PROJECTO MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

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1 PROJECTO MOBILIDADE SUSTENTÁVEL MUNICÍPIO DE CASTELO BRANCO RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO 1

2 EQUIPA TÉCNICA DA ESTCB Prof. Doutor Rui Amaro Alves (Coordenação) Arq. to José Carlos Mocito Eng.º Sílvio Castanheira Eng.º Sérgio Bispo EQUIPA DA CMCB Vereador Eng.º João Carvalhinho Eng.ª Maria Otília Caetano ESTCB, Janeiro de

3 Índice 1. INTRODUÇÃO CONTEXTO ALARGADO INSERÇÃO TERRITORIAL DA ÁREA DE ESTUDO CONTEXTO ADMINISTRATIVO E REGIONAL População e povoamento Infra-estruturas de transporte Interdependências territoriais Base económica regional Repartição intermodal das deslocações a nível regional e sub-regional CONTEXTO CONCELHIO POPULAÇÃO E POVOAMENTO CONCELHIO INFRA-ESTRUTURAS DE TRANSPORTE A NÍVEL CONCELHIO ACTIVIDADES ECONÓMICAS LOCAIS ESTRUTURA TERRITORIAL E FUNCIONAL TRANSPORTES PÚBLICOS NO CONCELHO Oferta de Transportes Transportes especiais Táxis Procura de Transportes públicos TRANSPORTE INDIVIDUAL SINISTRALIDADE NO CONCELHO Acidentes e vítimas: evolução Natureza dos acidentes Causas dos acidentes Estrutura territorial ÁREA DE INTERVENÇÃO TOPOGRAFIA E CLIMA POPULAÇÃO, FAMÍLIAS E ACTIVIDADES ECONÓMICAS ESTRUTURA URBANA Épocas de evolução da cidade Malha urbana Estrutura funcional e usos do solo Estrutura verde urbana GRANDES PÓLOS ATRACTORES E GERADORES DE TRÁFEGO ARTICULAÇÃO ENTRE O PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA E OS TRANSPORTES E MOBILIDADE INFRA-ESTRUTURAS DE TRANSPORTE

4 Rede viária Ciclovias Estacionamento Sistema de circulação e regulação do tráfego OFERTA DE TRANSPORTES Transportes especiais Transportes públicos urbanos Táxis Linha de Ecobus PROCURA DE TRANSPORTES Principais deslocações Repartição modal Circulação pedonal Circulação cicloviária Transportes especiais Transportes públicos Circulação automóvel SINISTRALIDADE NA CIDADE Acidentes e vítimas: evolução Natureza dos acidentes Causas dos acidentes Estrutura territorial AMBIENTE URBANO Qualidade do ar Ruído HÁBITOS DA POPULAÇÃO Motivações na escolha do modo PRINCIPAIS PROJECTOS / PLANOS EM CURSO SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO A VISÃO DA POPULAÇÃO Estacionamento Restrição à circulação automóvel Utilização dos transportes colectivos Uso da bicicleta PRINCIPAIS CONDICIONANTES E OPORTUNIDADES À MOBILIDADE SUSTENTÁVEL NA CIDADE DE CASTELO BRANCO PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO BIBLIOGRAFIA ANEXOS

5 INDICE DE QUADROS Quadro I Evolução da população residente na Beira Interior Sul ( ) Quadro II Evolução da densidade populacional no Centro e Beira Interior Sul Quadro III Índices-resumo da estrutura etária da população residente na envolvente regional de Castelo Branco (1991/2001) Quadro IV Migrações pendulares de trabalho no concelho de Castelo Branco (1991/2001) Quadro V Distribuição das empresas por actividade (%) Quadro VI Distribuição do pessoal ao serviço por actividade (%) Quadro VII Repartição intermodal dos transportes nos concelhos da Beira Interior Sul Quadro VIII Sistematização da hierarquia dos centros urbanos do concelho de Castelo Branco Quadro IX Características dos comboios com origem em Castelo Branco Quadro X Características dos comboios com chegada de Castelo Branco Quadro XI Tempo de viagem entre a estação de Castelo Branco e as estações e apeadeiros na envolvente regional Quadro XII Características das carreiras expresso com paragem em Castelo Branco Quadro XIII Características das carreiras interurbanas que servem o concelho de Castelo Branco Quadro XIV Características das carreiras intra-concelhias da RBI Quadro XV Evolução da população residente, famílias e fogos Quadro XVI Distribuição do emprego na cidade de Castelo Branco Quadro XVII Indicadores das zonas urbanas Quadro XVIII Integração dos âmbitos relacionados com o sector dos transportes nos diversos instrumentos de planeamento Quadro XIX Inclinações nas vias da cidade de Castelo Branco Quadro XX Largura das faixas de rodagem na cidade de Castelo Branco Quadro XXI Largura dos passeios na cidade de Castelo Branco Quadro XXII Largura dos perfis na cidade de Castelo Branco Quadro XXIII Oferta de estacionamento gratuito em 5 zonas da cidade de Castelo Branco Quadro XXIV Oferta de estacionamento gratuito em 9 zonas da cidade de Castelo Branco Quadro XXV Custo de parqueamento no estacionamento da Devesa Quadro XXVI Custo de parqueamento no estacionamento da Praça Quadro XXVII Características das carreiras urbanas Quadro XXVIII Período de funcionamento das carreiras urbanas Quadro XXIX Frequência das carreiras urbanas que servem a cidade de Castelo Branco Quadro XXX Tarifário aplicado às carreiras urbanas da cidade de Castelo Branco Quadro XXXI Locais onde se registaram 10 ou mais acidentes, no período Quadro XXXII Locais onde houve reincidência de atropelamentos, no período Quadro XXXIII Principais intervenções previstas e respectivo impacte sobre o sistema de mobilidade Quadro XXXIV Características das zonas urbanas onde é previsto um acréscimo populacional superior a habitantes, segundo o PU

6 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 Enquadramento do concelho de Castelo Branco Figura 2 Evolução da população residente na Beira Interior Sul ( ) Figura 3 População residente na Beira Interior Sul por dimensão de lugar Figura 4 Evolução da estrutura etária da Beira Interior Sul Figura 5 Rede viária nacional e regional do distrito de Castelo Branco Figura 6 Rede ferroviária nacional Região Centro Figura 7 Movimentos pendulares por motivo de trabalho com destino ao concelho de Castelo Branco Figura 8 Movimentos pendulares por motivo de estudo com destino ao concelho de Castelo Branco Figura 9 Valor acrescentado bruto, por sector e área territorial em Figura 10 Repartição intermodal das deslocações na região Centro e Beira Interior Sul Figura 11 Repartição intermodal dos transportes nos concelhos da Beira Interior Sul Figura 12 Unidades de paisagem do concelho de Castelo Branco Figura 13 Evolução da população residente no concelho de Castelo Branco Figura 14 Densidade populacional nas freguesias do concelho de Castelo Branco Figura 15 Variação da população nas freguesias do concelho de Castelo Branco Figura 16 Evolução da população residente por dimensão de lugar Figura 17 Povoamento no concelho de Castelo Branco Figura 18 Evolução da estrutura etária da população residente no concelho de Castelo Branco (1991/2001) Figura 19, 20, 21, 22 Índices resumo da estrutura etária da população residente nas freguesias do concelho de Castelo Branco Figura 23 Infra-estruturas de transporte no concelho de Castelo Branco Figura 24 Decomposição da população activa empregada por sector, em Figura 25 Decomposição da população activa empregada por actividade económica, em Figura 26 Carreiras expresso com ligação a Castelo Branco Figura 27 Concelhos abrangidos por carreiras intermunicipais diárias com ligação a Castelo Branco Figura 28 Carreiras intra-concelhias diárias da RBI Figura 29 Aglomerados servidos por carreiras diárias com origem/destino na cidade Figura 30 Distância-tempo em relação à cidade de Castelo Branco em transporte colectivo Figura 31 Custo da tarifa de transporte público colectivo em relação a Castelo Branco Figura 32 Táxis existentes no concelho de Castelo Branco Figura 33 Evolução do número de passes atribuídos e dos passageiros que utilizaram as carreiras inter-urbanas da RBI, em Figura 34 Evolução da Taxa de Motorização Figura 35 Tráfego médio diário (2006) na Auto-Estrada A Figura 36 Acessibilidade regional a Castelo Branco em transporte individual Figura 37 Acessibilidade concelhia em transporte individual à cidade de Castelo Branco Figura 38 e 39 Evolução do número de acidentes com vítimas e sinistrados em Portugal (à direita), e no concelho de Castelo Branco (à esquerda), no período Figura 40 Evolução do número de acidentes com vítimas e sinistrados, por 1000 habitantes, em Portugal e no concelho de Castelo Branco, no ano Figura 41 Número de sinistrados, por 1000 habitantes, em Portugal e no concelho de Castelo Branco, em Figura 42 Natureza dos acidentes registados no concelho de Castelo Branco, no período Figura 43 Características dos acidentes registados no concelho de Castelo Branco, Figura 44 Causas dos acidentes ocorridos no concelho de Castelo Branco, no período Figura 45 Características dos acidentes localizados dentro e fora de localidades no concelho de Castelo Branco, no período

7 Figura 46 Características dos acidentes no concelho, por localização e causa ( ) Figura 47 Localização dos acidentes no concelho de C.lo Branco ( ) Figura 48 Características dos acidentes no concelho, por localização ( ) Figura 49 Enquadramento da cidade de Castelo Branco Figura 50 Evolução da população residente, famílias e fogos na cidade de Castelo Branco Figura 51 Estrutura etária da população residente na cidade de Castelo Branco, em Figura 52 Zonamento da cidade de Castelo Branco Figura 53 Evolução urbana da cidade de Castelo Branco Figura 54 Malha urbana (circulares e radiais) da cidade de Castelo Branco Figura 55 Estrutura funcional da cidade de Castelo Branco Figura 56 Distribuição dos postos de trabalho na cidade de Castelo Branco Figura 57 Distribuição dos alunos na cidade de Castelo Branco Figura 58 Estrutura verde e localização de equipamentos de desporto, educação e cultura Figura 59 Pontos de contagem ( ) e inquérito O/D ( ) Figura 60 Relação Origem/Destino Figura 61 Organigrama da Câmara Municipal de Castelo Branco Figura 62 Inclinações nas vias da cidade de Castelo Branco Figura 63 Largura média dos passeios na cidade de Castelo Branco Figura 64 Largura dos perfis na cidade de Castelo Branco Figura 65 Classificação e estado de conservação das estradas na cidade de Castelo Branco Figura 66 Rede de ciclovias da cidade de Castelo Branco Figura 67 Duração média da procura de estacionamento Figura 68 Tempo de permanência dos utilizadores do Parque de Estacionamento da Devesa (Janeiro de 2006 a Maio de 2007) Figura 69 Localização dos semáforos na cidade de Castelo Branco Figura 70 Localização de alguns problemas diagnosticados Figura 71 Rede de transportes colectivos urbanos de Castelo Branco Figura 72 Percurso da carreira urbana n.º Figura 73 Percurso da carreira urbana n.º Figura 74 Percurso da carreira urbana n.º Figura 75 Percurso da carreira urbana n.º Figura 76 Percurso da carreira urbana n.º Figura 77 Percurso da carreira urbana n.º Figura 78 Estrutura dos transportes colectivos urbanos da cidade de Castelo Branco Figura 79 Cobertura da cidade em relação às linhas de transporte colectivo urbano Figura 80 Cobertura da cidade em relação às paragens de transporte colectivo urbano Figura 81 Sistema de transportes públicos colectivos na cidade de Castelo Branco Figura 82 Localização e capacidade das praças de táxi da cidade de Castelo Branco Figura 83 Principais pares origem/destino Figura 84 Repartição modal das deslocações na cidade de Castelo Branco Figura 85 Transporte próprio à disposição Figura 86 Proporção de uso dos transportes Figura 87 Uso do automóvel nas deslocações diárias habituais Figura 88 Áreas e eixos pedonais principais da cidade de Castelo Branco Figura 89 Circulares, variantes e vias com passeio direito e esquerdo com largura superior a 2 m Figura 90 Evolução do número de passes atribuídos e dos passageiros que utilizaram as carreiras urbanas da RBI, em Figura 91 Distribuição do volume de tráfego, entre os períodos da manhã e tarde

8 Figura 92 Composição do tráfego durante os períodos de contagem da manhã e da tarde Figura 93 Ocupação dos veículos Figura 94 Motivos das deslocações, de manhã e de tarde Figura 95 Frequência das deslocações, de manhã e de tarde Figura 96 Cargas na rede no período de contagem da manhã (8.00h 10.00h) Figura 97 Cargas na rede no período de contagem da tarde (17.00h 19.00h) Figura 98 Hora de ponta (HP) Figura 99 Tráfego médio diário (TMD) Figura 100 e 101 Principais zonas de origem (à esquerda) e destino (à direita) das viagens com passagem pelo LARGO DA SÉ Figura 102 e 103 Principais zonas de origem (à esquerda) e destino (à direita) das viagens com passagem pela ROT. DA ESTAÇÃO Figura 104 e 105 Principais zonas de origem (à esquerda) e destino (à direita) das viagens com passagem pela PRAÇA RAINHA D. LEONOR Figura 106 e 107 Principais zonas de origem (à esquerda) e destino (à direita) das viagens com passagem pela AV. 1.º DE MAIO Figura 108 e 109 Principais zonas de origem (à esquerda) e destino (à direita) das viagens com passagem pela AV. DO BRASIL (ROT. DA CARAPALHA) Figura 110 Evolução do número de acidentes e sinistrados no concelho de Castelo Branco, no período Figura 111 Natureza dos acidentes registados na cidade de Castelo Branco, no período Figura 112 Evolução das características dos acidentes registados na cidade de Castelo Branco, por tipo de acidente, no período Figura 113 Número de vítimas por cada acidente ocorrido na cidade de C.lo Branco entre Figura 114 Causas dos acidentes ocorridos na cidade de Castelo Branco, no período Figura 115 Causas dos acidentes com vítimas ocorridos na cidade de Castelo Branco ( ) Figura 116 Distribuição das vítimas resultantes dos acidentes pelas causas que originaram o acidente na cidade de Castelo Branco, no período Figura 117 Número de vítimas por acidentes, segundo a causa do acidente, no período Figura 118 Locais onde se registaram 6 ou mais acidentes e/ou onde se assinalaram atropelamentos Figura 119 Locais de medição do ar ( ) e ruído ( ) Figura 120 Carta de Ruído Nocturno na cidade de Castelo Branco Figura 121 Carta de Ruído Diurno na cidade de Castelo Branco Figura 122 Motivos para usar automóvel (%) Figura 123 Motivos para não usar automóvel (%) Figura 124 Motivos para não andar a pé (%) Figura 125 Motivos para não andar de bicicleta (%) Figura 126 Motivos para não andar de transportes colectivos (%) Figura 127 Localização das principais intervenções previstas Figura 128 Gravidade dos problemas de circulação automóvel Figura 129 Gravidade dos problemas de estacionamento Figura 130 Gravidade dos problemas da rede cicloviária Figura 131 Gravidade dos problemas da rede pedonal Figura 132 Gravidade dos problemas dos transportes colectivos Figura 133 Ordenação dos problemas por gravidade Figura 134 Factores que levariam ao aumento da utilização de transportes colectivos

9 1. INTRODUÇÃO O presente relatório pretende dar resposta à Proposta de Trabalhos apresentada pela ESTCB, no quadro do protocolo estabelecido entre a Agência Portuguesa do Ambiente, a ESTCB/IPCB e a Câmara Municipal de Castelo Branco, no que se refere ao Relatório de Diagnóstico, no quadro do Plano de Mobilidade Sustentável para Cidade de Castelo Branco. O relatório encontra-se organizado em 6 capítulos. O segundo e terceiro capítulos caracterizam os contextos alargado e próximo em que se insere a cidade de Castelo Branco, que coincide com a área de intervenção do estudo. O quarto capítulo caracteriza a área de intervenção em diveros âmbitos, como a topografia e clima, população e socio-ecónomia, estrutura urbana, atracção e geração de tráfego, articulação entre o ordenamanto/urbanismo e a mobilidade e os transportes, infra-estruturas de transporte, oferta e procura de transportes, sinistralidade, ambiente urbano e os principais hábitos da população em termos de mobilidade. O quinto capítulo versa sobre os impactes dos principais projectos/planos em curso no sector da mobilidades e transportes na cidade. No sexto capítulo é efectuada uma síntese do diagnóstico, bem como das principais condicionantes que se colocam à mobilidade sustentável na cidade de Castelo Branco. Para a realização do diagnóstico foram consultadas diversas fontes de informação como estudos e planos existentes sobre a área de intervenção, facultados pela Câmara Municipal de Castelo Branco, ou existentes na ESTCB, referenciados ao longo do texto e na bibliografia; efectuadas reuniões com a equipa da Câmara Municipal, e com outras entidades com relevância para a temática: PSP, GNR, RBI, IPSS, Bombeiros, ACAP, INE, EP, SCUTVIAS, entre outras. Paralelamente, foi estabelecida uma parceria entre a ESTCB e a Câmara Municipal de Castelo Branco para a realização de contagens de tráfego e de inquéritos origem-destino aos automobilistas na cidade, numa segunda-feira. Por outro lado, foram efectuados inquéritos junto da população e das famílias, tendo sido obtidas respostas a 805 inquéritos individuais e a 305 inquéritos aos aglomerados familiares. O volume de recursos humanos envolvidos conjugado com a escassez de meios financeiros disponíveis e o tempo, nem sempre favorável, condicionaram a realização das contagens e dos inquéritos origem-destino, tendo a sua realização sido possível apenas à terceira tentativa, motivo pelo qual a entrega do relatório só agora se tornou possível. A equipa da ESTCB agradece a disponibilidade manifestada e colaboração prestada pelas instituições envolvidas, em especial, à Câmara Municipal de Castelo Branco nas pessoas directamente envolvidas o Sr. Vereador Eng. João Carvalhinho e a Sr.ª Eng.ª Maria Otília Caetano. 9

10 2. CONTEXTO ALARGADO 2.1. INSERÇÃO TERRITORIAL DA ÁREA DE ESTUDO O concelho de Castelo Branco faz parte de um importante eixo de desenvolvimento do interior do continente, corredor de fluxos de transporte de importância nacional e ibérica. A cidade de Castelo Branco constitui um dos principais centros do eixo urbano da Beira Interior. Região Centro Beira Interior Sul km 0 50 km 0 10 km Adaptado de: PNPOT Figura 1 Enquadramento do concelho de Castelo Branco 10

11 2.2. CONTEXTO ADMINISTRATIVO E REGIONAL Do ponto de vista administrativo o concelho de Castelo Branco é constituído por 25 freguesias, insere-se na Região Centro (NUT II), na sub-região Beira Interior Sul (BIS - NUT III) e no distrito de Castelo Branco, confrontando com os concelhos de Idanha-a-Nova, Fundão, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, bem como com a fronteira político-administrativa luso espanhola (Figura 1) População e povoamento A região é caracterizada pelo despovoamento humano resultante de um contexto demográfico regressivo que persiste desde 1960; densidades populacionais relativamente baixas onde apenas os concelhos de maior dimensão urbana revelam capacidades de atracção sobre os envolventes e sobre outras regiões do país. A população residente da BIS é estimada em cerca de habitantes, tendo perdido mais de habitantes (cerca de 12%) nas duas últimas décadas. No concelho de Castelo Branco residem mais de 72% dessa população ( habitantes). Fonte: Instituto Nacional de Estatística Figura 2 Evolução da população residente na Beira Interior Sul ( ) Apenas o concelho de Castelo Branco tem mantido uma população relativamente estável com oscilações em torno dos habitantes, registando os restantes municípios perdas acentuadas de população. 11

12 Unidade Territorial População Residente Variação da População (%) /91 91/01 01/04 Região Centro ,4 3,5 33,4 Beira Interior Sul ,9-3,6-2,8 Castelo Branco ,1 2,6-1,2 Idanha-a-Nova ,3-14,5-6,3 Penamacor ,8-18,0-7,5 Vila Velha de Ródão ,5-17,4-7,2 Fonte: Instituto Nacional de Estatística Quadro I Evolução da população residente na Beira Interior Sul ( ) As densidades populacionais são muito baixas. Apenas o concelho de Castelo Branco regista valores superiores a 30 hab/km 2 e evolução temporal estável. Unidade Territorial Densidade Populacional (hab/km 2 ) Região Centro 74,5 72,7 75,3 84,3 Beira Interior Sul 23,0 21,7 20,9 20,3 Castelo Branco 38,1 37,7 38,7 38,3 Idanha-a-Nova 11,4 9,7 8,3 7,7 Penamacor 17,1 14,6 12,0 10,9 Vila Velha de Ródão 17,0 15,0 12,4 11,5 Fonte: Instituto Nacional de Estatística Quadro II Evolução da densidade populacional no Centro e Beira Interior Sul Embora a população a residir em aglomerados com menos de habitantes, em 2001, representasse ainda 40% do total da região, ela tende a concentrar-se cada vez mais em pequenas parcelas do território, designadamente as cidades de pequena e média dimensão. A população a residir na cidade de Castelo Branco representava já 39% do total da população da BIS. 12

13 Fonte: Instituto Nacional de Estatística Figura 3 População residente na Beira Interior Sul por dimensão de lugar Este processo de despovoamento tem assumido consequências drásticas ao nível do grau de envelhecimento da população, apresentando actualmente um profundo desequilíbrio, muito superior ao dos territórios mais vastos onde se insere, a Região Centro e o Continente. A proporção da população residente na BIS com mais de 65 anos em 2001 era de 27,5% atingindo em alguns concelhos valores superiores a 40%, como são os casos de Idanha-a- -Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão. Fonte: Instituto Nacional de Estatística Figura 4 Evolução da estrutura etária da Beira Interior Sul 13

14 Nas últimas décadas tem-se verificado um acelerado agravamento do índice de envelhecimento demográfico quer no topo quer na base, com impactes sociais complexos. A relação idosos/jovens, em 2001 era de 2,3 idosos por cada jovem residente na Beira Interior Sul, o índice de dependência dos idosos era de 45,4%, valores estes duas vezes superiores aos do continente. Índice de Envelhecimento Demográfico Índice de Dependência dos Jovens Índice de Dependência dos Idosos Índice de Dependência Total Área Geográfica Beira Interior Sul 160,1 229,0 24,6 19,8 39,4 45,4 64,1 65,2 Região Centro 87,0 129,6 29,3 22,9 25,5 29,7 54,9 52,6 Continente 69,5 104,5 29,6 23,3 20,6 24,4 50,1 47,7 Fonte: Instituto Nacional de Estatística Quadro III Índices-resumo da estrutura etária da população residente na envolvente regional de Castelo Branco (1991/2001) Infra-estruturas de transporte A região é atravessada por importantes eixos rodo e ferroviários de carácter nacional e internacional. A auto-estrada A23 atravessa a região no sentido Norte-Sul e estabelece ligações com o litoral (Área Metropolitana de Lisboa - AML, Região Centro e litoral Norte) e com Espanha. As principais ligações regionais e transversais são garantidas através do IC8 e de um conjunto de estradas regionais (ER112, ER233 e ER240). Está prevista a construção do IC31, com perfil de auto-estrada, que estabelecerá a ligação a Espanha no concelho de Idanha-a-Nova. Fonte: Estradas de Portugal Figura 5 Rede viária nacional e regional do distrito de Castelo Branco 14

15 A linha ferroviária da Beira Baixa, recentemente electrificada até Castelo Branco, estabelece as ligações à AML e aos principais eixos ferroviários do país na plataforma do Entroncamento. Lardosa Castelo Branco Adaptado de: CP Comboios de Portugal Figura 6 Rede ferroviária nacional Região Centro Interdependências territoriais Nas últimas décadas os fenómenos de polarização dos concelhos urbanos, o alargamento das áreas de influência dos centros urbanos principais e as interdependências territoriais inter e intra-regionais registaram incrementos muito significativos, tendo como resultado uma articulação acrescida entre Castelo Branco e os concelhos das regiões envolventes no domínio dos fluxos pendulares. 15

16 1991 N 2001 N mero de Movimentos e + Fonte: INE (Sem escala) Fonte: Revisão do PDM de Castelo Branco Figura 7 Movimentos pendulares por motivo de trabalho com destino ao concelho de Castelo Branco 1991 N 2001 N mero de Movimentos e + Fonte: INE (Sem escala) Fonte: Revisão do PDM de Castelo Branco Figura 8 Movimentos pendulares por motivo de estudo com destino ao concelho de Castelo Branco 16

17 Entre 1991 e 2001 o volume de migrantes activos pendulares que têm como destino/origem o concelho de Castelo Branco mais que duplicaram. Os movimentos pendulares com origem fora do concelho de Castelo Branco passaram de 1 057, em 1991, para em 2001, (+135%), enquanto os movimentos pendulares com origem no concelho de Castelo Branco passaram de 919 em 1991 para em 2001 (+145%). Origem dos activos Destino dos activos Saldo Concelhos v.a. % v.a. % 91/01 91/01 % v.a. % 91/01 Castelo Branco , ,6 9, , ,4 9,1 1,0 1,0 Covilhã 47 0, ,9 361,7 52 0, ,5 146,2 0,9 1,7 Fundão 288 1, ,1 70,5 90 0, ,8 100,0 3,2 2,7 Idanha-a-Nova 122 0, ,7 27, , ,5-26,3 0,7 1,2 V. Velha Ródão 235 1, ,0 0, , ,0 19,1 1,2 1,0 Outros 365 1, ,8 278, , ,7 286,2 0,9 0,9 TOTAL , ,3 1,0 1,0 Fonte: Instituto Nacional de Estatística Quadro IV Migrações pendulares de trabalho no concelho de Castelo Branco (1991/2001) Esta dinâmica do contexto regional gera um acréscimo significativo de fluxos de tráfego rodoviário e necessidades acrescidas de transportes de passageiros e mercadorias Base económica regional A desvitalização demográfica e social acima referida tem como consequência a diminuição da população activa, um menor dinamismo empresarial e do emprego, degradação do poder de compra, e, em geral, da base económica regional, quando comparado com outros espaços territoriais. A dimensão urbana do concelho e o estatuto de cidade capital do distrito de Castelo Branco, onde estão presentes os factores de primazia e as condições mais favoráveis ao desenvolvimento das actividades económicas, bem como uma representação muito significativa da administração pública, sobressaem de forma clara no contexto regional. Por outro lado, estes factores de desenvolvimento manifestam uma clara tendência de aprofundamento nos últimos anos. Segundo as Contas Regionais do INE, a contribuição da BIS para o Produto Interno Bruto (PIB) e Valor Acrescentado Bruto (VAB) nacionais, em 2003, era de apenas 0,6%. O Poder de Compra Concelhio (PCC) da BIS, em 2005, era de apenas 87,75% da média nacional enquanto o concelho de Castelo Branco apresentava um valor semelhante à média nacional (100%). 17

18 Ainda segundo a mesma fonte, e relativo ao ano de 2004, no concelho de Castelo Branco localizavam-se 82,3% do pessoal ao serviço nas sociedades, 74,5% das empresas e 82,2% dos estabelecimentos empresariais da BIS, o que é revelador da importância de Castelo Branco na economia regional. Em termos sectoriais, destaca-se o sector dos serviços com cerca de 59% da população activa em 2001, 51,6% do emprego e 61% do VAB regional em 2003, valores muito semelhantes aos da região centro e inferiores aos do país. Fonte: Instituto Nacional de Estatística Figura 9 Valor acrescentado bruto, por sector e área territorial em 2003 As actividades de comércio e restauração (G+H) representam a parcela mais importante do sector com 46,3% do total das empresas e 31,0% do total pessoal ao serviço, em No concelho de Castelo Branco, estas actividades apresentam um peso ainda maior com 47,2% do total das empresas e 32,3% do pessoal ao serviço. No sector secundário, com 28% do VAB regional e 26,4% do emprego, predomina a indústria transformadora no que se refere ao volume de emprego (32,7% do total) e a construção civil em número de empresas (16,9% do total). O sector primário apresenta ainda uma forte peso na economia regional muito superior ao da região centro e do país. Em 2001, a população activa no sector primário representava ainda 9,2% do total e, em 2003, o emprego situava-se ainda em torno dos 22%, enquanto o VAB regional andava próximo de 11% e o número de empresas rondava os 12%. 18

19 Actividades Portugal Centro Beira Interior Sul Castelo Branco A + B 6,0 7,2 11,4 7,4 C 0,2 0,2 0,2 0,2 D 9,8 9,8 7,8 7,9 E 0,0 0,0 0,1 0,0 F 17,4 20,9 16,9 17,8 G 33,5 33,6 33,4 35,2 H 10,3 9,6 12,9 12,0 I 3,0 3,1 3,0 2,8 J 2,4 2,3 2,8 3,3 K 10,7 7,7 5,9 6,9 M a O 6,6 5,5 5,6 6,5 Fonte: Instituto Nacional de Estatística Quadro V Distribuição das empresas por actividade (%) Actividades Portugal Centro Beira Interior Sul Castelo Branco A + B 1,6 2,7 4,9 2,6 C 0,5 0, D 27,5 37,2 32,7 32,6 E 0,6 0,3 0,7... F 12,9 14,5 14,1 14,8 G 21,6 21,7 24,1 26,3 H 6,7 4,7 6,9 6,0 I 6,3 5,5 5,4 6,0 J 2,9 0,5... 0,2 K 12,9 6,3 6,1 5,5 M a O 6,6 5,9 4,6 5,3 Fonte: Instituto Nacional de Estatística Quadro VI Distribuição do pessoal ao serviço por actividade (%) Legenda: A - Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura; B - Pesca; C - Indústrias Extractivas; D - Indústrias Transformadoras; E - Produção e Distribuição de Electricidade, Gás e Água; F - Construção; G - Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Doméstico; H - Alojamento e Restauração; I - Transportes, Armazenagem e Comunicações; J - Actividades Financeiras; K - Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas; L - Administração Pública, Defesa e Segurança Social Obrigatória; M - Educação; N - Saúde e Acção Social; O - Outras Actividades de Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais; P - Famílias com Empregados Domésticos; Organismos Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais. O concelho de Castelo Branco apresenta também uma estrutura sectorial distinta da envolvente mais rural, com um peso muito superior do sector terciário (61,3% da população activa no sector dos serviços em 2001, 66,7% do total das empresas e 49,6% do pessoal ao serviço em 2004). 19

20 Repartição intermodal das deslocações a nível regional e sub-regional Segundo o Censo de 2001 quase metade das deslocações da população residente (47,9%) na BIS era efectuada em automóvel ligeiro particular e as deslocações a pé apresentavam elevada importância, com 35,4% do total das deslocações. Região Centro Beira Interior Sul Automóvel ligeiro particular Transporte colectivo de empresa ou escola Autocarro Motociclo ou ciclomotor Comboio A pé Outro meio Fonte: Instituto Nacional de Estatística Figura 10 Repartição intermodal das deslocações na região Centro e Beira Interior Sul Em Castelo Branco as deslocações em automóvel ligeiro particular eram superiores a todos os outros modos enquanto nos concelhos de Idanha-a-Nova e Penamacor as deslocações a pé eram maioritárias, com 45,2% e 40,1%, respectivamente. Castelo Branco Idanha-a-Nova Penamacor V. V. Ródão Automóvel ligeiro particular Transporte colectivo de empresa ou escola Autocarro Motociclo ou bicicleta Comboio A pé Outro meio TOTAL Fonte: Instituto Nacional de Estatística Quadro VII Repartição intermodal dos transportes nos concelhos da Beira Interior Sul 20

21 Automóvel ligeiro particular Transporte colectivo de empresa ou escola Autocarro Motociclo ou bicicleta Comboio A pé Outro meio Fonte: Instituto Nacional de Estatística Figura 11 Repartição intermodal dos transportes nos concelhos da Beira Interior Sul 3. CONTEXTO CONCELHIO O concelho de Castelo Branco possui uma área de 1 438,2 Km 2 com uma densidade populacional de 38 hab/km 2. Desenvolve-se entre a zona montanhosa a norte e a oeste e uma zona pouco acidentada que tem como limite sul o rio Tejo, sendo marcado essencialmente por três unidades de paisagem: a charneca ou pinhal, o campo e a campina. km Figura 12 Unidades de paisagem do concelho de Castelo Branco 21

22 A zona do pinhal, a oeste, desenvolve-se nas vertentes a sul das serras da Gardunha e do Moradal, apresenta altitudes compreendidas entre os 700 m e os m, com topografia acidentada. O povoamento é caracterizado por um elevado número de pequenos aglomerados relativamente próximos uns dos outros, com densidades populacionais por freguesia inferiores a 40 hab/km 2. A zona central, campo, sulcada pelo Rio Ocreza, desenvolve-se em plataforma quase plana com altitudes que oscilam em torno dos 300 metros, onde se situam os principais aglomerados do concelho incluindo a cidade de Castelo Branco, e a densidade populacional por freguesia ultrapassa os 180 hab/km 2. Mais de 80% da população concelhia e a quase totalidade da actividade económica dos sectores do comércio, serviços e indústria localizam-se nesta zona. A zona de campina a sudeste, quase plana, sulcada pelo rio Ponsul e seus afluentes onde o povoamento é do tipo concentrado em aglomerados com alguma dimensão no contexto concelhio e afastados uns dos outros, com baixas densidades populacionais ao nível da freguesia (menos de 5 hab/km 2 ) POPULAÇÃO E POVOAMENTO CONCELHIO Desde 1970 que a evolução da população do concelho de Castelo Branco oscila em torno dos habitantes. Fonte: Instituto Nacional de Estatística Figura 13 Evolução da população residente no concelho de Castelo Branco 22

23 A distribuição da população pelo território revela profundas assimetrias entre a zona central, que regista ganhos progressivos de população e polarização urbana de dimensão apreciável, e as zonas periféricas afectadas pelo despovoamento e envelhecimento da população, com densidades populacionais relativamente baixas, inferiores 20 hab/km 2. km Densidade populacional 2001 (hab/ Km 2 ) Inferior a 5 Entre 5 e 15 Entre 15 e 30 Entre 30 e 50 Entre 50 e 75 Entre 75 e 100 Superior a 100 Fonte: Instituto Nacional de Estatística Figura 14 Densidade populacional nas freguesias do concelho de Castelo Branco Variação da população Inferior a 25% Entre 25% e 20% Entre 20% e 10% km Entre 10% e 0% Entre 0 e 10% Entre 10% e 15% Superior a 15% Figura 15 Variação da população nas freguesias do concelho de Castelo Branco 23

24 A estrutura do povoamento é reveladora desta assimetria. Dos 113 aglomerados identificados, 77 apresentavam dimensão populacional inferior a 100 habitantes e 17 entre os 100 e os 250 habitantes. A cidade de Castelo Branco detinha nesta altura quase 55% do total da população residente; juntando-lhe os 3 aglomerados do escalão imediatamente a seguir localizados na zona central - Alcains, Cebolais de Cima e Escalos de Cima - esta proporção atingia cerca de 67% do total da população residente. Fonte: Instituto Nacional de Estatística Figura 16 Evolução da população residente por dimensão de lugar Até 249 hab hab hab hab hab hab hab. km Mais de hab. Figura 17 Povoamento no concelho de Castelo Branco 24

25 Outro facto relevante neste processo é que em relação ao período 1991/2001, das 25 freguesias apenas 3 registaram acréscimos de população, 6 freguesias registaram acréscimos de famílias e 9 de alojamentos. Em relação aos 113 aglomerados, apenas em 4 deles se registaram acréscimos populacionais, em 8 nas famílias e em 46 nos alojamentos. A estrutura etária da população residente revela um menor desequilíbrio que a envolvente regional todavia preocupante no contexto nacional e da macro região centro. 85 e Homens Mulheres Fonte: Instituto Nacional de Estatística Figura 18 Evolução da estrutura etária da população residente no concelho de Castelo Branco (1991/2001) A relação entre idosos/jovens, em 2001 era de 1,7 idosos por cada jovem residente e o índice de dependência dos idosos era de 34,4%. Este fenómeno de envelhecimento assume valores particularmente preocupantes nas zonas mais periféricas do concelho onde o índice de dependência dos idosos atingia naquele ano valores superiores a 60% (Almaceda, Sarzedas, Malpica do Tejo e Monforte da Beira). 25

26 Índice de Envelhecimento Demográfico Índice de Dependência dos Jovens Índice de Dependência dos Idosos Índice de Dependência Total Fonte: Instituto Nacional de Estatística Figura 19, 20, 21, 22 Índices resumo da estrutura etária da população residente nas freguesias do concelho de Castelo Branco 3.2. INFRA-ESTRUTURAS DE TRANSPORTE A NÍVEL CONCELHIO As ligações rodoviárias do concelho de Castelo Branco são estabelecidas: - pela A23 que o atravessa na direcção norte-sul, numa extensão de cerca de 31 km, com acesso a partir desta em 7 locais diferentes; - por uma estrada nacional ainda não municipalizada EN3 (antigo IP2, com uma extensão de cerca de 10 km); 26

27 - por três estradas regionais (anteriores EN240, EN112 e EN233) com extensão de cerca de 75 km; - por uma rede municipal asfaltada com uma extensão de cerca de 400 km dos quais 230 km em estrada e 170 km em caminhos municipais. Todos os aglomerados do concelho dispõem de acesso por uma via asfaltada. A rede de estradas apresenta uma estrutura radial, convergente na cidade de Castelo Branco. O concelho apresenta uma densidade de 0,37 km de estrada por km 2 de superfície. O concelho é ainda atravessado pela Linha Ferroviária da Beira Baixa, recentemente electrificada até Castelo Branco. O acesso a esta infra-estrutura é estabelecido em 3 estações (Castelo Branco, Alcains e Lardosa), 2 apeadeiros (Retaxo e Benquerenças) e três terminais de mercadorias (Alcains, Benquerenças e Castelo Branco). Na cidade de Castelo Branco e nas imediações desta existem ainda dois heliportos (hospital distrital e bombeiros) e um aeródromo para aeronaves de pequeno porte, com uma pista de extensão de 870 metros com alargamento previsto para uma extensão de 1600 metros. km Figura 23 Infra-estruturas de transporte no concelho de Castelo Branco 3.3. ACTIVIDADES ECONÓMICAS LOCAIS As actividades económicas podem ser caracterizadas por dois aspectos essenciais. 27

28 O primeiro de ordem funcional. A dimensão urbana e populacional do concelho e a natureza de capital administrativa do distrito conferem à cidade de Castelo Branco uma área de influência regional. As vantagens locativas que daqui decorrem em relação à envolvente rural, traduzem- -se num tecido produtivo com maior peso das actividades dos serviços (61,3% da população activa, em 2001), sobretudo dos de natureza social e de apoio à população (33,2% no mesmo ano) e com reduzida expressão do sector primário. A segunda de carácter espacial. Um padrão espacial extremamente concentrado na zona central e polarizado na cidade de Castelo Branco. Segundo estimativa dos estudos da revisão do PDM, mais de 96% do emprego nos sectores secundário e terciário localizava-se na zona central dos quais 86% na cidade de Castelo Branco e 7% na vila de Alcains. Fonte: Instituto Nacional de Estatística Figura 24 Decomposição da população activa empregada por sector, em 2001 Em termos sectoriais, o sector dos serviços releva o peso das actividades relacionadas com a Administração Pública e o Estado Social por via da localização de importantes equipamentos com área de influência distrital hospital distrital, instituto politécnico, escolas secundárias e profissionais, outros serviços administrativos de defesa e segurança, entre outros e elevada representação das actividades relacionadas com o comércio e actividades conexas (cerca de 16% do total da população activa empregada em 2001). A indústria transformadora constitui o ramo mais representativo, fruto da existência de uma Área de Localização Empresarial nas imediações da cidade e de uma zona industrial junto à vila de Alcains, ambas geridas pela CMCB, com cerca de 20,7% da população activa empregada em

29 O sector da construção civil e das actividades imobiliárias apresenta um forte dinamismo pois no conjunto ultrapassavam os 13% da população activa empregada em Legenda: Fonte: Instituto Nacional de Estatística Figura 25 Decomposição da população activa empregada por actividade económica, em ESTRUTURA TERRITORIAL E FUNCIONAL Tendo por base aspectos relacionados com a dotação funcional, populacional e demográfica, a dinâmica económica e social e o nível administrativo dos aglomerados, bem como as relações de proximidade entre eles, entre outros, os estudos da revisão do PDMCB, estabelecem os seguintes níveis hierárquicos: - Nível sub-básico Nele se incluem os pequenos aglomerados e lugares do concelho com um conjunto muito reduzido de funções caracterizado pelo comércio local (nem sempre presente), por vezes algumas associações recreativas e culturais, função religiosa e pouco mais. A sua maioria encontra-se em acelerada regressão demográfica e regista uma fraca ou nula dinâmica funcional e capacidade atractiva; - Nível básico caracterizado pela grande maioria das sedes de freguesia em geral onde a função administrativa desempenhada pela Junta de Freguesia funciona como um upgrade funcional em relação aos anteriores e acaba por ser um factor de promoção da diversificação funcional. Normalmente, a esta estão acopladas a função saúde, ensino, apoio à terceira idade e à infância, cultura e desporto. Em alguns casos assiste-se a um certo dinamismo económico, social e cultural de carácter endógeno como sejam as pequenas oficinas, as agro-indústrias, as indústrias que transformam recursos naturais, actividades consumidoras de grande espaço, 29

30 algum comércio ocasional e por vezes raro, associações culturais e recreativas com dinamismo, etc. Em alguns o seu dinamismo está relacionado com a proximidade de Castelo Branco. A situação destes centros urbanos é muito contrastada; alguns apresentam algum dinamismo populacional enquanto outros se caracterizam pela acelerada regressão demográfica. Numa grande parte dos casos o nível funcional é por vezes superior ao da população residente. A sua capacidade atractiva corresponde à freguesia que constituem; - Nível supra-básico São Vicente da Beira: este aglomerado distingue-se dos anteriores por apresentar um perfil funcional mais diversificado e de nível superior. A função escolar e os efeitos multiplicadores que ela desencadeia ao nível do comércio local desempenham aqui um papel fundamental. As actividades económicas não agrícolas de base endógena e o dinamismo cultural e recreativo constituem também factores de diferenciação. A sua capacidade atractiva corresponde à própria freguesia e às envolventes (neste último caso, apenas para determinadas funções); - Nível infra-concelhio Alcains: este aglomerado distingue-se claramente dos anteriores por apresentar um perfil funcional relacionado com uma dimensão populacional apreciável e um conjunto de actividades económicas diversificado seja ao nível dos serviços de apoio às empresas seja ao nível do comércio ocasional e raro ou da dinâmica institucional. A sua área de atracção corresponde à própria freguesia e às envolventes (excepção feita à freguesia de Castelo Branco); - Nível concelhio/regional Castelo Branco: esta definição baseia-se na importância administrativa da cidade, concentrando e polarizando todo o funcionamento municipal e até supra municipal (comércio, serviços privados, equipamentos e serviços públicos de nível superior, entre outros). Esta dotação confere-lhe uma capacidade de atracção elevada com uma área de influência que extravasa largamente o âmbito concelhio, situando-se em algumas funções aos níveis regional e sub-regional. Aglomerados N.º Aglomerados Pop. urbana concelho (%) Nível concelhio Castelo Branco 1 56,2 Nível infra-concelhio Alcains 1 8,7 Nível supra-básico São Vicente da Beira 1 1,1 Nível básico Restantes sedes de Freguesia 22 23,6 Nível sub-básico Restantes aglomerados 88 10,3 Quadro VIII Sistematização da hierarquia dos centros urbanos do concelho de Castelo Branco 30

31 3.5. TRANSPORTES PÚBLICOS NO CONCELHO Oferta de Transportes O concelho de Castelo Branco é servido por 3 operadores de transporte público colectivo rodoviário. As ligações interurbanas de nível intra-concelhio e regional são asseguradas pela Rodoviária da Beira Interior e pela Auto-Transportes do Fundão. Ao nível inter-regional é a Rede Expresso que assegura o transporte público colectivo. A CP Comboios de Portugal explora os comboios que circulam diariamente na linha da Beira Baixa. Ligações em funcionamento Transporte Ferroviário O concelho de Castelo Branco é servido diariamente por sete comboios regionais e seis intercidades (com as características expostas nas tabelas seguintes) e ainda cinco comboios de mercadorias (nºs: 75351, 75353, 75530, e 75534) que percorrem, diariamente, a Linha da Beira Baixa estabelecendo a ligação entre Lisboa e a Covilhã. As paragens obrigatórias em Abrantes e no Entroncamento estabelecem ligações às linhas do Leste, Beira Alta e do Norte. Destino Lisboa Entroncamento Covilhã Tipo / Composição Hora de partida de C. B. Hora de chegada ao destino Duração da viagem Notas IC / 540 8:25h 11:11h - IC / :11h 19:00h 2:46h a - ) IC / :15h 22:00h - R / :56h 9:41h 3:45h - R / :17h 12:21h 2:04h Ligação a Lisboa R / :26h 16:29h pelas composições 2:03h n. os 4420, 4428 e R / :22h 20:25h 4436 IC / :28h 12:23h - IC / :16h 17:10h 0:54h a - ) IC /545 22:25h 23:19h - R / :25h 7:50h 1:25h - R / :09h 11:31h 1:22h Ligação à Guarda R / :42h 16:11h 1:29h pelas composições n. os 5677 e 5681 R / :48h 21:10h 1:22h - Fonte: CP Comboios de Portugal Quadro IX Características dos comboios com origem em Castelo Branco Origem Tipo / Composição Hora de partida da origem Hora de chegada a C. B. Duração da viagem Lisboa IC / 541 8:18h 11:12h 2:50h - Notas 31

32 Entroncamento Covilhã IC / :18h 15:59h a ) - IC / :18h 22:09h - R / :18h 19:40h 3:22h - R / :46h 9:57h 2:11h Possibilidade de R / :54h 13:50h 1:56h origem em Lisboa pelas R / :43h 21:49h 2:06h composições n. os 4403, 4411 e 515 IC / 540 7:14h 8:09h 0:55h - IC / :01h 15:55h a - 0:54h ) IC /544 18:05h 18:59h - R / :35h 5:50h 1:15h R / :47h 10:04h 1:17h - Possibilidade de origem na Guarda pela composição n.º 5672 R / :53h 14:10h - R / :27h 19:44h - Fonte: CP Comboios de Portugal Quadro X Características dos comboios com chegada de Castelo Branco O comboio desempenha um papel pouco relevante nas deslocações entre Castelo Branco e os municípios vizinhos (V. V. Ródão, Fundão e Covilhã) e quase insignificante nas deslocações intra-concelhias entre as estações e apeadeiros possíveis (Lardosa, Alcains, Castelo Branco, Retaxo e Benquerenças). V. V. Retaxo Benquerenças Alcains Lardosa Fundão Covilhã Guarda Ródão (ap.) (ap.) Intercidades 0:23h :37h 0:54h - Regional 0:28h 0:09h 0:06h 0:10h 0:18h 1:00h 1:25h 2:51h Fonte: CP Comboios de Portugal Quadro XI Tempo de viagem entre a estação de Castelo Branco e as estações e apeadeiros na envolvente regional Com a recente electrificação da linha da Beira Baixa até Castelo Branco as viagens tornaram- -se mais cómodas embora não se tenham registado melhorias significativas nos tempos de deslocação (inferiores a 15%) por via das limitações das características da linha. Rede Expresso O serviço regular de carreiras expresso assegura a ligação de Castelo Branco a diversas sedes de concelho de outras regiões do país através de cinco carreiras diárias. CARREIRAS Origem Destino Paragens intermédias Frequência diária Castelo Branco Lisboa Nisa, V. V. Ródão, Gavião e Abrantes 6 Guarda Lisboa Castelo Branco, Fundão e Covilhã 10 32

33 Castelo Branco Braga Castelo Branco Coimbra Faro Fafe Proença-a-Nova, Sertã, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos Castelo Branco, Fundão, Covilhã, Guarda, Celorico da Beira, Mangualde, Viseu, Porto, V. Nova de Famalicão, Portalegre, Estremoz, Évora, Portel, Vidigueira, Beja, Castro Verde, Ourique e Albufeira Guarda, Covilhã, Fundão, Viseu, Porto, Famalicão, Braga e Guimarães Fonte: RBI Rodoviária da Beira Interior Quadro XII Características das carreiras expresso com paragem em Castelo Branco Braga Fafe Guarda Coimbra CASTELO BRANCO Lisboa Linhas da rede de expressos Guarda C. Branco Lisboa C. Branco Coimbra C. Branco Lisboa Faro 0 50 km C. Branco Fafe Braga C. Branco Faro Fonte: RBI Rodoviária da Beira Interior Figura 26 Carreiras expresso com ligação a Castelo Branco Interurbanas a nível regional Castelo Branco mantém ligações diárias através de 9 carreiras de transporte público colectivo da Rodoviária da Beira interior com os centros urbanos mais importantes dos concelhos da sua 33

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