OBJETIVO. Palavras chave: Cosmos, Natureza, Pensamento Ocidental, História do Pensamento Geográfico. INTRODUÇÃO e DESENVOLVIMENTO
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- Ester Moreira Cerveira
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1 Formações e transformações dos conceitos de Cosmos e de Natureza no Pensamento Ocidental e sua influência na História do Pensamento Geográfico. Marcio Henrique de Mello Pereira (USP) xakanakas@gmail.com OBJETIVO Este artigo se propõe analisar em que momento os conceitos de Cosmos e Natureza foram formulados, quais as principais transformações que estes conceitos auferiram ao atravessar o Pensamento Ocidental, desde a Idade Arcaica, através de embasamentos mitológicos; perante a Idade Antiga, principalmente entre os Gregos; e também, perante a Filosofia Cristã e Patrística até a Alta Escolástica na Idade Média, cujos conceitos vieram a proporcionar inúmeras perspectivas a Idade Moderna, auxiliando nos fundamentos utilizados pela História do Pensamento Geográfico. Palavras chave: Cosmos, Natureza, Pensamento Ocidental, História do Pensamento Geográfico. INTRODUÇÃO e DESENVOLVIMENTO Perante a História Ocidental recebemos muitas representações mitológicas referente à origem das coisas, principalmente as de Homero, Hesíodo e de Orfeu que resultaram nas principais organizações que vieram a se constituir no Cosmos. A mais antiga representação mitológica das origens das coisas talvez fosse à de Homero, quando chama Oceano de a origem dos deuses e de tudo. Desde o momento em que tudo se originou dele, continuou a fluir até a orla mais extrema da terra, fluindo de volta sobre si mesmo num círculo. Associada a Oceano estava a deusa Tétis. Destarte, Oceano ficou apenas com o fluxo circular e a tarefa de abastecer as nascentes, os rios e o mar, subordinado, portanto, ao poder de Zeus. Precisamente, na obra Teogonia: A Origem dos Deuses, Hesíodo enuncia a versão dominante da origem dos homens e dos deuses: uns e outros nasceram de uma só mãe, da Terra, Géia. Os donos do universo físico não são potestades transcendentes, nem deuses 1 1
2 criadores, nem dispõem soberanamente das criaturas do céu, da terra e do mar, cada uma das duas espécies cumpre seu destino próprio. Para Hesíodo primeiro surgiu o Caos, e em seu seio surgiu a Terra, que constitui a base dessa morada que é o Cosmo. Florestas, montanhas, grutas subterrâneas, ondas do mar, vasto céu, é sempre de Gaia que nascem. Terra engendra Ouranós, que traz ao mundo Ponto, todas as águas. O mundo se constrói a partir de três entidades primordiais: Kháos, Gaia e Eros, e, de duas entidades oriundas da Terra: Ouranós e Pontos, que são ao mesmo tempo forças naturais e divindades. Quando Urano se fixa lá no alto, ele não se une mais a Gaia, a não ser durante as chuvas fecundantes. Urano e Terra tiveram filhos que eram escondidos por Urano. Gaia aconselhou-se com os filhos para vingar-se do pai, acatado por Crono que castra Urano, desempenhando uma etapa fundamental no nascimento do Cosmos. Crono casa-se com Rea e terão descendentes, que são tragados pelo pai. Quando Zeus está preste a nascer, Rea vai a Creta e dá à luz, Zeus espera ver o recém-nascido, mas Rea lhe apresenta uma pedra, assim Crono a engole junto ao phármakon, e começa a vomitar, libertando Zeus, que liberta a todos. Os mais importantes eram os Cíclopes, que deram a Zeus o trovão e o raio. De um lado, reúnem-se em volta de Crono os Titãs, de outro, reúnem-se em volta de Zeus os Olímpicos, que vencerão esta batalha, porém, no auge do combate o mundo retorna a um estado caótico. A vitória de Zeus é uma forma de recriar um mundo a partir de Caos, porém, organizado e hierarquizado. A partir daí, nada mais pode ameaçar a ordem cósmica, já que Zeus é o senhor dos ritmos cronológicos que manipula o raio e a chuva. A partir de Zeus tem lugar à invocação do sol e do céu, da terra com os seus rios, do mundo subterrâneo e de todo o Cosmos. Outra história referente à constituição do Cosmos foi transmitida no decorrer do século VI a.c., nos escritos preservados pelos discípulos de Orfeu. A genealogia Urano-Cronos-Zeus é alargada. No princípio era a Noite, ela era um pássaro de asas negras, que concebeu do Vento e botou o seu Ovo de prata no colo gigantesco da Escuridão, nascendo o filho do Vento, Eros, que trouxe à luz o mundo inteiro. Acima dele estava um vazio, o Céu, abaixo, o repouso. De acordo com outra forma da história, a terra jazia abaixo do Ovo, e o céu e a terra se casaram, obra de Eros, que os trouxe para a luz e os obrigou a se misturarem e assim, produziram Oceano e Tétis. 2 2
3 Foi também perante o início do séc. VI a.c. que se verificou na Grécia, uma revivescência da vida religiosa. Dentre as religiões de mistérios uma teve grande difusão: o culto de Dioniso que passou a constituir o núcleo da religiosidade órfica, em que a alma aspiraria a retornar à sua pátria celeste; mas, para se libertar do ciclo das reencarnações, o homem necessitava da ajuda de Dioniso, deus libertador. Porém, Pitágoras realizou uma modificação fundamental nesta doutrina, transformando o sentido da via de salvação: em lugar de Dioniso colocou a matemática. A novidade introduzida por Pitágoras no orfismo foi à transformação do processo de libertação da alma num esforço subjetivo, que descobre a estrutura numérica das coisas e torna a alma semelhante ao Cosmo, em harmonia, proporção e beleza, cujo pensamento dispersou-se, influenciando todo o desenvolvimento da ciência e da filosofia grega e helênica. Porém, a partir do final do século VI a.c., houve uma nova forma de pensamento que não partia fundamentalmente da tradição mítica propostas pela escola de Mileto. Os principais filósofos que ali se encontraram consideraram que os princípios de todas as coisas são substanciais, o primeiro a partir do qual se geram e o término em que se corrompem, permanecendo a substância e mudando os acidentes. É com Tales de Mileto ( a.c.), quem iniciou semelhante filosofia e o primeiro a desenvolver a filosofia natural, cuja importância advém, sobretudo de ter afirmado que a água era a origem de todas as coisas. A água seria a physis, que, no vocabulário da época, abrange tanto a acepção de fonte originária quanto à de processo de surgimento e de desenvolvimento, correspondendo perfeitamente a gênese. Para Anaximandro, o universo teria resultado das modificações ocorridas num princípio originário, o ápeiron (infinito e/ou ilimitado), cuja substância primordial única, (phýsis) natureza é descrita nesta passagem: Feliz aquele que da investigação (história), recebeu conhecimento (máthesis), sem instigar o sofrimento dos cidadãos, nem ações injustas; mas, observando a ordenação da sempre-nova natureza imortal, uniu o onde e o como. Para esse, jamais o estudo se aproxima das obras vergonhosas. Esse fragmento é uma prova clara de que, no século V a.c., o nome phýsis foi dado àquele algo permanente de que era feito o mundo. Esses primeiros cosmólogos, que estavam à procura de um algo imortal e sempre-novo, expressariam essa ideia dizendo que havia uma 3 3
4 phýsis de todas as coisas, assim, podemos entender prontamente porque os jônios chamaram a ciência de investigação sobre a natureza. Já, Anaxímenes propõe que a phýsis é o ar, que em virtude da rarefação e condensação, se transforma em substâncias diferentes: dilatado, o ar torna-se fogo; condensado, nuvem, água, terra e rocha. O universo resultaria das transformações de um ar infinito, pneuma ápeiron. O pensamento milesiano adquiria consistência, pois, além de identificar qual a phýsis, mostrava-se um processo capaz de tornar compreensível a passagem da unidade primordial à multiplicidade de constituintes do universo. Assim como a alma, que é ar, nos suporta e orienta, assim o sopro e o ar envolvem o Cosmos. Heráclito ( a.c.) concebe que o mundo nenhum dos deuses o fez; mas foi sempre, é e será um fogo eternamente vivo, que se acende e se apaga com medida. As outras duas massas do mundo, água e terra, devem ser fogo extinto, desde que os três compõem toda a matéria, sua distribuição entre fogo, água e terra permaneceria invariável e o Universo como um todo seria eterno, apesar da mudança incessante, denotando-se que a Natureza ama ocultar-se. Esta seria uma inovação na filosofia, já que o padrão dominante entre os milesianos tem sido cosmogônico. Pela primeira vez, temos uma cosmologia sem cosmogonia, a phýsis é o termo-chave na transição do mundo da crença e da imaginação dos períodos arcaico e clássico para o mundo dos physiológoi, o mundo que era Cosmos. Que a physis é ainda mais básica que o cosmos torna-se evidente no fato de os descobridores do cosmos serem chamados physiológoi e não kosmológoi e que natureza ocorre muito mais freqüentemente nos títulos de seus tratados do que cosmos. A beleza da physis é que ela mostra o que havia na concepção tradicional do mundo que deu aos physiológoi os materiais para sua nova construção, o Cosmos eles tiveram que inventar. Os physiológoi fazem do mundo um cosmos, conservando o que lá já estava em forma de phýsis. É com o eleatismo que teria inaugurado explicitamente tanto a problemática lógica quanto a ontológica. A inovação de Parmênides reside em aceitar a ordem do universo, Cosmos, como um fato, opta por se concentrar na natureza própria do saber. É assim que a ontologia se sobrepõe à cosmologia. O Cosmos é o próprio ser e não pode deixar de ser, o Ser é, foi e será a todo o instante idêntico a si mesmo. Zenão à semelhança de Parmênides, repelia o excesso de apreensão da natureza pelos fenômenos particulares para a essência do 4 4
5 ente, incorpóreo e uno, indivisível e infinito, o Ser é a mônada universal, a razão cósmica, que a si mesmo se constitui. Empédocles exprime uma nova concepção de verdade, conciliando razão e sentidos, conduz à substituição do monismo corporalista pelo pluralismo: o universo pode ser entendido como o resultado de quatro raízes a água, o ar, a terra e o fogo, que estão governadas pela isonomia, todas são eternas e imutáveis. A diversidade das coisas delas resultantes advém de sua mistura em diferentes proporções. O Cosmos se apresenta não como uma cosmogonia, mas como uma embrionária cosmologia, que carecendo do conhecimento de uma causa primeira, a verdade constitui uma árdua persuasão do espírito, numa busca inquisitiva aos recessos ônticos e lógicos. Anaxágoras ( a.c) foi o primeiro a relacionar a inteligência e a matéria, dizendo que no início as coisas eram no caos e que ao surgir a inteligência as ordenou. Deus é a inteligência criadora do universo. Ele introduz a noção do infinitamente pequeno: todas as coisas estavam juntas, infinitas ao mesmo tempo em número e em pequenez. Essa ideia torna-se fundamental na cosmogonia e na cosmologia de Anaxágoras, na tese de que em cada coisa existe uma porção de cada coisa sustenta-se na divisibilidade infinita, conhecida como homeomeria. Já, o atomismo é um sistema de explicação do Ser enquanto Ser, partindo do princípio de que o Ser se encontra em devir, e lança raízes na perspectiva homeomérica de Anaxágoras. Os átomos são divisíveis e a sua divisibilidade é eterna. Partindo de colocações do eleatismo, Leucipo e Demócrito teriam concluído que o não-ser existe. Afirma-se a existência do vazio, em que se moveriam os átomos, indivisíveis fisicamente, embora divisíveis matematicamente. Além de contribuir para a formulação do atomismo físico, Demócrito ( a.c), aplicou-se à solução dos problemas: do conhecimento e da ética. A defesa de um conhecimento da physis e independente da medida humana, ou seja, a compreensão de que a physis do universo fragmentara-se na multidão de átomos que se moviam no vazio infinito, e que estão na origem de todas as coisas e tudo o mais que se pense é mera hipótese. Os mundos são ilimitados, incriados, mas perecíveis; os átomos existem em grandeza e em quantidades inumeráveis movimentando-se em turbilhão, deles se gerando o fogo, o ar, a água e a terra, que são compostos por átomos incorruptíveis e fixos. O visível é mera projeção de 5 5
6 imagens, o turbilhão é a causa cosmológica. O direito é uma invenção humana, os átomos e o caos existem por natureza. A partir do século V a.c., pensadores de outras regiões do mundo helênico, entre eles os sofistas, que, negando a possibilidade de se desvendar a natureza das coisas, fundamentam todo o conhecimento na convenção, a partir das impressões sensíveis, resultando que o homem é a medida de todas as coisas como afirma Protágoras ( a.c.), exprimindo o relativismo da sofística. Sócrates ( a.c.) reage a este relativismo, alicerçado em pressupostos religiosos órfico-pitagóricos, em que não concebe o conhecimento humano como apenas a sucessão de impressões sensíveis. Se as palavras são uma expressão de opinião relativa, é porque, não estariam acompanhadas da consciência de seu significado, que deveria emanar da própria alma. Daí resulta o importante papel de Platão ( a.c.), que se propõe a descrever a origem do cosmos. Esse deus está fora da natureza; ele mesmo não é um membro do sistema de entidades interagentes que constitui a natureza; ele age sobre esse sistema, mas o sistema não age sobre ele. Ele chama sua divindade de Demiurgo, que se lança à criação para providenciar uma alma para o cosmos. Enquanto a cosmologia de Platão reconhece o poder sobrenatural no Universo, ela o faz com a garantia de que ele nunca será exercido para perturbar as regularidades da natureza. O mundo sensível seria uma imitação do mundo inteligível. A arte divina teria produzido as obras da natureza e também as imagens dessas obras. O último renascimento da filosofia completa de Platão foi obra de Plotino. A interpretação neoplatônica de Platão se caracteriza por uma visão articulada do mundo como unidade estrutural: Siempre que, en posteriores sistemas filosóficos o teológicos, nos encontramos con los grados del ser o escala de perfección podemos estar seguros de que estamos frente a la influencia de Platón transmitida por intermedio de Plotino. Toda beleza deste mundo advém da comunhão com uma Forma ideal, assim, a beleza das coisas materiais provém de sua comunhão com um pensamento que provém dos deuses. Com efeito, a Natureza cria tendo em vista o Belo, tendo em vista a proporção, que são aspectos provenientes do Bem. Aristóteles ( a.c.) transpôs para toda a natureza categorias explicativas pertencentes ao domínio da vida, em particular, a noção de espécies fixas exercerá decisiva 6 6
7 influência sobre a física e a metafísica aristotélica. O Sobre a Filosofa apresenta uma concepção cosmológica de cunho finalista e teológico; o Cosmo é aí explicado como um organismo que se desenvolve graças a um dinamismo interior que Aristóteles denomina Natureza. O conjunto do universo físico estaria dividido em duas regiões distintas: a sublunar, constituída pelos quatro elementos herdados da cosmologia de Empédocles: a água, o ar, a terra e o fogo; e a supralunar, constituída por uma quinta essência, o éter. Cada um dos elementos do mundo sublunar teria seu lugar natural. Como já afirmavam os pitagóricos, o mundo supralunar estaria constituído por uma sucessão de esferas movimentando-se em função da esfera superior, que atua como motor. Essa sucessão de motores-móveis terminaria num primeiro motor, este imóvel que é o próprio Deus, que paira acima do universo, movendo-o como causa final. Com o aparecimento do cristianismo há uma alteração em relação às antigas filosofias, surge o conceito da criação, cuja revelação começa pela frase: No princípio criou Deus o céu e a terra. O Gênesis estimulou o pensamento cristão a investigar a ordem hierárquica da criação e a determinar o lugar do homem no conjunto do Cosmos. Os pensadores cristãos se convenceram da insuficiência da filosofia para penetrar nos mistérios de Deus, e contribuíram para esclarecer os conceitos de pessoa e de natureza. A partir deste pressuposto, perante toda a Idade Média, irá variar somente a concepção interna à organização do cosmos, como se estabeleceu o ato inicial da criação a partir de Deus e quais as possibilidades do conhecimento humano frente a este mesmo cosmos. No entanto, foi por obra de Santo Agostinho ( ), que se consumou o grande sistema de filosofia cristã. A razão demonstra a existência de Deus, mas a fé esclarece melhor a realidade de sua natureza e essência. Deus é o criador de todas as coisas, e tudo o que Ele criou é bom. A natureza, a vida e o cosmos são perfeitamente ordenados, regidos pela lei natural, pelo número e pela proporção. É a volta deste cosmos que gravita, o seu poderoso intelecto, que lhe dimana a luz sem a qual sua alma seria incapaz de viver. A partir de Santo Agostinho, até o século XIII, a reflexão racional prevalece aos poucas sobre a mística. Com a recuperação das obras de Aristóteles, principalmente a Física, a Metafísica e a Ética, que chegou acompanhada dos comentários de Avicena e de Averróis, sem esquecer o importante concurso dos pensadores judeus como Avicebron e Maimônides, o Ocidente cristão no início do século XIII se vê tomado pela irrupção de uma incalculável riqueza intelectual. 7 7
8 É diante deste fortalecimento da razão que aparece São Tomás no século XIII, afirmando que o Cosmos é a própria constituição que a razão humana identifica nos seres e através da qual conhece o modo como elas devem alcançar suas respectivas perfeições. A sua teoria do conhecimento coloca o homem perante uma multidão de objetos, cuja finalidade primária é conciliá-lo à atividade. A formação dos conceitos é um processo natural, pois no conceito o intelecto não exprime senão o inteligível. Para que a concordância com o objeto se faça conhecida, é mister que o intelecto acrescente algo de si à realidade externa por ele adquirida e assimilada. Perante os séculos XVI e XVII, o pensamento científico e filosófico sofreu uma revolução que alterou os padrões do Pensamento Ocidental, através do surgimento de uma nova cosmologia que substituiu o mundo geocêntrico da astronomia grega e medieval, pelo universo heliocêntrico e, posteriormente, acêntrico, da astronomia moderna - que transformou o homem de espectador em proprietário e senhor da natureza. Pode-se dizer que essa revolução causou a destruição do Cosmos, ou seja, o desaparecimento dos conceitos válidos da concepção do mundo como um todo finito, fechado e ordenado hierarquicamente e a sua substituição por um universo indefinido e infinito, implicando no abandono de considerações como perfeição e harmonia. É, sobretudo, Nicolau de Cusa ( ) que se opõe à física medieval, pois esta se fundamenta na teoria aristotélica dos quatro elementos, cada um deles tendo um lugar natural na constituição do cosmos. O que existe é um único Cosmos, que permanece como tudo o que é perceptível pelos sentidos, na esfera da indeterminação, chegando às considerações centrais da nova cosmologia. Em profunda oposição aos fundadores da moderna concepção do mundo que tentaram afirmar a primazia da matemática, Cusa nega a possibilidade do tratamento matemático da natureza. A concepção da infinitude do universo origina-se com os atomistas gregos, contudo, o primeiro homem a levar a cosmologia lucreciana a sério foi Giordano Bruno, que pela primeira vez rejeitou a cosmologia medieval e afirmou a infinitude do universo. É escusado insistir na enorme importância científica e filosófica da astronomia copernicana, a qual, removendo a Terra do centro do mundo e colocando-a entre os planetas, destruiu os próprios alicerces da ordem cósmica tradicional. A astronomia copernicana não traz apenas um novo arranjo dos círculos, mas também o que ele chama uma 8 8
9 nova imagem do mundo. Em Kepler, a nova concepção da ordem cósmica, fundada na ideia de um Deus geômetra, é o que permite que ele se liberte do fantasma do círculo. A revolução científica do século XVII trata da passagem do cosmos fechado dos Antigos para o universo infinito dos modernos. Já, em Descartes, o mundo não é mais símbolo de Deus, não há mais vínculo analógico entre Deus e o mundo. Humboldt, um dos precursores da Geografia Moderna, usará o Cosmos desdeificado, cientificizado e integrado e entitulará sua principal obra, nomeando-a como descrição física do mundo, mas não pretende alcançar a categoria de uma ciência racional da natureza; é a apreciação reflexiva dos fenômenos dados através da empiria, tomados como fenômenos do todo da natureza. Humboldt tinha a convicção de que a legitimidade de seus limites nunca constituiria obstáculo para reunir o disperso em um grande sistema da Natureza, adere a uma perspectiva, ao mesmo tempo, empírica e filosófica da Natureza, a fim de demonstrar a harmonia invisível que liga a diversidade enorme de objetos naturais. A planta, o animal e os elementos celestes são descritos, por si só, como espécies isoladas, mas a vivacidade dos sentidos que sua perspectiva exige sugere que é espantosa a capacidade do naturalista de observar. A posse de recursos materiais de observação, a própria arte com que os naturalistas sabem ver, tocar e ouvir significa neles o fruto de uma comunhão assídua com a vida íntima da Natureza. Dessa harmonia nasce à forma de um todo orgânico que totaliza as espécies múltiplas coexistentes no mundo natural. Entre a natureza e o homem há de haver sempre véus, mas não é necessário multiplicá-los. A pretendida separação entre o que está na natureza e o que está fora da natureza é um desmembramento da verdade. Quer a criação seja contínua ou descontínua, não acaba ela as suas obras senão usando de leis eternas. BIBLIOGRAFIA ARISTÓTELES. Os Pensadores. Metafísica. Tradução: Vicenzo Cocco e notas de Joaquim de Carvalho. Ed. Victor Civita, São Paulo, 1973, p.533. BURKERT, Walter. Religião Grega na Época Clássica e Arcaica. Trad. de M. S. Loureiro. Edição da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1993, p BURNET, John. A Aurora da filosofia grega. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, Ed. Puc Rio 2006, p
10 CASSIRER, Ernst. Indivíduo e cosmos na filosofia do Renascimento ; tradução João Azenha Jr e Mario E. Viaro. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p COSTA, José Silveira da. Tomás de Aquino: A razão a serviço da fé. São Paulo, editora Moderna, 1993, p.128. DETIENNE, Marcel y SISSA, Giulia. Os Deuses Gregos a vida cotidiana ; Trad. Rosa Maria Boaventura. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p GILSON, Etienne y BOEHNER, Philotheus. História da Filosofia Cristã desde as Origens até Nicolau de Cusa. Tradução e nota introdutória de Raimundo Vier, editora Vozes, 11º edição, Petrópolis, 2008, p.582. GOMES, Pinharanda. Filosofia Grega Pré-Socrática. Lisboa, Guimarães Editores, quarta edição, 1994, p HUMBOLDT, Alexander Von. Quadros da Natureza. Prefácio de F. A. Raja Gabaglia, tradução de Assis Carvalho, ed. Brasileira Ltda, KERÉNY, Karl. Os Deuses Gregos Mitologia Grega. Tradução de Octavio Mendes Cajado. Editora Cultrix, 4º edição, 2004, São Paulo, p KOYRÉ, Alexandre. Do Mundo fechado ao universo infinito. Tradução de Garschagen, 4º ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006, p PARMÊNIDES. Da Natureza. Tradução, notas e comentários de José Trindade Santos. Edição Loyola, São Paulo, 2002, p PLATÃO. Timeu e Crítias ou A Atlântida. Tradução, Introdução e Notas: Norberto de Paula Lima. Hemus editora limitada, São Paulo, p.217. PLOTINO, Tratados Das Enéadas. Tradução, apresentação, introdução e notas de Américo Sommerman. São Paulo: Polar Editorial, 2000, p PRÉ-SOCRÁTICOS. Os Pensadores. Seleção de textos de José C. de Souza. Editora Victor Civita, 1º edição, São Paulo, 1973, p.376. SÓCRATES. Os Pensadores. Capítulo 1º. Tradução de Jaime Bruna. Editora Victor Civita, São Paulo, 1972, p TAYLOR, Alfred Edward. El Platonismo y su influencia. Traducción por Luis Farré. Editorial Nova, Buenos Aires, 1946, p
11 VERNANT, Jean Pierre. O universo, os deuses, os homens. Tradução de Rosa Freire d Aguiar. São Paulo : Companhia das Letras, 2000, p.209. VLASTOS, Gregory. O Universo de Platão. Tradução de Maria Luiza Monteiro Salles Coroa. Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1987, p
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