DIREITO PROCESSUAL PENAL LIBERDADE PROVISÓRIA PROF. LUIZ BIVAR JR.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIREITO PROCESSUAL PENAL LIBERDADE PROVISÓRIA PROF. LUIZ BIVAR JR."

Transcrição

1 DIREITO PROCESSUAL PENAL LIBERDADE PROVISÓRIA PROF. LUIZ BIVAR JR. BREVES CONSIDERAÇÕES: A prisão, no direito brasileiro, é medida de exceção. A regra é o acusado responder ao processo em liberdade, somente devendo ser preso após o trânsito em julgado de sentença condenatória em que se impôs pena privativa de liberdade. É a chamada prisão definitiva, corolário lógico do princípio da presunção de inocência ou da não culpabilidade, previsto no art. 5º, LVII, da Constituição da República [1]. Importante ressaltar, no entanto, que, por vezes, impõe-se a prisão antes mesmo de existir uma sentença definitiva. Trata-se da prisão provisória, processual ou cautelar, que ocorre antes do trânsito em julgado da sentença. De acordo com o professor Julio Fabbrini Mirabete: (...) Rigorosamente, no regime de liberdades individuais que preside o nosso direito, a prisão só deveria ocorrer para o cumprimento de uma sentença penal condenatória. Entretanto, pode ela ocorrer antes do julgamento ou mesmo na ausência do processo por razões de necessidade e oportunidade. Essa prisão assenta na Justiça Legal, que obriga o indivíduo, enquanto membro da comunidade, a se submeter a perdas e sacrifícios em decorrência da necessidade de medidas que possibilitem ao Estado prover o bem comum, sua última e principal finalidade. (...) É nesse sentido que o artigo 282 do CPP reza que, à exceção do flagrante delito, a prisão não poderá efetuar-se senão em virtude de pronúncia ou nos casos determinados em lei, e mediante ordem escrita da autoridade competente, que, hoje, é apenas a autoridade judiciária (art. 5º, LXI, da CF). [2] Como se pode perceber, a regra é a liberdade, a exceção é a sua privação nos termos da lei, que só deve ocorrer em casos de absoluta necessidade. Tenta-se, assim, conciliar os interesses sociais que, de um lado, exigem a aplicação de uma pena ao autor de um crime e, de outro, protegem o direito do acusado de não ser preso, senão quando considerado culpado por sentença condenatória transitada em julgado. É nesse contexto que surge o instituto da liberdade provisória, previsto no art. 5º, LXVI, da Constituição da República. Para o professor Paulo Rangel:

2 (...) Assim, a Constituição, ao garantir como direito que somente haja prisão em flagrante delito, ou por ordem escrita e fundamentada do juiz competente, garante também que ninguém será levado para ela se a lei admitir liberdade provisória, com ou sem fiança (cf. art. 5º, LXI e LXVI). [3] De fato, ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança. Trata-se de um direito constitucional que não pode ser negado se estiverem presentes os motivos que a autorizam. Segundo o professor Guilherme de Souza Nucci: (...) confirmando o fato da autoridade policial dever lavrar, sempre, o auto de prisão em flagrante tão logo tome conhecimento da detenção ocorrida, realizando apenas o juízo de tipicidade, sem adentrar nas demais excludentes do crime, cabe ao magistrado, recebendo a cópia do flagrante, deliberar sobre a liberdade provisória, que é um direito do indiciado, desde que preencha os requisitos legais. Nesse caso, quando houver nítida impressão ao juiz de que o preso agiu em estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular de direito ou estrito cumprimento do dever legal, deve permitir que aguarde o seu julgamento em liberdade, não tendo o menor sentido mantê-lo preso. Falta nesse caso, para sustentação da medida cautelar, o fumus boni juris. A única possibilidade de segurar o indiciado preso é não acreditar na versão de qualquer excludente de ilicitude ofertada. Entretanto, havendo fortes indícios de que alguma delas está presente, melhor colocar a pessoa em liberdade do que segurá-la detida. [4] 2. CONCEITO: A liberdade provisória encontra-se prevista na Constituição Federal e no Código de Processo Penal, in verbis: Art. 5º, LXVI, da Constituição Federal ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança. Art. 310, do Código de Processo Penal Quando o juiz verificar pelo auto de prisão em flagrante que o agente praticou o fato, nas condições do art. 19, I, II e III, do Código Penal, poderá, depois de ouvir o Ministério Público, conceder ao réu liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo, sob pena de revogação.[5] Parágrafo único Igual procedimento será adotado quando o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, a inocorrência de qualquer das hipóteses que autorizam a prisão preventiva (arts. 311 e 312). A liberdade provisória é uma contracautela que substitui a custódia provisória, com ou sem fiança. Dizse contracautela, pois a cautela é a prisão. Assim, a liberdade provisória é uma contraposição, cujo antecedente lógico é a prisão cautelar. Por esse instituto o acusado não é recolhido à prisão ou é posto em liberdade quando preso, vinculado ou não a certas obrigações que o prendem ao processo e ao juízo,

3 com o fim de assegurar a sua presença ao processo sem o sacrifício da prisão cautelar. Diz-se que essa liberdade é provisória, pois, a qualquer tempo, ocorrendo certas hipóteses previstas em lei, pode ser revogada, sendo o acusado recolhido à prisão. Novamente nas palavras do professor Mirabete: (...) É, pois, um estado de liberdade que pode estar gravado nas condições e reservas que tornam precário e limitado o seu gozo. Tem a denominação de liberdade provisória porque: a) pode ser revogada a qualquer tempo, salvo no caso de não ser vinculada; b) vigora apenas até o trânsito em julgado da sentença final que, se condenatória, torna possível a execução da pena e, se absolutória, transforma a liberdade em definitiva. [6] Importante ainda destacar que não se confundem os institutos da liberdade provisória, revogação de prisão preventiva e o relaxamento da prisão em flagrante. Este último se dá, nos termos do art. 5º, LXV, da Constituição, nos casos de ilegalidade da prisão, ou seja, limitando-se às situações de vícios de forma e substância na autuação, e nunca acarretando ao acusado deveres e obrigações [7]. Já na liberdade provisória subsistem os motivos da custódia, porém, desde que ausentes os pressupostos autorizadores da prisão preventiva, poderá ser o acusado posto em liberdade, sujeitando-o a determinadas condições, conforme o caso. Vê-se, portanto, que a prisão é legal, porém desnecessária. A revogação da prisão preventiva, por sua vez, ocorre quando não mais subsistem os seus pressupostos autorizadores (art. 312 e 313 do CPP), sem que o acusado fique sujeito a qualquer condição. Nota-se, assim, que, quanto à causa, a revogação da prisão preventiva equipara-se à liberdade provisória, porém, quanto aos efeitos, assemelha-se ao relaxamento da prisão. 3. ESPÉCIES: A liberdade provisória pode ser obrigatória (ou desvinculada); permitida (ou vinculada) ou proibida (ou vedada). 3.1 LIBERDADE PROVISÓRIA OBRIGATÓRIA OU DESVINCULADA: O art. 321 do Código de Processo Penal traz a figura da liberdade provisória obrigatória ou desvinculada, isto é, independentemente do pagamento de fiança e sem sujeitar o acusado a qualquer vinculação ou condição. Para tanto, basta que a infração seja punida, exclusivamente, com pena de multa, ou que a pena privativa de liberdade não exceda a três meses. Nesses dois casos, o legislador usou a expressão livrar-se-á solto, independentemente de fiança. No primeiro caso (quando a infração é punida, exclusivamente, com pena de multa), o fundamento para a concessão de liberdade provisória obrigatória e desvinculada de qualquer condição encontra-se no fato de que caso o acusado seja condenado, não ficaria sujeito à prisão, já que a única

4 punição existente é a pena de multa. Como, então, sujeitá-lo, provisoriamente, à uma pena mais grave do que aquela que ele receberia caso fosse definitivamente condenado? Tal fato seria um verdadeiro absurdo. A segunda hipótese se dá quando a pena privativa de liberdade não ultrapassa três meses. Por se tratar de uma pena pequena, o legislador achou por bem estabelecer, para o caso, liberdade provisória obrigatória, sem fiança ou qualquer outra condição, pois, diante do tempo de duração do inquérito e ação penal, certamente o acusado ficaria mais tempo preso em decorrência da prisão provisória do que em função da condenação final que não excederia três meses de reclusão, detenção ou prisão simples. Não caberá, entretanto, tal instituto, nos termos do art. 321 do CPP, nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade, se o réu já tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado (art. 323, III, do CPP). Trata-se do réu que é reincidente em crime doloso. Por se tratar de norma restritiva, a interpretação também deve ser restrita, vedando-se a analogia ou interpretação extensiva. Assim, a condenação anterior a crime culposo ou contravenção não impede a concessão do benefício. Também se encontra proibida a concessão desse benefício se houver no processo prova de ser o réu vadio (art. 323, IV, do CPP). De acordo com o professor Fernando Capez a Lei nº 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais Criminais), em seu art. 69, parágrafo único, institui nova hipótese de liberdade provisória obrigatória: quando o autor do fato, surpreendido em flagrante, assumir o compromisso de comparecer à sede do juizado. [8] 3.2 LIBERDADE PROVISÓRIA PERMITIDA OU VINCULADA: A liberdade provisória pode ser também permitida ou vinculada. Ocorre em determinadas hipóteses em que o legislador admitiu a concessão desse instituto, porém sujeitou o acusado ao cumprimento de certas condições, sob pena de se revogar a liberdade e recolher-se o réu à prisão. As condições às quais o réu estará sujeito encontram-se previstas nos arts. 327 e 328 do Código de Processo Penal: a) obrigação de comparecer a todos os atos do processo (art. 327 do CPP); b) proibição de o réu mudar de residência, sem prévia permissão da autoridade processante (art. 328, 1ª parte, do CPP); c) proibição de o réu ausentar-se por mais de 8 (oito) dias de sua residência, sem comunicar à autoridade processante o lugar onde será encontrado (art. 328, 2ª parte, do CPP).

5 Como se vê, o legislador permite a concessão de liberdade provisória, porém sujeita o acusado a certas condições. Nas palavras do professor Paulo Rangel: (...) Portanto, o réu fica livre, mas preso ao processo [9] LIBERDADE PROVISÓRIA PERMITIDA OU VINCULADA, SEM FIANÇA: A primeira hipótese de liberdade provisória sem fiança, mas com vinculação é a mencionada no art. 310, caput, do CPP, verbis: Art. 310 Quando o juiz verificar pelo auto de prisão em flagrante que o agente praticou o fato, nas condições do art. 19, I, II e III, do Código Penal, poderá, depois de ouvir o Ministério Público, conceder ao réu liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo, sob pena de revogação. O referido artigo permite ao juiz conceder liberdade provisória ao acusado, independentemente de fiança, desde que sua conduta se encaixe no art. 23 do Código Penal (causas excludentes da ilicitude do fato), pouco importando se o crime é inafiançável ou não. O fundamento para a existência desse dispositivo é que o acusado agiu acobertado por uma excludente da ilicitude, ou seja, de acordo com o direito, não havendo, portanto, razão para que permaneça preso. Para o já citado Paulo Rangel: (...) A liberdade provisória estatuída no art. 310 e seu parágrafo único independe da natureza da infração, ou seja, afiançável ou não, admite-se a liberdade. Assim, pouco importa se o fato está descrito no art. 121, caput, do Código Penal, ou no art. 155, caput, do mesmo estatuto repressivo. Primeiro, o juiz deve analisar se o fato foi praticado nas hipóteses descritas no art. 23 do CP. Segundo, se existem razões para, se o réu solto estivesse, ser preso preventivamente. Assim, se a conduta do réu amolda-se ao art. 23 do CP ou inexistirem razões para prendê-lo preventivamente, a liberdade provisória para a ser direito subjetivo do réu. [10] O artigo em análise não contempla situações em que há exclusão da culpabilidade (erro de proibição, coação moral irresistível, obediência hierárquica, inimputabilidade, embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior etc.). Alguns autores defendem uma interpretação mais ampla para abranger também essas causas, porém, apesar de louvável, é nitidamente de lege ferenda. A segunda hipótese de liberdade provisória sem fiança, mas com vínculo é a prevista no art. 350 do CPP. De acordo com esse dispositivo: Art. 350 Nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando ser impossível ao réu prestá-la, por motivo de pobreza, poderá conceder-lhe a liberdade provisória, sujeitando-o às obrigações constantes dos arts. 327 e 328. Se o réu infringir, sem motivo justo, qualquer dessas obrigações

6 ou praticar outra infração penal, será revogado o benefício. Parágrafo único O escrivão intimará o réu das obrigações e sanções previstas neste artigo. Nota-se que o caso em apreço diz respeito aos crimes que admitem fiança, mas o réu, por motivo de pobreza, encontra-se impossibilitado de prestá-la. Nesse caso, o juiz poderá conceder liberdade provisória, sujeitando-o, entretanto, a determinadas condições (arts. 327 e 328 do CPP). Essa liberdade provisória prevista no art. 350 do CPP depende de três requisitos: a) somente pode ser concedida nos casos em que se admite fiança; b) o réu deve ser pobre; c) sujeição às condições previstas nos arts. 327 e 328 do CPP. A esse respeito, leiam-se as palavras do professor Paulo Rangel: (...) Verifica-se, assim, que essa liberdade somente poderá ser concedida se o crime for afiançável, pois, do contrário, deverá ser tratada pelo art. 310 do estatuto processual. É curioso que ao pobre e ao rico que cometerem crimes inafiançáveis seja permitida a liberdade provisória do art. 310 do CPP. Porém, ao pobre que cometer crime afiançável ser-lhe-á concedida a liberdade provisória ao art Ou seja, há, data vênia, tratamento diferenciado dado ao pobre, que terá mais obrigações a cumprir por estar em liberdade provisória nos termos do art. 350; quanto ao rico, por ter cometido um crime inafiançável, terá a liberdade provisória do art Explicamos. Quais as obrigações constantes do art. 310 do CPP? Na realidade só há uma: comparecer a todos os atos do processo. Quais as obrigações constantes do art. 350 do CPP? São três, diluídas nos arts. 327 e 328 (...) Assim, o pobre, liberado os termos do art. 350 do CPP, está sujeito a três obrigações processuais, enquanto que o pobre (ou o rico), liberado nos termos do art. 310, a apenas uma. E vejam: a infração penal cometida nos termos do art. 310 pode ser afiançável ou não. O que significa dizer, a infração mais grave (por isso é inafiançável) sujeita o autor da mesma a uma única obrigação (comparecer a todos os atos do processo) e a infração menos grave (por isso afiançável) sujeita-a a três obrigações. [11] Finalmente, uma terceira hipótese de liberdade provisória sem fiança, mas com vínculo é a prevista no art. 310, parágrafo único, do CPP: Art. 310 (...) Parágrafo único Igual procedimento será adotado quando o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, a inocorrência de qualquer das hipóteses que autorizam a prisão preventiva (arts. 311 e 312). Esse parágrafo único foi acrescentado ao art. 310 do CPP pela Lei nº 6.416/77. A regra agora é

7 o acusado responder ao processo em liberdade, sem ônus econômico, somente devendo ser preso se presente algum dos requisitos da prisão preventiva. Aplica-se tanto às infrações afiançáveis como às inafiançáveis, ao réu primário ou reincidente, de bons ou maus antecedentes. Assim, caso a prisão se mostre legal, porém desnecessária, o magistrado deverá conceder liberdade provisória, sujeitando o acusado a determinadas condições. Não se trata de mera faculdade do magistrado, e sim de direito subjetivo do acusado, sempre que ausentes os pressupostos autorizadores da preventiva. Segundo o professor Mirabete: (...) Tem-se entendido, por vezes, que o parágrafo único do artigo 310 atribui ao magistrado a mera faculdade de conceder a liberdade provisória. Trata-se, porém, de um direito subjetivo processual do acusado que, despojado de sua liberdade pelo flagrante, a readquire desde que não ocorra nenhuma das hipóteses autorizadoras da prisão preventiva. Não pode o juiz, reconhecendo que não há elementos que autorizariam a decretação da prisão preventiva, deixar de conceder a liberdade provisória. Além disso, embora a lei diga que a liberdade é concedida quando o juiz verificar a inocorrência de qualquer das hipóteses que autorizam a prisão preventiva, deve-se entender que quer dizer que deve concedê-la quando não verificar a ocorrência de uma dessas hipóteses, pois caso contrário estaria exigindo a evidência de um fato negativo, o que não se coaduna com o sistema probatório do processo penal. [12] Dessa forma, sempre que o juiz verificar que não estão presentes nenhuns dos motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (arts. 311 e 312 do CPP), isto é, não sendo necessária para a garantia da ordem pública, garantia da ordem econômica, conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, deverá conceder liberdade provisória ao acusado, mediante vinculação a certas condições LIBERDADE PROVISÓRIA PERMITIDA OU VINCULADA, COM FIANÇA: A liberdade provisória com fiança e, conseqüentemente, com vinculação ocorre em determinadas infrações onde o legislador permitiu que o acusado, mediante a prestação de uma garantia, goze de liberdade provisória. Assim, com bem dispõe a Constituição Federal (art. 5º, LXVI), ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança. Trata-se então de uma caução, de uma garantia real, servindo para designar os meios que sirvam para assegurar o cumprimento de uma obrigação processual do réu. O Código de Processo Penal não estabelece quais são as infrações penais que admitem fiança, mas sim que tipo de infração a admite. O art. 323 do CPP, a contrario sensu, deixa claro que cabe fiança para as contravenções penais (exceto as tipificadas nos arts. 59 e 60 da Lei de Contravenções

8 Penais) e crimes punidos com reclusão, detenção ou prisão simples, cuja pena mínima cominada não ultrapasse 2 (dois) anos. De acordo com o STF: A afiançabilidade de infração penal, a partir da Lei não 6.416/77, verifica-se em função do mínimo de pena abstratamente cominada, e não da concretamente aplicada. (STF, 1ª Turma, HC , rel. Min. Sepúlveda Pertence, j ) FIANÇA: A fiança, conforme já mencionado, é uma caução destinada a garantir o cumprimento das obrigações processuais do réu. Trata-se de um direito subjetivo e constitucional do acusado, pois, se presentes todos os requisitos exigidos por lei, a fiança deve ser concedida. Nas palavras do professor Julio Fabbrini Mirabete: A fiança é um direito subjetivo constitucional do acusado, que lhe permite, mediante caução e cumprimento de certas obrigações, conservar sua liberdade até a sentença condenatória irrecorrível. É um meio utilizado para obter a liberdade provisória: se o acusado está preso, é solto; se está em liberdade, mas ameaçado de custódia, a prisão não se efetua. [13] A fiança se destina ao pagamento das custas do processo, de uma eventual pena pecuniária (multa) ou para garantir o ressarcimento da vítima diante do crime que foi praticado. Pode ser concedida em qualquer fase do inquérito ou do processo, até o trânsito em julgado da sentença. Será arbitrada pela autoridade policial nos casos de infração punida com detenção ou prisão simples, sendo concedida pelo juiz nos demais casos (art. 322 do CPP). O arbitramento da fiança, nos termos do art. 326 do CPP, deverá levar em consideração a natureza da infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as circunstâncias indicativas de sua periculosidade, bem como a importância provável das custas do processo, até final julgamento. De acordo com o art. 325 do CPP, o valor da fiança é fixado com base na pena mínima e máxima cominada abstratamente à infração penal, podendo variar de um a cem salários mínimos de referência[14]. Esse valor poderá ainda ser reduzido até o máximo de dois terços ou aumentado até o décuplo, se assim o recomendar a situação econômica do réu ou do indiciado. Há duas modalidades de prestação de fiança: (i) por depósito: consiste no depósito de dinheiro, pedras, objetos, metais preciosos ou títulos da dívida pública; (ii) por hipoteca: não há limitação do seu

9 objeto. Exige-se, entretanto, avaliação por perito nomeado pela autoridade e inscrição em primeiro lugar. Ocorrerá o quebramento da fiança quando o réu, legalmente intimado, deixar, injustificadamente, de comparecer aos atos do processo, quando mudar de residência ou se ausentar por mais de oito dias sem comunicar previamente ao juízo, e quando, na vigência do benefício, praticar outra infração penal (arts. 327/328 c/c 341/343 do CPP). Como conseqüência, o acusado perderá metade do valor pago e terá que se recolher à prisão. Quando se reconhecer não ser cabível a fiança será ela cassada em qualquer fase do processo. É, portanto, caso em que a fiança é concedida por engano da autoridade. Será também cassada quando reconhecida a existência de delito inafiançável, no caso de inovação na classificação do delito, ou seja, são aqueles casos em que a imputação passa de um delito afiançável para outro inafiançável. Nos termos do art. 340, parágrafo único, do CPP, haverá ainda a cassação da fiança quando, exigido o reforço, ele não for prestado. Como conseqüência, o valor pago a título de fiança é integralmente devolvido e o réu terá que se recolher à prisão. O reforço da fiança será exigido quando a autoridade tomar por engano fiança insuficiente; quando houver depreciação material ou perecimento dos bens hipotecados ou caucionados, ou depreciação dos metais ou pedras preciosas e quando for inovada a classificação do delito (art. 340 do CPP). São, assim, casos em que o valor arbitrado se mostra insuficiente ou inexato. Nos termos do art. 344 do CPP, ocorrerá a perda ou perdimento do valor da fiança quando o réu, uma vez condenado, não se apresentar à prisão. Nesse caso, o montante pago a título de fiança será perdido e o réu deverá se recolher à prisão. Para o professor Julio Fabbrini Mirabete: (...) Ao dizer que a perda se dá quando o réu não se apresentar à prisão, não está exigindo a lei, literalmente, que o condenado procure a autoridade para entregar-se, mas, simplesmente, que não desobedeça ou resista ao cumprimento do mandado de prisão nem se oculte ou se ausente, impedindo a execução imediata dessa ordem judicial. [15] A fiança, não havendo quebramento ou perda, será restituída sem desconto, transitada em julgado a sentença que houver absolvido o réu ou declarado extinta a ação penal (art. 337 do CPP). Já as fianças quebradas ou perdidas passam a fazer parte do Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN), conforme dispõe o art. 2º, VI, da Lei Complementar nº 79, de 07 de janeiro de 1994[16]. 3.3 LIBERDADE PROVISÓRIA PROIBIDA OU VEDADA:

10 O Código de Processo Penal, em seus arts. 323 e 324, estabelece quais infrações penais são inafiançáveis, devendo-se acrescentar, ainda, as proibições contidas na Constituição Federal e em leis especiais. Assim, não será concedida fiança: a) nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a dois anos; b) nas contravenções penais de vadiagem e mendicância (arts. 59 e 60 da Lei de Contravenções Penais); c) nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade, se o réu já tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado (reincidente em crime doloso); d) se houver prova, no processo, de ser o réu vadio; e) nos crimes punidos com reclusão, que provoquem clamor público ou que tenham sido cometidos com violência ou grave ameaça contra a pessoa; f) ao réu que, no mesmo processo, tiver quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem justo motivo, quaisquer das obrigações a que se refere o art. 350 do CPP; g) nos casos de prisão civil, disciplinar, administrativa ou militar; h) ao que estiver no gozo de suspensão condicional da pena ou de livramento condicional, salvo se processado por crime culposo ou contravenção que admita fiança; i) quando estiverem presentes quaisquer dos motivos que autorizem a decretação da prisão preventiva (art. 312 do CPP); j) no crime de racismo (art. 5º, XLII, da Constituição Federal); k) nos crimes hediondos e equiparados (art. 5º, XLIII, da Constituição Federal); l) na ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLIV, da Constituição Federal); m) nos casos de intensa e efetiva participação em organizações criminosas (art. 7º da Lei nº 9.034/95); n) o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, salvo quando a arma estiver registrada em nome do agente (art. 14, parágrafo único, da Lei nº /2003); o) nos crimes de lavagem de dinheiro (art. 3º da Lei nº 9.613/98). 4. CONCLUSÃO: O instituto da liberdade provisória constitui assunto corriqueiro e de vital importância no Direito Processual Penal moderno, pautado em uma ótica garantista. O presente trabalho teve por objetivo dissertar, ainda que brevemente, sobre o tema na tentativa de facilitar a sua compreensão. Para tanto, analisaram-se temas correntes em sede de liberdade provisória, tais como o seu conceito, espécies, o instituto da fiança, dentre outros.

11 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 13ª ed. São Paulo: Atlas, NUCCI, Guilherme de Souza. Código de processo penal comentado. 3º ed. São Paulo: RT, RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal. 8º ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, [1] Nos termos da Sumula nº 09 do Superior Tribunal de Justiça a exigência da prisão provisória, para apelar, não ofende a garantia constitucional da presunção de inocência. [2] MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 13ª ed. São Paulo: Atlas, 2002, pp [3] RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal. 8º ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004, p [4] NUCCI, Guilherme de Souza. Código de processo penal comentado. 3º ed. São Paulo: RT, 2004, p [5] Referência a dispositivo original do Código Penal. Atualmente, equivale ao art. 23, I, II e III, da nova Parte Geral do CP, após a reforma de [6] MIRABETE, Julio Fabbrini. Op. Cit., p [7] Idem, p [8] CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 1999, p [9] RANGEL, Paulo. Op. Cit., p [10] RANGEL, Paulo. Op. Cit., p [11] RANGEL, Paulo. Op. Cit., p [12] MIRABETE, Julio Fabbrini. Op. Cit., p [13] MIRABETE, Julio Fabbrini. Op. Cit., p [14] A Lei nº 7.789, de 03 de julho de 1989, extinguiu o salário mínimo de referência e o piso nacional de salários, revigorando o salário mínimo para remuneração do trabalhador. [15] MIRABETE, Julio Fabbrini. Op. Cit., p [16] Cria o Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, e dá outras providências.

I - nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos; (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.

I - nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos; (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5. Art. 323. Não será concedida fiança: I nos crimes punidos com pena de reclusão, salvo ao réu maior de setenta anos ou menor de vinte e um, no caso de não ser superior a dois anos o máximo da pena cominada;

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV AULA DIA 25/05/2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Procedimento Sumaríssimo (Lei 9.099/95) - Estabelece a possibilidade de conciliação civil,

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

Liberdade Provisória

Liberdade Provisória Liberdade Provisória CF, art. 5º, inciso LXVI: ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; Natureza jurídica: trata-se de uma contracautela

Leia mais

Rtgukfípekc"fc"Tgrûdnkec"

RtgukfípekcfcTgrûdnkec Página 1 de 8 Rtgukfípekc"fc"Tgrûdnkec" Ecuc"Ekxkn" Uudejghkc"rctc"Cuuupvqu"Lutîfkequ NGK"P "340625."FG"6"FG"OCKQ"FG"42330 Vigência Altera dispositivos do Decreto-Lei n o 3.689, de 3 de outubro de 1941

Leia mais

Questões de Processo Penal

Questões de Processo Penal Questões de Processo Penal 1º) As Contravenções Penais (previstas na LCP) são punidas com: a) ( ) Prisão Simples; b) ( ) Reclusão; c) ( ) Detenção; d) ( ) Não existe punição para essa espécie de infração

Leia mais

PROCESSO PENAL RESUMO DE PROCESSO PENAL 1 Rosivaldo Russo

PROCESSO PENAL RESUMO DE PROCESSO PENAL 1 Rosivaldo Russo PROCESSO PENAL RESUMO DE PROCESSO PENAL 1 Rosivaldo Russo ESPÉCIES DE PRISÃO: 1. P. Penal sentença condenatória transitada em julgado 2. P. Processuais, cautelares ou provisórias antes da formação da culpa

Leia mais

A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011.

A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011. A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011. Jorge Assaf Maluly Procurador de Justiça Pedro Henrique Demercian Procurador de Justiça em São Paulo.

Leia mais

ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES.

ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES. CURSO DIREITO DISCIPLINA PROCESSO PENAL II SEMESTRE 7º Turma 2015.1 ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES. 1. DO CONCEITO DE PRISAO A definição da expressão prisão para fins processuais.

Leia mais

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: COMENTÁRIOS DA PROVA Questões da prova de Oficial de Justiça PJ-H/2014 Questão 48 (art. 325) Questão 47 (art. 312 parágrafo segundo) QUESTÃO 48 - GABARITO: D QUESTÃO 47 - GABARITO: C CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal

O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal 202 O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal Juliana Andrade Barichello 1 O objetivo deste trabalho é discorrer sobre os principais pontos das palestras, enfatizando a importância das alterações

Leia mais

DA LIBERDADE PROVISÓRIA

DA LIBERDADE PROVISÓRIA DA LIBERDADE PROVISÓRIA * Thiago Martins da Silva ** Vânia Maria Benfica Guimarães Pinto Coelho 1 Resumo Neste trabalho vai ser falado sobre as variáveis de prisão existente no sistema carcerário brasileiro.

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

Súmulas em matéria penal e processual penal.

Súmulas em matéria penal e processual penal. Vinculantes (penal e processual penal): Súmula Vinculante 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. Súmula Vinculante 9 O disposto no artigo

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL.

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. A PROVA FOI MUITO BEM ELABORADA EXIGINDO DO CANDIDATO UM CONHECIMENTO APURADO

Leia mais

Prescrição da pretensão punitiva

Prescrição da pretensão punitiva PRESCRIÇÃO PENAL 1 CONCEITO É o instituto jurídico mediante o qual o Estado, por não fazer valer o seu direito de punir em determinado tempo, perde o mesmo, ocasionando a extinção da punibilidade. É um

Leia mais

Autores: Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Verônica dos Santos Sionti e Bruno Girade Parise

Autores: Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Verônica dos Santos Sionti e Bruno Girade Parise TESE: 01/13 (ÁREA CRIMINAL) Autores: Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Verônica dos Santos Sionti e Bruno Girade Parise Súmula: A fixação de fiança pelo juízo ou a manutenção da fiança arbitrada pela

Leia mais

1. PRINCÍPIOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS art. 62 da Lei 9.009/95 2. OBJETIVOS DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

1. PRINCÍPIOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS art. 62 da Lei 9.009/95 2. OBJETIVOS DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL 1 PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL PONTO 1: Princípios dos Juizados Especiais Criminais PONTO 2: Objetivos PONTO 3: Competência PONTO 4: Fase Policial PONTO 5: Fase Judicial PONTO 6: Recursos PONTO 7: Atos

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.966, DE 2004 Modifica a Lei nº 9.609, de 1998, que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador. Autor:

Leia mais

EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL.

EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL. EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL. 1.José foi inserido em medida sócio-educativa de internação, com prazo indeterminado. Durante o cumprimento da medida sócio-educativa, já tendo completado dezoito anos, praticou

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2011

PROJETO DE LEI Nº DE 2011 PROJETO DE LEI Nº DE 2011 Altera a Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e a Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º O art. 4º

Leia mais

12/08/2012 PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL II

12/08/2012 PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL II II 2ª -Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 II Acessem!!!!!! www.rubenscorreiajr.blogspot.com 2 1 O : É o conjunto de atos cronologicamente concatenados (procedimentos), submetido a princípios e regras

Leia mais

TÍTULO: A FIANÇA CRIMINAL COMO MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA PRISÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS

TÍTULO: A FIANÇA CRIMINAL COMO MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA PRISÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS TÍTULO: A FIANÇA CRIMINAL COMO MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA PRISÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: DIREITO INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS AUTOR(ES): ROBSON APARECIDO MACHADO

Leia mais

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SIMEXMIN OURO PRETO 18.05.2016 SERGIO JACQUES DE MORAES ADVOGADO DAS PESSOAS DAS PESSOAS NATURAIS A vida é vivida por

Leia mais

PROCEDIMENTO DA DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS ART. 6º E 7º

PROCEDIMENTO DA DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS ART. 6º E 7º PROCEDIMENTO DA AUTORIDADE POLICIAL DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS ART. 6º E 7º DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS CONHECIMENTO DA NOTITIA CRIMINIS delegado deve agir de acordo comoart.6º e 7º do CPP, (não exaustivo

Leia mais

Doutrina - Omissão de Notificação da Doença

Doutrina - Omissão de Notificação da Doença Doutrina - Omissão de Notificação da Doença Omissão de Notificação da Doença DIREITO PENAL - Omissão de Notificação de Doença CP. Art. 269. Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja

Leia mais

REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL

REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL 1. Capacidade para o exercício da empresa Atualmente, existe a possibilidade de a atividade empresarial ser desenvolvida pelo empresário individual, pessoa física, o qual deverá contar com capacidade para

Leia mais

Prática Forense Penal Capítulo X Ações de Impugnação

Prática Forense Penal Capítulo X Ações de Impugnação Prática Forense Penal Capítulo X Ações de Impugnação 12) Revisão criminal contra sentença condenatória que for contrária ao texto expresso de lei penal T foi condenado por apropriação indébita previdenciária,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais

SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: momento processual para a aceitação do benefício MARCIO FRANCISCO ESCUDEIRO LEITE

SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: momento processual para a aceitação do benefício MARCIO FRANCISCO ESCUDEIRO LEITE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: momento processual para a aceitação do benefício MARCIO FRANCISCO ESCUDEIRO LEITE PROMOTOR DE JUSTIÇA ASSESSOR DO CENTRO DE APOIO OPERACIONAL CRIMINAL DO MINISTÉRIO PUBLICO

Leia mais

IMPOSSIBILIDADE DE RECOLHIMENTO DE PRESO CIVIL EM PRISÃO MILITAR

IMPOSSIBILIDADE DE RECOLHIMENTO DE PRESO CIVIL EM PRISÃO MILITAR ELBERT DA CRUZ HEUSELER Mestre em Direito da Administração Pública Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais Pós Graduado em Estratégia e Relações Internacionais Especialista em Globalização e Brasil

Leia mais

RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA DEFINIÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES DEFINIÇÃO Decorre da transgressão de normas administrativas pelo servidor,

Leia mais

Das Questões Preliminares

Das Questões Preliminares Direito Penal 2ª Fase OAB/FGV Aula 06- Prescrição Penal Professor Sandro Caldeira Das Questões Preliminares Das Causas de Extinção da Punibilidade Art. 107 do CP Prescrição penal Da Prescrição Penal Conceito:

Leia mais

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7:

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1. CONCURSO DE CRIMES 1.1 DISTINÇÃO: * CONCURSO

Leia mais

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM Câmara de Arbitragem Digital CAD. CAPÍTULO I. Sujeição ao Presente Regulamento e Princípios

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM Câmara de Arbitragem Digital CAD. CAPÍTULO I. Sujeição ao Presente Regulamento e Princípios REGULAMENTO DE ARBITRAGEM Câmara de Arbitragem Digital CAD CAPÍTULO I. Sujeição ao Presente Regulamento e Princípios Art. 1º. As partes que avençarem, mediante convenção de arbitragem, submeter qualquer

Leia mais

4 A LIBERDADE PROVISÓRIA

4 A LIBERDADE PROVISÓRIA 4 A LIBERDADE PROVISÓRIA 4.1 O Tratamento Atual da Liberdade Provisória Para a compreensão plena do instituto jurídico da liberdade provisória, fazse necessário reportar à redação original do Código de

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) Acrescenta inciso V ao art. 141 do Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro

Leia mais

Tribunal de Justiça do Distrito Federal

Tribunal de Justiça do Distrito Federal Tribunal de Justiça do Distrito Federal Circunscrição :4 - GAMA Processo :2011.04.1.003085-4 Vara : 11 - TRIBUNAL DO JÚRI E VARA DOS DELITOS DE TRÂNSITO DO GAMA Autos nº: 2011.04.1.003085-4 AUTORA: JUSTIÇA

Leia mais

O ÔNUS DA PROVA NO PROCESSO PENAL

O ÔNUS DA PROVA NO PROCESSO PENAL O ÔNUS DA PROVA NO PROCESSO PENAL Gustavo de Oliveira Santos Estudante do 7º período do curso de Direito do CCJS-UFCG. Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/4207706822648428 Desde que o Estado apossou-se

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

MANUAL DE PRÁTICA PENAL

MANUAL DE PRÁTICA PENAL 2010 MANUAL DE PRÁTICA PENAL Estudo dedicado ao Exame de Ordem 2010.1. Carlos Rafael Ferreira Liberdade Provisória SEM Fiança Previsão legal: art. 5º, LXVI, CF. Probabilidade: média. Fase: pré processual.

Leia mais

MEDIDA: RESPONSABILIZAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS E CRIMINALIZAÇÃO DO CAIXA 2

MEDIDA: RESPONSABILIZAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS E CRIMINALIZAÇÃO DO CAIXA 2 MEDIDA: RESPONSABILIZAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS E CRIMINALIZAÇÃO DO CAIXA 2 16ª P R O P O S T A L E G I S L A T I V A ANTEPROJETO DE LEI Altera a Lei 9.096/95 para prevê a responsabilização dos partidos

Leia mais

egrégio Conselho da Magistratura a aplicação da pena, nos termos da Lei Estadual 4.930/85. 3.3.8.2 - A aplicação das penalidades de advertência e

egrégio Conselho da Magistratura a aplicação da pena, nos termos da Lei Estadual 4.930/85. 3.3.8.2 - A aplicação das penalidades de advertência e egrégio Conselho da Magistratura a aplicação da pena, nos termos da Lei Estadual 4.930/85. 3.3.8.2 - A aplicação das penalidades de advertência e censura independe de sindicância ou processo, podendo ser

Leia mais

CAPÍTULO XVI DAS PENALIDADES

CAPÍTULO XVI DAS PENALIDADES CAPÍTULO XVI DAS PENALIDADES Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, as seguintes

Leia mais

Roteiro de Teses Defensivas OAB 2ª Fase Penal Vega Cursos Jurídicos

Roteiro de Teses Defensivas OAB 2ª Fase Penal Vega Cursos Jurídicos Roteiro de Teses Defensivas OAB 2ª Fase Penal Vega Cursos Jurídicos Prof. Sandro Caldeira Prezado(a) aluno(a), Na nossa primeira aula abordamos um roteiro de teses defensivas que iremos treinar durante

Leia mais

Mais uma falha legislativa na tentativa desesperada de retificar o Código de Processo Penal. Análise feita à luz da Lei nº. 12.403/11.

Mais uma falha legislativa na tentativa desesperada de retificar o Código de Processo Penal. Análise feita à luz da Lei nº. 12.403/11. Mais uma falha legislativa na tentativa desesperada de retificar o Código de Processo Penal. Análise feita à luz da Lei nº. 12.403/11. Ricardo Henrique Araújo Pinheiro. A breve crítica que faremos neste

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público

Leia mais

Espelho Penal Peça. Endereçamento correto da interposição 1ª Vara Criminal do Município X 0 / 0,25

Espelho Penal Peça. Endereçamento correto da interposição 1ª Vara Criminal do Município X 0 / 0,25 Espelho Penal Peça O examinando deve redigir uma apelação, com fundamento no artigo 593, I, do Código de Processo Penal. A petição de interposição deve ser endereçada ao juiz de direito da 1ª vara criminal

Leia mais

RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA, CIVIL E PENAL NA SUPERVISÃO DOS FUNDOS DE PENSÃO. Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2015

RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA, CIVIL E PENAL NA SUPERVISÃO DOS FUNDOS DE PENSÃO. Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2015 RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA, CIVIL E PENAL NA SUPERVISÃO DOS FUNDOS DE PENSÃO Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2015 1 RESPONSABILIDADES TRIPARTITES RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA RESPONSABILIDADE CIVIL

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução.

Copyright Proibida Reprodução. PROCEDIMENTO PADRÃO PERÍCIA AMBIENTAL Prof. Éder Responsabilidade Clementino dos civil Santos INTRODUÇÃO BRASIL: Perícia Ambiental É um procedimento utilizado como meio de prova; Fornecimento de subsídios

Leia mais

Professor Márcio Widal Direito Penal PRESCRIÇÃO

Professor Márcio Widal Direito Penal PRESCRIÇÃO PRESCRIÇÃO Professor Márcio Widal 1. Introdução. A perseguição do crime pelo Estado não pode ser ilimitada no tempo, por força, inclusive, da garantia da presunção de inocência. Além disso, o Estado deve

Leia mais

Luiz Eduardo de Almeida

Luiz Eduardo de Almeida Luiz Eduardo de Almeida Apresentação elaborada para o curso de atualização do Instituo Brasileiro de Direito Tributário IBDT Maio de 2011 Atividade da Administração Pública: ato administrativo Em regra

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DO CURSO

PROGRAMAÇÃO DO CURSO DIREITO PENAL - PDF Duração: 09 semanas 01 aula por semana. Início: 04 de agosto Término: 06 de outubro Professor: JULIO MARQUETI PROGRAMAÇÃO DO CURSO DIA 04/08 - Aula 01 Aplicação da Lei Penal no tempo.

Leia mais

MPE Direito Penal Aplicação da Lei Penal no Tempo e no Espaço Emerson Castelo Branco

MPE Direito Penal Aplicação da Lei Penal no Tempo e no Espaço Emerson Castelo Branco MPE Direito Penal Aplicação da Lei Penal no Tempo e no Espaço Emerson Castelo Branco 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 1. APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO

Leia mais

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator RECURSO DE APELAÇÃO nº 2006.2579-1/0, DO 1º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE LONDRINA Recorrente...: ATAIDIO ANTONIO MEDEIROS Recorrido...: MINISTÉRIO PÚBLICO PENAL. INFRAÇÃO AO ART. 16, CAPUT DA LEI 6.368/76.

Leia mais

ALTERAÇÃO NO CÓDIGO PENAL: O DELITO DE FAVORECIMENTO DA PROSTITUIÇÃO OU DE OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE OU DE VULNERÁVEL

ALTERAÇÃO NO CÓDIGO PENAL: O DELITO DE FAVORECIMENTO DA PROSTITUIÇÃO OU DE OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE OU DE VULNERÁVEL ALTERAÇÃO NO CÓDIGO PENAL: O DELITO DE FAVORECIMENTO DA PROSTITUIÇÃO OU DE OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE OU DE VULNERÁVEL. Nomen juris: a Lei nº 12.978/2014 alterou o nome

Leia mais

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO RELATÓRIO O DESEMBARGADOR FEDERAL GERALDO APOLIANO (RELATOR): Habeas Corpus impetrado por Anderson José Manta Cavalcanti, com pedido liminar, em favor de José Bispo dos Santos Neto, objetivando a declaração

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 175 ao Art. 182 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP, 2013.1

Leia mais

Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra.

Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra. Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra. Victória Sulocki, Indicação nº 056/2012, sobre o "Projeto de Lei nº 3901/2012, de

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 3.847, DE 2012 (Apensados os PLs nº 5.158, de 2013, e nº 6.925, de 2013) Institui a obrigatoriedade de as montadoras de veículos,

Leia mais

CONTINUAÇÃO - RECURSOS NO PROCESSO PENAL, Recurso no Sentido Estrito

CONTINUAÇÃO - RECURSOS NO PROCESSO PENAL, Recurso no Sentido Estrito CONTINUAÇÃO - RECURSOS NO PROCESSO PENAL, Recurso no Sentido Estrito Efeito suspensivo O RESE, como regra, não tem efeito suspensivo. Terá, apenas, quando a lei prever. O art. 584 do CPP 1 prevê 05 hipóteses

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

Monster. Concursos ABUSO DE AUTORIDADE

Monster. Concursos ABUSO DE AUTORIDADE Monster Concursos ABUSO DE AUTORIDADE AULÃO PM-MG 06/03/2015 ABUSO DE AUTORIDADE LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965. #AULÃO #AQUIÉMONSTER Olá Monster Guerreiro, seja bem-vindo ao nosso Aulão, como

Leia mais

Capítulo 1 Crimes Hediondos Lei 8.072/1990

Capítulo 1 Crimes Hediondos Lei 8.072/1990 Sumário Prefácio... 11 Apresentação dos autores... 13 Capítulo 1 Crimes Hediondos Lei 8.072/1990 1. Para entender a lei... 26 2. Aspectos gerais... 28 2.1 Fundamento constitucional... 28 2.2 A Lei dos

Leia mais

PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. O CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. O CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. Institui a emissão de Certidões Judiciais Cíveis e Criminais, inclusive por meio eletrônico, no âmbito da 1ª Instância do Poder Judiciário do Estado de Alagoas

Leia mais

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais

Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Criada pela Lei No. 10.435 de 24 de abril de 2002 Pró-Reitoria de Administração

Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Criada pela Lei No. 10.435 de 24 de abril de 2002 Pró-Reitoria de Administração EDITAL DE SELEÇÃO DE SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS COM INTERESSE EM PARTICIPAR DE TREINAMENTO REGULARMENTE INSTITUÍDO EM NÍVEL DE EDUCAÇÃO FORMAL - QUALIFICAÇÃO A PRAD e o Departamento de Pessoal

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ AULA IX DIREITO PENAL II TEMA: MEDIDA DE SEGURANÇA E REABILITAÇÃO PROFª: PAOLA JULIEN O. SANTOS MEDIDA DE SEGURANÇA 1. Conceito: sanção penal imposta pelo Estado, na execução de uma sentença, cuja finalidade

Leia mais

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC)

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) DO CONCEITO A ADOÇÃO É UM ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO, CUJA EFICACIA É DEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. NESSE CASO, CRIA UM VÍNCULO FICTÍCIO DE PATERNIDADE-

Leia mais

A INTIMAÇÃO DO ADVOGADO CONSTITUÍDO PELO RÉU DAS DECISÕES

A INTIMAÇÃO DO ADVOGADO CONSTITUÍDO PELO RÉU DAS DECISÕES A INTIMAÇÃO DO ADVOGADO CONSTITUÍDO PELO RÉU DAS DECISÕES NO PROCESSO PENAL ROGÉRIO TADEU ROMANO Procurador Regional da República aposentado e advogado I A INTIMAÇÃO DA SENTENÇA AO RÉU DISSONÂNCIA DA DOUTRINA

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 4.208, DE 2001

PROJETO DE LEI Nº 4.208, DE 2001 PROJETO DE LEI Nº 4.208, DE 2001 Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal - relativos à prisão, medidas cautelares e liberdade, e dá outras providências.

Leia mais

Restos a Pagar: O impacto dos artigos 41 e 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal na gestão orçamentária e financeira.

Restos a Pagar: O impacto dos artigos 41 e 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal na gestão orçamentária e financeira. Restos a Pagar: O impacto dos artigos 41 e 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal na gestão orçamentária e financeira. Autor: Nelson Machado Doutorando pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade

Leia mais

QUESTÕES E PROCESSOS PARTE II

QUESTÕES E PROCESSOS PARTE II QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES PARTE II INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS: ART. 112 CPP- DUAS HIPÓTESES: ABSTENÇÃO: ARGUIÇÃO PELA PARTE: PROCESSO ESTABELECIDO PARA EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. ART. 252 E 253

Leia mais

PLANO DE RESPOSTA DA PROVA DISSERTATIVA PARA O CARGO DE DELEGADO

PLANO DE RESPOSTA DA PROVA DISSERTATIVA PARA O CARGO DE DELEGADO PLANO DE RESPOSTA DA PROVA DISSERTATIVA PARA O CARGO DE DELEGADO PEÇA D E S P A C H O 1. Autue-se o Auto de Prisão em Flagrante; 2. Dê-se o recibo de preso ao condutor; 3. Autue-se o Auto de Apresentação

Leia mais

SUMÁRIO. UNIDADE 10 Prescrição ou ministração culposa de drogas; UNIDADE 11 Condução de embarcação ou aeronave sob o efeito de drogas;

SUMÁRIO. UNIDADE 10 Prescrição ou ministração culposa de drogas; UNIDADE 11 Condução de embarcação ou aeronave sob o efeito de drogas; SUMÁRIO LEI Nº 11.343/06 NOVA LEI DE DROGAS; UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3 UNIDADE 4 Antinomia aparente de normas penais; Delito de posse de drogas ilícitas para consumo pessoal; Vedação da prisão em flagrante;

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.962, DE 2012 Altera e inclui dispositivos na Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, e no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940,

Leia mais

1. MEDIDAS ASSECURATÓRIAS NATUREZA DAS MEDIDAS ASSECURATÓRIAS:... DIFERENCIAÇÃO ENTRE SEQUESTRO E ARRESTO:... 2. MEDIDAS ASSECURATÓRIAS EM ESPÉCIE

1. MEDIDAS ASSECURATÓRIAS NATUREZA DAS MEDIDAS ASSECURATÓRIAS:... DIFERENCIAÇÃO ENTRE SEQUESTRO E ARRESTO:... 2. MEDIDAS ASSECURATÓRIAS EM ESPÉCIE 1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Medidas Assecuratórias PONTO 2: Medidas Assecuratórias em Espécie PONTO 3: Sequestro PONTO 4: Arresto 1. MEDIDAS ASSECURATÓRIAS NATUREZA DAS MEDIDAS ASSECURATÓRIAS:... DIFERENCIAÇÃO

Leia mais

mesmo empregador recebendo

mesmo empregador recebendo AULA 6: Salário e Remuneração: a partir do art. 457, CLT Equiparação Salarial empregado que almeja ganhar um salário maior, deseja o salário de outro, que é o chamado paradigma ou modelo idêntica função

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Petição inicial: Queixa-crime. Endereçamento: Vara Criminal da Comarca de São Paulo SP. Vara criminal comum, visto que as penas máximas abstratas, somadas, ultrapassam dois anos. Como

Leia mais

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR DEFINIÇÃO DOCUMENTAÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES DEFINIÇÃO Afastamento do servidor de suas atividades

Leia mais

PRESCRIÇÃO PENAL: ESPÉCIES DE PRESCRIÇÃO

PRESCRIÇÃO PENAL: ESPÉCIES DE PRESCRIÇÃO PRESCRIÇÃO PENAL: ESPÉCIES DE PRESCRIÇÃO Celso Duarte de MEDEIROS Júnior 1 Claudete Martins dos SANTOS 2 João Aparecido de FREITA 3 PRESCRIÇÃO PENAL: ESPÉCIES DE PRESCRIÇÃO Este trabalho mostrará as tratativas

Leia mais

INTER E PR P ET E A T Ç A Ã Ç O Ã O D A D A LE L I E

INTER E PR P ET E A T Ç A Ã Ç O Ã O D A D A LE L I E INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL ART. 3º DO CPP INTERPRETAÇÃO É a atividade mental realizada com objetivo de extrair a norma legal o seu conteúdo, estabelecendo seu âmbito de incidência e exato sentido.

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 Dá nova redação aos artigos que menciona, entre outras providências, da Lei Complementar n. 3, de 12 de janeiro de 1981, que dispõe sobre a Organização

Leia mais

MODELO QUEIXA-CRIME. (especificar a Vara de acordo com o problema)

MODELO QUEIXA-CRIME. (especificar a Vara de acordo com o problema) Disciplina Processo Penal Aula 10 Professora Beatriz Abraão MODELO DE PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO E RAZÕES DE APELAÇÃO EM CASO DE CONDENAÇÃO POR CRIME COMUM Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da...

Leia mais

NORMA PENAL EM BRANCO

NORMA PENAL EM BRANCO NORMA PENAL EM BRANCO DIREITO PENAL 4º SEMESTRE PROFESSORA PAOLA JULIEN OLIVEIRA DOS SANTOS ESPECIALISTA EM PROCESSO. MACAPÁ 2011 1 NORMAS PENAIS EM BRANCO 1. Conceito. Leis penais completas são as que

Leia mais

Provimentos derivados de reingresso Art. 41, 2º e 3º, CF reintegração, recondução e aproveitamento.

Provimentos derivados de reingresso Art. 41, 2º e 3º, CF reintegração, recondução e aproveitamento. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Administrativo / Aula 23 Professor: Luiz Jungstedt Monitora: Carolina Meireles (continuação) Provimentos derivados de reingresso Art. 41, 2º

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá

Leia mais

Critérios para correção: o conteúdo e a qualidade da sentença:

Critérios para correção: o conteúdo e a qualidade da sentença: Critérios para correção: o conteúdo e a qualidade da sentença: 1. Qualidade da redação: 1.1. Com observância, inclusive, de ortografia e gramática além de completo domínio do vernáculo. 1.2. Valor: 2,0

Leia mais

15/05/2013 MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE

15/05/2013 MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE Direito Processual Penal 2ª Fase OAB/FGV Professora Beatriz Abraão MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da... Vara Criminal da Comarca... (especificar

Leia mais

PDF created with pdffactory trial version www.pdffactory.com

PDF created with pdffactory trial version www.pdffactory.com REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DOS PLANOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR E DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA CONTRATADOS PELA ASTCERJ A utilização dos Planos de Assistência Médico-Hospitalar e de Assistência Odontológica

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Disciplina Processo Penal II Código

Leia mais

PARAMETROS DO ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL

PARAMETROS DO ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL 1 PARAMETROS DO ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL Prof.Dr.Luís Augusto Sanzo Brodt ( O autor é advogado criminalista, professor adjunto do departamento de Ciências Jurídicas da Fundação Universidade Federal

Leia mais

ADVERTÊNCIA E SUSPENSÃO DISCIPLINAR

ADVERTÊNCIA E SUSPENSÃO DISCIPLINAR ADVERTÊNCIA E SUSPENSÃO DISCIPLINAR A CLT ao estabelecer em seu artigo 2º a definição de empregador, concede a este o poder e o risco da direção da atividade, controlando e disciplinando o trabalho, aplicando,

Leia mais