Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Cemig Aneel 2010 Roteiro para Preenchimento do Formulário de Projeto
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- Eduardo Bardini Viveiros
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1 Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Cemig Aneel 2010 Roteiro para Preenchimento do Formulário de Projeto I. APRESENTAÇÃO Em conformidade com a Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, o art. 24 da Lei nº , de 26 de abril de 2002, o art. 12 da Lei nº , de 15 de março de 2004, e o art. 1º da Lei nº , de 28 de março de 2007, a Cemig Distribuição S/A e a Cemig Geração e Transmissão S/A, devem aplicar, anualmente, um percentual mínimo de sua Receita Operacional Líquida (0,2% da ROL para a Cemig D e 0,4% para a Cemig GT) em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica P&D, segundo regulamentos estabelecidos pela ANEEL. Para auiliar o preenchimento do formulário dos projetos de forma que possam ser avaliados, selecionados e priorizados, a Cemig resolveu editar o presente roteiro. Para que haja o completo entendimento, pela Cemig, quando do processo de seleção e priorização das propostas de projeto, torna-se essencial que estas estejam bem formuladas. Assim, cabe à entidade proponente do projeto caracterizar adequadamente a proposta em consonância com os critérios estabelecidos neste roteiro, sob pena de reprovação prévia da proposta, caso as instruções aqui estabelecidas não sejam cumpridas. II. CARACTERIZAÇÃO DAS PROPOSTAS DE PROJETO COMO P&D Os projetos de P&D a serem encaminhados para a Cemig devem se pautar pela busca de inovações para fazer frente aos desafios tecnológicos das empresas do setor elétrico. Destinam-se à capacitação e ao desenvolvimento tecnológico dessas empresas, visando à geração de novos processos ou produtos, ou o aprimoramento de suas características. O objetivo do programa de P&D é promover e viabilizar o ciclo completo da cadeia da inovação, incentivando a associação de empresas em torno de iniciativas que disponham de escala apropriada para desenvolver conhecimento e transformar boas idéias, eperimentos laboratoriais bem-sucedidos e sofisticados modelos matemáticos em resultados práticos que melhorem o desempenho das organizações e a vida das pessoas. As atividades que podem ser desenvolvidas em projetos de P&D são aquelas de natureza criativa ou empreendedora, com vistas à geração de novos conhecimentos ou aplicação inovadora de conhecimento eistente. Assim, não são considerados como P&D os projetos que, em seu escopo, objetivos e/ou resultados tratem eclusivamente de: Projetos técnicos ou de engenharia, cujas atividades estejam associadas ao dia-a-dia da Cemig, consultoras e fabricantes de materiais e equipamentos; Formação e/ou capacitação de recursos humanos, próprios ou de terceiros; Estudos de viabilidade técnico-econômica; Aquisição ou levantamento de dados; Aquisição de sistemas, materiais e/ou equipamentos; Desenvolvimento ou adaptação de software, que consista de integração de softwares ou de banco de dados; Melhoramento de software desenvolvido em projeto de P&D anterior, eceto se houver compleidade científica e/ou tecnológica que justifique o enquadramento do projeto como atividade de P&D; 1
2 Implantação de projetos de P&D já realizados ou em eecução, ecluídos os casos de cabeça-de-série, lote pioneiro e inserção no mercado; Lote pioneiro com abrangência maior que 1% da base de clientes ou de ativos da Cemig ou superior a uma amostra considerada representativa do caso em estudo; Projetos de gestão empresarial, consistindo no desenvolvimento de técnicas de gestão, avaliação e conjunto de ferramentas concebidas para otimizar a gestão administrativa. Ressaltamos que alguns dos itens listados acima poderão estar presentes dentro de um projeto de P&D. Porém isoladamente não se enquadram como pesquisa. O escopo de atividades envolvidas no universo da prestação do serviço público de energia elétrica é amplo, genérico e dinâmico. A evolução tecnológica que está presente no dia-a-dia dos produtos e serviços associados a esse universo requer permanente atualização de conhecimentos, por parte da Cemig, que deve identificar as prioridades do setor. Assim os investimentos serão direcionados, preferencialmente, para os temas e subtemas, listados abaio: Tema G T D Subtema 1.a - Desenvolvimento de tecnologias para reaproveitamento, reutilização e reciclagem de resíduos gerados no sistema elétrico através da reintegração dos resíduos à cadeia produtiva. E: cruzeta de polietileno, materiais com borracha (luvas, mantas, etc.), materiais plásticos (capacetes, bastões, etc.) isoladores de porcelana, postes, material com núcleo amorfo, isopor, dentre outros Meio Ambiente 1.b - Desenvolvimento de metodologia, técnicas, procedimentos e manejo de árvores para harmonização da arborização urbana, iluminação pública e sistema elétrico. 1.c - Desenvolvimento de tecnologias alternativas de baio custo para detecção, avaliação e recuperação de processos erosivos. 1.d - Desenvolvimento de alternativas para evitar e reduzir assoreamento em reservatórios.. 1.e - Desenvolvimento de tecnologia para minimizar o impacto direto de usinas hidrelétricas sobre a ictiofauna (entrada de peies no tubo de sucção, choque de peies em turbinas, barreiras, técnicas de manejo e avaliação comportamental). 1.f - Desenvolvimento de metodologia de monitoramento de gases de efeito estufa em reservatórios. 1.g - Desenvolvimento de soluções para diagnóstico de sanidade de árvores urbanas (troncos e raízes). 1.h - Redução dos impactos causados por espécies eóticas invasoras nos reservatórios (Meilhão, macrófitos, fito e zooplancton, peies, etc). 1.i - Desenvolvimento de metodologia de monitoramento e controle da qualidade da água Gestão de Bacias e Planejamento Energético 2.a - Desenvolvimento de soluções de engenharia para fleibilização ou aumento da capacidade de órgãos etravasores de usinas em operação. 2.b - Desenvolvimento de soluções não convencionais para projetos de infra-estruturas civis (STP, barragem, vertedouro, descarregador de sedimentos, etc.) de empreendimentos hidrelétricos. 2.c - Desenvolvimento de soluções para diagnóstico, controle e recuperação de estruturas de concreto com deterioração química e/ou física. 2.d - Desenvolvimento de sistema computacional que integre informações hidrológicas, eletromecânicas, monitoramento e manutenção civil relativos a segurança de barragens com foco na tomada de decisão e gerenciamento de ações emergenciais para o caso de ruptura de barragens, aliado à comunicação interna e eterna dos agentes de resposta. 2
3 03 - Fontes Alternativas, Geração distribuída e descentralizada, geração termelétrica e eficiência energética 04 - Medição, Faturamento, Perdas e Qualidade de Energia 05 - Planejamento Elétrico e Energético da Epansão 3.a - Desenvolvimento de soluções energéticas e equipamentos mais eficientes pelo lado da oferta. 3.b - Desenvolvimento de tecnologias de aproveitamento de gás e calor residual para geração de eletricidade e/ou energia térmica para o setor industrial. 3.c - Desenvolvimento de tecnologia de gaseificação de resíduos agrícolas/biomassa. 3.d - Desenvolvimento de equipamentos e sistemas para análise e monitoramento de carga para aplicação de soluções de eficiência energética em instalações consumidoras, utilizando a filosofia Smart Grid. 3.e - Desenvolvimento de bomba de calor para refrigeração. 3.f - Desenvolvimento da tecnologia para geração de energia a partir de resíduos sólidos urbanos. 3.g - Impactos elétricos e eletromecânicos da geração distribuída em grande escala na qualidade de tensão, confiabilidade, continuidade e comportamento dinâmico do sistema elétrico de distribuição. 3.h - Desenvolvimento de tecnologias de armazenamento de energia elétrica (bateria, ar comprimido, fly wheel, etc.) para reduzir pontas diurnas e noturnas e para uso múltiplo (veicular, residencial, rural, etc.). 3.i - Metodologia de inserção da micro-geração distribuída na baia tensão incluindo o veículo elétrico. 4.a - Desenvolvimento de solução, a baio custo, para concentração de informações e controle da medição em um único ponto com funcionalidades de leitura, corte/religa, gerenciamento de carga, alarmes, acesso remoto ou local e integração aos sistemas corporativos da Cemig. 4.b - Desenvolvimento de solução de baio custo e alta confiabilidade que viabilize a utilização das tampas das caias de medição como antenas para transmissão de dados de medição. 4.c - Desenvolvimento de equipamentos para disponibilizar informações ao consumidor através de comunicação de RF ou PLC a baio custo. 4.d - Desenvolvimento de metodologia para identificação e diagnóstico dos pontos críticos de perdas técnicas por segmento visando ações para sua redução. 4.e - Desenvolvimento de metodologia para verificação da Influência da forma de onda (Distorção) nas Perdas Técnicas no SEP visando ações mitigatórias e projetos de epansão. 4.f - Avaliação de impactos de qualidade de energia no faturamento, medição, equipamentos e perdas nos sistema de distribuição. 4.g - Desenvolvimento de testador de TP's e TC's energizados da média tensão. 4.h - Desenvolvimento de modelos matemáticos para cálculo e avaliação das perdas técnicas em coneões. 4.i - Desenvolvimento de equipamentos para identificação de fraudes nas instalações consumidoras de forma não invasiva. 5.a - Desenvolvimento de ferramenta de avaliação de perdas. 5.b - Desenvolvimento de Metodologia e Ferramenta de Análise de Interligação de Geração Distribuída no Sistema Elétrico de Distribuição aplicada ao Planejamento Analise de Regime Permanente, Dinâmico e Transitório. 5.c - Desenvolvimento de metodologia para definição de sistemas de controle tensão e de compensação reativa no sistema elétrico de Distribuição para aplicação ao planejamento da Epansão. 5.d - Desenvolvimento de metodologia e aplicativo computacional para a priorização de planos de epansão do sistema de alta e média tensão. 3
4 06 - Operação do Sistema Elétrico 5.e - Desenvolvimento de sistema de monitoramento on line via SmartGrid para identificação de pontos críticos de desempenho do sistema elétrico para suporte ao planejamento da epansão na otimização da eploração da capacidade do sistema de transmissão e distribuição (carregamento, perdas, tensão, transferências de carga). 5.f - Utilização de geoprocessamento inteligente de identificação de tendência de ocupação urbana para auilio ao planejamento da epansão do sistema elétrico. 5.g - Desenvolvimento de metodologia para cálculo de carregamento admissível de alimentadores. 6.a - Soluções integradas ao Sistema de Supervisão e do Centro de Operação para localização de faltas em rede urbanas e rurais. 6.b - Ferramentas para alocação ótima de equipes de manutenção e operação. 6.c - Desenvolvimento de novas ferramentas e sistemas para análise e tratamento de perturbações. 6.d - Novas Ferramentas para planejamento ótimo da coordenação da proteção de linhas de distribuição urbanas e rurais e também considerando a presença de Geração Distribuída. 6.e - Novas Ferramentas para gerenciamento de carga em tempo real. 6.f - Desenvolvimento de ferramentas para tratamento estatístico de dados históricos de grandezas elétricas. 6.g - Sistema de monitoramento e detecção de furtos e danos de ativos em instalações da Geração, Transmissão e Distribuição. 6.h - Tecnologias de Georreferenciamento aplicados ao monitoramento de sistemas de Geração, Transmissão e Distribuição de energia elétrica. E: Invasão de faias de LT's, invasão de reservatórios, localização de defeitos, controle de inundações e queimadas. 6.i - Sistemas e técnicas de monitoramento para avaliação do impacto de fenômenos de qualidade de energia em ativos da Geração, Transmissão e Distribuição. 6.j - Desenvolvimento de ferramentas para integração de aplicativos de Centro de Operação. 6.k - Desenvolvimento de aplicações de medições fasoriais na operação e planejamento Manutenção do Sistema Elétrico 08 - Supervisão, Controle e Automação 6.l - Desenvolvimento de solução para supervisão a partir de imagens em SE's e Usinas pelos Centros de Operação de forma a aumentar a segurança na operação remota. 7.a - Monitoramento de descargas parciais em buchas de transformadores. 7.b - Desenvolvimento de um dispositivo para desconectar equipamentos das Subestações, visando rápido restabelecimento. 7.c - Novas tecnologias de inspeção instrumentalizada preditiva para LTs, RDs e SEs. 7.d - Desenvolvimento de ferramenta portátil para localização de pólos do sistema de corrente contínua à terra. 7.e - Desenvolvimento de ferramentas/metodologia para otimização da limpeza de faias e poda. 7.f - Monitoramento de emendas e coneões de cabos de linhas de transmissão e subestações em tempo real. 7.g - Novas tecnologias para melhoria do desempenho operativo de linhas de transmissão (redução do número de faltas causadas por descargas atmosféricas, vandalismos, queimadas, vegetação, etc.). 8.a - Desenvolvimento de solução de comunicação que viabilize, a baio custo, a supervisão e controle de equipamentos da rede de distribuição em larga escala. 8.b - Desenvolvimento de simulador de treinamento para operadores do Centro de Controle de Usinas e Subestações (modelo de simulador) e que seja representativo do sistema CEMIG. 8.c - Desenvolvimento de solução para identificação rápida de focos de queimada próimo as LT's, visando evitar desligamentos. 4
5 8.d - Desenvolvimento de sistema de monitoramento de variáveis intrínsecas e de supervisão aplicado a equipamentos de manobra. 8.e - Tratamento inteligente dos registros da rede de oscilografia da CEMIG Segurança Patrimonial e Pessoal 10 - Novas configurações e topologias de LTs, RDs e Ses 11 - Novos equipamentos 9.a - Desenvolvimento de um processo de análise dos aspectos comportamentais para a criação de métodos preventivos de acidentes baseado em análise dos acidentados e estatística de incidentes. 9.b - Desenvolvimento de formas e dispositivos que possibilitem a rastreabilidade de equipamentos e materiais furtados, possibilitando a identificação desses itens, com baio custo, simples instalação e que não interfira nas características dos equipamentos. 9.c - Desenvolvimento de dispositivo e/ou metodologia para facilitar a atividade de aterramento temporário, evitando que o operador deie de eecutar tal atividade por ser mais complea que a própria tarefa. 9.d - Desenvolvimento de luva isolante com resistência mecânica e sensível para realização de serviços de maior precisão, evitando a perda de tato. 9.e - Desenvolvimento de equipamentos que possibilitam o monitoramento a distância por meio de câmeras e sensores sem a possibilidade de alimentação de energia e com transmissão de dados, com baio custo, fácil instalação e pouca necessidade de manutenção, podendo inclusive possibilitar a movimentação das câmeras e proporcionar zoom. 9.f - Desenvolvimento de mecanismos de repelir e epulsar invasores humanos de instalações da CEMIG sem causar demandas legais ou provocar lesões corporais. 10.a - Reutilização das estruturas aéreas eistentes para lançamento ou compartilhamento de novos circuitos. 10.b - Desenvolvimento de soluções/metodologia para planejamento e operação ilhada de sistemas de distribuição integrados a geração. 10.c - Novas configurações e adequações de redes de distribuição para integração com a geração distribuída. 10.d - Desenvolvimento de sensores óticos de baio custo para monitoramento e transmissão de parâmetros elétricos na alta tensão. 10.e - Desenvolvimento de novos condutores e novas estruturas com uso de materiais alternativos. 10.f - Topologias e arranjos alternativos para redes de distribuição e transmissão com ênfase nos aspectos de disponibilidade, compactação, confiabilidade e adequação de perdas, visando redução dos custos e prazos de implantação. 10.g - Sistema de resfriamento para supercondutores com aplicação em redes, linhas e subestações. 10.h - Sistema especialista para desenvolvimento de ante-projeto de LT's a partir de requisitos técnicos, informações geográficas e meteorológicas. 11.a - Desenvolvimento de equipamentos para melhoria da qualidade de energia, desempenho, automação e redução de perdas. 11.b - Desenvolvimento e aplicação de materiais compósitos como elemento estrutural e isolante de LT's, SE's, RD's e Usinas. 11.c - Desenvolvimento de equipamento de monitoramento da rede de distribuição em média tensão. 11.d - Desenvolvimento de disjuntores com novos meios de etinção de arco elétrico sem a utilização do gás SF6 e que seja competitivo com os atuais modelos. 11.e - Solução para redução de ruídos sonoros de equipamentos de LT's e SE's. 11.f - Solução para redução de ruídos eletromagnéticos de equipamentos de SE's. 11.g - Desenvolvimento de equipamentos para localização de faltas em redes subterrâneas que utilizam cabos secos. 5
6 11.h - Alternativas tecnológicas para substituição de seccionadores convencionais. 11.i - Desenvolvimento de robôs para aplicação em sistemas elétricos de distribuição. 11.j - Desenvolvimento de novos cabos para o sistema elétrico, incluindo supercondutores. 11.k - Desenvolvimento de sensores não convencionais (tipo laser, som, etc) para o sistema de distribuição. 11.l - Equipamento para monitoramento on-line de Pára-Raios acima de 69kV Gestão, Regulação e Mercado da D, G e T 12.a - Desenvolvimento de uma ferramenta computacional, via web, que permita verificar as indisponibilidades das funções da transmissão (LT's, transformadores, reatores, etc.) associados ao desconto pela aplicação da PV - Parcela Variável de acordo com as regras da Resolução Normativa Nº 270/2007 e que permita integração com ferramentas computacionais já eistentes (software de manutenção e operação). 12.b - Desenvolvimento de metodologia e ferramenta computacional para previsão de custos de operação e manutenção de ativos da geração e transmissão. 12.c - Desenvolvimento de sistema para mapeamento, análise e definição de mercado-alvo para comercialização de energia utilizando geoprocessamento. 12.d - Desenvolvimento de metodologia para incluir ganhos da eficiência energética na previsão e gerenciamento de demanda. 12.e - Desenvolvimento de metodologia para gestão de ativos da distribuição: otimização do uso vs. Construção de novas instalações. Todo projeto de P&D deve ser enquadrado em um determinado tema e subtema. Porém, os temas não são ecludentes. É possível, portanto, a eistência de projetos que envolvam dois ou mais temas, hipótese em que se deve optar, no enquadramento da proposta, pelo tema predominante. Ressalta-se, ainda, que os temas não são eaustivos, de modo que um projeto poderá ser enquadrado em outros temas que não aqueles supracitados. Estarão disponíveis no site da RETEC Rede de Tecnologia do Instituto Euvaldo Lodi IEL NRMG ( descrições detalhadas de cada um dos subtemas listados acima. III. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE PROJETO As instruções, abaio, descritas visam auiliar as empresas proponentes no preenchimento das propostas de projetos de P&D e seguem a ordem dos campos apresentada no formulário eletrônico disponibilizado. 1 PROJETO 1.1 IDENTIFICAÇÃO Título do Projeto: O título do projeto deve obedecer ao seguinte formato: PB Título do Projeto quando a proposta de projeto se tratar de Pesquisa Básica Dirigida ; PA Título do Projeto quando se tratar de Pesquisa Aplicada ; DE Título do Projeto quando se tratar de Desenvolvimento Eperimental ; CS Título do Projeto quando se tratar de Cabeça-de-Série ; LP Título do Projeto quando se tratar de Lote Pioneiro ; IM Título do Projeto quando se tratar de Inserção no Mercado. 6
7 A caracterização da proposta de projeto em cada uma dessas categorias de pesquisa está detalhada no campo Categoria de Pesquisa deste roteiro. Ressalta-se, porém, que projetos enquadrados nas três últimas fases (CS, LP ou IM), listadas acima, somente serão aceitos se a invenção/inovação for advinda de outro projeto de P&D regulado pela Aneel. Serão aceitas propostas de projetos que englobam mais de uma fase da cadeia de inovação. Nesse caso, a proposta deverá ser muito bem caracterizada, descrevendo detalhadamente todas as fases da cadeia de inovação as quais o projeto se propõe desenvolver e associando parcerias capacitadas para cada uma dessas fases. Deve-se identificar, no título do projeto, a fase proposta de desenvolvimento de menor evolução dentro da cadeia de inovação e que, provavelmente, corresponderá a primeira etapa do projeto Página na Internet: Deiar em branco Duração: Mínima de 12 (doze) meses e máima de 60 (sessenta) meses Ano de Início: Categoria de Pesquisa: Deve ser preenchido com a fase proposta de desenvolvimento em que o projeto de P&D se enquadra dentro da cadeia de inovação, conforme descrito abaio. Porém, como a caia de listagem (match code) não apresenta opções para classificação da proposta como Cabeça-de-série, Lote Pioneiro e Inserção no Mercado, para esses casos deve-se escolher a opção Desenvolvimento Eperimental. a) Pesquisa Básica Dirigida: Fase teórica ou eperimental destinado à busca de conhecimento sobre novos fenômenos, com vistas ao desenvolvimento de produtos e processos inovadores. Envolve a análise de propriedades, estruturas e coneões para formular ou comprovar hipóteses, teorias e leis. Dentre outros, podem ser considerados os seguintes aspectos: Investigação de materiais, como supercondutores, novos isolantes e ferromagnéticos; Síntese e caracterização de propriedades elétricas e morfológicas de polímeros condutores e luminescentes para aplicação tecnológica. b) Pesquisa Aplicada: Fase destinada à aplicação de conhecimento adquirido, com vistas ao desenvolvimento ou aprimoramento de produtos e processos. Conduz à descoberta de aplicações do conhecimento advindo da pesquisa básica dirigida ou de novos métodos e maneiras de alcançar um objetivo específico. Envolve o conhecimento disponível e sua aplicação na busca de oportunidades ou na solução de problemas e desafios. Eemplos de atividades nesta fase são: Desenvolvimento de equipamentos, componentes e sistemas utilizando, por eemplo, supercondutores, materiais ferromagnéticos e novos isolantes; Desenvolvimento de projetos ou protótipos de novos equipamentos para ensaios; Desenvolvimento de projetos ou protótipos que incorporem novas funções; Desenvolvimento de modelos de funções ou de processos em sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; Desenvolvimento de modelos digitais que representem situações reais. c) Desenvolvimento Eperimental: Fase sistemática, delineada a partir de conhecimento pré-eistente, visando à comprovação ou à demonstração da viabilidade técnica ou funcional de novos produtos, processos, sistemas e serviços ou, ainda, o aperfeiçoamento do já produzido ou estabelecido. É, portanto, o processo de 7
8 transformação ou refinamento de conhecimento advindo da pesquisa básica ou aplicada em programas operacionais, incluindo projetos de demonstração e testes, para posterior aplicação comercial. São eemplos de atividades desta fase: Desenvolvimento de software para aplicação no setor de energia elétrica; Desenvolvimento de equipamentos (protótipos), processos e sistemas; Aperfeiçoamentos graduais em produto, processo, ou serviço eistentes; Implantação de projeto-piloto de geração ou substituição de energia elétrica (célula combustível, eólica, biomassa, solar, etc.), que incorporem novos processos ou funções. d) Cabeça-de-série: Fase que considera aspectos relativos ao aperfeiçoamento de protótipo obtido em projeto de P&D anterior. Procura-se, assim, melhorar o desenho e as especificações do protótipo para eliminar peças e componentes com dificuldade de reprodução em larga escala. Definem-se também as características básicas da linha de produção e do produto. e) Lote Pioneiro: Fase que considera aspectos relativos à produção em escala piloto de cabeça-de-série desenvolvido em projeto de P&D anterior. Nessa fase realiza-se uma primeira fabricação, em escala piloto, para ensaios de validação, análise de custos e refino do projeto, com vistas à produção industrial e/ou à comercialização. f) Inserção no Mercado: Fase que encerra a cadeia da inovação e busca a difusão no setor elétrico dos resultados obtidos. São previstas as seguintes atividades: estudos mercadológicos, material de divulgação, registro de patentes, viagens, diárias e serviços jurídicos Tema de Pesquisa: Deiar preenchido com Eficiência Energética. As indicações do real tema e subtema de pesquisa devem ser feitas no campo Objetivos Palavras-Chave: Deve ser preenchido com as palavras-chave representativas do conteúdo da proposta de projeto. O formulário eige a identificação de, no mínimo, três palavras-chave associadas ao projeto. 1.2 ÁREAS Áreas de Conhecimento: Inserir, dentre as opções disponibilizadas, aquelas que mais se enquadram à proposta de projeto de P&D. 1.3 DESCRIÇÃO Justificativas: Esse campo é considerado um dos mais importantes do formulário. Devem constar o aspecto motivador e a originalidade do projeto, ou seja, o grau de inovação ou avanço tecnológico pretendido e sua pertinência a temas de interesse do setor elétrico. Questões básicas devem ser obedecidas no preenchimento desse campo, uma vez que elas é que servirão de subsídio para a avaliação, seleção e priorização dos projetos pela Cemig. Assim, nesse campo não se pode deiar de eplicitar os seguintes critérios do projeto: a) Originalidade; b) Aplicabilidade e c) Viabilidade Econômica, conforme descritos abaio: a) ORIGINALIDADE: A descrição da originalidade do projeto é essencial e tem por objetivo avaliar o enquadramento da proposta de projeto como atividade de P&D. É importante que o proponente demonstre, claramente, a originalidade e a inovação no desenvolvimento do produto proposto, ressaltando suas vantagens e benefícios frente a produtos similares, caso eistam. Deve-se descrever o estado-da-arte, os desafios e os avanços propostos, em termos científicos e/ou tecnológicos, considerando-se o 8
9 produto principal do projeto. Deve-se considerar o problema a ser solucionado e a ausência ou o custo elevado de solução disponível no mercado, quando pertinente. Esse critério não se aplica aos projetos enquadrados nas fases cabeça-de-série, lote pioneiro ou inserção no mercado, devendo essa informação constar nesse campo. Para aquelas propostas caracterizadas como nacionalização de produto deve-se descrever qual o produto do mercado eterno está sendo nacionalizado e quais as técnicas utilizadas para esse processo. b) APLICABILIDADE: A aplicabilidade dos resultados do projeto deve ser justificada com base no potencial de aplicação do produto principal a ser gerado pelo projeto e sua abrangência (área, segmento, classe e número de consumidores, etc.). c) VIABILIDADE ECONÔMICA: Neste critério, deve-se descrever os impactos econômicos decorrentes da aplicação dos resultados do projeto. A viabilidade econômica será avaliada por meio do confronto entre os investimentos previstos e os benefícios esperados. Os benefícios econômicos devem ser demonstrados por meio de um estudo de viabilidade econômica ou de uma avaliação da epectativa de retorno do investimento realizado, com horizonte de tempo definido, tomando-se como referência os custos de eecução do projeto e da aplicação de seus resultados e os benefícios decorrentes de sua implantação. Entre os parâmetros de avaliação do impacto econômico destacam-se: produtividade; qualidade do fornecimento; gestão de ativos; perdas não-técnicas; mercado de energia elétrica e eficiência energética, conforme descritos abaio: Produtividade: A melhoria de produtividade pode ser decorrência de mudanças nos processos operacionais ou administrativos da Cemig, reduzindo homemhora, materiais, insumos e/ou tempo de eecução da(s) atividade(s). Qualidade do Fornecimento: A melhoria da qualidade dos serviços prestados pode ser avaliada pela redução do índice de reclamações, dos índices de continuidade (DEC, FEC e TMA) e dos índices de qualidade da energia fornecida, como VTCDs e outros distúrbios na rede. Gestão de Ativos: Os ganhos econômicos decorrentes da melhoria na gestão de ativos da Cemig podem ser decorrentes da redução ou da postergação de investimentos na epansão ou manutenção do sistema elétrico, bem como da redução do índice de roubo de equipamentos ou materiais. Perdas Não-Técnicas: As perdas comerciais ou não-técnicas podem ser reduzidas pelo combate a fraudes e desvios, erros de medição e faturamento ou pela redução de inadimplência nas diversas classes de consumo: residencial, industrial, comercial, rural, poder público, iluminação pública e serviço público. Mercado de Energia Elétrica: Um projeto de P&D pode impactar o mercado de energia da Cemig e de outras empresas do setor, reduzindo o custo da energia gerada ou adquirida e/ou os erros de previsão do mercado futuro de energia elétrica. Eficiência Energética: Um projeto de P&D pode proporcionar ganhos econômicos decorrentes da melhoria da eficiência energética na oferta de energia (geração, transmissão e distribuição) ou no uso final. No lado da oferta, pode resultar de aumento na eficiência do sistema de geração, transmissão e/ou distribuição de energia, ampliando, assim, a capacidade e/ou confiabilidade do sistema. Do lado da demanda, pode advir de aumento na eficiência dos equipamentos de uso final, gerando economia de energia (kwh) ou reduzindo demanda no horário de ponta do sistema (kw). A proponente poderá usar outros parâmetros que julgar conveniente, desde que apresentado o respectivo benefício econômico. Porém, qualquer que seja o parâmetro adotado, a epectativa dos benefícios econômicos esperados deve ser comprovada numericamente. 9
10 Os três critérios, acima descritos, devem ser destacados separadamente nesse campo de justificativas, da seguinte forma: a) ORIGINALIDADE: b) APLICABILIDADE: c) VIABILIDADE ECONÔMICA: O NÃO CUMPRIMENTO DESSAS EXIGÊNCIAS ACARETARÁ NA DESCLASSIFICAÇÃO DA PROPOSTA Objetivos: Inicialmente, deve-se identificar, nesse campo, o tema e o subtema de pesquisa ao qual se enquadra a proposta de projeto, conforme as opções enumeradas na seção II. Caracterização das Propostas de Projeto como P&D e modelo a seguir: TEMA/SUBTEMA: 99. Caso o projeto proposto não se em enquadre em nenhum dos temas listados na seção II, escrever a possível demanda a ser solucionada com a aplicação dos resultados do projeto. DA MESMA FORMA QUE NO ITEM ANTERIOR, O NÃO CUMPRIMENTO DESSA EXIGÊNCIA ACARETARÁ NA DESCLASSIFICAÇÃO DA PROPOSTA. Em seguida deve-se descrever os objetivos mensuráveis do projeto. Ressalta-se que os objetivos devem ser factíveis e coerentes com a metodologia a ser adotada, o cronograma proposto e os recursos previstos Bibliografia: A bibliografia base para sustentação do projeto deve ser apresentada em uma única ordem alfabética, independentemente do suporte físico (livros, periódicos, publicações eletrônicas ou materiais audiovisuais) e apresentada segundo a seguinte ordem: autor, título, subtítulo, edição, local, editora, data Metodologia: Deve ser descrita a metodologia de pesquisa a ser seguida, ou seja, como a pesquisa será realizada, bem como a técnica original/inovadora a ser implementada, se for o caso. Nesse campo não se devem descrever as etapas do processo de pesquisa, uma vez que tal informação será descrita no campo intitulado 1.9 Etapas Pesquisas Correlatas: Devem ser listadas pesquisas que se tem conhecimento correlatas ao tema do projeto de pesquisa. 1.4 RISCOS Fatores: Devem-se descrever e justificar os fatores que podem causar atrasos ou impedir a implementação do projeto como proposto originalmente. Assim, devem-se analisar os Riscos Técnicos que podem ser, por eemplo, em decorrência de dificuldades logísticas ou operacionais (instalação de equipamentos, pesquisas de campo e a realização de testes ou ensaios em laboratório), etc; Riscos Financeiros que podem ser, por eemplo, em função de flutuações na taa de câmbio, dificuldades na cotação do preço de algum item importante, etc; e Atrasos no Cronograma como, por eemplo, fatores não-controláveis ou de difícil previsão (chuva, secas, etc.), atraso na contratação de parceiros em função da Lei 8.666, etc. 10
11 1.4.2 Classificação: Devem-se classificar os Riscos Técnicos, Riscos Financeiros e Atrasos no Cronograma, atribuindo-lhes uma probabilidade de ocorrência que pode ser: Alto, Médio ou Baio. Essa classificação deve ser coerente com a realidade do projeto e com os fatores apresentados. 1.5 RESULTADOS Produção: A produção de um projeto de P&D varia em função da natureza, da fase ou das características do projeto. Em termos de produto principal, o resultado de um projeto classificado como pesquisa básica dirigida pode ser um algoritmo, uma estrutura, um modelo ou dados e parâmetros. Na fase de pesquisa aplicada, podem-se esperar os seguintes produtos: metodologia ou técnica; protótipo ou projeto demonstrativo. Na fase de desenvolvimento eperimental, podem-se esperar os seguintes produtos: dispositivos, softwares, processos, materiais ou serviços, os quais podem ser novos ou aperfeiçoados. Nas etapas seguintes, cabeçade-série, lote pioneiro e inserção no mercado, espera-se o aprimoramento do produto com vistas à produção industrial ou à sua comercialização. Nesses casos deve-se marcar a opção Produto ou dispositivo novo ou aperfeiçoado. No campo Outros (Especificações Complementares) deve-se detalhar os produtos principais a serem gerados e relacionar os resultados secundários de um projeto de P&D que incluem as contribuições relevantes para o conhecimento científico e/ou tecnológico do setor de energia elétrica que a proposta de projeto de P&D visa proporcionar. Também devemse descrever os impactos socioambientais, caso hajam, com base nos resultados do projeto de P&D em termos de benefícios e/ou prejuízos ao meio ambiente e à sociedade, por meio do controle dos impactos negativos e aumento dos impactos positivos. Busca-se as respostas às pressões socioambientais visando ampliar o conhecimento científico e prático, com base nos seguintes aspectos: a) possibilidade de impactos ambientais (água, ar ou solo); b) possibilidade de diversificação da matriz energética; c) possibilidade de desenvolvimento de nova atividade socioeconômica (lazer, turismo, pesca, agricultura, etc.); ou d) possibilidade de impactos na segurança ou na qualidade de vida da comunidade Capacitação: A capacitação profissional é eclusiva para os membros da equipe eecutora e inclui a formação de especialistas, mestres e doutores em temas ou áreas de interesse do setor elétrico. As atividades de capacitação devem ser realizadas por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), cujo curso de pós-graduação seja recomendado pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Ressalta-se que a capacitação profissional não inclui as atividades de treinamento interno, como as desenvolvidas por universidades corporativas e outras entidades não-acadêmicas de prestação de serviços de treinamento e capacitação. No campo Especificações Complementares deve-se descrever o escopo dos trabalhos acadêmicos a serem desenvolvidos que devem ser, necessariamente, vinculados ao desenvolvimento do projeto. Além disso, devem-se descrever as formas de transferência de conhecimento, que poderá ser através da realização de seminários, workshops, palestras, cursos, reuniões, etc, ou, ainda, através da participação efetiva de empregados da Cemig na eecução do projeto Instituições: Os resultados para as instituições podem ocorrer por meio do reconhecimento como centro de ecelência, participação em conferências, seminários e congressos, demanda por serviços de consultoria, prêmios e artigos em revistas e anais. No campo Especificações Complementares deve-se detalhar os resultados a serem obtidos bem como listar produções técnico-científicas (Periódico ou Anais; Nacional ou Internacional) a serem geradas ou os benefícios advindos da aquisição de materiais e equipamentos para apoio à infra-estrutura. 11
12 1.5.4 Concessionárias: Os resultados para as concessionárias podem ocorrer por meio da geração de novos negócios e receitas, ganhos de produtividade, otimização de processos, melhoria da qualidade dos serviços prestados, redução de custos e, conseqüentemente, modicidade tarifária para o usuário final. Deve-se descrever, também, a possibilidade de geração de propriedade intelectual, tais como Patentes de Invenção, Modelos de Utilidade, Registro de Software ou Desenho Industrial. 1.6 ENTIDADES Participantes: Inserir as entidades participantes do projeto de pesquisa com as suas respectivas funções e descrição da sua forma de participação. Caso as entidades não estejam cadastradas, antes de inseri-las na proposta de projeto deve-se efetuar seus cadastramentos na opção: Ferramentas ; Manter Cadastro de Entidades. Como o sistema só aceita como proponente empresa do setor elétrico deve inserir, como entidade participante e marcar a opção Proponente, a Cemig Distribuição S/A (Cemig D) ou Cemig Geração e Transmissão S/A (Cemig GT). Observar que, para a inserção da Cemig D ou GT no campo de participantes, é necessário fazer a atualização de Entidades Domínio conforme descrito no site da Aneel ( As Entidades devem buscar a efetiva transferência da tecnologia desenvolvida, incluindo nos projetos sempre que possível e necessário, outras entidades que tenham interesse na comercialização do produto. Dessa forma, ressalta-se a importância de parcerias com fabricantes de materiais e equipamentos na eecução dos projetos de P&D Direitos de propriedade intelectual: A divisão da propriedade intelectual sobre os resultados de um projeto de P&D será rateada, entre os participantes que aportarem recursos, na proporção de seus investimentos. As contrapartidas devem ser lançadas nos campos 1.7 Equipe, através da inserção de participantes dos quais a entidade desejar ofertar homem-horas, e/ou no campo 1.8 Recursos quando a contrapartida ofertada for compra de equipamentos ou materiais, utilização da infra-estrutura de laboratórios, despesas com viagens, prestação de serviços, treinamentos, dentre outros. 1.7 EQUIPE Participantes da equipe de projeto: Devem-se inserir os membros participantes da equipe de projeto que poderão ter as funções de Coordenador, Pesquisador, Auiliar Técnico, Auiliar Técnico Bolsista (aluno de iniciação científica, mestrado ou doutorado), Auiliar Administrativo ou Serviço de Terceiros. Não se deve cadastrar nenhum participante da Entidade Empregadora Cemig D ou GT. Por esse motivo, também, não se deve cadastrar nenhum participante com a função de Gerente, uma vez que este deve ser, obrigatoriamente, da Cemig D ou GT. Em todo projeto de P&D deve ser indicado um Coordenador da equipe de P&D que, sendo o principal responsável pela eecução do projeto, deve ter formação compatível com o tema proposto e sólida eperiência no assunto. Para os membros da equipe com funções de Coordenador e Pesquisador, deve, ainda, ser informada sua titulação (Doutor, Mestre, Especialista, Superior Sênior, Superior Pleno, Superior Júnior) e atualizados e mantidos disponíveis para consulta os seus currículos no Sistema Eletrônico de Currículos da Plataforma Lattes do CNPq, que pode ser acessado no endereço eletrônico: Isso 12
13 possibilitará a análise curricular dos mesmos, caso necessário, sendo dispensado o envio de currículos impressos ou eletrônicos. Caso os membros da equipe não estejam cadastrados, antes de inseri-los na proposta de projeto deve-se efetuar seu cadastramento na opção: Ferramentas ; Manter Cadastro de Participantes. Deve-se cadastrar o nome do participante por etenso, sem abreviatura, e de forma idêntica ao cadastrado no currículo da Plataforma Lattes, quando este for obrigatório. O custo unitário (H/h) de cada membro da equipe não deve incluir taas, entretanto poderá incluir as parcelas referentes aos impostos e encargos. O Custo horário (R$/h) do Coordenador e dos Pesquisadores deve ser balizado pela média de preços praticados nas regiões onde os projetos serão eecutados. No caso de participantes cadastrados na função de Auiliar Técnico Bolsista o Custo horário (R$/h) deve obedecer ao valor de referência estabelecido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq (valor da bolsa mensal dividido por 80 horas) acrescido de possíveis encargos. Os valores lançados como Custo horário (R$/h) serão analisados pela Cemig de acordo com a compleidade do projeto e a titulação e competência específica dos profissionais envolvidos. As entidades podem ofertar homem-horas como contrapartida para o projeto de P&D, podendo ser essas parciais ou integrais. O rateio dessas horas deve feito no campo Despesas por Categoria Contábil e Origem dos Recursos após o preenchimento do campo 1.9 Etapas. O sucesso de um projeto de P&D depende da qualificação técnico-científica dos pesquisadores envolvidos na sua eecução. Porém, a participação de pesquisadores estrangeiros, caso ocorra, deve ser por meio de contratação direta pelas entidades eecutoras nacionais, sendo obrigatória a realização das atividades do projeto no Brasil. 1.8 RECURSOS Recursos materiais e serviços: Somente devem ser lançados recursos nas rubricas Tipo : Serviços de Terceiros Materiais e Equipamentos, Serviços de Terceiros Diárias e Serviços de Terceiros Outros. Todos os recursos associados ao projeto devem possuir uma justificativa e devem estar, necessariamente, vinculados ao desenvolvimento do projeto, sendo passíveis de análise e aprovação pela Cemig. Assim, podem ser considerados como despesas na eecução de um projeto de P&D os seguintes itens: a) Serviços de Terceiros Materiais e Equipamentos: Materiais e equipamentos para a eecução do projeto, tais como ferramentas e utensílios de laboratório e oficinas, dispositivos e/ou equipamentos eletroeletrônicos e de informática. Materiais de consumo, tais como material gráfico e de processamento de dados, material para fotografia, material para instalação elétrica e de telecomunicações, material químico e outros bens perecíveis. b) Serviços de Terceiros Diárias: Viagens e diárias vinculadas às atividades do projeto, tais como passagens, taas de embarque, locação ou uso de veículos e diárias (hospedagem e refeições). c) Serviços de Terceiros Outros: Serviços prestados por pessoas físicas ou jurídicas contratadas para realizar parte dos objetivos de um projeto, tais como a construção e testes de protótipos e plantas piloto, a fabricação de cabeças-de-série e de lote pioneiro e estudos de mercado. Fretes, locação de equipamentos, taas de inscrição para participação de membros da equipe técnica do projeto em eventos (congressos, simpósios, conferências, etc.) e taa para administração do projeto aplicável às fundações ligadas a instituições de ensino superior. 13
14 Os valores lançados para os recursos devem ser balizados pela média de preços praticados nas regiões onde os projetos serão eecutados e serão analisados pela Cemig, sendo passíveis de revisão. Despesas cotadas em moedas estrangeiras devem ser convertidas para o real e informado no campo Descrição a cotação utilizada na conversão. Os recursos destinados à participação de membros da equipe em eventos internacionais (taa de inscrição, passagens e diárias) serão eclusivos para o apresentador do trabalho, desde que o mesmo seja resultado do projeto e serão limitados a uma viagem internacional por projeto. Os custos relativos à taa de administração, aplicáveis às fundações ligadas a instituições de ensino superior, estão limitados a 5% do valor contratado. Para projetos de P&D que se enquadram na fase de inserção no mercado, devese prever despesas com estudos mercadológicos, material de divulgação, registro de patentes, viagens, diárias, contratação de empresa de transferência de tecnologia e serviços jurídicos. Nos projetos enquadrados nas demais fases da cadeia da inovação, caso o produto obtido tenha possibilidade de eploração comercial, podem-se incluir despesas voltadas para realização de estudo de mercado, com vistas à produção industrial ou à comercialização. Ressalta-se, porém, que os custos destinados a promoção e marketing, eceto quando na fase de inserção no mercado, não serão aceitos como despesas de projetos de P&D. O campo Descrição deve ser, obrigatoriamente, preenchido. Deve preceder à especificação do recurso a indicação da entidade a qual se destina, conforme modelo abaio: [Nome da Entidade a qual se destina o recurso] Especificação do recurso Todos os recursos lançados devem ser detalhados quanto a sua especificação, necessidade e quantidade. No caso de viagens, devem-se discriminar o número de pessoas envolvidas, a quantidade de diárias, passagens e taas de inscrição em caso de seminários ou congressos. Em caso de se tratar de recurso oferecido pela entidade como contrapartida para a eecução do projeto, deve-se, ainda, inserir a palavra [CONTRAPARTIDA] no campo Descrição, conforme modelo abaio: [Nome da Entidade] [CONTRAPARTIDA] Especificação do recurso Podem ser ofertados como contrapartida equipamentos ou materiais, utilização da infra-estrutura de laboratórios, despesas com viagens, prestação de serviços, treinamentos, dentre outros. 1.9 ETAPAS Etapas do projeto: Devem ser descritas as etapas a serem desenvolvidas no projeto. Todas as etapas devem possuir um nome, um cronograma físico, uma relação dos produtos disponibilizados e uma descrição complementar indicando com mais detalhamento o que deve ser desenvolvido nesta etapa. Além disso, devem-se inserir, a cada etapa, os participantes envolvidos com sua respectiva alocação de horas e os recursos necessários para sua realização. Tão importante quanto a qualificação da equipe é sua disponibilidade e dedicação às atividades do projeto. Assim, a participação do Coordenador é obrigatória em todas as etapas do projeto, totalizando, no mínimo, 20 horas de dedicação por mês. A carga horária destinada ao Auiliar Técnico Bolsista (aluno de iniciação científica, mestrado ou doutorado) deve ser de 80 horas por mês. As horas alocadas aos demais membros da equipe estão limitadas ao tempo comprovadamente dedicado ao projeto. Deve-se verificar, porém, a coerência entre a compleidade das atividades profissionais a serem desenvolvidas na etapa, o perfil do profissional e a quantidade de horas alocadas. 14
15 Deve-se prever, de forma obrigatória, uma etapa para transferência do conhecimento, através da realização de, no mínimo, um workshop a cada ano. 2 CRONOGRAMA 2.1 QUADRO DE DESPESAS Despesas por Categoria Contábil e Origem dos Recursos: A cada ano previsto para a realização do projeto, devem-se selecionar as linhas com desembolso previsto e clicar em Distribuição de Custeio. O sistema abrirá a janela Distribuição de Custeio por Tipo de Custo mostrando no alto o Total do Ciclo a ser rateado entre as entidades participantes. Caso haja, para esse tipo de custo, contrapartida por parte das entidades participantes, devem-se inserir os valores correspondentes a essa contrapartida à frente do nome da entidade parceira e lançar a diferença entre o valor total do ciclo e as contrapartidas à frente da empresa Cemig D ou GT. No caso de não haver contrapartida para o tipo de custo, lançar diretamente o valor total do ciclo à frente da empresa Cemig D ou GT Viabilidade Econômica: Para projetos cujo valor total seja superior a R$ ,00, deve-se fazer referência, neste campo, ao item VIABILIDADE ECONÔMICA, descrito anteriormente em Justificativas (1.3.1). IV. INSTRUÇÕES PARA SUBMISSÃO DE PROPOSTAS DE PROJETOS A elaboração de uma proposta de Projeto de P&D deve ser realizada utilizandose o Formulário Eletrônico de Projeto de P&D, disponível no site da RETEC Rede de Tecnologia do Instituto Euvaldo Lodi IEL NRMG ( Cada proposta de projeto de P&D deve ser elaborada em um arquivo eletrônico individual e ser encaminhada ao Instituto Euvaldo Lodi, para sua participação no processo de seleção. Os detalhes para encaminhamento de propostas estarão disponíveis no site da RETEC. 15
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