POSIÇÃO DA CAP EM RELAÇÃO À PARCERIA TRANSATLÂNTICA DE COMÉRCIO

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1 1. APRECIAÇÃO GLOBAL De acordo com o primeiro estudo de impacto da TTIP 1, estima-se que deverá ser ter um efeito positivo para a União Europeia na medida que possa conduzir: ao aumento da produção dos setor dos alimentos e bebidas na UE em 0,9%; ao aumento das exportações da UE para os EUA em 1,18%. Para além do efeito global positivo esperado, a CAP considera também positiva a negociação do TTIP entre a UE e os EUA visto que no centro das negociações, mais do que as barreiras tarifárias, estão as barreiras não tarifárias. Pois, nas transacções entre a UE e os EUA, as barreiras tarifárias são relativamente baixas, exceptuando-se apenas os alimentos processados (os EUA aplicam um tarifa média de 3,3%, enquanto que a UE aplica uma tarifa média de 14,6%) os veículos a motor (os EUA aplicam um tarifa média de 1,2%, enquanto que a UE aplica uma tarifa média de 8,0%). No caso dos alimentos processados, de ambos os lados do Atlântico são aplicadas barreiras não tarifárias muito elevadas. Nestes produtos, UE aplica barreiras não tarifárias médias equivalentes a 89,9%, e os EUA aplicam barreiras não tarifárias médias de 60,1%. Estas estimativas mostram claramente que, nos alimentos processados, as barreiras não tarifárias são muito elevadas e impõem-se como verdadeiros entraves ao comércio entre a UE e os EUA. Apesar de serem as barreiras não tarifárias que estão no centro das negociações, com a convergência regulatória e de normas e o desenvolvimento de regras comuns, consideramos que não é realista a eliminação da maior parte destas barreiras, por motivos que se prendem com a questões políticas, culturais, diferenças nos tipos de mercado e perfis dos consumidores, etc. No que diz respeito ao setor agroalimentar, a CAP chama a atenção que devem ser enveredados esforços no sentido de se conseguir essa convergência regulatória e normativa, 1 Francois, Joseph (march 2013), et al, Reducing Trans-Atlantic Barriers to Trade and Investment, Centre for Economic Policy Research, London. Página 1 de 5

2 mas com pleno respeito pelos princípios que norteiam o quadro da União Europeia, no sentido de não desarticular o ambiente concorrencial no mercado europeu. Deste modo, a CAP apela para a importância para que nas seguintes rondas de negociação, a Comissão Europeia defina criteriosamente os interesses defensivos e ofensivos no setor agroalimentar, sob pena de causar um efeito pernicioso sobre algumas fileiras do setor, que acabem por contrariar as expectativas sobre os efeitos do TTIP. Aliás, a CAP tem algumas reservas sobre o impacto que este acordo deverá ter sobre o setor agroalimentar em Portugal. Por fim, a CAP não pode deixar de salientar o facto do setor agroalimentar não ter sido considerado um sector alvo de estudo específico de impacto deste acordo, dada a importância que este sector assume no quadro das negociações, e quando estão em causa os dois maiores produtores agrícolas mundiais. A seguir apresentamos brevemente a nossa análise de interesses defensivos e ofensivos, à luz da realidade do setor agroalimentar português. 2. INTERESSES DEFENSIVOS Indicações Geográficas Os EUA não partilham a posição da UE sobre esta questão, defendendo que as IG não devem ter protecção adicional no mercado dos EUA. A UE defende que as IG devem ter o mesmo nível de protecção que existe no seu espaço económico e que tem sido consagrado nos outros acordos bilaterais que foram sendo efectuados ao longo dos anos com outros países terceiros. Tomate de Indústria Em Portugal o sector do concentrado de tomate exporta 95% da sua produção, valendo 250 milhões de euros / ano em exportações. Estima-se que o valor dos custos de produção de concentrado nos EUA seja 25% mais baixo do que a média na UE (preços mais baixos ao nível da mão-de-obra, da energia, da água, etc.). Página 2 de 5

3 Em 2012, o volume das importações de concentrado de tomate na UE com origem nos EUA foi de 74,4 mil toneladas. Nesse mesmo ano, o volume das importações de concentrado de tomate nos EUA com origem na UE foi de 3,9 mil toneladas. Actualmente, os direitos de importação em causa são, respectivamente, de 14 % no caso das importações na UE e de 12% no caso das importações dos EUA. A taxa de câmbio do euro face ao dólar é francamente favorável para os EUA, dificultando as exportações para este país O desmantelamento dos direitos de importação dos produtos provenientes da indústria do tomate, torna mais competitivas as exportações de produtos transformados dos EUA para a UE, pondo em causa a produção de tomate para indústria na UE e, portanto, no nosso país. Pecuária Tradicionalmente o sector pecuário tem um peso muito baixo nas trocas com os EUA, tanto em produtos importados como nos exportados. Os interesses a defender nesta área, serão essencialmente defensivos, nas carnes e nos produtos lácteos e porventura ofensivos em alguns produtos cárneos e em alguns produtos lácteos. Assim, os sectores da carne de bovino, suíno, aves e ovos devem ser considerados sectores sensíveis, dado que a UE não é competitiva com os EUA, face aos diferenciais existentes nos custos de produção num e noutro lado do atlântico (50% nos bovinos, 80% nas aves, por exemplo). Para além disso, deverá ser assegurado um mesmo tratamento dos produtos importados desta área, nomeadamente no que diz respeito à utilização de substâncias proibidas na UE, às regras ambientais, de bem-estar animal, segurança alimentar, rotulagem e certificação. No entanto, existem intenções exportadoras na área dos transformados, que se debatem com processos de habilitação das empresas muito criteriosos, exaustivos e morosos e que deverão, com este acordo, ser suavizados. No que diz respeito ao sector leiteiro, existem interesses, ofensivos e defensivos. Ofensivos, tentando diminuir a carga burocrática e exigências desmesurados para exportação comunitária de produtos lácteos de mais valia; defensivos, dado estarmos perante um grande exportador mundial destas commodities, extremamente competitivo, mas em que as questões não tarifárias, já referidas para as carnes também se colocam. Página 3 de 5

4 3. INTERESSES OFENSIVOS Azeite As dificuldades de exportação deste produto para os EUA decorrem sobretudo do facto deste país não integrar o Comité Oleícola Internacional (COI) e, portanto, não obedecer à legislação internacional que rege a comercialização deste produto. Neste momento decorrem negociações para a integração dos EUA no COI, tendo em vista aumentar a fluidez das relações comerciais entre este país e a UE que, caso venham a concretizar-se, poderão abrir o mercado norte-americano às exportações de azeite europeu (a UE é o maior produtor mundial). Vinho Para o sector do vinho europeu são as barreiras não pautais que impactam de forma negativa a competitividade das empresas europeias e o potencial de crescimento do comércio bilateral. Desta forma, as negociações sobre o desmantelamento das barreiras alfandegárias não devem começar antes das negociações sobre as barreiras não alfandegárias. O Tratado Transatlântico UE-EUA deverá constituir uma oportunidade para resolver os problemas que persistem. Deverão ser definitivamente encerrados os assuntos que iriam ser resolvidos durante na segunda fase de implementação do Acordo Bilateral UE-EUA relativo ao vinho, de 2005, o que nunca aconteceu. Desta forma, entre outros aspectos, é fundamental que: os EUA abandonem a utilização das 17 menções geográficas que consideram semigenéricas (Burgundy, Chablis, Champagne, Chianti, Claret, Haut Sauterne, Hock, Madeira, Malaga, Marsala, Moselle, Port, Rhine, Sauterne, Sherry, Tokay e Retsina); os EUA encontrem uma forma legal de assegurar protecção às DO/IG de forma proteger os produtos europeus de imitações; ambas as partes se esforcem na harmonização de standards (por ex, no vinho biológico) e de práticas de vinificação. Em valor, as exportações portuguesas de vinho para os EUA representaram, em 2013: 56 milhões de (7,7% de um total de 724 milhões); Página 4 de 5

5 4º destino das exportações de vinho português (2º se considerarmos apenas as exportações para fora da UE). Em volume, as exportações portuguesas de vinho para os EUA representaram, em 2013: hl (4,7% de um total de hl); 7º destino das exportações de vinho (2º lugar se considerarmos apenas as exportações para fora da UE). CAP, Lisboa, Setembro de 2014 Página 5 de 5

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