V Reunião Ordinária da Comissão Interinstitucional para o Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo
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- Ágatha Quintão Alcântara
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1 Secretaria de Políticas de Saúde Ministério da Saúde V Reunião Ordinária da Comissão Interinstitucional para o Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo Brasília, 04 de Abril de 2001
2 Esta V Reunião Ordinária da Comissão Interinstitucional para o Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo foi promovida pela Secretaria de Políticas de Saúde no Dia 04 de Abril de 2001, das 8:30 às 17:30hs. A abertura da Reunião foi feita pela Dra. Denise Costa Coitinho que informou a impossilbilidade da presença do Dr Cláudio Duarte por este estar participando, de outra reunião. Os participantes lamentaram a ausência. Foi feito um balanço do andamento das propostas e encaminhamentos da IV Reunião Ordinária da Comissão mostrando qual foi o encaminhamento de cada um deles. Principais propostas e encaminhamentos da Reunião: A) Foi questionada a ausência do Dr Ézio Gomes da Mota do Ministério da Agricultura para discussão da Instrução Normativa No 08, 16 de Março É de interesse da Comissão o posicionamento do MAARA sobre a Instrução Normativa No 08 de 16/03, solicita-se esclarecimento urgente. B) PIQ Hoje não há como deliberar sobre o PIQ, pois falta dados C) Iodação de sal para churrasco a. Os Produtores de Sal solicitaram a isenção da iodação do sal grosso para churrasco. b. Argumentos: - Dificuldade no processo de iodação e homogeinização, volume pequeno de produção, custo alto, clientela reduzida (a produção deste sal não chega a 1% do volume de sal produzido para consumo humano), alta volatilidade do iodo a altas temperaturas (estudo da universidade de Toronto), baixa ingesta deste tipo de sal (só em churrasco) Os argumentos foram considerados procedentes pelos presentes na Reunião Ressalva: Que haja rotulagem específica, com advertência clara que este tipo de sal não deve ser consumido normalmente na dieta.
3 A ANVISA, levantou alguns questionamentos: - A não iodação do sal grosso implicaria na mudança de Portaria Ministerial. - Que não existe a denominação sal para churrasco no sal grosso - Que todo sal grosso deverá ter rotulagem específica - Necessidade de ajuste na Portaria Ministerial e no PIQ - No entanto a ANVISA ainda não tem como propor a mudança no PIQ - A ANVISA ainda argumenta: Sal grosso: - Matéria- prima /Insumo para indústrias - Consumo direto A representante da ABERSAL, pede esclarecimentos quanto ao uso do sal pelas indústrias alimentícias, segundo a representante algumas indústrias alimentícias usam sal granulado como ingrediente, a dúvida é se este sal também será chamado de sal grosso. A ANVISA esclarece que o sal grosso tem dois destinos: c) Como matéria-prima - é isento de registro d) Para consumo direto e indireto necessidade de rotulagem específica e de atualização do PIQ (a mudança no PIQ não é para atender a questão do sal para churrasco, o grande ponto do PIQ é a exclusão do sal moído, algumas indústrias estão se adequando para produzir o sal moído com maior controle de qualidade. Seria um retrocesso agora não exigir o sal moído iodado) e) Houve referência ainda quanto ao fato de não haver dados disponíveis quanto a instabilidade do sal iodado na residência. f) Houve concordância da Comissão da tese de isenção de iodação do sal grosso para o churrasco, desde que se especifique que este é para consumo humano direto em embalagens de 1,0 Kg. g) Unicef e CENEPI não emitiram opinião, pois não tiveram acesso a estudos que desse respaldo científico necessário, ficando a cargo da comissão disponibilizar este material
4 Prazo: A partir da data de entrega 1 semana. h) Decidiu se realizar consulta pública para isentar o sal para churrasco da iodação. Prazo: Final de abril de 2001, publicação da consulta pública. i) Plano Amostral A Abersal receberá o 1 o Relatório até o final deste mês e o enviará a comissão. j) PIQ Mercado de Sal moído para a pecuária Sal refinado Mercado saturado - Demanda inelástica D) A ANVISA apresentou relatório com a Situação Geral do Andamento do Programa Nacional de Inspeção Sanitária em Estabelecimentos Beneficiadores de Sal Destinado ao Consumo Humano e Avaliação dos Resultados Analíticos Referentes as Amostras Colhidas Durante a Primeira Etapa do Programa. (em anexo) o Sr Cléber Ferreira dos Santos ressaltou a correção das ações das VISAs estaduais levando-se em conta a transparência. E) A ANVISA informou também que o Convênio firmado com o Sebrae foi suspenso por não cumprimento de prazos pelo Sebrae. E que não haverá inspeção às empresas que comercializam iodato de potássio. Houve questionamento de como ficará a 2 a inspeção sem a capacitação do Sebrae. Proposta: Atualizar a situação do convênio Sebrae através de ofício para os membros da Comissão. F) Projeto Thyromobil Consulta ao Dr Geraldo Medeiros sobre: a. Reavaliação das margens dos pontos de iodação do sal b. Avaliação sobre as informações de consumo de sal e as reações sobre o excesso de consumo de iodo c. Levantamento de dados do Estudo Multicêntrico sobre o consumo de sal.
5 G) Foi informado aos participantes da Reunião que o SENAI está prestes a inaugurar um laboratório Padrão em Mossoró, onde as pequenas empresas poderão fazer análises do sal. H) Foi confirmada a posição do Ministério da Agricultura (pelo Sr Ézio Gomes da Mota) sobre a não iodação do sal para uso animal (exigência do programa de melhoramento genético do rebanho brasileiro) e concordância com os demais participantes da Reunião sobre a advertência na embalagem do sal de consumo animal. Ficou acordado entre os participantes que o Ministério da Agricultura ficará responsável pela elaboração da Minuta de Rotulagem, estabelecendo-se o prazo de 30 dias para apresentação da proposta de rotulagem. I) Foi informado aos participantes da Reunião que o Governo do Estado do Ceará doa o iodato de potássio às indústrias para fazer a iodação do sal. J) Grau Alimentício: a ANVISA deve verificar se as indústrias refinadoras estão usando realmente o iodo de grau alimentício.
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