Universidade Fernando Pessoa
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- Danilo de Miranda Godoi
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1 Universidade Fernando Pessoa Pós-graduação em Ciências da Informação e da Documentação Tecnologias de Informação Documental Anabela Novais Comparação dos SIGB s PORBASE 5 e HORIZON 7.0 Porto, Março de 2003 Página 1 de 19
2 RESUMO A inevitável automatização, exigida pelas necessidades actuais de acesso à informação, trouxe consigo o desenvolvimento de sistemas informáticos nas áreas da biblioteconomia e da documentação. O presente trabalho inclui uma breve referência aos SIGB s Sistemas Integrados de Gestão de Bibliotecas, existentes no mercado, que tentam dar resposta às actividades elaboradas e aos serviços prestados pelas Bibliotecas. Os profissionais das Bibliotecas vêem-se deparados com o facto de terem de seleccionar um SIGB que corresponda às necessidades da sua biblioteca, tendo em conta a dimensão dos seus fundos bibliográficos e do financiamento de que dispõem para tal. Dos vários sistemas existentes, foram seleccionados os SIGB s PORBASE 5 e o HORIZON O PORBASE por ser o sistema utilizado há mais tempo em Portugal, desenvolvido pela Biblioteca Nacional, e o HORIZON por ter sido adoptado, recentemente, a nível interno, pela própria Biblioteca Nacional que comercializa, em Portugal, o PORBASE. É traçada uma breve resenha histórica destes sistemas em comparação e efectuada uma comparação, entre ambos, através de exemplos práticos, os quais demonstram as potencialidades de cada um dos SIGB s. Através da comparação efectuada, pretende-se dar a conhecer dois dos sistemas existentes na Instituição referência das bibliotecas, em Portugal, de modo a que os profissionais desta área possam conhecer as potencialidades de cada um. No caso de estarem perante a decisão de aquisição de um SIGB, poderem decidir com base no apresentado neste trabalho. No caso de trabalharem com o SIGB, PORBASE, e verificarem que este já não responde às necessidades da sua Biblioteca, saberem que existe, no mínimo, outro com mais potencialidades. Página 2 de 19
3 ÍNDICE INTRODUÇÃO 4 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA 5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 15 ASPECTOS IMPORTANTES 16 CONCLUSÕES 17 BIBLIOGRAFIA 19 ANEXOS PORBASE 5; HORIZON 7.0 Página 3 de 19
4 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como ponto de partida os Sistemas Integrados de Gestão de Bibliotecas, os quais trouxeram a automatização indispensável, tanto para os serviços de Biblioteca como para os de Centros de Documentação. Neste trabalho são analisados dois SIGB s, um deles, o PORBASE, versão 5, é um dos mais usados em Portugal, já que é um produto comercializado pela Biblioteca Nacional; o outro, o Horizon Sunrise 7.0, que é o sistema utilizado pela própria Biblioteca Nacional. O que leva uma instituição a comercializar um Sistema e adoptar outro que vá de encontro às suas necessidades? Este trabalho tem como objectivo responder à questão acima colocada, utilizando para esse fim, a apresentação dos SIGB s: PORBASE 5 e HORIZON 7.0; a análise dos menus e módulos dos SIGB s referidos; a demonstração das diferenças e potencialidades de cada um através dos exemplos, em anexo. Página 4 de 19
5 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA À resposta do motivo que leva a Biblioteca Nacional a comercializar o SIGB, PORBASE 5, e adoptar internamente o Horizon 7.0 como resposta às necessidades das actividades por esta elaboradas e aos serviços por esta prestados, pode-nos levar à conclusão que o produto que comercializa é fraco ou que no mínimo se trata de uma atitude pouca ética. Tentámos, em seguida, obter uma resposta com o desenrolar deste trabalho e levantar outras que nos vão surgindo. Em Portugal, ao mesmo tempo que se lançava o Programa de Rede de Leitura Pública surgia o projecto de automatização da Biblioteca Nacional, com o PORBASE, a Base Nacional de Dados Bibliográficos, que se veio a tornar no Catálogo Colectivo em Linha das Bibliotecas Portuguesas. Na altura a opção de informatização baseou-se na parametrização do Mini-micro CDS-ISIS para MS-DOS, o sistema PORBASE. A Base Nacional de Dados Bibliográficos é publicamente inaugurada, em 1988, e surge com os objectivos de: - facilitar o acesso à informação; - rentabilizar os recursos em informação disponíveis no País. Simultaneamente, aquando da inauguração da Base Nacional de Dados Bibliográficos, celebram-se protocolos de colaboração com várias Bibliotecas. A cooperação permitiu criar factores de compatibilidade e rentabilização de recursos: - a conformidade com as normas implementadas a nível nacional por via do PORBASE, garante os critérios da compatibilidade e portabilidade da informação, factores cruciais na partilha de recursos e na difusão da informação; - a rentabilização da informação bibliográfica automatizada disponível no PORBASE, factor que pode ser decisivo na gestão local das unidades de informação, permitindo libertar os recursos humanos de parte das tarefas técnicas de processamento bibliográfico. O PORBASE foi concebido pela equipa da Biblioteca Nacional, embora comercializável, não tem como objectivo a obtenção de lucros para a Biblioteca Nacional, mas sim os objectivos acima referidos. Página 5 de 19
6 Posteriormente, o mercado das Bibliotecas assim o exige e começam a ser comercializados, em Portugal, diferentes sistemas como o Docbase e o Bibliobase elaborados também em MiniMicro CDS-ISIS, o GIB, o Aleph, o Horizon... A resposta para a questão inicialmente colocada pode estar no facto do PORBASE, até agora, se manter nas bibliotecas pequenas, assegurando perfeitamente uma base com 100 mil registos, indo ao encontro das necessidades das bibliotecas que colaboram com a Biblioteca Nacional, mas não ao encontro das necessidades da própria Biblioteca Nacional. Esta constatação de que o SIGB PORBASE já não suporta todas as necessidades de uma biblioteca da envergadura da Biblioteca Nacional, aliada ao facto do CDS-ISIS ser um programa desenvolvido pela UNESCO, sendo a Biblioteca Nacional a entidade distribuidora autorizada para Portugal, facilmente se compreende porque continua a Biblioteca Nacional a comercializar o PORBASE. Mais um factor acresce a esta tese, o PORBASE, continua a ser indispensável ao nível da cooperação e no sentido de continuar a alimentar a base de dados nacional, mas, actualmente depara-se com o problema/desafio da correcção de registos iguais que surgem tratados de maneiras diferentes, pelas diferentes bibliotecas cooperantes da Base Nacional de Dados Bibliográficos. Por outro lado, a ameaça dos SIGB s que vão aparecendo no mercado ao PORBASE leva a que este sistema se torne cada vez mais comercial. A versão 5.0 do PORBASE com interface em ambiente Microsoft Windows veio substituir as versões do CDS-ISIS para ambiente MS-DOS. Esta versão surge mais virada para os ambientes gráficos, como resposta ao aparecimento no mercado de SIGB s, cujos interfaces, criados pelas empresas, são muito mais atractivos para o utilizador do que os anteriormente utilizados nas versões para MS-DOS. A empresa MIND Software Multimédia e Industrial, S.A., encontra-se neste momento a trabalhar com a Biblioteca Nacional neste sentido. Actualmente, a Biblioteca Nacional utiliza, internamente, como Sistema Integrado de Gestão de Bibliotecas, o Horizon 7.0. Porquê a opção por este Página 6 de 19
7 SIGB? Tentamos, em seguida, através da análise dos Menus e Módulos que o compõem responder a esta questão. E, se as bibliotecas cooperantes da Biblioteca Nacional parecem não ter opção, face ao monopólio da única entidade distribuidora autorizada para Portugal, do SIGB PORBASE, porque não optarem outras bibliotecas não cooperantes também por este sistema, com várias potencialidades? PORBASE 5 Módulos do Sistema CATWIN Catalogação PACWIN Pesquisa PACWEB Pesquisa através da Internet USEWIN Empréstimos AQUWIN Aquisições e Gestão de Publicações em Série Módulo CATWIN Módulo de catalogação na versão 5.0 já não é necessário saber de cor o UNIMARC, porque já lá aparecem os diferentes ecrãs com os campos a preencher conforme o material a catalogar. O UNIMARC é composto por blocos, campos, sub-campos, a versão 5.0 está parametrizada para que os blocos apareçam de uma forma que facilita a sua utilização. Assim, este módulo permite seleccionar FRD s (folhas de recolha de dados) conforme os materiais a catalogar: livros, revistas, vídeos, analíticos... possibilita ainda a criação de FRD s específicas. É possível criar mais campos, não se está restringido às folhas de recolha de dados já existentes para o tipo de material a catalogar. Para além da vantagem desta versão, neste módulo, de já não ser necessário decorar os códigos do UNIMARC, que a versão 4.0 implicava, permite também um elevado grau de flexibilidade. Existem várias possibilidades de visualização dos registos. Os dados são introduzidos no formato UNIMARC, permite a visualização no formato ISBD, para ser mais fácil ao técnico detectar erros. Página 7 de 19
8 Possibilita a importação e a exportação de registos para qualquer que seja o programa, já que são efectuadas em formato ISO Permite a criação de campos pré-definidos e a duplicação de registos a fim de evitar o dispêndio de tempo em repetições. Módulo PACWIN Este módulo de pesquisa é constituído apenas por um ecrã. Permite vários termos de pesquisa: autor, título, assunto, editor, palavra, palavra em autor. Permite vários formatos de visualização: ISBD, UNIMARC, seleccionar os campos que se pretende para se visualizar segundo a NP 405 (para utilizar para bibliografias), seleccionar campos que se pretende para criar resumos, exemplo: título, autor, ISBN, cota. Módulo PACWEB É o módulo de pesquisa para a Internet do sistema PORBASE 5. Este módulo permite a pesquisa através do protocolo HTTP e interface HTML para bibliotecas com servidor em linha na Internet. Isto implica que essas bibliotecas possam manter um servidor com acesso permanente pela rede. Dada a impossibilidade de algumas bibliotecas não disporem de servidores com acesso permanente é possível efectuar o alojamento de bases de dados a partir dos servidores da Biblioteca Nacional. Às bases de dados alojadas nos servidores da Biblioteca Nacional para pesquisa pelo PACWEB é oferecida a possibilidade de pesquisa das suas bases de dados por protocolo Z Módulo AQUWIN É o módulo de aquisições do sistema PORBASE, incluindo a gestão de publicações em série e o funcionamento integrado com os módulos de CATWIN, PACWIN, USEWIN. Este módulo controla e automatiza a gestão de pedidos de aquisição, de notas de encomenda, de recepção de encomendas, de reclamações e cancelamentos, e ainda a gestão de fornecedores. É possível utilizar, ainda, com esta ferramenta o controlo orçamental e a geração de estatísticas de vária ordem. A gestão de publicações em série Página 8 de 19
9 resume-se ao KARDEX e responde aos requisitos normais de uma biblioteca no que respeita ao controlo de assinaturas em função da sua periodicidade. Módulo USEWIN É o módulo de circulação e empréstimo, uma solução flexível, adequada às políticas de empréstimo de vários tipos de bibliotecas e centros de documentação. Permite a definição de diferentes regras de empréstimo por fundos documentais e categorias de leitor, gestão de transacções de empréstimos, de devoluções e de renovações, de gestão de fundos e colecções, de gestão de leitores, reservas, penalizações e multas, emissão de avisos de reclamação. Permite ainda a produção de relatórios estatísticos e de listagens várias. Análise dos módulos (Anexo PORBASE 5) Como se pode verificar, nos exemplos, constantes do Anexo PORBASE 5, este sistema é bom em termos de flexibilidade das regras, permitindo alterações e a escolha de diversas opções nos diferentes módulos, demonstrando um avanço incrível em relação ao PORBASE 4. Não suporta, no entanto como acima, já referido, grandes quantidades de registos bibliográficos, podendo surgir problemas nas bases de dados a partir dos 100 mil registos. O PORBASE 5, como se pode verificar também no Anexo, falta-lhe flexibilidade relativamente às estatísticas que se podem obter, podendo ser considerado muito básico ainda no tratamento de dados estatísticos. A gestão de publicações em série, incluída no módulo de aquisições, mais não é do que um Kardex manual, onde se apontam os números recebidos, a grande melhoria a realizar no sistema numa próxima versão talvez esteja neste sector dos periódicos, parecendo de todos o mais fraco. Página 9 de 19
10 HORIZON 7.0 O Horizon 7.0 foi um sistema desenvolvido nos Estados Unidos e é comercializado em Portugal pela NovaBase. É um sistema concebido para bibliotecas de grande envergadura, como por exemplo, Universidades e Institutos Politécnicos, com as várias Faculdades e Escolas constituintes, que pretendem criar uma rede de bibliotecas entre os seus vários pólos. É um sistema com grandes potencialidades, com intuito decididamente comercial, por isso muito oneroso, adquirido maior parte das vezes, em Portugal, quando subsidiado. Apesar da aparente complexidade é de fácil exploração. Menus e Módulos do Sistema O Horizon é um sistema organizado por menus e módulos. É composto pelo Menu Principal; o Menu de Circulação; o Menu de Periódicos; o Menu de Aquisições e o Menu de Administração. O Menu Principal inclui os módulos de Pesquisa Profissional, Catalogação e Controlo de Autoridades, Relatório de Exemplares. O Menu de Circulação é composto pelos módulos de Empréstimo, Relatórios de Empréstimo, Lista de Pedidos; por outro menu, de Empréstimo e Segurança, incluindo os módulos de Relatório Estatístico, Relatório Excepções, Carregamento de Dados, Parâmetros de Carregamento de Dados, Postos de Circulação; e ainda por outro menu, o Menu de Inventário, composto pelos módulos de Inventário por PC, Inventário por Telxon, Inventário por Percon, Relatório de Excepções Inventário, Pesquisa Falta Inventário, Relatório Falta Inventário, Relatório Estatístico Inventário, Editor de Exemplares em Grupo. O Menu de Periódicos inclui os módulos de Recepção de Periódicos e o de Controlo de Periódicos; é composto por outro menu, o Menu de Controlo de Encadernação que inclui diversos módulos relativos à encadernação de periódicos. O Menu de Aquisições inclui os módulos de Aquisições, Edição de Fornecedores, Divisas, Categorias de Sugestões, Categorias Estatísticas NE, Tipos de Actividade NE, Custos Suplementares, Listas de Selecção. Página 10 de 19
11 O Menu de Administração é composto pelos módulos de Editor de Tabelas do Horizon, Controlo de Écrans Horizon, Relatórios Estatísticos Adhoc, Tratamento de Fim de Dia, Registo de Actividade, Editor de Exemplares em Grupo, Serviços a Iniciar; e pelos menus de Definição de Menus, Parâmetros Horizon, Menu de Controlo de OPAC, Menu de Controlo de Catalogação, Menu de Controlo de Empréstimos, Menu de Controlo de Estatísticas, Menu de Configuração ipac. Menu Principal Pesquisa Profissional Possibilita a pesquisa standard e a pesquisa avançada. A pesquisa standard permite vários termos de pesquisa: autor, assuntos, colecção, CDU, ISBN, ISSN, cota, nº de controlo da base (nº sequencial atribuído automaticamente pela base), nº de inventário, data de catalogação. A pesquisa avançada permite a utilização de operadores booleanos através de comandos de pesquisa para palavras chave, palavras em títulos, palavras em autor, palavras em assunto. Permite ainda pesquisar apenas o que nos interesse, através da opção restringir, pelo tipo de material bibliográfico e/ou pelas áreas de conhecimento. Catalogação permite seleccionar a Folha de Recolha de Dados, conforme o material bibliográfico que se pretende catalogar: monografias, publicações em série, material-não-livro, analíticos de monografias, analíticos de periódicos. Através do módulo de pesquisa, é possível enviar para o módulo de catalogação, podendo se proceder a alterações nos registos já efectuados, ou simplesmente visualizar segundo o formato UNIMARC, ISBD ou optar por outro que se pretenda criar. Este módulo permite importar e exportar registos, criar grupos através de selecções efectuadas anteriormente e importar grupos de registos bibliográficos, como de Autoridades. As Autoridades referem-se à entrada ou cabeçalho e ao assunto do registo, podendo ser alterados vários registos que contenham erros de digitação no assunto, por exemplo, uniformizando, assim, a base de dados. Página 11 de 19
12 Permite a selecção de vários ecrãs de trabalho, com vários formatos, cores de fundo Relatório de exemplares este módulo permite listar os exemplares existentes na base, referindo vários elementos que constituem o registo, mas dando sobretudo indicação do estado do exemplar. O exemplo, constante do Anexo Horizon, mostra que a letra i revela que o exemplar se encontra disponível na Biblioteca, não requisitado, e que o registo se trata de uma monografia, inserida numa determinada área abrangente, denominada por colecção. Menu Circulação Engloba os módulos de Empréstimo, Relatórios de Empréstimo e Lista de Pedidos. No módulo de Empréstimo é possível efectuar requisições, devoluções e formatar infracções de acordo com o tipo que se pretendam e em função do tipo de utilizador. Através da introdução da password do leitor é possível saber o número de obras requisitadas, quais as obras que tem requisitadas, a data de empréstimo, data de devolução. É possível efectuar pesquisas por leitor e por exemplar emprestado, o que permite uma resposta rápida ao utilizador se a obra se encontra ou não requisitada e quando será devolvida. É por isso possível criar listas de pedidos de espera de obras que se encontrem requisitadas. Menu Empréstimo e Segurança Associado ao Menu de Circulação, este menu encontra-se desenvolvido para gerar todo o tipo de estatísticas relacionadas com o empréstimo, através da geração de relatórios de diversos tipos. Menu de Inventário O Menu de inventário permite saber quantos exemplares existem realmente na Biblioteca, por tipo de material bibliográfico, possibilitando um Página 12 de 19
13 sem número de estatísticas e de listagens que compõem as diversas bases de dados incluídas na base mãe. Menu de Periódicos Composto por um módulo de Recepção de Periódicos que permite pesquisar a publicação periódica que se pretende, verificar os números existentes, gerir reclamações, estabelecendo prazos consoante a periodicidade das publicações, emitir cartas de reclamação findo o prazo, seleccionar os periódicos que seguirão para encadernação. O Controlo de Periódicos possibilita a circulação interna de publicações, indicando o circuito que a mesma deve seguir, permitindo a sua localização nos diversos serviços por onde circular, indicando se está fora da localização e o motivo, se está para tirar cópias de artigos, emitindo dados que relacionam a publicação com o perfil de utilizador que poderá estar interessado nela. Menu de Controlo Encadernação Associado ao Menu de Periódicos é utilizado para várias publicações que normalmente, no final do ano, seguem para encadernação. Este menu permite inserir dados de encadernadores, seleccionar os tipos de materiais, de cores e de letras que se pretende utilizar na encadernação, de forma às colecções ficarem uniformes. Permite também gerar reclamações de atraso, de trabalho efectuado sem qualidade e gerar mecanismos de alerta em relação aos prazos. Menu de Aquisições Este menu permite a inserção dos dados das obras que se pretendem adquirir, permitindo a criação de uma base com os dados dos fornecedores, aos quais se procedeu à aquisição, alertar para o envio de facturas, dar ordens de pagamento, gerir reclamações, solicitar relatórios das aquisições seleccionadas. Possibilita a selecção da moeda de pagamento, gerar controlo sobre o orçamento consoante as áreas das obras adquiridas, gerar controlo sobre os prazos de pagamento, adicionar custos, por exemplo, portes de correio, emitir avisos quando se está quase a gastar o montante disponível para aquisições, Página 13 de 19
14 efectuar listas de selecção consoante o pretendido: fornecedores, obras por mês, por ano, por tema Menu de Administração Permite controlar todo o sistema, normalmente, é utilizado por um técnico de informática e não por um profissional de biblioteca. Controlar todo o sistema significa poder alterar o que se pretenda: ecrãs, tabelas, menus, configurações, etc. O tratamento de fim do dia, por questões de segurança, são guardadas todas as alterações efectuadas ao longo do dia, o que permite backups. Este tratamento pode ser efectuado manualmente, ou pode-se programar uma determinada hora do dia para que o mesmo seja efectuado automaticamente. Análise dos menus e módulos (Anexo HORIZON 7.0) Como se pode verificar pelos exemplos constantes no Anexo, o Horizon permite gerir quantidades avultadas de informação, com extrema segurança. Apresenta um nível elevado de flexibilidade e de resposta às necessidades das actividades e serviços das bibliotecas, visível nos módulos de Catalogação e Pesquisa e no menu de Circulação É um sistema de fácil adaptação que permite uma enorme rentabilização do tempo de elaboração e controlo das tarefas, como no menu de Aquisições e no menu de Periódicos, libertando recursos humanos para outras actividades, além das previstas no sistema, que se devem resumir às de animação cultural. De facto, a manipulação do sistema e o aproveitamento das suas potencialidades é que permite o bom funcionamento de uma biblioteca. Com tantas potencialidades, a única coisa, que poderá permitir falhas neste sistema, será a introdução de dados, feita por nós, seres humanos que erram. Página 14 de 19
15 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A bibliografia que sustenta quase todo o trabalho são os manuais dos Sistemas PORBASE 5 e HORIZON 7.0 e, sobretudo, a utilização dos mesmos Sistemas. O artigo da autora Maria Inês Lopes sustentou a questão levantada em relação aos motivos que levam a Biblioteca Nacional a comercializar o PORBASE. O artigo do autor José Luís Borbinha dá conta das alterações que a versão 5.0 do PORBASE trouxe consigo e serviu de sustentação ao referido sobre as mesmas. As páginas de Internet consultadas sobre os Sistemas e as empresas que trabalham com ou representam os mesmos sustentaram as afirmações referidas sobre este conteúdo. Página 15 de 19
16 ASPECTOS IMPORTANTES O aspecto mais importante do material pesquisado para a elaboração deste trabalho não foi, concerteza, a bibliografia consultada, mas sim o trabalho efectuado através da manipulação dos sistemas em questão. Só através da prática nos Sistemas é que foi possível chegar a muitas das afirmações. Neste caso, julgo que as posições se inverteram, primeiro a prática, depois a teoria. Página 16 de 19
17 CONCLUSÕES As exigências da Sociedade cada vez mais da Informação conduzemnos à procura de soluções que satisfaçam as necessidades actuais. Com este trabalho aprendi que os Sistemas Integrados de Gestão de Bibliotecas, são indispensáveis para o bom funcionamento de qualquer unidade documental, uma biblioteca, que não disponibiliza um sistema online de pesquisa para o utilizador, que não possibilita o empréstimo automatizado, recorrendo ao sistema de preenchimento de fichas manuais, é uma biblioteca com um baixo índice de qualidade. A nível interno são tantas as actividades, os serviços, a escassez de recursos humanos, que se torna imprescindível um SIGB. A escolha de um SIGB, a ser efectuada por um bibliotecário, tem de ser baseada numa recolha de informação de artigos sobre o tema e de uma pesquisa dos sistemas existentes no mercado, após a análise das principais condições, internas, relativas à dimensão dos fundos, e das condições externas, relativas ao financiamento existente é que poderá ser efectuada uma escolha. O facto de uma Biblioteca Nacional comercializar um SIGB e utilizar, internamente, outro, poderá parecer à partida um contra censo, mas após uma incursão pelos sistemas em questão verificamos que ambos são indispensáveis para a Biblioteca Nacional. Se o PORBASE continua a garantir a cooperação das bibliotecas que contribuem para o catálogo bibliográfico nacional, por outro lado, mostra-se insuficiente para responder às necessidades da maior biblioteca do país, daí o recurso a um sistema com mais capacidade e potencialidades, o HORIZON. Este trabalho poderá ajudar a entender que a Biblioteca Nacional continua a comercializar o PORBASE porque é a única instituição em Portugal que o pode fazer. A apresentação dos dois SIGB s permitiu-me um conhecimento mais aprofundado destes. As análises efectuadas de ambos e os exemplos constantes dos anexos, poderão ajudar um técnico na selecção do SIGB com as características que mais lhe convém. No futuro as versões dos dois Sistemas vão continuar a suceder às anteriores, aperfeiçoando cada vez mais os produtos. Neste momento, nos Página 17 de 19
18 Estados Unidos, já se comercializa a versão 7.2 do HORIZON e a equipa da Biblioteca Nacional encontra-se a trabalhar também numa nova versão com mais potencialidades que a anterior. Na era da automatização, e num sector cultural indispensável em todas as sociedades, como o são as bibliotecas no âmbito cultural e na democratização do acesso à informação, não deixarão de surgir também, além de novas versões, novos Sistemas que revolucionarão o mercado. Página 18 de 19
19 BIBLIOGRAFIA BORBINHA, Jorge Luís Projecto PORBASE 5 na Biblioteca Nacional: balanço da primeira fase. In Leituras, nº 8, Abr-Out 2001, p Horizon Sunrise 7.0: Manual do utilizador porbase5.bn.pt LOPES, Maria Inês - A PORBASE e as Bibliotecas Públicas. In Cadernos BAD (3) 1994, p PORBASE 5: Manual do utilizador Página 19 de 19
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