (Recurso Cível) Relator: Data : João Gil de Oliveira 16/Outubro/2014 ASSUNTOS: - Julgamento da matéria de facto SUMÁ RIO : Não é pelo facto de algumas testemunhas, empregados de uma
Leia maisPARECERES Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados
CONSULTA N.º 52/2008 Artigo 91º do Estatuto da Ordem dos Advogados QUESTÃO A Senhora Dra.... vem solicitar que o emita parecer sobre uma questão relacionada com o âmbito de aplicação do dever consagrado
Leia maisP.º R. P. 22/2009 SJC-CT-
P.º R. P. 22/2009 SJC-CT- Averbamento de rectificação da descrição quanto à área, fundado em erro de medição. Enquadramento do respectivo pedido na previsão legal do artigo 28.º-C do CRP ou no processo
Leia maisProcesso n.º 181/2001 Data do acórdão: 24/1/2002
Processo n.º 181/2001 Data do acórdão: 24/1/2002 (Recurso Civil) Assuntos: - Promessa de compra e venda de imóvel hipotecado - Execução específica - Ilegitimidade do credor hipotecário na acção - Prevalência
Leia maisDecreto-Lei n.º 214/97 de 16 de Agosto. Seguros
Decreto-Lei n.º 214/97 de 16 de Agosto Seguros As apólices de seguros são instrumentos contratuais típicos de pré-disposição ao público de cláusulas contratuais gerais de elevado alcance social. Daí a
Leia maisRELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA
RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA (elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.) Notas prévias: Publicação do extracto do anúncio na Imprensa Nacional Casa da Moeda em 03-08-2010 1. INSOLVENTE:
Leia maisAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo
Acórdãos STA Processo: 01043/07 Data do Acordão: 06-03-2008 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO IRS AJUDAS DE CUSTO I As ajudas
Leia maisPrincipais questões jurídicas: SUMÁRIO
Processo n.º 7 / 2010 Recurso de Decisão Jurisdicional em Matéria Administrativa Data da conferência: 18 de Junho de 2010 Recorrente: Secretário para a Segurança Recorrido: A Principais questões jurídicas:
Leia maisSEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL
J u r i s p r u d ê n c i a d o s C o n s e l h o s SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL Parecer n.º 12/PP/2009-G Relator Dr. Marcelino Pires I. Introdução A Sra. Dra.... vem solicitar parecer
Leia maisQUEIXA AO PROVEDOR DE JUSTIÇA CONTRA A CÂMARA MUNICIPAL DA FEIRA E ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA FEIRA REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO
QUEIXA AO PROVEDOR DE JUSTIÇA CONTRA A CÂMARA MUNICIPAL DA FEIRA E ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA FEIRA REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO PARTIDO ECOLOGISTA OS VERDES, pessoa colectiva com o NIPC
Leia maisProcesso nº 486/2011 (Autos de Recurso Civil e Laboral) Data: 17 de Julho de 2014. ASSUNTO: - Marca - Capacidade distintiva SUMÁ RIO:
Processo nº 486/2011 (Autos de Recurso Civil e Laboral) Data: 17 de Julho de 2014 ASSUNTO: - Marca - Capacidade distintiva SUMÁ RIO: - Não é de admitir o registo duma marca que visa assinalar os serviços
Leia maisPRÁTICA EXTEMPORÂNEA DE ACTOS PROCESSUAIS PENAIS
PRÁTICA EXTEMPORÂNEA DE ACTOS PROCESSUAIS PENAIS Artº. 107º nº. 5 e 107º A do CPP 145º do CPC APONTAMENTOS PRÁTICOS PARA OFICIAIS DE JUSTIÇA ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA SANÇÃO PELA PRÁTICA EXTEMPORÂNEA DE
Leia maisCOMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 I - RELATÓRIO
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 Altera a Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, para incluir o segurogarantia dentre os instrumentos de garantia nas ações de execução
Leia maisProcesso n.º 1024/2015 Data do acórdão: 2016-1-7
Processo n.º 1024/2015 Data do acórdão: 2016-1-7 (Autos em recurso penal) Assuntos: suspensão do prazo da prescrição da multa art. o 117. o, n. o 1, alínea a), do Código Penal processo de cobrança coerciva
Leia maisPoder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira
RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ROGÉRIO FIALHO MOREIRA RELATÓRIO Trata-se de apelação interposta pelo INSS (fls. 83/90), em face da sentença (fls. 79/80), que julgou procedente o pedido de aposentadoria
Leia maisLIVRO VERDE SOBRE UMA MAIOR EFICÁCIA DAS DECISÕES JUDICIAIS NA UNIÃO EUROPEIA: PENHORA DE CONTAS BANCÁRIAS
LIVRO VERDE SOBRE UMA MAIOR EFICÁCIA DAS DECISÕES JUDICIAIS NA UNIÃO EUROPEIA: PENHORA DE CONTAS BANCÁRIAS PARECER SOLICITADO PELO CESE CONSELHO ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU CONTRIBUTO DA CTP CONFEDERAÇÃO
Leia maisRegimes de Custas desde 15/09/2003
JORNADAS DE ESTUDO CONTA E ENCERRAMENTO DO PROCESSO Armando A Oliveira - Solicitador Regimes de Custas desde 15/09/2003 15 de Setembro de 2003 Reforma da acção executiva Foi reduzido o valor da taxa de
Leia maisREGIME EXTRAORDINÁRIO DE PROTECÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL
NOTA INFORMATIVA REGIME EXTRAORDINÁRIO DE PROTECÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL Fruto da forte pressão social que se foi fazendo junto do Governo e de várias
Leia maisDecreto n.º 24/01 De 12 de Abril
Decreto n.º 24/01 De 12 de Abril Considerando que pelos serviços prestados pelo Tribunal de Contas e pela sua Direcção dos serviços Técnicos, em conformidade com o disposto no n.º 1 do artigo 43.º,da lei
Leia maisProcesso n.º 509/2011 Data do acórdão: 2011-8-5
Processo n.º 509/2011 Data do acórdão: 2011-8-5 (Autos de recurso penal) Assuntos: decisão de aplicação de medidas de coacção art. o 100. o, n. o 7, do Código de Processo Penal notificação do despacho
Leia maisDESPESAS CONFIDENCIAIS DESPESAS NÃO DOCUMENTADAS
Acórdãos STA Processo: 0371/07 Data do Acordão: 17/10/2007 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: JORGE LINO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo IRC DESPESAS CONFIDENCIAIS DESPESAS NÃO
Leia maisProcesso nº 80/2003 Data: 07.05.2003
Processo nº 80/2003 Data: 07.05.2003 Assuntos : Recurso judicial do despacho de recusa de registo de marca. Autorização do titular da firma que figura na marca. SUMÁRIO 1. A marca é um sinal que tem como
Leia maisORÇAMENTO DO ESTADO 2010 MEDIDAS FISCAIS PROCESSO TRIBUTÁRIO. Carla Pereira. São João da Madeira, 30 de Março de 2010
ORÇAMENTO DO ESTADO 2010 MEDIDAS FISCAIS PROCESSO TRIBUTÁRIO São João da Madeira, 30 de Março de 2010 1 LGT 1 JUROS DE MORA CPPT 2 NOTIFICAÇÕES E CITAÇÕES ELECTRÓNICAS 3 COMPENSAÇÃO DE DÍVIDAS 4 EXECUÇÃO
Leia maisProcesso n.º 88/2002 Data do acórdão: 2002-07-11
Processo n.º 88/2002 Data do acórdão: 2002-07-11 (Recurso civil) Assuntos: Contrato de desenvolvimento para a habitação (CDH) Art.º 22.º do Decreto-Lei n.º 13/93/M, de 12 de Abril Execução de dívida relacionada
Leia maisREGULAMENTO DO REGISTO COMERCIAL. Portaria 657-A/2006, de 29 de Junho
(Não dispensa a consulta do Diário da República) REGULAMENTO DO REGISTO COMERCIAL Portaria 657-A/2006, de 29 de Junho CAPÍTULO I Suporte e processo de registo SECÇÃO I Suportes de registo Artigo 1.º Instrumentos
Leia maisLIÇÃO VII. 26 de ABRIL DE 2007
LIÇÃO VII 26 de ABRIL DE 2007 No dia 2 de Abril de 2003 ocorreu um acidente de viação entre os veículos automóveis conduzidos, respectivamente, por António e Berto, respectivamente, na EN1, perto de Cantanhede.
Leia maisFalta de assento de nascimento de Autor em acção de acidente de viação
TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE LISBOA Falta de assento de nascimento de Autor em acção de acidente de viação JURISPRUDÊNCIA Acórdão de 10-01-2013 Processo n.º 711/2002.L1 8.ª Secção Relatora: Juíza Desembargadora
Leia maisANTEPROJECTO DE DECRETO-LEI RELATIVO AOS SEGUROS DE GRUPO
ANTEPROJECTO DE DECRETO-LEI RELATIVO AOS SEGUROS DE GRUPO CONTRIBUTIVOS Nos contratos de seguro de grupo em que os segurados contribuem para o pagamento, total ou parcial, do prémio, a posição do segurado
Leia maisESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho
\,, *.. _ ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL n g- 001.2005.017735-9/001 Comarca de Campina Grande RELATOR : Des. Genésio
Leia maisMeritíssimo Conselheiro Presidente do Tribunal Constitucional R-1870/11 (A6)
Meritíssimo Conselheiro Presidente do Tribunal Constitucional R-1870/11 (A6) O Provedor de Justiça, no uso da competência prevista no artigo 281.º, n.º 2, alínea d), da Constituição da República Portuguesa,
Leia maisACORDAM NO TRIBUNAL DE ÚLTIMA INSTÂNCIA DA REGIÃO. A, casada no regime de comunhão geral de bens com B, requereu inventário
ACORDAM NO TRIBUNAL DE ÚLTIMA INSTÂNCIA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU: I Relatório e factos provados A, casada no regime de comunhão geral de bens com B, requereu inventário facultativo por
Leia maisRecurso jurisdicional em matéria administrativa. Assunto: Fixação de residência em Macau. Pedido de renovação da autorização de
Processo n.º 27/2011. Recurso jurisdicional em matéria administrativa. Recorrente: A. Recorrido: Secretário para a Economia e Finanças. Assunto: Fixação de residência em Macau. Pedido de renovação da autorização
Leia maisA AICCOPN NÃO SE RESPONSABILIZA PELA INSUFICIENTE OU INDEVIDA ADAPTAÇÃO DO SEU CLAUSULADO. MINUTA DE CONTRATO DE EMPREITADA DE OBRAS PARTICULARES
ADVERTE-SE QUE ESTA MINUTA CONSTITUI APENAS UM EXEMPLO DE CONTRATO DE EMPREITADA DE OBRAS PARTICULARES, PELO QUE DEVERÁ SER ADAPTADA CASO A CASO EM FUNÇÃO DAS NEGOCIAÇÕES QUE TIVEREM LUGAR. A AICCOPN NÃO
Leia maisCom a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:
O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado
Leia maisDecreto-Lei n.º 142/99 de 30 de Abril
Decreto-Lei n.º 142/99 de 30 de Abril A Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro, estabelece a criação de um fundo, dotado de autonomia financeira e administrativa, no âmbito dos acidentes de trabalho. O presente
Leia maisLIQUIDAÇÃO JUDICIAL MEIOS DISPONÍVEIS PARA SUA EFECTIVAÇÃO - Execução vs Insolvência
CONFERÊNCIA LIQUIDAÇÃO JUDICIAL MEIOS DISPONÍVEIS PARA SUA EFECTIVAÇÃO - Execução vs Insolvência 1. Indicação da Modalidade de Venda 2. Venda por propostas em carta fechada 3. Adjudicação e seus efeitos
Leia maisProcesso n.º 656/2014
Processo n.º 656/2014 (Recurso Laboral) Relator: Data : João Gil de Oliveira 26/Março/2015 ASSUNTOS: - Comodato e mútuo - Prejuízos; liquidação em execução de sentença SUMÁ RIO : 1. Se A empresta a B certas
Leia maisPOUPANÇA. Simplifica. PPR Capital Garantido. Crie o futuro hoje.
POUPANÇA PPR Capital Garantido Crie o futuro hoje. Simplifica Já pensou como vai ser quando se reformar? E se começar já a poupar? Assegure agora o seu futuro! No ActivoBank com o PPR Capital Garantido,
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli
APELAÇÃO CÍVEL Nº 550822-PE (2001.83.00.010096-5) APTE : INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL REPTE : PROCURADORIA REPRESENTANTE DA ENTIDADE APDO : LUZIA DOS SANTOS SANTANA ADV/PROC : SEM ADVOGADO/PROCURADOR
Leia maisOfício-Circulado 60009, de 21/05/1999 - Direcção de Serviços de Justiça Tributária
Ofício-Circulado 60009, de 21/05/1999 - Direcção de Serviços de Justiça Tributária PLANOS PRESTACIONAIS - DEC-LEI Nº 124/96 REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS DE MORA VINCENDOS CONSTITUIÇÃO DE GARANTIAS - DEC-LEI
Leia mais