A relação interpessoal: -Actuando Relações: Estratégias e Padrões Comunicativos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A relação interpessoal: -Actuando Relações: Estratégias e Padrões Comunicativos"

Transcrição

1 A relação interpessoal: -Actuando Relações: Estratégias e Padrões Comunicativos Características básicas A qualidade da relação Negociação da relações interpessoais Questões de base COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL Design de Comunicação, 3º Ano, 1º Semestre Copyright, 2010 José Farinha, ESEC A relação interpessoal Características básicas 2 1

2 As relações são criadas Uma relação não é algo que simplesmente acontece, mas resulta dos comportamentos concretos que a criam; Uma relação funciona como um sistema vivo no sentido em que se desenvolve ao longo do tempo. 3 As relações são actuadas As relações são actuadas no sentido em que são criadas e mantidas por acções; As acções de cada participante na relação são combinadas de forma a formarem padrões significativos de interacção. 4 2

3 As relações estão num estado de permanente devir Uma relação está num processo contínuo de evolução e transformação em algo de diferente; Uma relação tem que ser mantida e alimentada através do investimento pessoal dos parceiros nessa relação. 5 As relações são consequentes As relações implicam o envolvimento com outras pessoas e afectam a vida dos parceiros envolvidos. 6 3

4 As relações são qualitativas Cada relação tem um conjunto de qualidades que as tornam diferentes umas das outras; A qualidade de uma relação é definida por comportamentos comunicativos. 7 A definição de uma relação interpessoal é feita através de um processo de interacção que constitui uma forma de negociação organizada no sentido de se chegar a um acordo, ou contrato, que cria, a partir de várias realidades individuais, uma realidade relacional múltipla. 8 4

5 Definição da relação interpessoal A qualidade da relação 9 Características primárias: Descrevem a interacção em termos de eventos - aquilo que acontece. Descontinuidade: Em qualquer relação existem períodos em que não existe interacção; A relação existe mesmo na ausência de interacção; A relação é reactivada pela comunicação. Sincronia: A interacção organiza-se de forma a criar um padrão sincronizado de acções uma dança; A sincronia implica diferentes ritmos da interacção; Relações de tipo diferente implicam processos de sincronia diferentes. 10 5

6 Recorrência: Os padrões de interacção repetem-se de forma circular; O nosso conhecimento desses padrões resulta da experiência repetida desses padrões nas interacções ao longo a nossa vida; Relações de conhecimento:-padrões culturais; Relações chegadas: -história da relação. Reciprocidade: cada participante oferece uma definição recíproca que confirma a definição da relação proposta pelo outro. 11 Características secundárias: Incluem aquelas qualidades tipicamente atribuídas aos sentimentos internalizados de um ou mais indivíduos. Intensidade: medida em que a relação influencia o comportamento dos participantes; Intimidade: grau de proximidade emocional na relação. Confiança: Disponibilidade para correr riscos. Empenhamento: Nível do envolvimento emocional na relação. 12 6

7 Definição da relação interpessoal Negociação da relações interpessoais 13 A comunicação como uma relação negociada Ao criarem uma relação os participantes actuam um processo de negociação das suas diferenças individuais no sentido de atingir um objectivo comum a definição da sua relação. A comunicação interpessoal é uma mistura de cooperação e competição, de unidade e diversidade; Competição porque: temos um conceito de selfa manter e a proteger. Cooperação porque: são procuradas áreas de partilha comum (semelhança) a partir das diferenças individuais; É construída uma unidade social nova diferente de cada um dos participantes. 14 7

8 A Comunicação Interpessoal Assume um Acordo Futuro acerca de Um Contrato Potencial Qualquer interacção assume, desde o início, a existência de um futuro potencial, uma resultado; O resultado concreto de uma interacção pode não ser aparente no início; O processo de chegar a um resultado depende do tipo de relação. 15 Cada participante traz para a comunicação interpessoal um selfque é oferecido como a mercadoria básica a ser negociada O selfé oferecido através das acções com que cada participante contribui para a relação; Cada participante só contribui com parte do seu self. A comunicação interpessoal envolve um acordo interaccional que pode ou não incorporar todas as ofertas do self de cada participante A participação numa interacção implica certas obrigações; Essas obrigações podem não envolver partes significativas do self. 16 8

9 Definição da relação interpessoal Questões de base 17 Aspectos básicos Questões de base são questões que têm ser resolvidas e que, até isso acontecer, constituem um tópico de negociação; Algumas questões são comuns a todos os actos de comunicação interpessoal, enquanto que outras são específicas de determinados indivíduos ou relações. 18 9

10 Questões informacionais Estão relacionadas com a informação utilizada para reduzir a incerteza acerca de Quem sou eu? Quem é a outra pessoa? Temos alguma coisa em comum? etc.; Mais importantes nas fases iniciais da relação; Normalmente fáceis de resolver porque nascem de uma simples falta de informação. 19 Questões relacionais A nível intrapessoal: Envolvem questões como: Quem sou eu em relação a ti? Quem és tu em relação a mim? A nível interpessoal (relacional): 3 categorias de questões: O selfcomo objecto: o selfé definido em relação a um tópico concreto comum; O selfcomo o outro : centradas na exposição que um dos participantes faz das suas experiências e nos comentários que o parceiro faz a essas mesma experiências; O selfrelacional: centradas na experiência comum, na relação

11 Definição da relação interpessoal Estratégias 21 As estratégias: São a unidade fundamental da comunicação interpessoal; Derivam do facto de a comunicação ser consequente; São as acções com que contribuímos para o padrão de interacção; São utilizadas com diferentes níveis de consciência: 22 11

12 Estratégias orientadas para o self Servem para informar a outra pessoa das razões subjacentes ao nosso comportamento. Prestar contas : É a estratégia mais comum; Serve para explicitar as razões do comportamento, normalmente no sentido de se desculpar ou se justificar quando o comportamento é julgado erróneo ou ofensivo -Ex. Não foi isso que eu disse, Acho que compreendeste mal, Não tive outra opção, Desculpa, isso foi estúpido da minha parte ; revelar a conexão existente entre o comportamento observável e outros elementos não observáveis intenções, desejos, motivos, atitudes, tec. Ex. Só estou a tentar ajudar-te, 23 Sinalização : Serve para clarificar as funções de um comportamento num determinado padrão interaccional; Normalmente é usada como forma de introduzir uma contribuição para a interacção Ex. Isto é só uma ideia na minha cabeça ; Tentativa de evitar os problemas ligados aos desentendimentos

13 Estratégias orientadas para o outro Obter cedência: envolvem uma tentativa de persuadir ou manipular a outra pessoa no sentido de a levar a aceitar algo; Confirmação/desconfirmação: envolvem as tentativas para dizer à outra pessoa que ela ou a sua auto-imagem são úteis/inúteis ou aceitável/inaceitável. 25 Estratégias orientadas para a relação Sinais de ligação: referem-se a objectos, acções, acontecimentos e expressões que evidenciam a existência de uma ligação emocional entre duas ou mais pessoas. rituais, marcadores e sinais de mudança. Modalidades de controle: definem implicitamente a relação em termos de quem está ao leme da relação

14 Estratégias orientadas para a situação Estratégias que permitem lidar com a situação de forma a recuperar o controle perdido; Redefinir; Confrontar; Atribuir controle; Ignorar; Ser fatalista; Fazer humor; Contra-atacar; Abandonar. 27 Estratégias centradas em objectivos Envolvem tentativas para modificar a relação no sentido da consecução de um determinado objectivo particular; Normalmente implicam igualmente uma tentativa para elevar o nível de intensidade ou intimidade na relação

15 Estratégias centradas em temas Estratégias centradas no controle da informação que circula no processo de comunicação: Assumir posição; Desafiar o tema; Pedir/dar informação; Evitar o tema; Buscar/fornecer solução ou compromisso; Combinação de dois ou mais temas

NívelContextual e Comunicação Interpessoal

NívelContextual e Comunicação Interpessoal NívelContextual e Comunicação Interpessoal Adaptação ao ambiente O contexto físico O contexto social COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL Design de Comunicação, 3º Ano, 1º Semestre Copyright, 2010 José Farinha, ESEC

Leia mais

2. As percepções de competência dos parceiros numa relação podem influenciar a forma como cada um responde aos comportamentos outro;

2. As percepções de competência dos parceiros numa relação podem influenciar a forma como cada um responde aos comportamentos outro; PSICOLOGIA DA COMUNICAÇÃO Ciências da Comunicação COMUNICAÇÃO EM ACÇÃO COMPETÊNCIA COMUNICATIVA Aspectos gerais Mitos sobre competência comunicativa Dimensões da competência comunicativa O comunicador

Leia mais

Competência comunicativa e comunicação interpessoal

Competência comunicativa e comunicação interpessoal Competência comunicativa e comunicação interpessoal Competência Definição de competência comunicativa O comunicador competente A relação competente Melhorar a competência comunicativa COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL

Leia mais

Linguagem e comunicação interpessoal

Linguagem e comunicação interpessoal Linguagem e comunicação interpessoal Aspectos pragmáticos uso da linguagem Aspectos contextuais Significado social do sentido Elementos não verbais da comunicação COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL Design de Comunicação,

Leia mais

Aspectos de conteúdo. A Psicologia Social é a ciência dos fenómenos do comportamento inter-pessoal e inter-grupal

Aspectos de conteúdo. A Psicologia Social é a ciência dos fenómenos do comportamento inter-pessoal e inter-grupal Aspectos introdutórios rios Aspectos de conteúdo Copyright, 2005 José Farinha Natureza, objecto e âmbito da Psicologia Social Natureza A Psicologia Social é a ciência dos fenómenos do comportamento inter-pessoal

Leia mais

Teorias do Ciclo de Vida (TCV)

Teorias do Ciclo de Vida (TCV) Psicologia do Adulto e do Idoso EDUCAÇÃO SOCIAL 1º Ano, 2º Semestre 2014/2015 SUMÁRIO: Aspectos teóricos de base Teorias do Ciclo de Vida (TCV) Objectivos e âmbito das TCV ; Teoria de Charlotte Bühler;

Leia mais

INTRODUÇÃO: definição da comunicação como processo relacional

INTRODUÇÃO: definição da comunicação como processo relacional INTRODUÇÃO: definição da comunicação como processo relacional UMA PERSPECTIVA PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO HUMANA Aspectos fundamentais da Teoria dos Sistemas Aplicação do modelo sistémico ao estudo da comunicação

Leia mais

A Família como sistema de interacções

A Família como sistema de interacções A Família como sistema de interacções Aspectos gerais Caracterização do sistema Níveis de abordagem do sistema Interaccional/funcional Estrutural Contextual Critérios de eficácia do funcionamento Copyright,

Leia mais

i dos pais O jovem adulto

i dos pais O jovem adulto i dos pais O jovem adulto O desenvolvimento humano é um processo de mudanças emocionais, comportamentais, cognitivas, físicas e psíquicas. Através do processo, cada ser humano desenvolve atitudes e comportamentos

Leia mais

Comunidades de Prática ou Comunidades de Aprendizagem? Adelina Silva Janeiro/2008 Universidade Aberta

Comunidades de Prática ou Comunidades de Aprendizagem? Adelina Silva Janeiro/2008 Universidade Aberta Comunidades de Prática ou Comunidades de Aprendizagem? Adelina Silva Janeiro/2008 Universidade Aberta 2 O que mudou? Organização Humana Organização Empresarial Computadores Aprendizagem Comunidade em rede

Leia mais

MOTIVAÇ O PARA ESTUDAR

MOTIVAÇ O PARA ESTUDAR 19-02-2016 Amélia SANTOS MOTIVAÇ O PARA ESTUDAR A desmotivação é um dos maiores desafios a eficácia do ensino/aprendizagem. O que esta na base da falta de motivação dos nossos estudantes? Que estratégias

Leia mais

Educar para a Cidadania Contributo da Geografia Escolar

Educar para a Cidadania Contributo da Geografia Escolar Iª JORNADAS IGOT DOS PROFESSORES DE GEOGRAFIA Educar para a Cidadania Contributo da Geografia Escolar Maria Helena Esteves 7 de Setembro de 2013 Apresentação O que é a Educação para a Cidadania Educação

Leia mais

PROGRAMA DE MÉTODOS E HÁBITOS DE ESTUDO

PROGRAMA DE MÉTODOS E HÁBITOS DE ESTUDO PROGRAMA DE MÉTODOS E HÁBITOS DE ESTUDO MOTIVAR PARA O SUCESSO PRESSUPÕE INTERESSE, INVESTIMENTO, DISPONIBILIDADE, VONTADE, COMPETÊNCIA E ENVOLVIMENTO DE TODOS OS INTERVENIENTES NO PROCESSO EDUCATIVO!

Leia mais

Liderança a e desempenho grupal (2)

Liderança a e desempenho grupal (2) Liderança a e desempenho grupal (2) Tomada de decisão grupal Factores de eficácia cia do desempenho grupal Copyright, 2006 José Farinha Tomada de decisão grupal A tomada de decisão é uma das tarefas realizadas

Leia mais

CONDICIONAMENTO OPERANTE (SKINNER)

CONDICIONAMENTO OPERANTE (SKINNER) CONDICIONAMENTO OPERANTE (SKINNER) PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Educação Social, 1º Ano, 1º Semestre Copyright, 2015 José Farinha, ESEC-UAlg APRENDIZAGEM HUMANA 1 Autores relevantes Burrhus

Leia mais

Integridade familiar na velhice

Integridade familiar na velhice Integridade familiar na velhice Liliana Sousa, Filipa Marques, Ana Raquel Silva, Liliana Santos Secção Autónoma de Ciências da Saúde - Universidade de Aveiro Pertinência do estudo Os estudos sobre o envelhecimento

Leia mais

Temas de Desenvolvimento Moral e Psicossocial

Temas de Desenvolvimento Moral e Psicossocial Temas de Desenvolvimento Moral e Psicossocial Teoria do desenvolvimento moral de L. Kohlberg Ano lectivo 2009-2010 Maria da Luz Vale Dias LAWRENCE KOHLBERG (1927-1987) O JUÍZO MORAL NUM QUADRO DE REFERÊNCIA

Leia mais

Metodologia de Investigação Educacional

Metodologia de Investigação Educacional Metodologia de Investigação Educacional Estilos de Investigação Isabel Chagas, DEFCUL Estilos de Investigação Surveys (sondagens) Estudos Experimentais Estudos Interpretativos Estudo de Caso História de

Leia mais

EMPOWERMENT e SERVIÇO SOCIAL

EMPOWERMENT e SERVIÇO SOCIAL UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA VISEU DEGCS LICENCIATURA EM SERVIÇO SOCIAL 3º ano OFICINA DO SERVIÇO SOCIAL V EMPOWERMENT e SERVIÇO SOCIAL Payne, Malcolm (2002) Teoria do Trabalho Social Moderno Capítulo

Leia mais

Informação-Prova de PSICOLOGIA B Prova º Ano de Escolaridade

Informação-Prova de PSICOLOGIA B Prova º Ano de Escolaridade ESCOLA SECUNDÁRIA DR. JOSÉ AFONSO Informação-Prova de PSICOLOGIA B Prova 340 2014 12º Ano de Escolaridade Objeto de avaliação A prova a que esta informação se refere incide nos conhecimentos e nas competências

Leia mais

UNIDADES CURRICULARES

UNIDADES CURRICULARES UNIDADES CURRICULARES Bioética e Gestão em Saúde Docente Responsável: Paula Lobato Faria Objectivos da unidade curricular: Promover a reflexão e debate sobre questões de natureza ética relacionadas com

Leia mais

ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário João Noronha ESAC/IPC 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

17 de janeiro de 2014 Contextos, parcerias e envolvimento parental na escola

17 de janeiro de 2014 Contextos, parcerias e envolvimento parental na escola 17 de janeiro de 2014 Contextos, parcerias e envolvimento parental na escola Sara Maria Alexandre e Silva Felizardo Psicóloga, Professora da Escola Superior de Viseu Referencial de inclusão, bem estar

Leia mais

Vou apresentar-te alguns erros com exemplos para perceberes melhor o que quero partilhar contigo:

Vou apresentar-te alguns erros com exemplos para perceberes melhor o que quero partilhar contigo: Ao longo da tua vida, foste interpretando as experiências de uma determinada forma, forma essa muitas vezes enviesada pelo teu ângulo e pelo teu sistema de crenças. Os erros cognitivos estão implícitos

Leia mais

Identificando e Utilizando Talentos e Pontos Fortes: Uma Proposta de Bem Estar Por: Profa.Dra.Mônica Portella

Identificando e Utilizando Talentos e Pontos Fortes: Uma Proposta de Bem Estar Por: Profa.Dra.Mônica Portella Identificando e Utilizando Talentos e Pontos Fortes: Uma Proposta de Bem Estar Por: Profa.Dra.Mônica Portella O preço da grandeza... É a responsabilidade. (Churschill) Sumário: Parte I O que são talentos?

Leia mais

EXAME DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR PARA MAIORES DE 23 ANOS PROVA DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA COMUNICAÇÃO

EXAME DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR PARA MAIORES DE 23 ANOS PROVA DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA COMUNICAÇÃO PROVA DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA COMUNICAÇÃO Sala 21 09h00 11h00 PROVA DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA COMUNICAÇÃO O examinando deve escrever no mínimo 3 páginas e no máximo 6 páginas. Questionário Grupo I

Leia mais

A Perspectiva Ecológica do Desenvolvimento Humano de Urie Bronfenbrenner

A Perspectiva Ecológica do Desenvolvimento Humano de Urie Bronfenbrenner A Perspectiva Ecológica do Desenvolvimento Humano de Urie Bronfenbrenner A Ecologia do Desenvolvimento Humano O Microsistema O Mesosistema O Exosistema O Macrosistema Copyright, 2005 José Farinha, Prof.

Leia mais

DESENVOLVIMENTO. Desenvolvimento Moral. MORAL Aspectos gerais o Definição de moralidade o Perspectiva psicológica da. moralidade.

DESENVOLVIMENTO. Desenvolvimento Moral. MORAL Aspectos gerais o Definição de moralidade o Perspectiva psicológica da. moralidade. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Educação Social, 1º Ano, 1º Semestre DESENVOLVIMENTO MORAL Aspectos gerais o Definição de moralidade o Perspectiva psicológica da moralidade o Desenvolvimento

Leia mais

Psicologia social. Interacções sociais

Psicologia social. Interacções sociais Psicologia social Interacções sociais Modelo de atracção e de amizade em função do tempo (Rusbult, 1983) Prazer Gratificações e custos Nível de comparação Investimento na relação Níveis de comparação alternativos

Leia mais

AULA 12 Qualidade e ética na pesquisa qualitativa

AULA 12 Qualidade e ética na pesquisa qualitativa 1 AULA 12 Qualidade e ética na pesquisa qualitativa Ernesto F. L. Amaral 29 de abril de 2011 Metodologia (DCP 033) Fonte: Flick, Uwe. 2009. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed. pp.87-94

Leia mais

Melhores práticas para as organizações de TI. Área de Service Desk

Melhores práticas para as organizações de TI. Área de Service Desk Melhores práticas para as organizações de TI Área de Service Desk Rafaela Miranda; Tito Vieira Outubro 2006 Centro de Informática Prof. Correia de Araújo 2 Índice 1 Service Desk...5 1.1 Considerações ITIL...5

Leia mais

UNIDADE 1 ENTRADA NA VIDA (a especificidade do ser humano)

UNIDADE 1 ENTRADA NA VIDA (a especificidade do ser humano) ANO : 12º PSICOLOGIA B Curso Científico-Humanístico p.1/4 COMPETÊNCIAS A UNIDADE 1 ENTRADA NA VIDA (a humano) TEMA 1: ANTES DE MIM A genética, o cérebro e a cultura (12 aulas de 90`) ADN, genes e cromossomas.

Leia mais

Psicologia da Educação

Psicologia da Educação Psicologia da Educação Motivação na Sala de Aula MOTIVAÇÃO E LEI DO EFEITO O MOTIVO E AS SUAS COMPONENTES TIPOS DE MOTIVOS MOTIVAÇÃO E CONFLITO MOTIVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO O PAPEL DO PROFESSOR Copyright,

Leia mais

Balanço de Competências

Balanço de Competências Balanço de Competências Modelo em Árvore de desenvolvimento de competências empreendedoras José Soares Ferreira Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste documento, ou de qualquer uma

Leia mais

A JORNADA ASTROLÓGICA E A MÍDIA

A JORNADA ASTROLÓGICA E A MÍDIA A JORNADA ASTROLÓGICA E A MÍDIA A presença da Astrologia na mídia Ana Cristina Vidal de Castro Ortiz O MITO HOJE O mundo nos coloca em contato com os assuntos cotidianos e nos afasta da leitura do espírito

Leia mais

Avaliação Sumativa E Melhoria Das Aprendizagens: Uma Discussão Necessária

Avaliação Sumativa E Melhoria Das Aprendizagens: Uma Discussão Necessária Avaliação Sumativa E Melhoria Das Aprendizagens: Uma Discussão Necessária Agenda 1. Introdução 2. Algumas Considerações Sobre Avaliação Das Aprendizagens 3. Avaliação Formativa E Avaliação Sumativa 4.

Leia mais

QUESTIONÁRIO SOBRE OS VALORES PESSOAIS

QUESTIONÁRIO SOBRE OS VALORES PESSOAIS QUESTIONÁRIO SOBRE OS VALORES PESSOAIS Shalom H. Schwartz; Tradução e Adaptação: Menezes & Campos, 989 Recriação: Prioste, Narciso, & Gonçalves (00) Neste questionário deve perguntar-se a si próprio: "Que

Leia mais

no comportamento Fenótipo Preformismo Epigénese Filogénese Ontogénese Neotenia Inacabamento Neurónio Sinapse Cérebro Áreas préfrontais

no comportamento Fenótipo Preformismo Epigénese Filogénese Ontogénese Neotenia Inacabamento Neurónio Sinapse Cérebro Áreas préfrontais Escola Secundária Dr. José Afonsoo Informação - Prova de Equivalência à Frequência PSICOLOGIA B Prova 340/ 2016 12 º ano de escolaridade O presente documento divulga informação relativa à prova de equivalência

Leia mais

Animação comportamental. Controlo de grupos de objectos. Sistemas de partículas Comportamento de grupos (Flocks, Herds, Schools) Agentes autónomos

Animação comportamental. Controlo de grupos de objectos. Sistemas de partículas Comportamento de grupos (Flocks, Herds, Schools) Agentes autónomos Controlo de grupos de objectos Sistemas de partículas Comportamento de grupos (Flocks, Herds, Schools) Agentes autónomos Controlo de grupos de objectos Considera-se um número moderado de membros (muito

Leia mais

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br SINOP MT 2015-2 Dados, informação e conhecimento Os dados podem ser considerados os fatos brutos, o fluxo

Leia mais

Pareceres CCISP e MCIES Análise comparativa

Pareceres CCISP e MCIES Análise comparativa CCISP PROCESSO DE BOLONHA Implementação do processo de Bolonha ao nível nacional, por área de conhecimento Área Científica de Formação de Professores Pareceres CCISP e MCIES Análise comparativa Grupo de

Leia mais

8 Os contextos afectam os comportamentos dos indivíduos. Explica esta afirmação. O contexto de vida de cada um, o conjunto dos seus sistemas

8 Os contextos afectam os comportamentos dos indivíduos. Explica esta afirmação. O contexto de vida de cada um, o conjunto dos seus sistemas 1 Quais as principais características do modelo ecológico do desenvolvimento humano? A perspectiva ecológica do desenvolvimento humano encara-o como um processo que decorre ao longo do tempo e a partir

Leia mais

Objectivos Educativos

Objectivos Educativos Renovação do Programa para Jovens (Aprovado na XLII Conferência Nacional) : A XLII Conferência Nacional da AEP, no âmbito do processo em curso de renovação do Programa para Jovens, aprovou a definição

Leia mais

Desenvolvimento cognitivo

Desenvolvimento cognitivo ATIVAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO Mestrado em Psicologia da Educação Ano Lectivo 2011/2012 PRINCIPAIS TEORIAS: DESENVOLVIMENTO COGNITIVO A Epistemologia Genética de Jean Piaget Apontamentos biográficos

Leia mais

3. Planificação anual * Estarão disponíveis no CD_ProfASA planificações a médio e curto prazo

3. Planificação anual * Estarão disponíveis no CD_ProfASA planificações a médio e curto prazo 3. Planificação anual * Estarão disponíveis no CD_ProfASA planificações a médio e curto prazo UNIDADE 1 A entrada na vida Qual é a especificidade do ser? Tema 1 Antes de mim: A genética. O cérebro. A cultura

Leia mais

PARADIGMAS SOCIOLÓGICOS DECORREM DA FORMA DE VER A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE.

PARADIGMAS SOCIOLÓGICOS DECORREM DA FORMA DE VER A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE. PARADIGMAS SOCIOLÓGICOS DECORREM DA FORMA DE VER A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE. 1. Teorias que consideram que a sociedade é uma instância que se impõe aos indivíduos sendo estes produto dessa

Leia mais

Fases no processamento da informação Esquemas. Social

Fases no processamento da informação Esquemas. Social Cognição Social e pensamento social Cognição social Fases no processamento da informação Esquemas Copyright, 2005 José Farinha Cognição Social Definição: Processamento da informação social - pensamento

Leia mais

ESCOLA BÁSICA E SECUNDARIA DE VILA FLOR DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS ÁREA DISCIPLINAR DE FILOSOFIA

ESCOLA BÁSICA E SECUNDARIA DE VILA FLOR DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS ÁREA DISCIPLINAR DE FILOSOFIA ESCOLA BÁSICA E SECUNDARIA DE VILA FLOR 346184 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS ÁREA DISCIPLINAR DE FILOSOFIA PLANIFICAÇÃO ANUAL PSICOLOGIA B 12º ANO ANO LETIVO 2017 / 2018 1 TEMA 5. PROBLEMAS

Leia mais

A Perspectiva Ecológica do Desenvolvimento Humano de

A Perspectiva Ecológica do Desenvolvimento Humano de A Perspectiva Ecológica do Desenvolvimento Humano de Urie Bronfenbrenner A Ecologia do Desenvolvimento Humano O Microsistema O Mesosistema O Exosistema O Macrosistema Copyright, 2008 José Farinha, Prof.

Leia mais

O Indivíduo e a Comunicação Interpessoal

O Indivíduo e a Comunicação Interpessoal O Indivíduo e a Comunicação Interpessoal Definição pessoal no processo de comunicação O Self O Outro COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL Design de Comunicação, 3º Ano, 1º Semestre Copyright, 2010 José Farinha, ESEC

Leia mais

Helping vulnerable families: the professionals between and/or collaborative pratices

Helping vulnerable families: the professionals between and/or collaborative pratices Helping vulnerable families: the professionals between and/or collaborative pratices Sofia Rodrigues, Álvaro Mendes, Sara Guerra and Liliana Sousa Universidade de Aveiro Os sistemas formais de apoio atravessam

Leia mais

V Congresso Internacional da Corrida

V Congresso Internacional da Corrida V Congresso Internacional da Corrida 6 e 7 Dezembro João Lameiras Treino Mental O QUE FAZEMOS? Avaliação e Treino de competências psicológicas, para otimizar a performance Apoio e aconselhamento na gestão

Leia mais

Conceitos introdutórios

Conceitos introdutórios Erros Grosseiros: erros cujo acompanhamento só pode envolver a repetição do ensaio (fáceis de detectar) (ex.: derrame de uma solução); Erros Sistemáticos: afectam a proximidade dos resultados em relação

Leia mais

A MUDANÇA CONCEPTUAL NA APRENDIZAGEM DA FÍSICA

A MUDANÇA CONCEPTUAL NA APRENDIZAGEM DA FÍSICA REPRESENTAÇÕES DO CONHECIMENTO ciência do cientista: representações consensuais da comunidade científica Representações que o cientista tem da ciência que produz ciência do professor: representações que

Leia mais

COMO É QUE APRENDES? TIPOS DE APRENDIZAGEM FORMAÇÃO

COMO É QUE APRENDES? TIPOS DE APRENDIZAGEM FORMAÇÃO F2 FORMAÇÃO APRENDES MELHOR ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO, OUVINDO OU PRATICANDO A INFORMAÇÃO QUE RECEBES? Todos somos diferentes quando se trata de aprendizagem e retenção de informação. Existem vários estilos

Leia mais

MODELO ORGANIZATIVO DO ENSINO DA CIÊNCIA

MODELO ORGANIZATIVO DO ENSINO DA CIÊNCIA Um padrão para a unificação de conceitos e procedimentos pode ser definido verticalmente e transversalmente para todos os anos de escolaridade A compreensão e as aptidões associadas à maioria dos esquemas

Leia mais

Desenvolvimento de um modelo de ensino da Física

Desenvolvimento de um modelo de ensino da Física Desenvolvimento de um modelo de ensino da Física Modelação ou desenvolvimento de um modelo Processo cognitivo de aplicação dos princípios de uma teoria para produzir um modelo de um objecto físico ou de

Leia mais

CONTRATUALIZAÇÃO COM OS ACES. 6 de Março de 2009

CONTRATUALIZAÇÃO COM OS ACES. 6 de Março de 2009 CONTRATUALIZAÇÃO COM OS ACES 6 de Março de 2009 Contratualização em Serviços de Saúde O processo de negociação com os Prestadores deverá reflectir o compromisso entre as perspectivas dos cidadãos (necessidades

Leia mais

Metodologia de Implementação do Programa Mais Sucesso Escolar: 1. Projecto Turma Mais 2. Projecto Fénix

Metodologia de Implementação do Programa Mais Sucesso Escolar: 1. Projecto Turma Mais 2. Projecto Fénix Metodologia de Implementação do Programa Mais Sucesso Escolar: 1. Projecto Turma Mais 2. Projecto Fénix INTRODUÇÃO No âmbito das medidas de combate ao insucesso escolar, o Ministério da Educação (ME) lançou

Leia mais

O Raciocínio Ético e/ou Profissional

O Raciocínio Ético e/ou Profissional O Raciocínio Ético e/ou Profissional Miguel Ricou O raciocínio ético passa pela capacidade de análise de um dilema ético. Uma das maiores dificuldades na promoção de um raciocínio ético adequado passa

Leia mais

Anexo 1 Critérios Gerais de Avaliação da Educação Pré-Escolar

Anexo 1 Critérios Gerais de Avaliação da Educação Pré-Escolar Anexo 1 Critérios Gerais de Avaliação da Educação Pré-Escolar CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Modalidades de Avaliação: Diagnóstica Auto-Avaliação Formativa Terminologia de Avaliação: A Adquirido NA- Não Adquirido

Leia mais

Concretizar ideias e Criar Modelos de Negócios (Osterwalder & Pigneur, 2010)

Concretizar ideias e Criar Modelos de Negócios (Osterwalder & Pigneur, 2010) Concretizar ideias e Criar Modelos de Negócios (Osterwalder & Pigneur, 2010) Luís Mira da Silva Segmentos de Clientes Uma organização serve um ou vários Segmentos de Clientes Mercado de Massas Nicho de

Leia mais

KIT CICLO PEDAGÓGICO ESTUDO DO MEIO. Propostas de investigação sobre o ambiente natural. Pedro Reis ISBN 978-111-11-2499-1

KIT CICLO PEDAGÓGICO ESTUDO DO MEIO. Propostas de investigação sobre o ambiente natural. Pedro Reis ISBN 978-111-11-2499-1 1. o CICLO KIT PEDAGÓGICO Pedro Reis ESTUDO DO MEIO 2 Propostas de investigação sobre o ambiente natural ISBN 978-111-11-2499-1 9 781111 124991 Introdução Num mundo caracterizado por uma exploração descontrolada

Leia mais

Anexo 1 Sintomas do DSM-IV-TR. Défices de Comunicação

Anexo 1 Sintomas do DSM-IV-TR. Défices de Comunicação ANEXOS Anexo 1 Sintomas do DSM-IV-TR Défices de Comunicação a) Atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem. b) Dificuldade para manter uma conversação. Exemplos. Não usa palavras para comunicar

Leia mais

Capacitação da equipa educação para o terreno. Memba.

Capacitação da equipa educação para o terreno. Memba. Capacitação da equipa educação para o terreno. Memba. Plano: 1. Objectivos do projecto Agua e Saneamento A. Objectivo globais B. Objectivo específico- Indicadores 2. Communicação interpessoal 3. Mobilização

Leia mais

Anexo 1 Critérios Gerais de Avaliação da Educação Pré-Escolar

Anexo 1 Critérios Gerais de Avaliação da Educação Pré-Escolar Anexo 1 Critérios Gerais de Avaliação da Educação Pré-Escolar CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Modalidades de Avaliação: Diagnóstica Autoavaliação Formativa Terminologia de Avaliação: A Adquirido NA- Não Adquirido

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA ORIENTADA PARA RESULTADOS

GESTÃO ESTRATÉGICA ORIENTADA PARA RESULTADOS GESTÃO ESTRATÉGICA ORIENTADA PARA RESULTADOS A experiência SEBRAE GEOR Gestão Estratégica Orientada para Resultados Objetivos Majorar a capacidade do Sistema SEBRAE e seus parceiros produzirem e medirem

Leia mais

Problemática 1 Percurso na vida associativa. Dimensões Entrevista E4 Análise

Problemática 1 Percurso na vida associativa. Dimensões Entrevista E4 Análise Problemática 1 Percurso na vida associativa Dimensões Entrevista E4 Análise Início da prática associativa (local e idade) Tipo de trabalho desenvolvido Associações que está envolvido «O meu percurso na

Leia mais

Etnografia Virtual ou Netnografia

Etnografia Virtual ou Netnografia Etnografia Virtual ou Netnografia A etnografia é uma metodologia de pesquisa originária da antropologia cuja origem remonta-se a fins de século XIX; Pode ser definida como estudo cultural através de uma

Leia mais

Intervenção nos Jogos Desportivos Coletivos de Invasão. Pontos comuns entre o Basquetebol, Andebol e Futebol

Intervenção nos Jogos Desportivos Coletivos de Invasão. Pontos comuns entre o Basquetebol, Andebol e Futebol Faculdade de Motricidade Humana Escola Secundária Fernando Namora Intervenção nos Jogos Desportivos Coletivos de Invasão Pontos comuns entre o Basquetebol, Andebol e Futebol Orientadores: Professores Estagiários:

Leia mais

DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Rede7 Mestrado em Ensino do Inglês e Francês no Ensino Básico ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO: DESENVOLVIMENTO COGNITIVO A Epistemologia Genética de Jean Piaget Apontamentos biográficos Pressupostos básicos Conceitos

Leia mais

PROGRAMA DE MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO, CONTROLE E ATUALIZAÇÃO DO PLANO

PROGRAMA DE MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO, CONTROLE E ATUALIZAÇÃO DO PLANO 9 PROGRAMA DE MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO, CONTROLE E ATUALIZAÇÃO DO PLANO 120 121 9-PROGRAMA DE MONITORAMENTO, AVALIA- ÇÃO CONTROLE E ATUALIZAÇÃO DO PLANO 9.1-COMENTÁRIO O monitoramento de um Programa de

Leia mais

O Impacto Psicossocial do Cancro na Família

O Impacto Psicossocial do Cancro na Família O Impacto Psicossocial do Cancro na Família Maria de Jesus Moura Psicóloga Clínica Unidade de Psicologia IPO Lisboa ATÉ MEADOS DO SEC.XIX Cancro=Morte PROGRESSOS DA MEDICINA CURA ALTERAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

Leia mais

Atitudes e Valores. Introdução

Atitudes e Valores. Introdução Atitudes e Valores Introdução A prática desportiva das crianças e jovens é fomentada e incentivada devido às suas virtudes formativas. Assistimos nas últimas décadas a um vertiginoso aumento da oferta

Leia mais

DESENVOLVIMENTO SOCIAL

DESENVOLVIMENTO SOCIAL FACULDADE DE MEDICINA USP DEPARTAMENTO DE NEUROCIÊNCIAS E CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Profa Dra Maria Beatriz Martins Linhares Professora Associada Faculdade de Medicina de Ribeirão

Leia mais

Uma boa palheta de cores pode chamar seu público para seu site, fornecer uma sensação de imersão poderosa. Boa palheta de cores Impacto no usuário.

Uma boa palheta de cores pode chamar seu público para seu site, fornecer uma sensação de imersão poderosa. Boa palheta de cores Impacto no usuário. Aula 06 Uma boa palheta de cores pode chamar seu público para seu site, fornecer uma sensação de imersão poderosa. Boa palheta de cores Impacto no usuário. Cor cria emoção Páginas que usam bem a cor têm

Leia mais

AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS. Zabala, A. A prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998

AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS. Zabala, A. A prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998 AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS Zabala, A. A prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998 QUEM É O PROFESSOR? QUEM É O ALUNO? COMO DEVE SER O ENSINO? COMO

Leia mais

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS ENTÃO, VAMOS REFLETIR E TOMAR DECISÕES SOBRE: PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS QUAIS OS OBJETIVOS = O QUE

Leia mais

Direção de Serviços da Região Norte AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FLOR ESCOLA EB2,3/S DE VILA FLOR

Direção de Serviços da Região Norte AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FLOR ESCOLA EB2,3/S DE VILA FLOR Direção de Serviços da Região Norte AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FLOR 151841 ESCOLA EB2,3/S DE VILA FLOR 346184 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS ÁREA DISCIPLINAR DE FILOSOFIA PLANIFICAÇÃO ANUAL

Leia mais

PSICOLOGIA B - 12º ano

PSICOLOGIA B - 12º ano PSICOLOGIA B - 12º ano Tema 2: EU Processos emocionais A professora: Antónia Couto Ano letivo: 2011-2012 Índice Introdução Distinção entre afeto, sentimento e emoção (D5) Definição de emoção (D6 e D7)

Leia mais

RISCO E INCERTEZA CONCEITOS DE RISCO 08/11/2013

RISCO E INCERTEZA CONCEITOS DE RISCO 08/11/2013 RISCO E INCERTEZA CAPÍTULO 8 em: ANDRADE, Eduardo L. de; INTRODUÇÃO À PESQUISA OPERACIONAL. 4 a. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC CONCEITOS DE RISCO Risco é a probabilidade de haver variações nos resultados

Leia mais

Ψ AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA

Ψ AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA Ψ AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA DE FRADES PSICOLOGIA B 12º ANO 3º Teste Turmas A/B Ano lectivo 2010/2011 A prova é constituída por três grupos de itens: - O Grupo I testa objectivos de conhecimento,

Leia mais

Instrumento de Registo (Artigo 10º, ponto 1 1 e 2 do Decreto Regulamentar n.º 2/2010)

Instrumento de Registo (Artigo 10º, ponto 1 1 e 2 do Decreto Regulamentar n.º 2/2010) AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE S. JOÃO DA PESQUEIRA Instrumento de Registo (Artigo 10º, ponto 1 1 e 2 do Decreto Regulamentar n.º 2/2010) Ficha de Registo Avaliação do Desempenho Docente do Ensino Básico e

Leia mais

ATA Assistente Técnico Administrativo Trabalho em Equipe Gestão Pública Keyvila Menezes

ATA Assistente Técnico Administrativo Trabalho em Equipe Gestão Pública Keyvila Menezes ATA Assistente Técnico Administrativo Trabalho em Equipe Gestão Pública Keyvila Menezes 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Evolução do trabalho em equipe Grupos

Leia mais

As Alianças Estratégicas como Opção de Crescimento das Empresas: Implicações ao nível do Corporate Governance

As Alianças Estratégicas como Opção de Crescimento das Empresas: Implicações ao nível do Corporate Governance As Alianças Estratégicas como Opção de Crescimento das Empresas: Implicações ao nível do Corporate Governance Por:LuísTodoBom (e-mail: Angopartners@gmail.com) Professor Associado Convidado do ISCTE Membro

Leia mais

Tema Segurança Hídrica Painel: Pedro Roberto Jacobi, Procam e FE/USP

Tema Segurança Hídrica Painel: Pedro Roberto Jacobi, Procam e FE/USP Tema Segurança Hídrica Painel: Pedro Roberto Jacobi, Procam e FE/USP IV Conferência sobre Mudanças Globais Abril 4-7 2011 São Paulo Pedro Roberto Jacobi Programa de Pós Graduação em Ciência Ambiental da

Leia mais

BIBLIOTECA ESCOLAR Organização do acervo. Maria da Luz Antunes Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa

BIBLIOTECA ESCOLAR Organização do acervo. Maria da Luz Antunes Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa BIBLIOTECA ESCOLAR Organização do acervo Maria da Luz Antunes Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa mluz.antunes@estesl.ipl.pt Missão da Biblioteca Escolar A biblioteca escolar oferece um serviço

Leia mais

Globalização A sociedade em rede

Globalização A sociedade em rede Globalização A sociedade em rede Quatro grandes transformações estão a ocorrer como resultado das interacções entre a sociedade e a corrente revolução tecnológica em redes electrónicas. Essas transformações

Leia mais

CONTRIBUTOS DA TUTORIA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE BOLONHA

CONTRIBUTOS DA TUTORIA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE BOLONHA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Universidade Técnica de Lisboa Workshop: As Competências Transversais do MEEC no Modelo de Bolonha CONTRIBUTOS DA TUTORIA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE BOLONHA Gabinete de Estudos

Leia mais

filosofia contemporânea

filosofia contemporânea filosofia contemporânea carlos joão correia 2014-2015 1ºSemestre 2000 1999 sentimento de si nuclear - consciência de si aqui e agora imagem corporal condição necessária sentimento de si sim não reconhecimento

Leia mais

NOÇÕES DE PSICOLOGIA DO RELACIONAMENTO

NOÇÕES DE PSICOLOGIA DO RELACIONAMENTO NOÇÕES DE PSICOLOGIA DO RELACIONAMENTO A INTELIGÊNCIA A inteligência tem significados diferentes para pessoas diferentes. É a capacidade de usar a experiência e o conhecimento que constitui o comportamento

Leia mais

Gestão de Conflitos e mediação

Gestão de Conflitos e mediação Gestão de Conflitos e mediação Gestão de Conflitos. Etica esta interna ao individuo, e tende a ser mais universal e permantente: Ex: a maioria das pessoas considera errado matar 1 Competição É uma atitude

Leia mais

Escola Internacional de Luanda, Programa de Inquérito

Escola Internacional de Luanda, Programa de Inquérito Escola Internacional de Luanda, Programa de Inquérito 2018-2019 Ano/idade Quem Somos Onde estamos no tempo e espaço Como nos expressamos Como funciona o mundo Como nos organizamos Partilhar o planeta Investigamos

Leia mais

GOVERNANÇA O QUE É? Outubro / 2018

GOVERNANÇA O QUE É? Outubro / 2018 GOVERNANÇA O QUE É? Outubro / 2018 Pensando em você, a Secretaria de Governança criou esta cartilha para ajudá-lo(a) a entender melhor a governança e seu processo de implantação, que está acontecendo na

Leia mais

Uma nota prévia sobre a ciência e o que é conhecimento científico

Uma nota prévia sobre a ciência e o que é conhecimento científico Investigação: Objectivos e metodologias Uma nota prévia sobre a ciência e o que é conhecimento científico O que é Ciência? Uma teoria científica é uma tentativa de explicação racional do universo, num

Leia mais