Protecção na Parentalidade
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- João Pedro Belo Canela
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1 Protecção na Parentalidade UMA VISÃO JURÍDICA NA PREPARAÇÃO PARA O NASCIMENTO João Almeida Costa Jurista jc@joaocosta.pt
2 Quadro Legal Constituição da República Portuguesa (CRP) Artigos 67º e 68º; Lei n.º 7/2009 Código do Trabalho (CT) Regime Jurídico da Parentalidade: artigos 33.º a 66.º; Com 9 alterações, mais recentemente, reforçando a protecção na Parentalidade pela Lei n.º 120/2015, 1 de Setembro Decreto-Lei n.º 91/2009 Regulamento da Protecção na Parentalidade (RPP)
3 C.R.P. Código do Trabalho Regulamento de Protecção na Parentalidade
4 CRP Artigo 67.º Família 1 A família, como elemento fundamental da sociedade, tem direito à protecção da sociedade e do Estado e à efectivação de todas as condições que permitam a realização pessoal dos seus membros. 2 Incumbe, designadamente, ao Estado para protecção da família: a) Promover a independência social e económica dos agregados familiares; b) ( ); c) ( ); d) Garantir, no respeito da liberdade individual, o direito ao planeamento familiar, promovendo a informação e o acesso aos métodos e aos meios que o assegurem, e organizar as estruturas jurídicas e técnicas que permitam o exercício de uma maternidade e paternidade conscientes; e) ( ); f) Regular os impostos e os benefícios sociais, de harmonia com os encargos familiares; g) ( ); h) ( ).
5 CRP Artigo 68.º Paternidade e Maternidade 1. Os pais e as mães têm direito à protecção da sociedade e do Estado na realização da sua insubstituível acção em relação aos filhos, nomeadamente quanto à sua educação, com garantia de realização profissional e de participação na vida cívica do país. 2. A maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes. 3. As mulheres têm direito a especial protecção durante a gravidez e após o parto, tendo as mulheres trabalhadoras ainda direito a dispensa do trabalho por período adequado, sem perda da retribuição ou de quaisquer regalias. 4. A lei regula a atribuição às mães e aos pais de direitos de dispensa de trabalho por período adequado, de acordo com os interesses da Criança e as necessidades do agregado familiar.
6 Código do Trabalho Protecção na Parentalidade Licenças; Dispensas / Faltas; Particularidades quanto ao tempo de trabalho; Protecção da Segurança e Saúde; Protecção em caso de despedimento;
7 Conceitos Art. 36.º Trabalhadora Grávida Trabalhadora em estado de gestação que informe o empregador do seu estado, por escrito, com apresentação de atestado médico; Trabalhadora Puérpera Trabalhadora parturiente e durante um período de 120 dias subsequentes ao parto que informe o empregador do seu estado, por escrito, com apresentação de atestado médico ou certidão de nascimento do filho; Trabalhadora Lactante Trabalhadora que amamenta o filho e informe o empregador do seu estado, por escrito, com apresentação de atestado médico; O Regime de Protecção na Parentalidade é ainda aplicável desde que o empregador tenha conhecimento da situação ou do facto relevante.
8 Licenças 1. Licença por situação de Risco Clínico durante a gravidez; 2. Licença por interrupção de gravidez; 3. Licença Parental; 4. Licença Parental Complementar; 5. Licença por Adopção; 6. Licença por Assistência a Filho com deficiência ou doença crónica;
9 Licença em situação de risco clínico (art. 37º) Pelo período de tempo que, por prescrição médica, for considerado necessário para prevenir o risco; Independentemente do motivo que determine esse impedimento, esteja este ou não relacionado com as condições de prestação de trabalho; Caso o empregador não lhe proporcione o exercício de actividade compatível com o estado e categoria profissional;
10 Licença em situação de risco clínico Deve informar-se o empregador, apresentando atestado médico que indique a duração previsível da licença; Deve prestar esta informação com 10 dias de antecedência, ou logo que possível, em caso de urgência comprovado pelo médico; Remuneração base recebida a 100%;
11 Licença por Interrupção de Gravidez (art. 38º) Em caso de interrupção da gravidez, a trabalhadora tem direito a licença com a duração de 14 a 30 dias; Duração é determinada por médico; Deve entregar-se o atestado logo que possível; Remuneração a 100%;
12 Licença Parental - Modalidades 1. Licença Parental Inicial i. Licença Parental Inicial ii. iii. iv. Licença Parental Inicial exclusiva da mãe; Licença Parental Inicial a gozar por um progenitor em caso de impossibilidade do outro; Licença Parental Inicial exclusiva da pai; 2. Licença Parental Complementar; 3. Licença para Assistência a Filho;
13 Licença Parental Inicial Duração* Remuneração + 30 dias por Lic. Partilhada 120 dias 100% 100% 150 dias 80% 83% *Por cada gémeo além do primeiro, acrescem 30 dias à Licença Parental Inicial Remuneração de Referência (RR = R/180) R= total das remunerações registadas dos 6 meses civis anteriores ao segundo mês que antecede o impedimento para o trabalho
14 Licença Parental Inicial (art. 40.º) Entende-se que a licença parental é partilhada no caso de cada um dos progenitores gozar, em exclusivo, um período de 30 dias consecutivos ou dois períodos de 15 dias intercalados, após o período obrigatório para a mãe; O gozo dos 120 ou 150 dias pode ser partilhado pelos progenitores. Deve ser comunicado ao empregador até sete (7) dias após o nascimento, incluindo informação dos períodos a gozar por cada um dos progenitores (declaração conjunta)
15 Licença Parental Inicial Exclusiva da Mãe (art. 41º) É obrigatório o gozo de 6 semanas (45 dias) por parte da mãe; A trabalhadora grávida pode antecipar o gozo de 30 dias de licença parental, imediatamente anteriores à data do parto; Devendo informar o empregador: Da data previsível do parto; Com uma antecedência de 10 dias ou, Logo que possível, em caso de urgência medicamente comprovada;
16 Licença Parental Inicial Exclusiva do Pai (art. 43º) É obrigatório o gozo de 15 dias úteis, seguidos ou interpolados, nos 30 dias seguintes ao nascimento; 5 dos quais gozados de modo consecutivo imediatamente a seguir a este; Facultativamente, pode gozar mais 10 dias úteis, seguidos ou interpolados, desde que em simultâneo com o gozo da licença parental inicial da mãe.
17 Licença Parental Inicial Exclusiva do Pai (art. 43º) O gozo dos 10 dias úteis facultativos deve ser comunicado ao empregador até 5 dias de antecedência; Em caso de gémeos, por cada gémeo além do primeiro, acrescem 2 dias a estes períodos exclusivos do pai; Esta licença é remunerada a 100%
18 Licença Parental Inicial de um progenitor por impossibilidade do outro Artigo 42.º n.º 1 O pai ou a mãe têm direito a licença ( ), ou do período remanescente da licença nos casos seguintes: Incapacidade física ou psíquica do progenitor que estiver a gozar a licença, enquanto esta se mantiver; Morte do progenitor que estiver a gozar a licença;
19 Licença Parental Complementar Para assistência a filho até 6 anos; Modalidades: Licença Parental Alargada (por 3 meses, desde que após a licença parental inicial); Trabalho a Tempo Parcial (durante 12 meses, com um período normal de trabalho igual a metade do tempo completo) Períodos Intercalados de licença parental alargada e trabalho a tempo parcial; Períodos Interpolados (desde que previstas em Regulamentação Colectiva de Trabalho)
20 Licença Parental Complementar O Pai e a Mãe podem gozar destas modalidades de modo consecutivo ou até 3 períodos interpolados; Se estiverem ao serviço do mesmo empregador, pode haver motivos alegados para adiar o gozo desta licença a um dos progenitores; Remunerada a 25% Não podem exercer actividades incompatíveis com o gozo destas Licenças (nomeadamente trabalho subordinado ou trabalhar fora de casa);
21 Licença para Assistência a Filho (art. 52º) Depois de esgotadas as Licenças Parentais Iniciais e Complementares; Duração máxima de 2 anos; Gozo exclusivo ou sucessivo por um dos progenitores, nunca pelos dois em simultâneo; Ambos têm de exercer actividades profissionais para que este direito possa ser exercido, ou um dos progenitores estiver impedido ou inibido de exercício de poder paternal; Não pode realizar outra actividade incompatível com a finalidade da mesma, nomeadamente trabalho subordinado ou fora da sua residência; Não prejudica os benefícios complementares de assistência médica e medicamentosa que o trabalhador tenha direito (art. 66º, n.º 6);
22 Licença para Assistência a filho com deficiência ou doença crónica (art. 53º) Os progenitores têm direito a licença por período até 6 meses, prorrogável até 4 anos; Se o filho com deficiência ou doença crónica tiver mais de 12 anos, a necessidade de assistência deverá ser comprovada por atestado médico; Redução de Tempo de Trabalho para Assistência a Filho menor com deficiência ou doença crónica (art. 54º) Direito a redução de 5 horas/semana; Apenas se ambos os progenitores exercerem actividades profissionais; Se ambos exercerem, podem usufruir da redução de horário, em períodos sucessivos, nunca em simultâneo.
23 Dispensas 1. Dispensa para consulta pré-natal; 2. Dispensa para avaliação para adopção; 3. Dispensa para amamentação ou aleitação; 4. Dispensa por protecção da sua segurança ou saúde; 5. Dispensa de Prestação de Trabalho em Regime de Adaptabilidade; 6. Dispensa de Prestação de Trabalho Suplementar; 7. Dispensa de Prestação de Trabalho no Período Nocturno;
24 Dispensa para Consulta Pré-Natal (art. 46º) Tantas vezes quantas necessárias; Durante tanto tempo quanto necessário; No entanto: Deverá procurar agendar as consultas fora do horário de trabalho; Se for durante o horário de trabalho, o empregador poderá exigir prova de realização da consulta;
25 Dispensa para amamentação ou aleitação (art. 47º) Regras Gerais: Tem aplicação prática apenas quando terminam as licenças parentais; A Mãe que amamenta o filho tem direito a dispensa de trabalho para o efeito, durante o tempo que durar a amamentação; Até ao 1º ano de vida da criança, basta avisar o empregador; A partir do 1º ano de vida da criança, apresenta declaração médica em como amamenta; Tem direito a 2 horas por dia, divididas em dois períodos, com a duração máxima de 1 hora em cada;
26 Dispensa para amamentação ou aleitação (art. 47º) Para a aleitação : Documento em que conste a decisão conjunta; Declara o período de dispensa gozado pelo outro progenitor, em caso disso. Prova que o outro progenitor informou o respectivo empregador da mesma decisão conjunta; Em caso de Gémeos Mais 30 minutos por dia, por cada gémeo além do primeiro;
27 Faltas O que é uma falta? Ausência do trabalhador do local em que devia desempenhar a actividade durante o período normal de trabalho diário artigo 248.º CT O que é uma falta justificada na Parentalidade? Prestação de assistência inadiável e imprescindível a filho, a neto ou a membro do agregado familiar de trabalhador, nos termos dos artigos 49.º, 50.º ou 252.º, respectivamente;
28 Falta por Assistência a Filho (art. 49º) Filho menor de 12 anos: Até 30 faltas por ano, ou A totalidade do período de eventual hospitalização; Filho com 12 anos ou mais: Até 15 faltas por ano; (igualmente se for maior de idade, desde que faça parte do agregado familiar)
29 Falta por Assistência a Filho (art. 49º) Aos períodos de ausência, acresce 1 dia por cada filho além do primeiro; A possibilidade de faltar por assistência a filho não pode ser exercida simultaneamente por ambos os pais;
30 Falta por Assistência a Filho (art. 49º) Justificação da falta; Prova do carácter inadiável e imprescindível da assistência; Declaração de que o outro progenitor tem actividade profissional e não falta pelo mesmo motivo ou está impossibilitado de prestar assistência; Em caso de hospitalização: declaração comprovativa passada pelo estabelecimento hospitalar;
31 Falta por Assistência a Neto (art. 50º) Condições cumulativas para estes Avós: Neto que viva em comunhão de mesa e habitação; Filho de adolescente com idade inferior a 16 anos; Não serve, portanto, para todos os avós!
32 Falta por Assistência a Neto (art. 50º) Os avós que preencherem estes requisitos podem faltar: 30 dias consecutivos após o nascimento do Neto; Em substituição dos pais, para prestação de assistência inadiável e imprescindível, em caso de doença ou acidente, ou independentemente idade no caso de neto com deficiência ou doença crónica;
33 Particularidades com o Tempo de Trabalho 1. Trabalho a tempo parcial para trabalhador com responsabilidades familiares; 2. Horário Flexível de Trabalhador com responsabilidades familiares; 3. Dispensa de prestação de trabalho em regime de adaptabilidade; 4. Dispensa de prestação de trabalho suplementar; 5. Dispensa de prestação de trabalho no período nocturno;
34 Trabalho por Tempo Parcial (art. 55º) Com filho menor de 12 anos; Salvo acordo em contrário, corresponde a metade do horário praticado a tempo completo; Pode ser prorrogado até 2 anos ou 3 anos, no caso de 3º filho ou mais, ou 4 anos, no caso de filho com deficiência ou doença crónica; Durante esse período não pode exercer outra actividade incompatível com a finalidade da mesma, nomeadamente trabalho subordinado ou prestação continuada de serviços fora da sua residência habitual;
35 Horário Flexível (Art. 56º) Com filho menor de 12 anos, ou independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica, (que com ele viva em comunhão de mesa e habitação); Este direito pode ser exercido por qualquer um dos progenitores ou por ambos; O trabalhador escolhe, dentro de certos limites, as horas de início e termo do período normal de trabalho diário;
36 Horário Flexível (Art. 56º) Pode fazer 6 horas consecutivas de trabalho, e um máximo de 10 horas diárias; Deve cumprir o correspondente ao período normal de trabalho, em média de cada 4 semanas de trabalho; Isto significa que a cada 4 semanas se faz a média das horas trabalhadas;
37 Particularidades de Organização de Tempo de Trabalho A trabalhadora grávida, puérpera, ou lactante tem direito a ser dispensada de regime de adaptabilidade, banco de horas ou trabalho concentrado; Trabalho suplementar: A trabalhadora grávida, bem como os trabalhadores com filhos menores de 12 anos, não estão obrigados a prestar trabalho suplementar;
38 Dispensa de Trabalho Nocturno Durante um período de 112 dias, antes e depois do parto (pelo menos metade, antes da data previsível); Durante o restante período da gravidez se necessário para a sua saúde ou do nascituro; Durante o período de amamentação, se for necessário para a sua saúde ou da criança; A trabalhadora que pretender ser dispensada do trabalho nocturno deve avisar o empregador com 10 dias de antecedência e entregar atestado médico, se necessário.
39 Dispensa por Riscos Específicos A trabalhadora grávida, puérpera, ou lactante, tem direito a especiais condições de segurança e saúde no local de trabalho, de modo a evitar a exposição a riscos para a sua segurança e saúde; Em actividade susceptível de exposição a agentes, processos ou condições de trabalho deve o empregador avaliar a situação e tomar as medidas adequadas;
40 O que são riscos específicos? A legislação laboral prevê: Choques, vibrações mecânicas, ruídos, temperaturas extremas de frio ou calor, radiações ionizantes ou não, atmosferas de sobrepressão elevada; Agentes biológicos (vírus da rubéola, transmissão de toxoplasma); Agentes químicos (mercúrio, monóxido de carbono, agentes químicos perigosos, chumbo, etc.) É igualmente proibido o trabalho subterrâneo em minas (outras actividades previstas na Lei n.º 102/2009);
41 Medidas Adequadas Medidas adequadas: Adaptação (física) das condições de trabalho; Se tal for impossível ou demasiado oneroso, deve atribuir à trabalhadora outras tarefas compatíveis com o seu estado e categoria profissional; Caso também não seja possível, a trabalhadora é dispensada durante o período necessário; Remuneração pela Segurança Social, 65% da Remuneração de Referência;
42 Protecção no Despedimento O despedimento de grávida, puérpera, ou lactante, ou de trabalhador no gozo de licença parental carece de parecer prévio da CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego) Presume-se sem justa causa; Deve ser comunicado pelo empregador no prazo de 5 dias (sob pena de Contraordenação Grave)
43 Protecção no Despedimento Se o parecer do CITE for desfavorável, o empregador só o pode efectuar após decisão de tribunal que reconheça o motivo justificativo, dispondo o empregador de um prazo de 30 dias para intentar a respectiva acção judicial; Se o despedimento for declarado ilícito: Empregador não se pode opor à reintegração do trabalhador: O trabalhador pode, em alternativa, receber indemnização determinada pelo tribunal (30 a 60 dias por cada ano completo ou fracção de antiguidade)
44 Extensão dos Direitos (art. 64.º) A quem: Adoptante; Tutor; Pessoa a quem for deferida a confiança judicial ou administrativa do menor; Cônjuge ou pessoa em união de facto com qualquer daqueles ou com o progenitor, desde que viva em comunhão de mesa e habitação;
45 Extensão dos Direitos (art. 64.º) Que direitos: a) Dispensa para aleitação; b) Licença parental complementar em qualquer das modalidades, licença para assistência a filho, e licença para assistência a filho com deficiência ou doença crónica; c) Faltas para assistência a filho ou neto; d) Redução do Tempo de Trabalho para assistência de filho menor com deficiência ou doença crónica; e) Trabalho a tempo parcial; f) Horário Flexível;
46 Regime de licenças, faltas, e dispensas (Art. 65º) Contam como prestação efectiva de trabalho, afectando apenas a retribuição: a) Lic. Risco clínico; b) Lic. Interrupção de gravidez; c) Lic. Parental qualquer modalidade; d) Lic. Adopção; e) Lic. Complementar; f) Faltas para assistência a filho ou neto; g) Dispensa de trabalho no período nocturno / por protecção da segurança e saúde; h) Dispensa de avaliação para adopção
47 Outros efeitos da Licença por Interrupção, Adopção, Parental (qualquer modalidade) Suspendem o gozo de férias; serão gozadas após o termo da licença, mesmo que no ano seguinte; Não afectam o tempo de estágio, acção ou curso de formação devendo cumprir apenas o tempo em falta; Adiam a prestação de prova de progressão na carreira profissional;
48 Outros efeitos da Licença Parental (qualquer modalidade), por adopção, para assistência a filho ou filho com deficiência ou doença crónica Suspendem-se por doença do trabalhador, se este informar o empregador e apresentar atestado médico comprovativo, prosseguindo logo após o impedimento ter cessado; Não podem ser suspensas por conveniência do empregador; Terminam com a cessação da situação que originou a licença; Não prejudica o trabalhador de aceder à informação periódica emitida pelo empregador para o conjunto de trabalhadores;
49 Protecção Social na Parentalidade Decreto-Lei n.º 89/2009 Trabalhadores com Relação Jurídica de Emprego Público (Funcionários Públicos); Decreto-Lei n.º 91/2009 Trabalhadores por conta de outrem;
50 Protecção Social na Parentalidade Atribuição de subsídios nas situações de risco clínico durante a gravidez, de interrupção de gravidez, de risco específico, de nascimento de filhos, de adopção, de assistência a filhos e a netos; No caso dos trabalhadores, substituem os rendimentos de trabalho perdidos durante os períodos de impedimento para actividade profissional;
51 Obrigado pela Vossa atenção! Uma visão jurídica sobre a Parentalidade Curso de Preparação para o Nascimento ACES Lisboa Ocidental e Oeiras Site jc@joaocosta.pt Maio-2016 João Miguel Almeida Costa
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