Tensores Cartesianos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tensores Cartesianos"

Transcrição

1 Tensores Cartesianos Mecânica II Notas de apoio à disciplina de Mecânica II Vitor Leitão Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura Instituto Superior Técnico Lisboa, 2011 vitor@civil.ist.utl.pt - 1 -

2 TENSORES CARTESIANOS. Notação indicial e notação matricial. Índices livres e índices mudos. Vectores em referenciais ortonormados directos. Vectores de base. Símbolo de Kronecker e símbolo de permutação. Produtos interno, externo e misto de vectores. Convenção de soma. Transformações lineares (TL): definição, as suas componentes numa base tri-ortonormada directa, transposta de uma TL, decomposição de uma TL em parcela simétrica e parcela anti-simétrica. Mudanças de base: transformação dos vectores de base, matriz dos cossenos directores, relações de ortogonalidade. Transformação das componentes de vectores e de transformações lineares. Tensores simétricos de segunda ordem: valores e vectores próprios, forma canónica, invariantes. Propriedades da solução do problema de valores e vectores próprios. Parcela isotrópica e tangencial (ou deviatórica) de um tensor simétrico. Tensores são, de certa forma, generalizações de vectores. Cálculo Tensorial pode, da mesma forma, ser visto como uma generalização do Cálculo Vectorial/Matricial. Trabalhar com tensores requer o uso da chamada notação indicial. Esta notação também é uma forma conveniente de representar componentes de vectores. Faz sentido rever os conceitos básicos do Cálculo Vectorial/Matricial. Vectores são entidades geométricas caracterizadas por direcção, sentido e intensidade ou módulo

3 Os vectores são normalmente definidos através das suas componentes cartesianas, isto é, são definidos em sistemas de coordenadas em que cada eixo é independente dos restantes. Neste estudo vamos considerar essencialmente sistemas tridimensionais ortonormados directos. O que é relevante é que conhecidas as componentes de um vector num sistema de eixos cartesiano então é imediato obter as componentes do mesmo vector num qualquer outro sistema de eixos cartesianos. O vector é único (é invariável), as suas componentes é que não. Vectores da base (versores dos eixos) No caso de vectores, uma vez escolhido o sistema de representação e o respectivo conjunto de vectores da base, o conhecimento das componentes do vector completa a informação sobre o vector. No caso de tensores as grandezas são mais ricas, têm mais dimensões, por exemplo: - 3 -

4 Índices livres e índices mudos Por uma questão de conveniência utiliza-se, quase sempre, a convenção de Einstein a repetição de um índice num mesmo monómio denota soma de parcelas (até à dimensão do espaço, bidimensional, 2; tridimensional, 3): A expressão significa Os índices repetidos (só uma vez, a convenção só se aplica quando o mesmo índice aparece 2 vezes num mesmo monómio) são os índices mudos. Os que não se repetem (num mesmo monómio) são os índices livres. Livres no sentido em que cada instância do índice representa uma diferente expressão: - 4 -

5 Exemplo: k é um índice livre, i e j são mudos. Reparar que a ordem das variáveis no último termo é irrelevante, poderia ter ficado Em notação vectorial é: Nota: nem todas as expressões em notação indicial podem ser escritas em notação vectorial.,, - 5 -

6 Álgebra de tensores Adição: Multiplicação: A multiplicação de 2 tensores de 2ª ordem dá um de 4ª ordem. Contracção dois índices (livres) quaisquer podem ser contraídos Multiplicação seguida de contracção: - 6 -

7 Problema D1 a) b). c) -7-

8 d) e) f) - 8 -

9 Sistemas simétricos e anti-simétricos Um sistema (tensor) diz-se simétrico se a troca de índices não afectar o valor das componentes: Para um tensor de 3ª ordem: Um sistema diz-se anti-simétrico em relação a 2 índices se a troca apenas alterar o sinal: No espaço tridimensional: Um sistema de ordem genérica é completamente anti-simétrico sse a anti-simetria ocorrer em relação a todos os pares de índices

10 Símbolo de Kronecker É um tensor de 2ª ordem com características particulares. No espaço 3D toma a forma: Ou seja, é a matriz identidade

11 Operações com vectores Produto interno entre um vector genérico e um vector de base: O símbolo de Kronecker pode obter-se a partir dos produtos internos dos vectores de bases ortonormadas: Produto interno entre dois vectores genéricos:

12 Produto externo de vectores de base de um referencial tridimensional ortonormado: Em que é o símbolo de permutação

13 O símbolo de permutação pode ser usado para definir o determinante de uma matriz: Existe uma relação entre os símbolos de Kronecker e de permutação, a identidade de permutação: Produto externo de vectores genéricos:

14 Produto misto:

15 1. Mostre que se for uma matriz simétrica e se for uma matriz anti-simétrica então 0 2. Seja a expressão tensorial num espaço tridimensional (em que σ representa o tensor das tensões, ϵ o tensor das deformações e c o chamado tensor de elasticidade): Caracterize os termos da expressão e respectivos índices. Diga quantos termos tem cada um dos tensores. 3. Seja a expressão tensorial num espaço tridimensional (em que σ representa o tensor das tensões e s o tensor das componentes deviatóricas das tensões): 3 Caracterize os termos da expressão e respectivos índices. Represente a expressão na forma matricial

CAPíTULO 1. Vetores e tensores Notação indicial

CAPíTULO 1. Vetores e tensores Notação indicial CAPíTULO 1 Vetores e tensores 1.1. Notação indicial A notação indicial é uma simplificação da notação de uma somatória. Por exemplo, seja a somatória de 3 monômios a i b i (a i multiplicado por b i ) com

Leia mais

Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC

Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC Introdução à Mecânica do Contínuo Tensores Professor: Márcio André Araújo Cavalcante

Leia mais

Tensores cartesianos. Grandezas físicas como funções de posição e/ou de tempo

Tensores cartesianos. Grandezas físicas como funções de posição e/ou de tempo ensores cartesianos Quantidades (grandeas) físicas: Classificação: Escalares Vectores ensores de segunda ordem... ensores de ordem ero ensores de primeira ordem ensores de segunda ordem... Relacionadas

Leia mais

Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Última actualização: 18/Nov/2003 ÁLGEBRA LINEAR A

Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Última actualização: 18/Nov/2003 ÁLGEBRA LINEAR A Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Última actualização: 18/Nov/2003 ÁLGEBRA LINEAR A REVISÃO DA PARTE III Parte III - (a) Ortogonalidade Conceitos: produto

Leia mais

Cap. 0. Cálculo tensorial

Cap. 0. Cálculo tensorial Cap. 0. Cálculo tensorial 1. Quantidades físicas 1.1 ipos das quantidades físicas 1. Descrição matemática dos tensores 1.3 Definição dos tensores. Álgebra tensorial 3. ensores cartesianos em D simétricos

Leia mais

Cap. 1. Tensores cartesianos, cálculo tensorial, aplicação aos momentos de inércia

Cap. 1. Tensores cartesianos, cálculo tensorial, aplicação aos momentos de inércia Cap. 1. ensores cartesianos, cálculo tensorial, aplicação aos momentos de inércia 1. Quantidades físicas 1.1 ipos das quantidades físicas 1. Descrição matemática dos tensores 1.3 Definição dos tensores.

Leia mais

4. Tensores cartesianos em 3D simétricos

4. Tensores cartesianos em 3D simétricos 4. Tensores cartesianos em D simétricos 4.1 Valores e vectores próprios ou valores e direcções principais Em D não é possível deduzir as fórmulas que determinam os valores e as direcções principais na

Leia mais

Tensores (Parte 1) 15 de abril de Primeira aula sobre tensores para a disciplina de CVT 2019Q1

Tensores (Parte 1) 15 de abril de Primeira aula sobre tensores para a disciplina de CVT 2019Q1 Tensores (Parte 1) 15 de abril de 2019 Primeira aula sobre tensores para a disciplina de CVT 2019Q1 Introdução Procuramos generalizar a ideia de escalares e vetores introduzindo esse novo conceito que

Leia mais

FÍSICA-MATEMÁTICA RUDI GAELZER (INSTITUTO DE FÍSICA - UFRGS)

FÍSICA-MATEMÁTICA RUDI GAELZER (INSTITUTO DE FÍSICA - UFRGS) FÍSICA-MATEMÁTICA RUDI GAELZER (INSTITUTO DE FÍSICA - UFRGS) Apostila preparada para as disciplinas de Física- Matemática ministradas para os Cursos de Bacharelado em Física do Instituto de Física da Universidade

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Álgebra Linear e Geometria Analítica Prof. Aline Paliga EMENTA Vetores Dependência Linear Bases Produto Escalar Produto Vetorial Produto Misto Coordenadas Cartesianas

Leia mais

Elementos de Multiplicidades Notas para cadeira de Mecânica Aplicada I Ano Lectivo 2004/05

Elementos de Multiplicidades Notas para cadeira de Mecânica Aplicada I Ano Lectivo 2004/05 Elementos de Multiplicidades Notas para cadeira de Mecânica Aplicada I Ano Lectivo 2004/05 P. J. S. Gil & F. J. P. Lau 28 de Abril de 2006 Conteúdo 1 Introdução 3 1.1 Representação Indicial....................................

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÁLCULO VECTORIAL Grandezas escalares e vectoriais. Noção de Vector. As grandezas físicas podem ser escalares ou vectoriais.

CAPÍTULO 2 CÁLCULO VECTORIAL Grandezas escalares e vectoriais. Noção de Vector. As grandezas físicas podem ser escalares ou vectoriais. CAPÍTULO CÁLCULO VECTORIAL.1. Grandeas escalares e vectoriais. Noção de Vector. As grandeas físicas podem ser escalares ou vectoriais. As grandeas massa, comprimento, tempo ficam completamente definidas

Leia mais

Transformação de Coordenadas

Transformação de Coordenadas Geração de Malhas SME5827 Transformação de Coordenadas Afonso Paiva ICMC-USP 28 de agosto de 2013 Cálculo Vetorial Revisitado Notação de Einstein Cálculo Vetorial Revisitado Notação de Einstein Índices

Leia mais

1 Espaços Vectoriais

1 Espaços Vectoriais Nova School of Business and Economics Apontamentos Álgebra Linear 1 Definição Espaço Vectorial Conjunto de elementos que verifica as seguintes propriedades: Existência de elementos: Contém pelo menos um

Leia mais

Sumário e Objectivos. 2007/2008 Lúcia M.J.S.Dinis. Mecânica dos Sólidos 2ªAula

Sumário e Objectivos. 2007/2008 Lúcia M.J.S.Dinis. Mecânica dos Sólidos 2ªAula Sumário e Objectivos Sumário: Equações de Equilíbrio de Forças e Momentos. Mudança de Eixos de Referência. Tensões Principais e Direcções Principais. Invariantes das Tensões. Tensor Hidrostático ou Isotrópico.

Leia mais

1: Grandezas vetoriais e grandezas escalares

1: Grandezas vetoriais e grandezas escalares 1 1: Grandezas vetoriais e grandezas escalares A Física lida com um amplo conjunto de grandezas Dentro dessa gama enorme de grandezas existem algumas cuja caracterização completa requer tão somente um

Leia mais

1. Considere a seguinte matriz dos vértices dum triângulo D = 0 2 3

1. Considere a seguinte matriz dos vértices dum triângulo D = 0 2 3 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO - DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA 7 a LISTA DE PROBLEMAS E EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR LEIC-Taguspark, LERCI, LEGI, LEE 1 o semestre 2006/07 - aulas práticas de 2006-12-04 e 2006-12-06

Leia mais

6 Valores e Vectores Próprios de Transformações Lineares

6 Valores e Vectores Próprios de Transformações Lineares Nova School of Business and Economics Prática Álgebra Linear 6 Valores e Vectores Próprios de Transformações Lineares 1 Definição Valor próprio de uma transformação linear ( ) Número real (ou complexo)

Leia mais

Mecânica e Ondas fascículo 4

Mecânica e Ondas fascículo 4 Mecânica e Ondas fascículo 4 March 6, 2008 Contents 5 Vectores 50 5.1 Deslocamento............................. 50 5.2 Adição de vectores.......................... 52 5.3 Negativo de um vector........................

Leia mais

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Escola Superior de Tecnologia e Gestão Escola Superior de Tecnologia e Gestão Curso de Engenharia Civil Duração: 60 min. Sem consulta e sem calculadora Nome: Nº Exercício 1 (50%) Responda classificando com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações

Leia mais

Aulas práticas de Álgebra Linear

Aulas práticas de Álgebra Linear Ficha 3 Aulas práticas de Álgebra Linear Licenciatura em Engenharia Naval e Oceânica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica 1 o semestre 2018/19 Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática,

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA TÓPICOS DE RESOLUÇÃO do Teste Final 2012/2013

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA TÓPICOS DE RESOLUÇÃO do Teste Final 2012/2013 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA TÓPICOS DE RESOLUÇÃO do Teste Final 0/0 A) B) C) D) [,0]. Considere as seguintes a rmações: I. ~x

Leia mais

O Eletromagnetismo é um ramo da física ou da engenharia elétrica onde os fenômenos elétricos e magnéticos são estudados.

O Eletromagnetismo é um ramo da física ou da engenharia elétrica onde os fenômenos elétricos e magnéticos são estudados. 1. Análise Vetorial O Eletromagnetismo é um ramo da física ou da engenharia elétrica onde os fenômenos elétricos e magnéticos são estudados. Os princípios eletromagnéticos são encontrados em diversas aplicações:

Leia mais

7 Formas Quadráticas

7 Formas Quadráticas Nova School of Business and Economics Apontamentos Álgebra Linear 1 Definição Forma quadrática em variáveis Função polinomial, de grau, cuja expressão tem apenas termos de grau. Ex. 1: é uma forma quadrática

Leia mais

Conceitos Fundamentais 1.1

Conceitos Fundamentais 1.1 Conceitos Fndamentais. Capítlo Conceitos Fndamentais. Introdção Um sólido deformável sob a acção de forças eternas, deformar-se-á e no sólido desenvolver-se-ão esforços internos. Estes esforços serão em

Leia mais

7 Formas Quadráticas

7 Formas Quadráticas Nova School of Business and Economics Prática Álgebra Linear 1 Definição Forma quadrática em variáveis Função polinomial, de grau, cuja expressão tem apenas termos de grau. Ex. 1: é uma forma quadrática

Leia mais

Ficha de Exercícios nº 3

Ficha de Exercícios nº 3 Nova School of Business and Economics Álgebra Linear Ficha de Exercícios nº 3 Transformações Lineares, Valores e Vectores Próprios e Formas Quadráticas 1 Qual das seguintes aplicações não é uma transformação

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA PLANO DE ENSINO FICHA N.º 1

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA PLANO DE ENSINO FICHA N.º 1 DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA PLANO DE ENSINO FICHA N.º 1 Departamento de Estatística Setor de Ciências Exatas Disciplina: Elementos Básicos para Estatística Código: CE065 Natureza: Semestral Carga Horária:

Leia mais

Lei de Hooke generalizada

Lei de Hooke generalizada Lei de Hooke generalizada σ ij = ijkl ε kl i,j,k,l=,,3 (3D) - convenção de soma ijkl = tensor de rigidez ou das propriedades elásticas nota: barras/vigas =E (módulo de Young), torção =G (módulo de elasticidade

Leia mais

ESTRUTURAS PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO 6 MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

ESTRUTURAS PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO   6 MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS LINHAS DE 6 MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Método de Rayleigh - Ritz É um método de discretização, ou seja, a minimização de um conjunto restrito π = (a 1, a 2,... a n ), que depende de um número finito

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DE LINHARES Prof. Esp. Thiago Magalhães

FACULDADE PITÁGORAS DE LINHARES Prof. Esp. Thiago Magalhães VETORES NO PLANO E NO ESPAÇO INTRODUÇÃO Cumpre de início, distinguir grandezas escalares das grandezas vetoriais. Grandezas escalares são aquelas que para sua perfeita caracterização basta informarmos

Leia mais

Chamamos de grandezas coisas que podem ser medidas. Por exemplo, tempo, área, volume, temperatura, velocidade, aceleração, força, etc..

Chamamos de grandezas coisas que podem ser medidas. Por exemplo, tempo, área, volume, temperatura, velocidade, aceleração, força, etc.. Introdução a vetor Professor Fiore O que são grandezas? Chamamos de grandezas coisas que podem ser medidas. Por exemplo, tempo, área, volume, temperatura, velocidade, aceleração, força, etc.. O que são

Leia mais

Programa Princípios Gerais Forças, vetores e operações vetoriais

Programa Princípios Gerais Forças, vetores e operações vetoriais Programa Princípios Gerais Forças, vetores e operações vetoriais Representação gráfica de vetores Graficamente, um vetor é representado por uma flecha: a intensidade é o comprimento da flecha; a direção

Leia mais

2.1 Translação, rotação e deformação da vizinhança elementar Variação relativa do comprimento (Extensão)

2.1 Translação, rotação e deformação da vizinhança elementar Variação relativa do comprimento (Extensão) Cap.. Deformação 1. Deslocamento. Gradiente de deformação.1 ranslação, rotação e deformação da vizinhança elementar 3. ensor de deformação de agrange 4. ensor das pequenas deformações 4.1 Caracter tensorial

Leia mais

Representação de sinais

Representação de sinais Representação de sinais Espaços vectoriais Seja F o conjunto de todos os sinais definidos no intervalo Neste conjunto estão definidas as operações de adição de funções e multiplicação por escalares (reais

Leia mais

2º Teste (Repescagem) de Mecânica Aplicada II

2º Teste (Repescagem) de Mecânica Aplicada II 2º Teste (Repescagem) de Mecânica Aplicada II Este teste é constituído por 3 problemas e tem a duração de uma hora e meia. Justifique convenientemente todas as respostas apresentando cálculos intermédios.

Leia mais

Sumário: Tensões de Cauchy. Tensões de Piolla Kirchhoff.

Sumário: Tensões de Cauchy. Tensões de Piolla Kirchhoff. Sumário e Objectivos Sumário: Tensões de Cauchy. Tensões de Piolla Kirchhoff. Objectivos da Aula: Apreensão das diferenças entre as grandes deformações e as pequenas deformações no contexto da análise

Leia mais

Resistência dos Materiais 2003/2004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial

Resistência dos Materiais 2003/2004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial 1/1 Resistência dos Materiais 3/4 Curso de Gestão e Engenharia Industrial 4ª Aula Duração - Horas Data - de Outubro de 3 Sumário: Mudança de Eixos de Referência. Tensões Principais e Direcções Principais.

Leia mais

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada Departamento de Engenharia de Materiais (DEMAR) Escola de Engenharia de orena (EE) Universidade de São Paulo (USP) OM3 - Teoria da Elasticidade Aplicada Parte 4 - Análise Numérica de Tensões e Deformações

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Analítica em R 3

Álgebra Linear e Geometria Analítica em R 3 Módulo 2 Álgebra Linear e Geometria Analítica em R 3 Neste segundo módulo vamos generalizar os conceitos aprendidos no módulo 1, e também no ensino secundário, estudando Álgebra Linear e Geometria Analítica

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO IDENTIFICAÇÃO Unidade Curricular: Geometria Analitica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICAS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS

Leia mais

Unidade 14 - Operadores lineares e mudança de base nos espaços euclidianos bi e tri-dimensionais

Unidade 14 - Operadores lineares e mudança de base nos espaços euclidianos bi e tri-dimensionais MA33 - Introdução à Álgebra Linear Unidade 14 - Operadores lineares e mudança de base nos espaços euclidianos bi e tri-dimensionais A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa PROFMAT -

Leia mais

Universidade do Algarve Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Matemática Programa da Disciplina Álgebra Linear e Geometria Analítica

Universidade do Algarve Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Matemática Programa da Disciplina Álgebra Linear e Geometria Analítica Universidade do Algarve Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Matemática Programa da Disciplina de Álgebra Linear e Geometria Analítica Curso da Licenciatura em Eng.ª do Ambiente Ano Lectivo

Leia mais

Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Matemática. Disciplina. Álgebra Linear

Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Matemática. Disciplina. Álgebra Linear Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Matemática Disciplina de Álgebra Linear Cursos das Licenciaturas em Ciências do Mar, Bioquímica e Biotecnologia Ano Lectivo de 2009/2010....... 1. Corpo

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Álgebra Linear e Geometria Analítica Prof. Aline Paliga EMENTA Vetores Dependência Linear Bases Produto Escalar Produto Vetorial Produto Misto Coordenadas Cartesianas

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos.

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos (Período: 2016.1) Notas de Aula Capítulo 1: VETORES Ivan Menezes ivan@puc-rio.br

Leia mais

Resistência dos Materiais 2003/2004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial

Resistência dos Materiais 2003/2004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial 1/16 Resistência dos Materiais 2003/2004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial 3ª Aula Duração - 2 Horas Data - 29 de Setembro de 2003 Sumário: Equações de Equilíbrio de Forças. Equações de Equilíbrio

Leia mais

Rever e aprofundar conhecimentos de geometria no Plano e no Espaço. Resolver problemas de Geometria Plana e no Espaço.

Rever e aprofundar conhecimentos de geometria no Plano e no Espaço. Resolver problemas de Geometria Plana e no Espaço. Temas/Conteúdos Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva Departamento de Ciências Exactas e da Natureza e Tecnologias Grupo Disciplinar: Matemática Código: 500 Ano Lectivo 2008/09 Planificação

Leia mais

Variantes... O que isso significa? Qual a importância disso? Isso está relacionado a que?

Variantes... O que isso significa? Qual a importância disso? Isso está relacionado a que? Variantes... O que isso significa? Qual a importância disso? Isso está relacionado a que? GRANDEZA ESCALAR: São grandezas físicas em que apenas o seu valor numérico, com uma unidade correspondente, é

Leia mais

Álgebra Linear. Curso: Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1 ō ano/1 ō S 2006/07

Álgebra Linear. Curso: Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1 ō ano/1 ō S 2006/07 Álgebra Linear Curso: Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1 ō ano/1 ō S 006/07 5 a Lista: Ortogonalidade Nos exercícios em que n~ao é especificado o produto interno, considere o produto interno

Leia mais

Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Última actualização: 3/Dez/2003 ÁLGEBRA LINEAR A

Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Última actualização: 3/Dez/2003 ÁLGEBRA LINEAR A Instituto uperior Técnico Departamento de Matemática ecção de Álgebra e Análise Última actualização: 3/Dez/2003 ÁLGEBRA LINEAR A REVIÃO DA PARTE IV Parte IV - Diagonalização Conceitos: valor próprio, vector

Leia mais

Álgebra Linear Semana 02

Álgebra Linear Semana 02 Álgebra Linear Semana 2 Diego Marcon 3 de Abril de 27 Conteúdo Vetores Representação matricial para sistemas Lineares 3 2 Combinações lineares de vetores 4 3 Sistemas lineares e combinações lineares das

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR. Espaços Vetoriais. Prof. Susie C. Keller

ÁLGEBRA LINEAR. Espaços Vetoriais. Prof. Susie C. Keller ÁLGEBRA LINEAR Espaços Vetoriais Prof. Susie C. Keller Introdução Com doze andares de altura e pesando 75 toneladas, o US Columbia partiu majestosamente de sua plataforma de lançamento numa manhã fresca

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática A (10º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS... 2º Período(4 de janeiro a 18 de março)

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática A (10º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS... 2º Período(4 de janeiro a 18 de março) DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática A (10º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS... 2º Período(4 de janeiro a 18 de março) Metas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas

Leia mais

Ficha de Exercícios nº 1

Ficha de Exercícios nº 1 Nova School of Business and Economics Álgebra Linear Ficha de Exercícios nº 1 Espaços Vectoriais 1 Qual das seguintes afirmações é verdadeira? a) Um espaço vectorial pode ter um número ímpar de elementos.

Leia mais

Resistência dos. Materiais. Capítulo 2. - Elasticidade Linear 2

Resistência dos. Materiais. Capítulo 2. - Elasticidade Linear 2 Resistência dos Materiais - Elasticidade Linear Acetatos baseados nos livros: - Mechanics of Materials - Beer & Jonhson - Mecânica e Resistência dos Materiais V. Dias da Silva Índice Carregamento Genérico:

Leia mais

Computação Gráfica. Engenharia de Computação. CEFET/RJ campus Petrópolis. Prof. Luis Retondaro. Aula 3. Transformações Geométricas

Computação Gráfica. Engenharia de Computação. CEFET/RJ campus Petrópolis. Prof. Luis Retondaro. Aula 3. Transformações Geométricas Computação Gráfica Engenharia de Computação CEFET/RJ campus Petrópolis Prof. Luis Retondaro Aula 3 Transformações Geométricas no plano e no espaço Introdução (Geometria) 2 Pontos, Vetores e Matrizes Dado

Leia mais

Álgebra Linear. 8 a Lista: a) Use o processo de ortogonalização de Gram Schmidt para construir uma base ortonormada para W.

Álgebra Linear. 8 a Lista: a) Use o processo de ortogonalização de Gram Schmidt para construir uma base ortonormada para W. Álgebra Linear Cursos: Química, Engenharia Química, Engenharia de Materiais, Engenharia Biológica, Engenharia do Ambiente 1 ō ano/1 ō Semestre 2006/07 8 a Lista: Nos exercícios em que n~ao se especifica

Leia mais

Escalar: Grandeza à qual se associa um valor real independentemente da direção, ex: massa, comprimento, tempo, energia.

Escalar: Grandeza à qual se associa um valor real independentemente da direção, ex: massa, comprimento, tempo, energia. 1 2. Vetores Força 2.1- Escalares e Vetores Escalar: Grandeza à qual se associa um valor real independentemente da direção, ex: massa, comprimento, tempo, energia. Vetor: Grandeza a qual se associa um

Leia mais

Escalares, vetores e tensores. cartesianos REVISTA DE CIÊNCIA ELEMENTAR. Eduardo Lage

Escalares, vetores e tensores. cartesianos REVISTA DE CIÊNCIA ELEMENTAR. Eduardo Lage Escalares, vetores e tensores CITAÇÃO Lage, E. (018) Escalares, vetores e tensores cartesianos, Rev. Ciência Elem., V6(04):086. doi.org/10.497/rce018.086 cartesianos Eduardo Lage Universidade do Porto

Leia mais

Teórica 3_complementar

Teórica 3_complementar Teórica _complementar Problema 1 Considere o estado bidimensional de tensões indicado na figura. Detere: a) As tensões e as direcções principais (define a base do referencial principal em que a primeiro

Leia mais

Equações de Navier-Stokes

Equações de Navier-Stokes Equações de Navier-Stokes J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v. 1 Equações de Navier-Stokes 1 / 16 Sumário 1 Relações constitutivas 2 Conservação do momento

Leia mais

MECÂNICA APLICADA II

MECÂNICA APLICADA II Escola Superior de Tecnologia e Gestão MECÂNICA APLICADA II Engenharia Civil 2º ANO EXERCICIOS PRÁTICOS Ano lectivo 2004/2005 MECÂNICA APLICADA II I - Teoria do estado de tensão I.1 - Uma barra, com a

Leia mais

Exame de 1ª Época de Mecânica Aplicada II

Exame de 1ª Época de Mecânica Aplicada II Exame de 1ª Época de Mecânica Aplicada II Este exame é constituído por 4 problemas e tem a duração de três horas. Justifique convenientemente todas as respostas apresentando cálculos intermédios. Responda

Leia mais

Conceitos de vetores. Decomposição de vetores

Conceitos de vetores. Decomposição de vetores Conceitos de vetores. Decomposição de vetores 1. Introdução De forma prática, o conceito de vetor pode ser bem assimilado com auxílio da representação matemática de grandezas físicas. Figura 1.1 Grandezas

Leia mais

5.1 Espaço euclidiano tridimensional

5.1 Espaço euclidiano tridimensional Capítulo V Espaço-Tempo de Minkowski O propósito deste capítulo é fazer uma breve incursão na geometria e na nomenclatura do espaço-tempo quadridimensional de Minkowski, onde as equações relativísticas

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO. Ficha da Disciplina

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO. Ficha da Disciplina Ficha da Disciplina Curso: ENGENHARIA CIVIL Ano Lectivo: 2005 / 2006 Disciplina: Mecânica Aplicada II Ano Curricular: 2 U.C. 3 Responsável: Mário Nuno Moreira Matos Valente Regime: Anual X Sem. Docentes:

Leia mais

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Geometria Analítica e Álgebra Linear UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá campus Itabira Geometria Analítica e Álgebra Linear Parte 1 Matrizes 1 Introdução A teoria das equações lineares desempenha papel importante e motivador da álgebra

Leia mais

PROGRAMA DE NIVELAMENTO ITEC/PROEX - UFPA EQUIPE FÍSICA ELEMENTAR DISCIPLINA: FÍSICA ELEMENTAR CONTEÚDO: VETORES

PROGRAMA DE NIVELAMENTO ITEC/PROEX - UFPA EQUIPE FÍSICA ELEMENTAR DISCIPLINA: FÍSICA ELEMENTAR CONTEÚDO: VETORES PROGRAMA DE NIVELAMENTO ITEC/PROEX - UFPA EQUIPE FÍSICA ELEMENTAR DISCIPLINA: FÍSICA ELEMENTAR CONTEÚDO: VETORES DURANTE AS AULAS DE VETORES VOCÊ APRENDERÁ: Diferença entre grandezas escalares e vetoriais

Leia mais

Um curso rápido de ALGA apenas em R 2

Um curso rápido de ALGA apenas em R 2 Módulo 1 Um curso rápido de ALGA apenas em R 2 Neste primeiro módulo vamos retomar alguns conceitos ensinados no ensino secundário, e fazer uma ponte para os assuntos mais sofisticados que precisamos de

Leia mais

Universidade Estadual do Piauí. Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira

Universidade Estadual do Piauí. Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira Universidade Estadual do Piauí Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira Coordenação de Ciências da Computação Apostila de Álgebra Linear e Geometria Analítica Professor: Dr. Olímpio Pereira de Sá Neto

Leia mais

AO LONGO do processo histórico de desenvolvimento das ciências da natureza, observou-se

AO LONGO do processo histórico de desenvolvimento das ciências da natureza, observou-se 6 ÁLGEBRA E ANÁLISE TENSORIAIS AO LONGO do processo histórico de desenvolvimento das ciências da natureza, observou-se com frequência a necessidade da definição e do uso de estruturas matemáticas com graus

Leia mais

UENF - COORDENAÇÃO ACADÊMICA - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

UENF - COORDENAÇÃO ACADÊMICA - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro UENF - COORDENAÇÃO ACADÊMICA - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro PROGRAMA ANALÍTICO DE DISCIPLINA (PÓS-GRADUAÇÃO) CIV 1651 Centro CCT IDENTIFICAÇÃO Laboratório Leciv Pré-requisito

Leia mais

Transformações Gráficas Tridimensionais (3D) Antonio L. Bajuelos Departamento de Matemática Universidade de Aveiro

Transformações Gráficas Tridimensionais (3D) Antonio L. Bajuelos Departamento de Matemática Universidade de Aveiro Transformações Gráficas Tridimensionais (3D) Antonio L. Bajuelos Departamento de Matemática Universidade de Aveiro Introdução A manipulação, visualiação e a construção de imagens gráficas tridimensionais

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 7.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 7. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 7.º ANO ANO LECTIVO 2009/2010 DOMÍNIO TEMÁTICO: NÚMEROS E CÁLCULO 1.º PERÍODO

Leia mais

LEIS CONSTITUTIVAS 4.1 INTRODUÇÃO

LEIS CONSTITUTIVAS 4.1 INTRODUÇÃO LEIS CONSTITUTIVAS 4. INTRODUÇÃO As tensões foram estabelecidas como grandezas quantificadoras dos esforços transmitidas de ponto para ponto num sólido sujeito a acções exteriores e foram utilizadas no

Leia mais

Álgebra Matricial - Nota 06 Matrizes

Álgebra Matricial - Nota 06 Matrizes Álgebra Matricial - Nota 06 Matrizes Márcio Nascimento da Silva 8 de outubro de 2013 A manipulação com números dispostos em linhas e colunas foi muito útil na resolução de sistemas. Vimos que esta forma

Leia mais

Capítulo 1 - Cálculo Matricial

Capítulo 1 - Cálculo Matricial Capítulo 1 - Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática I - 1 o Semestre 2011/2012 Matemática I 1/ 33 DeMat-ESTiG Sumário Cálculo

Leia mais

Universidade de Aveiro Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática. Transformações 2D

Universidade de Aveiro Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática. Transformações 2D Universidade de Aveiro Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática Transformações 2D Computação Visual Beatriz Sousa Santos, Joaquim Madeira Transformações 2D Posicionar, orientar e escalar

Leia mais

Aplicação da Álgebra Linear à Geometria (1/2) 1. Geometria a m: rectas e planos

Aplicação da Álgebra Linear à Geometria (1/2) 1. Geometria a m: rectas e planos 30 a : aula (1h) 19/05/2010 Aplicação da Álgebra Linear à Geometria (1/2) 30-1 Instituto Superior Técnico 2010 2 o semestre Álgebra Linear 1 o ano das Lics em Engenharia Informática e de Computadores e

Leia mais

Sistemas de coordenadas Transformação entre sistemas

Sistemas de coordenadas Transformação entre sistemas http://computacaografica.ic.uff.br/conteudocap2.html Sistemas de coordenadas Transformação entre sistemas 2019-1 Sistemas de Coordenadas Referência sobre o tamanho e a posição dos objetos na área de trabalho;

Leia mais

Disciplina de Cálculo Automático de Estruturas. 5º ano da Licenciatura em Engenharia Civil

Disciplina de Cálculo Automático de Estruturas. 5º ano da Licenciatura em Engenharia Civil ALVARO. M. AZVDO lemento inito riangular Disciplina de Cálculo Automático de struturas 5º ano da Licenciatura em ngenharia Civil aculdade de ngenharia da Universidade do Porto - Portugal ovemro CAPÍULO

Leia mais

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 4) ; k = 1, 2,..., n.

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 4) ; k = 1, 2,..., n. Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Prof. Gabriel Pires CDI-II esumo das Aulas Teóricas (Semana 4 1 Derivadas de Ordem Superior Seja f : D n, definida num

Leia mais

Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências e Tecnologia 2001/02 Estruturas II (aulas teóricas)

Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências e Tecnologia 2001/02 Estruturas II (aulas teóricas) Sumário da 1ª lição: Sumário da 2ª lição: - Apresentação. - Objectivos da Disciplina. - Programa. - Avaliação. - Bibliografia. - Método dos Deslocamentos. - Introdução. - Grau de Indeterminação Cinemática.

Leia mais

3. Comportamento mecânico dos materiais

3. Comportamento mecânico dos materiais 3. Comportamento mecânico dos materiais Resumo dos Capítulos 3-4: O MC eibe devido às solicitações:,, u Incógnitas do problema: 6+6+3=5 componentes 6 quações deformações - deslocamento 3 quações de equilíbrio

Leia mais

Produto interno, externo e misto

Produto interno, externo e misto Produto interno, externo e misto Definição: Chama-se norma (ou comprimento) do vector u ao comprimento do segmento de recta [OP ] e representa-se por u. Definição: Sejam a = OA e b = OB dois vectores não

Leia mais

ALGA I. Representação matricial das aplicações lineares

ALGA I. Representação matricial das aplicações lineares Módulo 6 ALGA I Representação matricial das aplicações lineares Contents 61 Matriz de uma aplicação linear 76 62 Cálculo do núcleo e imagem 77 63 Matriz da composta 78 64 GL(n Pontos de vista passivo e

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Engenharia Mecânica Período/Módulo: 1º Período Disciplina/Unidade Curricular: Geometria Analítica Código:

Leia mais

Lei de Hooke generalizada

Lei de Hooke generalizada Lei de Hooke generalizada ij = ijkl kl i,j,k,l=,,3 (3D) - convenção de soma ijkl = tensor de rigidez ou das propriedades elásticas nota: barras/vigas =E (módulo de Young), torção =G (módulo de elasticidade

Leia mais

Sumário e Objectivos. Mecânica dos Sólidos não Linear Capítulo 2. Lúcia Dinis 2005/2006

Sumário e Objectivos. Mecânica dos Sólidos não Linear Capítulo 2. Lúcia Dinis 2005/2006 Sumário e Objectivos Sumário: Deformações. Sólido Uniaxial. Descrição Lagrangeana e Euleriana. Gradiente de Deformação. Decomposição Polar. Tensores das Deformações de Green e Lagrange. Deformação de Corte.

Leia mais

aula6 Curvas de Hermite 2016/2 IC / UFF Criadas por Charles Hermite ( ) https://pt.wikipedia.org/wiki/charles_hermite

aula6 Curvas de Hermite 2016/2 IC / UFF Criadas por Charles Hermite ( ) https://pt.wikipedia.org/wiki/charles_hermite Criadas por Charles Hermite (1822-1901) https://pt.wikipedia.org/wiki/charles_hermite aula6 Vetor é : Na matemática - um elemento com de um espaço vetorial Em Física em oposição as grandezas escalares,

Leia mais

Produto interno, externo e misto de vectores

Produto interno, externo e misto de vectores MTDI I - 00/08 - Produto Interno Produto interno, externo e misto de vectores A noção de produto interno (ou escalar) de vectores foi introduzida no ensino secundário, para vectores com duas ou três coordenadass.

Leia mais

1 Introdução 3. 2 Estática de partículas Corpos rígidos: sistemas equivalentes SUMÁRIO. de forças 67. xiii

1 Introdução 3. 2 Estática de partículas Corpos rígidos: sistemas equivalentes SUMÁRIO. de forças 67. xiii SUMÁRIO 1 Introdução 3 1.1 O que é a mecânica? 4 1.2 Conceitos e princípios fundamentais mecânica de corpos rígidos 4 1.3 Conceitos e princípios fundamentais mecânica de corpos deformáveis 7 1.4 Sistemas

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SÓLIDOS II

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SÓLIDOS II UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SÓLIDOS II Aula 01 Teoria das Tensões Eng. Civil Augusto Romanini

Leia mais

duas forças que actuam numa partícula, estas podem ser substituídas por uma única força que produz o mesmo efeito sobre a partícula.

duas forças que actuam numa partícula, estas podem ser substituídas por uma única força que produz o mesmo efeito sobre a partícula. Ao longo desta secção será abordada a análise do efeito de forças actuando em partículas. Substituição de duas ou mais forças que actuam na partícula por uma equivalente. A relação entre as várias forças

Leia mais

3. Comportamento mecânico dos materiais. é preciso estabelecer parâmetros que caracterizam o comportamento do MC

3. Comportamento mecânico dos materiais. é preciso estabelecer parâmetros que caracterizam o comportamento do MC 3. Comportamento mecânico dos materiais Resumo dos Capítulos 3-4: O MC eibe devido às solicitações: Incógnitas do problema: 6+6+35 componentes 6 quações deformações - deslocamento {} [] T { u} { }, { }{},

Leia mais

Capítulo 1 - Cálculo Matricial

Capítulo 1 - Cálculo Matricial Capítulo 1 - Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática I - 1 o Semestre 2011/2012 Matemática I 1/ 34 DeMat-ESTiG Sumário Cálculo

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO LEEC EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO LEEC EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO LEEC EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA Exercícios vários. Considere o conjunto C =, e a operação binária definida por a b = min(a, b). O conjunto C é, relativamente

Leia mais