ACIDENTES DE TRABALHO COM PERFUROCORTANTE EM TRABALHADORES DE ENFERMAGEM.

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1 1 ATUALIZA PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM DO TRABALHO ANNA LUIZA AMORIM MILETTO ACIDENTES DE TRABALHO COM PERFUROCORTANTE EM TRABALHADORES DE ENFERMAGEM. Salvador, BA 2012

2 2 ANNA LUIZA AMORIM MILETTO ACIDENTES DE TRABALHO COM PERFUROCORTANTE EM TRABALHADORES DE ENFERMAGEM. Artigo apresentado à Atualiza Associação Cultural como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Enfermagem do Trabalho, sob a orientação do professor Fernando Reis do Espírito Santo. Salvador, BA 2012

3 3 ACIDENTES DE TRABALHO COM PERFUROCORTANTE EM TRABALHADORES DE ENFERMAGEM. Anna Luiza Amorim Miletto¹ Fernando Reis do Espírito Santo² Resumo O trabalho exerce um papel fundamental nas condições de vida do homem, porém ao realizá-lo o homem, expõe-se aos riscos existentes no ambiente laboral. Os profissionais da equipe de enfermagem, principalmente aqueles da assistência estão expostos aos riscos existentes no ambiente hospitalar e dentre eles os acidentes com material perfurocortante. Tem como objetivo identificar a freqüência dos acidentes segundo categoria profissional, os setores hospitalares onde os acidentes são mais freqüentes, as principais situações de ocorrência dos acidentes perfurocortante. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e quanto ao seu procedimento, caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica. Iniciou-se com a pesquisa em textos e dados relacionados às temáticas abordadas no presente trabalho, seguida da estratificação das informações, cujas diretrizes contemplaram o método da pesquisa qualitativa. No resultado deste estudo observou-se que os acidentes perfurocortante são mais freqüentes entre os auxiliares de enfermagem. Os setores hospitalares onde os acidentes são mais comuns são nas áreas especializadas, UTI e nas clinicas médica e cirúrgica. As principais causas dos acidentes são durante a realização de punção venosa, e no preparo e administração de medicamentos e soro. Conclui-se que os acidentes com material perfurocortante acometem uma parcela significativa dos trabalhadores de enfermagem, sendo necessário um maior investimento em programas de treinamento e educação desses profissionais, para redução dos mesmos. Para isso é necessário a adoção de medidas que envolvam os profissionais no sentido de conscientização quanto aos riscos e conseqüências dos acidentes perfuro cortantes. Palavras Chave: Acidentes de Trabalho; Materiais PerfuroCortante; Enfermagem. ¹ Graduada em Enfermagem pela Universidade Católica do Salvador. ² Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Puc/SP; Professor da Universidade Federal da Bahia Ufba.

4 4 1. INTRODUÇÃO O trabalho exerce um papel fundamental nas condições de vida do homem, por ser uma atividade eminentemente social. Produz efeito positivo, quando é capaz de satisfazer as necessidades básicas de subsistência, de criação e de colaboração dos trabalhadores. Por outro lado ao realizá-lo, o homem expõe-se constantemente aos riscos presentes no ambiente laboral, os quais podem interferir diretamente em sua condição de saúde. (CANINI, 2002) De acordo com o Ministério da Saúde, o interesse pela questão do acidente de trabalho com instrumentos perfurocortante, tornou-se mais evidente a partir da epidemia de infecção pelo HIV/AIDS, no inicio da década de 80. A transmissão do HIV em profissionais de saúde foi associada, especialmente, aos acidentes com materiais perfurocortante. (BRASIL, 2004) Os acidentes com material perfurocortante é um risco eminente a todos os trabalhadores da área da saúde, em especial a equipe de enfermagem, pois assistem ao paciente 24 horas do dia, permitindo a continuidade da assistência, uma vez que suas atividades envolvem contato direto com sangue e outros fluídos corpóreos. (FIGUEIREDO, 1992). Em decorrência dos acidentes com materiais perfurocortante contaminados com sangue podem ser veiculados mais de 20 diferentes tipos de patologia. Dentre os fluidos corporais, tem-se reconhecido o sangue como o mais importante veículo de transmissão ocupacional dos vírus da Hepatite B (HBV), Hepatite C (HCV) e AIDS (HIV). (PEREIRA et al.,2004). Justificativa Partiu do questionamento acerca da freqüência das ocorrências dos acidentes com materiais perfurocortante no ambiente hospitalar em trabalhadores da equipe de enfermagem, observando-se que é necessário conscientizar os profissional quanto ao risco e as conseqüências desse tipo de acidente de trabalho. Problema

5 5 Resolveu-se realizar um estudo respondendo à seguinte questão: Qual a ocorrência de acidentes com materiais perfurocortante ocorridos em trabalhadores da equipe de enfermagem? Objetivo Evidenciar, a partir da literatura, os setores hospitalares onde os acidentes são mais freqüentes e as principais situações de ocorrência dos acidentes com materiais perfurocortante. Metodologia A metodologia utilizada integra-se à abordagem qualitativa de pesquisa que se traduz em uma estratégia metodológica da pesquisa sendo, portanto uma atividade educativa de investigação onde o pesquisador objetiva determinar as causas do fato estudado bem como o esclarecimento dos diversos fatores que colaboram para os fenômenos a serem investigados. A dinâmica da pesquisa se desenvolveu através da investigação de caráter exploratório cujo objetivo foi conhecer as ocorrências de acidentes com materiais perfuro cortantes na equipe de enfermagem. A pesquisa foi realizada em base de dados eletrônicas de livre acesso, os artigos encontrados foram submetidos a teste de relevância a partir de critérios de inclusão e exclusão. Buscou-se estudos pelas seguintes palavras chave: acidente de trabalho, materiais perfurocortante e enfermagem, escritos em língua portuguesa, com texto completo disponível, procedimento metodológico claro e bem definido, independente do ano de publicação. Estudos que não contemplaram o objeto desta pesquisa foram excluídos da analise. Diante do número de artigos e livros identificados, optou-se por explorar as citações mais relevantes sobre o tema exposto. A amostra final foi composta por 7 livros da área de saúde além do dicionário da língua Portuguesa, e 10 artigos científicos produzidos pela enfermagem ou com sua participação, publicados em território nacional.

6 6 A pesquisa bibliográfica aqui apresentada busca uma maior compreensão do tema e da pesquisa, articulando a fundamentação teórica baseada em autores que trata de forma direta ou indireta da problemática da perspectiva aqui anunciada. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 O TRABALHO DE ENFERMAGEM Segundo Lunardi Filho; Leopardi (1999): O trabalho de enfermagem é concebido com prática social, historicamente estruturada e socialmente articulada, não deve ser vista, apenas, como uma prática técnico científica produtora de um conhecimento linear sobre o cuidar, no sentido de como realizá-lo cada vez melhor e de como organizá-lo e administrá-lo mais lógica e racionalmente. A enfermagem contém um processo no qual diferentes categorias compartilham parcelas desse trabalho, configurando-se ela própria como trabalho coletivo, enquanto o mesmo não ocorre em outras profissões de saúde. (LUNARDI, LEOPARDI, 1999) A realização do trabalho, no entanto, deve ocorrer de forma integral, participativa, atendendo as necessidades dos sujeitos hospitalizados, mas não sendo somente meros trabalhadores e preocupando-se também com suas necessidades e seu bem-estar. (MARTINS, FARIA, 2002). A condição do trabalho de enfermagem carregado de tensão ou pressa pode gerar o adoecimento do trabalhador acometendo-o de diversas formas. Isto traz a necessidade de investigação precoce, nessa área, a fim de evitar ou tratar uma situação já existente (GONÇALVES; MAGALHÃES, 2003). Conforme Canini (2002), o ambiente hospitalar oferece múltiplos e variados riscos aos trabalhadores da área de saúde, tais como os causados por agentes químicos, físicos, biológicos, psicossociais e ergonômicos, sendo os riscos biológicos os principais geradores de periculosidade e insalubridade a esses trabalhadores, que podem ocasionar doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.

7 7 Segundo a NR 9, são considerados riscos ambientais, os agentes físicos, químicos, ergonômicos, biológicos e acidentes de trabalho existentes no ambiente de trabalho, que são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. (BRASIL, 2000). Marziale; Rodrigues (2002) e Secco (2003) refere que a equipe de enfermagem é uma das principais categorias profissionais sujeitos a exposições a material biológico. Esse número elevado de exposições relaciona-se com o fato de o grupo ser o maior nos serviços de saúde, ter mais contato direto na assistência permanecendo 24 horas junto ao paciente e também ao tipo e a freqüência de procedimentos realizados por seus profissionais no atendimento de paciente/cliente, estando mais próximos dos usuários executando o cuidar dentro da perspectiva do fazer e, conseqüentemente, expondose a vários riscos, podendo adquirir doenças ocupacionais e do trabalho, além de lesões em decorrência dos acidentes de trabalho. São majoritariamente do sexo feminino e possuem diversidade de formação profissional entre trabalhadores da equipe ACIDENTES DE TRABALHO De acordo com Carrion (2002), a doença profissional é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício de trabalho peculiar a determinada atividade, enquanto a doença do trabalho é aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente. As doenças, tanto a do trabalho como a doença profissional, para serem oficialmente reconhecidas devem estar na relação do Anexo II do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social. Os riscos de acidente de trabalho são decorrentes de condições inseguras inerentes ao ambiente de trabalho (iluminação inadequada, aparelhos com defeito, falta de manutenção em geral, estrutura física danificada ou imprópria, etc.); atos inseguros inerentes ao comportamento do profissional (falta de atenção, exibicionismo, pressa, uso inadequado de aparelhos, desobediência às normas de segurança e ao uso de EPI s) e fator pessoal inseguro inerentes às condições pessoais do profissional (problemas pessoais, problemas de saúde, alcoolismo,consumo de substância tóxica, mal

8 8 relacionamento com chefias e colegas de trabalho, inadequação profissional). (MARZIALLE, RODRIGUES, 2002). O acidente de trabalho no Brasil deve ser comunicado imediatamente após sua ocorrência, por meio da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), que deverá ser feita em 24h. O Regime Jurídico Único (RJU) dos funcionários da União, Lei no 8.112/90, regula o acidente de trabalho nos artigos 211 a 214, sendo que o fato classificado como acidente de trabalho deverá ser comunicado até 10 (dez) dias após o ocorrido. (BRASIL, 2004). Os profissionais da equipe de enfermagem, inseridos no ambiente hospitalar estão expostos a acidentes de trabalhos de variadas naturezas. (SÊCCO et al., 2003). Dentre os acidentes prováveis de ocorrerem no ambiente hospitalar, os que envolvem materiais perfurocortantes, em especial as agulhas têm sido recomendadas como um dos principais problemas de exposição para os trabalhadores na aquisição de infecção. (BALSAMO, FELLI, 2006). Os riscos biológicos referem-se ao contato do trabalhador com materiais biológicos humanos (sangue, secreções e excreções), provocados pelo manuseio de objetos perfurocortantes (bisturis, agulhas, etc.) e por respingos em mucosas, acidentes de trabalho com esses tipos de materiais podem levar à doença profissional aguda, crônica ou até mesmo a morte. (SÊCOO et al., 2003). Kourgant (2001) afirma que no exercício profissional o enfermeiro tem se limitado ao cumprimento do exercício rotineiro, à execução de ordens médicas, às exigências e determinações da administração hospitalar. Isso tudo tem tornado o assistir de enfermagem numa atividade mecânica, fragmentada, massificada e descontínua. Secco et al. (2003) levantam a hipótese de que a desatenção e a desmotivação para o trabalho mais a fadiga foram responsáveis pela ocorrência dos acidentes de trabalho em trabalhadores de enfermagem, sugerindo novos estudos para estas possibilidades.

9 9 A pessoa acidentada deverá ter esse acidente registrado tanto pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidente) como pela SCIH. Os Acidentes de trabalho deverão ter um protocolo de registro com informações sobre avaliação, aconselhamento, tratamento e acompanhamento de exposições ocupacional que envolvam patógenos de transmissão sanguínea. (BRASIL,2004). 2.3 ACIDENTES COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES De acordo com o Ministério da Saúde, devem ser seguidas recomendações específicas durante a realização de procedimentos que envolvam a manipulação de material perfurocortantes: Máxima atenção durante a realização de procedimentos; as agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos; não utilizar agulhas para fixar papéis; Nunca utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam materiais perfurocortantes; todo material perfurocortante, mesmo que estéril, deve ser desprezado em recipientes resistentes à perfuração e com tampa; os recipientes específicos para descarte de material não devem ser preenchidos acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local onde é realizado o procedimento (BRASIL, 1996, p. 74). Os acidentes de trabalho com material perfurocortante começaram a ser citados no Brasil a partir da década de 70, porém de forma incipiente. Só a partir da década de 80, com o alarme das publicações sobre a AIDS, muitos profissionais de saúde atemorizaram-se com a possibilidade de contrair a doença em acidente com materiais contaminados com secreções e fluidos, comuns em materiais cortantes e perfurantes. (BARBOSA, 2004). Segundo Marzialle (2002) o maior risco para os trabalhadores da área de saúde é o acidente com material perfuro cortante, pois expõem o profissional a micro-organismos patogênicos. Para Barbosa (2004), os acidentes com materiais perfurocortante somam-se aos grandes riscos já existentes no âmbito hospitalar, que trazem danos potenciais ao pessoal que aí trabalha. Dentre eles pode-se destacar a infecção hospitalar, a contaminação pelo vírus da hepatite B, além de outras ocorrências danosas à saúde do trabalhador. Ainda existe o

10 10 fato de que o trabalhador no setor de saúde sofre as limitações impostas por suas condições de vida, de saúde e relacionadas às condições vigestes de atividade profissional. Entre os possíveis agravos à saúde dos trabalhadores de enfermagem estão a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e a hepatite B e C. (SECCO, 2003). A transmissão ocupacional do vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) tornou-se um grande desafio aos profissionais de Controle de Infecção Hospitalar e Saúde Ocupacional, após uma enfermeira ter desenvolvido Aids, em conseqüência de picada acidental com uma agulha que continha sangue de um paciente infectado pelo HIV, internado em um hospital na Inglaterra. (CANINI et al., 2002). Secco (2003) afirma que o risco de transmissão do HIV para os trabalhadores da área de saúde, em consequência da exposição aos acidentes com agulhas, tem sido estimado em 0,3% em vários estudos, enquanto a probabilidade de infecção pelo vírus da hepatite B pode atingir até 40% em situações em que o paciente fonte de contaminação apresente sorologia positiva ao vírus da hepatite B. O risco da hepatite C é de 1,8%, ou de 1% a 10%. Em estudos realizados no Brasil, com trabalhadores de saúde, visando à identificação do risco ocupacional de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana, foi constatado que 88,8% dos acidentes do trabalho notificados acometeram o pessoal de enfermagem, e dentre os fatores predisponentes a estes acidentes está a freqüente manipulação de agulhas pelo pessoal de enfermagem. (MARZIALLE; RODRIGUES, 2002). Devido a uma grande escassez de dados sistematizados sobre acidentes ocupacionais envolvendo material biológico e, mais especificamente, material perfuro cortante, não se conhece a fundo a magnitude desse problema, dificultando assim, a implementação e a avaliação das medidas preventivas. (CANINI et al., 2002). Em relação aos fatores predisponentes à ocorrência de acidentes de trabalho com material perfuro cortante, foi constatada por meio de pesquisas realizadas que a categoria profissional mais acometida por esse tipo de infortúnio é a dos Auxiliares de

11 11 Enfermagem, que são profissionais que estão em contato direto com o paciente, na maior parte do tempo, administrando medicamentos, realizando curativos e outros procedimentos que os mantêm em contato com material perfurante e cortante. (MARZIALE, 2002 apud PEREIRA, 2004). Continuam os autores afirmando que o principal fator associado à ocorrência do acidente percutâneo é o reencape de agulhas, o qual infringe as precauções - padrão, antigamente denominadas universais, e que os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem são os que mais comumente realizam esse procedimento inadequado. As informações descritas nas pesquisas apontam que os enfermeiros atribuem, como causas dos acidentes, a sobrecarga de trabalho e negligência médica. 3. ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS Os artigos foram analisados e discutidos de acordo com três categorias: a distribuição dos acidentes por categoria profissional, os setores hospitalares onde os acidentes são mais comuns e as principais situações de ocorrência acidentes perfurocortante. O presente estudo identificou que a maioria dos acidentes perfurocortantes acontecem em auxiliares de enfermagem. Os acidentes com materiais perfurocortante acometem todos os trabalhadores da área de saúde, porém como as atividades desenvolvidas pela equipe de enfermagem envolvem manipulação rotineira desses materiais e contato direto com fluidos corpóreos, favorece a maior ocorrência nesta classe. (MOURA,2006). De acordo com as pesquisas realizadas, a categoria profissional mais acometida com acidentes perfurocortante são os auxiliares de enfermagem, que são profissionais que estão em contato direto com o paciente, na maior parte do tempo, administrando medicamentos, fazendo punção venosa, descartando material e outros procedimentos que os mantêm em contato direto com os materiais perfurocortantes.

12 12 Segundo Marziale (2002 apud PEREIRA, 2004) um dos fatores associados à ocorrência do acidente percutâneo é o reencape de agulhas, o qual infringe as precauções - padrão, antigamente denominadas universais, e que os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem são os que mais comumente realizam esse procedimento inadequado. As informações descritas nas pesquisas apontam também que os enfermeiros atribuem, como causas dos acidentes, a sobrecarga de trabalho. Destaca-se ainda que o número de auxiliares de enfermagem trabalhando nos hospitais são bem maiores do que o número de enfermeiros, isso justifica o fato de que os maiores números de acidentes acontecerem nessa categoria profissional. Foi observado que os acidentes aconteceram em maior número nas áreas especializadas, e UTI, é explicado porque esses setores requerem uma assistência com maior complexidade, o que aumenta a tensão dos profissionais ao realizarem os procedimentos. O que não acontece nos ambulatórios, onde o número de procedimentos a serem realizados é limitado. Os procedimentos que são executados de forma repetitiva, monótona e em ritmo acelerado, acabam sendo geradores de desgaste do trabalhador, expondo-os aos riscos de acidentes. Isso sugere organização das atividades de forma a não sobrecarregar a equipe de enfermagem. Os autores afirmam também que os acidentes de trabalho com material biológico acontecem devido ao ritmo acelerado das atividades, a depender do setor onde atua o trabalhador, cabendo aos gerentes e trabalhadores do hospital refletir sobre a dinâmica e as condições do processo de trabalho. O trabalhador de enfermagem está muito direcionado para o atendimento ao sujeito hospitalizado, e na grande maioria das vezes é esquecido de si. Os mesmos estão preocupando-se muito com as reformulações técnicas, normas e rotinas, cuidando do corpo do outro e esquecendo do corpo individual do trabalhador. Este fato contribui para que os acidentes aconteçam. (MARTINS, FARIA, 2002).

13 13 De acordo com a situação de ocorrência dos acidentes perfurocortantes, observou-se que os mais citados pelos autores foram na realização de punção venosa, administrando medicação e cortando ou administrando soro. Os acidentes com materiais perfurocortantes são ocasionados por inúmeras condições como reencape de agulha, desconectar agulha da seringa, descartar agulhas em recipientes superlotados, transportar ou manipula agulhas desprotegidas, descarte inadequado de objetos perfuro cortantes e administração de medicações intravenosas. Canini(2002) afirma que grande parte das atividades de enfermagem está concentrada na administração de medicamentos e soroterapia, atividades que envolvem a manipulação constante de agulhas e escalpes, por isso estão tão expostos aos riscos de acidentes perfurocortantes. Através de pesquisas sobre acidentes de trabalho em trabalhadores de enfermagem encontraram dados que levantam a hipótese de que a desatenção e a desmotivação para o trabalho mais a fadiga foram responsáveis pela ocorrência dos acidentes, sugerindo novos estudos para estas possibilidades. Kourcgant (2001) afirma que no exercício profissional o enfermeiro tem se limitado ao cumprimento do exercício rotineiro, à execução de ordens médicas, às exigências e determinações da administração hospitalar. Isso tudo tem tornado o assistir de enfermagem numa atividade mecânica, fragmentada, massificada e descontínua. Isso confirma os achados desta pesquisa onde a fragmentação e a massificação do assistir em enfermagem provocam insatisfação, desatenção e desmotivação do profissional enfermeiro na realização das suas atividades favorecendo a ocorrência dos acidentes perfurocortantes. O Ministério da Saúde (2004) criou as recomendações específicas que devem ser seguidas, durante a realização de procedimentos que envolvam a manipulação de material perfurocortante, dentre eles destacam-se: ter a máxima atenção durante a realização dos procedimentos; jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam materiais perfurocortantes; as agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos; não utilizar agulhas para fixar papéis; todo material perfurocortante (agulhas, scalp, lâminas

14 14 de bisturi, vidrarias, entre outros), mesmo que estéril, deve ser desprezado em recipientes resistentes à perfuração e com tampa; os coletores específicos para descarte de material perfurocortante não devem ser preenchidos acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local onde é realizado o procedimento. Os resultados destas pesquisas levam a considerar que muitos acidentes acontecem devido a falta de adoção de medidas preventivas e que são necessários a educação permanente dos profissionais de saúde no sentido de prevenção dos acidentes com perfurocortantes e orientação em relação ao que fazer pós acidente. (BALSAMO, FELLI, 2006). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização da presente pesquisa abordando a temática dos acidentes ocorridos com material perfurucortante entre os trabalhadores de enfermagem foi extremamente importante, pois através dela, verificou-se a ocorrência destes acidentes em parcela significativa entre os trabalhadores de enfermagem. A equipe de enfermagem é uma das principais categorias profissionais expostas aos acidentes com materiais perfurocortantes. Em todos os artigos analisados o número de acidentes foi maior entre os auxiliares de enfermagem. Isto se deve ao fato de que, essa categoria profissional tem mais contato direto na assistência ao paciente. Como todas as categorias de enfermagem estão sujeitas a acidentes com materiais perfurocortantes, faz-se necessário estudos mais aprofundados sobre as causas mais comuns e as conseqüências para os profissionais, possibilitando elaboração de programas de educação, treinamento dos profissionais, supervisão das rotinas de trabalho e tomando habitual a prática das precauções de segurança.

15 15 Vale ressaltar, que o sucesso de qualquer programa educativo está diretamente ligado à participação e reconhecimento por parte dos trabalhadores e apoio das instituições hospitalares. Findando-se o trabalho aqui apresentado e concluí-se que para todos os problemas apresentados há uma solução plausível, sempre como intuito de manter a segurança de todos que estão envolvidos no processo do cuidado. 5. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério do Trabalho e emprego. Segurança e Saúde no Trabalho. Brasília: M.T.E., BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de exposição ocupacional. Recomendações para atendimento e acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico: HIV e hepatites B e C. Normas do programa nacional DST/AIDS, Brasília, Disponível em: < >. Acesso em 11 ago BRASIL. Ministério da Saúde. AIDS. Boletim Epidemiológico;1996. BALSAMO, Ana Cristina; FELLI, Vanda Elisa Andres. Estudo sobre os acidentes de trabalho com exposição aos líquidos corporais humanos em trabalhadores de saúde de um hospital universitário. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 14, n.3, Ribeirão Preto, maio/jun Disponível em: Acesso em 14 de setembro de 212. BARBOSA, Denise B. et al. Acidentes de trabalho com perfurocortante envolvendo a equipe de enfermagem de um hospital de ensino. Revista Ciência e Saúde, n.2, v. 10, abr.-jun., Disponível em: Acessado em 15 de outubro de 2012.

16 16 CANINI, Sílvia Rita Marin da Silva; GIR, Elucir; HAYASHIDA, Miyeko; MACHADO, Alcyone Artioli. Acidentes perfurocortantes entre trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário do interior paulista. Revista Latino- Americana de Enfermagem, n. 02, v. 10, p , mar./abr Disponível em: Acesso em 15 de ago de CARRION, V. Comentários á Consolidação das Leis do Trabalho. Legislação Complementar Jurisprudência. São Paulo: Ed. Saraiva. 2002, p FIGUEIREDO, Roberto Martins. Opinião dos servidores de um hospital escola a respeito de acidentes com materiais perfurocortantes na cidade de Campinas SP. Rev. Brasileira de Saúde Ocupacional. São Paulo, v.20, n.76, p Jul/Dez, GONÇALVES, L; MAGALHÃES, Z R. Acompanhamento do Trabalhador de Enfermagem em Reabilitação: A experiência de um Hospital universitário. Rev. Texto e Contexto Enfermagem. Florianópolis, v.12, n.4, out./dez., LUNARDI FILHO, W. D.; LEOPARDI, M. T. O trabalho da enfermagem: sua inserção na estrutura do trabalho geral. Rio Grande do Sul: FURG, KURCGANT, Paulina et al. Administração em Enfermagem. 5 ed. São Paulo. Editora Pedagógica e Universitária MARTINS, Josiane de Jesus; FARIA, Eliana Marilia. O cotidiano do trabalho da enfermagem em UTI: Prazer e Sofrimento. Texto e Contexto Enfermagem, v. 11, n. 1, p jan/abr MARZIALLE, Maria Helena Palucci; RODRIGUES, Cristiane Mariane. A produção Científica sobre os acidentes de trabalho com material perufrocortante entre trabalhadores de enfermagem. Revista Latino Americana de Enfermagem. n. 04, v. 10, p , julho-agosto, Disponível em: Acesso em 15 de setembro de MOURA, Josely Pinto de, et al. Acidentes ocupacionais com material perfurocortante em um hospital regional de Minas Gerais, Brasil. Revista Ciências e Enfermagem. v.

17 17 12, n. 1, jun Disponível em Acesso em 20 de setembro de PEREIRA, Cristine de Moura, et al. Acidentes de trabalho com material perurocortante em profissionais da equipe de enfermagem da rede hospitalar pública do Rio Branco- Acre- Brasil. Revista Latino-Americana de Enfermagem.,2004. Disponível em: Acesso em 15 de set de SÊCCO, Iara Aparecida de Oliveira, et al. Acidentes de trabalho em ambiente hospitalar e riscos ocupacionais para os profissionais de enfermagem. Revista Ciências Biológicas e da Saúde, v. 3, p , jan./dez., Disponível em: Acesso em 17 de outubro de SÊCCO, Iara Aparecida de Oliveira, et al. A equipe de enfermagem de hospital escola público e os acidentes de trabalho com material biológico. Revista Ciências Biológicas e da Saúde, v. 24, p , jan./dez., Disponível em: Acessado em 17 de outubro de 2012

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