CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL
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- Sandra de Vieira Oliveira
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1 CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais O curso de Engenharia Ambiental tem como objetivo geral dotar o profissional de uma formação científica e técnica, generalista, humanistica, crítica e reflexiva sobre o meio ambiente; capacitado a desenvolver novas tecnologias, estimular a sua atuação eficiente e criativa na identificação e solução de problemas sócioambientais e culturais considerando os aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais. Objetivos Específicos Visando a atender ao perfil do Engenheiro Ambiental, o currículo do curso permite que o aluno desenvolva durante a sua formação, diferentes competências e habilidades para o pleno exercício das suas atividades profissionais. Desta forma no final do bacharelado os alunos deverão estar aptos a: - Conceber e analisar sistemas, produtos e processos, utilizando modelos adequados; - Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos em engenharia ambiental; - Atuar significativamente na comunicação oral e escrita; - Ter uma visão crítica de ordem de grandeza na solução e interpretação de resultados em engenharia ambiental; - Desenvolver atividades práticas, analisando e interpretando resultados; - Ler, interpretar e expressar suas análises e resultados por meios gráficos; - Executar trabalhos científicos acadêmicos e comerciais/industriais, - Compreender os problemas administrativos, legais, sócio-econômicos, culturais e do meio ambiente; - Atuar com eficiências nas áreas de concentração determinadas pelo curso; - Projetar e implementar novas tecnologias determinantes para o bem estar sócioambiental;
2 - Coordenar equipes multires em projetos logístico-técnicos-ambientais; - Desenvolver consciência ética, responsável e com cunho social, em suas atividades profissionais. - Conhecer a legislação aplicável à área ambiental.; - Avaliar os impactos ambientais causados pelas atividades industriais, suas conseqüências na saúde, no ambiente e na economia. PERFIL DO EGRESSO De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia (RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002), o perfil dos egressos de um curso de engenharia compreenderá uma sólida formação técnico científica e profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. Os conceitos embutidos nessa descrição do profissional a ser formado, aliado aos objetivos e a missão do curso, definiram o perfil do egresso do Curso de Engenharia Ambiental, como de um Engenheiro dotado de ampla formação técnicocientífica e de aptidões para atuar nas diversas atividades que compõem todos os seguimentos industriais, públicos e/ou privados que lidam com as relações sócioambientais e sua ações mitigatórias e de fomento. A partir da fundamentação teórica, prática e metodológica absorvida durante o curso de Engenharia Ambiental, o aluno estará apto a projetar, desenvolver e diagnosticar processos, problemas e fatores que determinem a valoração ambiental e social da região foco do trabalho e de seu entorno. Atendendo as demandas locais e regionais de acordo com sua habilidade profissional embasadas no bacharelado e definidas de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Assim, o egresso terá que atuar no planejamento de projetos ambientais, na gestão ambiental e na Engenharia e Tecnologia Ambiental. O egresso estará apto a coordenar e supervisionar equipes de trabalho na área, executando e fiscalizando
3 projetos e com a capacidade de realizar estudos de viabilidade técnico-econômica. Poderá atuar também em perícias, vistorias e avaliações emitindo pareceres. Outro quesito de fundamental importância é o aspecto humanístico e social do curso, pois os alunos serão orientados para o desenvolvimento da ética profissional e da responsabilidade social, determinações imprescindíveis para a formação do senso crítico e de cidadania, que possibilite a prática das seguintes atitudes durante a sua vida profissional: Compromisso com a ética profissional; Responsabilidade social, política e ambiental; Compreensão da necessidade da permanente busca da atualização profissional. ESTRUTURA CURRICULAR As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002) ressaltam que: todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a sua modalidade. As Diretrizes também consideram, como parte integrante do ensino de graduação, estágios curriculares obrigatórios com carga horária mínima de 160 horas, além de trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação. Assim, destaca-se a necessidade de ter sido realizado, comprovadamente, o Estágio Supervisionado e ter sido apresentado e aprovado no Trabalho de Conclusão de Curso. Além disso, é indispensável que o aluno tenha cumprido as Atividades Acadêmicas Complementares (AAC). A Estrutura Curricular, com a periodização recomendada, pode ser visualizada na Tabela a seguir.
4 1 INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DIFERENCIAL METODOLOGIA CIENTÍFICA ÁLGEBRA LINEAR CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA ANÁLISE TEXTUAL QUÍMICA GERAL CIÊNCIAS DO AMBIENTE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I FÍSICA TEÓRICA I LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO FÍSICA EXPERIMENTAL I PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS FÍSICA TEÓRICA II MECÂNICA GERAL CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II FÍSICA EXPERIMENTAL II FENÔMENOS DE TRANSPORTES ECOLOGIA FUNDAMENTOS DE ECONOMIA PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA APLICADA À ENGENHARIA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO I QUÍMICA ORGÂNICA CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III FÍSICA TEÓRICA III FÍSICA EXPERIMENTAL III DESENHO TÉCNICO RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I CÁLCULO NUMÉRICO BIOCLIMATOLOGIA QUÍMICA INORGÂNICA CINÉTICA BÁSICA 3 58
5 5 ELETRICIDADE APLICADA HIDRÁULICA MICROBIOLOGIA BOTÂNICA GERAL QUÍMICA ANALÍTICA DIREITO AMBIENTAL HIDROLOGIA GEOLOGIA E PEDOLOGIA CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA TOPOGRAFIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO TOXICOLOGIA AMBIENTAL PLANEJAMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE CONTROLE DA POLUIÇÃO HÍDRICA SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO AUDITORIA E PERÍCIA AMBIENTAL SISTEMAS HIDRÁULICOS SANITÁRIOS GEOTECNIA AMBIENTAL TÓPICOS EM MONITORAMENTO AMBIENTAL TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS ENERGÉTICOS ELETIVA 2 CRÉDITOS ONLINE TCC 1 EM ENGENHARIA TRATAMENTO DE EFLUENTES GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS ANÁLISE DE IMPACTOS AMBIENTAIS INCRUSTAÇÃO MARINHA TCC 2 EM ENGENHARIA AMBIENTAL GESTÃO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE E FINANC. DE PROJETOS TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA AMBIENTAL I 2 36
6 ATIVIDADES DE ESTÁGIO O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Engenharia Ambiental é uma atividade obrigatória que proporciona ao aluno uma atuação na área, sob supervisão de um profissional, podendo ser um Engenheiro Ambiental ou outro profissional com formação aderente ao perfil do curso. Essa atividade de supervisão está integrada nas ações do professor da Estágio Supervisionado, que é membro do corpo docente do Curso de Engenharia Ambiental. O Estágio Supervisionado apresenta-se em dois momentos, dividindo-se em Estágio Supervisionado Não Obrigatório, que é regulamentado pelo disposto na Lei n de 25 de setembro de 2008 que trata sobre o estágio de estudantes, e o Estágio Curricular Supervisionado, regulamentado pelo disposto na Lei n de 25 de setembro de 2008 e fundamentado nas determinações constantes na Constituição da República Federativa do Brasil, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), na legislação específica de estágio e em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Engenharia Ambiental é uma atividade obrigatória do curso, que proporciona ao aluno atuação, sob a supervisão de um profissional, que deve ser obrigatoriamente um Engenheiro Ambiental, em dia com suas obrigações junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia/CREA, em ação integrada com o professor da Estágio Supervisionado, do Curso de Engenharia Ambiental. As atividades de Estágio Curricular Supervisionado atende a Resolução MEC n 11 de 11 de março de 2002, que determina a carga horária mínima de 160 horas de estágio. Dentre os principais objetivos do Estágio Curricular Supervisionado estão: Propiciar oportunidades de integração, de conhecimentos teóricos e práticos multires, através de situações reais de trabalho; Oferecer oportunidades da atuação em equipes, desenvolvendo assim, capacidades de cooperação e de iniciativa; Proporcionar oportunidade de reflexão crítica da realidade e de efetiva relação entre a teoria aprendida e a prática de telecomunicações vivenciada. Para que o Estágio Curricular Supervisionado possa ter o significado desejado e alcance os objetivos pretendidos, faz-se necessário que o aluno tenha maturidade acadêmica, isto é, o domínio de um significativo conjunto de conhecimentos. Com
7 isso, o estágio só deverá ser iniciado por alunos que tenham cumprido um mínimo de horas, o correspondente a, aproximadamente, 63,6% da carga horária total do curso. O aluno pode se matricular na Estágio Supervisionado, desde que tenha cumprido o pré-requisito de maturidade acadêmica (2.320 horas). Cabe ao professor responsável pela acompanhar e controlar todos os atos e atividades relativas ao estágio e encaminhar, ao final de cada semestre, à Coordenação do Curso, a Ficha de Registro de Freqüência, o Plano de Estágio Supervisionado e o Relatório Final de Estágio, conforme orientação das diretrizes curriculares. A aprovação do aluno na Estágio Supervisionado resulta do atendimento aos seguintes quesitos: Parecer favorável do supervisor do estágio da empresa onde se efetivou o estágio de campo; Comprovação do cumprimento da carga horária mínima de estágio exigida; Apresentação, ao professor da Estágio Supervisionado, do relatório final de estágio, de caráter obrigatório, no prazo definido pela Instituição; No mínimo 75% de freqüência às aulas teóricas. Estágio Não Obrigatório O Estágio não obrigatório é a oportunidade proporcionada ao aluno como atividade opcional, acrescida à carga horária regular obrigatória do curso. Assim, esta atividade deve ser complementar ao estágio curricular supervisionado previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação. Como o objetivo principal reside no desenvolvimento de atividades de práticas profissionais pelo aluno como complemento à sua formação acadêmica, as atividades desenvolvidas pelos alunos no estágio não obrigatório deverão ser compatíveis com sua maturidade acadêmica pertinentes às competências e habilidades já alcançadas pelo mesmo. Dessa forma, deve-se zelar pelo cumprimento da jornada de atividades em estágio não obrigatório, atendendo ao disposto na Lei nº 11788, de 25 de setembro de 2008.
8 PESQUISA Participação dos Alunos em Atividades de Pesquisa e Iniciação Científica O Programa de Iniciação Científica (PIC) objetiva o desenvolvimento de atividades científicas de estudantes matriculados em cursos de graduação da Instituição. O Programa contribui para a formação de recursos humanos para a pesquisa ao estimular nos estudantes o conhecimento do método científico e a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa. As atividades de iniciação à pesquisa dos estudantes estão inseridas nas linhas de investigação definidas pela Instituição e em consonância com o projeto político-pedagógico e os interesses do Curso de Engenharia Ambiental. Estas atividades englobam as seguintes áreas: Saneamento Ambiental; Monitoramento Ambiental.
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