Estudo da Estabilidade de Pórticos Planos em Concreto Pré-moldado

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudo da Estabilidade de Pórticos Planos em Concreto Pré-moldado"

Transcrição

1 Estudo da Estabilidade de Pórticos Planos em Concreto Pré-moldado Patrícia Cândida Souza da Silva¹, Carlos Henrique de Moura Cunha 2, Eric Xavier Dutra 3, George Lucas Cunha Rezende 3 1 Universidade Católica de Brasília / patriciacandida@icloud.com 2 Universidade Católica de Brasília / UBEC / Professor Mestre do Departamento de Engenharia Civil / carlos.henrique_mc@hotmail.com 3 Universidade Católica de Brasília / ericxavierdutra@gmail.com; george180594@gmail.com Resumo A utilização das estruturas pré-moldadas é uma escolha viável, pois é uma construção com menos desperdício, mais limpa, racional, econômica, sustentável, com melhor aproveitamento de recursos e muitas vezes um método construtivo mais rápido. Entretanto, são estruturas mais suscetíveis a fenômenos de instabilidade e requerem um grau maior de atenção quando utilizadas na execução de edifícios de múltiplos pavimentos, cuja análise de segunda ordem se torna obrigatória em todos os casos devido às imperfeições físicas e geométricas.dessa forma, este estudo traz uma análise da ligação viga-pilar de um edifício pré-moldado com seis pavimentos, por meio de uma comparação entre dois modelos: no primeiro a viga é inteiriça com um afastamento do comprimento da barra até a posição do pino de apoio da viga no console, e no segundo a viga foi dividida em cinco partes, onde a primeira e quinta representam o engastamento do console no pilar, a segunda e quarta representam a união da viga com o console e a terceira representa o vão efetivo da viga. A modelagem numérica dos modelos foi dividida em três fases construtivas: montagem in loco, vinculação parcial dos nós e solidarização das estruturas com a concretagem da laje. Em seguida, os dois modelos foram inseridos no software SAP v.17 para verificar a estabilidade global de cada um. Palavras-chave Concreto pré-moldado; Instabilidade; Estabilidade global; Ligação viga-pilar; software SAP v.17. Introdução A primeira utilização de elementos pré-moldados no Brasil ocorreu na execução da obra de grande porte do hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro, em Porém, só com a Segunda Guerra Mundial, na Europa, o concreto pré-moldado teve seu grande desenvolvimento e reconhecimento. Nessa época houve uma grande necessidade de reconstrução em um curto período de tempo e com a mão de obra escassa. Foi então, quando engenheiros se estimularam a empregar o pré-moldado como uma nova tecnologia construindo galpões, residências e pontes (VASCONCELOS, 2002; EL DEBS, 2000). Na indústria da construção civil, o concreto pré-moldado apresenta modernização e métodos construtivos mais eficientes, trazendo maior economia de materiais, menor tempo de execução, maior controle de qualidade e uma obra mais limpa. Segundo CAMPOS (2002), por apresentar

2 tais características, a pré-fabricação apresenta-se hoje como a forma mais viável e difundida de industrialização da construção. Quando se fala em estruturas pré-moldadas, as ligações são as partes mais importantes do projeto e para que a estrutura seja eficiente e segura, sua estabilidade global deve ser assegurada. Segundo EL DEBS (2000, p. 98), a estabilidade global da estrutura é associada a sua capacidade de transmitir com segurança, incluindo os efeitos de segunda ordem, as ações laterais, como vento e desaprumo, para a fundação e apresentar rigidez suficiente para limitar os movimentos devido a estas mesmas ações. Assim, neste trabalho realizar-se-á uma análise dos fatores que influenciam na estabilidade global em um modelo de pórtico tridimensional simples com seis pavimentos, sob duas formas de análise utilizando o software SAP v.17. A representação gráfica dos modelos resultantes do software podem ser vistas nas figuras 1 e 2 e a modelagem numérica dos modelos foi dividida em três fases construtivas, representadas na figura 3, que constituem-se em montagem, vinculação parcial dos nós e solidarização dos elementos estruturais. Na primeira fase, a estrutura funciona como pórticos isostáticos representados pela conexão vigapilar simplesmente apoiada que possui certo grau de rigidez, ductilidade e deformabilidade. Na segunda fase, os pórticos se comportam como elementos hiperestáticos com uma determinada flexibilização em suas ligações. E, por fim, na terceira fase os elementos de ligação se tornam rígidos com o travamento da estrutura através da concretagem da laje e/ou preenchimento do furo de apoio com graute. Em seguida, os dois modelos foram inseridos no software SAP v.17 para a verificação das estabilidades globais e análises. Figura 1 Modelo estrutural 1 Fonte: Autores.

3 Figura 2 Modelo estrutural 2 Fonte: Autores. Figura 3 Detalhamento das fases construtivas de estruturas pré-moldadas Fonte: Autores.

4 Lançamento do pórtico Segundo FERREIRA E ELLIOT (2002), a relação entre essa rigidez e a resistência podem ser obtidas em função de um fator de restrição, de acordo com a figura 4, que quantifica a flexibilização das ligações. Para a primeira e segunda fase dos modelos foi considerado um valor de 20% (vinte por cento) de restrição e para a terceira fase 90% (noventa por cento). Figura 4 - Classificação para Ligações Semirrígidas Fonte: Ferreira & Elliott, 2002 (Adaptado) A estrutura possui quatro pilares pré-moldados com dimensões 40x40 cm, com distâncias entre seus eixos de seis metros. Cada pilar contém dois consoles retangulares com dimensões de 30x25 cm que servem de apoio para as vigas pré-moldadas. Os detalhes dos consoles não serão analisados neste estudo, portanto eles foram supostos rígidos na ligação com o eixo do pilar para aguentar o carregamento, sendo somente flexibilizado quando de encontro com a viga. O pé direito considerado foi de 3,20 m, portanto a estrutura completa possui 19,20 m. As vigas consideradas tem como dimensão 40x50 cm e foram fixadas com uma distância de 15 cm da face do pilar até o pino de travamento, totalizando uma largura efetiva de 5,30 m com um chanfro de apoio ao console de 25 cm de profundidade e 30 cm de largura. As lajes são quadradas com 12 cm de altura. A seguir, vê-se a representação da planta da estrutura e o corte A-A:

5 Figura 5 - Planta baixa da estrutura Figura 6 - Corte A-A Fonte: Autores. As propriedades dos materiais empregados são descritas a seguir pelas seguintes tabelas: Tabela 1 Propriedades do concreto C40 Valor Unidade Resistência característica à compressão (f ck ) 40 MPa Resistência média à tração (f ct,m ) 3,8 MPa Resistência de cálculo à compressão (f cd ) 27 MPa Módulo de deformação tangente inicial (E ci ) 35 GPa Módulo de deformação secante (E cs ) 32 GPa

6 Tabela 2 Carregamentos na estrutura Carregamento Valor Unidade Lajes Permanente 4,7 kn/m² Acidental 2,0 KN/m² Viga Peso próprio 5,0 kn/m Parede 4,7 kn/m Console Peso próprio 2,5 kn/m Pilares Peso próprio 12,8 kn Ação do vento Cobertura 9,6 kn Pavimento tipo 19,2 kn Segundo a NBR 8681: Ações e segurança na estrutura, a verificação da segurança em relação aos estados limites último é feita em função das combinações últimas de ações. Portanto, utilizando a fórmula resumida para as combinações normais, dada pela equação 1, obteve-se as combinações para cada fase construtiva. Para a primeira fase foi simulada a montagem das peças no local de construção onde há o carregamento do peso próprio das peças e o efeito do vento sobre elas. Para a segunda fase foi acrescentado o momento gerado pela primeira fase devido ao efeito dessas ações de trabalhabilidade, e seus carregamentos foram considerados os mesmos. Na terceira fase foi simulado, juntamente com todas essas ações os carregamentos de influência da laje e sobrecarga analisadas com duas combinações de cargas. m n Fd = γ Gi F Gi k + γ q [F Q1,k + Ψ 0j F Qj,k ] i 1 j=2 (1) Onde: F Gi,k é o valor característico das ações permanentes; F Q1,k é o valor característico da ação variável admitida como principal para a situação transitória considerada; Ψ 0j,ef é o fator de combinação efetivo de cada uma das demais variáveis que podem agir concomitantemente com a ação principal F Q1. Durante a situação transitória.

7 O fator Ψ 0j,ef é igual ao fator Ψ 0j adotado nas combinações normais, salvo quando a ação principal F Q1 tiver um tempo de atuação muito pequeno, caso em que Ψ 0j,ef pode ser tomado com o correspondente Ψ 2j. Coeficiente Gama-z Com o lançamento das cargas no software SAP2000-v.17 e suas respectivas combinações, foi verificada a situação deformada da estrutura, a fim de obter o valor do deslocamento Δx. Em seguida, com o somatório de cada esforço normal vertical do pavimento (Ni) multiplicado pelo deslocamento do pavimento (Δxi), foi gerado o momento estabilizante do pavimento. O momento estabilizante do pórtico (ΔM,tot,d ) é o somatório dos momentos de cada pavimento dado pela equação 2. Com a ação do vento de 1kN considerada por simplificação e altura do pórtico de 19,2 m, foi calculado o momento desestabilizante dado pela equação 3, e o valor encontrado foi de ,4 KN.mm. Com isso foi possível calcular o coeficiente Gama-z (Equação 4). ΔM,tot,d = N i Δ Xi (2) M 1,tot,d = ql2 2 (3) γ z = 1 ΔM,tot,d M 1,tot,d (4) Efeito P- É um processo iterativo de análise não linear geométrica que ocorre em qualquer estrutura, onde os elementos são submetidos a forças axiais, conforme a figura 7. Segundo FUSCO (1981), o processo se desenvolve em duas etapas. A primeira etapa consiste em fazer uma análise linear de primeira ordem, onde se calcula os deslocamentos horizontais. E na segunda etapa, são considerados os deslocamentos encontrados na etapa anterior com forças horizontais suplementares.

8 Fonte: LIMA, 2001 (Adaptado). Conclusões Figura 7 Iterações do processo P-Delta. O concreto pré-moldado possui diversas vantagens em relação à execução de uma estrutura concretada in loco, entre elas a maior economia de materiais, menor tempo de execução, maior controle de qualidade e uma obra mais limpa. As disposições de cálculo e critérios para o dimensionamento são os mesmos. Contudo, sabe-se que estruturas pré-moldadas são mais suscetíveis à instabilidade global devido a sua disposição executiva. O intuito desse estudo foi quantificar tal instabilidade numa representação numérica com modelo físico mais próximo da realidade, onde foram propostos dois modelos para a execução de uma estrutura de seis pavimentos em concreto pré-moldado, analisados através do software SAP v.17. Tabela 3 Resumo das análises Modelo 1 Modelo 2 Fase Gama-z P-delta Gama-z P-delta 1 1,01-1,01-2 1,17 1,19 1,17 1,19 3 1,09 1,17 1,11 1,21 1,09 1,17 1,12 1,22 Na tabela 3 é possível observar o resumo da comparação destes dois modelos propostos, onde a análise numérica foi dividida em três fases. Na primeira fase foi simulado no software a montagem in loco das vigas e pilares onde o coeficiente Gama-z foram iguais a 1,01 para os dois modelos, sendo inferiores ao limite de 10% dos efeitos de 2ª ordem indicados pelo item da NBR 6118:2014. Na segunda fase foi aplicado o momento de vinculação parcial dos nós e a configuração da estabilidade global com os efeitos de 1ª ordem superaram o valor de 1,1 indicados pelo item da NBR 6118:2014, sendo necessário a análise com os efeitos de 2ª ordem indicados pelo item da NBR 6118:2014, onde o processo é valido para limites inferiores a 1,3. Portanto, as análises foram feitas e os valores se mantiveram no limite

9 permitido, mas seria necessário uma consideração de possíveis travamentos da estrutura durante esta fase construtiva pois a estrutura foi considerada como sendo de nós móveis com alto grau de deslocabilidade. Este contraventamento poderia ser feito por exemplo, por atirantamento com correntes ou cabos de protensão funcionando como tirantes simples. Já para a terceira fase foi simulado a solidarização destas ligações e os resultados para a análise dos efeitos de 1ª e 2ª ordem se mantiveram abaixo do limite imposto pela norma, mas permaneceu com alto grau de deslocabilidade, onde para o modelo 2 houve uma situação 0,83% mais crítica que o primeiro modelo. Há outros fatores que influenciam diretamente nessa estabilidade que não foram consideradas no estudo, como por exemplo, as análises com redistribuição dos esforços, análises com pavimentos solidarizados e pavimentos em execução, a iteração solo-estrutura, a influência do tipo de console, a fluência e retração do concreto, a utilização de consoles soldados ou até mesmo a influência do tempo no pórtico, que podem ser explorados em trabalhos futuros. Devido a situação mais crítica do modelo 2, ele foi considerado como o modelo que melhor representou a análise numérica da estabilidade global para edificações pré-moldadas de múltiplos pavimentos. A possibilidade de lançar os valores de dimensões do console na vinculação de ligação deste com o pilar, se mostrou como outro ponto positivo para a análise. Entretanto, as análises foram apenas numéricas, sendo necessário uma comparação com uma análise experimental que quantificasse de forma mais precisa os momentos gerados pela vinculação parcial dos nós e assim, determinar exatamente o modelo que melhor se igualou às representações dos efeitos reais sobre os elementos de ligação viga-pilar para estruturas prémoldadas. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8681: Ações e Segurança nas estruturas. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 9062: Projeto e Execução de Estruturas de Concreto pré-moldado. Rio de Janeiro, CAMPOS, P. E. F. Da argamassa armada ao microconcreto de alto desempenho: perspectivas para o desenvolvimento da pré-fabricação leve f. Dissertação (Doutorado) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, EL DEBS, M. K. Concreto pré-moldado: fundamentos e aplicações. Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, FERREIRA, M. A. and Elliott, K.S. Strength-Stiffness Requirement Approach for Semi-Rigid Precast Connections. RESEARCH REPORT, University of Nottingham, UK, LIMA, J.S. Verificação de punção e da estabilidade global de edifícios de concreto: Desenvolvimento e aplicação de recomendações normativas. São Carlos. Dissertação (Mestrado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo FUSCO, P. B. Estruturas de Concreto. Solicitações normais. Editora Guanabara Dois. Rio de Janeiro,1981. VASCONCELOS, A. C. O Concreto no Brasil: pré-fabricação, monumentos, fundações. Volume III. Studio Nobel. São Paulo, 2002.

Instabilidade e Efeitos de 2.ª Ordem em Edifícios

Instabilidade e Efeitos de 2.ª Ordem em Edifícios Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Capítulo Prof. Romel Dias Vanderlei Instabilidade e Efeitos de 2.ª Ordem em Edifícios Curso: Engenharia Civil Disciplina:

Leia mais

ESTABILIDADE GLOBAL DE ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS: EFEITO DAS LIGAÇÕES SEMI-RÍGIDAS

ESTABILIDADE GLOBAL DE ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS: EFEITO DAS LIGAÇÕES SEMI-RÍGIDAS Núcleo de Estudo e Tecnologia em Pré-Moldados de Concreto www.deciv.ufscar.br/netpre ESTABILIDADE GLOBAL DE ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS: EFEITO DAS LIGAÇÕES SEMI-RÍGIDAS Prof. Dr. Marcelo Ferreira - UFSCar

Leia mais

Análise dos Efeitos de Segunda Ordem em Edifícios de Diferentes Pavimentos pelos Processos P-Delta e Coeficiente Gama-Z

Análise dos Efeitos de Segunda Ordem em Edifícios de Diferentes Pavimentos pelos Processos P-Delta e Coeficiente Gama-Z Análise dos Efeitos de Segunda Ordem em Edifícios de Diferentes Pavimentos pelos Processos P-Delta e Coeficiente Gama-Z Matheus Nunes Reis 1, Jocinez Nogueira Lima 2, Patricia Cristina Cunha Nunes de Oliveira

Leia mais

GALPÕES DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO: ANÁLISE CONSIDERANDO ALTERAÇÃO NO FECHAMENTO LATERAL

GALPÕES DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO: ANÁLISE CONSIDERANDO ALTERAÇÃO NO FECHAMENTO LATERAL 2 ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA-PROJETO-PRODUÇÃO EM CONCRETO PRÉ-MOLDADO GALPÕES DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO: ANÁLISE CONSIDERANDO ALTERAÇÃO NO FECHAMENTO LATERAL APRESENTAÇÃO: Andreilton de Paula Santos AUTORES:

Leia mais

Universidade Federal de Sergipe/ Departamento de Engenharia Civil 2

Universidade Federal de Sergipe/ Departamento de Engenharia Civil 2 Cálculo Estrutural de Edifícios de Múltiplos Andares em Aço: Análise Comparativa Entre As Abordagens Bidimensional e Tridimensional Gabriel Amós Alves Cruz Lima 1, Higor Sérgio Dantas de Argôlo 2 1 Universidade

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA FORÇA DEVIDA AO VENTO EM ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS ALTOS SEGUNDO DUAS VERSÕES: A SUGERIDA PELA NBR 6123 E OUTRA SIMPLIFICADA.

DETERMINAÇÃO DA FORÇA DEVIDA AO VENTO EM ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS ALTOS SEGUNDO DUAS VERSÕES: A SUGERIDA PELA NBR 6123 E OUTRA SIMPLIFICADA. DETERMINAÇÃO DA FORÇA DEVIDA AO VENTO EM ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS ALTOS SEGUNDO DUAS VERSÕES: A SUGERIDA PELA NBR 6123 E OUTRA SIMPLIFICADA. Marcus Vinícius Paula de Lima (PIC), Nara Villanova Menon (Orientador),

Leia mais

Considerações sobre o Projeto de Estruturas de Edificações de Concreto Armado

Considerações sobre o Projeto de Estruturas de Edificações de Concreto Armado Considerações sobre o Projeto de Estruturas de Edificações de Concreto Armado Prof. Henrique Innecco Longo longohenrique@gmail.com Departamento de Estruturas Escola Politécnica da Universidade Federal

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO PROJETO BÁSICO DE ESTRUTURA METÁLICA DA PASSARELA METÁLICA DO IFPE ABREU E LIMA

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO PROJETO BÁSICO DE ESTRUTURA METÁLICA DA PASSARELA METÁLICA DO IFPE ABREU E LIMA MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO PROJETO BÁSICO DE ESTRUTURA METÁLICA DA PASSARELA METÁLICA DO IFPE ABREU E LIMA Autor: Eng. Civil Cleber Tonello Pedro Junior (Crea-MT MT024672) CUIABÁ MATO GROSSO MAIO

Leia mais

Ações Normais. Ações permanentes diretas agrupadas

Ações Normais. Ações permanentes diretas agrupadas Propriedades Gerais dos Aços: Propriedade Valor Módulo de Elasticidade E = 200.000 MPa Módulo de Elasticidade Transversal G = 70.000 MPa Coeficiente de Poisson ν = 0,3 Coeficiente de Dilatação Térmica

Leia mais

A AÇÃO DO VENTO NOS EDIFÍCIOS

A AÇÃO DO VENTO NOS EDIFÍCIOS 160x210 A AÇÃO DO VENTO NOS EDIFÍCIOS ARAÚJO, J. M. Projeto Estrutural de Edifícios de Concreto Armado. 3. ed., Rio Grande: Dunas, 2014. Prof. José Milton de Araújo FURG 1 1 O PROJETO ESTRUTURAL E A DEFINIÇÃO

Leia mais

Revisão UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D48 Estruturas de Concreto Armado II

Revisão UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D48 Estruturas de Concreto Armado II UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL SNP38D48 Estruturas de Concreto Armado II Prof.: Flavio A. Crispim (FACET/SNP-UNEMAT) SINOP - MT 2015 Compressão simples Flexão composta

Leia mais

Alta resistência. Coeficientes Parciais γ f : Combinações Ações Especiais / Normais

Alta resistência. Coeficientes Parciais γ f : Combinações Ações Especiais / Normais Propriedades Gerais dos Aços: Propriedade Valor Módulo de Elasticidade E = 200.000 MPa Módulo de Elasticidade Transversal G = 70.000 MPa Coeficiente de Poisson ν = 0,3 Coeficiente de Dilatação Térmica

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO SOBRE AS DIMENSÕES MÍNIMAS EM PILARES DE CONCRETO ARMADO PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TÉRREAS

ESTUDO NUMÉRICO SOBRE AS DIMENSÕES MÍNIMAS EM PILARES DE CONCRETO ARMADO PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TÉRREAS ESTUDO NUMÉRICO SOBRE AS DIMENSÕES MÍNIMAS EM PILARES DE CONCRETO ARMADO PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TÉRREAS Luan Matheus Moreira 1, Carlos Humberto Martins 2 RESUMO: Em pilares de concreto armado, a

Leia mais

PILARES EM CONCRETO ARMADO

PILARES EM CONCRETO ARMADO PILARES EM CONCRETO ARMADO DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO Pilares Elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes. (ABNT NBR

Leia mais

Pró-Reitoria Acadêmica Curso de Engenharia Civil Trabalho de Conclusão de Curso

Pró-Reitoria Acadêmica Curso de Engenharia Civil Trabalho de Conclusão de Curso 1 Pró-Reitoria Acadêmica Curso de Engenharia Civil Trabalho de Conclusão de Curso ANÁLISE DA NÃO LINEARIDADE FÍSICA EM PÓRTICO PELA RELAÇÃO MOMENTO-NORMAL-CURVATURA Autores: Eduardo Ascenso Reis Ribeiro

Leia mais

Edifício pré-moldado com ligação rígida

Edifício pré-moldado com ligação rígida Edifício pré-moldado com ligação rígida Angelo Rubens Migliore Junior Eng. Civil, Prof. Dr. e projetista estrutural Fac.. Unificadas FEB / Migliore & Pastore Eng. Ltda. rubens.migliore@terra.com.br Edifícios

Leia mais

A análise estrutural do edifício é feita considerando as diversas etapas construtivas pelas quais o edifício

A análise estrutural do edifício é feita considerando as diversas etapas construtivas pelas quais o edifício Edifício Pré-moldado Antes de iniciarmos a definição do edifício, é necessário planejarmos como será feita a montagem da estrutura pré-moldada, para que possamos fornecer estas informações na edição de

Leia mais

ESTABILIDADE GLOBAL 1. INTRODUÇÃO NOTAS DE AULA

ESTABILIDADE GLOBAL 1. INTRODUÇÃO NOTAS DE AULA 1 1. INTRODUÇÃO Relembrando RM: Flecha = deslocamento de um ponto da viga em relação à sua posição inicial. Flecha é calculada em função da equação do momento fletor (Resist. dos Mat.) ESTABILIDADE GLOBAL

Leia mais

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 02

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 02 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 02 Sumário 1 Dimensionamento de Pilares... 3 2 Dimensionamento de lajes... 5 2.1 Vão de cálculo... 5 2.2 Condições de contorno das lajes... 6 2.3 Tabela de

Leia mais

ESTRUTURA LAGE VIGA PAREDE COLUNA DEVEM ESTAR DEVIDAMENTE CONECTADOS TRANSMITIR CARGAS NÃO ESTRUTURAL

ESTRUTURA LAGE VIGA PAREDE COLUNA DEVEM ESTAR DEVIDAMENTE CONECTADOS TRANSMITIR CARGAS NÃO ESTRUTURAL ARCO ESTRUTURA TIRANTE LAGE VIGA DEVEM ESTAR DEVIDAMENTE CONECTADOS TRANSMITIR CARGAS COLUNA NÃO ESTRUTURAL PAREDE ESTRUTURA REQUISITOS NECESSÁRIOS EQUILÍBRIO E ESTABILIDADE RESISTÊNCIA E RIGIDEZ TIPOS

Leia mais

1.8 Desenvolvimento da estrutura de edifícios 48

1.8 Desenvolvimento da estrutura de edifícios 48 Sumário Capítulo 1 Desenvolvimento histórico de materiais, elementos e sistemas estruturais em alvenaria 23 1.1 História dos materiais da alvenaria 24 1.2 Pedra 24 1.3 Tijolos cerâmicos 26 1.4 Blocos sílico-calcários

Leia mais

ANÁLISE DA ESTABILIDADE GLOBAL DE UM EDIFÍCIO DE 30 PAVIMENTOS EM CONCRETO ARMADO COM DIFERENTES SISTEMAS DE CONTRAVENTAMENTO¹

ANÁLISE DA ESTABILIDADE GLOBAL DE UM EDIFÍCIO DE 30 PAVIMENTOS EM CONCRETO ARMADO COM DIFERENTES SISTEMAS DE CONTRAVENTAMENTO¹ ANÁLISE DA ESTABILIDADE GLOBAL DE UM EDIFÍCIO DE 30 PAVIMENTOS EM CONCRETO ARMADO COM DIFERENTES SISTEMAS DE CONTRAVENTAMENTO¹ SILVA, B. C. 2 ; GOES, H. B. V. 3 ; SANTANA, S. L. S. 4 ; ARAUJO JUNIOR, R.

Leia mais

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte Dimensionamento de Estruturas em Aço Parte 1 Módulo 4 2ª parte Sumário Módulo 4: 2ª Parte Edifícios estruturados em Aço Dimensionamento de um edificio de 5 pavimentos estruturado em Aço Dados do projeto

Leia mais

Conceituação de Projeto

Conceituação de Projeto Noção Gerais sobre Projeto de Estruturas Metálicas Etapas e documentos de projetos Diretrizes normativas e Desenhos de projeto Eng. Wagner Queiroz Silva, D.Sc UFAM Conceituação de Projeto Pré-projeto ou

Leia mais

ANÁLISE DO LIMITE DO NÚMERO DE PAVIMENTOS EM ESTRUTURAS USUAIS DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS EM CONCRETO PRÉ-MOLDADO

ANÁLISE DO LIMITE DO NÚMERO DE PAVIMENTOS EM ESTRUTURAS USUAIS DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS EM CONCRETO PRÉ-MOLDADO ANÁLISE DO LIMITE DO NÚMERO DE PAVIMENTOS EM ESTRUTURAS USUAIS DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS EM CONCRETO PRÉ-MOLDADO Marcelo Cuadrado Marin (1) & Mounir Khalil El Debs (2) (1) Mestrando em engenharia de estruturas

Leia mais

VISÃO DA NBR Projeto de Estruturas de Aço e Estruturas Mistas de Aço e Concreto

VISÃO DA NBR Projeto de Estruturas de Aço e Estruturas Mistas de Aço e Concreto VISÃO DA NBR 8800 Projeto de Estruturas de Aço e Estruturas Mistas de Aço e Concreto Julio Fruchtengarten Coordenador da Comissão de Estudos CE-02:125.03 Principais normas em estudo NBR 8800:1986 Projeto

Leia mais

5 Descrição do modelo estrutural

5 Descrição do modelo estrutural 5 Descrição do modelo estrutural 5.1 Introdução No presente capítulo apresenta-se a descrição do modelo estrutural utilizado para avaliação do conforto humano. Trata-se de um modelo real formado por lajes

Leia mais

ESTRUTURA DE CONCRETO MEMÓRIA DE CÁLCULO

ESTRUTURA DE CONCRETO MEMÓRIA DE CÁLCULO ESTRUTURA DE CONCRETO MEMÓRIA DE CÁLCULO RESPONSÁVEL: Eng. Eduardo Both CREA: 5063648354 OBRA: LOCAL: 6098 - Subestação Universidade Federal do Sul da Bahia UFSB CEPLAC (SEDE), BR-415, RODOVIA ITABUNA/ILHÉUS

Leia mais

Universidade Católica de Brasília / 2

Universidade Católica de Brasília / 2 Estudo da Influência do Método Construtivo na Redistribuição dos Esforços em Pórticos de Concreto Armado Patrícia Cândida Souza da Silva¹, Carlos Henrique de Moura Cunha 2, Eric Xavier Dutra 3, George

Leia mais

Software Para Dimensionamento De Consolos Curtos De Concreto Armado Kim Filippi dos Santos¹, Prof. Msc. Daniel Venancio Vieira²

Software Para Dimensionamento De Consolos Curtos De Concreto Armado Kim Filippi dos Santos¹, Prof. Msc. Daniel Venancio Vieira² Software Para Dimensionamento De Consolos Curtos De Concreto Armado Kim Filippi dos Santos¹, Prof. Msc. Daniel Venancio Vieira² 1 Escola Superior de Criciúma / Engenharia Civil / kimfelippe@hotmail.com

Leia mais

Pré-dimensionamento das fôrmas dos elementos de concreto

Pré-dimensionamento das fôrmas dos elementos de concreto Pré-dimensionamento das fôrmas dos elementos de concreto China International Trust&Investment Plaza CITIC - Sky Central Plaza - 1997 Guangzhou/China (391m/322m) Referência: Introdução à concepção estrutural

Leia mais

PROJETO DA ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA DE EDIFÍCIO DO INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ

PROJETO DA ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA DE EDIFÍCIO DO INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ 1 o ENCONTRO NACIONAL DE PRODUÇÃO PROJETO E PESQUISA EM CONCRETO PRÉ-MOLDADO SÃO CARLOS NOV/2005 PROJETO DA ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA DE EDIFÍCIO DO INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ Eng. Joaquim E. Mota / Arq.

Leia mais

Pré-fabricados de concreto ASPECTOS DE PROJETO

Pré-fabricados de concreto ASPECTOS DE PROJETO Pré-fabricados de concreto ASPECTOS DE PROJETO Prof. Arthur Medeiros Aspectos de projeto Princípios e recomendações gerais Vãos, alturas e cargas Execução, transporte, montagem e ligações Ter em conta

Leia mais

Distribuição de Ações Horizontais

Distribuição de Ações Horizontais Distribuição de Ações Horizontais Disponível em http://www.chasqueweb.ufrgs.br/~jeanmarie/eng01208/eng01208.html jean.marie@ufrgs.br 1 Ações horizontais Vento (NBR 6123 ) Sismo Desaprumo (DIN 1053) jean.marie@ufrgs.br

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE GLOBAL DE UM EDIFÍCIO DE 40 PAVIMENTOS, ADOTANDO DIFERENTES FCK PARA OS PILARES

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE GLOBAL DE UM EDIFÍCIO DE 40 PAVIMENTOS, ADOTANDO DIFERENTES FCK PARA OS PILARES AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE GLOBAL DE UM EDIFÍCIO DE 40 PAVIMENTOS, ADOTANDO DIFERENTES FCK PARA OS PILARES ARAUJO, W. B. 1 ; ARAUJO JUNIOR, R. P. 2 1 Egresso do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário

Leia mais

Um Breve Resumo da Revisão da Norma 9062

Um Breve Resumo da Revisão da Norma 9062 Um Breve Resumo da Revisão da Norma 9062 O INÍCIO NBR 9062 de 1985-36 páginas Em 2001/2002, houve o Adendo para Inclusão do Eurocode 2 Structural Fire Design para o dimensionamento em situação de Incêndio.

Leia mais

Resumo. Palavras-chave. Pontes; distribuição transversal de carga; modelo bidimensional. Introdução

Resumo. Palavras-chave. Pontes; distribuição transversal de carga; modelo bidimensional. Introdução Modelo Bidimensional para Distribuição Transversal de Carga em Tabuleiros de Pontes de Vigas em Concreto Pré-moldado Leandro A. Souza 1, Emerson F. dos Santos 2 1 Universidade Tiradentes /leosouza.ap@hotmail.com

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais. Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais. Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa. Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons Objetivo: Projeto e dimensionamento de estruturas estáticas ou dinâmicas

Leia mais

TRELIÇA C/ SISTEMA TENSOR DE CABO

TRELIÇA C/ SISTEMA TENSOR DE CABO Q) RESPOSTA TRELIÇA C/ SISTEMA TENSOR DE CABO Obtidas as matrizes de rigidez dos elementos estruturais, deve-se remanejar tais coeficientes para a matriz de rigidez da estrutura (graus de liberdade ordenados).

Leia mais

Técnico em Edificações Cálculo Estrutural Aula 04

Técnico em Edificações Cálculo Estrutural Aula 04 Técnico em Edificações Cálculo Estrutural Aula 04 1 www.saberesolve.com.br Curso de Edificações e Desenho Arquitetônico Sumário 1 Estado limite último Dimensionamento à Flexão... 3 2 Estado Limite de Serviço

Leia mais

Fundamentos de Estruturas

Fundamentos de Estruturas Fundamentos de Estruturas Definições Estrutura é um sistema destinado a proporcionar o equilíbrio de um conjunto de ações, capaz de suportar as diversas ações que vierem a solicitá-la durante a sua vida

Leia mais

Pequenos detalhes da norma NBR-6118:2003 provocaram alterações importantes no modelo estrutural.

Pequenos detalhes da norma NBR-6118:2003 provocaram alterações importantes no modelo estrutural. Análise estrutural e 2ª ordem global Pequenos detalhes da norma NBR-6118:2003 provocaram alterações importantes no modelo estrutural. Modelos separados para ELU e ELS Para verificações de estados limites

Leia mais

Projeto e cálculo de um mezanino

Projeto e cálculo de um mezanino Projeto e cálculo de um mezanino Introdução Agora que você já estudou grande parte dos conceitos teóricos que envolvem o dimensionamento de sistemas estruturais em aço, chegou a hora de aplicar esses conhecimentos

Leia mais

TÍTULO DO ARTIGO: INFLUÊNCIA DE ESCADAS E LAJES NO DESLOCAMENTO ESTRUTURAL DE EDIFÍCIOS ALTOS. Carlos Eduardo de Oliveira 1. Nara Villanova Menon 2

TÍTULO DO ARTIGO: INFLUÊNCIA DE ESCADAS E LAJES NO DESLOCAMENTO ESTRUTURAL DE EDIFÍCIOS ALTOS. Carlos Eduardo de Oliveira 1. Nara Villanova Menon 2 4 de Dezembro de 2013 ISSN 2237-8219 TÍTULO DO ARTIGO: INFLUÊNCIA DE ESCADAS E LAJES NO DESLOCAMENTO ESTRUTURAL DE EDIFÍCIOS ALTOS Carlos Eduardo de Oliveira 1 Nara Villanova Menon 2 RESUMO Os edifícios

Leia mais

Análise de Estruturas Submetidas a Ações Sísmicas Byl Farney Rodrigues da C. Júnior 1, Jader Santos Lopes 2, Marcos Paulo Sartin Silva 3

Análise de Estruturas Submetidas a Ações Sísmicas Byl Farney Rodrigues da C. Júnior 1, Jader Santos Lopes 2, Marcos Paulo Sartin Silva 3 Análise de Estruturas Submetidas a Ações Sísmicas Byl Farney Rodrigues da C. Júnior 1, Jader Santos Lopes 2, Marcos Paulo Sartin Silva 3 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás / farneyjr@gmail.com

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA VIABILIDADE TÉCNICA EM VIGA DE CONCRETO ARMADO CLASSE I E II

TÍTULO: ANÁLISE DA VIABILIDADE TÉCNICA EM VIGA DE CONCRETO ARMADO CLASSE I E II TÍTULO: ANÁLISE DA VIABILIDADE TÉCNICA EM VIGA DE CONCRETO ARMADO CLASSE I E II CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO

Leia mais

Verificação de uma Fundação em Microestacas

Verificação de uma Fundação em Microestacas Manual de engenharia No. 36 Atualização 06/2017 Verificação de uma Fundação em Microestacas Programa: Arquivo: Grupo de Estacas Demo_manual_en_36.gsp O objetivo deste manual de engenharia é mostrar como

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIV456 Edifícios em Concreto Armado

Programa Analítico de Disciplina CIV456 Edifícios em Concreto Armado 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Civil - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 6 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

Resumo. Palavras-chave Estabilidade Global; Pilares-Parede; Efeitos de Segunda Ordem. Introdução

Resumo. Palavras-chave Estabilidade Global; Pilares-Parede; Efeitos de Segunda Ordem. Introdução Avaliações da Estabilidade Global e dos Efeitos de 2.ª Ordem de Edificações de Concreto Armado Utilizando Diferentes Arranjos de Pilares-Parede Bryan Delmond 1, Vitor Albuquerque 2, Artur Madeiro 3, Anne

Leia mais

P-Δ deslocamentos horizontais dos nós da estrutura ou efeitos globais de segunda ordem;

P-Δ deslocamentos horizontais dos nós da estrutura ou efeitos globais de segunda ordem; 3 Estabilidade e Análise Estrutural O objetivo da análise estrutural é determinar os efeitos das ações na estrutura (esforços normais, cortantes, fletores, torsores e deslocamentos), visando efetuar verificações

Leia mais

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte Dimensionamento de Estruturas em Aço Parte 1 Módulo 3 2ª parte Sumário Módulo 3 : 2ª Parte Dimensionamento de um Galpão estruturado em Aço Dados de projeto página 3 1. Definição página 5 2. Combinações

Leia mais

elementos estruturais

elementos estruturais conteúdo 1 elementos estruturais 1.1 Definição As estruturas podem ser idealizadas como a composição de elementos estruturais básicos, classificados e definidos de acordo com a sua forma geométrica e a

Leia mais

Introdução às Estruturas de Edificações de Concreto Armado

Introdução às Estruturas de Edificações de Concreto Armado Introdução às Estruturas de Edificações de Concreto Armado Prof. Henrique Innecco Longo longohenrique@gmail.com Departamento de Estruturas Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2017

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UniCEUB FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FATECS PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UniCEUB FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FATECS PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UniCEUB FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FATECS PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA LEONARDO DA ROCHA MORAIS ANÁLISE ESTRUTURAL DE PASSARELA DE PEDRESTE

Leia mais

SEMINÁRIO DE NORMALIZAÇÃO. A Nova ABNT NBR 9062: Alterações e Atualizações. Carlos Eduardo Emrich Melo Marcelo Cuadrado Marin

SEMINÁRIO DE NORMALIZAÇÃO. A Nova ABNT NBR 9062: Alterações e Atualizações. Carlos Eduardo Emrich Melo Marcelo Cuadrado Marin SEMINÁRIO DE NORMALIZAÇÃO A Nova ABNT NBR 9062: Alterações e Atualizações Carlos Eduardo Emrich Melo Marcelo Cuadrado Marin HISTÓRICO ABNT NBR 9062:1985-36 páginas Em 2001/2002, houve o Adendo para Inclusão

Leia mais

Prof. Dr. Claudius Barbosa

Prof. Dr. Claudius Barbosa UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS E GEOTÉCNICA DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO I CÓDIGO: PEF 3303 Prof. Dr. Claudius Barbosa São Paulo, agosto de 2016 1 2 3 LAJE NERVURADA

Leia mais

ES015 - Projeto de Estruturas Assistido por Computador: Cálculo e Detalhamento

ES015 - Projeto de Estruturas Assistido por Computador: Cálculo e Detalhamento Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações ES015 - Projeto de Estruturas Assistido por Computador: Cálculo e Detalhamento Prof. Túlio Nogueira

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UniCEUB FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FATECS PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UniCEUB FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FATECS PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UniCEUB FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FATECS PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EVERTON BORGHETTI ANÁLISE DE DIFERENTES PROPOSTAS DE LONGARINAS EM

Leia mais

Dimensionamento comparativo de vigas e lajes entre software e método convencional

Dimensionamento comparativo de vigas e lajes entre software e método convencional 1 Dimensionamento comparativo de vigas e lajes entre software e método convencional Murilo Kostetzer murilo.k@hotmail.com Projeto, Execução e Controle de Estruturas & Fundações Instituto de Pós-Graduação

Leia mais

Distribuição Transversal para Pontes em Vigas Múltiplas Protendidas

Distribuição Transversal para Pontes em Vigas Múltiplas Protendidas Distribuição Transversal para Pontes em Vigas Múltiplas Protendidas Vanderlei de Souza Almeida 1, Ricardo Valeriano Alves 2, Flávia Moll de Souza Judice 3 Resumo 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

5. Exemplo De Aplicação e Análise dos Resultados

5. Exemplo De Aplicação e Análise dos Resultados 5. Exemplo De Aplicação e Análise dos Resultados Visando uma melhor compreensão do exposto no capítulo anterior, são apresentados dois exemplos de aplicação relacionados ao cálculo de lajes protendidas.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERIAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERIAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERIAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS CÁLCULO ESTRUTURAL DE UM GALPÃO EM PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO

Leia mais

ATUALIZAÇÃO EM SISTEMAS ESTRUTURAIS

ATUALIZAÇÃO EM SISTEMAS ESTRUTURAIS AULAS 03 ATUALIZAÇÃO EM SISTEMAS ESTRUTURAIS Prof. Felipe Brasil Viegas Prof. Eduardo Giugliani http://www.feng.pucrs.br/professores/giugliani/?subdiretorio=giugliani 0 AULA 03 ELEMENTOS ESTRUTURAIS ESPECIAIS

Leia mais

PROVA COMENTADA. Carga acidental (Q) = 0,5 kn/m² Carga permanente (G) = (0,12 cm X 25 kn/m³) + 1,0 kn/m² + 1,0 kn/m² = 4,0 kn/m²

PROVA COMENTADA. Carga acidental (Q) = 0,5 kn/m² Carga permanente (G) = (0,12 cm X 25 kn/m³) + 1,0 kn/m² + 1,0 kn/m² = 4,0 kn/m² ? Graute Um primeiro objetivo seria proporcionar a integração da armadura com a alvenaria, no caso de alvenaria estrutural armada ou em armaduras apenas de caráter construtivo. O segundo objetivo seria

Leia mais

Estruturas de concreto Armado I. Aula II Pré-Dimensionamento

Estruturas de concreto Armado I. Aula II Pré-Dimensionamento Estruturas de concreto Armado I Aula II Pré-Dimensionamento Fonte / Material de Apoio: Apostila Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios Prof. Libânio M. Pinheiro UFSCAR Apostila Projeto de Estruturas

Leia mais

ALVENARIA ESTRUTURAL. Adriano Maboni Alex Pimentel Arléia Teixeira Fabrício Machado Liliane Trombini Pereira

ALVENARIA ESTRUTURAL. Adriano Maboni Alex Pimentel Arléia Teixeira Fabrício Machado Liliane Trombini Pereira ALVENARIA ESTRUTURAL Adriano Maboni Alex Pimentel Arléia Teixeira Fabrício Machado Liliane Trombini Pereira DADOS DO TRABALHO Edifício de 9 pavimentos tipo e 1 térreo Térreo apoiado diretamente sobre a

Leia mais

Estudo dos coeficientes de ponderação das ações na análise da estabilidade de pórticos de concreto pré-moldado

Estudo dos coeficientes de ponderação das ações na análise da estabilidade de pórticos de concreto pré-moldado Estudo dos coeficientes de ponderação das ações na análise da estabilidade de pórticos de concreto pré-moldado Resumo Research about actions ponderation factors in the analysis of precast concrete frames

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I

Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I 0 Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I Departamento de Engenharia Civil - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas:

Leia mais

ESTUDO SOBRE LIGAÇÕES SEMIRRÍGIDAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO

ESTUDO SOBRE LIGAÇÕES SEMIRRÍGIDAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Emílio Bier Marostega ESTUDO SOBRE LIGAÇÕES SEMIRRÍGIDAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO Avaliador:

Leia mais

ESTRUTURAS NOÇÕES BÁSICAS

ESTRUTURAS NOÇÕES BÁSICAS ESTRUTURAS NOÇÕES BÁSICAS Profa. Ana Maria Gontijo Figueiredo 1) TERMINOLOGIA Estrutura: Parte resistente de uma construção ou de uma máquina, objeto ou peça isolada, cuja função básica é o transporte

Leia mais

Parâmetros para o dimensionamento

Parâmetros para o dimensionamento Parâmetros para o dimensionamento Disponível em http://www.chasqueweb.ufrgs.br/~jeanmarie/eng01208/eng01208.html Projeto em Alvenaria estrutural Concepção estrutural; Modulação; Integração entre estrutura

Leia mais

Prof. Dr. Claudius Barbosa

Prof. Dr. Claudius Barbosa Prof. Dr. Claudius Barbosa 1 2 3 LAJE NERVURADA COGUMELO VIGA CURVA (VIGA BALCÃO) LAJE EM BALANÇO LAJE MACIÇA 4 COBERTURA PAVIMENTO TIPO 5 COBERTURA PAVIMENTO TIPO 6 7 ESCADAS RESERVATÓRIO 8 FUNDAÇÕES

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO RECALQUE DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS NA ESTRUTURA DE UM EDIFÍCIO ANA ARAI. Aprovado por:

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO RECALQUE DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS NA ESTRUTURA DE UM EDIFÍCIO ANA ARAI. Aprovado por: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA Curso de Engenharia Civil Departamento de Mecânica Aplicada e Estruturas ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO RECALQUE DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS NA ESTRUTURA

Leia mais

Relatório Técnico. Analise de sistemas de lajes.

Relatório Técnico. Analise de sistemas de lajes. Relatório Técnico. Analise de sistemas de lajes. Interessado ARCTEC Arquitetura, Construções e Tecnologia. Rua Boulevard 28 de Setembro, 389, sala 312 Vila Isabel. Rio de Janeiro Junho, 2005. 1 ESCOPO.

Leia mais

ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE EDIFÍCIOS ESTUDO DE CASO

ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE EDIFÍCIOS ESTUDO DE CASO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERIAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE EDIFÍCIOS ESTUDO DE CASO THIAGO FERNANDES

Leia mais

TQS - SISEs Parte 9 Fundações em bloco sobre uma estaca sem baldrame

TQS - SISEs Parte 9 Fundações em bloco sobre uma estaca sem baldrame Palavras-chave: SISEs, bloco sobre estacas, pórtico espacial. Neste texto será falado um pouco da interação entre pilares, vigas e lajes de uma edificação usual com os elementos estruturais de estabilidade

Leia mais

Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas METROCAMP

Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas METROCAMP Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas METROCAMP PUNÇÃO EM LAJES LISAS PROTENDIDAS: ESTUDO DE ABERTURAS ADJACENTES A PILARES Alexandre Souza Silva 1, Fábio Albino de Souza 2 1 Eng. Civil, Mestre

Leia mais

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

Professora: Engª Civil Silvia Romfim Professora: Engª Civil Silvia Romfim CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO Flexão simples reta Flexão oblíqua Flexão composta Flexo-tração Flexo-compressão Estabilidade lateral de vigas de seção retangular Flexão

Leia mais

Lajes Nervuradas. Prof. Henrique Innecco Longo

Lajes Nervuradas. Prof. Henrique Innecco Longo Lajes Nervuradas Prof. Henrique Innecco Longo longohenrique@gmail.com Departamento de Estruturas Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2017 Lajes Nervuradas - prof. Henrique Longo

Leia mais

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Figura 1 - Dimensões e eixos considerados no provete submetido a ensaio.

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Figura 1 - Dimensões e eixos considerados no provete submetido a ensaio. MEMÓRIA DE CÁLCULO ENSAIO EM LABORATÓRIO O ensaio experimental tem como objetivo determinar a contribuição da resina epóxido para o comportamento estrutural do tabuleiro e garantir a fiabilidade do modelo

Leia mais

Anexo 4. Resistência dos Materiais I (2º ano; 2º semestre) Objetivos. Programa

Anexo 4. Resistência dos Materiais I (2º ano; 2º semestre) Objetivos. Programa Resistência dos Materiais I (2º ano; 2º semestre) Objetivos O aluno deverá ficar apto a conhecer os fundamentos do comportamento mecânico de sólidos deformáveis sujeitos a acções exteriores e, em particular

Leia mais

Lajes Protendidas. Principais Recursos

Lajes Protendidas. Principais Recursos Lajes Protendidas O Lajes Protendidas é uma ferramenta computacional que permite que projetos de lajes protendidas sejam elaborados de forma completa e altamente profissional. Abrange todas as etapas do

Leia mais

Figura 8.1: Alguns tipos de ligações.

Figura 8.1: Alguns tipos de ligações. 8 Ligações Metálicas As ligações metálicas consistem em elementos de ligação, como enrijecedores, chapas de ligação, cantoneiras e consolos, e meios de ligação, como soldas, parafusos, barras redondas

Leia mais

RESUMO. Professor Mestre Instituto Federal de Goiás Campus Uruaçu, Uruaçu, Goiás. 2

RESUMO. Professor Mestre Instituto Federal de Goiás Campus Uruaçu, Uruaçu, Goiás. 2 ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO NÚCLEO RÍGIDO E DAS LIGAÇÕES SEMIRRÍGIDAS NO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DE EDIFÍCIOS COM ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO Roger Otávio Pires Montes 1 Marcelo Antonio Moreira de

Leia mais

Ligações entre elementos prémoldados. Prof. Arthur Medeiros

Ligações entre elementos prémoldados. Prof. Arthur Medeiros Ligações entre elementos prémoldados Prof. Arthur Medeiros CONSOLOS DE CONCRETO a 45 h CONSOLOS DE CONCRETO TENSÕES DE COMPRESSÃO a 45 h CONSOLOS DE CONCRETO TENSÕES DE TRAÇÃO a 45 h CONSOLOS DE CONCRETO

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DE SOLUÇÕES DE PILARES PARA GALPÕES: PILARES DE AÇO, PRÉ- MOLDADOS E MISTOS DE AÇO E CONCRETO

ANÁLISE COMPARATIVA DE SOLUÇÕES DE PILARES PARA GALPÕES: PILARES DE AÇO, PRÉ- MOLDADOS E MISTOS DE AÇO E CONCRETO ANÁLISE COMPARATIVA DE SOLUÇÕES DE PILARES PARA GALPÕES: PILARES DE AÇO, PRÉ- MOLDADOS E MISTOS DE AÇO E CONCRETO Silvana De Nardin Alex Sander Clemente de Souza Margot Fabiana Pereira Galpões Uso geral

Leia mais

Técnico em Edificações Cálculo Estrutural Aula 05

Técnico em Edificações Cálculo Estrutural Aula 05 Técnico em Edificações Cálculo Estrutural Aula 05 1 Saber Resolve Cursos Online www.saberesolve.com.br Sumário 1 Detalhamento de barras de aço (cont.)... 3 1.1 Armadura Negativa... 3 1.2 Armadura para

Leia mais

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco. Lista de Exercícios para Prova 1

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco. Lista de Exercícios para Prova 1 Lista de Exercícios para Prova 1 1 - Para as estruturas hiperestáticas abaixo, determine um SISTEMA PRINCIPAL válido. No SISTEMA PRINCIPAL escolhido, determine os gráficos de momento fletor e as reações

Leia mais

ESTRUTURAS MISTAS DE AÇO E CONCRETO. Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva

ESTRUTURAS MISTAS DE AÇO E CONCRETO. Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva ESTRUTURAS MISTAS DE AÇO E CONCRETO Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva PALESTRA TÉCNICA ESTRUTURAS MISTAS DE AÇO E CONCRETO Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva Rio de Janeiro, 2016 Qual o sistema

Leia mais

5 Análises dos Resultados dos Modelos

5 Análises dos Resultados dos Modelos 119 5 Análises dos Resultados dos Modelos Após a análise, dimensionamento e verificações de todos os modelos de galpões considerados no estudo paramétrico, apresentam-se neste capítulo a análises comparativas

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE AÇÕES HORIZONTAIS

DISTRIBUIÇÃO DE AÇÕES HORIZONTAIS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP - Campus de Bauru/SP FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Civil Disciplina: 2151 Alvenaria Estrutural DISTRIBUIÇÃO DE AÇÕES HORIZONTAIS Prof. Dr. PAULO

Leia mais

CARREGAMENTOS VERTICAIS:

CARREGAMENTOS VERTICAIS: CARREGAMENTOS VERTICAIS: Escadas: Esquemas Estáticos e Carregamentos Slide: 04_05 - Escada - Esquemas Estáticos - 2018_2 Escada com lances em paralelo Bibliografia ABNT Associação Brasileira de Normas

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UniCEUB FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FATECS PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UniCEUB FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FATECS PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA VV CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UniCEUB FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FATECS PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA LUCAS GONÇAVES MATOS ANALISE DO USO DE VIGAS TRANSVERSINAS EM PONTES

Leia mais

ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DE UM EDIFÍCIO COMERCIAL EM ESTRUTURA METÁLICA

ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DE UM EDIFÍCIO COMERCIAL EM ESTRUTURA METÁLICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERIAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DE UM EDIFÍCIO COMERCIAL EM ESTRUTURA

Leia mais

CARREGAMENTOS VERTICAIS:

CARREGAMENTOS VERTICAIS: CARREGAMENTOS VERTICAIS: Escadas: Esquemas Estáticos e Carregamentos Slide: 04_05 - Escada - Esquemas Estáticos - 2017_2 - Escada em O Prof.º Luciano Caetano do Carmo, M.Sc. Versão 2017.1 Bibliografia

Leia mais

CARREGAMENTOS VERTICAIS:

CARREGAMENTOS VERTICAIS: CARREGAMENTOS VERTICAIS: Escadas: Esquemas Estáticos e Carregamentos Slide: 04_05 - Escada - Esquemas Estáticos - 2018_1 Escada em O Versão 2018.1 Bibliografia ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

Leia mais

Contribuição técnica nº 1

Contribuição técnica nº 1 Contribuição técnica nº 1 ESTUDO NUMÉRICO-EXPERIMENTAL DE LIGAÇÕES PARAFUSADAS COM CHAPA DE TOPO ENTRE VIGA METÁLICA DE SEÇÃO I E PILAR MISTO PREENCHIDO COM CONCRETO DE SEÇÃO QUADRADA Autoras: Marcela

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL COMPARATIVA DE LAJES UNIDIRECIONAIS NERVURADAS PARA DIFERENTES PROCESSOS CONSTRUTIVOS.

ANÁLISE EXPERIMENTAL COMPARATIVA DE LAJES UNIDIRECIONAIS NERVURADAS PARA DIFERENTES PROCESSOS CONSTRUTIVOS. ANÁLISE EXPERIMENTAL COMPARATIVA DE LAJES UNIDIRECIONAIS NERVURADAS PARA DIFERENTES PROCESSOS CONSTRUTIVOS. RESUMO Ricardo frazzetto Guetner (1), Alexandre Vargas (2). UNESC Universidade do Extremo Sul

Leia mais

EDI-49 Concreto Estrutural II

EDI-49 Concreto Estrutural II Divisão de Engenharia Civil Projeto Parte 01 Introdução 2015 www.ita.br www.civil.ita.br Projeto de Edifícios Discute-se o projeto de estruturas usuais de concreto armado e, em particular, de edifícios

Leia mais

Professor: José Junio Lopes

Professor: José Junio Lopes A - Deformação normal Professor: José Junio Lopes Lista de Exercício - Aula 3 TENSÃO E DEFORMAÇÃO 1 - Ex 2.3. - A barra rígida é sustentada por um pino em A e pelos cabos BD e CE. Se a carga P aplicada

Leia mais