TM247 - Sistemas de Medição. Prof. Alessandro Marques

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1 TM247 - Sistemas de Medição Prof. Alessandro Marques amarques@ufpr.br

2 Medição de massa, força e pressão Secção oval Tubo de Bourdon Engrenagem em setor Conexão ajustável Ponteiro

3 1) Medição de Massa

4 Medição de massa Introdução Massa é considerada uma grandeza fundamental, e seu padrão é um cilindro de platinairídio, chamada o quilograma padrão, mantido em Sévres, França ( Le Grand K ). Outros padrões nacionais podem ser comparados com este padrão através de balanças de braços iguais (balanças analíticas) com uma precisão de uma parte em 10 9, para massas de 1 kg.

5 Inmetro - Calibração - Divisão de Metrologia Mecânica Lamas (Laboratório de Massa) Disseminação da escala de massa a partir do protótipo de 1kg de Pt-Ir Padrões de massa - Inmetro

6 Nova definição da Massa Desde 1889, o protótipo do quilograma variou 50 microgramas (equivalente a um minúsculo grão de areia) A ideia é basear em uma constante física fundamental, a constante de Planck. h = 6, X x s 1 m 2 kg Serão melhoradas as definições do Ampère, do mol e da Candela. ASSISTA!! World's Roundest Object!

7 Introdução Existem, basicamente, dois tipos de balanças para medição da massa. Balanças mecânicas 1. Balanças analíticas 2. Balanças de um prato Balanças eletrônicas

8 Balanças mecânicas De dois pratos: Representação de uma das balanças utilizadas por Berzelius (primeiras décadas do Séc. XIX) Balança de mesa de dois pratos, em latão e base de madeira, origem alemã, Balança de mesa de dois pratos, em aço e base de granito, origem americana, 1933.

9 Balança analítica de dois pratos Modelo de balança analítica proposta por Sartorius em 1870: Forma clássica da balança de dois pratos ao longo do século XX.

10 A balança de dois pratos é a mais antiga e tradicional balança analítica. Possui dois pratos ligados a um travessão, a qual era suspensa pelo seu centro por um cutelo.

11 Balanças mecânicas de um prato Surgiu no mercado em Sua praticidade de medição era muito superior à balança analítica de dois pratos. Atualmente fora de uso comum, mas que durante muito tempo foi utilizada em medição geral de massa (comércio e indústria).

12 Balança de um prato, construída em diversas dimensões e modelos para extensa faixa de medição

13 Balanças eletrônicas Com o surgimento de elementos e circuitos eletrônicos foi possível o aperfeiçoamento dos diversos tipos de balança, além do desenvolvimento de novos sistemas de pesagem. As balanças eletrônicas modernas permitem não só a pesagem rápida e eficiente de produtos, como também o cálculo simultâneo de seu preço, em função da massa medida.

14 Um dos princípios usados nas balanças eletrônicas é a aplicação de uma força contrária de origem eletromagnética ao suporte do prato da balança. O prato fica sobre um cilindro metálico oco, envolto por uma bobina que se ajusta no pólo interno de um ímã cilíndrico. Uma corrente elétrica na bobina cria um campo magnético que suporta ou levita o cilindro, o prato, um braço indicador e o objeto sobre o prato. A A - Prato da balança B - Massa internas de calibração C G B C - Fonte de corrente controlada D - Controlador eletrônico D F E - Indicador digital E F - Sensor de posição G - Bobina

15 Balança eletrônica As balanças eletrônicas são de vários tipos, com leituras de escala de várias quilogramas passando por 0,1 mg (micro-balança) até 0,1 µg (ultra-microbalança).

16 Medição de massa As balanças eletrônicas encontradas em supermercados ou mesmo usadas em laboratórios de pesquisa para medir massas têm seu funcionamento baseado na piezoeletricidade, pois utilizam cristais que se polarizam ao sofrerem uma deforma deformação.

17 Micro-balanças com resolução menor que 1 g Ultra-microbalança com resolução menor que 10 mg

18 Fatores que influenciam a medição de massa A precisão e a confiabilidade das medições estão diretamente relacionadas com a localização da balança. Os principais itens a serem considerados para uma medição confiável são: Características da sala de pesagem e da bancada. Condições do ambiente. Cuidados básicos. Influências Físicas.

19 Características da sala de pesagem e da bancada Evitar a luz direta do sol e correntes de ar. Isolar choques e vibrações. A bancada deve ser rígida, não podendo ceder ou deformar durante a operação de pesagem. Pode-se usar uma bancada de laboratório bem estável ou uma bancada de pedra. Ser anti-magnética (não usar metais ou aço) e protegida das cargas eletrostáticas (não usar plásticos ou vidros).

20 Condições do ambiente Manter a temperatura da sala constante. Manter a umidade entre 45% e 60% (deve ser monitorada sempre que possível). Não pesar próximo a irradiadores de calor. Colocar as luminárias distantes da bancada, para evitar distúrbios (radiação). O uso de lâmpadas fluorescentes é menos crítico. Evitar pesar perto de equipamentos que usam ventiladores.

21 Cuidados básicos Verificar sempre o nivelamento da balança. Deixar sempre a balança conectada à tomada e ligada para manter o equilíbrio térmico dos circuitos eletrônicos. Deixar sempre a balança no modo stand by, evitando a necessidade de novo tempo de aquecimento (warm up).

22 Medição de Força

23 Medição de força Introdução A maioria dos transdutores elétricos de força são baseados na conversão de tal grandeza em deslocamento ou deformação. A força a ser medida é transformada em deformação ou deslocamento proporcional.

24 Medição de força Introdução Existe uma correlação direta entre força e massa, dada pela segunda Lei de Newton, F = m.a. Na calibração de sensores de força pode-se utilizar corpos de massas conhecidas (massas-padrão) para exercer sua força-peso sobre o medidor. Desta maneira, é necessário conhecer a aceleração da gravidade, g, no local onde será utilizado o sensor de força, caso este seja calibrado com massas-padrão:

25 Introdução g 978,049.(1 0, sen 2 0, sen 2 2 ) [cm/s 2 ] g ( 0, , cos 2 ). h 0,000072( h 2 /1.000) [cm/s 2 ] onde é a latitude e h é a altitude em relação ao nível do mar no local, sendo g a correção da aceleração da gravidade devido a altitude local. Em Curitiba - (9, ± 0, ) m/s 2

26 Dinamômetro de mola Utiliza como princípio de funcionamento a propriedade da elasticidade linear dos materiais metálicos: F = K.x onde x é a deformação da mola de elasticidade K. A escala na parte fixa do dinamômetro de mola é normalmente feita para indicar diretamente a força, F, exercida nas extremidades.

27 Formas construtivas de transdutores de força construídos com base em extensômetros de resistência. Conversão força deformação específica Conversão força deslocamento

28 Extensômetros (Strain Gages)

29 Polariscópio EESC - USP - São Carlos Ensaio fotoelástico Visualização das linhas isocromáticas em modelos fotoelásticos

30 Franjas Isoclínicas em um anel submetido a compressão

31 Artigo: Aplicação da fotoelasticidade na análise de uma junta rebitada de uso aeronáutico de Hione de Aquino Spinelli

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33 Transdutores piezoelétricos Existem materiais, denominados piezoelétricos, que, quando submetidos a uma deformação mecânica, geram cargas elétricas. quartzo ou cerâmica Quartzo Cristal de Rochelle

34 Aproveitamento da agitação da massa para gerar eletricidade

35 O asfalto sustentável, gera energia quando você passa shopping center Na sola dos sapatos

36 Nanogeradores Um minúsculo dispositivo contendo nanowires piezoelétricos pode gerar energia suficiente para pequenos eletrônicos. Num laboratório de uma universidade americana, os pesquisadores conseguiram gerar 11 miliwatts por centímetro cúbico, o suficiente para acender um Led. Para se ter uma noção, um ipod consome cerca de 80 miliwatts.

37 Células de carga Utiliza sensores de deformação (strain gages) para medir deformação de uma barra sob o efeito da força externa a ser medida. Existem diversos modelos de células de carga disponíveis no mercado, sendo a mais simples a do tipo barra sob tensão. Normalmente utiliza-se o circuito em ponte de Wheatstone para medição da resistência.

38 Transdutor extensométrico de força

39 Células de carga Utiliza sensores de deformação (strain gages) para medir deformação de uma barra sob o efeito da força externa a ser medida. Existem diversos modelos de células de carga disponíveis no mercado, sendo a mais simples a do tipo barra sob tensão. Normalmente utiliza-se o circuito em ponte de Wheatstone para medição da resistência. Um quarto de ponte (Quarter bridge)

40 Células de carga

41 Célula de carga para Ponte Rolante Ideal para estimativa de peso em pontes rolantes Apresenta uma grande variedade de usos e facilidade de operação.

42 Fotos de células de carga

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44 Medição de Pressão

45 Medição de pressão Introdução A pressão significa força por unidade de área que atua sobre uma superfície. Unidades: P - mmhg (milímetros de mercúrio) - mh 2 0 (metro de água) - psi (libras por polegada quadrada) - kgf/cm 2 (quilograma-força por centímetro quadrado) - Pascal (N/m 2 ) - bar (10 5 N/m 2 ) F A

46 Introdução A pressão atmosférica ou pressão barométrica é a força por unidade de área exercida pela atmosfera terrestre em um determinado local.

47 Introdução Sua medida é realizada através dos instrumentos denominados barômetros. O físico e matemático italiano Evangelista Torricelli ( ), foi o primeiro a desenvolver um barômetro. Denominam-se manômetros e vacuômetros os instrumentos utilizados para medir pressão acima e abaixo da pressão ambiente atmosférica local, respectivamente.

48 Introdução Pressão absoluta: Pressão positiva a partir do vácuo completo. Pressão manométrica ou relativa: Diferença entre a pressão medida e a pressão atmosférica. A maioria dos manômetros indica pressão relativa. p manômetrica p abs p 0

49 Introdução Pressão manométrica ou relativa

50 Pressão diferencial Quando um sensor mede a diferença entre duas pressões desconhecidas, sendo que nenhuma delas a pressão atmosférica, então essa pressão é conhecida como pressão diferencial. Essa diferença de pressão pode ser utilizada para medir indiretamente outras grandezas como vazão, nível e etc. Ex: Medidores de pressão diferencial com célula capacitiva

51 Barômetros Barômetros de mercúrio Sabe-se que uma coluna líquida de altura h, de massa específica, em um local onde a aceleração da gravidade é g, exerce na sua base uma pressão que equilibra a pressão atmosférica p atm, de onde se conclui pela relação: p atm = gh. Usa-se frequentemente, como líquido, o mercúrio, por sua grande massa específica (menores valores de h).

52 Barômetros metálicos A maioria dos barômetros são aneróides (funcionam sem líquido). Caracterizam-se por não possuírem coluna barométrica, podem ser portáteis, embora de menor precisão. A) Barômetro aneróide O dispositivo sensível à pressão é um tubo fechado, metálico, de paredes muito finas; constitui uma superfície toroidal não completa e desprovida de ar internamente.

53 Barômetro aneróide Observe que, um aumento de pressão provoca um acréscimo da força externa F = p.a em direção ao centro e um acréscimo f = p.a em direção oposta. Como A > a, resulta F > f. A e a são as áreas das faces externa e interna do toróide. F f F AB

54 A) Barômetro aneróide Assim, um aumento de pressão aproxima os extremos A e B e uma diminuição os afasta. Uma engrenagem e um ponteiro ampliam as variações AB, que podem ser medidas em uma escala (expressa em unidades de pressão).

55 B) Barômetro de Vidi Mede a pressão atmosférica tomando como referência as deformações produzidas sobre uma caixa metálica, hermeticamente fechada na parte superior por uma lámina de aço ondulada e flexível, em cujo interior é feito vácuo. Um ponteiro amplia as deformações e percorre uma escala. Ponteiro O Mola Vácuo

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57 Manômetros Existem quatro tipos de medidores de pressão relativa, ou manômetros : 1. Balança de peso morto 2. Manômetros de coluna líquida 3. Manômetros por deformação elástica 4. Manômetros eletro-eletrônicos (transdutores de pressão)

58 1 Balança de peso morto Utiliza-se a balança de peso morto na calibração de outros medidores de pressão devido a sua precisão. A pressão é obtida pela colocação de massas conhecidas e padronizadas sobre um êmbolo de área também conhecida. Para uma determinada força-peso sobre o êmbolo pode-se calcular a pressão exercida.

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60 O instrumento a ser calibrado é ligado a uma câmara cheia de fluído cuja pressão pode ser ajustada por meio de algum tipo de bomba ou válvula de sangria. Esta câmara também é ligada por um cilindro-pistão vertical ao quais vários pesos padrões podem ser aplicados. No interior da câmara, a pressão cresce lentamente até que o pistão com o peso "flutue" e, neste momento a medida do instrumento deve ser igual ao peso suportado pelo pistão dividido por sua área.

61 Manômetros de coluna líquida Manômetros tipo coluna em U P P. h 1 2

62 Manômetros tipo coluna reta vertical A. h h 1 a. P P P. h P h. h 2.(1 a A 1.h 2 a 1 2 A )

63 Manômetros tipo coluna inclinada P 1 P2. L. a A sen

64 Manômetros de coluna líquida Os manômetros de coluna líquida, outrora largamente utilizados, estão sendo progressivamente abandonados, principalmente devido ao fato de normalmente necessitar de um líquido manométrico mais denso que a água, como é o caso do mercúrio metálico. Este líquido pode vazar para o interior da tubulação, provocando contaminações. Outro problema é a grande dificuldade de adaptar sistemas de leitura remota e saídas para registradores e processadores.

65 Manômetros de coluna líquida Os manômetros de coluna mantém, no entanto, ainda uma grande vantagem: não necessitam calibração, desde que possa se garantir a densidade do liquido manométrico e a exatidão da escala que mede a altura da coluna. Ainda hoje os manômetros de coluna líquida são utilizados frequentemente como padrões práticos para calibração de transdutores de pressão. As faixas de medição de pressão podem ser bastante extensas uma vez que o fluido manométrico (mercúrio, óleo ou água) pode ser mudado de acordo com a pressão ou depressão a serem medidas.

66 Manômetros de coluna líquida Faixa de Medição Em função do peso específico do líquido manométrico e também da fragilidade do tubo de vidro que limita seu tamanho, esse instrumento é utilizado somente para medição de baixas pressões. Em termos práticos, a altura de coluna máxima disponível no mercado é de 2 metros e assim a pressão máxima medida é de 2 mh 2 O, caso se utilize água destilada, e 2 mhg com utilização do mercúrio.

67 Medição por deformação elástica Os instrumentos que medem pressão manométrica por deformação elástica usam a deformação de um elemento sob pressão para mover um ponteiro, normalmente com engrenagens intermediárias para amplificação.

68 Manômetro de Bourdon O manômetro de Bourdon é um medidor totalmente mecânico de pressão. A articulação e a engrenagem em setor transmitem a deformação do tubo de Bourdon à engrenagem central através de um movimento giratório de pequena dimensão. A engrenagem central amplifica o movimento giratório movimentando o ponteiro, e a escala relaciona a posição do ponteiro com a pressão manométrica. Secção oval Tubo de Bourdon Engrenagem em setor Ponteiro Conexão ajustável

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70 Manômetro de Bourdon O medidor tipo tubo de Bourdon é universalmente utilizado na faixa de 0 a 10 psi até psi. A faixa baixa depende da capacidade do tubo acionar o ponteiro. Sua precisão depende do processo de fabricação chegando 0,1% ou 0,5% da escala. Alguns desses medidores são ainda incrementados com compensadores térmicos, normalmente uma barra bimetálica integrada ao sistema do ponteiro para minimizar o distúrbio.

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73 Calibração Manômetro utilizado no método de comparação direta com um manômetro de classe superior. A pressão é gerada hidraulicamente, utilizando óleo, colocado através de um reservatório fechado com válvula agulha. Girando-se manualmente o volante, obtém-se pressão no óleo que é equilibrada pela força-peso sobre o êmbolo

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75 Manômetro de Bourdon Manômetro de Pressão Diferencial Este tipo construtivo, é adequado para medir a diferença de pressão entre dois pontos quaisquer do processo. É composto de dois tubos de Bourdon dispostos em oposição e interligados por articulações mecânicas.

76 Manômetro de Bourdon Manômetro Duplo São manômetros com dois Bourdons e mecanismos independentes e utilizados para medir duas pressões distintas, porém com mesma faixa de trabalho. A vantagem deste tipo está no fato de se utilizar uma única caixa e um único mostrador.

77 Pistão com mola Neste tipo, o êmbolo de um cilindro é mantido em uma das extremidades do cilindro por ação de uma mola e é forçado à outra extremidade por ação da pressão a ser medida. O movimento do êmbolo é transmitido a um ponteiro.

78 Manômetro tipo fole Os foles são tubos de paredes corrugadas cujas dimensões se deformam no sentido de aumentar longitudinalmente quando a pressão interna é maior que a externa. p x Como a resistência à pressão é limitada, é usado para baixa pressão.

79 Manômetro diafragma Os diafragmas podem ser metálicos ou não metálicos. Os primeiros são em geral feitos de latão, bronze fosforoso, cobre - berílio, monel e aço inoxidável. Já os não metálicos podem ser feitos em: couro, neoprene, polietileno e teflon. p x Geralmente utilizado para pequenas pressões

80 Transdutores de Pressão Os transdutores pressão convertem as medidas de pressão em grandezas elétricas que são usadas, local ou remotamente, para monitoramento, medições ou controle de processos.

81 Transdutores de Pressão A) Transdutores potenciométricos Um fole (ou tubo de Bourdon) aciona um potenciômetro que converte os valores de pressão em valores de resistência elétrica; São de baixo custo. Porém, o mecanismo produz desvios inerentes e têm alguma sensibilidade a variações de temperatura. Em geral usados para pressões de 0,035 a 70 MPa. Precisão na faixa de 0,5 a 1% do fundo de escala sem considerar as variações de temperatura.

82 Transdutores de Pressão B) Transdutores capacitivos Nos transdutores capacitivos o diafragma funciona como armadura comum de dois capacitores em série. Usados para pressões desde vácuo até cerca de 70 MPa. Diferenças a partir de aproximadamente 2,5 Pa. Precisão de até 0,01 % do fundo de escala. Boa estabilidade térmica.

83 Transdutores de Pressão C) Transdutores de deformação O transdutor de deformação usa um sensor tipo "strain gage" para indicar a deformação do diafragma provocada pela pressão. Precisão até aproximadamente 0,25% do fundo de escala. Há tipos para as mais diversas faixas de pressões (0,001 a 1400 MPa).

84 Transdutores de Pressão D) Transdutores óticos Nos transdutores óticos, um anteparo conectado ao diafragma aumenta ou diminui a intensidade de luz, emitida por uma fonte (led), que um fotodiodo recebe. E um circuito eletrônico completa o dispositivo. Têm boa precisão e elevada estabilidade térmica. São compactos e requerem pouca manutenção. Precisão cerca de 0,1% do fundo de escala. Pressões de 0,035 a 400 MPa.

85 Transdutores de Pressão E) Transdutores indutivos Esse tipo de transformador é denominado de transformador linear diferencial e variável (LVDT). A estabilidade térmica é boa, mas são sensíveis a campos magnéticos e a vibrações. Pressões nas faixas de 0,2 a 70 MPa.

86 Transdutores de Pressão F) Transdutores piezelétricos Utilizam o efeito piezelétrico para gerar o sinal elétrico; São sensíveis a variações de temperatura e a instalação requer cuidados especiais.

87 Bibliografia: DOEBELIN, E., Measurement Systems - Application and Design, Ed. McGraw Hill 4 th Edition, BALBINOT, A.; BRUSAMARELLO, V. J.; Instrumentação e fundamentos de medidas, volume 1 e 2, HOLMAN, J. P.; Experimental Methods for Engineers; McGraw. McGraw Hill, Inc Notas de Aula do Prof Marcos Campos Slides Prof. Valner Brusamarello - UFRGS

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