QUESTÕES ESPECIAIS DO DESENVOLVIMENTO: COMPORTAMENTO/COMUNICAÇÃO
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- Regina Sofia Caiado Galindo
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1 DREER Centro de Apoio Psicopedagógico do Funchal Projecto Intervenção Precoce QUESTÕES ESPECIAIS DO DESENVOLVIMENTO: COMPORTAMENTO/COMUNICAÇÃO Ana Luisa Cabral; Petra Alves; 8 Maio 2008
2 1-Comportamento DREER Centro de Apoio Psicopedagógico do Funchal Projecto Intervenção Precoce 1.1-Comportamento e desenvolvimento Desenvolvimento normativo da regulação das emoções Intervenção nos problemas do comportamento 1.2-Alterações de comportamento Desenvolvimento sócio - emocional, NEE e alterações de comportamento PHDA 2-Comunicação 2.1- Ferramentas visuais para promover a comunicação 8 Maio 2008
3 COMPORTAMENTO É a expressão corporal, motora de tudo o que se passa no nosso mundo interior FORMA DE COMUNICAR
4 IMPORTANTE No contexto da psiquiatria da Infância, todos os comportamentos merecem ser compreendidos e traduzidos nos respectivos estados afectivos internos.de ansiedade.de medo de tensão de raiva alegria E nunca apenas ignorados, controlados ou modificados através de medidas mais ou menos punitivas
5 QUESTÕES ESPECIAIS DO DESENVOLVIMENTO: COMPORTAMENTO/COMUNICAÇÃO A abordagem dos problemas de comportamento, tanto em termos de factores causais, como de intervenção, deve ter em conta o nível n de desenvolvimento das crianças as Comportamentos característicos de determinadas idades Representam as formas normais de pensamento, sentimento e acção das crianças
6 Desenvolvimento e Regulação das emoções Aprender a perceber, rotular, compreender e expressar as emoções 1-Como se aprende a regular as emoções 2-Qual o papel da escola nesta aprendizagem
7 Regulação das experiências emocionais Perceber Inata - amadurecida Identificar Rotular Organizadas na interacção Social Compreender Aprendizagem
8 Regulação das experiências emocionais MECANISMOS IMPLICADOS 2anos-5 anos 0-12 meses 12 meses 24 meses 1º Nível Emoções positivas alegria-sorriso Emoções negativas Tristeza-raiva-chorofrustação-medo 2º Nível Estratégias cognitivas básicas e de aprendizagem associativa 3º Nível Competências emocionais fortemente relacionada com as competências linguisticas, comunicacionais e cognitivas
9 Desenvolvimento da Regulação das experiências emocionais 0-12 Meses - Início da modulação das emoções EMOÇÕES BÁSICAS Vinculação Alegria - Sorriso Raiva Frustração Medo Comportamentos de aproximação/abordagem Comportamentos de evitamento Auto regulação voluntária por esforço Descriminação e reconhecimento das expressões faciais/comportam ento dos outros Jogo -capacidade em manipular as expressões emocionais -regular comportamento do outros
10 Desenvolvimento da Regulação das experiências emocionais 2-5 Anos - Início da modulação das emoções 2 Anos - nomeia emoções 3 Anos - fala das experiências emocionais dos outros 4Anos- as reacções emocionais variam de pessoa para pessoa Aumento dos comportamentos de raiva e oposição Desenvolvimento da consciência de si Desenvolvimento de um self autónomo Início da emoções sociais: culpa e vergonha
11 Alterações de comportamento e desenvolvimento 9 M-12M DESOBEDIÊNCIA 18 M - 30 M BIRRAS NEGATIVISMO Autonomia Individuação
12 Alterações de comportamento e desenvolvimento 3Anos-5 5 Anos COMPORTAMENTOS AGRESSIVOS MENTIRA Auto controlo Fantasia
13 Alterações de comportamento e desenvolvimento Questões de disciplina AVISOS SILÊNCIO PAUSA REPETIR REPARAR
14 Atitudes que promovem comportamentos adequados Reforço o Positivo (Recompensa) Fazer pedidos com clareza Antecipar situações problemáticas Ignorar Usar uma linguagem positiva Dar eficazmente instruções Afecto, carinho e segurança Valorizar as competências da criança
15 IDENTIFICAR AS CRIANÇAS E OS COMPORTAMENTOS PERTURBADORES Duração no tempo APRESENTA: Comportamentos excessivos, crónicos e desviantes, que vão desde os actos impulsivos e agressivos, até aos actos depressivos e de afastamento (Graubard 1973) Persistência Alargamento a todos os contextos Problemas que permanecem com intensidade anormal e para além da idade esperada
16 Perturbação na Regulação das experiências emocionais PERTURBAÇÕES DE EXTERNALIZAÇÃO Agressividade Perturbações comportamentais Hiperactividade Desafio Comportamentos anti - sociais PERTURBAÇÕES DE INTERNALIZAÇÃO Ansiedade Depressão Perturbações somáticas
17 CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS COM PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO Impulsividade Défice atenção Baixa auto estima Dificuldade no pensamento reflexivo Dificuldade interiorização regras Locus controlo externo
18 INTERVENÇÃO NOS PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO COMPREENDER ANÁLISE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO Compreensão dos Problemas de comportamento na sua relação com o ambiente envolvente
19 INTERVENÇÃO NOS PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO Como se aprendem comportamentos nunca exibidos? OBSERVAÇÃO IMITAÇÃO MODELAÇÃO APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS
20 INTERVENÇÃO NOS PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO COMO SE APRENDE.. A B C Antecedentes Comportamento Consequências Observável Mensurável Tanto o «bom comportamento» como o «mau comportamento» são aprendidos. Como tal, tanto uns como outros podem ser ensinados.
21 Problemas de comportamento COMO SE ALTERAM.. O comportamento pode ser mudado: ALTERANDO Antecedentes Consequências Comportamento perturbador -O comportamento correcto nunca foi aprendido -O comportamento incorrecto foi aprendido e impede a ocorrência do comportamento adequado
22 Problemas de comportamento Para alterar comportamentos, temos de identificar com precisão o que queremos alterar
23 Problemas de comportamento 1- Identificar O que é o comportamento? São acções São acontecimentos externos e visíveis, exibidos pela criança e passíveis de serem: Observados Medidos Alterados
24 Problemas de comportamento Dos 13 comportamentos que se seguem, sós alguns aparecem formulados em termos observáveis veis e mensuráveis. Diga quais: 1-A Paula está fora do lugar 2-O Miguel é terrível 3-O Joel dá pontapés e arranha as outras crianças 4-O António é tímido 5-O Eduardo é hiperactivo 6-O Carlos insulta os outros 7-O Tiago é mau para os colegas 8-A Dora é desatenta 9-O Jorge não levanta a mão para fazer perguntas 10-O Luciano é insuportável 11-A Catarina não tem amigos 12-O Mário é incontrolável 13-A Ana é malcriada Problemas de Comportamento na Sala de Aula, Rutherford R.,Lopes J.
25 Avaliar Problemas de comportamento Permite ter uma ideia do níveln ou «quantidade» do (s) comportamento (s) Avaliar: antes/durante/após a acção O tipo de registo do comportamento depende do tipo de comportamento a avaliar Registo do educador Auto registo
26 A razão porque continuamos a ter comportamentos prende-se à existência de Reforços para tais comportamentos Reforço : um acontecimento que modifica o comportamento quando se segue de imediato a esse comportamento
27 Problemas de comportamento REFORÇO + - Quando a sua apresentação aumenta a probabilidade de ocorrência do comportamento Quando a sua apresentação diminui a probabilidade de ocorrência do comportamento * Sociais * Simbólicos * Condicionados
28 REFORÇO Normas para a sua utilização na mudança de comportamento -Deverá ocorrer imediatamente a seguir à ocorrência do comportamento -Tem de ser individual - No início reforçar sistematicamente e insistentemente - Reforçar as aproximações ao comportamento desejado - Depois de estabelecido o comportamento, deve reforçá-lo de forma intermitente e em menor nº
29 ESTRATÉGIAS DE MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO PLANO DE REFORÇOS 1-Ignore o comportamento inadequado sistematicamente 2-Escolha um comportamento que quer aumentar e reforce-o com elogios e atenção de modo a que o 2º substitua o 1º 3-Use a atenção positiva isto é, ignore quando o aluno se porta mal e reforce os comportamentos quando ele se porta bem
30 Modificação comportamento Extinção Interrupçã o Reforço de comportamento s incompatíveis Mudança de estímulo Quando nunca é reforçado um comportamento tende a perder a força e desaparece Afastar a criança de uma situação em que ela pode receber reforço Reforçar comportamentos difíceis de serem exibidos em simultâneo com o comportamento a eliminar Retirar os estímulos que desencadeiam o comportamento
31 Eliminação de comportamentos Castigo 1-Poderá responder agredindo ou agredindo um estímulo neutro Efeitos negativos 2-Normalmente é dado em tom colérico ou ameaçador 3-Os efeitos do castigo duram pouco 4-O comportamento negativo só é extinto na presença do agente punitivo
32 No entanto quando se utiliza deve-se: 1-Especificar as regras antes que ocorra a situação 2-Não ameace mas leve a cabo a consequência na 1ªvez e sempre que o comportamento ocorrer 3-Faça com que a consequência se siga imediatamente após o problema de comportamento 4-Certifique-se que a consequência á tão antipática para a criança que esta prefira deixar de exibir o comportamento a arriscar-se a sofrer a consequência
33 Modificação comportamento Estratégias de Intervenção -Exemplos práticos 1-Reforço Social 2-Contratos comportamentais 3-Sistema de créditos 4-Time out 5-Auto gestão
34 Modificação comportamento Estratégias de Intervenção Estratégia 6-Gestão de Contingênci as Objectivo Aumentar a ocorrência de comportamentos pouco atractivos para a criança Metodologia Reforçar sistematicamente os comportamentos agradáveis ou prováveis veis que são contingentes a outros comportamentos menos agradáveis e reforçadores
35 «A disciplina tem a ver com o ensino e não com a punição. Não acontece de um dia para outro. Exige REPETIÇÃO e PACIÊNCIA. O objectivo de longo prazo para a disciplina é promover o AUTO CONTROLO, para que a criança seja capaz de estabelecer os seus próprios limites. ISTO DEMORA ANOS». T. Berry Brazelton
36 OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO
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