Maria de Lourdes Monaco Janotti sintetiza as causas gerais dos levantes nas províncias pelo País afora nesse período em questão:

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1 Pretende-se, neste presente artigo, identificarmos e apresentarmos as diferentes interpretações e aspectos no que tange à memória e aos fatos históricos referentes ao Período Regencial ( ), período associado a um processo turbulento de constituição e de definição da Unidade Nacional, e dos diversos segmentos da sociedade brasileira, em um constante duelo político entre as elites provincianas locais e às autoridades imperiais da Corte no Rio de Janeiro. Ao invés de analisarmos todas as características das principais revoltas daquele período, procuramos destacar como parâmetro em relação às revoltas de outras províncias (não ignorando suas diferenças e particularidades) a revolta da Balaiada, ocorrida no Maranhão entre 1838 a Os historiadores e intelectuais contemporâneos ao Período Regencial e do Segundo Reinado brasileiro, marcaram a historiografia sobre esses movimentos de cunho popular como manifestações de barbárie contra a civilização, uma afronta à ordem monárquica. Esse discurso se prolongou até o advento do século XX, onde os historiadores passaram a revisar essa historiografia e a dar outro sentido para essas revoltas, que tinham como base um caráter contestatório às imposições e limitações monárquicas para com as elites e autoridades provincianas, resultando em muitos casos numa singular aliança entre proprietários de terras e as camadas populares, composta desde escravos fugitivos ou libertos, homens livres como vaqueiros, indígenas destribalizados, etc. Encontraremos também, contradições entre os protagonistas deste movimento, como por exemplo, o historiador, político e jornalista João Francisco Lisboa. A princípio, Lisboa era um Liberal exaltado, crítico da corrupção imperial e sensível às causas que originaram a Balaiada, entre elas as condições que viviam as classes marginalizadas no Maranhão. Mas Lisboa não se opunha ao regime, e abandonou a causa balaia quando a capital São Luís estava a ponto de ser dominada pelos revoltosos balaios.

2 João Dunshee de Abranches Moura, em seu livro O Cativeiro. Memória nos apresenta relatos de duas importantes figuras femininas que contribuíram para a memória da revolta balaia através de depoimentos e de cartas. Uma delas, sua avó Marta Alonso Alvarez de Castro Abranches, espanhola, descreve em uma de suas cartas: (...) Os mestiços julgam-se os senhores da terra.; cognominam-se de nativos. Os brancos para eles, mesmo os que vieram à luz aqui, são adotivos como os estrangeiros que declararam aceitar a nacionalidade brasileira. São estes mestiços que formam o grosso do partido bem-te-vi. (...) Os bem-te-vis eram os farroupilhas maranhenses (...) mas não visavam a queda da monarquia, queriam apenas que se cumprissem as reformas liberais decorrentes do golpe político do 7 de Abril. Mais uma vez identificamos as diferentes posições entre os componentes da revolta. Muitos componentes dos bem-te-vis e do Partido Liberal recuaram e/ou se reagruparam na máquina do estado monárquico após o fim das rebeliões, muito diferente do destino do líder negro Cosme, que tinha à sua frente milhares de ex-cativos. Cosme não teve a sorte da anistia. Ao contrário, foi enforcado em praça pública como exemplo de punição para quem ansiava ainda a uma revolução. A outra figura, Emília Pinto Magalhães Branco, portuguesa de origem rica, mãe dos escritores Aluízio, Artur e Américo de Azevedo, em suas rememorações consideradas precisas e minuciosas sobre as desgraças de sua época, considerava a Balaiada como um divisor de águas: Às grandes catástrofes civis seguiam-se quase sempre períodos de funda reparação espiritual. Emília denunciava os baixos costumes impregnados na vida social herdados da crueldade dos tempos colônias e da permissividade dos senhores de escravos, e que foram ainda mais agravados pelo pânico gerado pelas camadas populares durante e revolta da Balaiada. Emília tinha um discurso diferente entre os antiescravistas. Ela defendia que a violência e atrocidades cometidas pelos negros não tinham raízes pela sua origem e cultura africana, mas sim, pela crueldade de seus senhores brancos.

3 Em 1924, em pleno período de efervescência de novas doutrinas políticas e de movimentos sociais agarrados ao comunismo, os historiadores passaram a estudar as causas dos problemas do País. Nesse ano, Carlota Carvalho publica O Sertão, e em 1948, Astolfo Serra publica A Balaiada. Ambos reabilitaram os chefes balaios, até então referenciados como vândalos e desprovidos de consciência política. Elizabeth Souza Abrantes escreveu sobre esses autores em 1996, apontando Carlota Carvalho como sendo a primeira a considerar os rebeldes como corajosos, intrépidos, leais e dedicados (...) e muito nativistas. Menciona Astolfo Serra, que argumentava que os milhares de caboclos e negros quilombolas que lutaram não devem ser considerados criminosos, pois as violências cometidas por estes não foram as causas dessa guerra, mas sim, as conseqüências (como a Revolta dos Malês, na Bahia, em 1835). Novas formas de interpretações sobre as revoltas do Período Regencial surgiram nas décadas de 70 e 80 do século XX. Interpretações marxistas estavam em voga para o entendimento das origens dos movimentos populares e ditatoriais na América Latina, privilegiando as abordagens sociopolítico-econômicas e aplicando a teoria de luta de classes para a construção da memória da Balaiada, como anteriormente Astolfo Serra descrevia: A Balaiada não foi uma aventura, nem política, nem de banditismo; foi antes um fenômeno de acentuadas características revolucionárias, quase comunista (...). Milhares de camponeses que se unem pelo mesmo espírito de rebeldia. Maria Januária Vilela Santos, em 1983, destaca a participação escrava superando as próprias diretrizes da Balaiada, causando temor por aqueles que antes se utilizaram da massa popular para a guerra, mas sem que pudessem prever, a rebeldia se fazia fugir do controle de seus mentores do Partido Liberal, que agora sentiam temor da ameaça destes de entregar esse poder aos homens de cor, fazendo com que os Liberais repensassem as suas posturas diante dessa guerra, alterando o comportamento da elite provincial. Vilela Santos reflete que a insurreição

4 de escravos causou maior pânico que a própria Balaiada, uma vez que ameaçava as bases do sistema escravocrata, o que difere, por exemplo, da Revolução Farroupilha, que mesmo possuindo milhares de camponeses e trabalhadores livres comandados basicamente pelas elites locais, não chegou ao ponto da situação da massa fugir do controle de seus comandantes. Apesar de a historiografia tradicional atribuir os levantes populares do período Regencial à fraqueza e à instabilidade política dos regentes, vale lembrar que movimentos de insubordinação ocorreram em períodos anteriores, da Colônia à República. Maria de Lourdes Monaco Janotti sintetiza as causas gerais dos levantes nas províncias pelo País afora nesse período em questão: Pesaram muito, nesse momento, os problemas econômicos de cada província, bem como a crescente influência inglesa no País. Para fazer frente à nova situação não bastava aos grandes proprietários e comerciantes o exercício de limitada influência local: esforçaram-se também para ascender à administração do Império (...). Sobre os papéis das classes dominantes e a constituição de uma sociedade de classes expressada pela ordem do Estado, Janotti defende que as revoltas do período regencial que envolveram na mesma luta escravos, índios, brancos pobres, jagunços e toda sorte de marginalizados ao lado de comerciantes, senhores de engenho e proprietários de grandes rebanhos tiveram relevância inquestionável na definição dos espaços de dominantes e dominados. A Balaiada foi uma delas. Sandra Regina dos Santos apontou pluralidade de motivações e objetivos dentro do movimento: A Balaiada representou a confluência de fatores sociais (desrespeito, opressão, exploração e miséria) e de reivindicações políticas de caráter variado (...) por uma parcela significativa da população do sertão maranhense, composta de vaqueiros, escravos fugitivos, pequenos artesãos, assaltantes de estrada, agricultores, sem-terra, políticos,

5 pequenos comerciantes, fazendeiros, etc. Toda essa complexidade talvez justifique a atualidade do tema. Em linhas gerais, podemos identificar semelhanças entre a Balaiada e às outras revoltas que eclodiram naquele período. Um aspecto comum era o fato de que os poderes locais das províncias clamavam por mais visibilidade e por uma maior representatividade no poder nacional, e o outro, era a população escrava se rebelando e sendo recrutada como soldados do Estado, tanto como recrutas dos movimentos locais. Maria de Lourdes Vianna Lyra destaca que a rejeição à política centralizadora do Estado Imperial é o traço comum existente entre os movimentos de reação provincial que eclodiram no Brasil no tempo das Regências. Um dos maiores entraves para a adesão das províncias aos planos do governo central era a obrigatoriedade da contribuição financeira para as despesas do Império. Por fim, a concepção de pacificação através da Lei da Maioridade, um fator que muitos estudiosos da época defendiam como razão fundamental para o fim das rebeliões pelo País - que teve como vitoriosos os conservadores locais com o respaldo das forças militares centralizadoras (e também, vitórias em boa parte graças à acordos com líderes revoltosos locais) - ajudou a se criar a idéia de um mito nacional, bem como o fortalecimento da unidade nacional. Ainda, graças às promessas de anistia para muitos revoltosos e a promessa de liberdade para muitos escravos combatentes (que viria a seguir na Guerra do Paraguai), o processo de abolicionismo se intensifica a partir da segunda metade do século XIX, ganhando novo fôlego através de representantes políticos, intelectuais e de escritores destacados que passariam agora, principalmente durante a década de 1870, a travar um novo embate sociopolítico-econômico contra os conservadores e defensores da manutenção do regime escravocrata: a questão da imigração.

6 Referências bibliográficas: JANOTTI. Maria de Lourdes Mônaco Balaiada: construção da memória histórica. História vol. 24 no. 1 Franca Pp ALENCASTRO, Luiz Felipe. Memórias da Balaiada. Introdução ao relato de Gonçalves de Magalhães. Revista Novos Estudos CEBRAP, n. 23, março/1998, pp AZEVEDO, Célia Maria Marinho de, Onda Negra, Medo Branco. O negro no Imaginário das Elites, século XIX. Rio de Janeiro: Paz e Terra, pp

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