CURSO DE CONTROLE EXTERNO (vídeo aulas)
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- Nina Vidal Zagalo
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1 AULA DEMONSTRATIVA INTRODUÇÃO AO CONTROLE CURSO DE CONTROLE EXTERNO (vídeo aulas) TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO (TCM-RJ) Cargo de TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO PROF. SANDRO MONTEIRO nova versão de 25/07/2016
2 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 2 Prof. Sandro Monteiro Engenheiro Eletricista 2000 e Mestrado em Energia pela (POLI / USP) Especialização em Gestão Pública (ENAP) 2013 Artigos técnicos e palestras em seminários (CONSAD) / cursos de gestão na Alemanha e Espanha. Gerente Comercial na Ericsson 2001 a Professor na Engenharia (UNIPLAN) Coordenador das Obras para Copa do Mundo 2014 e Membro da Sala de Situação do PAC Energia no Ministério de Minas e Energia 2011 a 2014 / Coordenação da Política Tarifária do Setor Elétrico 2013 a 2014 Atualmente é Especialista em Regulação na ANTAQ, na Superintendência de Regulação, em Brasília. Aprovado em quatro concursos federais: 1ª colocado Infraero 1999 (engenheiro) Analista de Infraestrutura do MPOG Analista Legislativo da Câmara dos Deputados 2013 Especialista em Regulação da ANTAQ Professor do Ponto dos Concursos (ênfase na Economia Industrial, Administração Pública, Administração Estratégica, Gestão Pública, Políticas Públicas e Regulação Setorial). Professor do PontoMais de Políticas Públicas e de Ciência Política. Entre os 10 primeiros colocados do concurso de APO (ESAF, 2015), cinco foram alunos seus. Professor mais procurado do concurso da ANAC (ESAF, 2015) e do IBGE (Cesgranrio, 2015). Lecionou nos concursos de Auditor de Controle Interno da Prefeitura de SP, Analista do TRF-3º Região, ANP, Analista Ministério Público do Rio de Janeiro, Analista do FUNAI e Técnico da ANS.
3 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 3 BREVE COMENTÁRIO SOBRE O EDITAL
4 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 4 Edital O Edital foi publicado em 25/07/2016. A prova objetiva será em 16/10/2016. Serão 14 questões de Controle Externo (o peso aumentou em relação ao edital anterior). Na parte de Controle Externo, houve pouca inovação em relação ao edital anterior. Seguiremos a risco o conteúdo do edital, reordenando os itens conforme a sequencia mais didática.
5 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 5 Novo Edital Acréscimo em relação ao edital anterior.
6 NOSSO CURSO 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 5
7 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 7 Agenda (curso individual ou pacote) Aula Conteúdo Geral Data da Aula ao Vivo Horário 00 Aula Demonstrativa Fundamentos do Controle 26/06/ h30 01 Aula 01 Controle da Administração Pública (conceitos, abrangência, interno x externo) 04/07/ h30 => 22h00 02 Aula 02 Aspectos constitucionais e legais 18/07/ h30 => 22h00 03 Aula 03 Tribunais de Contas 25/07/ h30 => 22h00 04 Aula 04 Tribunal de Contas do Munícipio do Rio de Janeiro 01/08/ h30 => 22h00 Quatro encontros (exceto a demonstração) em vídeo aulas. Total de 2,5 horas horas por aula Curso conciso, pulo do gato mesmo. Total de 4 x 3,5 = 10 horas de aula, incluindo resolução de exercícios e tira-dúvidas ao vivo. As aulas ao vivo poderão ser acessadas posteriormente, para quem não puder comparecer ao horário marcado. As aulas gravadas estarão acessíveis em até dois dias depois da gravação ao vivo.
8 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 8 Distribuição das Aulas Aula 01: Controle da Administração Pública (conceitos, abrangência, interno x externo) 1. Controle da Administração Pública: conceito; abrangência. 2. Sistema de controle externo. 3. Controle externo no Brasil. Aula 02: Aspectos Constitucionais e Legais 9. Controles externo e interno na Constituição Federal. 4. Regras constitucionais sobre controle externo: fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. 6. Controle de constitucionalidade e os Tribunais de Contas. Aula 03: Tribunais de Contas 5. Tribunais de Contas: funções, natureza jurídica e eficácia das decisões. 7. Poder Legislativo e os Tribunais de Contas. 8. Controle interno e os Tribunais de Contas. Aula 04: TCM do RJ 10. Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro. Lei Orgânica do TCMRJ. Regimento Interno do TCMRJ. Sanções aplicáveis pelo TCMRJ (Lei Municipal no 3.714/03).
9 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 9 Conteúdo das Aulas e Acesso Aulas semanais, on-line, pela Internet, em vídeo ao vivo ou gravado, expositivas da teoria voltada ao concurso, com recursos de slides e ou texto escrito, apresentando os conceitos, afirmações, regras e definições importantes para a prova. Cada aula terá um arquivo de slides como este, e um arquivo de exercícios. Parte prática: Resolução de exercícios em classe, com comentários do professor. Material para acompanhamento em PDF das aulas Lista de exercícios extras Documentos para estudo complementar, como artigos técnicos, manuais das escolas oficiais de governo e textos famosos basilares de questões.
10 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 10 CONTEÚDO DEMONSTRATIVO: INTRODUÇÃO AO CONTROLE
11 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 11 Tipos de controle O controle é exercido por todos os Poderes e sobre toda a Administração Pública. Assim, são inúmeras as classificações quanto aos tipos e formas de controle. Estudaremos os tipos e formas de controle conforme: alcance, momento do exercício, natureza (aspecto controlado), amplitude e órgão de controle. O Controle na Constituição Brasileira A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial: Controle externo Congresso Nacional (com o auxílio do Tribunal de Contas da União) Sistema de controle interno de cada Poder. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno.
12 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 12 Quanto à alcance (ou origem) O controle exercido por um Poder sobre ele mesmo (dentro de um mesmo Poder) é classificado como controle interno. Assim, o órgão/agente controlador integra o mesmo Poder do órgão /agente controlado. Esse tipo de controle pode se referir tanto ao sistema de controle interno previsto no art. 74 da CF/88, quanto aos controles administrativos (controle hierárquico, por exemplo). Decreto Lei 200/1967 (Art. 6º e 13). Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais: I - Planejamento. II - Coordenação. III - Descentralização. IV - Delegação de Competência. V - Contrôle.
13 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 13 Quanto à alcance (ou origem) Por outro lado, quando o controle é exercido por um Poder sobre outro (Poderes distintos), temos o exercício do controle externo. Assim, o órgão/agente controlador integra Poder distinto do órgão/agente controlado. Como exemplo de controle externo podemos citar a anulação, por decisão judicial, de um ato do Poder Executivo, ou o julgamento, pelo Congresso Nacional, das contas prestadas anualmente pelo Presidente da República. Observe que, apesar de ambas as hipóteses serem classificadas como controle externo quanto à origem ou posição do órgão controlador, a CF se refere ao controle legislativo (segundo exemplo), com o auxílio dos Tribunais de Contas (art. 70 a 75 da CF), ao utilizar a denominação controle externo em diversos momentos.
14 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 14 Quanto ao momento Controle prévio (a priori) é aquele que antecede o ato, com o objetivo de impedir a prática ilegal ou contrária ao interesse público. O controle exercido previamente possui caráter preventivo e orientador. Controle concomitante (pari-passu) é aquele exercido durante a realização do ato, com o objetivo de verificar sua regularidade. Possui caráter preventivo e repressivo, a depender do momento da atividade administrativa. Controle subsequente (a posteriori) é aquele exercido após a conclusão do ato, sendo uma das formas mais comuns de controle. Possui caráter corretivo e, eventualmente, sancionador.
15 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 15 Quanto à natureza (aspecto controlado) O controle de legalidade ou legitimidade tem como objetivo verificar se o ato foi praticado em consonância com o ordenamento jurídico (legalidade), como consequência do princípio da legalidade, e se é compatível com o interesse público (legitimidade), em observância a princípios administrativos como moralidade e finalidade. O controle de mérito verifica a conveniência e oportunidade dos atos administrativos (discricionários), sendo um controle administrativo exercido, em regra, pela própria Administração. O controle de gestão visa verificar os recursos empregados em determinado processo e os resultados alcançados, comparando-os com as metas previamente estabelecidas. Por meio dessa forma de controle se verificam aspectos como eficiência, eficácia, efetividade e economicidade.
16 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 16 Quanto à amplitude O controle hierárquico é aquele que decorre do escalonamento vertical na Administração Direta ou Indireta, ou seja, o órgão superior controlando o órgão inferior. Dessa forma, o controle hierárquico é sempre do tipo controle interno. Ainda, cabe destacar que o controle hierárquico é pleno, irrestrito, permanente e automático. O controle finalístico (tutela administrativa ou supervisão ministerial) é o controle exercido pela Administração Direta sobre a Administração Indireta, como resultado da descentralização administrativa. Assim, o controle finalístico não se estabelece sob uma relação de hierarquia, mas sob uma relação de vinculação, haja vista que a Administração Indireta não se encontra subordinada hierarquicamente à Administração Direta. Com efeito, o controle finalístico visa verificar objetivamente o atingimento, pela entidade da Indireta, das finalidades para as quais foi criada, sendo, portanto, um controle limitado e dependente de norma legal que o estabeleça e discipline seu exercício.
17 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 17 Quanto ao órgão: Controle Administrativo Controle administrativo é o controle exercido pela Administração Pública (lato sensu) sobre seus próprios atos, analisando-se aspectos como legalidade e mérito da atuação administrativa. Observe que quando me refiro a Administração Pública, não estou aqui a dizer que o controle administrativo é exercido exclusivamente pelo Poder Executivo, mas por todos os Poderes quando atuando em suas funções administrativas. O controle administrativo é um controle interno, já que realizado por órgãos integrantes do mesmo poder, sendo derivado do poder de autotutela da administração, sintetizado no enunciado da Súmula 473 do STF. Observe que a Súmula traz uma importante diferenciação entre anulação e revogação dos atos administrativos. A anulação se refere a controle de legalidade, enquanto a revogação se refere a controle de mérito.
18 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 18 Quanto ao órgão: Controle Judicial O controle judicial é o controle exercido pelo Poder Judiciário sobre a atividade administrativa do Estado, independentemente do Poder em que esteja sendo realizada, verificando exclusivamente os aspectos de legalidade e legitimidade do ato administrativo, nunca o mérito, tendo em conta o art. 5o, inciso XXXV, da Constituição Federal ( a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito ). Assim, o Poder Judiciário, por meio do controle judicial, poderá decretar a anulação de um ato administrativo ilegal ou ilegítimo, mas nunca a revogação, por motivo de inconveniência ou inoportunidade, uma vez que a revogação é faculdade exclusiva da própria Administração que praticou o ato. Ademais, o controle judicial precisa ser provocado, uma vez que, por definição legal, o Poder Judiciário é inerte, não possuindo competência para iniciar o processo, se caracterizando, em regra, como um controle subsequente (a posteriori). O seu exercício se dá por meio da propositura de ação judicial, como a ação popular, a ação civil pública, o mandado de segurança, o mandado de injunção, o habeas-corpus e o habeas-data.
19 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 19 Quanto ao órgão: Controle Legislativo ou Parlamentar O controle legislativo ou parlamentar é função típica do Poder legislativo, ao lado da função legislativa, sendo exercido pelo Poder Legislativo sobre a atividade administrativa do Estado. Dessa forma, podemos observar que esse controle incluirá a fiscalização dos Poderes Executivo e Judiciário (controle externo) e do próprio Poder Legislativo (controle interno), quando em sua atuação administrativa. Controle parlamentar como controle externo. O controle interno será debatido em aula futura. Tendo em conta que o exercício do controle parlamentar, como controle externo, implica na interferência de um Poder sobre outro, deve se limitar às hipóteses previstas na Constituição Federal, não podendo as leis de qualquer ente federado criarem novas hipóteses de controle legislativo que não guardem simetria com a Carta Magna.
20 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 20 Quanto ao órgão: Controle Legislativo ou Parlamentar Basicamente, podemos dividir o controle parlamentar em dois tipos: controle político (parlamentar direto) e controle financeiro. O controle financeiro refere-se à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, disciplinada nos artigos 70 a 75 da CF/88. O controle financeiro, como um controle do tipo externo, será estudado mais a fundo em nossas próximas aulas, nas quais abordaremos as competências dos Tribunais de Contas, sua função, natureza jurídica e eficácia de suas decisões. Quanto ao controle político, observe-se que este não se limita ao estrito controle de legalidade, podendo abranger aspectos como eficiência e mérito. Não significa dizer que, utilizando-se do controle político, o Poder Legislativo possa simplesmente revogar um ato administrativo de outro Poder por motivo de inconveniência ou inoportunidade; mas que, quando do controle político, o Poder Legislativo atua com ampla discricionariedade, como, por exemplo, na aprovação, pelo Senado Federal, de nomeação para Ministro do TCU.
21 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 21 Outros aspectos do Controle Legislativo Competência exclusiva do Congresso Nacional (artigo 49 incisos I, II, III, IV, XII, XIV, XVI e XVII) ou do Senado Federal (artigo 52 incisos III, IV, V e XI) para apreciar os atos do Poder Executivo, mediante autorização ou aprovação; A convocação, pela Câmara dos Deputados, pelo Senado Federal, ou por qualquer de suas Comissões, de Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada (artigo 50); Apuração de irregularidade pelas comissões parlamentares de inquérito (CPI, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores (artigo 58, 3º). Observe que a CPI não possui poder sancionatório, mas apenas investigativo, devendo encaminhar suas conclusões, se for o caso, ao Ministério Público.
22 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 22 Outros aspectos do Controle Legislativo / CPI Competência privativa do Senado Federal para processar e julgar o Presidente e o Vice- Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles (artigo 52, inciso I), bem como processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador- Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade (artigo 52, inciso II); É também competência exclusiva do Congresso Nacional para sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa (artigo 49, inciso V).
23 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 23 Quanto ao órgão: Controle Social O controle social é uma forma de controle externo por meio da qual a sociedade civil organizada ou o cidadão, individualmente, exerce a fiscalização da atividade estatal, em decorrência do princípio da indisponibilidade do interesse público. Assim, a Carta Magna estabelece diversos mecanismos que dão ao administrado a capacidade de exercer esse tipo de controle: propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural (art. 5o, inciso LXXIII, da CF); denunciar irregularidades ou ilegalidades perante os Tribunais de Contas (art. 74, 2º, da CF);
24 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 24 Órgãos de Controle Interno e Externo da Administração Pública no Brasil União Federal Controle Externo Tribunal de Contas da União Controle Interno Controladoria- Geral da União 26 Estados e o Distrito Federal Municípios Tribunais de Contas Estaduais Tribunais de Contas municipais Gerais do Estados Controladorias- Controladorias- Gerais do Município
25 Resumo 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 25
26 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 26 QUESTÕES RESOLVIDAS E PROPOSTAS
27 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 27 R1) CESPE TCU Auditor de Controle Externo 2004 Considerando controle externo como aquele realizado por órgão nãopertencente à estrutura do produtor do ato a ser controlado, é correto afirmar que, no Brasil, o TCU não é o único componente do poder público encarregado daquela modalidade de controle. Comentários: A questão cobra a classificação do controle quanto à origem ou posição do órgão controlador, que pode ser interno ou externo. Como vimos, a anulação, por decisão judicial, de um ato do Poder Executivo é exemplo de exercício do controle externo. Dessa forma, realmente o TCU não é o único componente do poder público encarregado daquela modalidade de controle. Atenção para a redação da assertiva! A contextualização inicial é para que você saiba que a questão trata do controle externo em sentido amplo, e não apenas do controle externo a cargo do Poder Legislativo, com o auxílio dos Tribunais de Contas, tratado na CF. Gabarito: CERTO.
28 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 28 R2) FCC TCE-MG Auditor No âmbito do controle externo, de responsabilidade dos Tribunais de Contas, o tipo de exame afeto à avaliação do mérito da despesa, sob o critério do custobenefício, denomina-se controle de: a) legitimidade; b) economicidade; c) razoabilidade; d) proporcionalidade; e) finalidade. Comentários: Quanto ao mérito da despesa, a avaliação é feita sob os critérios de eficiência (relação resultados/recursos), eficácia (alcance das metas), efetividade (alcance do efeito sobre o público alvo) e economicidade (relação custo/benefício). Assim, fica claro que o gabarito é a alternativa B. Atenção! Avaliação quanto ao mérito da despesa (controle de gestão) não é igual à avaliação quanto ao mérito administrativo (controle de mérito). Gabarito: B
29 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 29 R3) CESPE TCE-TO Auditor de Controle Externo 2008 Um sistema de controle externo se diferencia de um sistema de controle interno na administração pública, pois a) o primeiro se situa em uma instância fora do âmbito do respectivo Poder. b) correspondem, respectivamente, à auditoria externa e à interna. c) o primeiro tem função coercitiva e o segundo, orientadora. d) o primeiro tem caráter punitivo, e o segundo é consultivo. e) o funcionamento do primeiro deriva de um processo autorizativo, e o segundo é institucional. Comentários: A alternativa A está em consonância com a classificação quanto à origem, sendo o gabarito da questão. Quanto às alternativas C e D, observe que o controle externo não possui apenas natureza coercitiva, da mesma forma que não possui caráter exclusivamente punitivo. A evolução se dá no sentido de termos cada vez mais uma função orientadora, pedagógica e consultiva nos Tribunais de Contas, atuando de forma concomitante e até mesmo prévia, uma vez que é melhor atuar antes que o estrago esteja feito, não é mesmo? Gabarito: A
30 DÚVIDAS 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 30
31 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 31 Dúvidas? Contatos: Fórum do curso
32 24/06/2016 Prof. Sandro Monteiro 32 FIM
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