BOLETIM INFORMATIVO ANO 22 Nº 43 JULHO 2009

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BOLETIM INFORMATIVO ANO 22 Nº 43 JULHO 2009"

Transcrição

1 BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ANO 22 Nº 43 JULHO 2009 Dados sobre a Banca em Portugal relativo ao exercício de 2008

2 RELAÇÃO DOS BANCOS INCLUÍDOS NESTE BOLETIM INFORMATIVO (Ordem Alfabética de Siglas) 1) BANCOS AGREGADOS PARA EFEITO DO RELATÓRIO DE ANÁLISE ABN ABN AMRO BANK N.V., (Sucursal) ACTIVO BANK BANCO ACTIVOBANK (Portugal), S.A. BAC BANCO ESPÍRITO SANTO DOS AÇORES, S.A. BAI BANCO AFRICANO DE INVESTIMENTO EUROPA, S.A. BANCO INVEST BANCO INVEST, S.A. BANCO MAIS BANCO MAIS, S.A. BANIF BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL, S.A. BANIF INV BANIF BANCO DE INVESTIMENTO, S.A. BANIF SGPS BANIF SGPS, S.A. BARCLAYS BARCLAYS BANK PLC (Sucursal) BB BANCO DO BRASIL, S.A. BBVA BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (Portugal) S.A. BCA BANCO COMERCIAL DOS AÇORES, S.A. BCP BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S.A. BCPI BCP INVESTIMENTO BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO, S.A. BES BANCO ESPÍRITO SANTO, S.A. BESI BANCO ESPÍRITO SANTO DE INVESTIMENTO, S.A. BEST BEST BANCO ELECTRÓNICO DE SERVIÇO TOTAL, S.A. BIG BANCO DE INVESTIMENTO GLOBAL. S.A. B I I BANCO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. BNP BNP PARIBAS (Sucursal) BNP PRIVATE BNP PARIBAS PRIVATE BANK (Sucursal) BPG BANCO PORTUGUÊS DE GESTÃO BPI BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO, S.A. BANCO BPI BANCO BPI, S.A. BSN BANCO SANTANDER DE NEGÓCIOS PORTUGAL, S.A. BST BANCO SANTANDER TOTTA, S.A. CAIXA GALÍCIA CAJA DE AHORROS DE GALÍCIA (Sucursal) CAIXA VIGO CAIXA DE AFORROS DE VIGO, OURENSE E PONTEVEDRA (Sucursal) CBI CAIXA BANCO DE INVESTIMENTO, S.A. CCCAM CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO CETELEM BANCO CETELEM, S.A. (Sucursal) CGD CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. CREDIFIN BANCO DE CRÉDITO AO CONSUMO, S.A. DEUTSCHE BANK DEUTSCHE BANK (PORTUGAL), S.A. FINANTIA BANCO FINANTIA, S.A. FINIBANCO FINIBANCO S.A.

3 FORTIS BANK FORTIS BANK (Sucursal) ITAÚ BANCO ITAÚ EUROPA, S.A. MG CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL POPULAR BANCO POPULAR PORTUGAL, S.A. SANTANDER CONSUMER BANCO SANTANDER CONSUMER PORTUGAL, S.A. SANTANDER TOTTA SGPS SANTANDER TOTTA SGPS 2) BANCOS COM ACTIVIDADE OFFSHORE IMIBANK SANPAOLO IMI BANK (INTERNACIONAL), S.A RURAL BANCO RURAL EUROPA, S.A.

4 0 NOTA INTRODUTÓRIA Como é habitual, fazemos com esta edição do Boletim Informativo a divulgação dos principais elementos relativos ao exercício de 2008 para o universo das instituições referenciadas nas páginas anteriores, a qual é antecedida de um breve comentário sobre as principais linhas de força que caracterizaram o comportamento da actividade bancária no período em causa. Para efeitos da análise que se segue, que tem por referência o exercício de 2008 e o período homólogo do ano anterior, procedemos à agregação da informação financeira constante dos balanços e das contas de exploração elaboradas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), bem como de outros dados de gestão, como sejam o número de empregados e balcões, o número de promotores externos, dados relativos à formação, à carga fiscal, etc. O âmbito considerado diz respeito à actividade individual dos bancos, isto é, a actividade desenvolvida em Portugal e através de sucursais e representações no estrangeiro. Foram excluídas as instituições que desenvolvem a sua actividade sobretudo no quadro off shore, tendo igualmente sido retirados da análise o BPN, Banco Efisa e BPP por indisponibilidade de dados para o exercício de Consequentemente, dados e indicadores relativos ao ano de 2007 foram recalculados, por forma a possibilitar a análise comparativa entre os dois períodos. São apresentados um balanço e uma conta de exploração do sector, agregados que têm por base a actividade individual, e que referenciamos como série A, a qual constitui a base dos comentários ao sector bancário do presente documento. É igualmente apresentado um conjunto de indicadores de gestão (rácios de estrutura, funcionamento e rendibilidade) a partir do cálculo, baseado em elementos trimestrais 1, de balanços médios agregados de acordo com os critérios definidos no Anexo IV, do qual consta igualmente uma breve descrição do significado e âmbito dos indicadores publicados. Em complemento, e no que respeita a agregados de sector, é divulgada uma segunda série, identificada como série B, de modo a abranger também as instituições off shore, informação que, salvo menção expressa em contrário, não foi utilizada para a análise que se segue. 1 Considerando a informação de Dezembro de 2007, Março, Junho, Setembro e Dezembro de

5 Para cada instituição, são ainda publicadas as demonstrações financeiras (balanço e conta de exploração) relativas à actividade consolidada 2. Note-se que, para as instituições que não procedem a consolidação, os dados publicados correspondem à actividade individual, situação que é devidamente identificada em cada quadro. Adicionalmente, e para uma amostra de instituições cujos grupos financeiros se alargam a outras áreas geográficas, são também divulgados, de forma agregada, alguns indicadores relativos à sua actividade internacional. 2 No caso da CCCAM abrange a Caixa Central e as Caixas Associadas 4

6 1 CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA O enquadramento económico particularmente adverso que caracterizou o ano de 2008, com a crise global dos mercados financeiros, a deterioração geral dos níveis de confiança, a escassez de recursos financeiros e o despoletar de uma recessão económica global, reflectiu-se na evolução dos resultados e noutros indicadores de desempenho dos bancos. Para o conjunto das instituições consideradas na presente análise, apresenta-se no quadro seguinte o comportamento registado para as principais variáveis e indicadores de actividade. Principais Variáveis e Indicadores Dezembro Variações Absolutas Relativas (%) 1. Dados Gerais (em milhões de Euros) Activo Líquido ,7 Crédito sobre Clientes ,2 Recursos de Clientes ,1 Responsabilidades Representados por Títulos ,1 Número de Balcões ,4 Número de Empregados ,3 Resultado Bruto de Exploração ,8 Resultados do Exercício ,0 2. Indicadores (em %) Nº Empregados por Balcão (NP/NB) Custos Operativos/Activos Financeiros (CO/AF) 1,43 1,56-0,13 Relevância dos custos no Produto (CO/PB) 50,73 54,16-3,43 Rendibilidade dos Capitais Próprios (RL/KP) 10,32 14,28-3,96 Dentre as variações observadas, destacamos: o comportamento positivo, mas em desaceleração, do activo líquido que atingiu 450 mil M, ou seja, mais 10,7% que no ano anterior e para o qual foi especialmente relevante o volume de crédito concedido a clientes, cujo saldo no final do exercício se elevou a 289 mil M (+12,2%); a taxa de crescimento anual de 10,1% registada nos recursos de clientes, para a qual terá contribuído uma maior procura dos aforradores por produtos tradicionais de balanço (nomeadamente depósitos a prazo e de poupança), reflexo da crise dos mercados de capitais que afectaram negativamente a performance dos produtos de desintermediação, sobretudos dos fundos de investimento; 5

7 a significativa desaceleração do crescimento das responsabilidades representadas por títulos, que ascenderam a 64 mil M, ou seja, uma variação relativa de 16,1%, que compara com a taxa de 27,5% atingida no ano precedente, traduzindo a escassez de liquidez que afectou os mercados de dívida títulada, nomeadamente através de programas de papel comercial, de EMTN (Euro Medium Term Notes) e de obrigações hipotecárias, entre outras; o aumento de 5,4% no número de balcões (mais 319), o que contribuiu para que a rede total tenha atingido unidades, reflectindo a política de alargamento das redes físicas de atendimento seguida por várias instituições a partir dos finais de 2007 e cujo efeito começou a ter maior visibilidade no 1º semestre do ano de 2008; o crescimento da população bancária (mais pessoas) para um total de colaboradores, muito embora a um ritmo menor que a expansão dos balcões, o que terá contribuído para a redução do número de empregados por balcão para 9 pessoas; o aumento de 16,8%, não obstante os condicionalismos registados durante o exercício, do resultado bruto, comportamento esse que não se repercutiu no resultado líquido do exercício (que registou uma quebra de 19%) devido às imparidades e provisões, que quase duplicaram relativamente ao ano anterior. a melhoria do indicador de relevância dos custos no produto, ou cost to income, que ficou nos 50,73%, 3,4 p.p. abaixo do registado no ano anterior; a redução da rendibilidade dos capitais próprios, por força da queda dos resultados líquidos, que se ficou pelos 10,3% (14,3% em 2007). 2 PRINCIPAIS VARIÁVEIS DE BALANÇO 2.1 ESTRUTURA DE BALANÇO A estrutura do balanço sectorial no final do período em análise, revela, não obstante a manutenção das principais características do negócio bancário, isto é, a preponderância do crédito concedido a clientes do lado do activo e a dos recursos de clientes do lado do passivo, algumas alterações decorrentes nomeadamente: 6

8 a) da crise de liquidez, evidenciadas pela perda da importância relativa quer das aplicações quer dos recursos das instituições de crédito e pelo significativo reforço dos recursos de bancos centrais; b) das alterações introduzidas nas regras contabilísticas, mais concretamente a revisão da norma IAS 39 em Outubro de 2008, que veio a permitir a reclassificação de activos de negociação para investimentos detidos até à maturidade, faculdade que várias instituições utilizaram no final do ano. Do lado das aplicações, mantém-se a importância do crédito concedido a clientes, reforçada no exercício em análise para os 64,3%, a qual é seguida pelos activos financeiros (13,2%) e pelas aplicações em instituições de crédito (12,9%). Os restantes activos representam cerca de 10%, com destaque para os investimentos detidos até à maturidade, cujo peso aumentou praticamente 1%, na sequência da revisão da norma IAS 39. Do lado do passivo do balanço, destaca-se a estabilização dos recursos de clientes (40,8%) e o reforço das responsabilidades representadas por títulos (para os 14,3%), na sequência da emissão de dívida títulada por parte das instituições bancárias. Os capitais próprios e equiparados, que incluem os passivos subordinados, detêm um peso de 8,5% no total do activo sectorial. Estrutura (%) Aplicações e Recursos (p.p) Disponibilidades 2,3 2,9-0,5 Aplicações em Instituições de Crédito 12,9 15,7-2,9 Créditos a Clientes (bruto) 64,3 63,4 0,9 Activos Financeiros (negociação, p/venda e justo valor) 13,2 11,9 1,3 Investimentos detidos até à maturidade 1,0 0,3 0,7 Derivados de Cobertura 0,5 0,2 0,3 Activos Tangiveis e Intangíveis 0,7 0,8-0,1 Outros Activos 5,1 4,7 0,4 TOTAL 100,0 100,0 Recursos de Bancos Centrais 3,1 1,4 1,7 Recursos de Instituições Crédito 21,5 25,8-4,3 Recursos de Clientes 40,8 41,0-0,2 Responsabilidades Representadas por Títulos 14,3 13,6 0,7 Provisões 0,8 0,9-0,1 Capitais Próprios e Equiparados 8,5 9,0-0,5 Outros Passivos 11,0 8,3 2,7 Em complemento desta análise, apresentamos o mapa de origens e aplicações de fundos do sector, onde se procura evidenciar as principais fontes de financiamento da 7

9 actividade bancária. Como seria de esperar, a concessão de crédito a clientes mantém-se como a actividade nuclear, sendo essencialmente financiada por recursos captados junto de clientes sob a forma de depósitos e de responsabilidades representadas por títulos. Como consequência da crise de liquidez, ganharam substancial relevância os recursos de bancos centrais. Como foi anteriormente referido, o aumento do peso dos outros activos é justificado pelos investimentos detidos até à maturidade, que registaram um acréscimo de quase 3,3 mil milhões de euros no presente exercício. Damos igualmente nota do aumento das aplicações diversas, que incluem os investimentos em filiais, que registaram uma variação significativa este ano, decorrente de reorganização ao nível do grupo BCP 3. Do lado das fontes de financiamento, que se continuam a caracterizar pela sua diversificação, destacamos o reforço dos capitais próprios e equiparados, que este ano atingiu milhões de euros. Aplicações de Fundos Milhões de Euros Origens de Fundos Disponibilidades Crédito a clientes Aplicações em Activos Financeiros Investimentos detidos até à maturidade Activos Tangíveis e Intangíveis 78 Aplicações diversas Recursos Bancos Centrais Recursos Instit.Crédito (líq.de aplic.) Recursos de Clientes Responsabilidades representadas títulos Passivos Financeiros assoc.a activos transferidos Passivos diversos Capitais Próprios e Equiparados TOTAL CRÉDITO A CLIENTES O ano de 2008, marcado pelo início de uma recessão económica mundial e pela escassez de recursos financeiros, traduziu-se ao nível do crédito concedido por uma 3 Fusão por incorporação da BCP Participações Financeiras SGPS 8

10 desaceleração do dinamismo que vinha caracterizando esta variável, a qual foi acompanhada de uma alteração da repartição entre os dois macro-segmentos (particulares e empresas). Com efeito, os dados publicados no Boletim Estatístico do Banco de Portugal evidenciam um crescimento de 14% (10,6% em 2007) no financiamento às empresas enquanto que no crédito a particulares, que apresentou uma taxa de crescimento anual de apenas 4,2% (10,7% em 2007) com menores crescimentos em todas as finalidades (habitação, consumo e outros fins), se verifica uma redução do seu peso para os actuais 53,4% (valor abaixo do nível de 2005), situação que contrasta com o padrão de distribuição do crédito registado nos últimos anos. Milhões de Euros Variações Crédito a Empresas e Particulares Absolutas Relat. (%) Crédito a Particulares ,2 Habitação ,9 Consumo ,1 Outros Fins ,9 Crédito a Empresas não Financeiras ,0 TOTAL ,5 Peso do Crédito a Particulares (%) 53,4 55,6 Operações de titularização de crédito ,2 Fonte: Boletim Estatístico do Banco de Portugal - MaIo/09 As operações de titularização, não obstante os condicionalismos que afectaram o funcionamento dos mercados, aumentaram 5,2% para os milhões de euros, o que, apesar de tudo, representa uma ligeira recuperação depois da retracção que caracterizou aquele mercado em Se no crédito a particulares (133 mil M ) continua a prevalecer o concedido para aquisição de habitação (104 mil M ), no crédito a empresas, que ascendeu a 115,8 mil M, os sectores com maior peso continuam a ser os serviços imobiliários e prestados a empresas que representam 37% do total, o sector da construção (quota de 19%), a indústria transformadora (15%) e o comércio (14%). 9

11 DISTRIBUIÇÃO SECTORIAL DO CRÉDITO A EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS (Dezembro 2008) Educação, Saúde e Out.Serv.Colect., Soc. e Pessoais 4% Outros 5% Indústria Transformadora 15% Prod.Distrib.Electr., Gás e Água 3% Serv.Imob.e Alug. e Serv. Prest.Empresas 37% Construção 19% Transporte, Armaz. e Comunicações 6% Comércio p/grosso e Retalho 14% Fonte: Boletim Estatístico do Banco de Portugal Maio/09 A recessão económica geral que se declarou em 2008 teve repercussões significativas ao nível do indicador que relaciona o crédito de cobrança duvidosa com o total de crédito a empresas e particulares. Efectivamente, este indicador, que vinha evidenciando uma tendência decrescente desde 2003 (altura em que atingiu 2,3% do crédito concedido) até se situar nos 1,6% no final de 2007, regista agora uma inversão na sua evolução com um agravamento para os 2,2%. % 3,0 RÁCIO "Crédito de Cobrança Duvidosa/Crédito a Empresas e Particulares " 2,0 2,0 1,9 1,7 1,6 2,2 1,0 0, Fonte: Boletins Estatísticos do Banco de Portugal 10

12 2.3 RECURSOS DE CLIENTES E RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS Os recursos de clientes e responsabilidades representadas por títulos tiveram um crescimento expressivo que julgamos estar relacionado com a menor atractividade que os produtos de desintermediação, com maior risco, têm vindo a evidenciar, nomeadamente os fundos de investimento, segmento onde os activos sob gestão se reduziram substancialmente durante o ano de 2008 (de acordo com dados da APFIPP, e a título de exemplo, os activos geridos por fundos de investimento mobiliário registaram uma quebra de 44,3% durante o período em análise). O total destes recursos elevou-se assim a 248 mil M (mais 11,6% que no ano anterior), repartidos entre os recursos de clientes que representam quase ¾ do total e têm associada uma taxa de crescimento de 10,1% enquanto as responsabilidades tituladas atingiam o valor de 64,2 mil M (mais 16,1%). m.m.euros 250,0 EVOLUÇÃO DOS RECURSOS DE CLIENTES E RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS 167,0 183,8 200,0 136,7 144,6 150,0 100,0 50,0 37,3 43,3 55,3 64,2 0,0 Dez-05 Dez-06 Dez-07 Dez-08 Respons.represent.Titulos Recursos de Clientes 3 RESULTADOS No quadro seguinte apresentam-se os resultados sectoriais destrinçados por categorias de proveitos e custos e faz-se a sua comparação com os alcançados no período homólogo do ano anterior. 11

13 Milhões de Euros Variáveis Dezembro Variações Absolutas Relat.(%) (+) Juros e Proveitos Equiparados ,2 (-) Juros e Custos Equiparados ,4 (=) Resultado Financeiro ,1 (+) Resultado de Serviços e Comissões ,0 (+) Outros Resultados ,7 (=) Produto Bancário de Exploração ,6 (-) Custos com Pessoal ,3 (-) Gastos Gerais Administrativos ,6 (-) Depreciações e Amortizações ,1 (=) Resultado Bruto de Exploração ,8 (-) Provisões e Similares ,9 (-) Impostos sobre os Lucros ,4 (=) Resultado Líquido ,0 O resultado financeiro, com uma variação positiva de 8,1%, apresenta uma recuperação da taxa de crescimento face ao primeiro semestre (5,0%). Esta evolução justifica-se pelo efeito volume de actividade (os activos financeiros médios aumentaram 11,3%), dado que a margem financeira sofreu uma diminuição de 5 pontos de base. Os resultados de serviços e comissões apresentam um crescimento de 8% em relação a 2007, ano que foi influenciado por um valor excepcional de comissões pagas no contexto da OPA do BCP sobre o BPI (88,7 M ), como foi oportunamente divulgado por aquela instituição, justificando dessa forma a taxa de crescimento obtida 4. Os outros resultados, essencialmente constituídos por operações em mercados de capitais cresceram 10,7% (+245 M ) relativamente ao ano anterior, não obstante o comportamento adverso dos principais índices bolsistas, entre os quais destacamos o Dow Jones Eurostoxx (-46,3%) e a nível interno o PSI 20 (-51,3%). Para esta evolução contribuíram, como consta dos comunicados emitidos pelas instituições, as vendas das participações efectuadas por algumas delas, entre as quais se destacam a venda das participações na REN e ADP, pela CGD e a venda de participação no BFAngola pelo BPI, operações que geraram mais-valias consideráveis. 4 Se excluíssemos este efeito, o crescimento das comissões em Dezembro de 2008 teria sido de 3,6% apenas. 12

14 O resultado conjugado da evolução das componentes atrás apresentadas traduziu-se num Produto Bancário de Exploração de M, 8,6% acima do atingido no ano anterior, continuando o resultado financeiro a ser a parcela mais significativa do Produto Bancário, com um peso superior a 56%. Ao nível dos custos operativos, que apresentam um valor de M em 2008 (mais 1,8% que em 2007), destacamos o crescimento dos Gastos Gerais Administrativos (+3,6%) e das Amortizações (+8,1%), tendo os custos com pessoal ficado ligeiramente abaixo do valor do ano anterior (-0,3%). Consequentemente, o Resultado Bruto de Exploração, que é apurado antes do reconhecimento de imparidades, elevou-se a M, registando uma evolução positiva face a 2007 (+16,8%). O nível de provisionamento registado em 2008 (3.028 M ), substancialmente superior (+90,9%) ao registado no período homólogo do ano anterior (1.586 M ), foi influenciado por dois factores fundamentais: pelo reconhecimento de imparidades em outros activos financeiros (essencialmente constituídos pelas carteiras de títulos), que ascenderam a M (126 M em 2007) em consequência das desvalorizações significativas desta categoria de activos decorrentes da evolução dos mercados financeiros e pelo reforço das provisões para crédito que totalizaram M (1.346 M em 2007), consequência da degradação do grau de cumprimento no reembolso do crédito concedido. Como resultado desta evolução, o resultado líquido do sector reduziu-se para M, o que representa uma quebra considerável do resultado verificado em igual período do ano anterior (menos 19%). Quanto à sua estrutura, a composição do produto bancário de exploração continua a caracterizar-se pelo predomínio do resultado financeiro (56,1%), verificando-se ainda um ligeiro reforço da posição relativa dos resultados de operações financeiras, para o qual contribuiu a atrás referida realização de mais-valias significativas com a venda de participações. 13

15 EVOLUÇÃO DO PESO DAS COMPONENTES DO PRODUTO 100,0 75,0 54,1 54,8 56,4 56,1 50,0 23,6 23,7 22,2 22,6 25,0 22,3 21,6 21,5 21,3 0, Serviços Bancários Resultados Operações Financeiras Resultado Financeiro 4 POSIÇÃO ORDINAL DOS BANCOS Para as variáveis activo líquido, crédito a clientes, recursos captados, situação líquida e resultados do exercício apresenta-se uma lista ordenada das instituições incluídas no Boletim, a qual consta do quadro 3 do Anexo II. 5 RECURSOS HUMANOS No que respeita aos recursos humanos passaremos a considerar o universo integral das instituições que contribuíram com os seus dados para o Boletim, por forma a apresentar a evolução da população bancária no seu todo, considerando que se trata de uma análise quantitativa mais específica, de algum modo não relacionada com outros indicadores, nomeadamente financeiros. O total da população bancária em 2008 eleva-se a trabalhadores, dos quais a maior parte (97,1%) se encontra afecta à actividade doméstica. Este valor representa, face ao ano anterior, um crescimento de colaboradores (+2,1%), justificado em parte pela expansão da rede de vendas, a qual passou a contar com mais 319 balcões (no total do sector, mais uma vez sem qualquer exclusão de instituições e incluindo igualmente as sucursais no exterior). Esta evolução implica a redução em 1 unidade 14

16 no indicador que relaciona os empregados com a rede, que se situa agora em 9 trabalhadores por balcão. No quadro seguinte, apresenta-se a distribuição da população bancária afecta à actividade doméstica e no exterior (através de sucursais), de acordo com vários critérios, nomeadamente por funções exercidas, níveis de escolaridade, sexo, idade e antiguidade, vínculo contratual e tipo de actividade desenvolvida. Número de Empregados Dez/08 Dez/07 Variação Número Peso (%) Abs. % 1.TOTAL GERAL , ,1 1.1 Empregados afectos a Sucursais no Exterior , ,0 1.2 Empregados afectos à Actividade Doméstica , ,0 2. CARACTERIZAÇÃO DOS EMPREGADOS DA ACTIVIDADE DOMÉSTICA 2.1 Por Funções , ,0 Chefias , ,2 Específicas , ,0 Administrativas , ,6 Auxiliares 858 1, ,0 2.2 Por Níveis de Escolaridade , ,0 Ensino Superior , ,8 Secundário , ,7 Básico , ,0 2.3 Por Sexo , ,0 Homens , ,8 Mulheres , ,5 2.4 Por Idades , ,0 Até 44 anos , ,2 Mais de 44 anos , ,0 2.5 Antiguidade , ,0 Até 15 anos , ,1 Mais de 15 anos , ,9 2.6 Por Vínculo Contratual , ,0 Efectivos , ,2 Contratados a Prazo , ,1 2.7 Por Tipo de Actividade , ,0 Afectos a Balcões , ,3 Outra Actividade , ,1 15

17 Dos resultados obtidos sobre os recursos humanos do sector disponíveis no final de 2008, destacamos os seguintes aspectos: 1. confirma-se a tendência dos anos mais recentes para a crescente especialização dos recursos humanos que se traduziu este ano por: a. novo aumento do número de trabalhadores com funções de enquadramento, com mais 707 pessoas a exercer cargos de chefia e mais 597 a desenvolverem funções específicas, voltando a reduzir-se o número das dedicadas a tarefas administrativas e auxiliares (-173 pessoas); b. prosseguimento da melhoria do nível de escolaridade da população bancária, que se traduziu num aumento de colaboradores com ensino superior, movimento que foi acompanhado por uma redução de unidades de trabalhadores com ensino secundário e básico; 2. reforça-se a característica da estabilidade do trabalho no sector, com o número de empregados com vínculo contratual efectivo a subir para as pessoas ( em 2007), as quais representam 91,8% do total do sector; 3. mantém-se a preponderância da vertente comercial dos meios humanos disponíveis, com 64,6% dos empregados a ela afecta, acentuada em 2008 com o crescimento registado neste tipo de funções (mais trabalhadores) em detrimento das restantes ( menos adstritos a outras actividades); 4. numa análise de carácter mais sociológico, a população bancária continua a ser maioritariamente masculina (54,6%) apesar de se ter verificado em 2008 um maior aumento do número de mulheres (+877) do que de homens (+254), sendo que a maioria é constituída por trabalhadores com menos de 44 anos (quase 70%) e regista menos de 15 anos de actividade no sector (60,4% do total). A contínua valorização dos recursos humanos tem sido uma constante das políticas de pessoal das instituições, com o investimento em acções de formação a atingir os 25,1M em 2008, o que representa cerca de 1,1% do total de gastos administrativos do sector. Não obstante este custo se situar aquém do despendido no exercício anterior (em cerca de 15,7%), a percentagem de colaboradores abrangidos por acções de formação alcançou 89,3% (87,8% em 2007) para um conjunto de colaboradores e um total de acções de formação frequentadas (+15,2% do que 16

18 no ano anterior). Ao nível das metodologias utilizadas, continua a destacar-se a formação presencial (79%), mantendo-se o e-learning (14%) como a alternativa de referência Metodologia das Acções Formação (%) 100% 100% Formação Presencial 79% 83% Formação à Distância 4% 2% Formação Online (e-learning) 14% 14% Outdoor 0% 1% Outras 2% 2% Nº de Acções de Formação Realizadas Gastos em Acções Formação (mil ) Com Entidades Externas Custos Internos % Gastos Formação/Gastos Administrativos 1,1% 1,4% Nº de Colaboradores em Acções Formação % de Colaboradores em Acções Formação 89,3% 87,8% No quadro seguinte apresenta-se o grau de escolaridade por tipo de função exercida, critério segundo o qual a formação de grau superior abrange maior número de colaboradores (47% do total). Número Empregados Níveis de Escolaridade/Ensino Funções Superior Secundário Básico Total Chefias Específicas Administrativas Auxiliares TOTAL Quanto à distribuição dos trabalhadores por regimes de horários, continua a verificarse, tal como nos anos anteriores, que a grande maioria dos colaboradores (88,1% do total) está afecta ao horário integral. 17

19 Número Empregados Homens Mulheres Total Tempo Integral Horário Parcial Horário Diferenciado Trabalho por Turnos TOTAL No que diz respeito à variação líquida do número de trabalhadores, foram admitidos novos empregados (4.822 no ano anterior) repartidos praticamente de forma paritária (49% homens versus 51% mulheres) e com predominância dos habilitados com formação superior (70,3% do total das admissões). Nas saídas (por reforma, rescisão, despedimento, morte, etc.), que totalizaram trabalhadores, sobressaem, tendo em conta o género, os homens (60,2% das saídas). 6 COBERTURA GEOGRÁFICA E BANCARIZAÇÃO Considerando ainda todas as instituições sem qualquer excepção, o número total de balcões que integram a rede bancária em território nacional eleva-se a unidades (mais 318 do que em 2007). Em linha de continuidade com o que se vem verificando nos anos anteriores, é nos dois principais distritos do país que se regista o maior número de aberturas: Lisboa conta com mais 100 balcões do que no ano anterior e o Porto com mais 38 balcões. São ainda de referir os distritos de Faro (mais 24), Braga (mais 19), Setúbal, Coimbra e Aveiro (todos com mais 18). Salienta-se igualmente o facto de todos os distritos do país, sem excepção, terem registado mais balcões no final de 2008 relativamente ao final do período homólogo anterior. A distribuição do aumento do número de balcões seguiu o padrão habitual, mantendose uma estreita correlação entre o índice de concentração da rede e a densidade populacional. Acentuou-se mesmo, ainda que ligeiramente, o predomínio do distrito onde se insere a capital: Lisboa lidera com 24,7%, seguida pelo Porto com 15,4% (24,1% e 15,7% em 2007, respectivamente). 18

20 Nº Balcões Distritos Dez-08 % Dez-07 Índice de Concentração (%) TOTAL , ,0 10,0 20,0 30,0 Aveiro 401 6, Beja 93 1, Braga 381 6, Bragança 84 1, Castelo Branco 117 1, Coimbra 247 4, Évora 116 1, Faro 336 5, Guarda 98 1, Leiria 289 4, Lisboa , Portalegre 80 1, Porto , Santarém 250 4, Setúbal 373 6, Viana do Castelo 134 2, Vila Real 123 2, Viseu 201 3, Açores 170 2, Madeira 151 2, A complementar a tradicional rede de balcões e para além do crescente recurso a meios tecnológicos de contacto com a clientela, nomeadamente a bancanet e a banca telefónica, os promotores externos têm vindo a ganhar importância como canal comercial alternativo, com destaque para as agências imobiliárias (crédito à habitação) e os agentes de seguros (produtos de bancasseguros). Deste modo, em 2008, o total de promotores externos para captação de negócio bancário crescia mais de 53%, atingindo actualmente o número de promotores, que apresentam a repartição e a evolução relativamente ao ano anterior que consta do quadro seguinte. 19

21 Tipo Variações Nº Peso (%) Nº Abs. Rel. (%) Agências Imobiliárias , ,2 Agentes de seguros , ,3 Outros Promotores , ,2 Total , ,2 No exercício de 2008 verificou-se, uma vez mais, uma expansão quer do parque de POS e ATM disponíveis quer do número de cartões emitidos para a rede multibanco. POS, ATM E CARTÕES DA REDE MULTIBANCO Variações Absolutas Relat. (%) POS ,6 ATM ,0 CARTÕES REDE MULTIBANCO (milhões) 19,8 18,2 1,6 8,8 Fonte: SIBS Do total de cartões de débito e crédito emitidos pelos bancos em 2008, 58,8% respeitava a cartões de débito. Também ao nível do número de cartões em circulação se verifica a preponderância deste tipo de cartões (67,3% e 32,7% para débito e crédito, respectivamente). 7 CARGA FISCAL E PARAFISCAL NOS BANCOS O sector bancário assume um papel particularmente relevante no contexto fiscal uma vez que, para além da sua natureza de contribuinte, actua também como agente cobrador do Estado, procedendo à retenção de vários impostos, nomeadamente IRS/IRC e imposto do selo. Por outro lado, mesmo na sua vertente de contribuinte, o sector reveste-se de características próprias, de entre as quais destacamos: o facto de, para além das contribuições em sede de IRC, os bancos, ao contrário da generalidade das empresas, não deduzirem a totalidade do IVA a que estão sujeitos e 20

22 suportarem, ainda, vários encargos de natureza parafiscal (Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários CAFEB, SAMS e fundos de pensões, entre outros) em valores significativos. Com referência ao total do sector, mais uma vez sem exclusão de nenhum tipo de instituição, apresentamos o resumo da vertente fiscal da actividade bancária para este ano, comparativamente ao período homólogo do exercício anterior. Milhões de Euros Carga Fiscal Dotação para impostos s/lucros (1) Impostos Correntes Impostos Diferidos Encargos Fiscais de Exploração (2) Carga Para-Fiscal CAFEB Taxa Social Única Encargos com pensões Outros Encargos (3) Retenção de Impostos IRS/IRC Imposto do Selo (1) Inclui IRC e derrama (2) Considerados os demais impostos sobre a actividade e o IVA suportado (3) Inclui as contribuições para os SAMS e os prémios de seguros obrigatórios, entre outros A carga fiscal, entendida aqui num sentido mais lato uma vez que para além da dotação de impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) incluem os encargos fiscais de exploração, situou-se nos 614M, cerca de 20,6% aquém dos 773M apurados em A redução operada nos resultados antes de impostos, os resultados gerados nas unidades no exterior com fiscalidade mais favorável (salientese o cada vez maior peso da actividade internacional nos resultados das instituições), os dividendos recebidos (dedutíveis pela aplicação das disposições que eliminam a 21

23 dupla tributação económica) e as mais-valias geradas na alienação de participações sociais, justificarão aquela redução. Para além da carga fiscal, os bancos suportam outros encargos, a título de carga parafiscal que em 2008 atingiram 1.253M, nos quais são especialmente significativos os encargos com pensões (peso de 72,6%). Os encargos com pensões apresentam um crescimento de 73,7% em 2008 devido à desvalorização registada nos activos dos fundos de pensões, os quais foram afectados pela conjuntura dos mercados financeiros dando origem à formação de desvios actuariais significativos e impondo, consequentemente, a realização de contribuições complementares para os fundos de pensões. Quanto aos montantes cobrados pelos bancos aos seus clientes a título de retenções, por conta da administração fiscal, foi registado o valor de M.. (mais 4,7% do que no ano anterior) respeitando a maior parte à retenção de IRS/IRC que representou perto de 63% do total enquanto ao imposto de selo coube 37%. 8 ACTIVIDADE INTERNACIONAL DO SECTOR A actividade internacional tem vindo a assumir um peso crescente no sector, razão por que, à semelhança de 2007, se procedeu à recolha de elementos junto de alguns dos principais grupos bancários 5 a fim de se dar uma breve nota sobre a relevância e a evolução desta área do negócio bancário. A informação recolhida confirma que se mantêm os dois principais vectores caracterizadores da operação do sector bancário nacional no exterior: a) concentração das actividades nas áreas ligadas à banca de retalho, à banca de investimento e à gestão de activos; b) manutenção do padrão de investimento centrado em zonas de emigração tradicionais (França, Luxemburgo e África do Sul, por exemplo), em zonas onde os mercados financeiros se encontram particularmente desenvolvidos ou onde emergem novas oportunidades de negócio (Estados Unidos, Grã Bretanha), em zonas com ligações históricas e linguísticas a Portugal (Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Macau) e zonas onde o factor de proximidade e integração económica é relevante (Espanha). 5 Inclui informação dos Grupos BANIF, BCP, BES, BPI BANCO, BST, CGD, FINANTIA, FINIBANCO e BANCO MAIS. 22

24 A informação recolhida revela os seguintes valores relativos à actividade internacional: Variáveis de Actividade (em Milhões de Euros) Valor % Total de Grupos Crédito a Clientes (bruto) ,9% Recursos de clientes e outros empréstimos ,6% Total do Activo ( líquido) ,4% Resultado do Exercício ,4% Margem Financeira ,1% Produto Bancário ,8% Custos Operativos ,5% 9 PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO Para o cálculo dos indicadores, utilizaram-se, como é referido na introdução, os valores médios das variáveis do balanço com base nos dados trimestrais, constando do Anexo IV a definição e âmbito de cada variável bem assim como o significado dos indicadores utilizados. Os principais indicadores de gestão, que se referem ao conjunto das instituições da série A, isto é, excluindo a actividade offshore, constam do quadro seguinte agrupados em três tipos: indicadores de estrutura patrimonial, de funcionamento e de rendibilidade. 23

25 INDICADORES DE GESTÃO BANCÁRIA SIMB. valores expressos em % Variação (p.p.) 1. ESTRUTURA PATRIMONIAL Liquidez Reduzida L/PF 1,63 1,51 0,12 Estrutura do Activo A/AB 62,41 61,74 0,67 Capacidade Creditícia Geral A/PF 69,84 69,80 0,04 Transf. Rec. Clientes em Crédito A/RC 116,25 118,83-2,58 Financiamento Activo Financeiro PF/AF 97,87 97,65 0,22 Relevância de Recursos de Clientes RC/PF 43,85 44,50-0,65 Relevância Dívida Subordinada PS/FP 40,05 38,55 1,50 Solvabilidade Bruta FP/AL 8,72 9,19-0,47 2. DE FUNCIONAMENTO Taxa Média das Aplicações JA/AF 7,37 6,77 0,60 Taxa Média dos Recursos JP/PF 5,92 5,26 0,65 Margem Financeira MF/AF 1,58 1,63-0,05 Margem dos Serviços Bancários RSC/AF 0,60 0,62-0,02 Margem de Outros Resultados OR/AF 0,64 0,64 0,00 Margem de Negócio PB/AF 2,82 2,89-0,07 Custos Operativos por Activo Financeiro CO/AF 1,43 1,56-0,13 Relevância dos Custos Pessoal CP/CO 54,21 55,34-1,13 Relevância Custos no Produto CO/PB 50,73 54,16-3,43 Incidência Fiscal I/RAI 12,78 14,55-1,77 Nº. Empregados por Balcão NP/NB Activo por Balcão (mil euros) AB/NB Activo Líquido p/ Empregado (m.euros) AL/NP DE RENDIBILIDADE Rendibilidade Bruta do Activo RBE/AL 1,30 1,23 0,07 Rend. Bruta Cap.Próprios RBE/KP 26,20 25,13 1,06 Rendibilidade do Activo (ROA) RL/AL 0,51 0,70-0,19 Rendibilidade Cap. Próprios (ROE) RL/KP 10,32 14,28-3, INDICADORES DE ESTRUTURA De entre os indicadores de estrutura patrimonial, destacamos a evolução do Rácio de Transformação (A/RC) que, rompendo com a linha de tendência anteriormente registada, revela uma redução de 258 p.b. para os 116,3%. Com efeito, é visível um maior acréscimo nos recursos de clientes com expressão em Balanço face ao conseguido na actividade creditícia, situação que podemos considerar enquadrar-se numa estratégia dos bancos visando atingir um maior equilíbrio entre recursos alheios e crédito concedido. No conjunto dos passivos financeiros, os recursos de clientes assumem um peso de 43,9% (rácio RC/PF), que compara com 44,5% em 2007, continuando a emissão de 24

26 dívida titulada, apesar de todas as dificuldades de acesso aos mercados internacionais, a constituir uma importante alternativa de financiamento da actividade. Ao nível da estrutura do Activo, a relevância do crédito a clientes (A/AB) é reforçada, com um peso que se fixa agora nos 62,4% (para o mesmo conjunto de Bancos 61,7% em 2007). 9.2 INDICADORES DE FUNCIONAMENTO Quanto aos indicadores económicos, estes reflectem em larga medida os efeitos da turbulência dos mercados em 2008: com a crise de liquidez, as necessidades de financiamento confrontaram-se com o encarecimento dos recursos, tendo a respectiva taxa média subido 65 p.b. para os 5,92% acima da taxa das aplicações (variação de 60 p.b.), o que provocou uma degradação da margem financeira que se situou nos 1,58% (1,63% em 2007); a margem dos serviços bancários reduziu-se para os 0,60%, tendo sido negativamente afectada pela quebra do nível de comissões associadas a produtos mais dependentes do comportamento dos mercados de capitais como sejam os fundos de investimento, a custódia e guarda de valores e a corretagem, entre outros; a margem dos outros resultados apresenta-se estabilizada nos 0,64%, tendo a desvalorização dos mercados sido mitigada por algumas mais-valias de carácter não recorrente realizadas durante o ano de ; em resultado da conjugação destes vários efeitos, a margem de negócio (PB/AF) regista uma redução de 7 p.b. para os 2,82%. Não obstante a expansão da rede bancária e o consequente aumento do número de empregados bancários, foi possivel realizar novos ganhos de eficiência operativa com o rácio cost-to-income a passar de 54,16% em 2007 para os actuais 50,73%, melhoria que foi acompanhada por uma redução do número de empregados por balcão, que se situa agora em 9 trabalhadores. 6 Pela relevância, mencionamos as mais-valias realizadas pelo Banco BPI com a venda de 49,9% do capital do BFA (131 M ) e pela CGD com a alienação de participações na REN e na ADP (156 M ) 25

27 9.3 RÁCIOS DE RENDIBILIDADE Os indicadores de rendibilidade reflectem a evolução negativa dos resultados líquidos (condicionados pelo nível excepcional de reconhecimento de imparidades e de reforço das provisões), que se traduziram num ROA de 0,51% (0,70% em 2007) e num ROE de 10,32% (14,28% no ano anterior). 26

28 ANEXO I ÍNDICE DOS QUADROS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2008 CONSOLIDADO QUADRO 1 BALANÇOS EM 31/DEZ/08 QUADRO 2 CONTAS DE EXPLORAÇÃO DE 2008 QUADRO 3 POSIÇÃO ORDINAL DOS BANCOS PARA CINCO VARIÁVEIS RELATIVAS A 31/DEZ/08 27

29 QUADRO 1 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA BALANÇO DAS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS A OPERAR EM PORTUGAL EM ACTIVIDADE: CONSOLIDADA ACTIVO BANCO BANCO BANIF DISCRIMINATIVO ABN a) BAC BAI MAIS BANIF a) BANK a) a) INVEST a) INV Activo 1. Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponiveis para venda Provisões, imparidade e amortizações Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Provisões, imparidade e amortizações Investimentos detidos até à maturidade Activos com acordo de recompra Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda Provisões, imparidade e amortizações Propriedades de investimento Outros activos tangíveis Valor bruto Provisões, imparidade e amortizações Activos intangíveis Valor Bruto Provisões, imparidade e amortizações Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação Provisões, imparidade e amortizações Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Provisões técnicas de resseguro cedido Outros activos Devedores por seguro directo e resseguro Outros Total de Activo Passivo 30. Recursos de bancos centrais Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos financeiros associados a activos transferidos Derivados de cobertura Passivos não correntes detidos para venda Provisões Provisões técnicas Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Instrumentos representativos de capital Outros passivos subordinados Outros passivos Credores por seguro directo e resseguro Outros passivos Total de Passivo Capital 48. Capital Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados (Acções próprias) Resultado do exercício (Dividendos antecipados) Interesses minoritários Total de Capital Total de Passivo + Capital a) Contas não Consolidadas 28

30 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ACTIVIDADE: CONSOLIDADA DISCRIMINATIVO Activo 1. Caixa e disponibilidades em bancos centrais 2. Disponibilidades em outras instituições de crédito 3. Activos financeiros detidos para negociação 4. Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 5. Activos financeiros disponiveis para venda 6. Provisões, imparidade e amortizações 7. Aplicações em instituições de crédito 8. Crédito a clientes 9. Provisões, imparidade e amortizações 10. Investimentos detidos até à maturidade 11. Activos com acordo de recompra 12. Derivados de cobertura 13. Activos não correntes detidos para venda 14. Provisões, imparidade e amortizações 15. Propriedades de investimento 16. Outros activos tangíveis 17. Valor bruto 18. Provisões, imparidade e amortizações 19. Activos intangíveis 20. Valor Bruto 21. Provisões, imparidade e amortizações 22. Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação 23. Provisões, imparidade e amortizações 24. Activos por impostos correntes 25. Activos por impostos diferidos 26. Provisões técnicas de resseguro cedido 27. Outros activos 28. Devedores por seguro directo e resseguro 29. Outros Total de Activo Passivo 30. Recursos de bancos centrais 31. Passivos financeiros detidos para negociação 32. Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 33. Recursos de outras instituições de crédito 34. Recursos de clientes e outros empréstimos 35. Responsabilidades representadas por títulos 36. Passivos financeiros associados a activos transferidos 37. Derivados de cobertura 38. Passivos não correntes detidos para venda 39. Provisões 40. Provisões técnicas 41. Passivos por impostos correntes 42. Passivos por impostos diferidos 43. Instrumentos representativos de capital 44. Outros passivos subordinados 45. Outros passivos 46. Credores por seguro directo e resseguro 47. Outros passivos Total de Passivo Capital 48. Capital 49. Prémios de emissão 50. Outros instrumentos de capital 51. Reservas de reavaliação 52. Outras reservas e resultados transitados 53. (Acções próprias) 54. Resultado do exercício 55. (Dividendos antecipados) 56. Interesses minoritários Total de Capital Total de Passivo + Capital QUADRO 1 BALANÇO DAS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS A OPERAR EM PORTUGAL EM BANIF BAR- B B BBVA BCA BCP BCPI BES SGPS CLAYS a) a) a) a) Contas não Consolidadas 29

BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS ANO 22 Nº 44 NOVEMBRO 2009

BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS ANO 22 Nº 44 NOVEMBRO 2009 BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ANO 22 Nº 44 NOVEMBRO 2009 Dados sobre a Banca em Portugal relativos 1º semestre de 2009 ÍNDICE Pag. 0 NOTA INTRODUTÓRIA... 3 1 PRINCIPAIS VARIÁVEIS E INDICADORES...

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS ANO 19 Nº 39 JULHO 2007

BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS ANO 19 Nº 39 JULHO 2007 BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ANO 19 Nº 39 JULHO 2007 Dados sobre a Banca em Portugal relativos ao exercício de 2006 RELAÇÃO DOS BANCOS INCLUÍDOS NESTE BOLETIM INFORMATIVO (Ordem Alfabética

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO JULHO 2010 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS ANO 23 Nº 45

BOLETIM INFORMATIVO JULHO 2010 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS ANO 23 Nº 45 BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ANO 23 Nº 45 JULHO 2010 Dados sobre a Banca em Portugal relativos ao exercício de 2009 RELAÇÃO DOS BANCOS INCLUÍDOS NESTE BOLETIM INFORMATIVO (Ordem Alfabética

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS Ano 18 Nº 35 Julho de 2005 Dados sobre a Banca em Portugal relativos ao exercício de 2004

BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS Ano 18 Nº 35 Julho de 2005 Dados sobre a Banca em Portugal relativos ao exercício de 2004 BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA Ano 18 Nº 35 Julho de 2005 Dados sobre a Banca em Portugal relativos ao exercício de 2004 ÍNDICE Pag. RELAÇÃO DOS BANCOS INCLUÍDOS NESTE BOLETIM.. 4 0 NOTA INTRODUTÓRIA...

Leia mais

Enquadramento Página 1

Enquadramento Página 1 No âmbito do processo de adopção plena das Normas Internacionais de Contabilidade e de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") e de modo a apoiar as instituições financeiras bancárias ("instituições") neste processo

Leia mais

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

BANCO ESPIRITO SANTO RESULTADOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2001

BANCO ESPIRITO SANTO RESULTADOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2001 BANCO ESPIRITO SANTO RESULTADOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2001 2 RESULTADOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2001 ASPECTOS MAIS RELEVANTES: SIGNIFICATIVO CRESCIMENTO DA ACTIVIDADE DESIGNADAMENTE A CAPTAÇÃO DE RECURSOS

Leia mais

Abertas candidaturas à Linha de Crédito PME Investe VI

Abertas candidaturas à Linha de Crédito PME Investe VI Abertas candidaturas à Linha de Crédito PME Investe VI No seguimento do quadro de apoios concedidos às empresas portuguesas no âmbito das linhas de apoio PME Investe, estão abertas a partir de 18 de Junho

Leia mais

1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira

1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ESTGV-IPV Mestrado em Finanças Empresariais 1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira A análise baseada nos fluxos visa ultrapassar algumas das limitações

Leia mais

Relatório de Gestão 2. Balanço 5. Demonstração de Resultados por Naturezas 7. Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 8

Relatório de Gestão 2. Balanço 5. Demonstração de Resultados por Naturezas 7. Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 8 ÍNDICE Relatório de Gestão 2 Balanço 5 Demonstração de Resultados por Naturezas 7 Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 8 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal 20 Certificação Legal das Contas

Leia mais

Perfil sociodemográfico Real delivery Painel IR % Total painelistas: 10.382 90,7% Sexo Homem 4.231

Perfil sociodemográfico Real delivery Painel IR % Total painelistas: 10.382 90,7% Sexo Homem 4.231 1 / 14 Painel de Banca Portugal Características Tamanho painel (ISO): 32.637 Pessoas perfiladas (ISO): 11.557 Taxa de resposta estimada (ISO): 41% Atualizado: 15/12/2014 Tamanho (ISO): o número de participantes

Leia mais

Relatório de Gestão 2. Balanço 5. Demonstração de Resultados por Naturezas 7. Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 8

Relatório de Gestão 2. Balanço 5. Demonstração de Resultados por Naturezas 7. Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 8 ÍNDICE Relatório de Gestão 2 Balanço 5 Demonstração de Resultados por Naturezas 7 Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 8 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal 20 Certificação Legal das Contas

Leia mais

Resultado Líquido da Reditus aumenta 57,7% no 1º semestre de 2014

Resultado Líquido da Reditus aumenta 57,7% no 1º semestre de 2014 Resultado Líquido da Reditus aumenta 57,7% no 1º semestre de 2014 Proveitos Operacionais de 60,8 milhões de euros (+ 8,1%) EBITDA de 5,6 milhões de euros (+ 11,1%) Margem EBITDA 9,2% (vs. 8,9%) Resultado

Leia mais

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL relativa à actividade desenvolvida durante o 1º TRIMESTRE DE 2001

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL relativa à actividade desenvolvida durante o 1º TRIMESTRE DE 2001 Banif - Banco Internacional do Funchal, SA e Grupo Banif Consolidado INFORMAÇÃO TRIMESTRAL relativa à actividade desenvolvida durante o 1º TRIMESTRE DE 2001 Banif - Banco Internacional do Funchal, SA Sociedade

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação Fundo Especial de Investimento Aberto CAIXA FUNDO RENDIMENTO FIXO IV (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS Liquidação RELATÓRIO DE GESTÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO CAIXAGEST Técnicas

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS ANO 19 Nº 38 DEZEMBRO 2006

BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS ANO 19 Nº 38 DEZEMBRO 2006 BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ANO 19 Nº 38 DEZEMBRO 2006 Dados sobre a Banca em Portugal relativos ao 1º semestre de 2006 ÍNDICE Pag. 0 NOTA INTRODUTÓRIA... 3 2 PRINCIPAIS VARIÁVEIS E INDICADORES...

Leia mais

3. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões

3. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões Figura 5 Evolução de empréstimos, depósitos e taxas de juro do setor bancário 3% 2% 1% % -1% -2% -3% -4% -5% -6% -7% -8% Emprés mos concedidos pelo setor bancário (variação anual) dez-1 dez-11 dez-12 dez-13

Leia mais

Conheça os bancos que mais subiram as comissões desde o início da crise. Desde 2010 que as instituições financeiras têm vindo a aumentar as comissões

Conheça os bancos que mais subiram as comissões desde o início da crise. Desde 2010 que as instituições financeiras têm vindo a aumentar as comissões Conheça os bancos que mais subiram as comissões desde o início da crise Desde 2010 que as instituições financeiras têm vindo a aumentar as comissões dos serviços associados às contas à ordem. Em média,

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

4. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões

4. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões 4. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões O número total de empresas de seguros a operar no mercado nacional manteve-se estável em 212, sem alterações significativas à sua estrutura. Neste

Leia mais

Direcção de Redes Comerciais & Cross Selling Banif Euro Corporates

Direcção de Redes Comerciais & Cross Selling Banif Euro Corporates Direcção de Redes Comerciais & Cross Selling Banif Euro Corporates Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações Julho de 2014 Banif Euro Corporates porquê? Trata-se de um Fundo de obrigações maioritariamente

Leia mais

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL (Não Auditada) Sede: R. GENERAL NORTON DE MATOS, 68, PORTO NIPC: 502 293 225

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL (Não Auditada) Sede: R. GENERAL NORTON DE MATOS, 68, PORTO NIPC: 502 293 225 INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL (Não Auditada) Empresa: COFINA, SGPS, S.A. Sede: R. GENERAL NORTON DE MATOS, 68, PORTO NIPC: 502 293 225 Período de referência: Valores em Euros 1º Trimestre 3º Trimestre

Leia mais

NOTAS PRÉVIAS I - DE APRESENTAÇÃO

NOTAS PRÉVIAS I - DE APRESENTAÇÃO NOTAS PRÉVIAS I - DE APRESENTAÇÃO 1. O presente estudo dá continuidade ao trabalho de natureza estatística relativo às declarações do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (DR Modelo 22 de

Leia mais

Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros. Lara Simone Beirão

Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros. Lara Simone Beirão Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros Lara Simone Beirão Dezembro de 2014 1 Introdução Outline 2 Carteira de Activos 3 4 Evolução do Passivo Alguns Indicadores 5 Síntese 6 Desafios do Sistema Financeiro

Leia mais

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas II Situação Económico-Financeira Balanço e Contas Esta parte do Relatório respeita à situação económico-financeira da Instituição, através da publicação dos respectivos Balanço e Contas e do Relatório

Leia mais

A banca paga metade da taxa de IRC, as remunerações representam apenas 30% do VAB, e faltam 530 milhões contos Pág. 1

A banca paga metade da taxa de IRC, as remunerações representam apenas 30% do VAB, e faltam 530 milhões contos Pág. 1 A banca paga metade da taxa de IRC, as remunerações representam apenas 30% do VAB, e faltam 530 milhões contos Pág. 1 A BANCA PAGA METADE DA TAXA DE IRC, AS REMUNERAÇÕES DOS TRABALHADORES REPRESENTAM APENAS

Leia mais

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto Pessoa Colectiva Número 502 293 225 Capital Social: 25.641.459 Euros Informação financeira do terceiro trimestre

Leia mais

ALVES RIBEIRO - INVESTIMENTOS FINANCEIROS, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes em Euros, excepto quando expressamente indicado) 1. NOTA INTRODUTÓRIA

Leia mais

OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA

OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA 7 OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA 7 OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA As alterações no sistema de Segurança Social, bem como a importância da manutenção do nível de vida após a idade de aposentação, têm reforçado

Leia mais

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2013

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2013 N.º fevereiro Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a Estatísticas de balanço Aplicações Crédito interno Em e pelo terceiro ano consecutivo, o crédito interno

Leia mais

BRISA Concessão Rodoviária, S.A.

BRISA Concessão Rodoviária, S.A. BRISA Concessão Rodoviária, S.A. Sede: Quinta da Torre da Aguilha, Edifício BRISA, São Domingos de Rana Capital social: EUR 75 000 000, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Cascais, sob

Leia mais

FACTO RELEVANTE INFORMAÇÃO PRÉVIA RELATIVA À ACTIVIDADE E RESULTADOS OBTIDOS PELO GRUPO BANIF NO EXERCÍCIO DE 2005

FACTO RELEVANTE INFORMAÇÃO PRÉVIA RELATIVA À ACTIVIDADE E RESULTADOS OBTIDOS PELO GRUPO BANIF NO EXERCÍCIO DE 2005 BANIF S G P S, S.A. Sociedade com o capital aberto ao investimento do público Sede Social: Rua de João Tavira, 30 - Funchal Capital Social: 200.000.000 Euros Matrícula Nº 3658 Conservatória do Registo

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS ANO 21 Nº 42 DEZEMBRO 2008

BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS ANO 21 Nº 42 DEZEMBRO 2008 BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ANO 21 Nº 42 DEZEMBRO 2008 Dados sobre a Banca em Portugal relativos ao 1º semestre de 2008 ÍNDICE Pag. 0 NOTA INTRODUTÓRIA... 3 1 PRINCIPAIS VARIÁVEIS E INDICADORES...

Leia mais

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto Pessoa Colectiva Número 502 293 225 Capital Social: 25.641.459 Euros Informação financeira do exercício de 2014 (não

Leia mais

IV JORNADAS IBERO-ATLÂNTICAS DE ESTATÍSTICAS REGIONAIS 22 e 23 de junho de 2012 ESTATÍSTICAS FINANCEIRAS REGIONAIS. João Cadete de Matos

IV JORNADAS IBERO-ATLÂNTICAS DE ESTATÍSTICAS REGIONAIS 22 e 23 de junho de 2012 ESTATÍSTICAS FINANCEIRAS REGIONAIS. João Cadete de Matos 22 e 23 de junho de 2012 ESTATÍSTICAS FINANCEIRAS REGIONAIS João Cadete de Matos 1ª Parte Estatísticas do Banco de Portugal Estatísticas Financeiras Regionais 2 Evolução da difusão Estatística no Banco

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

As nossas acções Sonaecom

As nossas acções Sonaecom 3.0 As nossas acções Em 2009, as acções da Sonaecom registaram o segundo melhor desempenho do PSI-20, valorizando cerca de 92,2 %, o que constitui uma prova clara da nossa resiliência e um voto de confiança

Leia mais

ABC da Gestão Financeira

ABC da Gestão Financeira ABC da Gestão Financeira As demonstrações financeiras são instrumentos contabilísticos que reflectem a situação económico-financeira da empresa, evidenciando quantitativamente os respectivos pontos fortes

Leia mais

Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública

Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública N.º 7 Abril 2015 Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública Na edição de abril de 2015 do Boletim Estatístico são divulgadas as contas

Leia mais

Análise Financeira 2º semestre

Análise Financeira 2º semestre ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU DEPARTAMENTO DE GESTÃO Análise Financeira 2º semestre Caderno de exercícios CAP II Luís Fernandes Rodrigues António Manuel F Almeida CAPITULO II 2011 2012 Página

Leia mais

Boletim Estatístico. Associação Portuguesa de Bancos. Nº 48 2012 Anual

Boletim Estatístico. Associação Portuguesa de Bancos. Nº 48 2012 Anual Boletim Estatístico Associação Portuguesa de Bancos Nº 48 2012 Anual Lisboa Outubro 2013 Nota de Agradecimentos A Associação Portuguesa de Bancos agradece a todos os seus Associados a disponibilidade

Leia mais

- IAE - INQUÉRITO À ACTIVIDADE EMPRESARIAL. ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria

- IAE - INQUÉRITO À ACTIVIDADE EMPRESARIAL. ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria - IAE - INQUÉRITO À ACTIVIDADE EMPRESARIAL 2006 ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria ÍNDICE Introdução Pág. 2 1 Sumário executivo Pág. 5 2 Análise dos resultados 2.1 Situação

Leia mais

CONFERÊNCIA DISTRIBUIÇÃO DE SEGUROS E PRODUTOS FINANCEIROS FERNANDO FARIA DE OLIVEIRA

CONFERÊNCIA DISTRIBUIÇÃO DE SEGUROS E PRODUTOS FINANCEIROS FERNANDO FARIA DE OLIVEIRA CONFERÊNCIA DISTRIBUIÇÃO DE SEGUROS E PRODUTOS FINANCEIROS FERNANDO FARIA DE OLIVEIRA 28 de Novembro de 2014 AGENDA FUNÇÕES DA BANCA E DOS SEGUROS BANCASSURANCE E ASSURBANK RACIONAL E CONDICIONANTES EVOLUÇÃO

Leia mais

CÓDIGO DE CONTAS DO SNC

CÓDIGO DE CONTAS DO SNC CÓDIGO DE CONTAS DO SNC 1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 11 Caixa 12 Depósitos à ordem 13 Outros depósitos bancários 14 Outros instrumentos financeiros 141 Derivados 1411 Potencialmente favoráveis 1412 Potencialmente

Leia mais

Atividade Consolidada Grupo Caixa Geral de Depósitos. 31 de março de 2015 Contas não auditadas

Atividade Consolidada Grupo Caixa Geral de Depósitos. 31 de março de 2015 Contas não auditadas Atividade Consolidada Grupo Caixa Geral de Depósitos 31 de março de 2015 Contas não auditadas Agenda Resultados Balanço Liquidez Solvência Conclusões NOTA: Os valores relativos a março de 2014 são reexpressos

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 2 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA. Objectivo ( 1) 2 Âmbito ( 2) 2 Definições ( 3 a 6) 2

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 2 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA. Objectivo ( 1) 2 Âmbito ( 2) 2 Definições ( 3 a 6) 2 NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 2 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 7 Demonstrações de

Leia mais

Enquadramento Page 1. Objectivo. Estrutura do documento. Observações. Limitações

Enquadramento Page 1. Objectivo. Estrutura do documento. Observações. Limitações Objectivo No âmbito do processo de adopção plena das Normas Internacionais de Contabilidade e de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") e de modo a apoiar as instituições financeiras bancárias ("instituições")

Leia mais

31. A DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

31. A DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 31. A DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA A demonstração de fluxos de caixa é um mapa de fluxos que releva a entradas e as saídas de caixa, durante um exercício. A Demonstração de fluxos de caixa é estruturada

Leia mais

RESULTADOS CONSOLIDADOS

RESULTADOS CONSOLIDADOS 2012 RESULTADOS CONSOLIDADOS Lisboa, 8 de Fevereiro de 2013 A presente informação anual não foi sujeita a auditoria. Processo de Recapitalização A 31 de Dezembro de 2012 foi anunciada a aprovação por parte

Leia mais

Estatísticas de Seguros

Estatísticas de Seguros Estatísticas de Seguros 2009 Autoridade de Supervisão da Actividade Seguradora e de Fundos de Pensões Autorité de Contrôle des Assurances et des Fonds de Pensions du Portugal Portuguese Insurance and Pension

Leia mais

Fevereiro 2009 ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL

Fevereiro 2009 ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL INQUÉRITO AO CRÉDITO Fevereiro 2009 ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL Introdução O Inquérito ao Crédito Fevereiro 2009, realizado pela AIP-CE, teve como base uma amostra constituída

Leia mais

CONTABILIDADE NACIONAL 1

CONTABILIDADE NACIONAL 1 CONTABILIDADE NACIONAL 1 Ópticas de cálculo do valor da produção O produto de um país pode ser obtido por três ópticas equivalentes: Óptica do Produto permite-nos conhecer o valor do produto por sector

Leia mais

NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa

NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 7 - Demonstrações de Fluxos de Caixa, adoptada pelo texto

Leia mais

Esclarecimento. De entre as acções dadas em garantia destacam-se as acções Cimpor, correspondentes a 9,58% do respectivo capital social.

Esclarecimento. De entre as acções dadas em garantia destacam-se as acções Cimpor, correspondentes a 9,58% do respectivo capital social. Esclarecimento 1. O Grupo INVESTIFINO contratou junto da CGD, no período de 2005 a 2007, diversos financiamentos que globalmente atingiram um valor elevado. 2. Os referidos financiamentos destinaram-se

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS 2010 6 ANÁLISE ECONÓMICO - FINANCEIRA

RELATÓRIO E CONTAS 2010 6 ANÁLISE ECONÓMICO - FINANCEIRA 6 ANÁLISE ECONÓMICO - FINANCEIRA 1 ANÁLISE DO BALANÇO O Balanço e o Sistema Contabilístico adequam-se ao previsto no Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), espelhando a situação

Leia mais

PME Investe III Sector do Turismo

PME Investe III Sector do Turismo PME Investe III Sector do Turismo Linha Turismo de Habitação e Turismo em Espaço Rural Beneficiários Poderão beneficiar desta linha as empresas que: Comprovem ser Micro e Pequenas Empresas através da certificação

Leia mais

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto *

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * CAPÍTULO I Âmbito de aplicação Artigo 1.º Âmbito O presente decreto-lei estabelece o regime fiscal das operações de titularização de créditos efectuadas no âmbito

Leia mais

3.2 Companhias de seguros

3.2 Companhias de seguros Desenvolvimento de produtos e serviços Tendo em conta o elevado grau de concorrência dos serviços bancários, os bancos têm vindo a prestar uma vasta gama de produtos e serviços financeiros, por um lado

Leia mais

SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta

SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros Danos d. Automóvel II PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS

Leia mais

COMUNICADO RESULTADOS TRIMESTRAIS (Não auditados) 28 de Maio de 2015

COMUNICADO RESULTADOS TRIMESTRAIS (Não auditados) 28 de Maio de 2015 COMUNICADO RESULTADOS TRIMESTRAIS (Não auditados) 28 de Maio de 2015 Sociedade Comercial Orey Antunes, S.A. Sociedade Aberta Rua Carlos Alberto da Mota Pinto, nº 17 6A, 1070-313 Lisboa Portugal Capital

Leia mais

RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011

RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011 RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011 I. BALANÇA DE PAGAMENTOS A estatística da Balança de Pagamentos regista as transacções económicas ocorridas, durante

Leia mais

PME Investe III Sector do Turismo

PME Investe III Sector do Turismo PME Investe III Sector do Turismo Linha de Apoio à Tesouraria Beneficiários Poderão beneficiar desta linha as empresas que: Tenham um volume de facturação anual inferior a 150 milhões de euros Desenvolvam

Leia mais

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2014

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2014 N.º 3 fevereiro 215 Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 21 O Banco de Portugal publica hoje, no Boletim Estatístico, as estatísticas de balanço e de

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 12% no primeiro semestre de 2011

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 12% no primeiro semestre de 2011 Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 12% no primeiro semestre de 2011 Proveitos Operacionais de 55,8 milhões EBITDA de 3,1 milhões Margem EBITDA de 5,6% EBIT de 0,54 milhões Resultado Líquido negativo

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Beirafundo

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Beirafundo Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Beirafundo RELATÓRIO & CONTAS 2007 ÍNDICE ACTIVIDADE DO FUNDO 2 BALANÇO 4 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 5 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS 6 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES

Leia mais

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas...

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... ÍNDICE PREFÁCIO... 2 NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... 6 ANÁLISE DE RESULTADOS Situação Global... 7 Conta Corrente...

Leia mais

Reuters: BANIF.LS Bloomberg: BANIF PL ISIN: PTBAF0AM0002 www.banif.pt/investidores 1S2015 RESULTADOS CONSOLIDADOS. Informação não auditada.

Reuters: BANIF.LS Bloomberg: BANIF PL ISIN: PTBAF0AM0002 www.banif.pt/investidores 1S2015 RESULTADOS CONSOLIDADOS. Informação não auditada. Reuters: BANIF.LS Bloomberg: BANIF PL ISIN: PTBAF0AM0002 www.banif.pt/investidores 2015 1S2015 RESULTADOS CONSOLIDADOS Lisboa, 7 de Agosto de 2015 Informação não auditada. RESULTADOS CONSOLIDADOS: Janeiro

Leia mais

FACTO RELEVANTE INFORMAÇÃO PRÉVIA RELATIVA À ACTIVIDADE E RESULTADOS OBTIDOS PELO GRUPO BANIF NO 1º SEMESTRE DE 2005

FACTO RELEVANTE INFORMAÇÃO PRÉVIA RELATIVA À ACTIVIDADE E RESULTADOS OBTIDOS PELO GRUPO BANIF NO 1º SEMESTRE DE 2005 Banif SGPS, SA Sociedade com o capital aberto ao investimento do público Sede Social: Rua de João Tavira, 30-9 000 Funchal Capital Social: 200.000.000 Euros - Pessoa Colectiva n.º 511 029 730 Matrícula

Leia mais

Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental

Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas Algumas Medidas de Política Orçamental CENÁRIO O ano de 2015 marca um novo ciclo de crescimento económico para Portugal e a Europa. Ante tal cenário,

Leia mais

Fundação Denise Lester

Fundação Denise Lester Relatório e Contas 2010 Fundação Denise Lester Fundação Denise Lester 1/14 Balanço ACTIVO Notas Exercício findo a 31/12/2010 Exercício findo a 31/12/2009 Activo não corrente Activos fixos tangíveis 2.291.289,31

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro semestre de 20, foi a subida das taxas do

Leia mais

Boletim Estatístico. Associação Portuguesa de Bancos. Nº 46 2010 Anual

Boletim Estatístico. Associação Portuguesa de Bancos. Nº 46 2010 Anual Boletim Estatístico Associação Portuguesa de Bancos Nº 46 2010 Anual Lisboa Junho 2011 Nota de Agradecimentos A Associação Portuguesa de Bancos quer agradecer a todos os seus Associados pelo contributo

Leia mais

IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO hhh IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) é aplicável quer ao rendimento obtido por entidades residentes

Leia mais

Análise aos dados recentes das principais empresas do sector Cordoaria e Redes

Análise aos dados recentes das principais empresas do sector Cordoaria e Redes Análise aos dados recentes das principais empresas do sector Cordoaria e Redes Gabinete de Estudos da FESETE Julho 09 1 Introdução Foi efectuada uma análise a um conjunto de empresas das indústrias de

Leia mais

SUMÁRIO. 3º Trimestre 2009 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA. Produção de seguro directo. Custos com sinistros

SUMÁRIO. 3º Trimestre 2009 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA. Produção de seguro directo. Custos com sinistros SUMÁRIO Produção de seguro directo No terceiro trimestre de, seguindo a tendência evidenciada ao longo do ano, assistiu-se a uma contracção na produção de seguro directo das empresas de seguros sob a supervisão

Leia mais

Contabilidade Financeira II 2008/2009

Contabilidade Financeira II 2008/2009 Contabilidade Financeira II 2008/2009 Capital Próprio CAPITAL PRÓPRIO Conceitos Gerais Aplicação de resultados Valor nominal, contabilístico e de mercado Demonstração das Alterações do C.P. Aumentos de

Leia mais

COMUNICADO 9M 2015 COMUNICADO 9M 2015. (Contas não auditadas)

COMUNICADO 9M 2015 COMUNICADO 9M 2015. (Contas não auditadas) COMUNICADO 9M 2015 (Contas não auditadas) 30 novembro 2015 1 1. EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS 1.1. ÁREA FINANCEIRA A Área Financeira do Grupo concentra as atividades financeiras, incluindo a Orey Financial e as

Leia mais

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Dezembro de 2013 Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Relatório Gestão Sumário Executivo 2 Síntese Financeira O Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA apresenta em 31 de Dezembro de 2013, o valor de 402

Leia mais

no Sistema Financeiro Carlos David Duarte de Almeida Vice-Presidente do Conselho de Administração

no Sistema Financeiro Carlos David Duarte de Almeida Vice-Presidente do Conselho de Administração As consequências do Orçamento Estado 2010 no Sistema Financeiro Carlos David Duarte de Almeida Vice-Presidente do Conselho de Administração As consequências do OE 2010 no Sistema Financeiro Indice 1. O

Leia mais

Nota introdutória. PME em Números 1 IAPMEI ICEP

Nota introdutória. PME em Números 1 IAPMEI ICEP PME em Números PME em Números 1 Nota introdutória De acordo com o disposto na definição europeia 1, são classificadas como PME as empresas com menos de 250 trabalhadores cujo volume de negócios anual não

Leia mais

RELATÓRIO DE RISCO DE CONCENTRAÇÃO DE CRÉDITO

RELATÓRIO DE RISCO DE CONCENTRAÇÃO DE CRÉDITO RELATÓRIO DE RISCO DE CONCENTRAÇÃO DE CRÉDITO 2013 MARÇO DE 2014 2 ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA... 3 1. RISCO DE CONCENTRAÇÃO DE CRÉDITO... 3 2. RISCO DE CONCENTRAÇÃO DE MERCADO... 4 3. CONCENTRAÇÃO DE RISCO

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

IMPARIDADE DE ACTIVOS FINANCEIROS

IMPARIDADE DE ACTIVOS FINANCEIROS BOLETIM INFORMATIVO N.º 3/2010 IMPARIDADE DE ACTIVOS FINANCEIROS ASPECTOS CONTABILÍSTICOS E FISCAIS (Esta informação contém apenas informação geral, não se destina a prestar qualquer serviço de auditoria,

Leia mais

Os bancos angolanos no estrangeiro e os bancos estrangeiros em Angola II Fórum Banca Expansão Diário Económico

Os bancos angolanos no estrangeiro e os bancos estrangeiros em Angola II Fórum Banca Expansão Diário Económico Os bancos angolanos no estrangeiro e os bancos estrangeiros em Angola II Fórum Banca Expansão Diário Económico João Fonseca Luanda, EPIC Sana 2 de Junho de 212 Agenda 1. Investimento estrangeiro de bancos

Leia mais

Grupo Reditus reforça crescimento em 2008

Grupo Reditus reforça crescimento em 2008 Grupo Reditus reforça crescimento em 2008 Nota Prévia Os resultados reportados oficialmente reflectem a integração do Grupo Tecnidata a 1 de Outubro de 2008, em seguimento da assinatura do contrato de

Leia mais

Linha Específica para as Micro e Pequenas Empresas

Linha Específica para as Micro e Pequenas Empresas Linha de Crédito PME Investe III Linha Específica para as Micro e Pequenas Empresas Objectivos Esta Linha de Crédito, criada no âmbito da Linha PME Investe III, visa facilitar o acesso ao crédito por parte

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Conforme preceitua o Decreto Lei n.º 54-A/99 de 22 de Fevereiro, com as devidas alterações, os anexos às Demonstrações Financeiras visam facultar aos órgãos autárquicos

Leia mais

C O N T A B I L I D A D E

C O N T A B I L I D A D E Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos ISCSP (UTL), Lisboa C O N T A B I L I D A D E Pedro V Matos ISEG-UTL 1 Análise Financeira e Contabilidade 2 1 Função Financeira O que é a Função Financeira? Consiste

Leia mais

A Carteira de Indicadores inclui indicadores de input, de output e de enquadramento macroeconómico.

A Carteira de Indicadores inclui indicadores de input, de output e de enquadramento macroeconómico. Síntese APRESENTAÇÃO O Relatório da Competitividade é elaborado anualmente, com o objectivo de monitorizar a evolução de um conjunto de indicadores ( Carteira de Indicadores ) em Portugal e a sua comparação

Leia mais

RESULTADOS PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013

RESULTADOS PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013 COMUNICADO Ílhavo, 30 de Agosto de 2013 RESULTADOS PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013 Destaques»» As vendas da VAA no primeiro semestre de 2013 atingiram 24,7 M ;»» O mercado nacional apresentou um crescimento

Leia mais

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente.

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente. Designação Classificação Depósito Indexado USD 6 meses Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente.

Leia mais

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE JUNHO DE 2005 1

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE JUNHO DE 2005 1 COMUNICADO Página 1 / 9 RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE JUNHO DE 2005 1 09 de Setembro de 2005 (Os valores apresentados neste comunicado reportam-se ao primeiro semestre de 2005, a não ser quando especificado

Leia mais

COMUNICADO Resultados Consolidados do BCP no segundo trimestre de 2003

COMUNICADO Resultados Consolidados do BCP no segundo trimestre de 2003 BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Praça D. João I, 28, Porto Mat. CRC do Porto: 40.043 NIPC: 501.525.882 Capital Social Registado: 3.257.400.827 Euros COMUNICADO Resultados Consolidados

Leia mais

Freguesia de Tabuadelo e São Faustino. Concelho de Guimarães

Freguesia de Tabuadelo e São Faustino. Concelho de Guimarães Freguesia de Tabuadelo e São Faustino Concelho de Guimarães Relatório de Gerência de Contas e Relatório de Actividades Ano de 2013 Índice: Introdução:... 3 Analise Económica e Financeira... 5 Execução

Leia mais

Empresa Demo 1 PT500000001

Empresa Demo 1 PT500000001 Empresa Demo 1 PT500000001 Member of Federation of Business Information Service Índice Índice Introdução...3 Classificação total...4 Classificação por dimensão... 5 Quota de mercado...6 Volume de negócios

Leia mais

1º Semestre Relatório e Contas 2010

1º Semestre Relatório e Contas 2010 1º Semestre Relatório e Contas 2010 Índice 02 Relatório de Gestão 02 Considerações Gerais 03 Situação Económico-Financeira 09 Demonstrações Financeiras 10 Balanço 11 Demonstração de Resultados por Natureza

Leia mais