UNIVERSIDADES PORTUGUESAS: MISSÕES E NOVO DESAFIO

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1 Novembro de 27 UNIVERSIDADES PORTUGUESAS: MISSÕES E NOVO DESAFIO INDICADORES DE OUTPUT, EVOLUÇÃO EM PORTUGAL E NA UNIÃO EUROPEIA Luís Sousa Lobo 1, Nuno Lourenço 2 1 UIED, FCT/UNL, Campus da Caparica, Caparica Portugal lslobo24@hotmail.com 2 GAPI, Madan Parque, Campus da Caparica, Caparica Portugal nolourenco@gmail.com Keywords: União Europeia, Portugal, Universidades, Evolução, Indicadores, Estratégia, Publicações, Doutoramentos, Patentes Resumo. No presente trabalho estuda-se a evolução das Universidades Públicas em Portugal nos últimos 3 anos com base nos 3 indicadores de output mais usados para a investigação: 1) Publicações (ISI); 2) Doutoramentos e 3) Patentes. Tradicionalmente, atribuem-se à Universidade as missões de ensino, investigação e serviços à comunidade ( terceira missão ). Constata-se que até aos anos 7 predominou a missão de ensinar, com a produção científica a nível muito baixo. Contudo, em 3 anos houve uma forte evolução. Pelo critério da Carnegie Foundation 2, constata-se que há 7 Universidades em Portugal cuja missão se descreve como Doctoral/Research Extensive e mais 5 com o perfil Doctoral/Research Intensive. O número total de publicações (ISI) e o número de doutoramentos têm vindo a crescer de forma sustentada, desde 197, à média de 13% e 12% ao ano, respectivamente. Os dois indicadores mostram uma correlação muito forte entre si (98%). A manter-se este ritmo de crescimento, Portugal deverá atingir em 211 a média Europeia por milhão de habitantes na produção científica internacional, com contribuição diferenciada das várias Universidades. Em ambos os indicadores a Universidade do Porto atinge os valores mais altos e a Universidade de Aveiro e a Universidade Nova de Lisboa, o melhor desempenho considerando a dimensão, para publicações e doutoramentos, respectivamente. A terceira missão toma hoje, em certas Universidades, uma orientação crescente para a inovação, a criação de valor, o registo e licenciamento de patentes, o encorajamento à criação de empresas. Está-se a iniciar agora claramente em Portugal esse novo ciclo, a partir de uma posição de atraso grande, com liderança da UTL e da Universidade do Minho. Níveis de desempenho nacionais próximos da média europeia só deverão ser atingidos dentro de 2 ou 3 anos, admitindo um crescimento sustentado de 13 a 15% ao ano. Parece ser este um dos novos desafios para as universidades de doutoramento / investigação. O presente trabalho é apenas a nível macro. Não se analisam áreas científicas separadamente, nem a nível nacional nem a nível institucional. É discutida, a esse nível, a questão do perfil das Universidades, da definição estratégica da sua missão, da necessidade de indicadores para definir estratégias com segurança e da ocorrência de grande diversidade interna entre departamentos ou escolas. Essa diversidade parece ser mais comum na Europa, em oposição à realidade dominante nos EUA. Introdução Tem havido recentemente bastante debate na Europa relativamente à avaliação do desempenho das Universidades, quer pela utilização de rankings quer pelo uso de diversos indicadores apropriados [1,2]. Na avaliação do papel e esforço dos governos é natural dar-se relevo aos indicadores de input (financiamento, recursos humanos), mas quando se pretende comparar o desempenho das instituições os indicadores de output, em geral, prevalecem. Na avaliação do desempenho da missão de ensinar, o indicador mais relevante é o número de diplomados em função do número de docentes e outros funcionários. Quanto à actividade de investigação, há evidência de que o indicador mais relevante é a produção científica (ISI ou similar), reconhecida internacionalmente. A correlação deste indicador com os indicadores de input é aliás apreciável, medida em diversos países e em diversos tipos de instituição [3]. Este output é reconhecido como essencial na

2 avaliação do desempenho científico e tecnológico, para diversas instituições, mesmo reconhecendo-se as assimetrias entre áreas referenciadas no ISI. Na OCDE, este indicador é considerado também o mais importante para avaliar globalmente o desempenho científico de cada país. Para avaliar o desempenho científico das instituições no plano macro, tendo em contas as diferentes dimensões, o indicador a usar é a produção científica por docente [3]. No presente trabalho recorreu-se ao número de publicações científicas citadas no Science Citation Index, tendo como fonte o ISI Thompson Institute. Relativamente à 3ª missão orientada para a criação de valor a partir do conhecimento, há uma evolução significativa em Portugal. Para além dos contractos e projectos com a indústria e os serviços verifica-se agora um aumento da criação de empresas com origem académica, ou com ligação académica, um progressivo aumento do pedido de patentes e uma evolução rápida e favorável nas estruturas de capital de risco. É do maior interesse acompanhar e analisar este novo ciclo no desenvolvimento das Universidades em Portugal. O conhecimento é hoje em dia um elemento decisivo no desenvolvimento económico na dinâmica das empresas. Por isso não admira, de facto, que a articulação das Universidades com o mundo empresarial esteja em mudança acentuada [11,17,18]. No presente trabalho procura-se uma perspectiva histórica e prospectiva. Analisa-se, recorrendo a 3 indicadores macro, a evolução do País nos últimos 3 anos, no que respeita à produção científica. Estuda-se a tendência de evolução nos anos recentes, comparando Portugal com os parceiros da UE e avalia-se a contribuição das diversas Universidades. Para comparar o desempenho das Universidades, tendo em conta a dimensão, usa-se o número de docentes ETI, com base nos dados do OCES do ano lectivo As vantagens e razoabilidade do uso desta base de referência para a dimensão da universidade em análises macro são reconhecidas [1,3] e é também a norma utilizada em diversos países nas avaliações ou estudos nacionais. Um aspecto importante do presente trabalho é a introdução da regressão a uma função exponencial para descrever a evolução no tempo dos indicadores. Esta modelação da evolução dos indicadores permite também definir os dados normalizados, isto é resultantes da aplicação da função definida por regressão. Como a regressão é feita sobre um número apreciável de anos, temos que se obtêm assim as vantagens de ter um valor recente e ao mesmo tempo aferido pelo andamento em vários anos. Na metodologia tradicional, quando há variações e erros anuais apreciáveis faz-se a média de 3 ou 4 anos. Mas quando há taxas de crescimento anual grandes (por ex. 15%) essa metodologia prejudica os países ou entidades com atrasos mas com taxas de crescimento elevadas, em comparação com os países ou instituições já relativamente estáveis. É aqui o caso de Portugal por comparação aos países com melhores desempenhos. Isto é, as estatísticas muitas vezes produzem dados com valores médios mas desactualizados 2 ou 3 anos. Com a metodologia adoptada obtém-se a vantagem de calcular uma média sem os inconvenientes do atraso no tempo do significado dessa média. No final discute-se a relevância dos indicadores usados e as vantagens e limitações das avaliações macro em bibliometria [6]. Será ainda feita referência às mudanças de paradigma que se estão a verificar na contribuição do sistema universitário para a competitividade e inovação empresarial em Portugal, no contexto da política de ciência e tecnologia em Portugal [7,8,9] e na Europa [1,11,12]. Entre os vários indicadores disponíveis para medir a inovação importa referir o European Innovation Scoreboard [1], em que é apresentada uma análise comparativa do desempenho, desenvolvida para a União Europeia, tendo em vista a competitividade externa no contexto global e a Estratégia de Lisboa. Nesse trabalho são identificados 25 indicadores, agrupados em 5 grupos, sendo 3 de input e 2 de output. Para a análise comparativa do desempenho e contribuição das diversas Universidades foram analisados os últimos 6 anos (2-25) tendo por base as publicações ISI, cruzando essa informação com os dados coligidos pelo RI3 (Ranking Iberoamericano de Instituciones de Investigación SCImago Research Group). Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, 27 2 / 25

3 Este trabalho centra-se no tratamento de valores de output. Para quem pretenda correlacionar com valores de input, por universidade, e políticas de Ensino Superior recomenda-se a consulta de trabalhos publicados recentemente pelo MCTES, pelo CIPES e por Veiga Simão e outros [5, 2, 22]. Evolução da produção científica Apresentam-se na tabela 1 os valores da produção científica internacional (ISI Thompson) dos 27 países actuais da UE nos anos de 2 a 26 por milhão de habitantes. Calculou-se a taxa de crescimento média anual (T), por regressão a uma evolução exponencial, conforme já referido. São calculados os extremos normalizados e cálculo final de acordo com a fórmula seguinte: T P = P ano. final ano. inicial 1/ n Incluem-se também na tabela os valores extremos (2 e 26) normalizados, de acordo com o ajuste exponencial. Esta abordagem permite também o cálculo mais fiável do crescimento anual médio, pois que o erro dos valores extremos está suavizado pelo cálculo da função de ajuste, por regressão, e dos valores extremos normalizados. Os coeficientes de regressão são robustos, na grande maioria dos casos, e estão em geral indicados nas figuras. Tabela 1 Publicações científicas por milhão de habitantes dos 27 países da UE de 2 a 26 (valores extremos normalizados) Habitantes (milhões) Número de publicações por milhão de habitantes (ISI Thompson) Valores normalizados Países Alemanha Áustria Bélgica Dinamarca Espanha Finlândia França Grécia Holanda Irlanda Itália Luxemburgo Portugal Reino Unido Suécia Malta Chipre Hungria Eslovénia Eslováquia Rep Checa Polónia Lituânia Letónia Estónia Roménia Bulgária Média UE-27 * (18) (859) (896) (858) (987) (941) (117) (171) (843) (184) * Nota: Estas médias estão inflacionadas devido à repetição de contagem nas publicações em cooperação entre países. Para comparações com outras regiões do mundo essa correcção torna-se necessária Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, 27 3 / 25

4 A imputação por inteiro de publicações a cada país ou instituição, ainda que haja cooperação externa, tem alguma razoabilidade [6,21]. Contudo, na contagem com agrupamentos (de países ou de instituições que cooperam) a soma das partes fica superior ao total do conjunto. Daí a nota em baixo na tabela 1. Para uma discussão mais completa desta questão recomenda-se a leitura do autor referido [6]. Na tabela 2 faz-se o ordenamento dos países por ordem decrescente de produção por milhão de habitantes. A Suécia (2312), a Dinamarca (2198) e a Holanda (1982) encontram-se à cabeça. Portugal está na posição 16ª, mas com um crescimento elevado (13,1%), em conjunto com mais 4 países com crescimento superior a 1% (Grécia, Luxemburgo, Chipre e Lituânia). Quando comparado o crescimento de Portugal com a média da União Europeia (UE), verifica-se que é mais do que o triplo. Tabela 2 Publicações científicas dos 27 países da UE em 26, índice por milhão de habitantes e taxa de crescimento anual média (2-26) dados obtidos a partir da normalização. País Total publicações em 26* Publicações 26* / milhão habitantes Crescimento anual (2-26) Suécia % Dinamarca % Holanda % Reino Unido % Finlândia % Bélgica % Áustria % Irlanda % Eslovénia % Alemanha % França % Grécia % Itália % Espanha % Rep Checa % Portugal % Estónia % Luxemburgo % Hungria % Chipre % Eslováquia % Polónia % Lituânia % Bulgária % Malta % Letónia % Roménia % Média UE-27 (19523) % Os 5 países com maior produção são respectivamente: Inglaterra, Alemanha, França, Itália e Espanha (a negrito na coluna Total de Publicações da tabela 2), mas os 5 países com maior produção por milhão de habitante (maior produtividade) são respectivamente: Suécia, Dinamarca Holanda, Inglaterra e Finlândia (colocados no topo da tabela 2 e também definidos no gráfico da fig. 1 como os de elevada produção, isto é superior a 175 publicações). Entre os 5 países com crescimento superior a 1% encontra-se Portugal. Na figura 1 apresenta-se a posição dos 27 países da EU cruzando os dados da produção com a taxa de crescimento, ficando distribuídos pelos 4 quadrantes. Os valores médios da EU estão representados a tracejado, permitindo ver quais os países que estão acima e abaixo da média. Assinala-se o facto de existirem 1 países com desempenho acima da média, onde se destacam os 5 com elevado crescimento. Os países que se encontram simultaneamente acima da média e a crescer bem (1º quadrante) são: Holanda, Bélgica, Áustria, Irlanda e Eslovénia. Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, 27 4 / 25

5 Tem interesse fazer a extrapolação do crescimento da produção nacional para os próximos anos, admitindo que a taxa de crescimento, que não mostrou ainda sinais de abrandar, se irá manter. Essa previsão é apresentada na figura 2. O desvio relativamente à média UE-27 está indicado nas setas verticais. No início do ano de 211 deverá a produção científica portuguesa igualar a média europeia. O diferencial das actuais taxas de crescimento é de cerca de 9%. Publicações em 26* por milhão de habitantes Suécia Elevada Dinamarca Produção Inglaterra Holanda Finlândia Bélgica Áustria Irlanda Alemanha Eslovénia França EU-27 Grécia Itália Espanha Estónia Hungria Eslováquia Bulgária Letónia Roménia Elevado Crescimento Rep Checa Luxemburgo Portugal Polónia Chipre Lituânia Malta % 5% 1% 15% 2% Taxa de crescimento anual média (2 a 26)* Figura 1 Número de publicações por milhão de habitantes dos 27 países da EU, em 26 normalizado (ordenadas), representado em função da taxa de crescimento anual média observada no período 2 a Produção científica ISI por milhão de habitantes % 52% 43% UE % ao ano 32% 18% PT 13.1% ao ano Figura 2 Extrapolação da evolução de publicações científicas para a UE-27 e para Portugal, por milhão de habitantes, para os próximos anos, tendo em atenção as taxas de crescimento dos últimos anos Analogamente, fez-se a avaliação das contribuições das Universidades Públicas Portuguesas para essa produção nacional. Os valores anuais no período 2-25 estão apresentados na tabela 3. É feito também o ajuste a um crescimento exponencial, calculando o crescimento médio anual nesse período e os valores extremos normalizados. Os coeficientes de correlação do ajuste exponencial foram superiores a 95% na maioria dos casos (anexo 1). Na tabela 4 apresentam-se os dados ordenados por ordem decrescente de contribuição total, estando a Universidade do Porto à cabeça, a UTL em 2º lugar e a Universidade de Lisboa em 3º. Para avaliar o desempenho ( Research Intensity [1]), isto é, tendo em conta a dimensão, usamos o número total de docentes ETI (ver anexo 2). A Universidade de Aveiro aparece destacada com o valor mais elevado (1,9), seguida da universidade do Algarve (,89), da Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, 27 5 / 25

6 Universidade Técnica de Lisboa (,75) e da Universidade do Porto (,7). No que respeita ao crescimento há 7 Universidades com valores de crescimento superior à média nacional das Universidades (que é de 12%), com destaque para a UTAD (29%), Universidade de Aveiro (21%) e as Universidades do Minho, Évora e Algarve (18-19%). Tabela 3 Publicações científicas ISI das Universidades públicas Portuguesas (incluindo valores normalizados) Universidades Docentes em 24/5 Carreira Outros ETI Número de publicações total (Dados obtidos a partir de Scimago, RI3) Valores normalizados Total ETI Porto (UP) Técnica de Lisboa (UTL) Lisboa (UL) Aveiro (UA) Coimbra (UC) Nova de Lisboa (UNL) Minho (UM) Algarve (UAlg) Trás-Mont Alt D. (UTAD) Évora (UE) Beira-Interior (UBI) Açores (UAço) Madeira (UMad) Católica (UCP) ISCTE * Aberta * Lusíada Portucalense Nota 1: cálculo do total e valores normalizados efectuados apenas para as 13 Universidades listadas acima da linha a tracejado Dados do Scimago Research Group, Univ. de Granada (RI3) Nota 2: Nas instituições não generalistas (*) o n.º de doutoramentos é um indicador mais adequado (v. tabelas 5 e 6), dado que nas Ciências Sociais e Humanas a cobertura ISI das publicações é, comparativamente, muito mais baixa Tabela 4 Publicações científicas ISI das Universidades públicas Portuguesas em 25, índice por docentes de carreira e taxa de crescimento anual média (2-25) dados obtidos a partir da normalização Universidade Total publicações em 25* Publicações em 25* / docente ETI Crescimento anual (2-25) Porto (UP) % Técnica de Lisboa (UTL) % Lisboa (UL) % Aveiro (UA) % Coimbra (UC) % Nova de Lisboa (UNL) % Minho (UM) % Algarve (UAlg) % Trás-Montes Alt D. (UTAD) % Évora (UE) % Beira-Interior (UBI) % Açores (UAço) % Madeira (UMad) % Média Universidades (486).61 12% A representação conjunta dos valores de produção total e produção por docente em função do crescimento é apresentada nas figuras 3 e 4, respectivamente. Destaca-se a posição da Universidade de Aveiro no que respeita à combinação entre produtividade e crescimento (fig. 4). Há outros indicadores de publicações que podem ser analisados: como o factor de impacto normalizado, a produção citável ponderada e ainda a contagem fraccionária (tendo em atenção os diversos autores) ou a contagem pelo 1º autor Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, 27 6 / 25

7 ou autor correspondente. Contudo, a nível macro, a produção total permite analisar de modo genérico o desempenho das Universidades e a sua contribuição para a evolução da Ciência e Tecnologia no país [23]. Para uma análise mais detalhada, tendo em conta sobretudo o número apreciável de artigos em cooperação poderá recorrer-se a outros tipos de contagem [6, caps. 22 e 23], ou a análise por áreas científicas. 15 Número de publicações em 25 * 1 5 Lisboa Técnica de Lisboa Nova de Lisboa Açores Coimbra Porto Média Aveiro Minho Algarve UBI Évora Madeira UTAD % 1% 2% 3% Taxa de crescimento anual média (2 a 25) * Figura 3 Número de publicações ISI das Universidades, em 25 normalizado, representado em função da taxa de crescimento anual média no período 2 a 25 1,5 Número de publicações em 25 * por docentes ETI 1,,5 Técnica de Lisboa Lisboa UNL Açores Coimbra Aveiro Algarve Porto Minho Madeira Évora UBI UTAD, % 1% 2% 3% Taxa de crescimento anual média (2 a 25) * Figura 4 Número de publicações por docentes ETI das Universidades, em 25 normalizado, em função da taxa de crescimento anual média no período 2 a 25 De facto, o perfil científico do país apoia-se sobretudo em áreas que se destacaram nas 3 últimas décadas: Química, Física, Matemática, Ciência dos Materiais, Computação, Engenharia Química, Engenharia Mecânica ) [12]. Esse perfil reflecte-se também no interior das universidades, onde a visibilidade internacional por sectores se concentra (Universidades de Lisboa, Técnica e do Porto) [12]. Mas nessa análise podem ficar encobertas as assimetrias e o desempenho de cada instituição no seu conjunto. Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, 27 7 / 25

8 Evolução do número de doutoramentos Na tabela 5 apresenta-se a evolução do número de doutoramentos de 2 a 26 e na tabela 6, para as Universidades Públicas com mais de 2 doutoramentos, o total em 26 normalizado, o desempenho (doutoramento por docente) e o crescimento no referido período. Repete-se a liderança da Universidade do Porto quanto ao valor global (26), seguida da UTL, da Univ. Lisboa e da UNL (ver tabela 6 e fig. 5). No desempenho, isto é tendo em conta a dimensão, destacamse a Universidades Nova de Lisboa com.13 e as Universidades de Aveiro, Algarve, Minho e ISCTE com.12 doutoramentos por ano e por docente ETI (ver tabela 6). Tabela 5 Doutoramentos das (incluindo valores normalizados) Valores Número de Doutoramentos total Universidades normalizados Porto Técnica de Lisboa Lisboa Aveiro Coimbra Nova de Lisboa Minho Algarve UTAD Évora UBI ISCTE Católica Açores Aberta Madeira Portucalense Lusíada Autónoma Lisboa Total Universidades Nota: cálculo do total e valores normalizados efectuados apenas para as 12 Universidades listadas acima da linha a tracejado Tabela 6 Doutoramentos das Universidades públicas Portuguesas em 26, índice por docente de carreira e taxa de crescimento anual média (2-26) dados obtidos a partir da normalização Universidade Total doutoramentos em 26* Doutoramentos em 26* / docente ETI Crescimento anual (2-26) Porto (UP) % Técnica de Lisboa (UTL) % Lisboa (UL) % Nova de Lisboa (UNL) % Coimbra (UC) % Minho (UM) % Aveiro (UA) % ISCTE % Trás-Montes Alt D. (UTAD) % Algarve (UAlg) % Évora (UE) % Beira-Interior (UBI) % Média Universidades (91).11 9% Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, 27 8 / 25

9 Nas figs. 5 e 6 representam-se a produção e a produção por docentes ETI (desempenho), respectivamente, em função do crescimento anual médio. Os crescimentos mais acentuados observam-se no ISCTE (21%) e nas Universidades do Algarve (2%) e de Aveiro (16%). Se se usar o critério da Carnegie Foundation 2 para classificar as Universidades, verifica-se que há 7 que estão no 1º grupo (Doctoral / Research Universities Extensive, 5 doutoramentos por ano em mais de 15 áreas científicas). São as 4 Universidades mais antigas e as 3 nascidas em 1973 (UNL, Aveiro e Minho). Há mais 5 Universidades que se situam no 2º grupo (Doctoral / Research Universities Intensive, 2 doutoramentos por ano em mais de 3 áreas científicas). São a UTAD, a UBI, Univ. Évora, Univ. Algarve e o ISCTE Porto Número de doutoramentos em 26 * Técnica de Lisboa Lisboa Minho Évora Nova de Lisboa Coimbra Média UTAD UBI Aveiro ISCTE Algarve % 5% 1% 15% 2% 25% Taxa de crescimento anual média (2 a 26) * Figura 5 - Número de doutoramentos das Universidades em 26, normalizado, representado em função da taxa de crescimento anual média no período 2 a 26,15 Nova de Lisboa Doutoramentos em 26 * por docentes ETI,1 Técnica de Lisboa Minho Porto Lisboa Évora Média UTAD Coimbra UBI Aveiro ISCTE Algarve,5 % 5% 1% 15% 2% 25% Taxa de crescimento anual média (2 a 26) * Figura 6 Número de doutoramentos por docente de carreira das Universidades em 26, normalizado, em função da taxa de crescimento anual média no período 2 a 26 Verifica-se uma forte correlação entre os dois indicadores: publicações internacionais (ISI) e doutoramentos, conforme se mostra nas figuras 7 e 8. O crescimento anual dos valores totais Nacionais pode ser sobreposto com ajuste das Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, 27 9 / 25

10 ordenadas numa relação de 1 : 6,24 e o coeficiente de correlação é muito elevado:,99 (ver fig. 8). Globalmente há apenas 3 Universidades onde se verificam desvios sistemáticos em relação à correlação. São as Universidades nascidas em 1973: a Universidade de Aveiro (tem 4 doutoramentos a menos, por ano, do que seria previsível pela correlação com as publicações), a UNL (+4) e a Universidade do Minho (+25). Muito provavelmente estes desvios reflectem as assimetrias nas áreas disciplinares e respectivas produtividades, o que a análise por áreas poderá revelar. Podem também interpretar-se esses mesmos desvios com o raciocínio inverso: proporcionalmente, 3 universidades têm artigos científicos a mais ou a menos para o número de doutoramentos, segundo a previsão da correlação. A Universidade Nova de Lisboa aparece em 1º lugar no desempenho no que refere a este indicador, seguida de perto pelo ISCTE e das Universidades do Minho Aveiro e Algarve, como já foi referido N.º de Publicações em 25 * y = 6,38x - 35,69 R 2 =,91 Aveiro Média Algarve Porto Técnica de Lisboa Coimbra Lisboa Nova de Lisboa Minho UBI UTAD Évora N.º Doutoramentos em 26 * Figura 7 Número de publicações das Universidades Públicas (25), em função do número doutoramentos (26) - valores normalizados 8 y = 6.24x R 2 = N. Publicações N.º Doutoramentos Figura 8 Número anual de publicações em função do número anual doutoramentos, em Portugal ( ) Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, 27 1 / 25

11 Evolução dos pedidos de patentes Um output importante do sistema de ciência e tecnologia orientado para a inovação é o registo de patentes. Apresentam-se seguidamente a evolução nos últimos 5 anos dos pedidos de patentes internacionais (PCT) tabela 7 e os pedidos de patentes Europeias tabela 8, pelos países da UE. Tabela 7 Pedidos de patentes internacionais (PCT) por milhão de habitantes dos 27 países da UE de 22 a 26 (valores extremos normalizados) Número de pedidos de patente Internacional (PCT) por milhão de habitantes Valores normalizados Países AT Áustria BE Bélgica BG Bulgária CY Chipre CZ Rep. Checa DE Alemanha DK Dinamarca EE Estónia ES Espanha FI Finlândia FR França GB Reino Unido GR Grécia HU Hungria IE Irlanda IT Itália LT Lituânia LU Luxemburgo LV Letónia MT Malta NL Holanda PL Polónia PT Portugal RO Roménia SE Suécia SI Eslovénia SK Eslováquia Média UE A taxa média de crescimento anual foi calculada analogamente ao caso das publicações (tabela 1). Na tabela 9 faz-se uma apresentação ordenada, do número de pedidos por milhão de habitantes, dos dados dos diversos países. A Finlândia aparece aqui em 1º lugar, seguida da Suécia e da Holanda. A taxa de crescimento de Portugal é apreciável (12.8%). Contudo dado o valor muito baixo que se verifica, ainda que se mantenham as taxas de crescimento, só dentro de quase 3 anos a prática de registo de patentes internacionais em Portugal atingirá a média europeia, como se mostrará adiante. A situação dos diversos países cruzando os números de pedidos e as taxas de crescimento está representada na figura 1. É curioso de observar que, de entre os 4 países que estão muito próximo da linha da média europeia no número de pedidos o Reino Unido está em redução (-2%) mas os outros crescem (França 3%; Bélgica 7%; Áustria 1%). Por outro lado é importante sublinhar a falta de correlação nos países europeus entre a produção científica e o registo de patentes (R 2 =.5), o que parece indicar que as duas culturas (produção científica e criação de valor a partir da ciência) têm dinâmicas autónomas (ver fig. 1). A cultura de registo de patentes em Portugal pelas universidades é muito recente, e foi bastante encorajada pela criação em 21 da rede GAPI Gabinetes de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial. Os dados por universidade desde 21 estão representados na fig. 11, e são ainda incipientes na maioria dos casos, não permitindo tratamento analítico. Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, / 25

12 Tabela 8 Pedidos de patentes Europeias (EPO) por milhão de habitantes dos 27 países da UE de 22 a 26 (valores extremos normalizados) Países Número de pedidos de patente Europeia (EPO) por milhão de habitantes Valores normalizados AT Áustria BE Bélgica BG Bulgária CY Chipre CZ Rep. Checa DE Alemanha DK Dinamarca EE Estónia ES Espanha FI Finlândia FR França GB Reino Unido GR Grécia HU Hungria IE Irlanda IT Itália LT Lituânia 1 1 LU Luxemburgo LV Letónia MT Malta NL Holanda PL Polónia PT Portugal RO Roménia 1 1 SE Suécia SI Eslovénia SK Eslováquia Média UE Finlândia Elevado número de pedidos Pedidos de patente internacional (PCT) em 26 por milhão de habitantes Hungria Suécia Luxemburgo Holanda Dinamarca Alemanha Áustria Inglaterra UE-27 França Bélgica Irlanda Chipre Itália Eslovénia Espanha Eslováquia Rep Checa Grécia Letónia Estónia Portugal Malta -5% % 5% 1% 15% 2% Taxa de crescimento anual média (22 a 26) Elevado crescimento Figura 9 - Número de pedidos de patentes PCT por milhão de habitantes, dos 27 países da EU, em 26 normalizado (ordenadas), representado em função da taxa de crescimento anual média observada no período 2 a 26. Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, / 25

13 Tabela 9 Pedidos de patentes PCT dos 27 países da UE em 26, índice por milhão de habitantes e taxa de crescimento anual média (2-26) País Total pedidos patente PCT 26 Pedidos patentes 26* / milhão de habitantes Crescimento anual (22-26) Finlândia % Suécia % Luxemburgo % Holanda % Dinamarca % Alemanha % Áustria % Bélgica % Inglaterra % França % Irlanda % Chipre % Itália % Eslovénia % Espanha % Malta % Hungria % Estónia % Rep Checa % Letónia % Grécia % Portugal % Eslováquia % Média UE-27 (1683) % Publicações ISI em 26* por milhão de habitantes 25 SE DK 2 NL UK FI BE 15 IE AT SI DE EU-27 1 GR ES FR CZ IT PT EE LU HU CY 5 SK MT y = 3,85x + 719,92 R 2 =,5 LV Pedidos patente PCT em 26* por milhão de habitantes Figura 1 Número de pedidos de patentes PCT por milhão de habitantes em 26 normalizado (ordenadas), representado em função do número de publicações ISI por milhão de habitantes em 26 Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, / 25

14 Tabela 1 Pedidos de patentes Europeia (EPO) dos 27 países da UE em 26, índice por milhão de habitantes e taxa de crescimento anual média (22-26) dados obtidos a partir da normalização. País Total pedidos patente EPO 26 Pedidos patentes 26* / milhão de habitantes Crescimento anual (22-26) Holanda % Luxemburgo % Finlândia % Alemanha % Suécia % Dinamarca % Bélgica % Áustria % França % Inglaterra % Itália % Irlanda % Chipre % Eslovénia % Espanha % Grécia % Hungria % Rep Checa % Portugal % Média UE-27 (2252) % Univ Aveiro Univ Técnica Lisboa Univ Nova Lisboa Univ Minho Univ Porto Univ Coimbra Figura 11 Pedidos de Patentes Nacionais para as 6 Universidades mais activas nesta área O que fica claro quando se representa o conjunto das universidades é que só a partir de 23 parece verificar-se um crescimento sustentado (fig. 12), observando-se a liderança da UTL seguida das Universidades do Minho, Aveiro e Nova de Lisboa (fig. 11). Mas estamos ainda no princípio da caminhada, dado o atraso geral em Portugal nesta matéria. Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, / 25

15 4,6 4,2 Ln (n.º pedidos) 3,8 3,4 y =,4x - 796,61 R 2 =,98 3, Figura 12 Total de Pedidos de Patentes Nacionais das Universidades Discussão A produção científica portuguesa internacional era praticamente nula no início dos anos 7, e no final dessa década ainda não atingia 5% da média europeia, por milhão de habitantes (ver fig. 13). Na figura 14 representa-se a evolução das publicações ISI e dos doutoramentos desde 197. Parece claro que foi sobretudo com o regresso de muitas centenas de doutorados no estrangeiro, os estímulos a entrada na União Europeia, a Lei da Autonomia Universitária e a internacionalização dos programas de financiamento que a produção científica entrou em crescimento mais acentuado. Importa sublinhar o papel do Programa Mobilizador (1987), do Programa STRIDE (199) e sobretudo dos Programas Base e PRAXIS XXI, com intervenção de peritos internacionais e a estratégia adoptada de selecção bet on the national champions, como refere João Caraça [8]. A forte correlação entre as publicações e os doutoramentos ao longo dos últimos 3 anos, que serviu de base para os dados apresentados na fig. 8, está também evidenciada na fig. 14. Contudo considerando os anos mais recentes, os doutoramentos parecem crescer a uma taxa inferior (9% - linha a tracejado, a partir de 2), enquanto que as publicações continuam a crescer ao mesmo ritmo (13%). O número anual de doutoramentos cresce de maneira mais irregular do que as publicações (ver também anexo 5), o que deverá estar relacionado com os ciclos de abertura para concurso e financiamento de bolsas de doutoramento. 15 Publicações ISI por milhão de habitantes % % UE % ao ano 75% 85% 91% 62% PT 13.1% ao ano 45% Figura 13 Extrapolação para comparação da produção científica ISI de Portugal com a média da EU, para o período Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, / 25

16 Pode parecer redutora a importância dada às publicações internacionais (ISI) como indicador principal da produção científica, mas é hoje a prática corrente internacionalmente, com potencialidades reconhecidas [3, 12, 14 e 23] e as variantes já atrás referidas [6]. Os outros dois indicadores de output mais relevantes são o número de doutoramentos e o registo de patentes, aqui também considerados e adiante discutidos. No que se refere as publicações Nacionais, uma análise da evolução dos artigos em co-publicação internacional, de carácter bilateral (BIC) ou multilateral (MIC) [6] e da natureza das parcerias científicas teria bastante interesse para melhor compreender estes números globais. Também o estudo da evolução do número total de autores independentes e do número médio de autores por publicação ajudaria a compreender os padrões de cooperação interna e externa que se têm desenvolvido entre nós. 8 N.º de Publicações ISI (em milhares) Doutoramentos y = 8,23E-19e 1,24E-1x R 2 = 9,68E-1 Publicações y = 1,35E-19e 1,26E-1x R 2 = 9,94E-1 1,4 1,2 1,,8,6,4,2, N.º de Doutoramentos (em milhares) Reforma Veiga Simão / Universidades novas Programa Integrado CITED, SINACT ECDU, Estatuto Carreira Docente Encontros do Vimeiro Entrada na UE 1º Programa Mobilizador Lei da Autonomia Universitária Programa Ciência Programa STRIDE Extinção INIC / Centros integrados Univs. Progr. Base C&T / Finac. por Fórmula PRAXIS XXI Avaliações com peer review Laboratórios Associados Figura 14 Evolução do número de publicações ISI e doutoramentos em Portugal (197-26) As críticas mais pertinentes à importância que tem tomado a bibliometria têm a ver com as assimetrias entre áreas, de duas maneiras: 1) Porque a utilização de artigos em revistas e a cobertura ISI é desigual, considerando as diversas áreas científicas; 2) Porque também dentro das instituições há assimetrias entre Departamentos e Escolas que ficam niveladas pela média geral. Quanto ao primeiro aspecto, são bem conhecidas as diferenças. A relevância das publicações periódicas na produção científica varia entre 41% nas Ciências Sociais até 95% na Biologia e a cobertura ISI entre 72% e 95% (Moed [6], pág. 126). Mas à escala macro essas diferenças esbatem-se. Esta crítica também se aplica ao uso do PIB per capita na economia, mas o seu significado e a sua utilidade como indicador macro não são postos em causa. Na questão justamente das assimetrias dentro das instituições é relevante assinalar o reconhecimento de que nos EUA há grande diversidade de missões entre as instituições, mas homogeneidade entre departamentos dentro de cada uma delas, enquanto na Europa as assimetrias internas são mais acentuadas [4]. Bogetoft fala de identidade múltipla e não única para as instituições europeias no que respeita à missão predominante, conforme os sectores ou departamentos. A necessidade de dispor de indicadores fiáveis e relevantes para definir e implementar estratégias no ensino superior é reconhecida [1]. Definida a estratégia e reconhecidas as missões diferenciadas devem ser dados incentivos aos vários sectores para maximizar o seu desempenho conforme as missões (investigação competitiva internacionalmente / serviços de apoio à indústria local / inovação e criação de empresas / ensino de massas com qualidade / ensino Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, / 25

17 especializado avançado, etc). Mas essa identidade múltipla torna mais complexo o marketing da instituição, pois visa clientelas e mercados diferentes conforme os sectores. A constatação desta diversidade interna está patente no Third European Report on Science & Technology Indicators, cobrindo o período de [12]. Mas centrar a análise na diversidade interna e na glorificação das áreas fortes, omitindo sempre as fragilidades, não contribui para a visão estratégica e para a responsabilidade dos órgãos centrais das instituições. A utilidade e a relevância dos indicadores macro não devem pois ser ignoradas. Acresce que as comparações e rankings internacionais estão a ser crescentemente usados. A categoria de Universidades de Doutoramento (Doctoral / Research Universities) é definida nos EUA com base nos critérios da Carnegie Fondation, já referidos. Não cabe aqui discutir a base dos diversos rankings internacionais, mas no que respeita ao desempenho científico a produção ISI, com eventual valorização do número de citações ou do factor de impacto, está sempre presente. Por outro lado importa desmistificar o uso nos rankings da opinião de especialistas, como foi demonstrado por Van Raan para o ranking internacional do jornal The Times, a correlação entre expert scores e citation-analysis scores é virtualmente zero (R 2 =,5!) [13]. Dado que este indicador ( expert score ) pesa 4% no referido ranking, pode falar-se aqui num acentuado efeito de notoriedade. Importa referir que parece haver um efeito de escala quando se usa o número de citações em lugar das publicações [14]: as universidades maiores recebem proporcionalmente mais citações, de acordo com a expressão C =,36 P 1,3, onde C representa o número de citações e P o número de publicações [14]. As instituições grandes ficariam assim, proporcionalmente mais cotadas. Resultará isso de haver, estatisticamente, um efeito qualidade associado à dimensão? Parece que não. Van Raan recolheu evidência de que esse efeito se deve ao conjunto de universidades com fraco desempenho, independentemente da dimensão. O referido efeito de escala não se verifica nas universidades com bom desempenho. Por outro lado, sobretudo a nível dos países, colocar a ênfase nas citações em vez do número simples de publicações, a nível macro, favorece os mais avançados, pois tem um efeito multiplicador sobre as diferenças. O número de publicações por docente médio nacional encontrado é de,67, que condiz os dados de Teixeira [5]. Esta média corresponde também à média mundial quando se consideram investigadores activos num ano os que publicaram nesse ano: na base de dados ISI, dividindo num ano o número total mundial de publicações pelo total de autores obtémse,8 [6]. Se se considerar que um autor está activo em determinado ano desde que tenha publicado em anos próximos (intervalo de 2 anos), o valor médio é,6. Numa universidade de doutoramento/investigação deve supor-se que todos os docentes de carreira estão activos. Na Tabela 4 encontram-se 4 universidades aproximadamente com esse valor, 5 com valores inferiores e 4 com valores superiores, com destaque para a Universidade de Aveiro com 1,9 publicações por docente, que é um valor elevado a nível internacional. Na lista das 25 universidades europeias com maior produção científica, o valor mais elevado de publicações por docente ( research intensity ) pertence à Universidade de Milão justamente com 1.5 [1]. No que respeita ao desempenho relativamente a doutoramentos (tabela 6) tem interesse verificar que os valores das melhores Universidades em Portugal (.13 a.17), igualam o grupo das melhores Europeias [1]. A manterem-se as taxas de crescimento das, poderão mesmo alcançar os valores mais elevados deste indicador (.18 a.23) em poucos anos. Para avaliar a 3ª missão importa ter presentes as várias formas de interagir com a sociedade. Quando a 3ª missão se refere a Universidades de Doutoramento / Investigação a criação de valor a partir dos avanços científicos deve tomar relevo. Por isso o modelo da universidade empreendedora tem relevância e o conceito de criação estratégica de conhecimento ganha força [1]. Um dos indicadores a considerar é o registo de patentes, como indicador de que a Universidade reconhece o papel e o valor comercial e social da inovação. Nessa perspectiva temos de reconhecer que em Portugal estamos ainda no início desse ciclo, como se constata nas Figs. 9 e 15. De facto, a transição das Universidades do modelo com dominância da 1ª missão (ensino), para a Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, / 25

18 afirmação da 2ª missão (investigação), levou perto de 3 anos (fig. 13). A transição para a valorização da criação de valor a partir da investigação no país poderá levar outro tanto, considerando que se mantém o crescimento anual (13-15%). Nesse pressuposto, conforme se mostra na extrapolação efectuada na fig 15, apenas em 235 se atingirão os valores da média da EU-27 para os pedidos PCT e 4 anos antes a média relativamente aos pedidos EPO (anexo 3). Mas, para já, fica claro que são as universidades que estão a liderar esse processo (fig. 16) o que, de certo modo, é paradoxal e revela a debilidade de grande parte da indústria em Portugal no plano da inovação. É de facto paradoxal que nos EUA a participação das universidades a partir do Bayh-Dole Act tenha subido progressivamente, estando agora perto dos 4% [21], quando em Portugal atingiu os 35%, para os pedidos de patentes Nacionais! Mas a base para esses 35% é um valor, por milhão de habitantes, de 3% do valor dos EUA O elevado share relativo das universidades portuguesas deve-se afinal à generalizada falta de comparência dos outros sectores da sociedade. Quando se compara a evolução das universidades com os Centros Tecnológicos e Institutos de Novas Tecnologias este predomínio fica evidenciado, tanto nas patentes como nas publicações [19]. Os 8 Centros registaram em 8 anos, no seu conjunto, apenas 1 patentes e publicaram, em 5 anos, apenas 3 artigos internacionais: uma média de.1 patentes e.1 artigos por ano e por Centro. Nos 22 Institutos e Centros de Transferência de Tecnologia a média foi de,2 patentes e 1,5 artigos científicos por instituição e por ano. E se excluirmos nos artigos os casos dos INESC, UNINOVA, INEGI e IBET, que são sobretudo académicos, o índice desce para,2 artigos por ano. 25 Pedidos Patente PCT por milhão de habitantes * % UE % ao ano 84% 9% 59% 74% PT 12.8% ao ano 33% Figura 15 Extrapolação da evolução dos pedidos de patentes PCT para a UE-27 e para Portugal, para os próximos anos, tendo em atenção as taxas de crescimento dos últimos anos. 6% 5% 4% 3% 2% 1% % Universidades Inv. Individuais Empresas Institutos Figura 16 Dados de pedidos patentes Nacionais (% por sector 21 26) Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, / 25

19 Quando a comparação das universidades se faz no espaço ibero-americano a posição das universidades portuguesas aparece mais favorável, como é natural, pois o nível médio é muito mais baixo. O portal Universia tem divulgado os rankings das 75 instituições ibero-americanas consideradas na análise do Scimago Reseach Group de Granada (RI3). Nas avaliações por áreas a UTL e a Universidade do Porto têm diversas áreas colocadas nos 1 primeiros lugares, e a UTL apresenta mesmo algumas áreas em 1º ou 2º lugar (produção total). A análise por áreas não é abordada no presente trabalho. Tem sido dado algum eco entre nós à cultura da inovação aberta ( open innovation ), onde o registo de patentes é desvalorizado em favor da participação aberta dos utilizadores na inovação. Essa é uma orientação com bastante potencial em algumas áreas. Mas é errado pôr em causa o valor da propriedade intelectual com generalidade, embora se reconheça que hoje em dia, em muitos domínios, a sua gestão e articulação se fazem de formas variadas [15,16], sobretudo perante ritmos acelerados de inovação. É relevante aqui assinalar que no mais recente exercício (26) do European Innovation Scoreboard [1], onde Portugal se encontra no grupo de países com nível baixo de inovação mas com crescimento acima da média catching-up countries (v. [1] ou anexo 4). Na figura 17 apresentam-se os valores dos 5 indicadores de Portugal, comparativamente à média da UE-25 e aos países na liderança. Ora nesse grupo de países em recuperação, entre os quais Portugal, o ponto mais fraco é, de longe, o baixo nível de protecção da propriedade intelectual. Na fig. 18 comparam-se os níveis dos 5 indicadores de propriedade intelectual com os países líderes e com a média da UE. Verifica-se que no que respeita a design industrial e sobretudo a marcas o atraso não é tão grande quanto aos pedidos de patentes em geral (ver fig. 18). Corrigir esse atraso é um desafio prioritário para as empresas nacionais terem sucesso nos negócios numa economia crescentemente globalizada. Quando ser relaciona este atraso com os níveis de produção científica a fragilidade transparece, com a agravante de Portugal ser o país com mais elevado nível de co-autoria internacional dos artigos científicos (51%), o que facilita a transferência de tecnologia graciosa. Este nível de co-autoria internacional pode comparar-se com os 18% dos EUA e os 15% do Japão [12]. De facto, nos casos relevantes, esta co-autoria, sem um nível adequado de protecção da propriedade intelectual, representa uma fragilidade que facilita o aproveitamento por outros. Acresce que Portugal é o País da UE onde o Estado tem uma intervenção mais acentuada no financiamento da investigação (7%), e paradoxalmente com o maior crescimento dessa intervenção (13%) [12]. Isto é, o sistema de ciência e tecnologia é sustentado sobretudo pelo Estado, produz artigos científicos, mas não cria valor. Faltam pois essas mudanças: criar valor, inovar, proteger as inovações, ganhar experiência no licenciamento, fazer parcerias com a indústria, criar mais empresas novas com sucesso no mercado internacional. Innovation drivers.8.6 Patentes EPO 15 EPO patents per million population Intellectual property.4.2. Knowledge creation strial designs Design per opulation Comunitário 1 5 Patentes USPTO pate USPTO Applications Innovation & Entrepreneurship unity trademarks Marcas per million population Comunitárias Patentes Triad patents per millio io Triad PT EU25 Leaders EU25 PT Figura 17 Comparação de Portugal com a UE-25 e com os líderes para os 3 indicadores de input e os 2 de output Figura 18 Comparação da EU-25 com Portugal para os cinco parâmetros de output na Propriedade Intelectual valores por milhão de habitantes Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, / 25

20 Conclusões A produção científica internacional (ISI) de Portugal tem vindo a crescer regularmente a 13% ao ano e deverá atingir o nível médio europeu por milhão de habitantes no início de 211, sabendo-se que esse crescimento se faz com apoio sobretudo nas áreas que historicamente se afirmaram mais no país (Química, Física, Ciência dos Materiais, Computação, Engenharia Mecânica, Engenharia Química ) e, mais recentemente, nas áreas Biomédica e Clínica Médica, particularmente no Porto. O número de doutoramentos realizados cresce ao mesmo ritmo e a correlação com as publicações é tão forte (98%) que, a nível macro, um deles apenas será indicador de output científico suficiente. Considerando a contribuição das diversas universidades no desempenho científico nacional a Universidade de Aveiro ocupa nas publicações, destacada, a primeira posição. A Universidade do Porto tem a produção mais elevada no país. A taxa de crescimento anual de várias universidades é próxima ou superior a 2% (Aveiro, Minho, Algarve, UTAD, Évora). A medição pelo outro indicador (doutoramentos) é menos diferenciada. Dez instituições apresentam índices entre,9 e,13 doutoramentos/docente/ano. Os desempenhos mais elevados verificam-se nas Universidades Nova, do Minho, Aveiro, Algarve e ISCTE, sendo que em três dessas instituições as taxas de crescimento são também elevadas (Universidades de Aveiro, Algarve e ISCTE). A explicação para as diferenças nos desempenhos pode estar em parte nas diferenças de perfil de cada universidade e na distribuição das áreas de saber dominantes, dadas as conhecidas assimetrias dos padrões de produção científica das áreas. Mas, provavelmente, resulta sobretudo das dinâmicas internas, a nível dos Centros, Departamentos e Escolas e das lideranças e modelos de governo. Esse deverá ser o factor determinante. Quando não existe visão ou capacidade de condução estratégica para a universidade no seu conjunto, pode verificar-se uma acentuada diferenciação interna na missão da instituição. Devemos falar então em identidade múltipla [4]. Os desafios da criação de valor, da inovação, da valorização da propriedade intelectual, de novas formas de articulação com a indústria e do empreendedorismo académico estão ainda no início. Partimos, contudo, de uma posição de grande atraso, segundo diversos indicadores de propriedade intelectual e de níveis de inovação em geral. As universidades estão hoje em dia em Portugal a dar o contributo mais importante para a mudança de cultura no que respeita à propriedade intelectual. Referências bibliográficas [1] Bonaccorsi, A, Daraio,C, (27), Universities and Strategic Knowledge Creation, Eduard Elgar Ed. [2] Slipersaeter, S (27), Variables for analysing higher education institutions in Europe, in [1] [3] Slipersaeter, S (25) Methodological approaches for the measurement of research activities at higher education institutions, PRIME Workshop, Lisbon [4] Bogetoft, P et al (27) Positioning European Universities in the World Landscape, Prime Annual Conferende, Pisa [5] Teixeira P, Cardoso MF, Sarrico CS, Rosa MJ (27), The Portuguese public university system: on the road to improvement? in [1] [6] Moed, HF (25) Citation Analysis in Research Evaluation, Ed. Spinger [7] Godinho, MM (1999), O Futuro Tecnológico, Celta Editora [8] Caraça, J (1999), A prática de políticas de ciências e tecnologia em Portugal, in [7], pgs [9] Laranja, MD (27), Uma nova política de inovação em Portugal?, Almedina [1] European Innovation Scoreboard (26), Comparative Analysis of Innovation Performance, Pro Inno Europe Inno Metrics Luís Sousa Lobo, Nuno Lourenço, 27 2 / 25

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