RESUMO DA AULA: CONTRATUALISMO Professor: José Manuel de Sacadura Rocha Colaboração: Eneida T G Cabrera INTRODUÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESUMO DA AULA: CONTRATUALISMO Professor: José Manuel de Sacadura Rocha Colaboração: Eneida T G Cabrera INTRODUÇÃO"

Transcrição

1 RESUMO DA AULA: CONTRATUALISMO Professor: José Manuel de Sacadura Rocha Colaboração: Eneida T G Cabrera INTRODUÇÃO Os principais expoentes do Contratualismo foram Hobbes (século XVII); Locke (final do século XVII e início do século XVIII) e Rousseau (século XVIII). Falaremos também de Montesquieu (século XVIII), pela corrente Iluminista e pela obra O Espírito das Leis. Antes de dar início à exposição sobre as principais idéias destes contratualistas, cabe tecer certas considerações a respeito do panorama histórico dos séculos que antecederam o século das luzes, ou chamado Iluminismo, da corrente intelectual a que pertence estes contratualistas. Após a decadência do Império Romano (a queda de Roma e de Constantinopla) e a conseqüente fragmentação onde surgiram os feudos (Feudalismo), surge a Igreja Católica - Direito Divino, e seu instrumento codificado Direito Canônico, no período que chamamos de Idade Média, ou Idade das Trevas (Santo Agostinho, São Thomas de Aquino). Deste deslocamento filosófico medieval, das exigências da fé pela Igreja Católica (Deus soberano absoluto) em contraposição à razão do homem, assinala o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna, no século XV, com o pensamento oposicionista, o Direito Natural (direito dos homens) do período que chamamos Renascimento (redescoberta e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista). Assim, tal como o Renascimento, o Iluminismo (meados do século XVIII), tinha como pilar o racionalismo. Essa corrente filosófica, mais do que um conjunto de idéias, foi uma nova mentalidade que influenciou grande parte da sociedade da época, de modo particular os intelectuais, principalmente a burguesia e mesmo alguns nobres e reis. Os iluministas eram aqueles que em tudo se deixavam guiar pelas luzes da razão e que escreviam e agiam para dar sua contribuição ao progresso intelectual, social e moral. Uma das principais contribuições foi pensar o problema de governabilidade, envolvendo questões sociais, econômicas, religiosas ou a moral. Esse modo de pensar e de agir difundiu-se em muitos países da Europa. Não podemos deixar de citar, neste contexto da nova ordem racional (Comte) que, as ideias iluministas serviram os interesses da classe burguesa, baseada nos moldes do que o homem queria, fornecendo instrumentos políticos para a obtenção do poder, e não mais em tradições e fé religiosas, vencendo o clero e a nobreza. Mais do que a razão humana, a classe burguesa conseguira sua hegemonia, formando as estruturas sociopolíticas aptas a viabilizar a nova realidade econômica. PROBLEMAS E CONCEITOS INICIAIS Soberania, conceituada de forma clássica, pressupõe três características: é Absoluta (nenhum poder se sobrepõe), Inalienável (não é transferível para outro) e Indivisível (não se divide com outro). O Estado moderno para governar na complexidade e defender a nação dos ataques inimigos e de outros interesses leva a que estas características permaneçam. No entanto, modernamente a soberania deriva do povo e é em nome dele que o estado deve governar. Neste sentido deve-se separar o fundamento da soberania o povo -, dos princípios da governabilidade. Isto significa que aqueles princípios não podem sobrepor a soberania popular; o Estado não pode desconsiderar ou mesmo distorcer os direitos fundamentais dos homens, ferir sua dignidade e esquecer que sua função principal é promover o bem-estar dos súditos. Infelizmente, os acontecimentos beligerantes do século XX, com duas guerras mundiais, bombas atômicas, atrocidades indizíveis e práticas racistas de eugenia (purificação da raça), e ainda as guerras e os conflitos no mundo de hoje, demonstram que infalivelmente os Estados têm praticado aqueles princípios da soberania como se fossem absolutos, esquecendo-se da origem da soberania. Em suma, os estados modernos têm governado mais por razões de poder do próprio estado do que levando em consideração a soberania dos povos e seu legítimo desejo de paz e bem-estar. O problema dos autores que veremos em seguida já era, a partir do século XVI, com Maquiavel, como fundar os alicerces dos Estados-Nações, e como justificar sua soberania absoluta, inalienável e indivisível. Em alguns casos seu pensamento levou à defesa do autoritarismo (Hobbes), em outros à democracia representativa, liberal (Locke), e no caso de Rousseau aos princípios revolucionários de um Estado baseado na vontade geral das massas. No caso de Montesquieu, não o contrato social, como no caso dos três autores mencionados, mas as Leis e uma peculiar divisão de poderes seriam, em sua opinião, a melhor forma de garantir que o soberano ou Estado não tivesse tanto poder ao ponto de tiranizar os cidadãos. Para ele a democracia constitucional, monárquica de preferência, seria também a forma de evitar guerras entre as várias Nações.

2 Direito Natural ou Jusnaturalismo Ao adentrarmos pelo tema Direito Natural ou Jusnaturalismo, apresentaremos duas divisões e seus respectivos pensadores: 1.0 JUSNATURALISMO INATO (da Condição Humana) Reta-razão: O homem nasce e já possui direitos, os direitos da condição humana (a vida, a liberdade, igualdade, a dignidade). Nenhum poder maior determina ou concede os direitos da condição humana, é nato. Grócio (séc. XVI) Pufendorf (séc. XVIII) 2.0 JUSNATURALISMO EMPÍRICO-SOCIAL (da Construção Social) Contratualistas (séc. XVII e XVIII) Hobbes (XVI-XVII) Locke (XVII-XVIII) Rousseau (XVIII) ******* 1.0 DIREITO NATURAL - JUSNATURALISMO INATO CONDIÇÃO HUMANA HUGO GRÓCIO (séc. XVI) No final da Idade Média, já no século XVI, início do Renascimento, surge a oportunidade de Hugo Grócio combater o Direito Divino e o teocentrismo das igrejas cristãs, com o Direito Natural, que vem da própria condição do homem, substituindo em termos de Direito, Deus pela razão humana, posto que, o homem tem direito sobre os seus direitos de condição humana. Mesmo que Deus não existisse, os direitos dos homens existiriam (Grócio). Ex: O Homem nasce naturalmente livre (liberdade). SAMUEL PUFENDORF (séc. XVIII) Este autor escreve no começo do século XVIII, seguidor de Grócio, pai do Direito Internacional Moderno, pois com ele o direito da condição humana torna-se universal (pertence a todos os homens) e inalienável (pois ninguém pode abrir mão da própria natureza). Quando os países procuram se entender juridicamente são esses direitos humanos fundamentais que são levados em consideração, porque em termos de costumes (que fazem parte do direito natural empírico-social), ou do direito positivo, dificilmente haverá como unificar propostas comuns cada nação e cada país possuem suas leis. É o caso dos tribunais internacionais e das pressões de organismos que defendem os direitos humanos. A União Europeia baseou-se muito nestes princípios da condição humana para elaborar sua constituição comum a vários países europeus. 2.0 DIREITO NATURAL - JUSNATURALISMO EMPÍRICO - SOCIAL CONTRATUALISTAS Os contratualistas partem da ideia que o Estado moderno precisa de um contrato social para criar o Direito Positivo. Na concepção dos contratualistas não existe a desconsideração do Direito Natural. Os contratualistas apenas dizem que o Direito Natural não é suficiente para sustentar o Poder do Estado Moderno e, portanto, os Direitos Naturais de Grócio e Pufendorf devem ser transformados em um Direito Positivo Moderno. O Direito Natural não deixa de existir, mas ele não sustenta o Direito Positivo Moderno. Não devemos confundir com o Positivismo Jurídico que é outra coisa: direito positivo + positivismo (Comte). Os direitos naturais do estado de natureza não sustentam o Poder do Estado moderno, precisa criar o que sustente, o direito positivo (Sacadura, pág. 58).

3 HOBBES ( ) Para Hobbes, o estado de natureza é de permanente guerra de todos contra todos pela conquista da propriedade e salvaguarda dos direitos naturais, como o de herança (pressupõe propriedade). Os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a guerra de todos contra todos ou "o homem lobo do homem". Nesse estado de natureza, reina o medo de perder o que se tem e, principalmente, o grande medo: o da morte. O estado de natureza é beligerante e resulta em insegurança, que culmina na falta de convivência. Os Direitos Naturais são tão extensos e ilimitados no estado de natureza hobbesiano que, inevitavelmente, os homens entrariam em guerra e acabariam destruindo a própria sociedade. Como exemplo a este pensamento, podemos imaginar o seguinte: Antes que você me roube, eu roubarei primeiro você. Diante deste exemplo podemos verificar que a melhor defesa é o ataque e não existe solidariedade no estado de natureza hobbesiano. Em Hobbes, para fazer cessar esse estado de vida ameaçador e ameaçado, os indivíduos decidem passar deste estado de natureza à sociedade civil, isto é, ao Estado, criando o poder político e as leis. Esta passagem se dá por meio de um pacto/contrato₁ social, pelo qual os indivíduos renunciam à liberdade natural e à posse natural de bens etc., e concordam em transferir toda a soberania para uma pessoa o soberano o poder para criar e aplicar as leis (Monarquia Absolutista). O Estado soberano em Hobbes precisa de muito poder para conter as ameaças e se torna um Estado Absoluto, ou atualmente falando, ditatorial. Se, este Estado absoluto dita, através das leis, como devemos agir com relação ao outro, não existe segurança jurídica no Estado hobbesiano. A soberania transferida para o soberano, onde ele decide o que quer fazer (impor limites), promove uma paz criada pelo medo e constata o total fracasso da sociedade que não consegue viver de forma republicana (respeito e tolerância). LOCKE ( ) Este autor defende a Liberdade e a Igualdade como sendo coisas que todas as pessoas possuem como sendo sua Propriedade e assim podem negociar livremente. Esta posição legitima os interesses da burguesia, com poder maior do que a realeza (sangue) e nobreza (hereditariedade). Locke cria a teoria da propriedade privada como direito natural, ou seja, os bens necessários para a conservação do direito à vida e à liberdade. Esses bens são conseguidos pelo trabalho. Assim, o Estado, para Locke, existe a partir do contrato social, mas sua principal finalidade é garantir o direito natural da propriedade. Locke é o Pai do Liberalismo, portanto, o Estado não deve ser intervencionista (soberano é um mal/mínimo necessário). A passagem do estado de natureza, que para Locke era de liberdade e igualdade, paz e harmonia, para a sociedade civil ao se fazer o Contrato, não alteram os Direitos Naturais. O fazendo por meio das leis e do uso legal da violência (exército e polícia), a teoria liberal de Locke, garante o direito natural de propriedade, sem interferir na vida econômica, pois, não tendo instituído a propriedade, o Estado não tem poder para nela interferir, isto é, o Estado deve respeitar a liberdade econômica dos proprietários privados, deixando que façam as regras e as normas das atividades econômicas. E, se os proprietários privados são capazes de estabelecer as regras e as normas da vida econômica ou do mercado, entre o Estado e o indivíduo intercala-se uma esfera social, a sociedade civil, sobre a qual o Estado não tem poder constituinte, mas apenas a função de garantidor e de mediador dos conflitos nela existentes. O Estado tem o direito de legislar, permitir e proibir tudo quanto pertença à esfera da vida pública, mas não tem o direito de intervir sobre a consciência dos governados. O Estado deve garantir a liberdade de consciência, isto é, a liberdade de pensamento de todos os governados e só poderá exercer censura nos casos em que se emitam opiniões que ponham em risco o próprio contrato político. Estes são os fundamentos do liberalismo burguês, até os nossos dias! ROUSSEAU ( ) Sob inspiração de Rousseau, a Revolução Francesa, o povo, se insurge contra o Velho Regime no século XVIII, buscando a liberdade e a igualdade políticas. A obra Contrato Social, que estabelece o fundamento da sociedade em um pacto social, foi de fundamental influência para a Declaração Universal dos Direitos do Homem de Nela, encontramos a ideia de que a igualdade como direito natural já havia se perdido no passado, mesmo no estado de natureza. O contrato social dá passagem ao estado civil sob a forma de vontade geral, formada pela união de todos os indivíduos pactuantes, em busca dessa igualdade perdida. Enquanto que para Hobbes o estado de natureza é um estado de guerra na medida em que para este filósofo o homem é beligerante, e para Locke o estado de natureza é um estado de paz e liberdade, regulando-se as ₁Pacto (Direito posto, escrito ou não, orientado para as pessoas). O Contrato é Direito positivo, escrito.

4 posses e as pessoas de acordo a conveniência dos limites da lei da natureza (liberalismo), para Rousseau, o homem é naturalmente bom, nasceu bom e livre, mas sua maldade ou sua deterioração adveio com a sociedade que, em sua pretensa organização, não só permitiu, mas impôs a servidão, a escravidão, a tirania e inúmeras leis que privilegiam uma classe dominante em detrimento da grande maioria, instaurando a desigualdade em todos os segmentos da sociedade. Isto se deve ao fato da consagração da propriedade privada quando alguém disse que a terra era só dele e os outros aceitaram. Em Rousseau, o contrato social visa formar um poder político comum a todos os membros da sociedade, que passam assim a formar a vontade geral. Em lugar de destruir a igualdade natural, o pacto fundamental substitui, ao contrário, toda a desigualdade, por uma igualdade moral e legítima (com base na vontade da maioria). Sem dúvida que para Rousseau o contrato social deve dar poder suficiente ao Estado para que este possa resgatar a igualdade com base na vontade da maioria, uma vez que as minorias privilegiadas não estarão dispostas a repartir suas posses. Mas Rousseau não defende um Estado autoritário, e sim uma Democracia Popular (o poder emana do povo, não se perde e não é alienável). Assim, a fonte do governo é a vontade geral do povo e da população indivisível e inalienável. Outro ponto muito importante do pensamento de Rousseau revela que a liberdade não é, pois, sinônimo nem garante a igualdade entre os homens. Ao contrário, alcançada politicamente a igualdade material pela vontade geral do popular, a liberdade poderá ser uma realidade para todos. (Sacadura, pág. 62). Depreende-se deste pensamento que, para se alcançar a igualdade proposta por Rousseau, a sociedade deve deixar a liberdade em segundo plano, e o Estado necessita ser forte para acabar com as desigualdades. O Estado forte é o Estado intervencionista, posto que, deve intervir na vida social, política e econômica, diametralmente oposto ao pensamento liberal de Locke e que vai de encontro às teorias marxistas posteriores. MONTESQUIEU ( ) O que o diferencia dos contratualistas, e o que o caracteriza, é o enfoque que deu à importância das Leis empiricamente observáveis, mais do que um Contrato Social considerado em sua abstração teórica. (Sacadura, pág. 69). Observamos aqui que Montesquieu não trabalha com o contrato social (contratualismo), trabalha com a ideia das leis e dos poderes. Este pensador coloca que a liberdade e igualdade (contratualistas) tem que ser regulada com Leis (O Espírito das Leis). Cria a Teoria dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) como forças políticas iguais, respeitando as atribuições de cada um com base na Constituição. Dividir o Estado entre os esses Poderes serve justamente para não haver concentração de poder. O pensamento dominante é de que o que é legal é legítimo. Esse conceito teve base em Montesquieu, pois ele definiu a melhor forma de governo como aquela que respeita as leis. (Sacadura, pág. 70). Assim, Montesquieu cria a fórmula da separação de Poderes, que significa a capacidade de controle mútuo entre Executivo, Legislativo e Judiciário, criando um sistema de freios e contrapesos legais para não ir além dos limites, como o respeito aos direitos naturais. O poder Executivo seria, para Montesquieu, exercido pelo soberano (Montesquieu preferia a Monarquia Parlamentar), que assumiria as responsabilidades pela condução política e administrativa do Estado. O poder Legislativo, ou também poder de representação, faz as leis de acordo com essa representação (no caso do Parlamentarismo, o chefe de governo administra o Estado). Ao poder Judiciário caberia apenas o papel de interpretador da lei. Para Montesquieu a submissão das convicções pessoais dos magistrados ao texto legal seria uma das garantias de estabilidade política, pois, a decisão jurídica poderia ser sempre previsível a partir do conhecimento das leis. Neste sentido, o Judiciário não deveria ter se envolver com a política partidária, derivando daí a afirmação e Montesquieu que o Poder Judiciário não tem poder. Ele tem força igual aos demais poderes, mas não se envolve com a disputa política pelo poder, como acontece no caso do Executivo e Legislativo. Assim como Aristóteles, Montesquieu elaborou três concepções de governo, cada qual baseado em princípios lógicos. A primeira forma de governo, conforme Montesquieu é a Monarquia princípio é a Honra. Na monarquia, o poder está concentrado nas mãos do rei que o exerce não apenas segundo o seu desejo pessoal, mas conforme a mediação da vontade real e da vontade da nobreza com o povo, visto que o Rei é o representante da Nação. Cabe aqui esclarecer que Montesquieu, ao se referir à monarquia, não a imagina na sua forma absolutista, como as monarquias que existiam até meados do século XVIII (na França), mas sim as monarquias constitucionais, como a existente na Inglaterra onde o poder da coroa é limitado por normas constitucionais que instituíram o parlamento como órgão de controle e representação da vontade dos súditos.

5 A segunda forma de governo é a República princípio é a Virtude. Na república o governo é exercido diretamente pelo povo. Vale ressaltar aqui também que Montesquieu defende o voto censitário (apenas vota quem faz parte do censo, na época dele, apenas uma pequena parte da elite). O problema apontado por Montesquieu é que na República, a democracia exige a virtude da esmagadora maioria das pessoas, o que, obviamente, é muito difícil de ser conseguido. Este é o motivo pelo qual ele prefere a Monarquia, pois é mais fácil controlar a honra do rei do que a virtude do povo. Por fim, a terceira forma de governo de Montesquieu é o Despotismo cujo princípio é o Medo. Nesse caso, o poder não está submetido nem a uma constituição nem ao povo, mas centralizado na mão de uma pessoa, na pessoa do Déspota, que exerce o poder de forma tirânica, e governa o Estado de acordo com as razões apenas do poder. A tirania não precisa de justificações, apenas do terror, motivo pelo qual as próprias leis são desconsideradas e mesmo descartadas. Por isso que a ideia do Estado moderno de que o totalitarismo pode ser necessário para a construção da paz, é uma falsidade, na medida em que a única coisa que o sustenta é o terror, portanto, nunca haverá paz (se não for o inimigo externo, haverá um inimigo interno para justificar o terror). ₁Pacto (Direito posto, escrito ou não, orientado para as pessoas). O Contrato é Direito positivo, escrito.

Política. Como o poder se realiza? Força (violência) Legitimação (consentimento) - carisma, tradição e racionalização.

Política. Como o poder se realiza? Força (violência) Legitimação (consentimento) - carisma, tradição e racionalização. Política Ciência política: Objeto de estudo: o poder político. Principal instituição moderna do poder político: o Estado-nação. Outras instituições políticas modernas: o executivo, o legislativo, os partidos

Leia mais

A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO

A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO PLATÃO (428-347 a.c.) Foi o primeiro grande filósofo que elaborou teorias políticas. Na sua obra A República ele explica que o indivíduo possui três almas que correspondem aos princípios: racional, irascível

Leia mais

Professor: Décius Caldeira HISTÓRIA 3ª série Ensino Médio HISTÓRIA E PENSAMENTO POLÍTICO

Professor: Décius Caldeira HISTÓRIA 3ª série Ensino Médio HISTÓRIA E PENSAMENTO POLÍTICO Professor: Décius Caldeira HISTÓRIA 3ª série Ensino Médio HISTÓRIA E PENSAMENTO POLÍTICO I- OS HOMENS DEVEM AMOR AO REI: SÃO SÚDITOS. Jacques Bossuet II- AS VIRTUDES DO HOMEM PÚBLICO SE CONFUNDEM COM AS

Leia mais

Estado: conceito e evolução do Estado moderno. Santana do Livramento

Estado: conceito e evolução do Estado moderno. Santana do Livramento Estado: conceito e evolução do Estado moderno Santana do Livramento Objetivos da Aula Objetivo Geral Estudar o significado do Estado, sua concepção e evolução para os modelos do Estado Moderno, para a

Leia mais

O ILUMINISMO SÉCULO XVII - XVIII

O ILUMINISMO SÉCULO XVII - XVIII O ILUMINISMO SÉCULO XVII - XVIII ILUMINISMO: A BUSCA PELA RACIONALIDADE Somente pela razão os homens atingiriam o progresso, em todos os sentidos. A razão permitiria instaurar no mundo uma nova ordem,

Leia mais

Origens do Estado-Nação

Origens do Estado-Nação Geografia Política Geo B Aula 10 Origens do Estado-Nação a Europa Medieval (séc V-XIV) Queda do Império Romano, na segunda metade do século V, devido a crise econômica e invasões bárbaras. Processo de

Leia mais

CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA

CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA A palavra vem do latim civitas significa cidade, no sentido de entidade política. Refere-se ao que é próprio da condição daqueles que convivem em uma cidade. Esta relacionado

Leia mais

ORIGEM DO ESTADO E FORMAS DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA. Prof. Elson Junior Santo Antônio de Pádua, Junho de 2017

ORIGEM DO ESTADO E FORMAS DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA. Prof. Elson Junior Santo Antônio de Pádua, Junho de 2017 ORIGEM DO ESTADO E FORMAS DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA Prof. Elson Junior Santo Antônio de Pádua, Junho de 2017 CONCEPÇÕES DA ORIGEM DO ESTADO Existem cinco principais correntes que teorizam a este respeito:

Leia mais

Na estrutura do Estado Absolutista havia três diferentes Estados. O que é correto afirmar sobre estes estados?

Na estrutura do Estado Absolutista havia três diferentes Estados. O que é correto afirmar sobre estes estados? Questão 1 Na estrutura do Estado Absolutista havia três diferentes Estados. O que é correto afirmar sobre estes estados? a. O Primeiro Estado era representado pelos religiosos, o Segundo Estado era representado

Leia mais

ILUMINISMO. Prof.ª Maria Auxiliadora

ILUMINISMO. Prof.ª Maria Auxiliadora ILUMINISMO Prof.ª Maria Auxiliadora A CRISE DO ANTIGO REGIME O ILUMINISMO O Antigo Regime vigorou entre os séculos XVI a XVIII na maioria dos países europeus. Este período caracterizou-se pelo: poder absoluto

Leia mais

ILUMINISMO LUZ DA RAZÃO CONTRA AS TREVAS DA IGNORÂNCIA

ILUMINISMO LUZ DA RAZÃO CONTRA AS TREVAS DA IGNORÂNCIA ILUMINISMO LUZ DA RAZÃO CONTRA AS TREVAS DA IGNORÂNCIA Conceito: O Iluminismo foi um movimento ideológico do século XVIII, que defendeu a liberdade de expressão e o fim de todo regime opressor. O Iluminismo

Leia mais

2. Iluminismo. Página 16 à 27.

2. Iluminismo. Página 16 à 27. 2. Iluminismo Página 16 à 27. Iluminismo ou Ilustração Foi um movimento filosófico e intelectual que se desenvolveu na Europa no séc. XVIII, que ficou conhecido como Século das Luzes. Esse movimento influenciou

Leia mais

A Separação dos Poderes

A Separação dos Poderes A Separação dos Poderes Charles de Montesquieu Para pesquisar: Apontar: 1. As teorias/os indícios em outros teóricos sobre a Separação dos Poderes; 2. A fundamentação para a teoria da Separação dos Poderes

Leia mais

Cap. 11 Iluminismo Prof. Dawison Sampaio. Cap. 11- Iluminismo Prof. Dawison Sampaio

Cap. 11 Iluminismo Prof. Dawison Sampaio. Cap. 11- Iluminismo Prof. Dawison Sampaio Cap. 11- Iluminismo 1. Introdução a) As origens do Iluminismo podem ser encontradas na chamada revolução científica, do século XVII. b) Grande progresso na filosofia e na ciência (Física, Química, Matemática

Leia mais

Origem na palavra Politéia, que se refere a tudo relacionado a Pólis grega e à vida em coletividade.

Origem na palavra Politéia, que se refere a tudo relacionado a Pólis grega e à vida em coletividade. O homem é um animal político por natureza; Política visa (ou deveria visar) um fim útil e bom para sociedade; Característica do ser humano é a vida em comunidade. Origem na palavra Politéia, que se refere

Leia mais

Aula 2 - Direitos Civis, Políticos e Sociais

Aula 2 - Direitos Civis, Políticos e Sociais Aula 2 - Direitos Civis, Políticos e Sociais Cidadania moderna (contexto); Crise do Absolutismo; Desintegração do sistema feudal; Surgimento do Estado de Direito (liberalismo); Democracia Representativa

Leia mais

Foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o Antigo Regime (trevas) e pregava

Foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o Antigo Regime (trevas) e pregava Foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o Antigo Regime (trevas) e pregava maior liberdade econômica e política. Antigo Regime:

Leia mais

1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos?

1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos? Exercícios Modulo 6 1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos? Poder espiritual e o poder temporal 2)Cite pelo menos 4 características de soberania? Una; Única, Singular, Absoluta;,

Leia mais

1- As matrizes clássicas do Estado de Direito - Características comuns 2- O Rule of Law Britânico

1- As matrizes clássicas do Estado de Direito - Características comuns 2- O Rule of Law Britânico 1- As matrizes clássicas do Estado de Direito - Características comuns 2- O Rule of Law Britânico Profa. Nina Ranieri 15/09/2017 1 Plano de aula I - Introdução As matrizes clássicas do Estado de Direito

Leia mais

quarta-feira, 4 de maio de 2011 A CRISE DO ANTIGO REGIME O ILUMINISMO

quarta-feira, 4 de maio de 2011 A CRISE DO ANTIGO REGIME O ILUMINISMO A CRISE DO ANTIGO REGIME Definição: movimento filosófico, intelectual e científico que contrariou as bases do Antigo Regime; Quando: século XVIII; Onde? ING (início), FRA (auge); Quem? O iluminismo representou

Leia mais

Aula 10 Iluminismo e o Despotismo Esclarecido

Aula 10 Iluminismo e o Despotismo Esclarecido Aula 10 Iluminismo e o Despotismo Esclarecido Conceito Iluminismo, Ilustração, Século das Luzes Século XVIII: França. Maturidade e maior expressão do movimento Produção cultural e intelectual de Paris:

Leia mais

1B Aula 01. O Iluminismo

1B Aula 01. O Iluminismo 1B Aula 01 O Iluminismo O contexto histórico em que surgiu o Iluminismo O Iluminismo foi acima de tudo uma revolução cultural porque propôs uma nova forma de entender a sociedade e significou uma transformação

Leia mais

Sobre a liberdade e a autoridade

Sobre a liberdade e a autoridade ILUMINISMO Sobre a liberdade e a autoridade "Nenhum homem recebeu da natureza o direito de comandar os outros. A liberdade é um presente do céu, e cada indivíduo da mesma espécie tem o direito de gozar

Leia mais

Sobre a liberdade e a autoridade

Sobre a liberdade e a autoridade ILUMINISMO Sobre a liberdade e a autoridade "Nenhum homem recebeu da natureza o direito de comandar os outros. A liberdade é um presente do céu, e cada indivíduo da mesma espécie tem o direito de gozar

Leia mais

ILUMINISMO, ILUSTRAÇÃO OU FILOSOFIA

ILUMINISMO, ILUSTRAÇÃO OU FILOSOFIA O ILUMINISMO ILUMINISMO, ILUSTRAÇÃO OU FILOSOFIA DAS LUZES Começou na Inglaterra e se estendeu para França, principal produtor e irradiador das ideias iluministas. Expandiu-se pela Europa, especialmente

Leia mais

ORIGEM DO ESTADO E FORMAS DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA

ORIGEM DO ESTADO E FORMAS DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA ORIGEM DO ESTADO E FORMAS DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA CONCEPÇÕES DA ORIGEM DO ESTADO Existem cinco principais correntes que teorizam a este respeito: A corrente teológica; A corrente familiar ou patriarcal;

Leia mais

1B Aula 01. O Iluminismo

1B Aula 01. O Iluminismo 1B Aula 01 O Iluminismo O contexto histórico em que surgiu o Iluminismo O Iluminismo foi acima de tudo uma revolução cultural porque propôs uma nova forma de entender a sociedade e significou uma transformação

Leia mais

PREPARATÓRIO ESPCEX HISTÓRIA GERAL. Aula 4 O Absolutismo

PREPARATÓRIO ESPCEX HISTÓRIA GERAL. Aula 4 O Absolutismo PREPARATÓRIO ESPCEX HISTÓRIA GERAL Aula 4 O Absolutismo Introdução (I) Sécs XII a XV Alterações da ordem geopolítica europeia Os três poderes Poder local Poder supranacional Poder do Estado-Nação Senhores

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Constitucionalismo Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Constitucionalismo moderno: limitação jurídica do poder do Estado em favor da liberdade individual. É uma

Leia mais

DEMOCRACIA. Significa poder do povo. Não quer dizer governo pelo povo.

DEMOCRACIA. Significa poder do povo. Não quer dizer governo pelo povo. DEMOCRACIA A palavra DEMOCRACIA vem do grego: DEMOS = POVO KRATOS = PODER; AUTORIDADE Significa poder do povo. Não quer dizer governo pelo povo. Pode estar no governo uma só pessoa, ou um grupo, e ainda

Leia mais

Curso: Ensino Médio Integrado. Manoel dos Passos da Silva Costa 1

Curso: Ensino Médio Integrado. Manoel dos Passos da Silva Costa 1 Curso: Ensino Médio Integrado Manoel dos Passos da Silva Costa 1 Antiguidade Preocupação em criticar a sociedade do que em estudá-la como ela é. Platão: República (Sociedade Ideal) Aristóteles: Política

Leia mais

REVISIONAL DE FILOSOFIA Questões de 1 a 10

REVISIONAL DE FILOSOFIA Questões de 1 a 10 REVISIONAL DE FILOSOFIA Questões de 1 a 10 1) Hobbes assim define a essência da república ou cidade: Uma cidade (...) é uma pessoa cuja vontade, pelo pacto de muitos homens, há de ser recebida como sendo

Leia mais

O poder e a política SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO

O poder e a política SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO Capítulo 6 Poder, política e Estado 1 O poder e a política Poder se refere à capacidade de agir ou de determinar o comportamento dos outros. As relações de poder perpassam todas as relações sociais. As

Leia mais

Unidade: Afinal o que é o Estado? Unidade I:

Unidade: Afinal o que é o Estado? Unidade I: Unidade: Afinal o que é o Estado? Unidade I: 0 Unidade: Afinal o que é o Estado? Você tem alguma ideia? Com toda a certeza...vamos ver que perspectiva utilizaremos. Observe que faremos uma discussão teórica

Leia mais

Thomas Hobbes

Thomas Hobbes Contratualismo Nos séculos XVII e XVIII, ganharam espaço as teorias que compreendem o corpo político como derivado de um contrato. O poder se torna legítimo quando se fundamenta na livre vontade do indivíduo

Leia mais

O Século das Luzes HISTÓRIA 01 AULA 25 PROF. THIAGO

O Século das Luzes HISTÓRIA 01 AULA 25 PROF. THIAGO O Século das Luzes HISTÓRIA 01 AULA 25 PROF. THIAGO Contexto Revolução Científica do século XVII Galileu Galilei, René Descartes e Isaac Newton Concepção racionalista do mundo Leis Naturais Crise do Antigo

Leia mais

(Uepg 2010) O liberalismo é uma corrente de pensamento econômico e político que se originou no século XVIII. A seu respeito, assinale o que for

(Uepg 2010) O liberalismo é uma corrente de pensamento econômico e político que se originou no século XVIII. A seu respeito, assinale o que for (Uepg 2010) O liberalismo é uma corrente de pensamento econômico e político que se originou no século XVIII. A seu respeito, assinale o que for correto. 01) A Riqueza das Nações, livro escrito pelo inglês

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS CARACTERÍSTICAS GERAIS 1.1 CONTEXTO TRANSIÇÃO FEUDO-CAPITALISTA CRISE DO FEUDALISMO 1.2 CAUSAS EXPANSÃO DA ATIVIDADE COMERCIAL ALIANÇA REI-BURGUESIA ENFRAQUECIMENTO DO PODER CENTRAL CARACTERÍSTICAS GERAIS

Leia mais

Prof. Me. Renato R. Borges - Rousseau

Prof. Me. Renato R. Borges   - Rousseau Prof. Me. Renato R. Borges - contato@professorrenato.com Rousseau 1762 O homem nasce livre e por toda a parte encontra-se acorrentado. Rousseau forneceu o lema principal da Revolução Francesa: Liberdade,

Leia mais

John Locke e Montesquieu

John Locke e Montesquieu John Locke e Montesquieu Empirismo John Locke (1632-1704) Médico entusiasmado com a experimentação. Acreditava que o futuro estava na tecnologia Traz uma filosofia de senso comum Entende que poderes e

Leia mais

Aula 03 1B REVOLUÇÃO FRANCESA I

Aula 03 1B REVOLUÇÃO FRANCESA I APRESENTAÇÃO Aula 03 1B REVOLUÇÃO FRANCESA I Prof. Alexandre Cardoso REVOLUÇÃO FRANCESA Marco inicial da Idade Contemporânea ( de 1789 até os dias atuais) 1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA

Leia mais

MONTESQUIEU. Separação de poderes. Origens da teoria e sua aplicação na atualidade. Prof. Elson Junior

MONTESQUIEU. Separação de poderes. Origens da teoria e sua aplicação na atualidade. Prof. Elson Junior MONTESQUIEU Separação de poderes Origens da teoria e sua aplicação na atualidade Prof. Elson Junior Santo Antônio de Pádua, Maio de 2017 1. Primeiras ideias 1.1. Esclarecimentos iniciais Pela definição

Leia mais

Pol í tica e É tica. Jean Jacques Rousseau

Pol í tica e É tica. Jean Jacques Rousseau Pol í tica e É tica Jean Jacques Rousseau 1762 Prof. Me. Renato Borges facebook.com/prof.renato.borges - contato@professorrenato.com CONTEXTO HISTÓRICO Jean Jacques Rousseau participou da corrente de pensamento,

Leia mais

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO. Profª Viviane Jordão

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO. Profª Viviane Jordão ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO Profª Viviane Jordão INTRODUÇÃO As características básicas do sistema econômico e político dominante na Europa ocidental nos séculos XVI e XVII foram: o capitalismo comercial

Leia mais

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO O Absolutismo ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO Regime político em que o poder está concentrado nas mãos do Rei. Rei: chefe militar, economia, chefe administrativo, controle da Igreja, poder político -> Poder

Leia mais

dicionario ilustrado das revoluçoes modernas.

dicionario ilustrado das revoluçoes modernas. dicionario ilustrado das revoluçoes modernas. ABSOLUTISMO Absolutismo é um regime político em que apenas uma pessoa exerce poderes absolutos, amplos poderes, onde só ele manda, geralmente um rei ou uma

Leia mais

Unidade 04: Como nos relacionamos.

Unidade 04: Como nos relacionamos. FILOSOFIA 2º ANO (Revisão da AG II Etapa) Professor: Thiago Roque Conteúdos: Como nos relacionamos? (Poder e política). - Poder e autoridade (microfísica e macrofísica do poder em Foucault) - O pensamento

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Curso preparatório para o concurso: Polícia Rodoviária Federal Professor : Gustavo de Lima Pereira Contato: gustavo.pereira@pucrs.br AULA 1 AFIRMAÇÃO HISTÓRICA E TEORIA GERAL

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Câmara dos Deputados CEFOR/DRH Direito Constitucional Nilson Matias de Santana Objetivo geral Compreender as normas e princípios constitucionais que regulam a organização do Estado,

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

ORGANIZAÇÃO DOS PODERES ORGANIZAÇÃO DOS PODERES www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 4 Conceito de poder...4 Características do poder... 5 Histórico das funções dos poderes... 5 Conceitos e teoria clássica...6 2. SISTEMA

Leia mais

4. TEORIA DO PODER CONSTITUINTE. histórico. Originário. revolucionário. reforma. decorrente

4. TEORIA DO PODER CONSTITUINTE. histórico. Originário. revolucionário. reforma. decorrente 4. TEORIA DO PODER CONSTITUINTE I) Esquema geral Originário histórico Poder Constituinte revolucionário II) Conceito Derivado reforma decorrente Emenda (EC) Revisão (ECR) Poder constituinte é o poder de

Leia mais

HISTÓRIA. aula Iluminismo Ideais burgueses no século XVIII

HISTÓRIA. aula Iluminismo Ideais burgueses no século XVIII HISTÓRIA aula Iluminismo Ideais burgueses no século XVIII Idade Moderna (séc. XV ao XVIII) Grandes transformações na Europa: Renascimento Comercial, Urbano e Cultural Formação dos Estados Nacionais (Absolutismo)

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Constitucionalismo Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - As etapas francesa e americana constituem o chamado constitucionalismo clássico, influenciado por pensadores

Leia mais

Jean-Jacques Rousseau

Jean-Jacques Rousseau Jean-Jacques Rousseau 1712-1778 Da servidão à liberdade Temas centrais da filosofia política rousseauniana O contrato social. O surgimento da propriedade privada. A passagem do estado de natureza para

Leia mais

Segundo Rousseau, o que impediu a permanência do homem no Estado de natureza?

Segundo Rousseau, o que impediu a permanência do homem no Estado de natureza? Segundo Rousseau, o que impediu a permanência do homem no Estado de natureza? O princípio básico da soberania popular, segundo Rousseau, é: a) o poder absoluto b) o poder do suserano c) a vontade de todos

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA. Professor Marcelo Pitana

REVOLUÇÃO FRANCESA. Professor Marcelo Pitana REVOLUÇÃO FRANCESA Professor Marcelo Pitana REVOLUÇÃO FRANCESA (1789 Queda da Bastilha) Antecedentes: - Ideais iluministas (liberais); - Abuso de poder da nobreza; - Pompa das cortes; - Déficit orçamentário;

Leia mais

Tripartição dos Poderes do Estado (Separação das funções Estatais)

Tripartição dos Poderes do Estado (Separação das funções Estatais) Tripartição dos Poderes do Estado (Separação das funções Estatais) Prof. Rodrigo Lagares Mestre em Políticas Públicas e Processo TRIPARTIÇÃO DO PODER PODER ESTATAL UNO INDIVISÍVEL A tripartição das funções

Leia mais

Aula 3 O Estado. Objetivos:

Aula 3 O Estado. Objetivos: Aula 3 O Estado Objetivos: a) Conhecer a estrutura política e jurídica de um Estado; b) Conhecer a estrutura política e jurídica do Estado brasileiro; c) Relacionar o conhecimento da estrutura política

Leia mais

O ILUMINISMO 8º ANO. Prof. Augusto e Marcos Antunes

O ILUMINISMO 8º ANO. Prof. Augusto e Marcos Antunes O ILUMINISMO 8º ANO Prof. Augusto e Marcos Antunes O ILUMINISMO Movimento que justificou a ascensão da burguesia ao poder político O Iluminismo foi um movimento intelectual, ocorrido na Europa, principalmente

Leia mais

Ciência Política - I. O Iluminismo a Teoria do Contrato Social e as origens da desigualdade entre os homens em Jean Jacques Rousseau

Ciência Política - I. O Iluminismo a Teoria do Contrato Social e as origens da desigualdade entre os homens em Jean Jacques Rousseau Ciência Política - I O Iluminismo a Teoria do Contrato Social e as origens da desigualdade entre os homens em Jean Jacques Rousseau Nasceu em : (Genebra, 28 de Junho de 1712 Ermenonville, 2 de Julho de

Leia mais

Recordando algumas reflexões racionalistas: Descartes, Leibniz e Espinosa enalteceram a racionalidade humana. A razão é a única fonte de conhecimento

Recordando algumas reflexões racionalistas: Descartes, Leibniz e Espinosa enalteceram a racionalidade humana. A razão é a única fonte de conhecimento ILUMINISMO E O PENSAMENTO MODERNO A LUZ DA RAZÃO A razão no Iluminismo Recordando algumas reflexões racionalistas: Descartes, Leibniz e Espinosa enalteceram a racionalidade humana. A razão é a única fonte

Leia mais

1 SOBRE A HISTÓRIA DO DIREITO: SEUS MÉTODOS E TAREFAS A HISTÓRIA E A HISTÓRIA DO DIREITO QUESTÕES DE MÉTODO NA HISTÓRIA DO DIREITO...

1 SOBRE A HISTÓRIA DO DIREITO: SEUS MÉTODOS E TAREFAS A HISTÓRIA E A HISTÓRIA DO DIREITO QUESTÕES DE MÉTODO NA HISTÓRIA DO DIREITO... SUMÁRIO 1 SOBRE A HISTÓRIA DO DIREITO: SEUS MÉTODOS E TAREFAS... 1 1 A HISTÓRIA E A HISTÓRIA DO DIREITO... 1 2 QUESTÕES DE MÉTODO NA HISTÓRIA DO DIREITO... 2 3 AS TAREFAS DA HISTÓRIA DO DIREITO... 6 4

Leia mais

Unidade I TEORIA POLÍTICA. Prof. Vanderlei da Silva

Unidade I TEORIA POLÍTICA. Prof. Vanderlei da Silva Unidade I TEORIA POLÍTICA Prof. Vanderlei da Silva Teoria política A palavra política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados e a aplicação desta arte aos

Leia mais

Prof. M.e Renato R. Borges facebook.com/prof.renato.borges -

Prof. M.e Renato R. Borges facebook.com/prof.renato.borges   - Thomas Hobbes 1588-1679 Prof. M.e Renato R. Borges facebook.com/prof.renato.borges www.professorrenato.com - contato@professorrenato.com Jó 41 1. "Você consegue pescar com anzol o leviatã ou prender sua

Leia mais

Thomas Hobbes Prof. Me. Renato R. Borges facebook.com/prof.renato.borges -

Thomas Hobbes Prof. Me. Renato R. Borges facebook.com/prof.renato.borges   - Thomas Hobbes 1588-1679 Prof. Me. Renato R. Borges facebook.com/prof.renato.borges www.professorrenato.com - contato@professorrenato.com Jó 41 1. "Você consegue pescar com anzol o leviatã ou prender sua

Leia mais

Filosofia Política Clássica

Filosofia Política Clássica Filosofia Política Clássica Antiguidade Clássica - Platão Platão - seres humanos são divididos em três almas ou princípios de atividades: alma desejante que busca a satisfação dos apetites do corpo; alma

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

OFICINA DA PESQUISA ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE OFICINA DA PESQUISA ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Prof. Msc. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br FORMAS DE GOVERNO REGIMES POLÍTICOS A CIÊNCIA POLÍTICA

Leia mais

Teoria das Formas de Governo

Teoria das Formas de Governo Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas Disciplina: Governo Eletrônico Teoria das Formas de Governo Equipe 2 Biancca Nardelli Schenatz Nair

Leia mais

O ESTADO MODERNO SÃO AS GRANDES NAÇÕES EUROPÉIAS ( países da Europa hoje )

O ESTADO MODERNO SÃO AS GRANDES NAÇÕES EUROPÉIAS ( países da Europa hoje ) FRANÇA O ESTADO MODERNO SÃO AS GRANDES NAÇÕES EUROPÉIAS ( países da Europa hoje ) Durante toda a Idade Média os países europeus de hoje, não existiam. Eles começaram a se formar no final da Idade Média

Leia mais

O que é Estado Moderno?

O que é Estado Moderno? O que é Estado Moderno? A primeira vez que a palavra foi utilizada, com o seu sentido contemporâneo, foi no livro O Príncipe, de Nicolau Maquiavel. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo,

Leia mais

O ANTIGO REGIME. A vida social e política na Europa Moderna

O ANTIGO REGIME. A vida social e política na Europa Moderna O ANTIGO REGIME A vida social e política na Europa Moderna CONCEITUAÇÃO A expressão Antigo Regime foi cunhada pelos historiadores para designar o conjunto de características predominantes nas sociedades

Leia mais

As formas de controle e disciplina do trabalho no Brasil pós-escravidão

As formas de controle e disciplina do trabalho no Brasil pós-escravidão Atividade extra As formas de controle e disciplina do trabalho no Brasil pós-escravidão Questão 1 Golpe do 18 Brumário O Golpe do 18 Brumário foi um golpe de estado ocorrido na França, e que representou

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS... 4 Histórico...4 Declaração Universal dos Direitos Humanos 1948... 5

Leia mais

O Contratualismo - Thomas Hobbes

O Contratualismo - Thomas Hobbes O Contratualismo - Thomas Hobbes 1. Sem leis e sem Estado, você poderia fazer o que quisesse. Os outros também poderiam fazer com você o que quisessem. Esse é o estado de natureza descrito por Thomas Hobbes,

Leia mais

Aula 06 HISTORIA DA CIDADANIA

Aula 06 HISTORIA DA CIDADANIA Aula 06 HISTORIA DA CIDADANIA Sociedade e cidadania são inseparáveis, posto que a cidadania é o exercício de direitos dos cidadãos na sociedade em que vivem. Assim, dada a dinâmica e relatividade das interações

Leia mais

A consolidação das monarquias na Europa moderna

A consolidação das monarquias na Europa moderna A consolidação das monarquias na Europa moderna 12.1 A centralização do poder Colapso do feudalismo Ascensão da burguesia e decadência da nobreza Ambas não tinham força para impor sua hegemonia Necessidade

Leia mais

Linha do Tempo. Linha do Tempo

Linha do Tempo. Linha do Tempo Prof.. Hilário Rosa Invenção da Escrita 3200 A.C. Nasc. de Cristo Ano 1 Fim da queda de Roma Século V 476 Mundo Medieval X XI XII XIII Renascimento 1453 XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI Egito, Vale do

Leia mais

Montesquieu, O espírito das leis, In: FREITAS, G. de; 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, V. III, p.

Montesquieu, O espírito das leis, In: FREITAS, G. de; 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, V. III, p. 1. Quando na mesma pessoa, ou no mesmo órgão de governo, o poder Legislativo está unido ao poder Executivo, não existe liberdade [ ] E também não existe liberdade se o poder Judiciário (poder de julgar)

Leia mais

Assinale a resposta mais adequada de acordo com os nossos estudos nesta Unidade de Ensino:

Assinale a resposta mais adequada de acordo com os nossos estudos nesta Unidade de Ensino: Questão 1 Se as inovações tecnológicas modificam o ritmo de vida das pessoas, pode-se dizer que alterações no ritmo das jornadas de trabalho também têm relação com as novas tecnologias? Assinale a resposta

Leia mais

Os direitos Humanos são direitos fundamentais da pessoa humana. Esses direitos são considerados fundamentais porque, sem eles, a pessoa não é capaz

Os direitos Humanos são direitos fundamentais da pessoa humana. Esses direitos são considerados fundamentais porque, sem eles, a pessoa não é capaz Os direitos Humanos são direitos fundamentais da pessoa humana. Esses direitos são considerados fundamentais porque, sem eles, a pessoa não é capaz de se desenvolver e de participar plenamente da vida.

Leia mais

Revisando... O fim do mundo romano... Revisando... FILOSOFIA. Sócrates: A verdade Limites; O método: a. a ironia b. a maiêutica.

Revisando... O fim do mundo romano... Revisando... FILOSOFIA. Sócrates: A verdade Limites; O método: a. a ironia b. a maiêutica. FILOSOFIA Do Renascimento ao Iluminismo Revisando... Os mitos: Uma narrativa primordial; Trata dos fundamentos de uma cultura... das origens. Os Pré-Socráticos: A impossibilidade da verdade; A importância

Leia mais

Primeiro Período. Segundo Período GRUPO DISCIPLINAR DE HISTÓRIA HGP. Ano letivo de Informação aos Pais / Encarregados de Educação

Primeiro Período. Segundo Período GRUPO DISCIPLINAR DE HISTÓRIA HGP. Ano letivo de Informação aos Pais / Encarregados de Educação GRUPO DISCIPLINAR DE HISTÓRIA HGP Ano letivo de 2016-2017 1. Aulas previstas (tempos letivos) Programação do 5º ano 5º1 (45m) 5º2 (45m) 5º3 (45m) 1º período 37 aulas 2º período 27 aulas 3º período 22 aulas

Leia mais

Produção do espaço, Formação Econômica e Social, e o Estado-nação. Geografia Humana Prof. Raul

Produção do espaço, Formação Econômica e Social, e o Estado-nação. Geografia Humana Prof. Raul Produção do espaço, Formação Econômica e Social, e o Estado-nação Geografia Humana Prof. Raul Produção social do espaço. A produção social do espaço é um fato histórico.. A História não se escreve fora

Leia mais

Revolução Francesa

Revolução Francesa Revolução Francesa 1789-1799 Contexto Mundial Circulação de ideias iluministas pela sociedade Crescimento econômico e comercial da Inglaterra graças a revolução industrial. Desde o final das Revoluções

Leia mais

Aula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO

Aula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Turma e Ano: 2016 (Master A) Matéria / Aula: Teoria da Constituição - 01 Professor: Marcelo Leonardo Tavares Monitor: Paula Ferreira Aula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 1. Conceito de Constituição Sob um aspecto

Leia mais

HISTÓRIA. aula Período Joanino e 1º Reinado

HISTÓRIA. aula Período Joanino e 1º Reinado HISTÓRIA aula Período Joanino e 1º Reinado 1808 - Estado português no Brasil O Bloqueio Continental visa isolar a Inglaterra do contato com solo europeu continental, e Portugal não respeita o bloqueio

Leia mais

Filosofia e Política

Filosofia e Política Filosofia e Política Aristóteles e Platão Aristóteles Política deve evitar a injustiça e permitir aos cidadãos serem virtuosos e felizes. Não há cidadania quando o povo não pode acessar as instituições

Leia mais

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli O pensamento sociológico no séc. XIX Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli Avisos Horário de Bate Papo: sextas-feiras, 17hs às 17hs:30 Atenção com o prazo de envio das respostas das atividades eletrônicas.

Leia mais

RECUPERAÇÃO PARALELA PREVENTIVA DE HISTÓRIA 8º ANO

RECUPERAÇÃO PARALELA PREVENTIVA DE HISTÓRIA 8º ANO RECUPERAÇÃO PARALELA PREVENTIVA DE HISTÓRIA 8º ANO QUESTÃO 1. A sociedade do Antigo Regime As características sociais de cada período da história da Humanidade estão muito ligadas ao modo produção de cada

Leia mais

Direito Constitucional. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º

Direito Constitucional. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º Direito Constitucional TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º Constituição A constituição determina a organização e funcionamento do Estado, estabelecendo sua estrutura, a organização de

Leia mais

A Formação dos Estados Nacionais. Prof. André Vinícius

A Formação dos Estados Nacionais. Prof. André Vinícius A Formação dos Estados Nacionais Prof. André Vinícius Você sabe o que é um Estado? Sabia que na Idade Média não existiam país? Ninguém afirmava ser inglês ou ter nascido em Portugal, por exemplo. Os Reis

Leia mais

Sociedade. O homem é, por natureza, um animal político Aristóteles.

Sociedade. O homem é, por natureza, um animal político Aristóteles. Sociedade O homem é, por natureza, um animal político Aristóteles. É impossível saber, historicamente, qual foi a primeira sociedade. O Homem vive em sociedade desde sua existência. A sociedade é uma necessidade

Leia mais

A filosofia Política. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba Abril de 2016

A filosofia Política. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba Abril de 2016 A filosofia Política Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba Abril de 2016 Os contratualistas Grupo de filósofos que tomaram a política como uma categoria autônoma, ou seja,

Leia mais

Mostre o que é cultura mostrando as diversas possibilidades para o entendimento mais amplo desse conceito.

Mostre o que é cultura mostrando as diversas possibilidades para o entendimento mais amplo desse conceito. COLÉGIO METODISTA IZABELA HENDRIX PROFESSOR (A): Celso Luís Welter DISCIPLINA: Sociologia SÉRIE: Primeiro EM TIPO DE ATIVIDADE: Trabalho de recuperação VALOR: 6 pontos NOTA: NOME: DATA: Questão 1 Mostre

Leia mais

Disciplina de Mestrado: Políticas Públicas

Disciplina de Mestrado: Políticas Públicas Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2012 Disciplina de Mestrado: Políticas Públicas Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras Available at: https://works.bepress.com/eloi/243/

Leia mais

ESTADO E PODER POLÍTICO

ESTADO E PODER POLÍTICO AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas expostos. Todo exemplo citado em aula é, meramente,

Leia mais

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA HERMENÊUTICA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA HERMENÊUTICA FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA HERMENÊUTICA Hermenêutica faz parte das teorias do conhecimento humano. Interpretar é uma das funções produtoras do conhecimento: pensar é interpretar. O conceito da hermenêutica

Leia mais

IDADE CONTEMPORÂNEA A ERA NAPOLEÔNICA

IDADE CONTEMPORÂNEA A ERA NAPOLEÔNICA ERA NAPOLEÔNICA (1799 1815) Prof. João Gabriel da Fonseca joaogabriel_fonseca@hotmail.com 1 - O CONSULADO (1799 1804): Pacificação interna e externa. Acordos de paz com países vizinhos. Acordo com a Igreja

Leia mais

Reflexões introdutórias

Reflexões introdutórias Reflexões introdutórias Escola de Governo 07/03/2014 O que são Direitos Humanos? Perspectivas dos Direitos Humanos Jusnaturalista Direitos Naturais Técnica Direitos emanam do Estado Histórica Direitos

Leia mais

III Estado Romano de um pequeno grupamento humano ao primeiro império mundial. Características: a) Base familiar de organização; b) Cristianismo.

III Estado Romano de um pequeno grupamento humano ao primeiro império mundial. Características: a) Base familiar de organização; b) Cristianismo. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO I Estado Antigo, Oriental ou Teocrático não se distingue o pensamento político da religião, da moral, da filosofia, ou das doutrinas econômicas. Características: a) Natureza

Leia mais