Perfil morfológico de atletas de brazilian jiu-jitsu de diferente nível competitivo

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1 137 ARTIGO Perfil morfológico de atletas de brazilian jiu-jitsu de diferente nível competitivo Leonardo Vidal Andreato UNIFESP, São Paulo-SP. João Victor Del Conti Esteves Universidade Estadual de Maringá UEM, Maringá-PR Tricy Lopes de Moraes Gomes Especialista em Educação Física Thaís Vidal Andreato Especialista em Educação Física no César de Oliveira Alcântara Bacharel em Educação Física Douglas Lopes de Almeida Bacharel em Educação física Solange Marta Franzói de Moraes Professora Doutora do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Estadual de Maringá UEM, Maringá-PR. RESUMO Atletas de diversas modalidade são divididos quanto à massa corporal, nestes esporte existe a crença que maximização do tecido magro poderia trazer vantagens no rendimento esportivo. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo investigar o perfil morfológico de atletas de Brazilian Jiu-Jitsu, discriminando-os quanto ao nível competitivo. Para isto, a amostra foi constituída de 14 atletas de Brazilian Jiu-Jitsu, sendo 7 atletas classificados como elite e 7 como não-elite. Ambos os grupos foram submetidos à avaliação para estimar a massa corporal, estatura, dobras cutâneas, perímetros e composição corporal. Os resultados apontam que ambos os grupos, elite e não-elite, apresentam baixo percentual de gordura (9,0 ± 2,6 %; 9,1 ± 3,1 %), alto percentual de massa muscular (61,3 ± 1,8 %; 57,0 ± 4,0 %), e os pontos de maior e menor acúmulo de gordura foram as regiões abdominal (13,4 ± 5,1mm; 15,4 ± 4,5 mm) e peitoral (6,2 ± 1,4 mm; 7,0 ± 1,6 mm), respectivamente. Conclui-se que os atletas de Brazilian Jiu-Jitsu quando divididos quanto ao nível competitivo, não apresentam diferenças significativas na composição corporal apresentada. Palavras-chave: Antropometria, Avaliação Física, Alto rendimento. ABSTRACT Athletes from many sports are categorized by body weights, in that sports there is a belief that maximilization of muscle mass can bring advantages on performance. Thus, this study investigated morphologic profile from Brazilian Jiu-jitsu athletes, discriminating about competitive level. For that, the sample was composed by 14 Brazilian Jiu-Jitsu athletes, among them 7 athletes classified as elite and 7 as nonelite. Both groups were submitted on

2 138 evaluation to estimate body mass, height, skin folders, perimeters and body composition. Results leads that both groups, elite an nonelite, low body fat percentage (9,0% ± 2,6%; 9,1 ± 3,1%) muscle mass hight percentage (61,3 ± 1,8%; 57,0 ± 4,0%) and the points of highest and lowers fat accumulation were respectively abdominal (13,4 ± 5,1mm) and chest (6,2 ± 1,4mm; 7,0 ± 1,6mm) regions. Was conclude that Brazilian Jiu-Jitsu athletes when divided by competitive level, does not shows significative differences in body composition for this sample. Keywords: High performance; anthropometry, Physical Evaluation. INTRODUÇÃO Em alguns esportes manter o peso baixo constitui um fator fundamental para se obter êxito, ou então constitui uma premissa necessária para se conseguir admissão em competições ou dentro de determinada categoria de peso. A gordura em excesso certamente limita a capacidade de trabalho; quando considerável força muscular é necessária no trabalho, o indivíduo com um elevado peso corporal magro tem mais chances de se sobressair (SHARKEY, 1998). A composição corporal é um componente essencial para um perfil de aptidão física, sendo que seu conhecimento é essencial em esportes de luta para o controle e definição de categoria de peso (MELLO, MORAES, FILHO, 2001). O conceito de composição corporal é entendido como a divisão da massa corporal total em diversos componentes, como massa muscular massa gorda, massa óssea e massa residual (GLANER e BRITO, 2007). O American College of Sports Medicine (ACSM; 2003) relata que o termo composição corporal refere-se ao percentual relativo de peso corporal representado por tecido gorduroso e tecido isento de gordura. Atletas de diferentes esportes perdem peso para se enquadrarem em uma determinada categoria, fazendo uso de diferentes métodos, podendo recorrer à restrição calórica, restrição hídrica, desidratação por meio de saunas, corridas utilizando vestimentas que diminuem a troca de calor com o meio ambiente, utilização de roupas plásticas, uso de diuréticos, laxantes, estimulantes, indução de vômito. Métodos estes que podem causar queda de rendimento, afetar negativamente o aspecto cognitivo, trazer danos à saúde e até mesmo causar a morte (ARTIOLI et al., 2006; ARTIOLI, et al. 2007; CARVALHO, 2003; FILAIRE et al. 2001; FOSS e

3 139 KETEYIAN, 2000; POWERS e HOWLEY, 2000; RIVERA-BROWN et al., 2005; WILMORE e COSTILL, 2001). O Brazilian Jiu-Jitsu um esporte no qual atletas são divididos em categorias de acordo com a massa corporal (IBFJJ, 2008), desta forma é comum atletas buscarem a minimização do tecido corporal gordo, adotando a perda de peso, para se enquadrarem no limite superior de determinada categoria de peso. Foss e Keteyan (2000) apontam que o percentual de massa gorda não deve ser inferior a 5 % de toda composição corporal, e a redução da massa corporal não deve ser superior a 7 % do peso inicial. Moreira et al. (2001) indicam que em geral o praticante de Brazilian Jiu-Jitsu apresenta um percentual de gordura abaixo da média populacional. Del Vecchio et al. (2007) relata que lutadores de Brazilian Jiu-Jitsu (n=7) por meio de dobras cutâneas apresentaram valores de 9,8± 4,2 % de gordura corporal. Wilmore e Costill (2001) atentam para o fato de que alguns atletas podem obter seu melhor desempenho com percentuais de gordura acima da média de sua categoria e esporte, e que a tentativa de adequação de seus percentuais para o padrão do esporte pode comprometer o desempenho e em alguns casos até a carreira esportiva. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo investigar o perfil morfológico de atletas de Brazilian Jiu-Jitsu, discriminando-os quanto ao nível competitivo. MATERIAIS E MÉTODOS Amostra A amostra desta pesquisa constituiu-se de 14 atletas de elite de Brazilian Jiu- Jitsu, do gênero masculino, pertencentes à categoria adulto. A amostra foi dividida em dois grupos, atletas de elite (n=7) e atletas não-elite. Para se enquadrarem no grupo de elite foram adotados dois requisitos, terem sido medalhistas em competições de nível nacional e/ou internacional, e serem graduados nas faixas marrom e preta. O não cumprimento de um requisito resultou em classificação do atleta como não-elite. Todos os sujeitos, depois de informados sobre os procedimentos aos quais seriam submetidos, assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê Permanente de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (COPEP) da Universidade Estadual de Maringá, parecer nº 175/2007.

4 140 Instrumentos de medida A massa corporal foi estimada com utilização de balança Fillizola com precisão de 0,1 kg, e a estatura determinada em estadiômetro Seca com precisão de 0,1 cm, de acordo com as técnicas convencionais descritas por Lohman et al. (1988). A partir destas medidas calculou-se o índice de massa corporal (IMC) por uso do quociente massa corporal/estatura 2 (kg/m 2 ). Os perímetros de tórax, cintura, abdômen, quadril, antebraço, coxa e perna foram obtidos seguindo as técnicas descritas por Lohman et al. (1988), com exceção dos perímetros de braço relaxado no qual se considerou a maior circunferência, e perímetro de braço contraído o qual foi medido no ponto de maior volume, no final de uma contração voluntária máxima do bíceps. Todos os perímetros foram mensurados com uso de fita métrica Seca com precisão de 0,1 cm. A determinação da espessura das dobras cutâneas (peitoral, axilar média, tricipital, subescapular, abdominal, supra-ilíaca e coxa-medial) foi realizada em forma de triplicata, sendo utilizado o valor médio, seguindo a padronização de Lohman et al. (1988). Para isto, utilizou-se plicômetro Harpenden (John Bull British Indicators, Inglaterra) com pressão constante de 10g/mm, e precisão de 0,2 mm. Determinou-se a densidade corporal (DC) pela fórmula de Jackson e Pollock (1978). A partir da DC estimou-se a composição corporal (SIRI, 1961). A massa muscular por sua vez foi expressa pela equação proposta por Martin et al. (1990). Análise Estatística Os dados obtidos foram analisados estatisticamente por meio do programa GraphPad e apresentados em média, desvio-padrão (DP). A análise de variância foi realizada através do teste t de Student, com uma significância pré-estabelecida de 5% (p<0,05). RESULTADOS As características antropométricas de atletas de elite e não-elite de Brazilian Jiu-Jitsu é expressa na Tabela 1.

5 141 Tabela 1- Características antropométricas de atletas de diferente nível competitivo Variável Elite Não-Elite Significância Idade (anos) 26,1 ± 3,3 28,1 ± 4,2 ns Massa Corporal (kg) 77,9 ± 3,5 72,2 ± 25,0 ns Estatura (cm) 176,2 ± 2,9 171,9 ± 57,8 p<0,01 IMC (kg/m²) 25,1 ± 1,6 24,4 ± 8,0 ns % Gordura 9,0 ± 2,6 9,1 ± 3,1 ns MG (kg) 7,0 ± 2,1 6,6 ± 2,6 ns MCM (kg) 70,9 ± 3,6 65,5 ± 0,1 ns MM (kg) 48,2 ± 2,0 41,3 ± 6,5 p<0,05 %MM 61,3 ± 1,8 57,0 ± 4,0 ns IMC = índice de massa corporal; MG = massa gorda; MCM = massa corporal magra; MM= massa magra; ns= não significante. Ambos os grupos foram semelhantes quanto a idade, massa corporal, percentual de gordura e massa corporal gorda e magra. Contudo destaca-se que o grupo elite foi superior em relação ao desenvolvimento da massa muscular (p<0,05) e muito superior quanto à estatura (p<0,01). A espessura das dobras cutâneas de distintos segmentos corporais de atletas elite e não elite de Brazilian Jiu-Jitsu é apresentada na Tabela 2. Tabela 2- Espessura de dobras cutâneas em atletas de diferente nível competitivo EDC (mm) Elite Não-Elite Significância Abdominal 13,4 ± 5,1 15,4 ± 4,5 ns Axilar-média 7,7 ± 2,5 7,6 ± 1,3 ns Coxa 9,7 ± 4,4 9,2 ± 1,9 ns Subescapular 12,5 ± 2,8 13,9 ± 43,8 ns Supra-ilíaca 8,3 ± 4,3 9,0 ± 2,5 ns Peitoral 6,2 ± 1,4 7,0 ± 1,6 ns Tricipital 7,5 ± 1,6 7,3 ± 2,4 ns 7EDC 65,3 ± 17,4 69,5 ± 14,5 ns Média de 7EDC 9,3 ± 2,5 9,9 ± 2,1 ns EDC= espessura da dobra cutânea; 7EDC= somatório da espessura de sete dobras cutâneas; ns= não significante.

6 142 Em relação à distribuição regional da gordura subcutânea, os grupos elite e não-elite não diferenciaram nos resultados. Tanto o grupo elite como o não-elite apresentaram como pontos de maior e menor acúmulo de gordura a regiões peitoral e abdominal, respectivamente. Os perímetros dos diferentes segmentos corporais de atletas de elite e não-elite de Brazilian Jiu-Jitsu são apontados na Tabela 3. Tabela 3- Perímetros em atletas de diferente nível competitivo Perímetros (cm) Elite Não-Elite Significância Tórax 99,3 ± 4,6 97,0 ± 5,6 ns Cintura 82,5 ± 5,3 79,5 ± 5,3 ns Abdômen 80,9 ± 2,9 80,4 ± 4,1 ns Quadril 98,0 ± 1,7 92,5 ± 5,8 p<0,05 Braço 34,1 ± 0,9 33,4 ± 3,0 ns Braço Contraído 36,9 ± 1,6 35,7 ± 3,1 ns Antebraço 29,7 ± 1,0 28,2 ± 1,7 ns Coxa 57,1 ± 1,3 52,9 ± 3,8 p<0,05 Perna 36,2 ± 2,4 34,9 ± 3,0 ns ns= não significante. Quanto aos perímetros, as únicas diferenças descritas foram quanto aos perímetros de quadril e coxa, com valores superiores apresentado pelo grupo elite. DISCUSSÃO O Brazilian Jiu-Jitsu é um esporte que embora venha ganhando destaca no cenário nacional e internacional, principalmente em seu modelo esportivo e pelo sucesso obtido por seus atletas em eventos de artes marciais mistas, muito pouco é conhecido sobre as demandas fisiológicas da luta e o perfil morfofuncional de seus atletas e praticantes. Fato este, acaba dificultando a prescrição e o controle do treinamento desportivo, uma vez que não existem parâmetros comparativos, principalmente parâmetros discriminatórios de rendimento. Devido à falta de acervo literário especifico da modalidade, os dados obtidos são comparados com os obtidos em modalidades de características semelhantes, como o Judô e a Luta Olímpica. Porém, dentre desses dados não existe uniformidade na técnica e equação para estimar a composição corporal. Desta forma, neste estudo

7 143 foi utilizada a técnica de espessura de dobras cutâneas, a qual tem sido a mais descrita na literatura entre modalidades de luta; e por sua acessibilidade, no sentido que não exige matérias de difícil acesso. Quanto à equação adotou-se a proposta por Jackson e Pollock (1978) que tem sido muito utilizada entre atletas. Em relação aos dados obtidos podemos perceber que a amostra quanto a sua idade cronológica e massa corporal apresentou homogeneidade, fato este importante para as análises posteriores. Como os atletas desta modalidade são divididos quanto à massa corporal, existe a crença que maximização do tecido magro poderia trazer vantagens no rendimento esportivo. Contudo, atletas de judô quando divididos quanto ao grau competitivo não apresentaram diferenças em relação ao percentual de massa gorda (FRANCHINI et al., 2007), embora alguns estudos apontem que um maior percentual de gordura negativamente correlacionado com o desempenho em atividades de locomoção e de entradas de técnicas (FRANCHINI et al., 2005; FRANCHINI et al., 2007) No entanto, outro estudo recente obteve conclusões diferentes, onde Kubo et al., (2006) discrimina atletas de diferente grau competitivo quanto a massa corporal gorda. No presente estudo, os resultados indicaram baixos níveis de gordura corporal em ambos os grupos (9,0% e 9,1%), e não foram encontradas diferenças estatisticamente significativa entre grupos. Tais resultados são semelhantes aos de atletas da mesma modalidade reportados por Del Vecchio et al. (2007; n=7; 9,8 ± 4,2 %), porém inferiores aos apresentados por Franchini et al. (2003; n=22; 11,9% 1 ). Entretanto, embora não tenha ocorrido diferença estatisticamente significativa no percentual de massa gorda absoluta e relativa, o grupo elite apresentou valores superiores na massa muscular absoluta. Contudo, este fato passa a ser desprezível uma vez que a massa muscular relativa não apresentou diferenças entre grupos. Visto que o sucesso esportivo depende de diversas variáveis, e não apenas de um perfil morfológico conhecido, dentro das limitações este estudo descarta diferenças entre a composição corporal de atletas de diferente nível competitivo. Porém, destaca-se a baixa presença de gordura corporal em praticante de Brazilian Jiu-Jitsu, assim como o elevado percentual de massa muscular. CONCLUSÃO Conclui-se que os atletas de Brazilian Jiu-Jitsu quando divididos quanto ao nível competitivo, não apresentam diferenças na composição corporal apresentada. 1 Calculo realizado a partir de dados brutos disponíveis no artigo original.

8 Conclui-se também que um baixo percentual de gordura parece ser característica de atletas desta modalidade. REFERÊNCIAS AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6ª ed. Traduzido por Giuseppe Taranto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, ARTIOLI, G.G.; FRANCHINI, E.; LANCHA JÚNIOR, A.H. Perda de peso em esportes de combate de domínio: revisão e recomendações aplicadas. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, v. 8, p , ARTIOLI, G.G.; SCAGLIUSI, F.B.; POLACOW, V.O.; GUALANO, B.; LANCHA JUNIOR, A.H. Magnitude e métodos de perda de peso em judocas de elite. Revista da Nutrição, n. 20, v. 3, p , CARVALHO, T; e Col. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 9. n. 2, p , DEL VECCHIO, F.B.; BIANCHI, S.; HIRATA, S.M.; CHACON-MIKAHILI, M.P.T.. Análise morfo-funcional de praticantes de brazilian jiu-jitsu e estudo da temporalidade e da quantificação das ações motoras na modalidade. Movimento e Percepção, v.7, n.10, p , FILAIRE, E.; MASO, F.; DEGOUTTE, F.; JOUANEL, P.; LAC, G. Food Restriction, Performance, Psychological State and Lipid Values in Judo Athletes. International Journal of Sports Medicine, v.22, n.6, p , GLANER, M.F.; BRITO, C.J. Gordura corporal em judocas: validação cruzada da equação de Lohman. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, n. 9, v. 3, p , INTERNATIONAL BRAZILIAN JIU-JITSU FEDERATION (IBJJF). In > <. Acesso em 15 de outubro de FOSS, M.L.; KETEYAN, S.J. Bases fisiológicas do exercício e do esporte. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, FRANCHINI, E.; NUNES, A.V.; MORAES, J.M.; DEL VECCHIO, F.B. Physical fitness and anthropometrical profile of the Brazilian male judo team. Journal of Physiological Anthropology, v.26, n. 2, p.59-67, FRANCHINI, E.; TAKITO, M.Y.; BERTUZZI, R.C.M. Morphological, physiological and technical variables in high-level college judoists. Archives of Budo. v.1, p.01-07, FRANCHINI, E.; TAKITO, M.Y.; PEREIRA, J.N.D.C. Freqüência cardíaca e força de preensão manual durante a luta de jiu-jitsu. Revista Digital EFDeportes, Buenos Aires, n. 65, out Disponível em: Acesso em 15 de julho JACKSON, A.S.; POLLOCK, M. L. Generalized equations for predicting body density of men. Britsh Jounal of Sports Medicine, v.40, n.3, p ,

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