Boletim de Conjuntura Imobiliária. Julho de 2012
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- Wagner de Carvalho Palhares
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1 Boletim de Conjuntura Imobiliária Julho de 2012 Brasília, Agosto de 2012
2 Sumário Ressalvas Técnicas... 4 Introdução Atividade Econômica Cenário Nacional Consumidor Indústria Construção Civil Distrito Federal Indústria Volume de Vendas no Comércio Varejista do DF Construção Civil Índice de Preços IGP-M (FGV) IGP-DI (FGV) IPC (FIPE) IPCA (IBGE) INCC (FGV) O Sistema Financeiro Nacional Base Monetária Operações de crédito Distribuição setorial de crédito Setor Financeiro Habitacional Setor Imobiliário Benchmark Poupança Certificado de Depósito Bancário CDB Índice Bovespa - Ibovespa
3 4.4. Índice Brasil 50 - IBrX Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada IGC Índice Imobiliário IMOB Índices de rentabilidade imobiliária Oferta de Imóveis DF Comercialização Imóveis residenciais à venda Imóveis comerciais à venda Locação Imóveis residenciais para locação Imóveis comerciais para locação Séries Históricas Residencial Venda Locação Comercial Venda Locação Índice Imobiliário Secovi-DF Comercialização Locação Conclusão Coordenação e Execução Equipe Técnica Colaboração Técnica Contato
4 Ressalvas Técnicas Alguns aspectos devem ser esclarecidos sobre a análise empírica realizada neste trabalho. Primeiramente, todos os apartamentos de locação e comercialização considerados são seminovos ou antigos, ou seja, não há nenhum lançamento presente no cálculo dos índices. Segundo, os bairros incluídos na delimitação de Brasília, para conveniência da nossa análise foram Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte e Sudoeste. A amostragem foi feita através de levantamento de dados nas imobiliárias que atuam no DF. O total foi de imóveis. Os dados aqui presentes são referentes ao mês de julho do ano de Os índices de rentabilidade imobiliária foram calculados pela fórmula: 4
5 Introdução O estudo realizado neste boletim tem objetivo de ser um insumo para pesquisa e análise da conjuntura do mercado imobiliário no Distrito Federal. Esperamos que estudantes, imobiliárias, corretores, pesquisadores, investidores e interessados na compra, venda ou aluguel de imóveis possam retirar deste estudo empírico informações que lhes sejam úteis. Em razão disto, percebemos a necessidade de acrescentar à análise dos dados um perfil macroeconômico do país e da região, apresentando na primeira parte do trabalho dados da atividade econômica, dos índices de preços e do sistema financeiro nacional, além de uma análise de benchmarking, com algumas alternativas de investimento. Em seguida, encontram-se os índices acerca dos imóveis do DF, onde podem ser encontrados o volume de ofertas, preços por metro quadrado bem como valores medianos dos imóveis contemplados por tipo e região. Na parte final do boletim, obtém-se uma análise de séries históricas, promovendo comparações temporais. Esta análise foi feita graças à consolidação da base de dados, o que nos permitiu apresentar índices com segurança estatística. Aos interessados apenas nas informações chave, existe uma versão mais sucinta e comercial deste estudo imobiliário, também realizada pela Econsult Consultoria Econômica em parceria com o Secovi-DF e distribuída virtualmente no portal do sindicato ( 5
6 1. Atividade Econômica No mês de julho, a inflação registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou aceleração, registrando taxa de 0,43%, maior que a taxa registrada no mês anterior, de 0,08%. A inflação acumulada dos últimos doze meses situou-se em 5,20%, acima do acumulado anterior de 4,92%, invertendo assim o movimento decrescente que vinha sendo observado. A taxa Selic teve nova redução, de 0,5 ponto percentual, sendo fixada em 8,0% a.a.,o que representa uma mínima histórica. A decisão reflete a estratégia do governo em estimular o investimento e, assim, reaquecer a demanda interna Cenário Nacional Índice de Confiança do Consumidor (ICC): Em julho, o Índice de Confiança ao Consumidor (ICC), publicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou 1,5% em comparação com o mês anterior. Esse valor de 121,6 do índice representa a terceira queda consecutiva. 130,0 125,0 120,0 122,7 128,7 ICC 127,1 123,5 121,6 115,0 110,0 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. 6
7 Indústria O Índice de Confiança na Indústria (ICI), mensurado pela Fundação Getúlio Vargas, apresentou variação negativa de 0,48% e terminou o mês de julho em 102,7 pontos. O Índice de Situação Atual (ISA) acompanha a tendência de queda, com recuo de 2,2% entre junho e julho. Já o Índice Nacional de Expectativas do Consumidor teve aumento de 0,4%, revertendo parte da queda observada no mês anterior. Índice de Confiança da Indústria , ,3 103,4 103,2 102, fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. 7
8 O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) recuou novamente, o valor registrado em julho foi 83,7%. 85,0% NUCI 84,0% 83,0% 84,1% 83,6% 83,5% 83,6% 83,3% 83,7% 83,4% 83,7% 83,8% 84,0% 83,7% 83,9% 83,8% Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. A Pesquisa Industrial Mensal da Produção Física PIM-PF mostrou variação positiva de 0,20% da produção industrial no mês de junho, após três meses consecutivos de taxas negativas, como observado no gráfico a seguir. 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% -1,00% -2,00% -3,00% Variação da Produção Industrial Mensal 1,20% 1,30% 0,50% 0,30% -0,20% -0,50% -0,20% -0,60% -0,20% -0,90% -1,60% -2,10% 0,20% Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. 8
9 Construção Civil Em junho, a Sondagem da Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apurou um resultado 2,45% inferior ao de maio, fechando o mês em 47,7 pontos. 58,0 Sondagem Indústria da Construção 56,0 54,0 52,0 50,0 48,0 46,0 52,4 51,0 50,1 48,0 50,3 49,3 47,6 49,4 47,0 51,5 50,6 48,9 47,7 Fonte: CNI; Elaboração: Econsult Distrito Federal Indústria A última divulgação do Informativo Mensal da Federação das Indústrias do Distrito Federal apresentou, em maio, aumento de 0,16% no nível médio de Utilização da Capacidade Instalada (UCI), em comparação com abril. 9
10 UCI - DF 72,00% 69,00% 66,00% 63,00% 68,92% 68,39% 68,19% 65,88% 67,20% 66,84% 65,60% 68,97% 64,15% 69,89% 67,55% 68,08% 67,39% 60,00% Fonte: FIBRA; Elaboração: Econsult. Ao contrário do ocorrido em abril, o Faturamento Real da Indústria no Distrito Federal cresceu 5,72% no mês de maio. Crescimento do Faturamento Real da Indústria* - DF 20,00% 10,00% 0,00% -10,00% -20,00% 13,54% 9,69% 12,77% 5,82% 4,05% 3,82% 5,72% -0,32% -2,01% -7,37% -6,44% -8,64% *Em relação ao mês anterior **Dados de junho indisponíveis. Fonte: FIBRA; Elaboração: Econsult. 10
11 Volume de Vendas no comercio varejista do DF Conforme os dados apresentados nos gráficos abaixo, divulgados na Pesquisa Mensal do Comércio (IBGE), é possível perceber um resultado positivo nas vendas do varejo no mês de junho, com variação de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Variação do Volume de Vendas do Comércio Varejista* - DF 14,40% 3,60% 2,90% 3,50% 3,50% 3,70% 2,30% 2,70% 2,50% 2,20% 5,70% 4,60% 4,90% *Em relação ao mesmo mês no ano anterior Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. Segue abaixo o gráfico da variação do volume de vendas, segundo a nova base (média mensal dos índices de 2011=100). Apesar do bom resultado em relação a 2011, o índice teve um decréscimo de -1,5% em comparação com o mês anterior, atingindo 101,4 pontos. 11
12 Índice do Volume de Vendas do Comércio Varejista - DF 140,0 130,0 134,7 120,0 110,0 100,0 90,0 94,6 98,7 98,9 93,8 99,0 105,0 98,4 101,2 102,9 101,4 94,0 104,5 80,0 Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult * A Série Histórica foi atualizada considerando a nova base utilizada pelo IBGE jan/2011= Construção Civil O Custo Unitário Básico (CUB/m²) do Distrito Federal, divulgado pelo Sinduscon-DF, foi de R$941,89 reais em julho, crescimento de 1,05%, o que mostra uma desaceleração em relação ao mês anterior. CUB/m² - Variação Mensal 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% -0,50% -1,00% -1,50% 0,16% -1,06% 0,89% 0,16% 1,40% 0,55% 0,25% -0,44% 2,71% 0,54% 0,56% 0,35% 1,05% Fonte: Sinduscon DF; Elaboração: Econsult. 12
13 CUB/m²* - DF ,89 932,12 907,57 902,53 897,66 894,56 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 *Valores em R$/m² Valores em R$/m². Fonte: Sinduscon DF; Elaboração: Econsult. 2. Índice de Preços Índices de Preços - Variação Mensal 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 IGP-M IGP-DI IPC IPCA INCC Junho 0,66 0,69 0,23 0,08 0,73 Julho 1,34 1,52 0,13 0,43 0,67 Fonte: Fundação Getúlio Vargas, IBGE e FIPE Elaboração: Econsult 13
14 2.1. IGP-M (FGV) O Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), calculado pela FGV/IBRE que toma como base os preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês referência, teve um aumento de 1,34% em julho. Nos sub-índices componentes do IGP-M, o IPA, equivalente a 60% do total, acelerou, fechando julho em variação positiva de 1,81% após variação de 0,74% anterior. O IPC, com participação de 30% apresentou resultado de 0,25% frente a 0,17% do último mês. O INCC, correspondente a 10%, apresentou desaceleração significante, com resultado de 0,85%, contra 1,31% em junho IGP-DI (FGV) Em julho, o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), também calculado pela FGV/IBRE, fechou o mês em 1,52%, contra 0,69% no mês anterior. Quanto aos seus componentes, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) manteve a trajetória de alta com leve desvalorização, fechando junho em 2,13% frente ao resultado de 0,89% em junho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou, alcançando +0,22%, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve leve desaceleração, passando de 0,73% em junho para 0,67% IPC (FIPE) O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) com famílias de renda entre 1 e 20 salários mínimos, registrou aumento de 0,13%. Especificamente na categoria habitação, o índice teve variação de 0,09%, enquanto o grupo referente à alimentação se destacou novamente, tendo a maior alta (0,53%). 14
15 2.4. IPCA (IBGE) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo acelerou em julho, fechando o mês em 0,43%. No Distrito Federal, a categoria Habitação registrou crescimento de 0,40%, abaixo do resultado nacional de 0,54% INCC (FGV) O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), calculado pela FGV, apresentou resultado positivo de 0,67%. O componente Materiais, Equipamentos e Serviços obteve variação de 0,51% enquanto o item Mão de Obra fechou o mês em 0,82%, acelerando levemente em relação ao 1,03% anteriores. 3. O Sistema Financeiro Nacional 3.1. Base Monetária 1 A Base Monetária de julho sofreu elevação de 2,56% em comparação com o mês anterior, alcançando R$ 197,48 bilhões, o maior patamar dos últimos seis meses. Tal resultado reforça a tendência de elevação da Base Monetária iniciada em junho. Variação no Montante da Base Monetária 210,00 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul ,00 190,00 194,53 190,40 189,58 190,08 192,56 197,48 180,00 170,00 *Valores em bilhões de R$ Fonte: BCB, Indicadores Econômicos; Elaboração: Econsult 1 Base Monetária: passivo monetário do Banco Central, também conhecido como emissão primária de moeda. Inclui o total de cédulas e moedas em circulação e os recursos da conta "Reservas Bancárias". É a principal variável de política monetária, refletindo o resultado líquido de todas as operações ativas e passivas do Banco Central. 15
16 3.2. Operações de Crédito As operações de crédito de junho seguem o ritmo de expansão moderado do último mês, crescendo 1,5% e totalizando o montante de R$ 2,167 trilhões. A relação crédito/pib cresceu 0,5 pontos percentuais, alcançando 50,6%. 51% 51% 50% 50% 49% 49% Volume total de crédito/pib 50,1% 49,6% 49,3% 48,8% 48,8% 50,6% 48% jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult Os créditos com recursos livres somaram em junho R$ 1,388 trilhão, acréscimo de 1,4% no mês. O saldo dos empréstimos a pessoas físicas foi de R$ 688 bilhões, apresentando uma elevação suave de 0,9% quando comparado ao mês anterior. Os empréstimos a pessoas jurídicas elevaram-se 1,8%, totalizando R$ 700 bilhões. O crédito direcionado chega à marca de R$ 779 bilhões em junho, registrando variação positiva de 1,7%. No desempenho deste segmento destaca-se o crédito habitacional, com expansão mensal de 2,8%, superior ao crescimento das operações de crédito rural e dos financiamentos do BNDES. 16
17 3.3. Distribuição Setorial de Crédito Em junho, o crédito referente ao setor privado avançou 1,5%, somando R$ 2,076 trilhões. Os empréstimos ao setor público cresceram 1,6% no mês, totalizando R$91 bilhões. Os financiamentos ao setor de habitação variaram positivamente 2,8% no mês e 40,6% em doze meses, encerrando junho com R$ 235 bilhões. Tal resultado revela a disposição de aquecimento do mercado. As operações de crédito referentes a outros serviços tiveram um acréscimo de 1,7%, com um total de R$ 373 bilhões. Variação na Oferta de Crédito Comércio Serviços Setor Privado Junho Em 12 meses Setor Público Indústria Setor Habitacional 40,60% 0% 10% 20% 30% 40% 50% Fonte BCB, Nota à Imprensa; Elaboração: Econsult 3.4. Setor Financeiro Habitacional O crédito relativo ao setor habitacional segue em expansão, com saldo de R$ 235,443 bilhões em junho e representando 10,86% do volume total de crédito. Observa-se também um leve acréscimo na relação entre o crédito e o Produto Interno Bruto, que passa a equivaler a 5,5% do indicador no mês, ante a 4,6% em junho de
18 11,00% 10,80% 10,60% 10,40% 10,20% 10,00% Volume de Crédito do Setor Habitacional/ Crédito Total 10,16% 10,35% 10,48% 10,79% 10,72% 10,86% 9,80% jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult 5,60% 5,50% 5,40% 5,30% 5,20% 5,10% 5,00% 4,90% 4,80% 4,70% 4,60% 4,96% Volume de Crédito do Setor Habitacional / PIB 5,05% 5,16% 5,35% 5,37% 5,50% jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult 3.5 Setor Imobiliário De um total de R$ 545,869 bilhões em crédito para pessoas físicas, R$ 17,160 bilhões se destinaram a financiamentos imobiliários, número bastante superior aos apresentados nos últimos dois anos e maior que o dos últimos meses. 18
19 Os empréstimos a pessoas jurídicas atingiram R$ 598,694 bilhões, dos quais R$ 8,7 bilhões foram destinados a financiamentos imobiliários. Esta cifra é 8,9% superior à apresentada em maio, o que reforça a tendência de crescimento Operações de Crédito Referenciais para Taxa de Juros -Pessoa Jurídica Fonte BCB, Nota à imprensa. Elaboração: Econsult Março Abril Maio Junho *Valores em milhões de R$ Operações de Crédito Referenciais para Taxa de Juros -Pessoa Física Março Abril Maio Junho *Valores em milhões de R$ Fonte BCB, Nota à imprensa. Elaboração: Econsult
20 4. Benchmark Desempenho dos Índices 3,21% 3,08% 2,73% 3,28% 0,50% 0,67% -1,01% -0,58% Ibovespa IBRX-50 IGC IMOB Poupança¹ CDB² Dólar Euro Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult. ¹rendimento no 1 dia do mês ²contratado a taxas flutuantes DI No mês de julho os índices continuaram a tendência de crescimento generalizado observada em junho. O IMOB foi o índice que teve maior rendimento, com 3,28% ante 1,96% obtido em junho. Os investimentos conservadores também estão em alta. A poupança obteve o menor crescimento no mês, porém, este ainda é maior que o registrado em junho. O Dólar e o Euro registraram quedas de 1,01% e 0,58% respectivamente, após aumentos significativos no mês anterior. 20
21 Índices Acumulados 31,18% 2,19% 8,06% 6,81% 9,49% 13,73% -4,63% -3,23% Ibovespa IBRX-50 IGC IMOB Poupança CDB Dólar Euro No período de doze meses Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult. Os índices acumulados em 12 meses, em geral, obtiveram resultados mais elevados em julho na comparação com junho. O Dólar e o Euro apresentaram os maiores rendimentos de 31,18% e 13,73%%, respectivamente. Ao considerar os índices da bolsa de valores, observa-se que o IGC teve um rendimento acumulado de 8,06% e o IBRX-50 de 2,19%, respectivamente. O Ibovespa e IMOB registraram depreciações acumuladas de -4,63% e -3,23%. 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% -5,00% -10,00% -15,00% -20,00% IMOB Fonte: Bm&fBovespa. Elaboração: Econsult. 21
22 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 O Índice Imobiliário (IMOB) registrou seu segundo aumento, sendo este de 3,28%, após quatro meses consecutivos em queda. 1,00% 0,90% 0,80% 0,70% 0,60% 0,50% 0,40% 0,30% 0,20% 0,10% 0,00% Investimentos conservadores Poupança¹ CDB² Fonte: BCB. Elaboração: Econsult. ¹rendimento no 1 dia do mês ²contratado a taxas flutuantes DI O CDB e a poupança apresentaram leves acréscimos em julho, de 0,67% e 0,50%, respectivamente. 22
23 Índice de Rentabilidade Imobiliária 0,50% 0,40% 0,30% 0,20% 0,10% 0,00% Quitinete Apart. 1 dormitório Apart. 2 dormitórios Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult Apart. 3 dormitórios Águas Claras 0,43% 0,41% 0,40% 0,35% Brasília 0,41% 0,32% 0,31% 0,29% Guará 0,45% 0,36% 0,33% 0,32% O Índice de Rentabilidade Imobiliária mede o rendimento obtido por meio da locação de imóveis nas diferentes regiões do Distrito Federal. Para esse estudo, foram analisadas as cidades de Brasília, Águas Claras e Guará, pois apresentam amostras mais expressivas. O Guará continua apresentando a maior rentabilidade na categoria Quitinetes, com 0,45%. Águas Claras obteve a segunda maior rentabilidade, 0,43%, para o mesmo tipo de imóvel. O preço mediano de comercialização de uma quitinete no Guará é de R$ , assim, o investidor teria com a taxa apresentada de 0,45%, um rendimento de R$ 9.215,20 em doze meses ao alugar o imóvel. É importante ressaltar que esta taxa não inclui a valorização do imóvel, que pode aumentar a rentabilidade. Os gráficos a seguir mostram a rentabilidade de imóveis em Águas Claras, Brasília e Guará, no período de julho de 2011 a julho de
24 0,50% 0,45% 0,40% 0,35% 0,30% Águas Claras Quitinete Apart. 1 dormitório Apart. 2 dormitórios Apart. 3 dormitórios Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult 0,45% 0,40% 0,35% 0,30% 0,25% Brasília Quitinete Apart. 1 dormitório Apart. 2 dormitórios Apart. 3 dormitórios Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult 0,50% 0,45% 0,40% 0,35% 0,30% 0,25% 0,20% Guará Quitinete Apart. 1 dormitório Apart. 2 dormitórios Apart. 3 dormitórios Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult 24
25 4.1 Poupança Os valores depositados em poupança são remunerados com base na taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%, ou 70% da meta mensalizada, nos demais casos. Os valores depositados e mantidos em depósito por prazo inferior a um mês não recebem nenhuma remuneração. Fonte: Banco Central do Brasil 4.2 Certificado de Depósito Bancário CDB São títulos emitidos pelos bancos nos quais eles se comprometem a pagar juros sobre uma aplicação dentro de um prazo definido. Essa taxa de juros pode ser pré-fixada, pós-fixada ou flutuante. Nesse último caso, a taxa muda de acordo com a variação de um índice. No boletim analisamos o CDB contratado a taxas flutuantes DI, que é a taxa média diária das operações no mercado interfinanceiro. O CDB pode ser resgatado antes do prazo definido sofrendo incidência de impostos. Fonte: Banco Central do Brasil 4.3 Índice Bovespa - Ibovespa É o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. É o valor atual de uma carteira constituída em Retrata o comportamento dos principais papéis negociados na BM&FBOVESPA. Fonte: Bm&fBovespa Índice Brasil 50 - IBrX-50 O IBrX-50 é um índice que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez. Apresenta a vantagem operacional de ser mais facilmente reproduzido pelo mercado. Fonte: Bm&fBovespa 25
26 4.5 Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada IGC O IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira hipotética composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa. Fonte: Bm&fBovespa Índice Imobiliário IMOB O Índice BM&FBOVESPA Imobiliário (IMOB) tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis. Fonte: Bm&fBovespa Índices de rentabilidade Imobiliária Os índices de rentabilidade imobiliária foram calculados pela fórmula: Preço mediano do aluguel Preço mediano de venda x 100 Essa fórmula considera o aluguel como sendo o retorno do investimento no imóvel, ou seja, sua compra. E não leva em consideração a valorização do imóvel. 26
27 5. Oferta de Imóveis DF 5.1. Comercialização Tabela I - Oferta de imóveis para comercialização no DF Tipo Ofertas Participação Residencial ,5% Preço Mínimo* Preço Mediano Preço Máximo* Apart Hotel 512 1,98% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Loft 112 4,3% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Quitinete ,5% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Apartamento 1 dormitório ,6% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Apartamento 2 dormitórios ,2% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Apartamento 3 dormitórios ,0% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Apartamento 4 dormitórios ,9% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa 2 dormitórios 424 1,6% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa 3 dormitórios ,4% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa 4 dormitórios ,9% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa Condomínio 2 dormitórios 212 8,2% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa Condomínio 3 dormitórios 932 3,6% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa Condomínio 4 dormitórios 906 3,5% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Comercial ,5% Loja 718 2,77% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Sala Comercial ,32% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 TOTAL Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Em julho foram ofertados no Distrito federal imóveis para comercialização. Apesar da pequena redução em relação ao mês anterior, a parcela mais expressiva da amostra continua a ser composta pelos apartamentos de dois e três dormitórios, representando 42,2% do total. A maior oferta absoluta é dos apartamentos de dois quartos, seguida pela de apartamentos de três quartos, 0,2% menor. Os imóveis comerciais, por sua vez, representaram 7,5% da oferta total para comercialização. 27
28 5.1.1 Imóveis à venda Tabela II - Preço mediano dos imóveis residenciais à venda discriminados por perfil e cidade, em R$. Apartamento Casa Cidade/Tipo Número de dormitórios Quitinete Águas Claras * * * Brasília Brasília - Condomínio * * * * * Ceilândia * * Cruzeiro * * * Gama * * * Guará Núcleo Bandeirante * * * * * * Paranoá * * * * * * Riacho Fundo * * * * * Samambaia * * Sobradinho * Taguatinga * Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Tabela III Mediana do preço por metro quadrado dos imóveis residenciais à venda ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Apartamento Casa Cidade/Tipo Número de dormitórios Quitinete Águas Claras * * * Brasília Brasília - Condomínio * * * * * Ceilândia * 4369, * Cruzeiro 6931 * ,5 * * Gama * * 3579,5 3679,5 * Guará Núcleo Bandeirante * * 3571 * * * * Paranoá * * * * * * Riacho Fundo * * * * * Samambaia * * Sobradinho 3482, * Taguatinga * , Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. 28
29 O preço dos imóveis residenciais continua sendo mais elevado em Brasília, onde os apartamentos de um e quatro dormitórios apresentam o maior valor por metro quadrado. As especificações dos dados dos diferentes bairros de Brasília e suas características particulares podem ser observadas na tabela abaixo: Tabela IV Mediana do preço de venda e mediana do preço médio por metro quadrado, discriminados por tipo de imóvel em Brasília, em R$. Bairro Perfil do imóvel Valor mediano Valor/m² mediano Quitinete Apartamento 1 dormitório Asa Norte Apartamento 2 dormitórios Apartamento 3 dormitórios Apartamento 4 dormitórios Casa 3 dormitórios Quitinete Apartamento 1 dormitório Apartamento 2 dormitórios Asa Sul Apartamento 3 dormitórios Apartamento 4 dormitórios Casa 3 dormitórios Casa 4 dormitórios Quitinete Apartamento 1 dormitório Sudoeste Apartamento 2 dormitórios Apartamento 3 dormitórios Apartamento 4 dormitórios Quitinete Apartamento 1 dormitório Apartamento 2 dormitórios Lago Norte Apartamento 3 dormitórios Casa 2 dormitórios Casa 3 dormitórios Casa 4 dormitórios Casa Condomínio 4 dormitórios Casa 3 dormitórios Casa 4 dormitórios Lago Sul Casa Condomínio 2 dormitórios Casa Condomínio 3 dormitórios Casa Condomínio 4 dormitórios Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. 29
30 Conforme observado nos últimos meses, a Asa Sul continua detendo os maiores valores por m² para apartamentos de um dormitório, enquanto as casas de quatro dormitórios do Lago Sul apresentam o maior preço mediano entre todos os perfis e regiões. O menor preço de venda para quitinetes foi observado na Asa Norte Imóveis Comerciais à Venda Tabela V- Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis comerciais à venda ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade Perfil do imóvel Valor mediano Valor mediano/m² Águas Claras Loja Sala Comercial Brasília Loja Sala Comercial Gama Loja Guará Loja Samambaia Loja Setor de Indústria Loja Sala Comercial Sobradinho Loja Taguatinga Loja Sala Comercial Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. O Setor de Indústria mantém o metro quadrado mais caro para salas comerciais, enquanto para lojas, o maior valor do metro quadrado continua sendo encontrado em Águas Claras. 30
31 Tabela VI - Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$. Bairro Asa Norte Asa Sul Sudoeste Lago Sul Lago Norte Perfil do imóvel Valor mediano Valor mediano/m² Loja Sala Comercial Loja Sala Comercial Loja Sala Comercial Loja Sala Comercial Loja Sala Comercial Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Observados os dados apresentados, vale ressaltar que a Asa Sul continua apresentando o maior valor tanto para lojas quanto para salas comerciais. Os menores valores da amostra são provenientes dos imóveis no Lago Sul, como constatado também em meses anteriores. 31
32 5.2 Locação Tabela VII- Oferta de imóveis para locação no DF. Tipo Número de Ofertas Participação Residencial ,3% Apart Hotel 148 2,5% R$ 1.800,00 R$ 2.600,00 R$ 4.500,00 Loft 23 0,4% R$ 1.380,00 R$ 1.900,00 R$ 3.000,00 Quitinete ,6% R$ 450,00 R$ 900,00 R$ 1.500,00 Apartamento 1 dormitório ,5% R$ 500,00 R$ 900,00 R$ 2.000,00 Apartamento 2 dormitórios ,7% R$ 650,00 R$ 1.300,00 R$ 2.800,00 Apartamento 3 dormitórios ,9% R$ 1.000,00 R$ 2.000,00 R$ 4.000,00 Apartamento 4 dormitórios 170 2,9% R$ 2.000,00 R$ 4.200,00 R$ ,00 Casa 2 dormitórios 98 1,7% R$ 550,00 R$ 900,00 R$ 2.900,00 Casa 3 dormitórios 215 3,7% R$ 760,00 R$ 1.700,00 R$ 4.900,00 Casa 4 dormitórios 154 2,6% R$ 1.200,00 R$ 6.550,00 R$ ,00 Casa Condomínio 2 dormitórios 18 0,3% R$ 700,00 R$ 1.350,00 R$ 2.000,00 Casa Condomínio 3 dormitórios 53 0,9% R$ 1.199,00 R$ 2.400,00 R$ 4.200,00 Casa Condomínio 4 dormitórios 28 0,5% R$ 2.100,00 R$ 4.500,00 R$ 8.000,00 Comercial ,7% Loja ,2% R$ 680,00 R$ 3.000,00 R$ ,00 Sala Comercial ,5% R$ 560,00 R$ 1.700,00 R$ ,00 TOTAL Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Preço Mínimo* Preço Mediano Preço Máximo* Os imóveis residenciais para locação têm representação significativa, totalizando 74,3% da amostra. Destes, as quitinetes possuem maior participação, com 18,6%. Nos imóveis comerciais, as lojas representam 11,2% e as salas comerciais 14,5%. 32
33 5.2.1 Imóveis Residenciais para Locação Tabela VIII - Preço mediano dos imóveis residenciais ofertados no período destinados à locação, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade/Tipo Apartamento Número de dormitórios Quitinete Águas Claras * * * Brasília Brasília - Condomínio * * * * * Ceilândia * * 650 * * * Cruzeiro 900 * * * * * Gama * * 605 * * * * * Guará * Núcleo Bandeirante * * * * * * Riacho Fundo * * * * * * Samambaia * * * * * * Sobradinho * * * 1650 * Taguatinga * Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Casa Tabela IX- Preço mediano por metro quadrado do aluguel dos imóveis residenciais ofertados, discriminado por perfil e cidade, em R$. Cidade/Tipo Apartamento Número de dormitórios Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Casa Quitinete Águas Claras * * Brasília Brasília - Condomínio * * * * * Ceilândia * * 11 * * * * Cruzeiro 26 * * * * Guará * 15 * Núcleo Bandeirante * 15 * * * * * Samambaia * * * * * Sobradinho * * * * Taguatinga * 11 * O maior preço para locação encontra-se em Brasília, enquanto os menores valores provêm dos imóveis em Taguatinga, conforme observado também em meses anteriores. 33
34 Tabela X- Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis ofertados no período na cidade de Brasília, discriminados por tipo, em R$. Bairro Perfil Mediana do Aluguel Mediana do Aluguel/m2 Quitinete Apartamento 1 dormitório Asa Norte Apartamento 2 dormitórios Apartamento 3 dormitórios Apartamento 4 dormitórios Quitinete Apartamento 1 dormitório Asa Sul Apartamento 2 dormitórios Apartamento 3 dormitórios Apartamento 4 dormitórios Quitinete Apartamento 1 dormitório Sudoeste Apartamento 2 dormitórios Apartamento 3 dormitórios Apartamento 4 dormitórios Quitinete Lago Norte Apartamento 1 dormitório Apartamento 2 dormitórios Casa 4 dormitórios Casa 3 dormitórios Lago Sul Casa 4 dormitórios Casa Condomínio 3 dormitórios Casa Condomínio 4 dormitórios Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Como pode ser analisado na tabela acima, a Asa Norte possui quitinetes com menor mediana do aluguel, enquanto as maiores medianas são de imóveis na Asa Sul. Os apartamentos e casas de quatro dormitórios possuem valor mais elevado na Asa Sul e Lago Sul, respectivamente. 34
35 5.2.2 Imóveis Comerciais para Locação Tabela XI - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis comerciais para locação ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade Águas Claras Brasília Ceilandia Perfil do Imóvel Mediana do Aluguel Mediana do Aluguel/m2 Loja Sala Comercial Loja Sala Comercial Loja Sala Comercial Guará Loja Núcleo Bandeirante Loja Riacho Fundo Loja Setor de Indústria Loja Sala Comercial Sobradinho Loja Taguatinga Loja Sala Comercial Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Em relação à locação de lojas e salas comerciais, neste mês, a maior mediana por metro quadrado foi observada em Águas Claras e na Asa Sul, respectivamente. 35
36 Tabela XII - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$. Bairro Perfil do Imóvel Mediana do Mediana do Aluguel Aluguel/m2 Asa Norte Loja Sala Comercial Asa Sul Loja Sala Comercial Sudoeste Loja Lago Norte Loja Lago Sul Sala Comercial Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Conclui-se da tabela acima que a Asa Sul apresentou, novamente, as maiores medianas do aluguel para lojas e salas comerciais. Os menores preços de locação são encontrados no Sudoeste, para lojas, e no Lago Sul, para salas. 6. Séries Históricas Uma análise de séries de dados históricos para as cidades com maior peso no total de imóveis e os perfis de imóveis mais frequentes na amostra permite a identificação de um padrão nos movimentos dos preços a cada mês para os últimos seis meses. Assim sendo, a análise de tais dados, ao tomar essas variações de preços como referência, pode ajudar a entender o comportamento do mercado imobiliário ao longo do tempo em cada localidade analisada. 36
37 Preço em R$/m² Preço em R$/m² Preço em R$/m² 6.1. Residencial Venda Águas Claras Quitinete Apt 2 dormitórios Apt 3 dormitórios fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/ Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Brasília fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 Quitinete Apt 2 dormitórios Apt 3 dormitórios Casa 3 Dormitórios Casa 4 dormitórios Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Guará fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Quitinete Apt 2 dormitórios Apt 3 dormitórios Casa 3 Dormitórios Casa 4 dormitórios 37
38 Preço em R$/m² Preço em R$/m² O preço das quitinetes sofreu pequenos acréscimos, sendo no Guará o aumento mais significativo, com variação de 8,8% em relação ao mês anterior. Os valores dos apartamentos de dois e de três dormitórios não sofreram modificações significativas em nenhuma das três localidades, com variações não ultrapassando dois pontos percentuais. No Guará, entretanto, essa variação foi negativa para apartamentos com três dormitórios. Do mesmo modo aconteceu com as casas de três e quarto dormitórios, tanto em Brasília, quanto no Guará. As casas de quatro dormitórios não sofreram nenhuma variação, enquanto as de três não ultrapassaram os dois pontos percentuais Locação Águas Claras fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 Quitinete Apt 2 dormitórios Apt 3 dormitórios Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult Brasília fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 Quitinete Apt 2 dormitórios Apt 3 dormitórios Casa 3 Dormitórios Casa 4 dormitórios Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 38
39 Preço em R$/m² Guará fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. *Dado "Casa de 4 dormitórios" indisponível para o mês de abril Quitinete Apt 2 dormitórios Apt 3 dormitórios Casa 3 Dormitórios Casa 4 dormitórios Em Águas Claras os valores do aluguel de apartamentos de três dormitórios não sofreram modificações, enquanto os de dois quartos aumentaram em 5%. As quitinetes, por sua vez, apresentaram queda no preço do aluguel. Já em Brasília, os valores permaneceram estáveis. A variação mais significativa foi nas casas de três dormitórios, sendo de 1,7% em relação ao mês anterior. De modo semelhante no Guará, não houve variação significativa nos preços de aluguel dos imóveis, com exceção dos apartamentos de três dormitórios, que tiveram queda modesta no preço. 39
40 Preço mediano por m² Preço mediano por m² 6.2 Comercial Venda Loja Águas Claras Brasília Guará 0 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult Sala Comercial Águas Claras Brasília Guará fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. * Dado de Sala Comercial relativo ao Guará estão indisponível para o mês de abril 40
41 Preço mediano por m² Preço mediano por m² Em relação à venda de imóveis comerciais, os preços de lojas em Brasília e em Águas Claras não tiveram mudanças significativas. No Guará, entretanto, vale ressaltar que o aumento foi de 18,7%. Os valores das salas comerciais permaneceram praticamente estáveis em todas essas localidades Locação 90 Loja Águas Claras Brasília Guará 10 0 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 50 Sala Comercial Águas Claras 35 Brasília Guará fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. * Dados relativos a sala comercial no Guará estão indisponíveis nos meses de abril e maio. 41
42 Em Brasília e Águas Claras, os valores de locação para lojas sofreram queda pouco significativa, diferentemente das salas comerciais, cujos valores permaneceram constantes. No Guará, o valor de locação para lojas também se manteve inalterado. 7. Índice Imobiliário Secovi-DF O Índice Imobiliário Secovi-DF foi criado com o intuito de refletir, mês a mês, o comportamento geral dos preços dos imóveis ofertados no Distrito Federal, para possibilitar a análise do mercado imobiliário de forma objetiva e fornecer bases estratégicas para a formulação de expectativas sobre o desempenho desse mercado nos próximos períodos. 115, , , , , , , , , , Comercialização 111,363 Índice Imobiliário - Comercialização Fevereiro 111,363 1,141% Março 112,362 0,897% Abril 111,842-0,462% Maio 111,295-0,489% Junho 112,529 1,109% Julho 113,7802 1,111% 112,362 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Índice Imobiliário - Comercialização 111, , , ,780 Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 42
43 7.2. Locação Índice Imobiliário - Locação Fevereiro 105,031 0,383% Março 106,307 1,215% Abril 105,736-0,708% Maio 105,392-0,154% Junho 104,313-1,024% Julho 103,660-0,626% Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 107,000 Variação Índice Imobiliário - Locação 106, , ,0 106,3 105,6 105,4 104,3 104, , ,7 102, , ,000 Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 8. Conclusão Em julho, a taxa Selic apresentou nova redução de 0,5 ponto percentual, marcando a mínima histórica em 8,0% ao ano. A inflação, registrada pelo IPCA, teve aceleração de 0,43%, após alguns meses em desaceleração. O Índice de Confiança do Consumidor recuou 1,5% em julho. No Distrito Federal, houve um leve aumento na Utilização da Capacidade Instalada e uma variação positiva de 5,72% no Faturamento Real da Indústria. Em julho apenas o IPC sofreu desaceleração, passando de 0,23% em junho, para 0,13% no mês corrente. O IGP-M, IGP-DI, IPCA obtiveram as 43
44 maiores acelerações, com 1,34%, 1,52%, 0,43% respectivamente, enquanto o INCC fechou em aceleração mais tímida de 0,85%. A Base Monetária segue em elevação, atingindo o maior patamar dos últimos seis meses ao somar R$ 197,48 bilhões. As operações de crédito seguem em expansão moderada, chegando a 50,6% do Produto Interno Bruto. Do volume total de crédito, 10,86% se referem ao setor habitacional, equivalente a 5,5% do Produto Interno Bruto. Os índices da Bolsa de Valores apresentaram aumento em julho. O mais significativo foi no IMOB, de 3,28% e o menor no IGC, de 2,73%. Os investimentos conservadores também registraram altas, 0,50% e 0,67% na Poupança e CDB, respectivamente. As moedas estrangeiras, Dólar e Euro apresentaram desvalorização de - 1,01% e -0,58% respectivamente. A cidade do Guará obteve a maior rentabilidade (0,45%) pelo segundo mês consecutivo na categoria Quitinetes. Observado o comportamento dos imóveis no Distrito Federal, é possível perceber que Brasília continua possuindo os preços mais elevados de imóveis residenciais da região, tanto de venda como de aluguel. Em relação aos imóveis comerciais, os valores de aluguel mais elevados para salas comerciais são encontrados no Setor de Indústria. Entretanto, para a venda e aluguel de lojas, os maiores valores são encontrados em Águas Claras e Núcleo Bandeirante, respectivamente. 44
45 9. Coordenação e Execução Secovi-DF Presidente Carlos Hiram Bentes David Vice-Presidente Ovídio Maia Filho Vice - Presidente de Comunicação 1º Vice-Presidente Administrativo Robson Cunha Moll e Marketing Gilvan João da Silva Vice-Presidente de Incorporações Glauco Oliveira Santana Vice - Presidente Comercial Luiz César de Castro Barreto 2º Vice-Presidente Administrativo Esmeraldo Dall Oca 1º Vice-Presidente Financeiro Romeu Gonçalves de Carvalho 2º Vice-Presidente Financeiro Alberto Fernandes de Sousa Suplentes: Gil Henrique Pereira Marcos Fabrício Moraes Garzon Presidente do Conselho Consultivo Miguel Setembrino Emery de Carvalho Conselho Fiscal 1º Conselheiro Maria Thereza Pereira Silva Conselho Fiscal - Suplentes: 1º Conselheiro Carlos Ananias Barbosa 2º Conselheiro Giordano Garcia Leão 2º Conselheiro Paulo Hernani de Araújo 3º Conselheiro Frederico Mancuso Attié 3º Conselheiro Antônio Guilherme Pereira do Valle 45
46 Delegados Representantes Junto à FECOMÉRCIO/DF. Efetivos: 1º Delegado Miguel Setembrino Emery de Carvalho Suplentes: 1º Delegado João Balduíno de Magalhães 2º Delegado Túlio César Barbosa Siqueira 2º Delegado Ovídio Maia Filho 10. Equipe Técnica Econsult Presidente Institucional Marina Villas Boas Dias Diretor de Projetos Rodrigo Emrich Torreão Braz Consultores João Victor Lisboa de Vasconcelos Mariana de Oliveira Sinício Renata Motta Café Sofia Laura Amorin Criado Coordenador do Projeto Humberto Bernal de Rezende Apoio do Departamento de Economia da UnB Professor Subchefe do Departamento Roberto de Goes Ellery 11. Colaboração Técnica ESTAT Responsável Técnico: Patrícia Aguiar Moreira Site: 46
47 12. Contato SECOVI DF Sindicato da Habitação Setor de Diversões Sul, Bloco A, Nº44 Centro Comercial Boulevard, Salas 422/424 (061) Econsult Consultoria Econômica Departamento de Economia da Universidade de Brasília Campus Darcy Ribeiro (61)
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