Processo participativo para planejamento de políticas a nível local em Contagem MG Brasil PROGRAMA CONJUNTO SEGURANÇA COM CIDADANIA
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- João Batista Belém da Rocha
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1 Processo participativo para planejamento de políticas a nível local em Contagem MG Brasil
2 CONTAGEM / MG População : habitantes (2010) Urbanização 99,66% (2010) PIB: 15,4 bilhões (2009) IDH: 0,789 (2000) IHA: 4,55 (2008) estima 387 mortes de adolescentes (até 2014)
3 Uma cidade em rede Em busca de integração, Contagem participa de diversas redes de cooperação compartilhando experiências, ações, políticas públicas, decisões metropolitanas e elaborando projetos de interesse comum
4 14,1% da população vive abaixo da linha de pobreza 5,6% da população vive abaixo da linha de indigência 1,5% de crianças menores de 2 anos estão desnutridas Taxa de Frequência ao Ensino Fundamental: 81,5% Taxa de Conclusão do Ensino Fundamental: 60,3% Distorção Idade/Ciclo: 14% Fundamental e 30% Médio Participação da mulher no mercado de trabalho formal: 32,8% Rendimento feminino em relação ao masculino: 76,1% 3,0% de mortalidade em menores de 5 anos 12,6 % de mortalidade infantil 98,4% de Cobertura Vacinal (menores de 1 ano) Portal ODM Dados Censo 2010
5 76,05% de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de Pré- Natal; 12,9% de mortalidade materna (100 mil nascidos vivos) AIDS: 33,7% são mulheres e 8,2 % jovens de 15 a 24 anos 85% de cura de casos novos de tuberculose pulmonar 2% de letalidade das formas graves de Dengue 99,3% de domicílios com acesso a água ligada a rede; 92,6% de domicílios com esgoto sanitário adequado; moradores urbanos vivendo em favelas e similares 43,5% das escolas de E Fundamental com acesso a internet; 60,7% das escolas de Ensino Médio com acesso a internet 72,73% de geração de novos empregos formais (2003/2011) Portal ODM Dados Censo 2010
6 A GESTÃO MUNICIPAL Câmaras Intersetoriais Comitê Gestor Regional Orçamento Participativo
7 A GESTÃO MUNICIPAL Planejamento Estratégico Redes de Cooperação e Articulação Metropolitana Compartilhamento local
8 AGENDA: SEGURANÇA CIDADÃ As intervenções institucionais destinadas a prevenir e controlar o fenômeno do delito e a violência (políticas de segurança cidadã) se referem às ameaças à segurança provenientes da violência, em particular, da violência cotidiana que se origina no interior da família ou da comunidade ou da qual padecem os cidadãos como resultado de situações de risco ou de atividades de organizações criminosas envolvidas com delitos de maior vulto que podem ser prevenidos ou enfrentados com políticas locais. PNUD, 2007
9 OBJETIVOS: Reduzir a violência que afeta crianças, jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade; Reforçar as capacidades da comunidade local para garantir ações no âmbito da plena convivência cidadã e de um plano de segurança; Reforçar as condições de governança local que assegurem a sustentabilidade das ações.
10 Estes objetivos expressam os conceito de: desenvolvimento humano refere-se ao aumento das categorias e de oportunidades de escolha das pessoas; segurança humana implica que os indivíduos façam uso dessas opções de maneira segura e absolutamente livre; segurança cidadã refere a uma ordem cidadão democrática que elimina as ameaças de violência na população e permite a convivência segura e pacífica.
11 ATORES INSTITUCIONAIS: PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura UNODC Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime OIT Organização Internacional do Trabalho ONU-Habitat Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos Ministério de Justiça Ministério de Relações Exteriores - ABC UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância Prefeitura Municipal de Contagem
12 ATORES LOCAIS LIDERANÇAS PROJETOS SOCIAIS CRIANÇAS LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS ADOLESCENTES LIDERANÇAS RELIGIOSAS JOVENS COMERCIANTES MULHERES E MÃES
13
14 TERRITÓRIO 183 moradias com fossas rudimentares 13% tiveram acesso ao Ensino Médio 970 famílias com renda per capta inferior a 140 reais População: e 24 anos: pessoas no Cadastro Único 67% não concluíram o Ensino Fundamental 251 trabalhadores com CTPS 801 analfabetos Ficha de Inscrição 2010
15 O PÚBLICO
16 O PÚBLICO
17 O PÚBLICO
18 O PÚBLICO
19 O PÚBLICO
20 O CONTEXTO Nacional (jan-julho 2010): 13 homicídios, todos com arma de fogo Diagnóstico Integral Ficha de Inscrição 2010
21 O CONTEXTO Ficha de Inscrição 2010
22 O CONTEXTO
23 O CONTEXTO
24 A METODOLOGIA VIOLÊNCIA: Um fenômeno multi-causal VIOLÊNCIA INCIDENTAL VIOLÊNCIA INSTRUMENTAL Déficit de capital social Presença de fatores de risco Violência intrafamiliar e contra a mulher Contextos sócio-urbanos inseguros Insuficiência policial e da justiça Crime organizado Falha na capacidade institucional Precisa ser abordado com um enfoque integral PREVENÇÃO CONTROLE
25 O DIAGNÓSTICO DA VIOLÊNCIA INCIDENTAL A VIOLÊNCIA INSTRUMENTAL Déficit de capital social Presença de fatores de risco Violência intrafamiliar e contra a mulher Contextos sócio-urbanos inseguros Insuficiência policial e da justiça Crime organizado Ausência de integração e participação social Desconfiança Consumo de drogas e alcóol Falta de atividades para os jovens Acesso restrito ao ensino médio e profissional Naturalização da violência Subnotificação Ineficácia da política de assistência as vítimas Espaços públicos inadequados Acesso restrito as áreas verdes Falta de apropriação do espaço público pela comunidade Desarticulação com outros serviços e políticas públicas, Medo Desconfiança Dificuldade de acesso a justiça Presença de organização criminosa com o fim de lucro Tráfico de drogas Intimidação Controle social informal
26 A INSTÂNCIA DE GESTÃO Consultivo e Deliberativo Paritário: governo e comunidade Agências (PNUD) Agentes de Segurança Conselhos de Direito INSTÂNCIA DE GESTÃO LOCAL DO PROGRAMA CONSTITUIÇÃO Governo: Planejamento, Desenvolvimento Social, Defesa Social, Obras, Administração Regional GGIM, Polícia Militar Lideranças comunidade Lideranças Juventude Conselho Municipal da Criança e Adolescente Agências da ONU Reuniões Mensais Visitas Técnicas Reuniões com a comunidade Encontros de formação Apoio às agências no território ORGANIZAÇÃO
27 COMITÊ LOCAL - ALGUMAS AÇÕES Diagnósticos e mapeamentos Acompanhamento das ações Parcerias institucionais Avaliação e monitoramento Intercâmbios Elaboração do Plano
28 O PLANO INTEGRAL Ensino médio e profissional garantidos Exercício da cidadania e a cultura de paz Políticas de assistência aos adolescentes ameaçados de morte Políticas de prevenção ao uso de álcool e outras drogas e de redução de danos Prevenir violência contra crianças, adolescentes e jovens e fortalecer a cidadania Políticas municipais, Segurança Pública, Justiça e Ministério Público integrados Atividades culturais, esportivas e de lazer ampliadas e integradas Rede de Assistência a mulher, criança e/ou adolescente vítimas de violência Espaços Públicos revitalizados e apropriados pela comunidade
29 Fortalecer o Capital Social 1. EXERCÍCIO DA CIDADANIA E A CULTURA DE PAZ 1. Cultura de paz e cidadania no ambiente escolar 2. Fórum da Cultura de Paz 3. Justiça Comunitária e Mediação de Conflitos 4. Conselhos Setoriais e de Direitos integrados
30 Prevenir fatores de risco 2. ENSINO MÉDIO E ED. PROFISSIONAL GARANTIDOS 1. Educação Básica assegurada às crianças adolescentes e jovens 2. Qualidade da Educação Básica melhorada 3. Educação Profissional (cursos técnicos e de qualificação) promovidos
31 Prevenir fatores de risco 3. ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE LAZER PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES E JOVENS 1. Cidade Educadora implementada no território 2. Estratégias de mobilização social de adolescentes e jovens implementadas
32 Prevenir fatores de risco 4. POLÍTICAS PREVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E DE REDUÇÃO DE DANOS 1. Formação e campanhas sobre álcool e outras drogas 2. Estratégia Municipal de atendimento ao adolescente e jovem em uso abusivo de álcool e outras drogas
33 Prevenir a violência intrafamiliar e contra a mulher 5. ASSISTÊNCIA ÀS MULHERES, CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA 1. Rede de Atendimento às Mulheres, Crianças e Adolescentes em Situação de Violência 2. Planos Locais implementados e fortalecidos 3. Conselho Tutelar fortalecido
34 Contexto Urbano Seguro 6. ESPAÇOS PÚBLICOS REVITALIZADOS E APROPRIADOS PELA COMUNIDADE 1. Comunidade envolvida na manutenção, preservação e apropriação dos espaços 2. Espaços Urbanos revitalizados
35 Fortalecer a Polícia e Justiça 7. POLÍTICAS MUNICIPAIS, SEGURANÇA PÚBLICA, JUSTIÇA E MINISTÉRIO PÚBLICO INTEGRADOS 1. Gabinete de Gestão Integrada Regional (GGI) Nacional 2. Observatório de Segurança Cidadã fortalecido e integrado 3. Equipamentos/serviços de Segurança Pública 4. Ações integradoras implementadas
36 Reprimir delitos 8. POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA AOS ADOLESCENTES AMEAÇADOS DE MORTE 1. Plano Municipal de Prevenção a Violência Letal contra Adolescentes e Jovens 2. Estratégia municipal de proteção imediata às criança e adolescentes ameaçados de morte
37 OS INDICADORES DE IMPACTO Número de homicídios de adolescentes e jovens adultos Número de crianças, adolescentes e jovens adultos envolvidos com a prática de crimes Participação de adolescentes e jovens adultos em cursos de formação Prevenir violência contra crianças, adolescentes e jovens e fortalecer a cidadania Evasão escolar Integração de adolescentes e jovens adultos ao trabalho
38 COMO GARANTIR A SUSTENTABILIDADE? Os projetos são construídos em grupos de trabalhos que envolvem atores institucionais e locais e são coordenados por membros do Comitê Local; Cada produto do Plano Integral está sob a responsabilidade de um líder, reconhecido pelos GTs e validado pelo Comitê Local; Os líderes farão formação em elaboração, monitoramento e avaliação de projetos;
39 COMO GARANTIR A SUSTENTABILIDADE? Encontros de socialização das ações do Plano Integral em cada bairro (4) e vila do território (3), após o período eleitoral, organizado por comissões de bairro; Consolidação da Comissão da Juventude para fortalecimento da participação destes atores no programa; Construção de estratégia de pactuação com equipe de sucessão do governo municipal.
40 COMO GARANTIR A SUSTENTABILIDADE? Divulgação em mídias escritas e redes sociais. Algumas estratégias: Folder de divulgação institucional; Panfletos de distribuição pelos comerciantes, especialmente supermercados e farmácias; Selos de apoio; Trilhas visuais no território.
41 ALGUNS APONTAMENTOS
42 PROCESSO DE SELEÇÃO E CARACTERÍSTICAS DE GESTÃO DOS MUNICÍPIOS. As prefeituras não apresentaram um projeto, mas o interesse e as condicionalidades para sua execução. O diagnóstico e o plano são construídos com a população e o governo, possibilitando um compartilhamento de demandas e interesses na análise do problema e na busca de soluções, pilares da governança local. Pactuação de consensos exige relações democráticas de gestão
43 OS FATORES QUE FAVORECEM.... O desenho de gestão integrada, participativa, intersetorial e territorial. As estratégias locais para lidar com o conflito e a violência. Emblemáticas e contraditórias, vão da desconfiança ao ativismo comunitário e religioso. Diferenciadas demandas e desenhos institucionais do território
44 MULTICAUSALIDADE VIOLÊNCIA INCIDENTAL. amplia o escopo de atuação do programa; exige a interlocução com diferentes atores e esferas de poder; torna mais complexo o processo de formulação e implantação das ações; Questiona os processos de tomada de decisão e gestão local; Visão multifacetada do problema
45 GOVERNO DE PROXIMIDADE OU GESTÃO DE SERVIÇOS PESSOAIS LOCAIS Os serviços pessoais não se referem a uma política ou setor específico das políticas, mas envolvem distintos setores das políticas municipais que tenham como eixo articulador das ações a atenção direta às pessoas, grupos e comunidades. Eles incluem o conjunto de âmbitos de atuação setorial de competências e distintos níveis de governo... Carla BRONZO, Segurança Cidadã Agenda transversal para as políticas públicas
46 MEDIAÇÃO COM AGENTES DE SEGURANÇA. A relação da polícia com a cidadania é de complementaridade, que se evidencia em um jogo de negociação de verdades, de afirmação e negação, de legitimação e deslegitimação diante da ordem político-social ambicionada ou do escopo do pacto construído, se para alguns ou para todos. Jaqueline MUNIZ e Eduardo MACHADO, 2010 Mandato Policial e Polícia de Proximidade
47 AS POSSIBILIDADES vai depender do grau de legitimidade e da centralidade do tema na agenda pública e no plano decisório; da magnitude dos arranjos e alterações institucionais necessárias para viabilizar a gestão horizontal das políticas; das alterações nas rotinas, práticas de trabalho e metodologias de entrega dos bens e serviços. Carla BRONZO, 2007 O posicionamento das iniciativas e arranjos...
48 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRONZO, Carla. Intersetorialidade como princípio e prática nas políticas públicas: reflexões a partir do tema do enfrentamento da pobreza. XX Concurso del CLAD sobre Reforma del Estado y Modernización de la Administración Pública Cómo enfrentar los desafíos de la transversalidad y de la intersectorialidad en la gestión pública? Caracas, 2007 MUNIZ, Jacqueline de Oliveira e MACHADO, Eduardo Paes. Dossiê: Polícia para quem precisa de polícia: contribuições aos estudos sobre policiamento 2010 SERRATO, Héctor Riveros. Rumo a uma política integral de convivência e segurança cidadã na américa latina: marco conceitual de interpretação ação. PNUD
49 CONTATO Prefeitura Municipal de Contagem Cláudia Ocelli (31)
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