MARGEM DE SOLVÊNCIA. Conceito e composição contábil/legal
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- Sebastiana de Caminha Van Der Vinne
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1 MARGEM DE SOLVÊNCIA Conceito e composição contábil/legal
2 CONCEITO DE MARGEM DE SOLVÊNCIA Em termos contábeis solvência é quando os ativos são superiores ao passivo da entidade. A Margem de Solvência é considerada como um colchão de segurança, para suprir eventos inesperados. É formada com os recursos dos sócios (capital) e resultado gerado pela entidade. A Solvência esta intrinsecamente relacionada a liquidez.
3 DEFINIÇÃO ANS A Margem de Solvência é uma reserva suplementar às provisões técnicas que a operadora deverá dispor, para suportar oscilações das suas operações advindas de perdas do ativo, mal dimensionamento das provisões técnicas e mudanças que afetem o setor tais como: aumento de sinistralidade, evasão de beneficiários, etc. A margem de solvência é uma regra financeira prudencial com foco na capitalização das empresas, impedindo de certo modo a distribuição indiscriminada de dividendos aos acionistas.
4 COMPOSIÇÃO DA MARGEM DE SOLVÊNCIA O patrimônio liquido da operadora é a sua solvência, ajustado dos efeitos econômicos previstos em norma legal(in 50). Capital Social Fundo de Reserva FATES Fundos Específicos
5 Fórmula atual da Margem de Solvência para Operadoras RN 209 alterada pela RN 274 Art. 6 A Margem de Solvência corresponde à suficiência do Patrimônio Líquido ou Patrimônio Social ajustado por efeitos econômicos, na forma da regulamentação do disposto no inciso I do artigo 22, para cobrir o maior montante entre os seguintes valores: I - 0,20 (zero vírgula vinte) vezes a soma dos últimos doze meses: de 100% (cem por cento) das contraprestações/prêmios na modalidade de preço preestabelecido, e de 50% (cinqüenta por cento) das contraprestações/prêmios na modalidade de preço pós-estabelecido; ou II 0,33 (zero vírgula trinta e três) vezes a média anual dos últimos trinta e seis meses da soma de: 100% (cem por cento) dos eventos/sinistros na modalidade de preço preestabelecido e de 50% (cinqüenta por cento) dos eventos/sinistros na modalidade de preço pós-estabelecido.
6 Ajustes IN 50 Art. 2º Na apuração do Patrimônio Líquido ou Patrimônio Social para fins de adequação às regras de Recursos Próprios Mínimos - PMA e MS - constantes dos artigos 3º e 6º da RN nº 209, de 22 de dezembro de 2009, as operadoras de planos privados de assistência à saúde (OPS) devem observar, obrigatoriamente, os seguintes ajustes por efeitos econômicos: I - dedução das participações diretas ou indiretas em outras Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde e em entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e Banco Central do Brasil - BACEN; II - dedução dos créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais de imposto de renda e bases negativas de contribuição social; III - dedução das despesas
7 Ajustes IN 50 IV - dedução das despesas antecipadas; e V - dedução do ativo não circulante intangível. Parágrafo único. As OPS poderão observar os seguintes ajustes adicionais, referentes a valores contabilizados em 31 de dezembro de 2012, nos prazos e percentuais máximos estabelecidos no Anexo I desta IN. ESCALONAMENTO PREVISTO.
8 ESTRUTURA DE CÁLCULO MARGEM DE SOLVÊNCIA Contraprestações Líquidas - Preço Pré-Estabelecido Soma dos últimos 12 meses Eventos Indenizáveis Líquidos Preço Pré-Estabelecido média anual dos últimos 36 meses Contraprestações Líquidas - Preço Pós-Estabelecido Soma dos últimos 12 meses Eventos Indenizáveis Líquidos Preço Pós-Estabelecido média anual últimos 36 meses Valor I - 20% x (A + 50% x C) Valor II - 33% x (B + 50% x D) Margem de Solvência Calculada - Maior entre valor I e II (RN 209/2009) Percentual de Margem de Solvência Exigida em 2012 Margem de Solvência Exigida Caso OPS seenquadre nas situações previstas nos art. 8ºe 9º da RN 209/2009, deverá observarescala exigida nestes artigos A B C D E F G % H dez/ ,00%
9 ESTRUTURA DE CÁLCULO PATRIMÔNIO MÍNIMO AJUSTADO dez/12 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Adição I II Adição das obrigações legais classificadas no passivo não circulante, nas contas 23531, e 236, conforme anexo da RN nº 290, de 27 de fevereiro de 2012, sendo excluída a parcela do ativo referente à transferência da responsabilidade de pagamento das obrigações legais ocorrida nos termos da Instrução Normativa - IN nº 20, de 20 de outubro de 2008, da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras -DIOPE, e cujos valores são classificados na conta , conforme anexo da RN nº 290, de adição do ativo não circulante intangível referente a gastos com aquisição de carteira de plano privado de assistência à saúde, desde que atendidas as exigências da regulamentação contábil vigente III adição do ativo não circulante intangível referente a gastos com programas de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças aprovados pela ANS nos termos da regulamentação específica, desde que atendidas as exigências da regulamentação contábil vigente Adição Permitida PERCENUTAL PERMITIDO PELO ANEXO I da IN ,00% ( - ) Dedução I Dedução das participações diretas ou indiretas em outras Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde e em entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados II Dedução dos créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais de imposto de renda e bases negativas de contribuição social; III Dedução das despesas de comercialização diferidas IV Dedução das despesas antecipadas V Dedução do ativo não circulante intangível 134 PATRIMÔNIO MÍNIMO AJUSTADO MARGEM DE SOLVÊNCIA EXIGIDA
10 SE MARGEM DE SOLVÊNCIA É LIQUIDEZ.. Qual o montante adequado do Patrimônio Liquido que possa garantir eventuais riscos inesperados?
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