TEOREMA DE LEGENDRE GABRIEL BUJOKAS
|
|
- João Batista Canário Valente
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 TEOREMA DE LEGENDRE GABRIEL BUJOKAS A nossa meta hoje é responder a seguinte questão: Questão. Para a, b Z, determine se a equação ( ) tem uma solução com x, y, z Z, além da solução trivial x = y = z = 0. Quem respondeu essa questão foi Legendre. É a resposta dele é o começo de uma história muito legal! Exercício 1. Mostre que as seguintes equações não tem soluções inteiras além de x = y = z = 0. a) x 2 = 2y 2 + 3z 2 b) x 2 = 3y 2 + 3z 2 c) x 2 = 7y 2 z 2 Depois de resolver o exercício acima, você deve ter encontrado uma técnica pra mostrar que não tem solução: olhar módulo n. Vamos formalizar esse método. A gente chama uma solução não trivial (x, y, z) de primitiva se o mdc de x, y, z é 1. Se a equação ( ) tem uma solução não trivial, ela também tem uma solução primitiva. Agora olha essa solução primitiva módulo n. Nós concluímos que a equação mod n tem uma solução não trivial primitiva (aqui primitiva significa que nenhum fator primo p de n divide os três números x, y e z). O seguinte teorema mostra que essa é a única obstrução para a existência de soluções inteiras! Teorema 0.1 (Legendre). A equação ( ) tem solução com x, y, z inteiros, não todos iguais a zero, se, e somente se, (A) a > 0 ou b > 0, (B) Para qualquer inteiro n, a equação tem uma solução não trivial e primitiva. mod n Observação. A primeira vista, se alguém te der um par (a, b), a condição (B) parece difícil de verificar. Na verdade é fácil. Daqui a pouco a gente vai aprender como lidar com ela. Date: Sexta Feira, 22 de Junho de
2 2 G. BUJOKAS Exercício 2. Vamos dividir a demonstração do teorema 0.1 em uma sequência de exercícios. A discussão acima provou uma direção do teorema. Vamos provar a direção oposta: a gente assume (A) e (B), e quer construir uma solução inteira para ( ). a) Mostre que nós podemos assumir, sem perda de generalidade, que a, b não são múltiplos de quadrados perfeitos. b) Nós vamos aplicar indução em a + b. Resolva o caso base a + b = 2. c) Suponha agora que a + b > 2, a,b não múltiplos de quadrados, e a < b. Mostre que para qualquer divisor primo p de b, a mod p é um resíduo quadrático. Conclua que existe um inteiro b tal que t 2 = a + bb d) Mostre que podemos assumir t < b /2. Conclua que b < b. e) Mostre que ( ) tem solução inteira não trivial se, e somente se, ( ) x 2 = ay 2 + b z 2 tem solução inteira não trivial. f) Mostre que ( ) tem solução não trivial e primitiva módulo n se, e somente se, ( ) tem solução trivial e primitiva módulo n. g) Conclua o teorema de Legendre. O passo (e) é o essencial. Esse tipo de técnica as vezes é chamado de root flipping. 1. Lema de Hensel A gente vai precisar de uma ferramenta nova. Seja p um número primo, e f(x) um polinômio. Questão. Dado um inteiro x n tal que f(x n ) 0 mod p n quando existe um inteiro x n+1 tal que x n+1 x n mod p n f(x n+1 ) 0 mod p n+1 Nós podemos adaptar o método de Newton para provar o seguinte lema: Lema 1.1 (Lema de Hensel). Seja 0 2k < n. Se p k f (x n ), e p n f(x n ), então existe x n+1 tal que Exemplo. Considere a equação x n+1 x n mod p n k f(x n+1 ) 0 mod p n+1 x 2 + y 2 0 mod 5
3 TEOREMA DE LEGENDRE 3 Ela tem uma solução (x, y) = (1, 2). Vamos extender essa solução para módulo 25. Seja f(x) = x Aqui 5 f(1), e 5 não divide f (1). Então existe x tal que 25 f(x ), e x 1 mod 5. É fácil de achar esse x. Substituindo em f(x): x 1 mod 5 = x = 5z + 1 f(x ) = (5z + 1) = 25z z + 5 Então 25 divide f(x ) se 5 divide 2z + 1. Por exemplo, a gente pode escolher z = 2, e x = 11. Exercício 3. Prove o lema de Hensel (1.1). 2. De volta ao teorema de Legendre Agora a gente tem que lidar com a condição B: (B) Para qualquer n 2, mod n tem uma solução primitiva não trivial (módulo n) Exercício 4. Mostre que é suficiente provar a condição B para n = p k, para primos p. Vamos introduzir a seguinte notação. Definição 2.1. Para a, b Z, nós definimos o símbolo de Hilbert { 1, se a condição B é verdade para n = p k, para qualquer k, (a, b) p = 1, caso contrário. A gente pode reescrever o teorema de Legendre da seguinte forma. Teorema (Legendre). A equação ( ) tem solução em Z não trivial se, e somente se, (A) a > 0 ou b > 0 (B) (a, b) p = 1, para qualquer primo p. Agora o nosso trabalho é calcular o símbolo de Hilbert. Exercício 5. Prove as seguintes propriedades do símbolo de Hilbert. (1) (a, b) p = (b, a) p (2) (a, bk 2 ) p = (a, b) p (3) (a, a) p = 1 (4) Se (a, b) p = 1, então (a, b ) p = (a, bb ) p Agora vamos calcular o símbolo de Hilbert. Seja a = p α u, b = p β v, e p não divide u e v. Como a gente pode assumir que a, b não são múltiplos de quadrados, α, β = 0, 1. Caso (i): p é um primo ímpar. (a) p não divide a e b, isso é, a = u, b = v.
4 4 G. BUJOKAS Exercício 6. Mostre que a equação ( ) tem uma solução primitiva módulo p. Use o lema 1.1 para extender essa solução para qualquer n = p k. Isso é, (a, b) p = 1. (b) a = pu, b = v. Exercício 7. Mostre que (a, b) p = ( v p (c) a = pu, b = pv. Exercício 8. Mostre que (a, b) p = onde ɛ(x) = x 1 2. Caso (ii): p = 2. Defina ɛ(x) = x 1 2 ω(x) = x2 1 8 Exercício 9. Mostre que (a, b) 2 = ( 1) ɛ(u)ɛ(v)+αω(v)+βω(u), ) ( ) ( ) ( ) uv p = ( 1) ɛ(p) u v p p, A princípio a gente pode fazer todos os casos de a, b módulo 8. Mas dá pra reduzir o número de casos! Vamos recolher essas resultados em um único teorema. Teorema 2.1. Seja a = p α u, b = p β v, e p não divide u e v. ( ) β ( ( 1) (a, b) p = αβɛ(p) u v α, p p) se p um primo ímpar, ( 1) ɛ(u)ɛ(v)+αω(v)+βω(u), se p = 2. Exercício 10. Determine se as seguintes equações tem solução inteira além de x = y = z = 0. (1) x 2 = 97y z 3 (2) x 2 = 97y 2 19z 3 (3) x 2 = 8y 2 + 3z 2 (4) x 2 = 7y 2 + 8z 2 (5) x 2 = 5y 2 + 6z 2 (6) x 2 = 2y 2 + 7z 2 (7) x 2 + 3xy = 5z 2 4y 2 Exercício 11. Mostre que o símbolo de Hilbert satisfaz (a, bb ) p = (a, b) p (a, b ) p Observação. A gente já tinha visto isso no caso (a, b) p = 1. Para o próximo exercício, a gente precisa definir uma notação. Seja e defina V = { } {p Z p é primo} (a, b) = { 1, se a > 0 ou b > 0, 1, caso contrário.
5 Com essa notação, o teorema de Legendre é TEOREMA DE LEGENDRE 5 tem solução não trivial inteira se, e somente se, (a, b) v = 1, para qualquer v V Exercício 12. Fixe a, b Z. Mostre que (a, b) v = 1 para um número finito de v V. Prove a seguinte fórmula (a, b) v = 1 v V Observação. Essa fórmula é essencialmente equivalente a reciprocidade quadrática. A importância dessa fórmula é que ela ainda é verdade para outros anéis! Com ela a gente pode extender a reciprocidade quadrática, cúbica, quártica, ciclotômica, e mais! 3. Formas Quadráticas O teorema de Legendre é parte de uma história maior. Para ler mais sobre o assunto, olhe o livro do Serre [1]. Aqui vai uma introdução rápida: Seja f(x 1, x 2,..., x m ) um polinômio homogêneo de segundo grau com coeficientes racionais. Nós chamamos f de forma quadrática. Uma questão básica é: Questão. A equação f(x 1, x 2,..., x m ) = 0 tem uma solução (x 1, x 2,..., x m ) Q m além da solução trivial (0, 0,..., 0)? Se a resposta dessa pergunta é afirmativa, nós dizemos que a forma quadrática representa 0. Nessa linguagem, o problema de Legendre é se a forma x 2 ay 2 bz 2 representa 0. Uma questão mais fácil é se f(x 1,..., x m ) = 0 tem uma solução não trivial nos números reais. Se esse é o caso, nós dizemos que f representa 0. Claramente, se f representa 0, então f também representa. Outra observação é que como f é homogêneo, se f representa 0 com (x 1,..., x n ) Q n, então a gente pode assumir que x i são inteiros sem nenhum divisor comum. Nesse caso, a gente chama (x 1,..., x n ) Z n de solução primitiva. Olhando essa solução módulo p k, a gente conclui que a equação (3.1) f(x 1,..., x n ) = 0 mod p k tem uma solução tal que p não divide nenhum dos x i. Nós chamamos tal solução em Z/p k Z de primitiva também. Se a equação 3.1 tiver uma solução não trivial primitiva pra todos os valores de k, nós falamos que f p representa 0. 1 Nós provamos o seguinte: 1 Normalmente essa definição envolve números p-ádicos, e é mais limpa. Se você quiser saber mais sobre isso, me pergunte, ou leia o livro do Serre que está na bibliografia.
6 6 G. BUJOKAS Proposição 3.1. Se f representa 0, então f v representa 0, pra qualquer v V = { } {p Z p é primo}. Exemplos: (1) A forma f = x 2 +y 2 +z 2 não representa 0, porque f não representa zero (a única solução é (0, 0, 0), mesmo nos reais). (2) A forma f = x 2 2y 2 não representa 0, porque f 2 não representa 0. De fato, olhando módulo 4 x 2 = 2y 2 mod 4 implica que x e y são pares, e portanto (x, y) não é uma solução primitiva. (3) Para a forma f = x 2 ay 2 bz 2, e v V, f v representa 0 (a, b) v = 1 A generalização do teorema de Legendre é a seguinte: Teorema 3.2 (Hasse, Minkowski). O converso da proposicão 3.1 é verdade. Se f v representa 0 para qualquer v V, então f também representa 0. Observação. O teorema de Hasse-Minkowski tem a seguinte interpretação geométrica. O conjunto V é chamado o conjunto de lugares". A pergunta f v representa 0? é chamada de local, e a pergunta f representa 0"de global. O teorema de Hasse-Minkowski é chamado de princípio de local para global: Se f tem solução localmente em todos os lugares, então f tem uma solução global. Observação. O princípio de local para global não é verdade para qualquer polinômio. Por exemplo, Selmer mostrou que 3x 3 + 4y 3 + 5z 3 = 0 tem solução localmente em qualquer lugar, mas não tem solução inteira! 4. Preliminares O primeiro passo é fazer uma substituição de variáveis para simplificar a forma f. A técnica é completar os quadrados. Por exemplo, vamos simplificar: f = x 2 + 3xy + 5xz + 2z 2 + 2y 2 Seja x = x y + 5 2z. Então f = x 2 + x(3y + 5z) + 2z 2 + 2y 2 = (x y z)2 9 4 y yz 2 4 z2 + 2z 2 + 2y 2 = x y yz 17 4 z2 Agora a gente substitui ỹ = 1 2 y z f = x y yz 2 4 z2 = x 2 ( 1 2 y z)2 + 52z 2 = x 2 ỹ z 2
7 TEOREMA DE LEGENDRE 7 Finalmente, trocando z = 2z, a gente consegue f = x 2 ỹ z A observação é que f representa 0 se, e somente se, x 2 y 2 +13z 2 representa 0. Esse exemplo pode ser generalizado da seguinte maneira. Nós dizemos que duas formas f, f são equivalentes se existe uma substituição de variáveis invertível que transforma f em f. Nós denotamos a equivalência como f f. Proposição 4.1. Qualquer forma quadrática é equivalente a uma forma f = a 1 x a 2 x a n x 2 n onde a i são inteiros não nulos e que não são múltiplos de quadrados. Note que essa representação não é única. Por exemplo, x 2 + 3xy + 5xz + 2z 2 + 2y 2 também é equivalente a 13x 2 + 2y 2 + 2z 2. Outra questão interessante é a seguinte: Questão. Classificar formas quadráticas (de acordo com essa relação de equivalência). O primeiro passo na classificação é achar invariantes: quantidades que não dependem da escolha de representante a 1 x a nx 2 n. Um invariante é simples: o posto da forma. Definição 4.1. O posto de é n (assumindo a i 0). f = a 1 x a n x 2 n Exercício 13. Mostre o posto é um invariante da forma. Isso é, se então n = m. a 1 x a n x 2 n b 1 y b m y 2 m Exercício 14. Prove o teorema de Hasse-Minkowski para formas f de posto menor ou igual a 3. Referências [1] "A Course in Arithmetic", Jean-Pierre Serre, address: gbujokas@math.harvard.edu
Primeiro Desao Mestre Kame
Primeiro Desao Mestre Kame Alan Anderson 8 de julho de 2017 O propósito dessa lista é gerar uma intuição numérica das demonstrações abstratas do teoremas famosos de Teoria dos números, de modo que alguns
Leia maisALGORITMO DE EUCLIDES
Sumário ALGORITMO DE EUCLIDES Luciana Santos da Silva Martino lulismartino.wordpress.com lulismartino@gmail.com PROFMAT - Colégio Pedro II 25 de agosto de 2017 Sumário 1 Máximo Divisor Comum 2 Algoritmo
Leia maisA resolução desses problemas pode geralmente ser feita com o seguinte procedimento: Problemas de divisibilidade 1
Três VIPs da Teoria dos Números É claro, VIP significa Very Important Problems. Os problemas discutidos aqui, além de suas variações, são bastante comuns em Olimpíadas de Matemática e costumam ser resolvidos
Leia mais1 Congruências de Grau Superior. Dado um polinômio f(x) Z[x] e um número natural n, vamos estudar condições para que a congruência. f(x) 0 (mod n).
Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Teoria dos Números - Nível 3 Carlos Gustavo Moreira Aula 10 Congruências de Grau Superior 1 Congruências de Grau Superior Dado um polinômio f(x Z[x] e um número
Leia maisPolinômios de Legendre
Seção 5: continuação do método de resolução por séries de potências Na Seção foi exposto informalmente, através de exemplos, o método de resolução de equações diferenciais ordinárias por séries de potências.
Leia maiscomplemento para a disciplina de Matemática Discreta versão 1 - Jerônimo C. Pellegrini Relações de Equivalência e de Ordem
Relações de Equivalência e de Ordem complemento para a disciplina de Matemática Discreta versão 1 Jerônimo C. Pellegrini 5 de agosto de 2013 ii Sumário Sumário Nomenclatura 1 Conjuntos e Relações 1 1.1
Leia maisCapítulo 1. Os Números. 1.1 Notação. 1.2 Números naturais não nulos (inteiros positivos) Última atualização em setembro de 2017 por Sadao Massago
Capítulo 1 Os Números Última atualização em setembro de 2017 por Sadao Massago 1.1 Notação Números naturais: Neste texto, N = {0, 1, 2, 3,...} e N + = {1, 2, 3, }. Mas existem vários autores considerando
Leia maisApresentar o conceito de anel, suas primeiras definições, diversos exemplos e resultados. Aplicar as propriedades dos anéis na relação de problemas.
Aula 10 O CONCEITO DE ANEL META Apresentar o conceito de anel, suas primeiras definições, diversos exemplos e resultados. OBJETIVOS Definir, exemplificar e classificar anéis. Aplicar as propriedades dos
Leia maisCorpos estendidos no espaço em grupos
Corpos estendidos no espaço em grupos Carlos Shine Vamos ver como conceitos de teoria dos números (especialmente números mod p) podem ser generalizados com conceitos de Álgebra. 1 Corpos Em termos simples,
Leia maisMatemática Discreta. Fundamentos e Conceitos da Teoria dos Números. Universidade do Estado de Mato Grosso. 4 de setembro de 2017
Matemática Discreta Fundamentos e Conceitos da Teoria dos Números Professora Dr. a Donizete Ritter Universidade do Estado de Mato Grosso 4 de setembro de 2017 Ritter, D. (UNEMAT) Matemática Discreta 4
Leia maisSequências recorrentes e testes de primalidade
Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Teoria dos Números - Nível 3 Carlos Gustavo Moreira Aula 18 Sequências recorrentes e testes de primalidade 1 A Sequência de Fibonacci A sequência de Fibonacci é
Leia maisobjetivos Teoria dos anéis 2 a parte 4 Meta da aula Pré-requisito
A U L A Teoria dos anéis 2 a parte 4 Meta da aula Apresentar algumas propriedades operatórias básicas dos anéis e descrever tipos especiais de anéis, chamados domínios de integridade e corpos. objetivos
Leia maisCapítulo 1. Os Números. 1.1 Notação. 1.2 Números naturais (inteiros positivos)
Capítulo 1 Os Números 1.1 Notação Números naturais: N = {1, 2, 3,...}, mas existem vários autores considerando N = {0, 1, 2, 3,...}. Por isso, é recomendado dizer números positivos, números não negativos,
Leia maisNúmeros Reais. Víctor Arturo Martínez León b + c ad + bc. b c
Números Reais Víctor Arturo Martínez León (victor.leon@unila.edu.br) 1 Os números racionais Os números racionais são os números da forma a, sendo a e b inteiros e b 0; o conjunto b dos números racionais
Leia maisAxioma dos inteiros. Sadao Massago
Axioma dos inteiros Sadao Massago setembro de 2018 Sumário 1 Os Números 2 1.1 Notação......................................... 2 1.2 Números naturais não nulos (inteiros positivos)................... 2
Leia maisMESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito. a(x x 0) = b(y 0 y).
MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 016.1 Gabarito Questão 01 [ 1,00 ::: (a)=0,50; (b)=0,50 ] (a) Seja x 0, y 0 uma solução da equação diofantina ax + by = c, onde a, b são inteiros
Leia maisGAAL Exercícios 6: Umas soluções
GAAL Exercícios 6: Umas soluções. Quais dos seguintes vetores são combinação linear de u = (5, 3, ), v = (, 4, 3), w = (, 8, 7)? (a) (, 2, 5) (b) (, 2, 8) (c) ( 2, ) (d) (, 2, 3). O conjunto {u, v, w}
Leia maisPolos Olímpicos de Treinamento. Aula 10. Curso de Álgebra - Nível 3. Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange. 1. Diferenças Finitas
Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Álgebra - Nível 3 Prof. Cícero Thiago / Prof. Marcelo Aula 10 Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange. 1. Diferenças Finitas Seja P(x) um polinômio
Leia maisCorpos estendidos no espaço em grupos respostas dos exercícios
Corpos estendidos no espaço em grupos respostas dos exercícios Carlos Shine Não se assuste com o tamanho das soluções a seguir. Eu tentei colocar o máximo de informação relacionada possível nas soluções
Leia maisSemana 3 MCTB J Donadelli. 1 Técnicas de provas. Demonstração indireta de implicação. indireta de. Demonstração por vacuidade e trivial
Semana 3 por de por de 1 indireta por de por de Teoremas resultados importantes, Os rótulos por de por de Teoremas resultados importantes, Os rótulos Proposições um pouco menos importantes, por de por
Leia maisEspaços Euclidianos. Espaços R n. O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais:
Espaços Euclidianos Espaços R n O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais: R n = {(x 1,..., x n ) : x 1,..., x n R}. R 1 é simplesmente o conjunto R dos números
Leia maisA = B, isto é, todo elemento de A é também um elemento de B e todo elemento de B é também um elemento de A, ou usando o item anterior, A B e B A.
Capítulo 1 Números Reais 1.1 Conjuntos Numéricos Um conjunto é uma coleção de elementos. A relação básica entre um objeto e o conjunto é a relação de pertinência: quando um objeto x é um dos elementos
Leia mais1 Congruências e aritmética modular
1 Congruências e aritmética modular Vamos considerar alguns exemplos de problemas sobre números inteiros como motivação para o que se segue. 1. O que podemos dizer sobre a imagem da função f : Z Z, f(x)
Leia maisGeneralizações do Teorema de Wedderburn-Malcev e PI-álgebras. Silvia Gonçalves Santos
Generalizações do Teorema de Wedderburn-Malcev e PI-álgebras Silvia Gonçalves Santos Definição 1 Seja R um anel com unidade. O radical de Jacobson de R, denotado por J(R), é o ideal (à esquerda) dado pela
Leia maisDefinição 3.1: Seja x um número real. O módulo de x, denotado por x, é definido como: { x se x 0 x se x < 0
Capítulo 3 Módulo e Função Módular A função modular é uma função que apresenta o módulo na sua lei de formação. No entanto, antes de falarmos sobre funções modulares devemos definir o conceito de módulo,
Leia maisobs: i) Salvo menção em contrário, anel = anel comutativo com unidade. ii) O conjunto dos naturais inclui o zero.
Lista 1 - Teoria de Anéis - 2013 Professor: Marcelo M.S. Alves Data: 03/09/2013 obs: i) Salvo menção em contrário, anel = anel comutativo com unidade. ii) O conjunto dos naturais inclui o zero. 1. Os conjuntos
Leia maisCRITÉRIO DE EISENSTEIN. Marília Martins Cabral Orientador: Igor Lima
CRITÉRIO DE EISENSTEIN 1 Marília Martins Cabral Orientador: Igor Lima NOTAÇÕES a b a divide b. a b a não divide b x n a variável x elevado a potência n. a n coeficiente de x n 2 INTRODUÇÃO: POLINÔMIOS
Leia maisUniversidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Físicas e Matemáticas Departamento de Matemática. Corpos p-ádicos
Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Físicas e Matemáticas Departamento de Matemática MTM5263 - Introdução à Teoria de Galois 1 o semestre de 2016 Corpos p-ádicos Professor: Eliezer
Leia mais1 Grupos (23/04) Sim(R 2 ) T T
1 Grupos (23/04) Definição 1.1. Um grupo é um conjunto G não-vazio com uma operação binária : G G G que satisfaz as seguintes condições: 1. (associatividade) g (h k) = (g h) k para todos g, h, k G; 2.
Leia maisPolinômios irredutíveis
Polinômios irredutíveis Sérgio Tadao Martins 23 de janeiro de 2009 1 Introdução: polinômios em uma variável Um polinômio de grau n em uma variável x é uma expressão da forma p(x) = a 0 + a 1 x + a 2 x
Leia maisTópicos de Matemática Elementar
Tópicos de Matemática Elementar 2 a série de exercícios 2004/05. A seguinte prova por indução parece correcta, mas para n = 6 o lado esquerdo é igual a 2 + 6 + 2 + 20 + 30 = 5 6, enquanto o direito é igual
Leia maisErrata da lista 1: Na página 4 (respostas), a resposta da letra e da questão 13 é {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17} (faltou o número 17)
Errata da lista 1: Na página 4 (respostas), a resposta da letra e da questão 13 é {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17} (faltou o número 17) Lista 1 - Bases Matemáticas Elementos de Lógica e Linguagem Matemática 1
Leia maisAula 10. variáveis; a resultante fatoração única em Z[x]
Aula 10 fatoração única em várias variáveis; a resultante (Anterior: Gauss. ) 10.1 fatoração única em Z[x] 1. Prop. Seja f Z[x], deg f > 0. Então existem m Z e polinômios irredutíveis p 1,..., p t Z[x]
Leia mais1. O que podemos dizer sobre a imagem da função. f : Z Z, f(x) = x 2 + x + 1?
1 Congruências e aritmética modular Vamos considerar alguns exemplos de problemas sobre números inteiros como motivação para o que se segue. 1. O que podemos dizer sobre a imagem da função f : Z Z, f(x)
Leia maisPrimos, LTE e Outras Histórias
Primos, LTE e Outras Histórias Semana Olímpica 09 Rafael Filipe - rafaelfilipedoss@gmailcom O objetivo desse material é apresentar algumas ideias recentes que tem aparecido nos problemas de Teoria dos
Leia maisNÚMEROS DE FERMAT. (Pedro H. O. Pantoja, Universidade de Lisboa, Portugal)
NÚMEROS DE FERMAT (Pedro H. O. Pantoja, Universidade de Lisboa, Portugal) Intrudução: O matemático francês Pierre de fermat (1601-1665) é famoso pelo seu extensivo trabalho em teoria dos números. Suas
Leia maisEquação Geral do Segundo Grau em R 2
8 Equação Geral do Segundo Grau em R Sumário 8.1 Introdução....................... 8. Autovalores e autovetores de uma matriz real 8.3 Rotação dos Eixos Coordenados........... 5 8.4 Formas Quadráticas..................
Leia maisCálculo Diferencial e Integral Química Notas de Aula
Cálculo Diferencial e Integral Química Notas de Aula João Roberto Gerônimo 1 1 Professor Associado do Departamento de Matemática da UEM. E-mail: jrgeronimo@uem.br. ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO Esta notas de aula
Leia maisINE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA
INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/30 3 - INDUÇÃO E RECURSÃO 3.1) Indução Matemática 3.2)
Leia maisCampos de Vetores sem Curvas Algébricas Tangentes
Campos de Vetores sem Curvas Algébricas Tangentes Um Enfoque Computacional S. C. Coutinho UFRJ Colóquio 2005 p. 1/44 Campos de vetores Um campo de vetores polinomial no plano C 2 é uma aplicação Φ : C
Leia maisPolinômio Mínimo e Operadores Nilpotentes
Capítulo 9 Polinômio Mínimo e Operadores Nilpotentes Curso: Licenciatura em Matemática Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo Disciplina: Álgebra Linear II Unidade II Aula
Leia maisNotas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes
Notas Sobre Sequências e Séries 2015 Alexandre Fernandes Limite de seqüências Definição. Uma seq. (s n ) converge para a R, ou a R é limite de (s n ), se para cada ɛ > 0 existe n 0 N tal que s n a < ɛ
Leia maisLista 1. 9 Se 0 < x < y e n N então 0 < x n < y n.
UFPR - Universidade Federal do Paraná Departamento de Matemática CM095 - Análise I Prof. José Carlos Eidam Lista 1 Em toda a lista, K denota um corpo ordenado qualquer. Corpos ordenados 1. Verifique as
Leia maisTopologia de Zariski. Jairo Menezes e Souza. 25 de maio de Notas incompletas e não revisadas RASCUNHO
Topologia de Zariski Jairo Menezes e Souza 25 de maio de 2013 Notas incompletas e não revisadas 1 Resumo Queremos abordar a Topologia de Zariski para o espectro primo de um anel. Antes vamos definir os
Leia maisBases Matemáticas. Como o Conhecimento Matemático é Construído. Aula 2 Métodos de Demonstração. Rodrigo Hausen. Definições Axiomas.
1 Bases Matemáticas Aula 2 Métodos de Demonstração Rodrigo Hausen v. 2012-9-21 1/15 Como o Conhecimento Matemático é Construído 2 Definições Axiomas Demonstrações Teoremas Demonstração: prova de que um
Leia maisa = bq + r e 0 r < b.
1 Aritmética dos Inteiros 1.1 Lema da Divisão e o Algoritmo de Euclides Recorde-se que a, o módulo ou valor absoluto de a, designa a se a N a = a se a / N Dados a, b, c Z denotamos por a b : a divide b
Leia maisIII Números reais - módulo e raízes Módulo ou valor absoluto Definição e exemplos... 17
UFF/GMA - Matemática Básica I - Parte III Notas de aula - Marlene - 010-16 Sumário III Números reais - módulo e raízes 17 3.1 Módulo valor absoluto...................................... 17 3.1.1 Definição
Leia maisLista 2 - Álgebra I para Computação - IME -USP -2011
Lista 2 - Álgebra I para Computação - IME -USP -2011 (A) Relações de Equivalência e Quocientes 1. Seja N = {0, 1, 2,...} o conjunto dos números naturais e considere em X = N N a seguinte relação: (a, b)
Leia maisElementos de Matemática Finita
Elementos de Matemática Finita Exercícios Resolvidos - Princípio de Indução; Algoritmo de Euclides 1. Seja ( n) k n! k!(n k)! o coeficiente binomial, para n k 0. Por convenção, assumimos que, para outros
Leia maisMA14 - Aritmética Unidade 6 - Parte 3 Resumo
MA14 - Aritmética Unidade 6 - Parte 3 Resumo A Equação Pitagórica Abramo Hefez PROFMAT - SBM Aviso Este material é apenas um resumo de parte do conteúdo da disciplina e o seu estudo não garante o domínio
Leia maisMAT 1351 : Cálculo para Funções de Uma Variável Real I. Sylvain Bonnot (IME-USP)
MAT 1351 : Cálculo para Funções de Uma Variável Real I Sylvain Bonnot (IME-USP) 2016 1 Informações gerais Prof.: Sylvain Bonnot Email: sylvain@ime.usp.br Minha sala: IME-USP, 151-A (Bloco A) Site: ver
Leia maisRoteiro da segunda aula presencial - ME
PIF Enumerabilidade Teoria dos Números Congruência Matemática Elementar Departamento de Matemática Universidade Federal da Paraíba 29 de outubro de 2014 PIF Enumerabilidade Teoria dos Números Congruência
Leia maisEQUAÇÕES POLINOMIAIS
EQUAÇÕES POLINOMIAIS Prof. Patricia Caldana Denominamos equações polinomiais ou algébricas, as equações da forma: P(x)=0, onde P(x) é um polinômio de grau n > 0. As raízes da equação algébrica, são as
Leia maisNotas para o Curso de Algebra Linear Il Dayse Haime Pastore 20 de fevereiro de 2009
Notas para o Curso de Álgebra Linear Il Dayse Haime Pastore 20 de fevereiro de 2009 2 Sumário 1 Matrizes e Sistemas Lineares 5 11 Matrizes 6 12 Sistemas Lineares 11 121 Eliminação Gaussiana 12 122 Resolução
Leia maisAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA 7.º ANO PLANIFICAÇÃO GLOBAL Múltiplos e divisores. Critérios de divisibilidade. - Escrever múltiplos
Leia mais1. Conhecendo-se somente os produtos AB e AC, calcule A = X 2 = 2X. 3. Mostre que se A e B são matrizes que comutam com a matriz M = 1 0
Lista de exercícios. AL. 1 sem. 2015 Prof. Fabiano Borges da Silva 1 Matrizes Notações: 0 para matriz nula; I para matriz identidade; 1. Conhecendo-se somente os produtos AB e AC calcule A(B + C) B t A
Leia mais5 Congruências lineares. Programa. 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações. 1 Conjuntos. 4 Indução matemática e divisibilidade
Matemática Discreta 2008/09 Jorge André & Vítor Hugo Fernandes Departamento de Matemática FCT/UNL Programa 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações 1 Conjuntos 2 Relações Binárias 3 Aplicações 4 Indução matemática
Leia maisCurso Satélite de. Matemática. Sessão n.º 1. Universidade Portucalense
Curso Satélite de Matemática Sessão n.º 1 Universidade Portucalense Conceitos Algébricos Propriedades das operações de números reais Considerem-se três números reais quaisquer, a, b e c. 1. A adição de
Leia maisÁlgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Espaços Vetoriais Reais
universidade de aveiro departamento de matemática Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica Agrupamento IV (ECT, EET, EI) Capítulo 4 Espaços Vetoriais Reais Definição de espaço vetorial real [4 01] O conjunto
Leia maisREVISÃO DE ÁLGEBRA. Apareceu historicamente em processos de contagem. Obs.: dependendo da conveniência, o zero pode pertencer aos naturais.
REVISÃO DE ÁLGEBRA 1ª. AULA CONJUNTOS BÁSICOS: Conjuntos dos números naturais: * + Apareceu historicamente em processos de contagem. Obs.: dependendo da conveniência, o zero pode pertencer aos naturais.
Leia maisLema. G(K/F ) [K : F ]. Vamos demonstrar usando o Teorema do Elemento Primitivo, a ser provado mais adiante. Assim, K = F (α).
Teoria de Galois Vamos nos restringir a car. zero. Seja K/F uma extensão finita de corpos. O grupo de Galois G(K/F ) é formado pelos isomorfismos ϕ : K K tais que x F, ϕ(x) = x. Lema. G(K/F ) [K : F ].
Leia maisGABRIEL BUJOKAS
APLICAÇÕES DE ÁLGEBRA LINEAR À COMBINATÓRIA GABRIEL BUJOKAS (GBUJOKAS@MIT.EDU) A gente vai discutir algumas das aplicações clássicas de álgebra linear à combinatória. Vamos começar relembrando alguns conceitos
Leia maisO REI MALIGNO E A PRINCESA GENEROSA: SOBRE BASES NUMÉRICAS E CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
O REI MALIGNO E A PRINCESA GENEROSA: SOBRE BASES NUMÉRICAS E CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE ANA PAULA CHAVES AND THIAGO PORTO 1. Introdução Os temas centrais deste texto - bases numéricas e critérios de divisibilidade
Leia maisAula 11 IDEAIS E ANÉIS QUOCIENTES META. Apresentar o conceito de ideal e definir anel quociente. OBJETIVOS
Aula 11 IDEAIS E ANÉIS QUOCIENTES META Apresentar o conceito de ideal e definir anel quociente. OBJETIVOS Aplicar as propriedades de ideais na resolução de problemas. Reconhecer a estrutura algébrica de
Leia maisApostila Minicurso SEMAT XXVII
Apostila Minicurso SEMAT XXVII Título do Minicurso: Estrutura algébrica dos germes de funções Autores: Amanda Monteiro, Daniel Silva costa Ferreira e Plínio Gabriel Sicuti Orientadora: Prof a. Dr a. Michelle
Leia maisAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA 7.º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL Planificação 7º ano 2010/2011 Página 1 DOMÍNIO TEMÁTICO: NÚMEROS
Leia maisa = bq + r e 0 r < b.
1 Aritmética dos Inteiros 1.1 Lema da Divisão e o Algoritmo de Euclides Recorde-se que a, o módulo ou valor absoluto de a, designa a se a N a = a se a / N Dados a, b Z denotamos por a b : a divide b ou
Leia maisAula 14 DOMÍNIOS FATORIAIS META. Estabelecer o conceito de domínio fatorial. OBJETIVOS
Aula 14 DOMÍNIOS FATORIAIS META Estabelecer o conceito de domínio fatorial. OBJETIVOS Aplicar a definição de domínio fatorial na resolução de problemas. Estabelecer a definição de máximo divisor comum
Leia maisPARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL
PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL. Introdução Considere f uma função, não constante, de uma variável real ou complexa, a equação f(x) = 0 será denominada equação de uma incógnita. EXEMPLO e x + senx
Leia maisConhecer um pouco mais de perto as propriedades do grupo das permutações de nível.
Aula 07 MAIS SOBRE O GRUPO SIMÉTRICO META Conhecer um pouco mais de perto as propriedades do grupo das permutações de nível. OBJETIVOS Reconhecer elementos de Reconhecer os subgrupos e de Aplicar propriedades
Leia maisAulas práticas de Álgebra Linear
Ficha Matrizes e sistemas de equações lineares Aulas práticas de Álgebra Linear Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores o semestre 6/7 Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento
Leia maisXIX Semana Olímpica de Matemática. Nível 3. Polinômios Ciclotômicos e Congruência Módulo p. Samuel Feitosa
XIX Semana Olímpica de Matemática Nível 3 Polinômios Ciclotômicos e Congruência Módulo p Samuel Feitosa O projeto da XIX Semana Olímpica de Matemática foi patrocinado por: Semana Olímpica 2016 Polinômios
Leia mais23 e 24. Forma Quadrática e Equação do Segundo Grau em R 3. Sumário
23 e 24 Forma Quadrática e Equação do Segundo Grau em R 3 Sumário 23.1 Introdução....................... 2 23.2 Autovalores e Autovetores de uma matriz 3 3.. 2 23.3 Mudança de Coordenadas no Espaço........
Leia maisNÚMEROS INTEIROS. Álgebra Abstrata - Verão 2012
NÚMEROS INTEIROS PROF. FRANCISCO MEDEIROS Álgebra Abstrata - Verão 2012 Faremos, nessas notas, uma breve discussão sobre o conjunto dos números inteiros. O texto é basicamente a seção 3 do capítulo 1 de
Leia maisIntroduzir os conceitos de base e dimensão de um espaço vetorial. distinguir entre espaços vetoriais de dimensão fnita e infinita;
META Introduzir os conceitos de base e dimensão de um espaço vetorial. OBJETIVOS Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: distinguir entre espaços vetoriais de dimensão fnita e infinita; determinar
Leia mais1.3 Matrizes inversas ] [ 0 1] = [ ( 1) ( 1) ] = [1 0
1.3 Matrizes inversas Definição: Seja A uma matriz de ordem k n, a matriz B de ordem n k é uma inversa à direita de A, se AB = I. A Matriz C de ordem n k é uma inversa à esquerda de A, se CA = I. Exemplo
Leia maisLema. G(K/F ) [K : F ]. Vamos demonstrar usando o Teorema do Elemento Primitivo, a ser provado mais adiante. Assim, K = F (α).
Teoria de Galois Vamos nos restringir a car. zero. Seja K/F uma extensão finita de corpos. O grupo de Galois G(K/F ) é formado pelos isomorfismos ϕ : K K tais que x F, ϕ(x) = x. Lema. G(K/F ) [K : F ].
Leia maisIntrodução à Teoria dos Números - Notas 4 Tópicos Adicionais II
1 Introdução à Teoria dos Números - Notas 4 Tópicos Adicionais II 1 O Anel dos Inteiros Módulo n Consideremos um número natural n 2 fixado Para cada número inteiro a definimos a = {x Z; x a mod n} Como
Leia maisDefinição. Diremos que um número inteiro d é um divisor de outro inteiro a, se a é múltiplo de d; ou seja, se a = d c, para algum inteiro c.
Divisores Definição. Diremos que um número inteiro d é um divisor de outro inteiro a, se a é múltiplo de d; ou seja, se a = d c, para algum inteiro c. Quando a é múltiplo de d dizemos também que a é divisível
Leia maisIrredutibilidade em Q[x]
META: Fundamentar a busca de critérios de irredutibilidade em Z[x] para mostrar irredutibilidade em Q[x]. OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: Definir polinômios primitivos em Z[x].
Leia maisDiferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange
Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange Cícero Thiago B. Magalhães 19 de janeiro de 014 1 Diferenças finitas Seja P(x) um polinômio de grau m. Defina +1 P(n) = P(n +1) P(n), 1, com 1
Leia maisCapítulo 5. Operadores Auto-adjuntos. Curso: Licenciatura em Matemática. Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo
Capítulo 5 Operadores Auto-adjuntos Curso: Licenciatura em Matemática Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo Disciplina: Álgebra Linear II Unidade II Aula 5: Operadores Auto-adjuntos
Leia maisSoma de Quadrados. Faculdade de Matemática, UFU, MG
Soma de Quadrados Stela Zumerle Soares 1 Antônio Carlos Nogueira (stelazs@gmailcom (anogueira@ufubr Faculdade de Matemática, UFU, MG 1 Resultados Preliminares Historicamente, um problema que tem recebido
Leia maisUFF/GMA - Matemática Básica I - Parte III Notas de aula - Marlene
UFF/GMA - Matemática Básica I - Parte III Notas de aula - Marlene - 011-1 37 Sumário III Números reais - módulo e raízes 38 3.1 Módulo valor absoluto........................................ 38 3.1.1 Definição
Leia maisIGUALDADES EM IR IDENTIDADES NOTÁVEIS
IGUALDADES EM IR Uma relação muito importante definida em IR (conjunto dos números reais) é a relação de igualdade. Na igualdade A = B, A é o primeiro membro e B é o segundo membro. As igualdades entre
Leia maisMaterial Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau. Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes. Nono Ano do Ensino Funcamental
Material Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes Nono Ano do Ensino Funcamental Autor: Prof. Fabrício Siqueira Benevides Revisor: Prof. Antonio
Leia maisEquações Diofantinas II
Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Teoria dos Números - Nível Prof. Samuel Feitosa Aula 1 Equações Diofantinas II Continuaremos nosso estudo das equações diofantinas abordando agora algumas equações
Leia maisNo. Try not. Do... or do not. There is no try. - Master Yoda, The Empire Strikes Back (1980)
Cálculo Infinitesimal I V01.2016 - Marco Cabral Graduação em Matemática Aplicada - UFRJ Monitor: Lucas Porto de Almeida Lista A - Introdução à matemática No. Try not. Do... or do not. There is no try.
Leia maisP-GRUPOS E O TEOREMA DE CAUCHY. Conceituar p-grupos e estabelecer o Teorema de Cauchy
Aula 08 P-GRUPOS E O TEOREMA DE CAUCHY META Conceituar p-grupos e estabelecer o Teorema de Cauchy OBJETIVOS Definir p-grupos e aplicar suas propriedades na resolução de problemas. Reconhecer o teorema
Leia maisINTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ÁLGEBRA LINERAR Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 7 ISOMORFISMO
INRODUÇÃO AO ESUDO DA ÁLGEBRA LINERAR CAPÍULO 7 ISOMORFISMO A pergunta inicial que se faz neste capítulo e que o motiva é: dada uma transformação linear : V W é possível definir uma transformação linear
Leia maisMAT 1351 : Cálculo para Funções de Uma Variável Real I. Sylvain Bonnot (IME-USP)
MAT 1351 : Cálculo para Funções de Uma Variável Real I Sylvain Bonnot (IME-USP) 2016 1 Informações gerais Prof.: Sylvain Bonnot Email: sylvain@ime.usp.br Minha sala: IME-USP, 151-A (Bloco A) Site: ver
Leia maisCapítulo 2. Conjuntos Infinitos
Capítulo 2 Conjuntos Infinitos Não é raro encontrarmos exemplos equivocados de conjuntos infinitos, como a quantidade de grãos de areia na praia ou a quantidade de estrelas no céu. Acontece que essas quantidades,
Leia maisA forma canônica de Jordan
A forma canônica de Jordan 1 Matrizes e espaços vetoriais Definição: Sejam A e B matrizes quadradas de orden n sobre um corpo arbitrário X. Dizemos que A é semelhante a B em X (A B) se existe uma matriz
Leia maisProdutos de potências racionais. números primos.
MATEMÁTICA UNIVERSITÁRIA n o 4 Dezembro/2006 pp. 23 3 Produtos de potências racionais de números primos Mário B. Matos e Mário C. Matos INTRODUÇÃO Um dos conceitos mais simples é o de número natural e
Leia maisdosteoremasdepascaledepappus
Uma demonstração algébrica dosteoremasdepascaledepappus Um dos teoremas mais bonitos da Matemática é o teorema de Pascal: Teorema de Pascal Dados seis pontos A, B, C, D, E e F sobre uma circunferência,
Leia maisAritmética dos Restos. Problemas com Congruências. Tópicos Adicionais
Aritmética dos Restos Problemas com Congruências Tópicos Adicionais Aritmética dos Restos Problemas com Congruências 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. inteiro n Prove que n 5 + 4n é divisível por
Leia maisDefinimos a soma de seqüências fazendo as operações coordenada-a-coordenada:
Aula 8 polinômios (Anterior: chinês. ) 8.1 séries formais Fixemos um anel A. Denotaremos por A N o conjunto de todas as funções de N = {, 1, 2,... } a valores em A. Em termos mais concretos, cada elemento
Leia maisCapítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito
Capítulo 2 Conjuntos Infinitos Um exemplo de conjunto infinito é o conjunto dos números naturais: mesmo tomando-se um número natural n muito grande, sempre existe outro maior, por exemplo, seu sucessor
Leia maisApresentação do curso
Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Apresentação do curso Parte 1 Parte 1 Matemática Básica 1 Parte 1 Matemática Básica 2 Conteúdo
Leia mais