Suplementação na terminação eleva produtividade e lucro

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1 Suplementação na terminação eleva produtividade e lucro FOTOS: FERNANDO YASSU Fornecendo ração de alto consumo na fase final de engorda e investindo em adubação, fazenda rondoniense aumenta produção de arrobas em 59%. 36 DBO fevereiro 2015

2 n Fernando Yassu Na safra 2013/2014, a Fazenda Minuano I, que se dedica à recria e à engorda no município de Cacoal, RO, registrou ganho de peso médio de 614 gramas por cabeça por dia a pasto. Foi a melhor marca entre as 146 fazendas que fazem parte do portfólio da Terra Desenvolvimento Agropecuário, de Maringá, PR, que conseguiram em média, 346 gramas. Não foi só o clima regional privilegiado que ajudou no desempenho do gado (o Estado de Rondônia registra precipitação pluviométrica anual entre e mm, o período seco dura apenas três meses do ano e, mesmo na entressafra, se registram chuvas casionais e a temperatura raramente chega a 18º C, limite para que os capins tropicais parem de crescer). O manejo rotacionado bem feito, com a observação rigorosa da altura do capim à entrada e à saída do gado do piquete e a correção da fertilidade do solo, ajudou muito, mas a suplementação de alto consumo a pasto na fase final da engorda foi fundamental na melhora no desempenho do gado. Nas palavras dos proprietários da Fazenda Minuano I, o casal Denyse e Marco Antônio Azevedo, ela arquiteta e ele médico, a suplementação de terminação foi a cereja do bolo no sistema de recria e engorda da propriedade, que, antes do uso dessa técnica, já apresentava uma boa produtividade, com média de 412 gramas por cabeça por dia. O benefício não ficou restrito aos 60 dias da engorda, com a aceleração do ganho de peso e da antecipação do abate. Ela também alavancou a produtividade geral da propriedade. Na taxa de desfrute, o ganho foi de 39%, na produção por hectare o avanço foi de 59% e em cabeças vendidas o aumento alcançou 97%. Na safra 2011/2012, quando forneciam apenas sal proteinado de baixo consumo na terminação do gado, a Fazenda Minuano I registrou taxa de desfrute de 51%, produziu 9,63 arrobas por ha/ano e vendeu 537 animais. Na safra 2013/2014, quando suplementou todo gado na terminação, a taxa de desfrute pulou para 73%, a produção saltou para 15,35@/ha e a venda de animais alcançou machos. Porto Velho RO Fazenda em números Nome: Condomínio Minuano (Fazendas Minuano I e Minuano II) Localização: Cacoal, RO Área de pasto: ha Rebanho total: cabeças Bois vendidos: Cacoal Bezerros desmamados: Suplementação não exigiu grandes investimentos em instalações Como lembra o casal, não foi preciso investir na integração com a agricultura para intensificar a produção. Não que eles fossem contra, mas, dizem, o investimento na integração exigiria grande imobilização de capital em maquinários para plantar e colher os grãos e para armazenar a produção. Não é só: lembram também que agricultura é uma atividade de alto risco, especialmente para quem, como eles, não tinham experiência com lavouras. Não quisemos correr risco, fazendo experiência numa seara desconhecida, diz o médico. Teste A experiência com a suplementação começou na safra 2012/2013 e, com bom resultado, o casal resolveu estender a técnica na última temporada a todos os machos que atingiam 420 kg de peso vivo, fornecendo uma ração especial até terminar o gado, normalmente com peso vivo final entre 490 e 500 kg. Balanceada pela Vitasal, de Ji-Paraná, RO, a ração tem, além dos macro e microelementos minerais, 16% de proteína bruta e 70% de energia expressa em NDT (Nutrientes Digestíveis Totais). Além dos nutrientes e energia, a ração é preparada com ingredientes que ajudam a melhorar o aproveitamento da forrageira, como ureia e ureia protegida, e aditivos, como monensina e virginiamicina, que, reduzindo a produção de metano no processo de fermentação no rúmen, melhoram o aproveitamento da energia da dieta. O trato durou em média 60 dias, com o fornecimento de 1% (4 kg/dia) a 2% do peso vivo (8 kg), respectivamente na safra e na entressafra. A técnica acelerou o ganho de peso na fase final de engorda de 448 gramas para a faixa entre (águas) e gramas (seca) por cabeça/dia e ajudou a antecipar a terminação dos animais em até três meses, com redução da idade de abate de 25/30 meses para a faixa de 22/27 meses. Na última safra, 80% dos animais da Fazenda Minuano tinham no máximo dois dentes s fevereiro 2015 DBO 37

3 Trato começa no aleitamento, com fornecimento de ração em creep feeding. definitivos, segundo o médico. A suplementação trouxe outro ganho para a propriedade. Ela facilitou o ajuste da carga animal dos pastos, com a retirada contínua dos garrotes que atingiam 420 kg dos módulos de recria e dos bois gordos, com peso entre 490 e 500 kg vivo, dos módulos de terminação. Assim, apesar do salto na produtividade geral, a carga animal cresceu pouco: em cabeças, subiu 37% e em quilos, a alta foi de 9,4%. Confinamento Em termos de investimento, a opção pela suplementação como estratégia de manejo do pasto foi melhor do que a do confinamento, segundo Marco Antônio. Se optasse pelo confinamento, teria que investir em instalações, fábrica de ração, maquinários Evolução dos indicadores zootécnicos e econômicos da Fazenda Minuano I, em Cacoal, RO. Safra 2011/2012 (*) 2013/2014 (**) Evolução Rebanho em recria e engorda ,04% Ganho de peso por dia/média/ano 412 gramas 614 gramas 49,02% Lotação média em cabeças 1,5 2,06 37,33% Carga animal 1,28 UA/ha 1,4 9,37% Produção de arroba por ha 9,63 15,35 59,40% Produção total de arrobas ,40% Lucro bruto/ha/ano R$ 307 R$ ,05% Lucro bruto total (***) R$ R$ ,05% Taxa de desfrute 51,2% 73,2% 43,00% Taxa interna de Retorno (TIR) 1,38% 1,46% 5,8% (*) Sal proteinado de baixo consumo na recria e engorda. (**) sal proteinado de baixo consumo na recria e ração de alto consumo. (***) Não leva em conta depreciação, mas inclui investimento. Fonte: Terra Desenvolvimento Agropecuário (Maringá, PR). Indicadores econômicos e zootécnicos da Fazenda Minuano II, Cacoal, RO Safra 2011/ /2014 Evolução Rebanho ,65% Desfrute 34,4% 40% 16,28% Ganho de peso gramas/dia/média/ano ,55% Produção de arrobas/ha/ano 3,73 8,89 15% Lotação média em cabeças 2,3 2,37 3,04% Carga animal em UA/ha 1,3 (585 kg vivo) 1,63 (734 kg vivo) 25,38% Custo do bezerro à desmama (R$) 652,00 400,00-38,65% Receita por ha (R$) 287,00 571,50 99,21% Taxa Interna de Retorno (TIR) 1,45%/mês 1,64% 13,10% Fonte: Terra Desenvolvimento Agropecuário (Maringá, PR). para distribuir os alimentos no cocho e para o plantar, colher e armazenar o volumoso, observa. Para suplementar a pasto, o médico investiu apenas em cochos simples feitos de tambor de plástico cortado ao meio e fixado em suportes de madeira, o que, em termos de capital, foi quase nada. Os cochos foram instalados próximos dos saleiros e dos bebedouros, que, ainda, são naturais. Além do alto investimento, o confinamento, em Rondônia, não é funcional por causa do clima: nosso problema é que chove, com intensidade maior ou menor, nos nove meses do ano, justifica. Sem confinamento, além de poupar capital em instalações e em maquinários, o médico não precisou contratar funcionários. Contando a propriedade que se dedica à atividade de cria, o médico continuou com quatro pessoas, o que dá uma média de um funcionário para cabeças na safra 2013/2014. O peso da mão de obra não passou de 5,7% dos custos totais. Custo alto A conta da suplementação foi salgada, ficando entre R$ 3 (nas águas) e R$ 6 (na seca) por dia e, respectivamente, R$ 180 e R$ 360 por cabeça em 60 dias de trato. Na última safra, a Fazenda Minuano I gastou R$ apenas com sal mineral proteinado e ração para suplementar o rebanho de bovinos em recria e engorda. Foi de longe o item de maior peso no desembolso, que inclui custeio e investimento, da propriedade. Sozinha, a nutrição representou 57,3% do total de R$ 820 mil gastos com o rebanho na temporada 2013/2014 e fez com que a propriedade tivesse o maior desembolso entre as 146 fazendas que têm consultoria 38 DBO fevereiro 2015

4 Na recria, os garrotes recebem sal proteinado especial, com consumo de 0,1% a 0,3% do peso vivo do animal. da Terra, gastando R$ 47,25 por cabeça/ mês ante R$ 37,60, mas o investimento compensou, no dizer dos proprietários. Segundo eles, gastou-se mais mas ganhou-se mais. Na temporada 2013/2014, a Fazenda Minuano I apresentou lucro operacional de R$ 520 por ha/ano, enquanto as 146 clientes da Terra conseguiam média R$ 67,42. Detalhe: não houve diferença significativa no preço médio de vendas - R$ 110 e R$ 109, respectivamente, por arroba. O resultado econômico veio do ganho de escala, com aumento da produção física de arrobas em 59%. O ganho de escala, por sua vez, levou a um desembolso menor por arroba produzida, que ficou em R$ 76,25. Na mesma safra, a média das 146 fazendas que fazem parte do portfólio da Terra ficou em R$ 102,44. Além do ganho de escala, a Fazenda Minuano I economizou com o encurtamento do ciclo de produção em três meses em média. Como desembolsou R$ Rebanho em recria aumentou 37%, mas venda de bois, 97%. 47,46 por cabeça por mês, a antecipação do abate em três meses gerou uma economia de R$ 142 por boi terminado, pagando, assim, parte da suplementação. A suplementação também melhorou o rendimento de carcaça, que passou de 52 para 54%. Na média, foi de 17,16 arrobas por cabeça para 17,86. O ganho foi de 0,7 arroba por cabeça. Em dinheiro, R$ 77 por cabeça, com a arroba vendida a R$ 110. Contando apenas a economia decorrente da antecipação do abate e da melhora no rendimento de carcaça, ganhamos R$ 220 por cabeça, contabiliza o médico. Trato O trato do gado começa quando o animal chega à propriedade, após a desmama. Melhor dizendo, começa já na fase de cria, que é feita em outra propriedade do casal, a Fazenda Minuano II, que também fica no município de Cacoal. A justificativa para o trato desde quando o animal começa a ruminar é aproveitar as fases em que ele apresenta a melhor conversão. Ou seja, quando ganham mais Tripé tecnológico _ adubação, observação da altura do capim à entrada e à saída do piquete e suplementação _ garante alta produvidade a pasto. fevereiro 2015 DBO 39

5 Em parceria com empresas, a Fazenda Minuano I está testando vários tipos de adubo. peso com menor aporte nutricional. Recebendo apenas 200 gramas de ração em creep feeding, os bezerros machos, por exemplo, ganharam, em média, no período de aleitamento de oito meses, 730 gramas por dia e, do nascimento à desmama, 175 kg, desmamando com 210 kg. Na recria, a conversão alimentar também é bem melhor do que na terminação Nesta fase, os garrotes, para depositar 0,64 grama de proteína (2,8 gramas de músculo), precisam receber 3,5 kcal de energia, segundo o professor Dante Pazzanese Lanna, do Departamento de Zootecnia da Esalq/USP, citado no artigo Engano do Ganho Compensatório, de Flávio Dutra de Rezende e Gustavo Rezende Siqueira, publicado na edição de DBO de dezembro último. Para depositar 0,64 grama de lipídio (0,7 grama de tecido de gordura) na fase final de terminação, o animal precisa receber um aporte de 6 kcal de energia, segundo o mesmo professor. Na ponta do lápis, para depositar quatro vezes a mais de tecido muscular, um animal em recria precisa receber apenas 58% de energia do que um em terminação para depositar um quarto de tecido de gordura. Assim, em vez de oferecer apenas sal mineral comum, Marco Antônio resolveu fornecer na recria um sal proteinado especial, que tem 35% de proteína bruta mais aditivos (ureia protegida, cromo, leveduras e salinomicina), com consumo de 0,1% do peso vivo, no início, e 0,3%, na fase final da recria. Na safra 2013/2014, os animais em recria ganharam até 650 gramas por cabeça por dia, mas a média ficou em 500. A duração da recria variou em média de 12 a 17 meses. Na Fazenda Minuano I, o médico Marco Antônio Azevedo tem três elementos essenciais para o desenvolvimento do capim: sol, calor e chuva em pelo menos nove meses do ano. No caso da propriedade, a qualidade do solo entretanto deixa a desejar - mas não é nenhum desastre. É um solo arenoso que exige a correção de sua fertilidade, observa. Como adubo chega muito caro em Rondônia e o Estado contava apenas com uma pequena mina de calcário, o médico sempre foi comedido nos gastos para a correção do solo. Por causa dos custos da correção do solo, é preciso planejar a produção de capim de forma cirúrgica. Não podemos deixar faltar capim, mas, também, não podemos deixar sobrar, explica. Se sobra, desperdiço o adubo. Se falta, o gado passa fome, observa. Adubação estratégica Com a suplementação na terminação, Marco Antônio introduziu uma novidade, que, ao mesmo tempo, economiza com insumos e não deixa faltar comida para o gado. É a adubação tópica em cobertura em um ou mais piquetes nos módulos de manejo, que têm em média oito subdivisões. Como lembra o produtor, a adubação tópica em cobertura, com uma fonte nitrogenada, exige que o solo do módulo de manejo não apresente acidez ou carência de macroelementos, como fósforo ou potássio. Não adianta fazer adubação em cobertura se o solo tiver deficiência em outros nutrientes. A resposta será baixa, observa. Por essa razão, a Fazenda Minuano, também, investe na correção da fertilidade do solo, repondo eventuais carências de algum nutriente. Não é aleatória essa correção da fertilidade do solo. A reposição é feita com base no resultado da análise do solo, que é feita anualmente. Independente da análise do solo, o médico monitora sinais que indicam carência de nutrientes (folhas amarelecidas, por exemplo) ou de início da degradação do pasto, como o avanço das invasoras ou de cupim de montículo. Não deixamos que o pasto se degrade, diz Marco Antônio. Com a correção de reposição e adubação tópica, a Fazenda Minuano I gastou R$ 130 mil com calcário e fertilizantes, média de R$ 185 por ha, mas, de outro lado, aumentou a carga animal em 9% (de 1,28 UA/ha/ano ou 576 kg para 1,4 ou 630) e 37% em cabeça (de 1,5 para 2,06). 40 DBO fevereiro 2015

6 Cria lucrativa Reprodução é baseada em IATF com sêmen de Angus e repasse com touros Nelore Apesar do excelente resultado na atividade de recria e engorda, foi na cria que o casal Denyse e Marco Antônio Azevedo conseguiu o maior ganho econômico. Na safra 2013/2014, o lucro operacional - que não leva em conta depreciação e nem remuneração de capital terra - bateu em R$ 571 ha, R$ 52 a mais do que na atividade de recria e engorda. O lucro não foi em decorrência do estouro do preço dos bezerros. Contabilmente, a Fazenda Minuano II, que faz a cria, recebeu da Fazenda Minuano I, que faz a recria e engorda, um ágio de 10% sobre a arroba do boi, o que, na safra 2013/2014, deu média de R$ 121 por arroba. No mercado, o sobrepreço chegou a superar 32% na mesma safra. O bom resultado econômico na atividade de cria veio da boa qualidade do solo, que, até agora, tem dispensado até a necessidade de adubação para a reposição de nutrientes. Enquanto a Minuano I gastou, na safra 2013/2014, R$ 130 mil com calcário e adubo, a Minuano II não teve nenhum dispêndio com o pasto, a não ser com as cercas. Mesmo sem adubação, conseguiu trabalhar com uma carga animal de 730 kg de peso médio ano (1,63 UA/ha). Além do solo de qualidade, a estratégia de mandar os bezerros para a Minuano I assim que desmamam e a suplementação das vacas de descarte _ por idade, por infertilidade, por problemas de tipo ou por falta de habilidade materna (abandona ou desmama bezerro mito leve) - enquanto estão aleitando suas crias ajuda na gestão da carga animal ao longo do ano. Com essas duas estratégias, a Fazenda Minuano II chega no período seco sem os bezerros e sem as fêmeas de descarte, que, com a suplementação enquanto aleitam as crias, já estão praticamente prontas para o abate poucos dias após a desmama, aliviando, assim, os pastos antes do período de menor oferta forrageira. Mesmo fornecendo ração no creep feeding para os bezerros e suplementanto as vacas de descarte, o gasto com nutrição _ sal mineral, proteinado e ração - ficou em R$ 133 mil na safra 2013/2014 para um rebanho de cabeças, das quais fêmeas em serviço de reprodução (vacas, primíparas e novilhas), 3,5 vezes a menos do que despendeu a Minuano I, com animais. Sem ter que investir em adubação de pastos, a Minuano II gastou apenas R$ 400 por bezerro desmamado na estação de monta 2013/2014. Contando as fêmeas de descarte e os bezerros, o custo da arroba produzida fi- fevereiro 2015 DBO 41

7 A gestação do médico Marco Antônio Azevedo e da arquiteta Denyse como pecuaristas começou de uma brincadeira entre os dois quando ainda estudavam no Rio de Janeiro nos anos 80 e eram namorados. Um sonho?, perguntou Marco Antônio para Denyse. Uma fazendinha com 100 vaquinhas, respondeu ela. Detalhe: nem o médico e nem a arquiteta têm raiz no campo e nem nasceram num Estado com tradição agrícola. Ele nasceu no Espírito Santo e ela, no Rio de Janeiro. Marco Antônio foi parar em Cacoal e Denyse o seguiu, mas não foi a brincadeira que os levou para Rondônia. Fomos atrás de trabalho, influenciados pela história de migração de capixabas para o Estado após uma forte crise do café, diz o médico. Rondônia virou produtor de café por causa dessa migração, lembra. O sonho de Denyse se materializou em 1989, com a compra de 100 ha e das primeiras 100 vacas em Cacoal, o embrião do projeto de pecuária de corte do casal. Em 25 anos, a área de terra se multiplicou por 25 e o rebanho por 40. A pecuária de corte deixou de ser um hobby e virou um negócio sério, diz o médico. Ela nos deu uma renda mensal de R$ 86 mil em 2014, observa Marco Antônio. Pecuarista por acaso Marco Antônio e Denyse, ladeados pelo gerente Fidelis Herculano (esq.) e Hugo Santana, da Vitasal: brincadeira que virou negócio sério. Sócio do maior hospital privado de Cacoal e um dos maiores de Rondônia, Marco Antônio virou um estudioso da pecuária de corte. Foi ele quem subdividiu os piquetes para a implantação do pastejo rotacionado e planejou os currais antiestresse, um dos primeiros em Rondônia. Foi dele, também, a ideia da adubação em cobertura de um ou mais piquetes dos módulos de manejo para que não faltasse e nem sobrasse comida para o gado e ainda racionalizando o uso de fertilizante nitrogenado. Atualmente, ele tenta provar que a morte do braquiarão está relacionada com alta relação do magnésio com manganês. Não foi só a técnica que provoca o seu interesse pela pecuária. Para ele, antes da técnica, vem a gestão. Foi por essa razão que contratou a Terra Desenvolvimento Agropecuário, de Maringá, PR. Não tomo decisão no escuro. O meu guia são os dados zootécnicos e econômicos que a Terra me fornece e o seu benchmarking diz aonde estou para melhorar, observa. Marco Antônio diz que aprende a fazer a pecuária porque é aberto às mudanças. Suas duas fazendas viraram campo experimental para empresas testar os produtos. Por exemplo, a Vitasal desenvolve um novo produto a partir da demanda do médico, como o novo sal proteinado para as fêmeas em reprodução. Ele faz parte de um grupo de 30 pecuaristas que têm a liberdade de sugerir para que desenvolvamos novos produtos e também um dos primeiros a testar, diz Hugo Santana, da Vitasal. Atualmente, o Condomínio Minuano faz experimento com adubação de pastagens com três empresas: a Vitalis com adubo organo-mineral, a Fertipar com super N protegido e a Heringer com MAP com liberação lenta de fósforo. O zootecnista Daniel de Paula, também, resolveu usar as fazendas do médico como um campo da experimental para validação de pesquisas agropecuárias da Universidade Federal do Mato Grosso, onde é professor. cou em R$ 52,26. Como vendeu os bezerros para a Fazenda Minuano I e as fêmeas de descarte para os frigoríficos por um preço médio de R$ 116,58, a Minuano II registrou lucro por arroba produzida de R$ 64,27, com margem sobre venda de 55%. Cada funcionário do Condomínio Minuano cuida de cabeças 42 DBO fevereiro 2015 Melhorar - Apesar do ótimo resultado econômico, Marco Antônio Azevedo não está satisfeito com os indicadores zootécnicos. Taxa de 71,5% de desmama não é boa, aponta ele. Foi o que obteve na estação de monta de 2013/2014, com IATF com sêmen Angus e repasse com touros Nelore. Com um plantel de fêmeas, entre vacas, novilhas e primíparas, produziu apenas bezerros e desmamou A baixa taxa de desmama na estação de monta 2013/2014 foi puxada pelo mau desempenho das primíparas e das novilhas, que apresentaram taxas de fertilidade de, respectivamente, 62,1% e 74,9%. Nem a média das vacas, de 82,6%, agradou o médico. Foi por essa razão que ele resolveu mudar a alimentação das fêmeas, que, até a última safra, recebiam sal mineral com ureia protegida. Na estação de monta 2014/2015, elas passaram a receber um sal proteinado adensado de baixo consumo, com ureia protegida, cromo, leveduras e monensina. O resultado apareceu no diagnóstico de prenhez da estação de monta 2014/2015: a taxa de fertilidade das novilhas alcançou 91,4% e das vacas 91,3%. Mas, a taxa das primíparas, ainda, patina: a média ficou em apenas 54,6%, abaixo, portanto, da safra anterior, mas, pondera o médico, o número de fêmeas dessa categoria aumentou de 198 para 447 entre as duas estações. Esse é o grande desafio para o médico alcançar taxa geral de desmama de pelo menos 80%. O problema das primíparas é que elas precisam receber aporte nutricional para mantença, para crescimento e para a gestação e depois para aleitar as crias, diz Marco Antônio, que pretende ter, no futuro, fêmeas em reprodução, com produção de pelo menos bezerros. n

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