Expediente CONASEMS. Expediente. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

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3 Presidente: Helvécio Miranda Magalhães Júnior Vice-Presidente: José Sival Clemente da Silva Vice-Presidente: Diretora Administrativa: Aparecida Linhares Pimenta Diretor Administrativo - Adjunto: Antonio Carlos de Oliveira Júnior Diretor Financeiro: Antônio Carlos Figueiredo Nardi Diretor Financeiro - Adjunto: Mauro Guimarães Junqueira Diretor de Comunicação Social: Luiz Odorico Monteiro de Andrade Diretor de Comunicação Social - Adjunto: Tereza de Jesus Campos Neta Diretor de Descentralização e Regionalização: Raimundo Alves Costa Diretor de Descentralização e Regionalização - Adjunto: Maria Adriana Moreira Diretor de Relações Institucionais e Parlamentares: Edvaldo Luiz Gonçalves Diretor de Relações Institucionais e Parlamentares - Adjunto: Marineze Araújo Meira 1º Vice-Presidente Regional - Região Norte: Anderson Walter Costa da Silva 2º Vice-Presidente Regional - Região Norte: Dirlei César Garcia 1º Vice-Presidente Regional - Região Nordeste: Patrícia Maria Santos Batista 2º Vice Presidente Regional - Região Nordeste: Suzana Cristina Silva Ribeiro 1º Vice-Presidente Regional - Região Centro-Oeste: Norberto Fabri Júnior 2º Vice-Presidente Regional - Região Centro-Oeste: Josué da Silva Araújo 1º Vice-Presidente Regional - Região Sudeste: Márcia Cruz Pereira Andriolo 2º Vice-Presidente Regional - Região Sudeste: Valter Luiz Lavinas Ribeiro 1º Vice-Presidente Regional - Região Sul: Celso Luiz Dellagiustina 2º Vice-Presidente Regional - Região Sul: Marina Sidinéia Ricardo Martins CONSELHO FISCAL 1º Membro: Paulo Sérgio do Nascimento Rodolfo 1º Membro Suplente: Sônia Aparecida Dias H. Garção 2º Membro: Maria Custódia Miranda Almeida 2º Membro Suplente: Raimundo Nonato Alves Bezerra 3º Membro: Carlos Henrique Schabbch 3º Membro Suplente: Fernando de Fáveri 4º Membro: Denise Lima Mascarenhas 4º Membro Suplente: Frederico Marcondes Neto 5º Membro: Oneide Regina Camilo S. Cândido 5º Membro Suplente: Francisca Eudézia Damasceno Nunes CONASEMS Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Revista CONASEMS Fervereiro - Março Ano V Nº 27 ISSN SECRETARIAS EXTRAORDINÁRIAS Atenção a Saúde-Norte: Paulo Roberto Espíndula Travassos Atenção a Saúde-Nordeste: Lílio Estrela de Sá Atenção a Saúde-Sul: Magda Dror Atenção a Saúde-Sudeste: Maria Conceição de Souza Rocha Atenção a Saúde-Centro-Oeste: Lucélia Borges de Abreu Descentralização, Regionalização e Regulação-Norte: Descentralização, Regionalização e Regulação-Nordeste: Descentralização, Regionalização e Regulação-Sul: Arilson Cardoso da Silva Descentralização, Regionalização e Regulação-Sudeste: Fabiana Lima Simões Descentralização, Regionalização e Regulação-Centro-Oeste: Rodrigo César Faleiro de Lacerda Financiamento-Norte: José Carlos Machado de Carvalho Financiamento-Nordeste: Gildásio Ângelo da Silva Financiamento-Sul: Norival Silva Financiamento-Sudeste: Antonio Pedro Pires Jardins Financiamento-Centro-Oeste: Sílvio Carlos Suassuna de Moraes Gestão do Trabalho e Educação-Norte: Leonil Nazareno da Cunha Cardoso Gestão do Trabalho e Educação-Nordeste: Áurea de Meneses T. Oliveira Gestão do Trabalho e Educação-Sul: Margarete Debertolis Gestão do Trabalho e Educação-Sudeste: Gilson Urbano Araújo Gestão do Trabalho e Educação-Centro-Oeste: Elieide Menezes Lins Promoção e Vigilância em Saúde-Norte: Genilson Ferreira Moraes Promoção e Vigilância em Saúde-Nordeste: Maria Neuman de Azevedo Promoção e Vigilância em Saúde-Sul: Meire Cristina Sakuma Nakagawa Promoção e Vigilância em Saúde-Sudeste: Paulo Fernando Capucci Promoção e Vigilância em Saúde-Centro-Oeste: Luiz Soares Participação e Controle Social- Norte: Maria Adriana Moreira Participação e Controle Social- Nordeste: Wilames Freire Bezerra Participação e Controle Social- Sul: Marlene Madalena Possan Foschiera Participação e Controle Social- Sudeste: Marfiza Machado de Novaes Participação e Controle Social- Centro-Oeste: Larissa Raquel de Pina Maulin Planejamento e Programação-Norte: Luiz Cláudio Soares Azambuja Planejamento e Programação-Nordeste: Oscar Capistrano dos Santos Planejamento e Programação-Sul: João José Cândido da Silva Planejamento e Programação-Sudeste: Maria Auxiliadora Fundão F. Lima Planejamento e Programação-Centro-Oeste: Viviane Aleida Nogueira Município de Pequeno Porte-Norte: Fernando José da Costa Município de Pequeno Porte-Nordeste: Jean Gledson da Silva Município de Pequeno Porte-Sul: Ivânia Gleber Município de Pequeno Porte-Sudeste: Rogério Geraldo Pontes Município de Pequeno Porte-Centro-Oeste: Sônia Maria de Souza Correa Município de Médio Porte: Jaime Edalvo Goetz Atenção a Urgência e Emergência: Maria Aparecida de França Gomes Direito Sanitário: Sônia Kamitani Yokoro Direito Sanitário: Eduardo Dall Acqua Ciência e Tecnologia: Jorge Otávio Maia Barreto Assistência Farmacêutica: Raul Moreira Molina Barrios Capitais: Roseana Maria Barbosa Meira Regiões Metropolitanas: Relações Internacionais: Marco Antonio Ferraz Junqueira Mercosul e Fronteiras: Eugênio Luiz Lazarotto Amazônia Legal: Otávio Lacerda de Paula Amazônia Legal: Hemerson Stênio Negreiro de Almeida Amazônia Legal: Emanuel Silva Saúde Indígena: Dário Vicente da Silva Relações Intermunicipais: Mauro Guimarães Junqueira CONSELHO HONORÁRIO Raimundo Bezerra (em memória), Paulo Dantas, José Eri de Medeiros, Armando Martinho Bardou Reggio, Gilson Cantarino O dwyer, Edmundo Gallo, Gilberto Tanos Natalini. Neilton Araújo de Oliveira, Silvio Mendes de Oliveira Filho, Luiz Odorico Monteiro de Andrade, Silvio Fernandes da Silva e Edmundo Costa Gomes. Secretário Executivo: José Enio Servilha Duarte Coordenação da Assessoria Técnica: Nilo Brêtas Júnior Coordenação da Assessoria Administrativa: Blenda Leite Saturnino Pereira Assessores: Denise Rinehart, Elizabete Vieira Matheus da Silva, Gilson Carvalho, Giovana de Paula, Joellyngton Medeiros, José Veloso Souto Júnior, Lenir dos Santos, Marcos Silveira Franco, Neda Blythman de Figueiredo, Nilo Brêtas Júnior, Ricardo Carvalho, Sibele Maria Gonçalves Ferreira e Silvio Fernandes da Silva Setor de Apoio à Secretária Executiva: Maria Ignez Magalhães Setor Financeiro: Cristiane Machado, Fernando de Souza e Wilma Castilhos Setor de Apoio Administrativo: Cristiane Rodrigues e Silvia Jeane de Macêdo Stotlar Setor de Acolhimento: Danielle Matos, Percília Bacelar e Thiago Gonçalves Setor de Informática: Cleison Lima Moura, John Faber Costa Expediente PRODUÇÃO Giovana de Paula Edição geral Helma Kátia Criação e Direção de arte Aline Fonseca Caroline Almeida Valéria Feitoza Reportagens free lancer Karina Zambrana Alan Rodrigues Arquivo Pessoal da Secretaria de BH Fotos Jadson Alves Wilson Neto Arte da Capa Jadson Alves Felix Mariano Wilson Neto Ilustrações Jadson Alves Felix Mariano Diagramação Impressão: Athalaia Gráfica Tiragem: exemplares Miolo: Papel Ripasa - Kromma Gloss 90 g/m2 Distribuição: Ministério, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais, Prefeituras, Universidades, Instituições Nacionais e Internacionais, Diretores e Administradores de Entidades Públicas e Privadas ligadas à saúde. Esplanada dos Ministérios - Ministério da Saúde Bloco G, Ala B, Anexo B, sala Cep: Brasília-DF Tel: (61) / / Homepage: conasems@saude.gov.br Expediente

4 Editorial O pavilhão de entrada do Centro de Convenções de Belém, onde acontecerá o XXIV Congresso do CONASEMS, levará o visitante a um mergulho no túnel do tempo, cujos personagens principais serão os gestores municipais de saúde que ao longo dos últimos 20 anos construíram a história da entidade. Para os que participaram dessa trajetória política, será o momento de rever as históricas mobilizações em defesa da descentralização da saúde, da regionalização, da ampliação da participação social e da defesa do financiamento da saúde. Para os que chegaram mais recentemente, será o momento de reconhecer as conquistas advindas com a municipalização e a permanente luta do CONASEMS para que os municípios se mantenham fortalecidos na execução desse importante papel. Após ver conquistado o reconhecimento nacional pelo seu trabalho, o CONASEMS amadureceu, consolidou a sua estrutura de organização, mas manteve a essência que motivou, desde o princípio, a sua existência: a defesa do Sistema Único de Saúde alicerçado pelos princípios da universalidade, equidade e integralidade. Agora, as maiores preocupações da entidade são a garantia de um financiamento capaz de assegurar a qualidade e ampliação dos serviços de saúde e a consolidação do Pacto pela Saúde. Esta edição da revista do CONASEMS traz uma reportagem especial sobre o atual processo de discussão do Pacto, que trará significativas mudanças no modelo de gestão do SUS, reestruturando os papéis dos entes federados. Outra matéria especial resgata as boas experiências dos municípios na organização da Estratégia de Saúde da Família, considerando a importante conquista recente, com a publicação da Portaria sobre os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf). Com a implantação dos núcleos, as equipes receberão um reforço no trabalho interdisciplinar, através da incorporação de novos profissionais. O diálogo entre Saúde e Educação, outro tema da revista, vem se fortalecendo a cada dia. É o que garante o ministro da Educação, Fernando Haddad, em entrevista especial. Uma conquista importante nesse sentido foi a criação da Comissão Interministerial de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, que está revendo as estratégias de qualificação dos profissionais. A revista traz ainda artigos e reportagens com importantes temas da saúde. Aproveite! Editorial

5 Editorial Curtas Entrevista Fernando Haddad Teses Congresso Artigo CONASEMS: 20 anos Hiper texto Construindo o SUS Atenção Básica Especial Pacto pela saúde Desenvolvimento LAPEFE Artigo Saúde Pública Recortes do Brasil Minas Gerais Perfil Gastão Wagner Artigo Parteiras do Brasil Rede Gandhi Memória Índice

6 Experiências exitosas A Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) está solicitando às secretarias estaduais e municipais de saúde o encaminhamento de artigo com experiências bem sucedidas sobre gestão do trabalho no SUS, para ser publicado no próximo número dos Cadernos RH Saúde. A publicação, cuja periodicidade é semestral, irá abordar, conjuntamente, os temas Experiências Bem Sucedidas na Gestão do Trabalho no SUS e Experiências Bem Sucedidas de Integração Ensino- Serviço. O prazo máximo para o envio do artigo, que será avaliado pelo Conselho Editorial, é 26 de março de Maiores informações pelo telefone (61) Pacto Interfederativo No dia 3 de março de 2008, o CONASEMS realizou uma reunião interna com a equipe de assessores para debater o Pacto Interfederativo e as Redes de Atenção à Saúde à luz do Pacto pela Saúde. A reunião contou com a presença da assessora jurídica da entidade, Lenir Santos, que contribuiu com o processo de discussão. Financiamento da Saúde A reunião ocorrida em fevereiro entre a presidência do Senado e várias entidades de defesa da saúde pública, inclusive o CONASEMS, deu início a uma nova etapa de negociação em torno da aprovação da Emenda Constitucional 29. Um dos acordos foi dar andamento ao PLS 121/2007, do senador Tião Viana, por ser mais viável para a gestão do SUS. O colegiado de líderes do senado assumiu o compromisso de apreciar a matéria logo após a aprovação do orçamento de A expectativa é que a EC29 seja aprovada até 07 de abril, dia mundial da saúde. É importante que todos se mobilizem para sensibilizar os senadores sobre a urgência de aprovar a emenda ou a gestão do SUS estará comprometida. Curtas

7 Foto: Karina Zambrana Foto: Karina Zambrana Por Giovana de Paula A entrevista com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, foi dificultada pela sua extensa agenda de compromissos. Presumível, já que se trata do maior responsável pelo sistema educacional do país. Mas a insistência valeu a pena. Com a objetividade de quem é afeito a decisões rápidas, o ministro discorreu com profundidade e precisão sobre temas importantes relacionados às ações conjuntas entre educação e saúde. Segundo ele, este é o momento de recuperar o elo perdido entre dois setores tão fundamentais na vida do brasileiro. Entrevista

8 Revista CONASEMS - Gostaria que o senhor avaliasse a importância da Comissão Interministerial de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, criada no ano passado, na formação dos profissionais na área de saúde? Fernando Haddad - No início os ministérios da Educação e da Saúde eram um mesmo o Ministério da Educação e Saúde Pública. E como é natural na máquina pública, quando as funções do Estado se tornam mais complexas, esses órgãos administrativos passam a gozar de autonomia e status ministerial. Embora essa mudança tenha ocorrido sobretudo com a criação do SUS, já era percebida nos anos 50, quando o ministério foi desmembrado. É natural, como aconteceu com a cultura, com o esporte e com a saúde, só que isso não podia ser visto como uma quebra de unidade. A unidade entre educação e saúde precisa ser recuperada, resgatada. O MEC e o Ministério da Saúde passaram muitos anos sem um diálogo profícuo em torno das questões comuns, sobretudo envolvendo a questão da formação de profissionais da área da saúde. A própria residência médica é a expressão dessa necessidade, por se tratar da formação no trabalho, o que significa dizer que na residência essas duas coisas são até indissociáveis: é o exercício profissional, porque o médico já está formado, e a formação do especialista. Nós estamos em busca da unidade perdida criando essa comissão interministerial, que tem justamente como prerrogativa subsidiar os ministérios para que avancem nas suas ações e programas, compatibilizando as perspectivas que cada setor tem. É de suma importância a existência da comissão, porque todo esse trabalho de aproximação entre a saúde e a educação, que surge com mais força a partir de 2004, passa a gozar de uma institucionalidade. As conquistas dos últimos três, quatro anos, na interlocução entre os ministérios, ganha um espaço institucional privilegiado, dando conseqüência ao disposto no capítulo da saúde da Constituição e dando conseqüência ao disposto no capítulo da educação na Constituição. Nós estamos compatibilizando essas perspectivas. RC Uma das dificuldades que os gestores do SUS sentem com relação à formação em saúde é a ausência de sintonia entre o profissional que vai para o mercado de trabalho e a realidade do SUS. O que o Ministério da Educação tem feito para estabelecer uma melhor sintonia entre essas duas realidades? FH Na verdade a ação mais importante nessa área de adequação dos projetos políticopedagógicos às diretrizes curriculares aprovadas no Conselho Nacional de Educação tem sido promovida Entrevista

9 pelo Programa Pró-Saúde, do Ministério da Saúde. Ele apóia os cursos na área de saúde a se adequarem às diretrizes curriculares justamente para superar essas dificuldades que os gestores enfrentam no seu dia a dia. RC Mas é o Ministério da Educação que aprova os cursos. Nesse sentido, há um diálogo entre o Ministério da Saúde, que cria um perfil de necessidades, e o Ministério da Educação, que aprova ou não esses cursos? FH Sim, um capítulo importante dessa nova fase é o papel destacado, que foi recuperado pelo Conselho Nacional de Saúde, nos processos de regulação e avaliação dos cursos na área de saúde no âmbito do Ministério da Educação. Havia um divórcio, eu diria litigioso, entre os dois ministérios, que foi revertido no período recente, justamente pela deferência que o Ministério da Educação passa a oferecer ao Ministério da Saúde, no que diz respeito a essa importante missão do MEC que é a regulação, supervisão e relação dos cursos na área de saúde. RC Outro ponto importante é a necessidade de profissionais em determinadas áreas do país. Tem lugares, como na região Norte, que sofre com a ausência de profissionais para atuar no Sistema Único de Saúde. Como essa situação pode ser melhor equacionada pelo MEC? FH Um dos aspectos que tem sido levado em consideração na autorização de cursos na área da saúde é justamente a questão da necessidade social. Está havendo uma descentralização da oferta de cursos, inclusive nas universidades públicas federais, para que todos os estados tenham condição de oferecer formação adequada às suas necessidades. RC Em uma outra perspectiva fala-se da criação indiscriminada de determinados cursos, que inclusive compromete a qualidade do ensino. Quais são os critérios para o MEC autorizar a abertura de novos cursos na área de saúde? FH Esses critérios hoje são muito mais rígidos, tanto é que se tomarmos a autorização de cursos nos últimos dois anos vemos um recorde histórico de restrição. Nós nunca aprovamos tão poucos cursos em medicina desde a edição do Decreto 5773, de maio de 2006, que alterou profundamente os processos autorizativos na área da saúde. Desde então está muito mais disciplinada essa matéria no âmbito do Ministério da Educação, tanto é que diminuíram enormemente as críticas nessa área. Mais do que a questão da autorização, nós temos que incidir na área da renovação de reconhecimento de cursos. Nós iniciamos um trabalho muito importante, um projeto piloto na área do Direito, em que já começamos a incidir nos cursos com indicadores críticos de qualidade, inclusive contingenciando vagas nesses cursos e elaborando um termo de compromisso que envolve contratação de doutores, reforço Entrevista

10 do acervo bibliográfico, laboratórios e assim por diante, que vai ser iniciado com o curso de medicina a partir da divulgação dos dados da segunda edição do ENAD, prevista para maio de RC Falando agora especificamente da Residência Médica, há muitas críticas em relação ao perfil da Comissão Nacional de Residência Médica, que foi criada durante a ditadura militar e, segundo os críticos, teve poucas mudanças ao longo do tempo. Qual a visão do sr. sobre o papel da Comissão? Ela deve se adequar melhor às necessidades do SUS? FH Eu considero a Comissão Nacional de Residência Médica uma conquista social muito importante. Tem prestado relevantes serviços ao país, tem aperfeiçoado muito a formação no trabalho. O Brasil é uma das referências mundiais em medicina e eu acho que se deve muito ao trabalho que a comissão vem fazendo, com o apoio dos dois ministérios. No último período essa comissão tem sido muito mais permeável aos argumentos trazidos pelo Ministério da Saúde, que tem acento na comissão, do que no passado. A própria nomeação do novo secretário executivo da comissão nacional passou por uma discussão minha com o ministro Temporão (da Saúde), para que ele tivesse um perfil que permitisse um diálogo entre as várias perspectivas teóricas e acadêmicas em torno da residência médica, aproximando-se das necessidades do SUS e das necessidades do país. RC O Programa Saúde na Escola, que está sendo desenvolvido agora, trabalha numa perspectiva de maior integração entre a saúde e as escolas. Qual é a vertente prioritária desse programa? É prestar assistência na escola ou mudar o paradigma de saúde, através da educação, fortalecendo os conceitos de promoção, prevenção? FH Acho que as duas coisas. A escola é um espaço privilegiado para trabalhar de maneira plena o conceito de saúde pública no país. Você pode educar e com isso promover saúde. Você pode ao mesmo tempo dar uma assistência adequada à comunidade escolar superando situações em que déficits na área da saúde são impedimentos concretos para a melhoria do aprendizado. Isso acontece em muitos lugares do país. As vezes questões de fácil solução, como anemia, alguma verminose, uma deficiência auditiva, podem ser rapidamente equacionadas e o aluno, por falta desse apoio, tem o seu aprendizado prejudicado. Há 30 ou 40 anos atrás o escolar tinha acesso privilegiado aos serviços de saúde, havia mais promoção à saúde dentro das escolas. Essa iniciativa é muito importante, sobretudo no momento de hoje com vários problemas a serem enfrentados como DST/AIDS, drogas, gravidez precoce. Programas do próprio Ministério da Educação, como o de alimentação escolar, podem ser aperfeiçoados com o apoio de profissionais da área da saúde. O conjunto de nutricionistas que nós temos hoje no país é muito maior do que no passado e o programa é hoje referência internacional. A atuação na escola pode se dar de maneira muito inovadora com benefício mútuo para os dois ministérios. Ganha a saúde, com promoção e assistência, e ganha a educação, com mais aprendizado. Aliás, esse é um dos objetos da própria Comissão Interministerial, que tem como função ajudar a tornar esse programa uma realidade efetiva no país e conduzir o seu aperfeiçoamento permanente. RC Um dos programas prioritários do governo Lula é o Mais Saúde, que pretende, segundo o próprio ministério, fazer uma revolução na saúde. Com relação à educação o projeto tem projeções ousadas como, por exemplo, capacitar 65% dos profissionais de nível superior da Estratégia de Saúde da Família, 260 mil técnicos em diferentes áreas e etc. Qual o papel do Ministério da Educação nesse projeto? FH O MEC está sempre à disposição do Ministério da Saúde para colocar toda a rede federal no cumprimento dessas metas. O Ministério da Saúde tem a sua própria rede de formação, que eu conheci mais profundamente recentemente e me impressionou muito bem. É um sistema bastante atuante de formação, com uma escala considerável. O MEC também tem muito a aprender com o Ministério da Saúde no que diz respeito à formação. RC Como o senhor vê a atuação de comunidades ampliadas de pesquisa, que capacitam a comunidade a produzir conhecimento na área da educação popular? O Ministério da Educação participa desse tipo de iniciativa? FH Existe a atuação isolada de algumas universidades, não diretamente o Ministério da Educação, mas por meio da rede federal. As universidades atuam muito, sobretudo as que têm hospitais de ensino e as que têm oferta de cursos na área da saúde, através de programas de extensão. RC Em relação aos hospitais de ensino, os gestores costumam dizer que existe um sistema Entrevista

11 dentro de um sistema, ou seja, não existe integração entre os hospitais universitário e a própria rede do SUS. Há alguma iniciativa do Ministério da Educação com o Ministério da Saúde para tentar melhorar essa relação? FH Sim. A gestão dos hospitais já melhorou muito no último período e o reforço orçamentário tem evoluído, embora num ritmo inferior ao desejado. Agora, depois de passarmos algumas etapas importantes que foi o programa de recuperação das universidades públicas, de reestruturação acadêmica e expansão, nós temos na agenda uma discussão mais profunda sobre a questão dos hospitais, sobre o modelo de gestão dos hospitais e o relacionamento deles com a universidade. O Brasil tem um modelo único no mundo em que não há distinção entre o hospital e a universidade do ponto de vista das contas, da sua transparência. Nós queremos construir um modelo mais transparente e que dê mais respaldo para os 45 hospitais universitários ligados ao Ministério da Educação. RC Existe a possibilidade de o Brasil sediar esse ano o I Encontro Ibero-Americano de Saúde e Educação, que vai elaborar um documento propondo diretrizes para a relação entre saúde e educação nos países ibero-americanos. Como tem se dado a relação do Brasil com outros países nesse campo e qual a importância de sediarmos um evento desse porte? FH Tanto na área da saúde quanto na área da educação tem havido um intercâmbio internacional muito mais rico do que no passado. A interlocução com os países, sobretudo da América do Sul, tem sido muito rica e o Brasil vem sediando encontros importantes nas duas áreas. RC Embora a classe média não se sinta usuária do SUS, o sistema beneficia todas as classes sociais, através dos programas de vacinação, das vigilâncias, do controle de endemias, etc. Com relação à educação, o que falta para a classe média reconhecer e utilizar o ensino público no Brasil? FH Olha, se nós continuarmos investindo fortemente em educação, se nós conseguirmos o retorno desse investimento, sobretudo nos indicadores de qualidade criados pelo Ministério da Educação, se nós dermos visibilidade aquelas escolas públicas que atingiram um patamar de excelência, e existem muitas, é natural que a classe Entrevista

12 média passe a considerar a perspectiva de voltar à escola pública. É um benefício mútuo: da classe média, que vai poder conviver em um ambiente mais plural, e da escola pública, que vai contar com um usuário muito exigente e que acaba servindo de blindagem em relação a eventuais retrocessos. É um trabalho gradual, lento e de muita perseverança, mas é um trabalho que está em curso a partir do momento em que nós passamos a avaliar todas as escolas do país e mostrar que há sim centros de excelência, que há escolas públicas de qualidade. O que nós temos que fazer é disseminar essas boas práticas para todo o sistema. Diferente da saúde, nós não temos um sistema único, a constituição não trabalha com o conceito de sistema único de educação. As competências federativas estão muito bem definidas, então há um trabalho adicional, no caso do MEC, de divulgar as informações sobre as mais de cinco mil redes existentes no país para que haja um acompanhamento das famílias em relação a escola dos seus filhos e a que rede pública pertencem. RC O senhor acha que esse é o momento de sedimentação dessa relação entre saúde e educação? FH - Reforço o conceito de busca da unidade perdida, que está sendo recuperada desde 2004 e que tem produzido resultados muito interessantes para as duas partes. A Comissão Interministerial é só o coroamento de uma interlocução que já vem acontecendo há quase quatro anos e os resultados vão surgindo. Hoje o padrão de relacionamento e de diálogo entre os ministérios é muito promissor. Entrevista

13 Ilustração: Felix Mariano O XXIV Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde será realizado pela primeira vez na região Norte do país, justamente no ano em que a entidade comemora 20 anos de existência. Como mostra a repórter Aline Fonseca, a equipe técnica do CONASEMS tem investido na organização e no requinte, trazendo uma exposição que resgata a trajetória de luta da entidade e um cenário sintonizado com as características da cidade de Belém, que receberá o evento. Teses

14 Os 20 anos do CONASEMS e do SUS: Integralidade e eqüidade com sustentabilidade será o tema de reflexão e debate do XXIV Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, que será realizado de 8 a 11 de abril, em Belém (PA). Na prática, o Congresso será o marco para a comemoração da criação do Sistema Único de Saúde e do Conselho, que realizará outras atividades durante todo o ano para discutir seus 20 anos de existência. A comemoração vale também pelo local: essa será a primeira vez que a Região Norte receberá o evento. Existe o festivo e comemorativo por causa dos 20 anos, mas o que também vamos fazer é aprofundar a discussão sobre os problemas, ganhos e dificuldades do SUS nesse tempo, afirma Nilo Bretas Júnior, integrante da Comissão Científica, responsável pela organização do conteúdo do congresso em Belém. Em um país de dimensões como o Brasil, a questão da eqüidade é um dos principais desafios a serem discutidos atualmente, diz Denise Rinehart, também da Comissão Científica. A cerimônia oficial de Abertura será no dia 9 de abril e terá a participação do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Ao todo serão realizadas 13 oficinas, 13 painéis, quatro mesas de discussão, além de três cursos pré-congresso realizados nos dois primeiros dias do evento - para analisar questões de recursos da saúde: a movimentação e o acompanhamento dos fundos de saúde, a elaboração de projetos para investimentos no setor e planos de saúde e relatórios de gestão. Algumas das oficinas terão como enfoque a realidade da Amazônia e sua singularidade, que desde o ano passado é uma das sete teses do CONASEMS. Durante todo o congresso, pôsteres de experiências de sucesso nos municípios relacionadas à Gestão e Temas da Saúde serão apresentados. A organização está a cargo de três comissões: a comissão de infra-estrutura, que cuidará de toda a logística do evento, a comissão cultural e a comissão científica. A expectativa é de que pessoas compareçam ao evento, que será palco de uma grande exposição. A mostra retratará o CONASEMS e o SUS nesses 20 anos, dentro da história do país. A idéia é de que a mostra percorra o país durante o ano. A novidade do congresso, no entanto, será o projeto cenográfico, que será criado especialmente pelo artista plástico André Cortez. Os 20 anos do CONASEMS merecerão uma publicação especial, que resgata a história da entidade por meio de entrevistas com os diversos atores que contribuíram e participaram ativamente dessa história. E até o final do ano será lançado um livro para contar a história do CONASEMS. Além dessas publicações, serão lançadas também as revistas Saberes e Práticas da Gestão Municipal e a Revista da Saúde e Cultura de Paz, feitas em parceria com o CEBES. Ilustração: Felix Mariano Teses

15 O Congresso também será espaço de reconhecimento. Pelo quinto ano consecutivo, a condecoração Medalha Dom Helder Câmara será entregue a uma entidade nacional que tenha trabalho importante na área de saúde e violência. A escolha da instituição ficará por conta do CONASEMS, Rede Gandhi e Palas Athenas. Além disso, haverá o lançamento da terceira edição do Prêmio Sergio Arouca de Gestão Participativa. Uma comissão tripartite escolherá as dez melhores experiências de gestão participativa, que irão fazer parte de publicação científica. A feira Aqui Tem SUS, em que gestores e empresas podem mostrar seus trabalhos e produtos que se referem à área da saúde, mais uma vez será apresentada durante o congresso. O XXIV Congresso será realizado em conjunto com o V Congresso de Cultura de Paz e Não-Violência, em que estão previstas quatro mesas de discussão com os temas: Amazônia Legal, Intersetorialidade, Promoção de Paz e Rede de Cuidados em Saúde. Uma das organizadoras do evento é a Rede Gandhi, criada para contribuir com a redução dos índices de violência e para a introdução da cultura de paz e da não-violência, em parceria com a Unesco, a Associação Palas Athenas e secretarias municipais de Saúde. Amazônia Legal A escolha de Belém como sede do XXIV Congresso de 2008 foi realizada há dois anos, em Pernambuco, e referendada no ano passado, durante o Congresso de Joinville. Essa será a primeira vez que a Região Norte receberá o evento, marco histórico e também ideológico, pois, desde o ano passado, o CONASEMS adota como sua 7ª tese a melhoria da assistência à saúde na Amazônia. Selecionada por sua infra-estrutura e acesso, Belém é uma das cidades mais antigas do país, com quase 400 anos de existência e cerca de 1,5 milhão de habitantes. O evento será realizado no Hangar do Centro de Convenções da cidade, um dos mais modernos e estruturados do país. Ilustração: Felix Mariano Teses

16 Ilustração: Felix Mariano Por Elizabete Vieira Matheus da Silva e José Enio Servilha Duarte O Sistema Por Único Lenir de Santos Saúde e Luiz SUS Odorico e o CONASEMS Monteiro de completam, Andrade em 2008, 20 anos. Desde a sua constituição, em 1988, o CONASEMS vem atuando na defesa do processo de descentralização da saúde, construindo saberes e, sobretudo, contribuindo com o desenvolvimento de valores vinculados à consolidação da política pública do SUS, calcada no direito universal, democrático e de cidadania. Os valores como a universalidade, a equidade, a integralidade, a descentralização, a regionalização e a participação social são incorporados e vivenciados no cotidiano da luta do CONASEMS, que coordenou e liderou movimentos em defesa do SUS, com fortes mobilizações de rua, produção de documentos, visitas constantes ao Congresso Nacional, ao Judiciário e ao Executivo. Hoje podemos afirmar que o SUS representa o maior projeto público de inclusão social. Essa constatação só pode ser feita graças ao movimento empreendido pelos atores do SUS que resistiram bravamente aos projetos privatizantes e de oposição a essa política. O CONASEMS esteve à frente do movimento municipalista, formulando proposta de consolidação desta maior política publica de saúde. Os Congressos do CONASEMS, realizados anualmente, contribuíram significativamente para grandes reflexões da conjuntura dos diversos momentos históricos, apontando caminhos para a consolidação do SUS. Em cada Congresso realizado foram aprovadas Cartas que apontavam estratégias para a saúde no Brasil. Grandes temas foram destacados pelos gestores municipais ao longo da história do SUS: financiamento, modelo de atenção à saúde, controle social, gestão do trabalho, entre outros, e a cada tema evidenciado Artigo

17 surgiam propostas concretas apontadas pelo CONASEMS. É inquestionável a contribuição deste ator político nos avanços do Sistema de Saúde durante todos esses anos, tanto na participação, formulação e operacionalização de ações estratégicas consubstanciadas nas NOBs e NOAS, como também sendo o desencadeador no Congresso de Natal da proposta do SUS Pós-NOB que culminou no Pacto pela Saúde. O Pacto aprovado pela CIT em 2006 contou com a participação efetiva do CONASEMS no processo de discussão e de definição de prioridades e aponta ações estratégicas importantes, com a definição de metas e responsabilidades a serem implementadas de forma solidária e cooperativa entre as três esferas de governo. A atuação do CONASEMS, nos espaços de pactuação, tem sido marcada pela coragem e ousadia de sempre defender os anseios e demandas dos gestores municipais. Contudo, é importante ressaltar que a imagem objetiva empreendida pelo CONASEMS, em todos esses anos, foi referenciada na busca pela melhoria da qualidade dos serviços de saúde prestados à população brasileira. Ressalta-se que o CONASEMS conta com suas instâncias orgânicas nos estados, os COSEMS, que têm contribuído significativamente com a luta e, sobretudo, com o fortalecimento do movimento municipalista. É importante salientar a luta recente em que o CONASEMS se destacou em prol da regulamentação da Emenda Constitucional 29, que garante a vinculação de recursos para a área de saúde. Essa luta ainda está em processo, mas o marco foi a utilização de trechos da carta deste Conselho no documento produzido pelo Governo Federal e enviado aos Senadores. Esse fato é uma constatação do importante papel político exercido pelo CONASEMS na luta em defesa da saúde e de um financiamento consistente e sustentável. Estamos diante de um momento histórico importante que é a realização do XXIV Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, a ser realizado no período de 08 a 11 de abril de 2008, em Belém Pará. Este evento possibilitará reflexões da conjuntura atual da área de saúde e, ao mesmo tempo, a definição de apontamentos para os grandes desafios. Sabemos que alguns desafios permanecem desde a criação do CONASEMS e outros novos são apontados e incluídos na agenda dos gestores municipais, por isso, optamos por destacar alguns destes que merecem reflexão e atenção dos atores do SUS, nestes 20 anos de história: > Continuar lutando pela aprovação imediata da EC 29, garantindo um financiamento consistente, solidário e sustentável para a saúde; > Fortalecer o Pacto pela Saúde como uma agenda prioritária dos gestores das três esferas de governo, utilizando-se desta estratégia para a consolidação do SUS e, sobretudo, para a execução de ações solidárias e cooperativas; > Mudança do modelo de atenção à saúde com foco na promoção da saúde; > Lutar pela organização de redes de atenção e linhas do cuidado que possibilitem a integração e a interdisciplinaridade na execução das ações de saúde; > Definir estratégias para o enfrentamento das desigualdades regionais, vazios assistenciais e concentração de serviços; > Buscar a integração das ações de saúde no âmbito das três esferas de governo, de forma a acabar com a fragmentação e sobreposição de atividades; > Fortalecer os COSEMS como atores políticos do SUS no processo de pactuação nos Colegiados de Gestão Regional e na Bipartite, por meio da organização interna e modernização da gestão; > Buscar um financiamento global para a atenção à saúde, rompendo com a política de incentivos e caixinhas ; > Enquanto não se construa o financiamento global na proposta acima, procurar pactuar um novo modelo para o bloco de gestão que possibilite romper com a fragmentação dos recursos e, sobretudo, que promova maior autonomia à gestão municipal; > Contribuição com a promoção de uma política de gestão do trabalho que possibilite a valorização do trabalho e do trabalhador de saúde; > Implementar a política de educação em saúde que promova a mudança nos cursos de graduação na área de saúde, intervir nas especializações e residências com base nas necessidades e demandas do SUS; > Construir ações estratégicas intersetoriais, visando o estabelecimento de parcerias institucionais; > Lutar por uma Reforma Tributária com base nas responsabilidades de cada ente da federação; Nestes 20 anos, o CONASEMS empunhou a bandeira de um SUS plural que seja capaz de incorporar práticas que dêem conta da diversidade e realidades loco regionais do país e, sobretudo, que resulte no atendimento às necessidades de atenção à saúde da população de forma universal, integral e equânime, num exemplar exercício democrático de respeito às diferenças e aos direitos sociais. Não temos dúvidas que os resultados destes 20 anos de luta do CONASEMS são positivos, mas temos que continuar lutando para a consolidação da maior política de saúde do mundo. Viva o CONASEMS! Viva o SUS! Elizabete Vieira Matheus da Silva é pedagoga, sanitarista, mestre em educação e assessora técnica do CONASEMS. José Enio Servilha Duarte é médico, sanitarista e secretário executivo do CONASEMS. Artigo

18 Ilustração: Felix Mariano No site da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte ( você encontra detalhes sobre os projetos desenvolvidos pela gestão, serviços, notícias, eventos, dados epidemiológicos, dentre outras informações. No site do CONASEMS ( estão disponíveis as principais informações sobre o XXIV Congresso de Secretarias Municipais de Saúde. O evento, que acontecerá de 8 a 11 de abril, em Belém (PA), irá comemorar os 20 anos do CONASEMS. Para obter mais informações sobre o NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), acesse o portal do Ministério da Saúde ( Lá você também tem em detalhes todos as notícias sobre o programa Mais Saúde. No site do LAFEPE ( há informações sobre os medicamentos desenvolvidos pelo laboratório de Pernambuco, além de notícias, projetos, parcerias, dentre outros. Ilustração: Felix Mariano Hiper texto

19 Ilustração: Jadson Alves e Foto: Karina Zambrana A criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), uma antiga reivindicação dos gestores municipais, ampliará a atuação da Estratégia de Saúde da Família. Conforme mostra a repórter Aline Fonseca, a medida é considerada um grande avanço na consolidação da atenção básica e na busca da integralidade. Construindo o SUS

20 Quinze anos depois de ter sido criada, a Estratégia de Saúde da Família recebe, em 2008, um grande incentivo: a criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), autorizados pelo Ministério da Saúde em janeiro. Na prática, os núcleos ampliam o atendimento do programa ao oferecerem serviços de diversos profissionais. A partir de agora, os Nasf poderão contar com os seguintes profissionais: ginecologistas, pediatras, psiquiatras, nutricionistas, acupunturistas, homeopatas, farma-cêuticos, psicólogos e professores de Educação Física. Atualmente, há 27,5 mil equipes da ESF atuando em todo o Brasil. A meta do governo federal é chegar a 40 mil até O ministério garante que todos os municípios que apresentarem projetos consistentes e aprovados por suas respectivas CIBs e Conselhos de Saúde receberão recursos para implantar os núcleos. Estão reservados no orçamento da pasta da Saúde deste ano R$ 130 milhões para implantação dos grupos multidisciplinares em todo o Brasil. A expectativa é de que pelo menos 500 Nasf sejam criados até o final do ano. A luta pela ampliação da Estratégia de Saúde da Família como instrumento para melhorar a atenção básica também é travada há muitos anos pelo CONASEMS. Por isso, o Conselho comemora a criação dos Nasf como sinal de avanço. Discutimos a criação dos núcleos durante um ano. Eles chegam atrasados, mas ainda em boa hora, afirma o presidente do CONASEMS, Helvécio Miranda Magalhães Júnior. Para Magalhães, a consolidação da atenção básica concretiza o princípio constitucional da integralidade, de cuidar das pessoas em todas as suas necessidades ao longo da vida. É nesse sentido que os Nasf se inserem, pois vêm dar qualidade à atenção básica e ousam, pois reconhecem a importância da saúde mental e da assistência farmacêutica ao incluir entre seus profissionais psiquiatras, psicólogos e farmacêuticos, diz o presidente do CONASEMS. Helvécio Magalhães ressalta que, apesar de ser um avanço a implantação dos Nasf, é preciso pensar uma política de inclusão dos pequenos municípios não contemplados na Portaria. Sabemos que a possibilidade dos consórcios entre os municípios de pequeno porte pode não atender a expectativa de alguns destes, uma vez que os profissionais poderão encontrar dificuldades no deslocamento de um município para o outro, bem como a existência de fatores políticos que poderão impedir a constituição de consórcios. Para o Ministério da Saúde, a ampliação do número de profissionais atendendo junto com a Estratégia de Saúde da Família ajudará na regionalização dos serviços de saúde. É uma ferramenta importante para ampliar a abrangência e o escopo das ações bási-cas, ressalta o coordenador de Gestão de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Nulvio Lermen Júnior. Segundo ele, também leva responsabilidade às equipes que atuam em determinada área. As equipes não ficam apenas esperando a chegada do paciente, elas vão até ele. E não só tomam medidas curativas, mas também de prevenção, afirma o coordenador. Construindo o SUS Atendimento diferenciado Para facilitar a organização dos recursos, o governo federal criou dois tipos de núcleos, Nasf 1 e Nasf 2, que atenderão municípios de diferentes densidades populacionais. Cada Nasf 1 receberá R$ 20 mil mensais e será composto por, no mínimo, cinco profissionais de diferentes áreas. As especialidades escolhidas serão definidas pelos gestores. Estes núcleos serão implantados a cada grupo de oito (ou cinco, no caso dos estados da região Norte) a vinte equipes da Estratégia de Saúde da Família. Já os Nasf 2, que serão introduzidos nos municípios com densidade populacional abaixo de 10 habitantes por quilômetro quadrado, receberão repasses de R$ 6 mil mensais para cada equipe, composta por três profissionais. Além disso, deverão ter no mínimo três equipes da Estratégia de Saúde da Família na localidade para que um município pleiteie a implantação de um núcleo de apoio. Mesmo nos lugares onde houver menos de três equipes de Saúde da Família os municípios vizinhos poderão se consorciar, explica Nulvio Lermen Júnior. O coordenador acredita que, nestes casos, apenas fatores políticos poderiam dificultar a implantação dos núcleos consorciados. No entanto, o ministério tem dado suporte para que prevaleça a valorização das questões técnicas de saúde para a implantação do programa. Florianópolis deve ser o primeiro município brasileiro a implantar Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf). O projeto para o Nasf 1 foi encaminhado ao Ministério da Saúde depois de receber aprovação no Conselho Municipal de Saúde e na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Ilustração: Jadson Alves e Foto: Karina Zambrana

21 De acordo com o assessor chefe do Departamento de Atenção à Saúde, Daniel Moutinho, o município de 360 mil habitantes quer acelerar a contratação de pessoal. A meta é instituir dez Nasf para dar suporte ao trabalho já desempenhado pelas 87 equipes de Saúde da Família em Florianópolis. Já em março será lançado um concurso público para contratação de nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais e fisioterapeutas. Experiência bem sucedida em Fortaleza Diversos exemplos em todo o Brasil mostram que a Estratégia de Saúde da Família pode ser o caminho para melhorar o atendimento público de saúde e a qualidade de vida da população. No município de Fortaleza, o programa conseguiu reduzir em 25% os atendimentos de emergência nos hospitais no ano passado um ganho incalculável para a saúde pública da cidade. Com a melhoria na prestação de serviço, importantes indicadores sociais também começaram a mostrar resultados positivos. O índice de mortalidade materna (óbito da mãe durante a gestação ou até 42 dias após o parto), por exemplo, caiu de 70/1000 em 2004 para 40/1000 no ano passado. A taxa saiu do patamar de alta, de acordo com o padrão da Organização Mundial de Saúde, para a faixa média. Fortaleza também se orgulha de ter triplicado, em apenas um ano, o número de equipes em campo, alcançando assim uma cobertura de 50% de toda a população municipal. Quando se considera apenas a população sem plano privado de saúde (cerca de 1,7 milhão de pessoas) a cobertura da Estratégia de Saúde da Família chega a 80%. O secretário municipal Luiz Odorico Monteiro de Andrade conta que em 2006 havia 90 equipes. Atualmente, 300 grupos de médicos, enfermeiros e agentes de saúde atendem a população fortalezense, sendo 250 destes também compostos por dentistas. Aumentamos os investimentos em saúde, que hoje equivalem a 25% da receita corrente líquida do município, valor superior ao mínimo de 15% previsto pela Emenda Constitucional 29, conta o secretário. Só a folha de pagamento das equipes custa R$ 3 milhões. O concurso público para contratação de profissionais realizado em 2006 foi prorrogado por mais dois anos e a expectativa é alcançar 460 equipes. Com o aumento do investimento foi possível ampliar o chamado terceiro turno nos postos e centros de saúde da capital cearense. Implantado em 2006, o turno noturno funciona em 33 unidades que ficam abertas das 17h às 21h de segunda à sexta-feira e das 7h às 19h nos finais de semana. O horário atende principalmente quem trabalha o dia inteiro e não tem tempo de ir ao médico. Além de consultas e atendimentos de emergência, também são realizados no terceiro turno curativos, aplicação de injeções e de vacinas emergenciais. Apesar do sucesso, principalmente nas regiões mais carentes, um dos maiores desafios da Estratégia de Saúde da Família em Fortaleza é lidar com a realidade da violência vivida na periferia. Estamos articulando com a Segurança Pública para integrar os trabalhos, revela Luiz Odorico. Por conta da relação de proximidade construída com seus pacientes, que também recebem visitas em casa, os profissionais da saúde participam do cotidiano e ficam expostos aos problemas sociais daquela comunidade. No entanto, curiosamente o desfecho de algumas histórias de violência revela o reconhecimento ao trabalho feito nas localidades. Já houve caso de um agente de saúde ter tido o cordão de ouro roubado na rua, que depois foi devolvido. Em outra ocasião chegaram a seqüestrar uma enfermeira, mas um dos delinqüentes a reconheceu por ter atendido sua mãe e mandou que a soltassem, conta o secretário. Construindo o SUS

22 Chamado à interdisciplinaridade em Amparo Outra experiência de sucesso da Estratégia de Saúde da Família é no município de Amparo, em São Paulo. Com 63 mil habitantes, lá o PSF tem mais de 90% de cobertura. Ao todo são 20 equipes do PSF e outras 14 de saúde bucal que têm como apoio 14 unidades de saúde. Antes mesmo de adotar o Nasf, Amparo já tem uma rede de apoio com oito psicólogos, dois nutricionistas, dois assistentes sociais, um farmacêutico, um professor de educação física e um terapeuta ocupacional. A aprovação dos Nasf vem responder a uma necessidade dos municípios. Com eles será possível implementar essas ações de forma mais ampliada. No nosso caso, o que vai ampliar vai ser a chegada do fisioterapeuta, explica a secretária municipal de Saúde de Amparo, Aparecida Linhares Pimenta. Além de aumentar a variedade de profissionais, o grande desafio é mudar a forma de atendimento. É fazer com que esses profissionais trabalhem na lógica do território e da abordagem familiar, superando o modelo de atendimento individual, diz. Para isso é preciso investir no trabalho interdisciplinar das equipes. Para Aparecida, a força do modelo curativo e individual é grande. Tem de investir na mudança da prática sanitária com a interdisciplinaridade. Uma mudança construída junto com a população, processual e cotidiana, acredita a secretária. Vínculo familiar em Curitiba Um dos pioneiros na implantação da Estratégia de Saúde da Família, o município de Curitiba resolveu apostar na formação de profissionais identificados com o trabalho mais humanizado nos núcleos familiares. A Secretaria Municipal de Saúde mantém um convênio com três instituições de Ensino Superior a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Pontifície Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e a Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar) oferecendo vagas para médicos residentes em seis unidades onde funcionam a Saúde da Família. Atualmente, 16 estudantes fazem residência médica nas unidades de Rio Bonito e Monteiro Lobato, periferia da cidade. O objetivo é alcançar reduções positivas e consistentes nos indicadores sociais. A experiência deu tão certo que em breve a secretaria receberá profissionais de outras áreas, inclusive das que compõem os futuros Núcleos de Apoio ao PSF. Serão cinco enfermeiros, dois nutricionistas e dois fisioterapeutas, que poderão contribuir com uma abordagem diferenciada das famílias beneficiadas. Atualmente são 165 equipes de médicos, enfermeiros e agentes de saúde, sendo que destes grupos 139 também têm dentistas. Elas atuam em 53 unidades de saúde. Além de atender a população local, estas unidades de saúde são centros formadores de recursos humanos, explica o vice-prefeito de Curitiba e secretário de Saúde, Luciano Ducci. Segundo ele, para ser um médico de Saúde da Família é preciso mais do que habilidade técnica. Os profissionais trabalham muito com medicina por evidências, precisam saber enxergar o atendimento no conjunto da família, afirma Ducci, que é pediatra. As áreas de maior risco social ganham prioridade na distribuição do atendimento. O PSF contribuiu significativamente para a redução de índices importantes como mortalidade materna e infantil. Atualmente, Curitiba registra a menor taxa de mortalidade infantil de sua história: 10,3 mortes a cada 1000 nascidos vivos, alcançando uma redução de 65% nos últimos 15 anos. O mesmo se repete com a mortalidade feminina por câncer de colo de útero. Há dez anos morriam 12,9 mulheres a cada grupo de O número caiu em 2007 para 6,6 mortes pela doença a cada grupo de 1000 mulheres. Construindo o SUS

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