FORMAÇÃO ESPONTÂNEA DE CÉLULAS FRACTAIS NA MAXIMIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE MÁQUINAS EM ARRANJOS FÍSICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FORMAÇÃO ESPONTÂNEA DE CÉLULAS FRACTAIS NA MAXIMIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE MÁQUINAS EM ARRANJOS FÍSICOS"

Transcrição

1 FORMAÇÃO ESPONTÂNEA DE CÉLULAS FRACTAIS NA MAXIMIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE MÁQUINAS EM ARRANJOS FÍSICOS José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) Av. BPS, 1303, Bairro Pinheirinho, Itajubá - MG, CEP: , Cx. Postal 50 gorgulho@unifei.edu.br Eduardo Vila Gonçalves Filho Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP) Av. Trabalhador Sãocarlense, 400, Centro, São Carlos SP, CEP: evila@sc.usp.br RESUMO Este trabalho apresenta os resultados inesperados obtidos no procedimento de maximização da distribuição de máquinas em arranjos físico: a formação espontânea de células fractais. O artigo apresenta inicialmente a razão do desenvolvimento dos arranjos físicos distribuídos e fractais bem como as principais referências ligadas a eles. Em seguida mostra como a distribuição das máquinas pode ser avaliada matematicamente e cita as técnicas utilizadas, destacando o algoritmo genético desenvolvido. A parte principal do artigo mostra diversos arranjos físicos, com variadas dimensões, que foram submetidos ao algoritmo genético para maximizar a distribuição das máquinas e que, inesperadamente, formaram células fractais. Esse fato, ainda sem nenhuma referência na literatura, provavelmente poderá ser explorado para aperfeiçoar os procedimentos de maximização da distribuição de máquinas já existentes e oferecer contribuições nos estudos relacionados às células virtuais de manufatura. PALAVRAS CHAVE. Arranjo Físico Distribuído. Arranjo Físico Fractal. Algoritmo Genético. Aplicações à Indústria. ABSTRACT This work presents unexpected results obtained in the proceeding of maximization of the machines distribution in layouts: the spontaneous formation of fractal cells. The article presents initially reasons for development of the distributed and fractal layouts as well as the principal references related to them. Next shows how the machines distribution can be evaluated mathematically, and cite the used techniques, emphasizing the genetic algorithm developed. The main part of the article shows several layouts, with varied dimensions, which were submitted to genetic algorithm to maximize the machines distribution and, unexpectedly, formed fractal cells. This fact, without any reference in the literature, probably could be exploited to improve existents procedures for machines maximization and to offer contributions in the studies related to virtual cell manufacturing. KEYWORDS. Distributed Layout. Fractal Layout. Genetic Algorithm. Applications to the Industry. XLI SBPO Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento Pág. 1940

2 1. Introdução Gorgulho Júnior e Gonçalves Filho (2005, 2007) propuseram um algoritmo para maximizar a distribuição das máquinas em um arranjo físico que gera um bom resultado rapidamente. Mas, quão bom é esse resultado? Para obter arranjos físicos que pudessem servir de comparação foi implementado um algoritmo genético que maximizava a distribuição. Para surpresa dos pesquisadores observou-se que o processo de maximização leva à formação de células fractais. 2. Arranjos físicos para ambientes altamente dinâmicos Segundo Rheault, Drolet e Abdulnour (1995) alguns setores da indústria de manufatura estão inseridos em ambientes onde mudanças ocorrem com grande frequência (ambiente volátil, turbulento ou altamente dinâmico). Esses ambientes são caracterizados por: alta variabilidade na demanda e no tamanho dos lotes de produção, alta variabilidade nos tempos de processamento e nos tempos de preparação, demanda parcialmente ou totalmente estocástica, frequentes mudanças no mix de produtos, variabilidade nas sequências de produção e forte competição. Benjaafar, Heragu e Irani (2002) citam que nesses ambientes os arranjos físicos clássicos (por produto, por processo, posicional e celular) não obtém desempenho satisfatório. Assim, novas distribuições foram propostas: arranjo físico distribuído (Montreuil e Venkatadri, 1991), arranjo físico fractal (Venkatadri, Rardin e Montreuil, 1997) e arranjo físico modular (Irani e Huang, 2000). Os itens seguintes descrevem os dois arranjos físicos relevantes para este trabalho. 3. Arranjo físico fractal Segundo Saad e Lassila (2004) os conceitos de manufatura fractal (fractal manufacturing) e fábrica fractal (fractal factory) foram propostos por Warnecke (1993). A primeira metodologia que aplica essa teoria no projeto de arranjo físico foi proposta por Venkatadri, Rardin e Montreuil (1997) que definiram o arranjo fractal como uma extensão do arranjo celular, pois o chão de fábrica é dividido em pequenos grupos denominados células fractais ou simplesmente fractais. Na definição original as células fractais são idênticas e podem produzir toda a gama de produtos da empresa, pois possuem pelo menos uma estação de trabalho de cada tipo de processo existente na fábrica. Por isso Ozcelik e Islier (2003) usam o termo fábrica dentro da fábrica (Plant Within a Plant - PWP). Porém, é possível formar diferentes tipos de fractais na mesma empresa com a especialização das células, como mostraram Montreuil, Venkatadri e Rardin (1999). 4. Arranjo físico distribuído O arranjo físico distribuído (distributed layout) caracteriza-se por espalhar os equipamentos pelo chão de fábrica para aproximar diferentes tipos de máquinas, ou seja, o objetivo desse arranjo físico é garantir a proximidade de qualquer estação de trabalho de qualquer processo com as estações de trabalho de outros processos para que rotas mais eficientes possam ser criadas pelo sistema de planejamento e controle da manufatura (Montreuil, Venkatadri e Lefrançois, 1991). Montreuil et al. (1993) compararam o desempenho entre arranjos físicos aleatoriamente distribuídos com arranjos físicos distribuídos por um critério de utilização de máquinas. Benjaafar e Sheikhzadeh (2000) e Lahmar e Benjaafar (2001, 2002a, 2002b e 2005) realizaram comparações entre arranjos físicos funcionais, aleatoriamente distribuídos, parcialmente distribuídos e maximamente distribuídos. Esses trabalhos mostraram uma grande superioridade do arranjo físico parcialmente distribuído sobre o funcional e uma pequena vantagem do arranjo físico maximamente distribuído sobre o parcialmente distribuído. Gorgulho Júnior e Gonçalves Filho (2006 e 2007) mostraram que o arranjo físico maximamente distribuído tem desempenho sensivelmente superior aos demais quando se usa um sistema de roteamento inteligente que busca o percurso mais curto analisando todas as possíveis sequências de fabricação das peças (cuja flexibilidade de sequenciamento é representada por relações de precedência). Nesses trabalhos, bem como nas demais pesquisas relacionadas com o arranjo físico distribuído, os resultados foram obtidos por meio de simulações com dados gerados pelos autores, sendo que a única exceção encontrada foi o trabalho de Baykasoglu (2003) que usou dados reais, mas sem implementar o arranjo físico projetado. XLI SBPO Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento Pág. 1941

3 Surge a questão: como comparar diferentes distribuições em arranjos físicos? Para avaliar quantitativamente a distribuição das máquinas no arranjo físico Benjaafar e Sheikhzadeh (2000) usaram um valor denominado grau de distribuição (GDD) que será apresentado no próximo item. 5. Grau de distribuição A abordagem é similar à proposta por Montreuil, Venkatadri e Lefrançois (1991), porém, ignorando informações sobre fluxo de material. Esse cálculo (equações (1) e (2)), mede a distância entre cada máquina de um tipo e as máquinas dos demais tipos. Quanto mais espalhadas estão as máquinas, menor será o valor obtido por essa função, ou seja, menor é a distância entre máquinas de processos diferentes. N Nj δ N nj * Φ = (1) δ nj = d n N.Nj j k (2) j= 1 nj= 1 k j Onde: * d n j k : distância entre a n-ésima máquina do tipo j e a máquina do tipo k mais próxima. nj: n-ésima máquina do tipo j. Nj: número de máquinas do tipo j. N: número de processos (departamentos ou tipos de máquina). 6. Métodos de distribuição das máquinas Montreuil et al. (1993) desenvolveu o algoritmo Target que gera o arranjo físico distribuído em 2 fases usando dados como taxa média de uso das máquinas e tempo médio de processamento de lotes. Nas abordagens de Benjaafar (1995), Benjaafar e Sheikhzadeh (1996, 2000) e Lahmar e Benjaafar (2001, 2002a, 2002b e 2005) são usados procedimentos heurísticos para determinar a melhor distribuição de acordo com informações de fluxo de material, níveis de demanda e custos de manuseio. Askin, Ciarallo e Lundgren (1999) geraram arranjos físicos distribuídos usando a probabilidade de ocorrer transições entre os diferentes tipos de processo. Nota-se que todas essas abordagens assumem que as informações estão disponíveis no estágio inicial do projeto do arranjo físico. Porém a imprevisibilidade é uma das principais características de um ambiente altamente volátil tornando essas abordagens inadequadas e pouco confiáveis (Baykasoglu, 2003). Gorgulho Júnior e Gonçalves Filho (2005, 2007) propuseram o algoritmo ALVO que cria rapidamente o arranjo físico maximamente distribuído considerando apenas o número de linhas e colunas do arranjo físico e a quantidade de máquinas de cada processo. Essa abordagem permite direcionar os esforços computacionais para o roteamento e programação das peças, tirando o máximo proveito da proximidade de estações de trabalho de diferentes tipos. Para avaliar a qualidade dos resultados do algoritmo ALVO era necessária alguma referência e, para isso, os autores usaram um algoritmo genético para maximizar a distribuição das máquinas por meio da minimização do grau de distribuição. Esse algoritmo genético será discutido no tópico seguinte. 7. Algoritmo genético Um algoritmo genético (AG, ou GA - Genetic Algorithm) é um procedimento computacional baseado nos mecanismos genéticos da seleção natural e seu objetivo é obter a otimização global de um problema (Goldberg, 1989). O procedimento inicia-se com a geração aleatória da população inicial. Em seguida cada indivíduo da população é avaliado por uma função de aptidão (Gravel, Nsakanda e Price, 1998). Cada nova geração é formada pela modificação dos indivíduos da população anterior, usando as técnicas de mutação (alterações aleatórias nos genes de um indivíduo) e cruzamento (partes de dois indivíduos são trocadas para gerar dois novos filhos). Também é comum fazer com que os indivíduos mais aptos de uma geração sejam levados diretamente para a próxima (elitismo manutenção do ótimo atual). 7.1 Codificação Delmaire, Langevin e Riopel (1997) mostram que nem sempre a codificação binária é aplicável e, devido a isso, foi mantida a forma matricial para representar os indivíduos da XLI SBPO Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento Pág. 1942

4 população (Figura 1). Nessa figura cada elemento da matriz é um número real onde a parte inteira representa o processo (fresamento, torneamento, soldagem etc.) e a parte fracionária indica o número da máquina desse processo. O indivíduo exemplificado pela Figura 1 mostra um arranjo físico com 5 processos (1, 2, 3, 4 e 5) compostos por 4 máquinas cada um (.01,.02,.03 e.04). Figura 1 - Representação de um arranjo físico 7.2 População inicial A população inicial é gerada por modificações em um arranjo físico previamente criado, denominado arranjo físico semente. No programa implementado para o desenvolvimento do trabalho o número de indivíduos da população pode ser definido entre 10 e 100. As modificações definidas para criar novos indivíduos a partir da semente são: troca de duas linhas, troca de duas colunas e troca de dois elementos quaisquer, sempre escolhidos aleatoriamente. 7.3 Função de aptidão (avaliação) A função de aptidão adotada é o grau de distribuição proposto por Benjaafar e Sheikhzadeh (2000), apresentada no item 5 (quanto menor esse valor, mais distribuídas estão as máquinas). Dessa forma tem-se que o processo de otimização consiste na minimização dessa função. 7.4 Condição de encerramento A única condição de encerramento adotada na implementação foi atingir o número de gerações selecionado entre 50 e gerações (em passos de 50). Após o encerramento do algoritmo o melhor indivíduo era apresentado como solução. 7.5 Nova população Seguindo a regra do elitismo optou-se por enviar diretamente para a geração seguinte os 10% melhores indivíduos da população. Os demais componentes da população são submetidos ao processo de seleção pelo método da Roleta (Roulette Wheel) para, em seguida, passarem ou não pelas mutações elaboradas. A mutação 1, que ocorre com maior frequência, consiste na simples troca de posição de duas máquinas (desde que sejam de processos diferentes). A probabilidade de ocorrer essa mutação podia ser ajustada entre 75 a 100%. A operação de cruzamento consiste em determinar um ponto de corte e trocar as partes de dois cromossomos. Em geral essa alteração ocorre com alta probabilidade. Sua função é gerar indivíduos mais diversificados para aumentar a exploração do universo de soluções. Porém, a codificação adotada neste trabalho impede o uso do cruzamento que, se fosse realizado, não garantiria que o número de máquinas de cada tipo fosse mantido. Para substituir o cruzamento duas diferentes mutações que alteram de forma mais radical o indivíduo foram adotadas. A mutação 2 realiza a troca de duas linhas selecionadas aleatoriamente e a mutação 3 realiza a troca de duas colunas. A probabilidade de ocorrência dessas mutações podia ser selecionada de forma independente de 0 a 20%. 7.6 Seleção pelo Método da Roleta Foi adotado o tradicional Método da Roleta para seleção dos indivíduos da população que sofrerão mutações para passar para a próxima geração. A probabilidade de seleção é proporcional XLI SBPO Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento Pág. 1943

5 ao seu índice de aptidão, ou seja, os indivíduos mais adaptados têm maior probabilidade de seleção, sem impedir que um indivíduo com menor grau de adaptação venha a ser selecionado. 8. Formação de células fractais em arranjos físicos equilibrados Gorgulho Júnior e Gonçalves Filho (2006 e 2007) compararam arranjos físicos funcionais com arranjos físicos parcialmente distribuídos, aleatoriamente distribuídos e maximamente distribuídos em três diferentes tamanhos (20, 40 e 80 máquinas) e em duas configurações: equilibrado (departamentos com o mesmo número de máquinas) e desequilibrado. Os resultados obtidos pelo algoritmo genético para os arranjos físicos equilibrados mostraram a formação espontânea de células fractais (cada célula possui uma máquina de cada processo). Nas Figuras 2, 3 e 4 são mostrados respectivamente os arranjos físicos pequeno, médio e grande. Em cada caso tem-se uma ou mais formas de divisão fractal apresentadas de forma esquemática do lado direito do arranjo físico, bem como o valor obtido para o grau de distribuição (apenas para que possam servir como base de comparação em outras pesquisas). Figura 2 - Arranjo físico maximamente distribuído pequeno (GDD= 4.9) Figura 3 - Arranjo físico maximamente distribuído médio (GDD= 4.7) XLI SBPO Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento Pág. 1944

6 Figura 4 - Arranjo físico maximamente distribuído grande (GDD= 10.65) A Figura 5 mostra o arranjo físico maximamente distribuído e suas possíveis células fractais para o mesmo conjunto de máquinas usado por Benjaafar e Sheikhzadeh (2000). Figura 5 - Arranjo físico maximamente distribuído (GDD= ) O objetivo do algoritmo genético era simplesmente minimizar o valor do grau de distribuição. Como a formação dessas células fractais não era esperada foram elaborados outros arranjos físicos equilibrados para observar se esse comportamento é realmente característico do procedimento de maximização da distribuição. Na Figura 6 há 4 máquinas em cada um dos 4 processos e na Figura 7 o arranjo físico é formado por 2 máquinas em cada um dos 8 processos. Figura 6-4 processos com 4 máquinas (GDD= 3.25) XLI SBPO Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento Pág. 1945

7 Figura 7-8 processos com 2 máquinas (GDD= 11.75) Três arranjos físicos na dimensão 6x6 foram elaborados e também mostram células fractais (Figuras 8, 9 e 10). Figura 8-4 processos com 9 máquinas (GDD= ) Figura 9-9 processos com 4 máquinas (GDD= ) Figura processos com 2 máquinas (GDD= ) Os últimos arranjos físicos elaborados para estes testes têm dimensão 6x8 (Figuras 11 à 14). XLI SBPO Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento Pág. 1946

8 Figura 11-6 processos com 8 máquinas (GDD= ) Figura 12-4 processos com 12 máquinas (GDD= ) Figura processos com 4 máquinas (GDD= ) XLI SBPO Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento Pág. 1947

9 Figura processos com 2 máquinas (GDD= ) 9. Formação de células fractais em arranjos físicos desequilibrados A maximização da distribuição dos arranjos físicos desequilibrados também leva à formação de células, porém diferentes entre si devido ao fato de alguns processos possuírem número ímpar de máquinas. Normalmente um arranjo físico nesta condição pode ser dividido em dois, como é o caso dos três arranjos físicos desequilibrados adotados originalmente (20, 40 e 80 máquinas). A Figura 15 mostra o arranjo físico desequilibrado pequeno onde os processos 3, 4, 5 e 6 (com número ímpar de máquinas) foram divididos desigualmente enquanto os processos 1 e 2 (com número par de máquinas) foram divididos igualmente. Figura 15 - Arranjo físico maximamente distribuído pequeno (GDD= ) O arranjo físico médio, exibido pela Figura 16, possui 15 processos, sendo que 5 deles com apenas uma máquina (processos 1 até 5). Neste caso as duas células são mais distintas uma da outra. Todos os processos com máquinas pares foram divididos em duas partes. A Figura 17 mostra o resultado para o arranjo físico grande. Figura 16 - Arranjo físico maximamente distribuído médio (GDD= ) XLI SBPO Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento Pág. 1948

10 Figura 17 - Arranjo físico maximamente distribuído grande (GDD= 46.85) Se todos os processos têm número par de máquinas existirá similaridade entre as células e o número de células será igual ao número de máquinas do menor departamento. O arranjo físico da Figura 18 possui 2 processos com 2 máquinas, 2 processos com 4 máquinas e 2 processos com 6 máquinas. A maximização gerou duas células que podem ser observadas dividindo o leiaute nos sentidos horizontal ou vertical. Figura 18 - Arranjo físico 4x6 (GDD= ) O arranjo físico da Figura 19 possui 7 processos sendo 3 deles com 4 máquinas, 3 com 8 máquinas e 1 com 12 máquinas. Foi possível identificar 4 células em cinco configurações (também é possível a divisão horizontal e vertical para obter apenas duas células). XLI SBPO Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento Pág. 1949

11 Figura 19 - Arranjo físico 6x8 (GDD= ) 10. Algumas observações A dificuldade na maximização da distribuição aumenta com as dimensões do arranjo físico. Enquanto que para arranjos físicos menores o valor mínimo para o grau de distribuição foi obtido com poucas execuções do algoritmo genético e com número de gerações relativamente pequeno o mesmo não ocorreu com os arranjos físicos maiores que necessitaram de dezenas de horas de processamento. Sendo assim é possível que alguns dos arranjos físicos apresentados possam ter um GDD ainda menor. Os resultados do algoritmo genético mostram outro efeito importante: apesar do grau de distribuição atingir um mesmo valor, há arranjos físicos que podem ser considerados mais distribuídos que outros. A Figura 20 mostra duas diferentes configurações com o mesmo valor para o grau de distribuição. Enquanto a distribuição da esquerda está completamente espalhada a da direita possui dois departamentos no centro do arranjo físico, com duas máquinas cada um Figura 20 Dois arranjos físicos com GDD= 3.25 Isso ocorre devido ao cálculo do grau de distribuição levar em consideração apenas a distância entre as máquinas de um processo e as máquinas dos demais processos, ignorando a distância entre máquinas do mesmo processo. Isso fica ainda mais evidente quando o algoritmo genético trabalha em um arranjo físico com apenas dois tipos de máquinas. Ao invés de atingir a forma tabuleiro de xadrez outras configurações com GDD= 1 são atingidas (Figura 21) Figura 21 - Arranjos físicos com GDD= 1 XLI SBPO Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento Pág. 1950

12 11. Considerações finais O objetivo do algoritmo genético elaborado era gerar arranjos físicos maximamente distribuídos para serem comparados com os obtidos pelo algoritmo ALVO. A formação espontânea de células pela maximização da distribuição foi uma ocorrência inesperada, pois não há nenhuma referência a esse fato na literatura. Provavelmente essa característica poderá ser explorada para aperfeiçoar os procedimentos de maximização existentes ou gerar novas técnicas. É importante destacar que o arranjo físico distribuído tem objetivos diferentes do arranjo físico fractal, atuando em situações distintas. Além disso, há diversas discussões sobre a definição da distribuição das máquinas dentro de cada célula fractal que, obviamente, evitam que o arranjo físico fique maximamente distribuído. Porém, a proximidade observada entre estes arranjos físicos pode levar a novas frentes de pesquisa e também oferecer contribuições nos estudos relacionados com as células virtuais de manufatura. Alterações na forma de cálculo do grau de distribuição para que leve em consideração as distâncias entre máquinas de mesmo tipo permitirão que este índice represente os arranjos físicos de forma ainda melhor. Isso contribuirá para que o algoritmo genético obtenha melhores resultados consumindo menos tempo de processamento. O algoritmo genético apresentado não foi o foco principal da pesquisa realizada, que consistia na comparação de desempenho entre arranjos físicos funcional e distribuído (parcialmente, aleatoriamente e maximamente). Sendo assim, não foram buscadas alternativas para melhoria de seu desempenho. Mudanças na forma de codificação que permitam a adoção de técnicas de cruzamento parece ser uma alternativa interessante. Referências Askin, R. G., Ciarallo, F. W. & Lundgren, N. H. (1999), An empirical evaluation of holonic and fractal layouts, International Journal of Production Research, v. 37, n. 5, p Baykasoglu, A. (2003), Capability-based distributed layout approach for virtual manufacturing cells, International Journal of Production Research, v.41, n.11, p Benjaafar, S. (1995), Design of flexible layouts for manufacturing systems, IEEE Engineering Management Conference, p Benjaafar, S., Heragu, S. S. and Irani, S. A. (2002), Next Generation Factory Layouts: Research Challenges and Recent Progress, Interfaces, v.32, n.6, Nov-Dec, p Benjaafar, S. and Sheikhzadeh, M. (1996), Design of flexible layouts for manufacturing systems, Proceedings of de IEEE, International Conference on Robotics and Automation, Minneapolis, Minnesota, Apr., p Benjaafar, S. & Sheikhzadeh, M. (2000), Design of flexible plant layouts, IIE Transactions, v.32, n.4, p Delmaire, H.; Langevin, A.; Riopel, D. (1997), Skeleton-based facility layout design using genetic algorithms, Annals of Operations Research, 69, pp Goldberg, D. E. (1989), Genetic algorithms in search, optimization, and machine learning, Addison-Wesley Publishing Company, Inc, New York. Gorgulho Júnior, J. H. C. & Gonçalves Filho, E. V. (2005), Nova abordagem na geração de arranjo físico maximamente distribuído, XII SIMPEP, Bauru, SP, Brasil, 7-9 novembro. Gorgulho Júnior, J. H. C. & Gonçalves Filho, E. V. (2006), Análise do desempenho dos arranjos físicos distribuídos operando sob roteamento de peças com flexibilidade de sequenciamento, XXVI ENEGEP, Fortaleza, CE, Brasil, 9-11 outubro. Gorgulho Júnior, J. H. C. & Gonçalves Filho, E. V. (2007), Análise do desempenho dos arranjos físicos distribuídos em ambiente de roteamento de tarefas com flexibilidade de sequência de fabricação, Tese (Doutorado), Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Paulo. Gravel, M.; Nsakanda, A. L.; Price, W. (1998), Efficient solutions to the cell-formation problem with multiple routings via a double-loop genetic algorithm, European Journal of Operational Research, n.109, p XLI SBPO Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento Pág. 1951

13 Irani, S. A. ; Huang, H. (2000), Custom design of facility layouts for multi-product facilities using layout modules, IEEE Transactions. Robotics Automation, v.16, p Lahmar, M.; Benjaafar, S. (2001), Design of dynamic distributed layouts, INFORMS Fall Meeting, Session TC17 (Advances in Factory Layouts), Nov., Miami, Fl. Lahmar, M.; Benjaafar, S. (2002a), Design of dynamic distributed layouts, Working Paper, Department of Mechanical Engineering, University of Minnesota, Minneapolis, MN. Lahmar, M.; Benjaafar, S. (2002b), Design of dynamic distributed layouts, Proceedings of the 11 th Annual Industrial Engineering Research Conference (IERC), May 19-21, Orlando, Fl. Lahmar, M.; Benjaafar, S. (2005), Design of distributed layouts, IIE Transactions, v.37, p Montreuil, B.; Lefrançois, P.; Marcotte, S. & Venkatadri, U. (1993), Layout for chaos Holographic layout of manufacturing systems operating in highly volatile environments, Document de Travail 93-53, Groupe de Recherche en Gestion de La Logistique, Faculté des Sciences de L Administration, Université Laval, Québec, Canada. Montreuil, B. & Venkatadri, U. (1991), Scattered layout of intelligent job shops operating in a volatile environments, Proceedings of the International Conference on Computer Integrated Manufacturing, Singapore, p Montreuil, B.; Venkatadri, U.; Lefrançois, P. (1991). Holographic layout of manufacturing systems. Document de travail (Technical Report) 91-76, Faculty of Management, Université Laval, Montreal, Québec, Canada, Oct. Montreuil, B.; Venkatadri, U.; Rardini R. (1999), Fractal layout organization for job shop environments, International Journal of Production Research, v.37, n.3, p Ozcelik, F.; Islier, A. A. (2003) Novel approach to multi-channel manufacturing system design, International Journal of Production Research, v. 41, n. 12, p Rheault, M.; Drolet, J. R. & Abdulnor, G. (1995), Physically reconfigurable virtual cells: A dynamic model for a highly dynamic environment, Computers and Industrial Engineering, v.29, n.1-4, p Saad, S. M.; Lassila, A. M. (2004), Layout design in fractal organizations, International Journal of Production Research, v. 42, n. 17, p Venkatadri, U; Rardin, R. L. & Montreuil, B. (1997), A design methodology for the fractal layout organization, IEE Transactions, v.29, n.10, p Warnecke, H. J. (1993), The fractal company - a revolution in corporate culture, Berlin, Germany, 1992, reprint, New York: Springer-Verlag. XLI SBPO Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento Pág. 1952

Análise do desempenho dos arranjos físicos distribuídos operando sob roteamento de peças com flexibilidade de seqüenciamento

Análise do desempenho dos arranjos físicos distribuídos operando sob roteamento de peças com flexibilidade de seqüenciamento Análise do desempenho dos arranjos físicos distribuídos operando sob roteamento de peças com flexibilidade de seqüenciamento José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior (UNIFEI) gorgulhojunior@ig.com.br Eduardo

Leia mais

Nova abordagem na geração de arranjo físico maximamente distribuído

Nova abordagem na geração de arranjo físico maximamente distribuído Nova abordagem na geração de arranjo físico maximamente distribuído José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior (UNIFEI) gorgulhojunior@ig.com.br Eduardo Vila Gonçalves Filho (EESC-USP) evila@sc.usp.br Resumo

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS ARRANJOS FÍSICOS DISTRIBUÍDOS OPERANDO SOB ROTEAMENTO DE PEÇAS COM FLEXIBILIDADE DE SEQÜENCIAMENTO

ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS ARRANJOS FÍSICOS DISTRIBUÍDOS OPERANDO SOB ROTEAMENTO DE PEÇAS COM FLEXIBILIDADE DE SEQÜENCIAMENTO Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Campus Ponta Grossa - Paraná - Brasil ISSN 1808-0448 / v. 03, n. 01: p. 01-12, 2007 ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS ARRANJOS FÍSICOS DISTRIBUÍDOS OPERANDO SOB

Leia mais

Uma solução computacional para geração automática de peças com flexibilidade de processo para simulação

Uma solução computacional para geração automática de peças com flexibilidade de processo para simulação Uma solução computacional para geração automática de peças com flexibilidade de processo para simulação José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior (UNIFEI) gorgulhojunior@ig.com.br Eduardo Vila Gonçalves Filho

Leia mais

Uma solução computacional para geração automática de peças com flexibilidade de processo para simulação

Uma solução computacional para geração automática de peças com flexibilidade de processo para simulação Uma solução computacional para geração automática de peças com flexibilidade de processo para simulação Eduardo Vila Gonçalves Filho (EESC USP) evila@sc.usp.br José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior (UNIFEI)

Leia mais

Algoritmo genético para formação de células de fabricação

Algoritmo genético para formação de células de fabricação Algoritmo genético para formação de células de fabricação Eduardo Vila Gonçalves Filho (EESC-USP) evila@sc.usp.br José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior (UNIFEI) gorgulhojunior@ig.com.br Ana Rita T. Terra

Leia mais

TG: Tecnologia de Grupo (Group Technology)

TG: Tecnologia de Grupo (Group Technology) UNIFEI EME006 - Automação Industrial TG: Tecnologia de Grupo (Group Technology) Aula 02 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior 1 TG Conjunto de métodos e técnicas que buscam obter famílias de peças

Leia mais

Novos métodos para a elaboração de layouts distribuídos visando minimizar o grau de distribuição a um tempo computacional satisfatório

Novos métodos para a elaboração de layouts distribuídos visando minimizar o grau de distribuição a um tempo computacional satisfatório Novos métodos para a elaboração de layouts distribuídos visando minimizar o grau de distribuição a um tempo computacional satisfatório Shih Yung Chin (USP-São Carlos, EESC, Depto. Engenharia Mecânica,

Leia mais

Flexibilidade de Sequenciamento

Flexibilidade de Sequenciamento Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI Instituto de Engenharia de produção e Gestão - IEPG EPR-03 Automação da Manufatura Notas sobre: Flexibilidade de Sequenciamento Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho

Leia mais

PROJETO DE ARRANJO FÍSICO MODULAR: UMA ABORDAGEM POR ALGORITMO GENÉTICO DE AGRUPAMENTO

PROJETO DE ARRANJO FÍSICO MODULAR: UMA ABORDAGEM POR ALGORITMO GENÉTICO DE AGRUPAMENTO ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /10.2*&4365879&4/1:.+58;.2*=?5.@A2*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& PROJETO DE ARRANJO FÍSICO MODULAR: UMA ABORDAGEM

Leia mais

Algoritmos Genéticos. Princípio de Seleção Natural. Sub-áreas da Computação Evolutiva. Idéias básicas da CE. Computação Evolutiva

Algoritmos Genéticos. Princípio de Seleção Natural. Sub-áreas da Computação Evolutiva. Idéias básicas da CE. Computação Evolutiva Computação Evolutiva Algoritmos Genéticos A computação evolutiva (CE) é uma área da ciência da computação que abrange modelos computacionais inspirados na Teoria da Evolução das Espécies, essencialmente

Leia mais

Algoritmo genético de agrupamento para projeto de layout modular

Algoritmo genético de agrupamento para projeto de layout modular Algoritmo genético de agrupamento para projeto de layout modular Ana Rita T. Terra Argoud (EESC-USP) arterra@sc.usp.br Eduardo Vila Gonçalves Filho (EESC-USP) evila@sc.usp.br Alexandre José Tiberti (EESC-USP)

Leia mais

ESTUDO DO PROBLEMA DO LAYOUT DINÂMICO COM ALGORITMO GENÉTICO PARA SITUAÇÃO DE DEMANDA VARIÁVEL E DIFERENTES PRODUTOS NO MIX

ESTUDO DO PROBLEMA DO LAYOUT DINÂMICO COM ALGORITMO GENÉTICO PARA SITUAÇÃO DE DEMANDA VARIÁVEL E DIFERENTES PRODUTOS NO MIX João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ESTUDO DO PROBLEMA DO LAYOUT DINÂMICO COM ALGORITMO GENÉTICO PARA SITUAÇÃO DE DEMANDA VARIÁVEL E DIFERENTES PRODUTOS NO MIX Victor Godoi Cipelli (UNICAMP

Leia mais

3 Algoritmos Genéticos

3 Algoritmos Genéticos Técnicas de Inteligência Computacional 33 3 Algoritmos Genéticos Este capítulo resume os principais conceitos sobre o algoritmo evolucionário empregado nesta dissertação. É apresentada uma breve explicação

Leia mais

ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS

ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS João Vitor Moccellin Departamento de Engenharia de Produção Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. Av. Trabalhador

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS ARRANJOS FÍSICOS DISTRIBUÍDOS EM AMBIENTE DE ROTEAMENTO DE TAREFAS COM FLEXIBILIDADE DE SEQÜÊNCIA DE FABRICAÇÃO

ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS ARRANJOS FÍSICOS DISTRIBUÍDOS EM AMBIENTE DE ROTEAMENTO DE TAREFAS COM FLEXIBILIDADE DE SEQÜÊNCIA DE FABRICAÇÃO José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS ARRANJOS FÍSICOS DISTRIBUÍDOS EM AMBIENTE DE ROTEAMENTO DE TAREFAS COM FLEXIBILIDADE DE SEQÜÊNCIA DE FABRICAÇÃO Tese apresentada à Escola

Leia mais

Pós-Graduação em Engenharia de Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PARA AUTOMAÇÃO

Pós-Graduação em Engenharia de Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PARA AUTOMAÇÃO Pós-Graduação em Engenharia de Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PARA AUTOMAÇÃO AULA 06 Algoritmos Genéticos Sumário Introdução Inteligência Artificial (IA) Algoritmos Genéticos Aplicações de

Leia mais

Algoritmos Genéticos

Algoritmos Genéticos Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Algoritmos Genéticos Aluno: Fabricio Aparecido Breve Prof.: Dr. André Ponce de Leon F. de Carvalho São Carlos São Paulo Maio

Leia mais

PROJETO DE ARRANJOS FÍSICOS DISTRIBUÍDOS POR MEIO DE OTIMIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO E ALGORITMOS GENÉTICOS

PROJETO DE ARRANJOS FÍSICOS DISTRIBUÍDOS POR MEIO DE OTIMIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO E ALGORITMOS GENÉTICOS PROJETO DE ARRANJOS FÍSICOS DISTRIBUÍDOS POR MEIO DE OTIMIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO E ALGORITMOS GENÉTICOS Anselmo Ramalho Pitombeira Neto Departamento de Engenharia Mecânica Escola de Engenharia de São Carlos

Leia mais

Um Algoritmo Genético com Aprendizado por Reforço Simples aplicado ao problema do Mundo de Grid

Um Algoritmo Genético com Aprendizado por Reforço Simples aplicado ao problema do Mundo de Grid 1 Um Algoritmo Genético com Aprendizado por Reforço Simples aplicado ao problema do Mundo de Grid Luciana Conceição Dias Campos Resumo Este trabalho consiste da aplicação de um algoritmo genético ao método

Leia mais

Breve Avaliação de Parâmetros básicos de Algoritmos Genéticos

Breve Avaliação de Parâmetros básicos de Algoritmos Genéticos https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite17/index Breve Avaliação de Parâmetros básicos de Algoritmos Genéticos RESUMO Stéfanie Caroline Pereira Dekker stefanie.c.dekker@gmail.com Universidade Tecnológica

Leia mais

Um Algoritmo Genético para o Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo

Um Algoritmo Genético para o Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo Um Algoritmo Genético para o Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo Francisco Henrique de Freitas Viana Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio Departamento de Informática

Leia mais

Algoritmos Genéticos. Pontos fracos dos métodos tradicionais. Características de alguns problemas. Tamanho do espaço de busca- Ex. caixeiro viajante:

Algoritmos Genéticos. Pontos fracos dos métodos tradicionais. Características de alguns problemas. Tamanho do espaço de busca- Ex. caixeiro viajante: Algoritmos Genéticos Prof. Luis Otavio Alvares INE/UFSC Características de alguns problemas Tamanho do espaço de busca- Ex. caixeiro viajante: 10 cidades: 181.000 soluções 20 cidades: 10.000.000.000.000

Leia mais

Computação Evolutiva Eduardo do Valle Simões Renato Tinós ICMC - USP

Computação Evolutiva Eduardo do Valle Simões Renato Tinós ICMC - USP Computação Evolutiva Eduardo do Valle Simões Renato Tinós ICMC - USP 1 Principais Tópicos Introdução Evolução Natural Algoritmos Genéticos Aplicações Conclusão 2 Introdução http://www.formula-um.com/ Como

Leia mais

4 Implementação Computacional

4 Implementação Computacional 4 Implementação Computacional 4.1. Introdução Neste capítulo é apresentada a formulação matemática do problema de otimização da disposição das linhas de ancoragem para minimizar os deslocamentos (offsets)

Leia mais

Inteligência Artificial. Algoritmos Genéticos. Aula I Introdução

Inteligência Artificial. Algoritmos Genéticos. Aula I Introdução Universidade Estadual do Oeste do Paraná Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Inteligência Artificial Algoritmos Genéticos Aula I Introdução Roteiro Introdução Computação Evolutiva Algoritmos

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB

DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB A. H. R. REZENDE 1, D. L. SOUZA 1 1 Universidade Federal do Triângulo Mineiro,

Leia mais

ALGORITMOS GENÉTICOS. Adair Santa Catarina Curso de Ciência da Computação Unioeste Campus de Cascavel PR

ALGORITMOS GENÉTICOS. Adair Santa Catarina Curso de Ciência da Computação Unioeste Campus de Cascavel PR ALGORITMOS GENÉTICOS Adair Santa Catarina Curso de Ciência da Computação Unioeste Campus de Cascavel PR Fev/2018 Introdução Algoritmos Genéticos são algoritmos heurísticos de busca, que utilizam regras

Leia mais

METODOLOGIA PARA UTILIZAÇÃO DE ALGORITMOS GENÉTICOS EM MODELOS DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL EM AMBIENTES DE MANUFATURA

METODOLOGIA PARA UTILIZAÇÃO DE ALGORITMOS GENÉTICOS EM MODELOS DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL EM AMBIENTES DE MANUFATURA Disponível eletronicamente em www.revista-ped.unifei.edu.br Edição Especial Projeto Pró Engenharias Revista P&D em Engenharia de Produção V. 08 N. 01 (2010) p. 01-05 ISSN 1679-5830 METODOLOGIA PARA UTILIZAÇÃO

Leia mais

SOLUÇÕES HEURÍSTICAS PARA O JOGO DE DAMAS

SOLUÇÕES HEURÍSTICAS PARA O JOGO DE DAMAS Universidade Federal do Tocantins SOLUÇÕES HEURÍSTICAS PARA O JOGO DE DAMAS Diogo Rigo de Brito Guimarães Alexandre Tadeu Rossini da Silva Objetivo Implementar soluções heurísticas para o Jogo de Damas

Leia mais

Curvas de Preenchimento Espacial

Curvas de Preenchimento Espacial Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI Instituto de Engenharia de produção e Gestão - IEPG EPR-0 Automação da Manufatura Notas sobre: Curvas de Preenchimento Espacial http://people.csail.mit.edu/jaffer/geometry/hilbert-play.jpg

Leia mais

Computação Evolutiva. Computação Evolutiva. Principais Tópicos. Evolução natural. Introdução. Evolução natural

Computação Evolutiva. Computação Evolutiva. Principais Tópicos. Evolução natural. Introdução. Evolução natural Computação Evolutiva Eduardo do Valle Simões Renato Tinós ICMC - USP Principais Tópicos Introdução Evolução Natural Algoritmos Genéticos Aplicações Conclusão 1 2 Introdução Evolução natural http://www.formula-um.com/

Leia mais

1. Computação Evolutiva

1. Computação Evolutiva Computação Bioinspirada - 5955010-1 1. Computação Evolutiva Prof. Renato Tinós Programa de Pós-Graduação Em Computação Aplicada Depto. de Computação e Matemática (FFCLRP/USP) 2 Computação Bioinspirada

Leia mais

ESTUDO DOS PARAMETROS DE UM ALGORITMO GENÉTICO PARA POSTERIOR USO NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO TIPO JOB-SHOP

ESTUDO DOS PARAMETROS DE UM ALGORITMO GENÉTICO PARA POSTERIOR USO NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO TIPO JOB-SHOP ESTUDO DOS PARAMETROS DE UM ALGORITMO GENÉTICO PARA POSTERIOR USO NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO TIPO JOB-SHOP Gilson Rogério Batista, Gideon Villar Leandro Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio

Leia mais

Simulação de uma linha de produção em U com deslocamento de operadores

Simulação de uma linha de produção em U com deslocamento de operadores https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Simulação de uma linha de produção em U com deslocamento de operadores RESUMO Ruan Rithelle de Faria Franco Chagas ruan@alunos.utfpr.edu.br Universidade

Leia mais

3. Resolução de problemas por meio de busca

3. Resolução de problemas por meio de busca Inteligência Artificial - IBM1024 3. Resolução de problemas por meio de busca Prof. Renato Tinós Local: Depto. de Computação e Matemática (FFCLRP/USP) 1 Principais Tópicos 3. Resolução de problemas por

Leia mais

Programação Linear: Profa. Silvana Bocanegra UFRPE - DEINFO

Programação Linear: Profa. Silvana Bocanegra UFRPE - DEINFO Programação Linear: Profa. Silvana Bocanegra UFRPE - DEINFO Tipos de Problemas 1. Dada uma variedade de alimentos, escolher uma dieta de menor custo que atenda as necessidades nutricionais de um indivíduo?

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DA LIMPEZA DE REDES DE TROCADORES DE CALOR EMPREGANDO OS ALGORITMOS GENÉTICOS

OTIMIZAÇÃO DA LIMPEZA DE REDES DE TROCADORES DE CALOR EMPREGANDO OS ALGORITMOS GENÉTICOS OTIMIZAÇÃO DA LIMPEZA DE REDES DE TROCADORES DE CALOR EMPREGANDO OS ALGORITMOS GENÉTICOS C. de O. GONÇALVES 1, E. M. QUEIROZ 2, F. L. P. PESSOA 2, F. S. LIPORACE 3, S. G. OLIVEIRA 3 e A. L. H. COSTA 1

Leia mais

IF-705 Automação Inteligente Algoritmos Evolucionários

IF-705 Automação Inteligente Algoritmos Evolucionários IF-705 Automação Inteligente Algoritmos Evolucionários Aluizio Fausto Ribeiro Araújo Universidade Federal de Pernambuco Centro de Informática - CIn Departamento de Sistemas da Computação aluizioa@cin.ufpe.br

Leia mais

Exemplo de Aplicação de Algoritmos Genéticos. Prof. Juan Moisés Mauricio Villanueva cear.ufpb.br/juan

Exemplo de Aplicação de Algoritmos Genéticos. Prof. Juan Moisés Mauricio Villanueva cear.ufpb.br/juan Exemplo de Aplicação de Algoritmos Genéticos Prof. Juan Moisés Mauricio Villanueva jmauricio@cear.ufpb.br cear.ufpb.br/juan Estrutura do Algoritmo Genético Algoritmo genético Inicio t = 0 inicializar P(t)

Leia mais

EME006 - Automação da Manufatura Notas sobre: Arranjos Físicos

EME006 - Automação da Manufatura Notas sobre: Arranjos Físicos Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI Instituto de Engenharia de produção e Gestão - IEPG EME006 - Automação da Manufatura Notas sobre: Arranjos Físicos http://blog.modernmechanix.com/2009/02/24/my-factory-in-lilliput/?qwd=./mechanixillustrated/9-1953/lilliput_factory&qif=lilliput_factory_0.jpg&qiv=thumbs&qis=xl

Leia mais

Algoritmos Genéticos e Evolucionários

Algoritmos Genéticos e Evolucionários Algoritmos Genéticos e Evolucionários Djalma M. Falcão COPPE/UFRJ PEE e NACAD falcao@nacad.ufrj.br http://www.nacad.ufrj.br/~falcao/ http://www.nacad.ufrj.br/~falcao/ag/ag.htm Resumo do Curso Introdução

Leia mais

Estratégias Evolutivas EEs. Prof. Juan Moisés Mauricio Villanueva

Estratégias Evolutivas EEs. Prof. Juan Moisés Mauricio Villanueva Estratégias Evolutivas EEs Prof. Juan Moisés Mauricio Villanueva jmauricio@cear.ufpb.br www.cear.ufpb.br/juan Estratégias Evolutivas Desenvolvidas por Rechenberg e Schwefel, e estendida por Herdy, Kursawe

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/viali/ Dentre a grande variedade de sistemas que podem ser modelados e para os quais a simulação pode ser aplicada com proveito, uma classe

Leia mais

Algoritmos Genéticos. Indivíduos em uma população competem por recursos e parceiros. Os indivíduos mais bem sucedidos em cada competição vão produzir

Algoritmos Genéticos. Indivíduos em uma população competem por recursos e parceiros. Os indivíduos mais bem sucedidos em cada competição vão produzir Algoritmos Genéticos Algoritmos Genéticos (GA) são algoritmos de busca heurística baseados em ideias de seleção natural e genética. Dessa forma, eles representam uma forma inteligente de se fazer uma busca

Leia mais

SEQUENCIAMENTO DE LINHAS DE MONTAGEM MÚLTIPLAS NO AMBIENTE DE PRODUÇÃO ENXUTA UM ESTUDO SIMULADO PARA MINIMIZAR O RISCO DE PARADAS

SEQUENCIAMENTO DE LINHAS DE MONTAGEM MÚLTIPLAS NO AMBIENTE DE PRODUÇÃO ENXUTA UM ESTUDO SIMULADO PARA MINIMIZAR O RISCO DE PARADAS Disponível eletronicamente em www.revista-ped.unifei.edu.br Edição Especial Projeto Pró Engenharias Revista P&D em Engenharia de Produção V. 08 N. 01 (2010) p. 06-10 ISSN 1679-5830 SEQUENCIAMENTO DE LINHAS

Leia mais

Arranjos job-shop: estudo comparativo de desempenho e proposta para a concepção de listas de roteiro aos funcionários

Arranjos job-shop: estudo comparativo de desempenho e proposta para a concepção de listas de roteiro aos funcionários Revista Eletrônica Sistemas & Gestão 3 (3) 262-282 Programa de Pós-graduação em Sistemas de Gestão, TEP/TCE/CTC/PROPP/UFF Arranjos job-shop: estudo comparativo de desempenho e proposta para a concepção

Leia mais

Algoritmos Genéticos. Texto base: Stuart Russel e Peter Norving - Inteligência Artificial

Algoritmos Genéticos. Texto base: Stuart Russel e Peter Norving - Inteligência Artificial Algoritmos Genéticos Texto base: Stuart Russel e Peter Norving - Inteligência Artificial junho/2007 Algoritmo Genético Uma variante da busca em feixe estocástica Estado sucessor gerado pela combinação

Leia mais

Algoritmos Genéticos

Algoritmos Genéticos Algoritmos Genéticos Introdução Um Algoritmo Genético (AG), conceitualmente, segue passos inspirados no processo biológico de evolução natural segundo a teoria de Darwin Algoritmos Genéticos seguem a idéia

Leia mais

Estudo da influência de elitismo e mutação em algoritmos genéticos

Estudo da influência de elitismo e mutação em algoritmos genéticos https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Estudo da influência de elitismo e mutação em algoritmos genéticos RESUMO Amanda Gabriele Mello amanda.mello1030@gmail.com Universidade Tecnológica

Leia mais

Algoritmos genéticos Abordagem unificada de algoritmos evolutivos simples

Algoritmos genéticos Abordagem unificada de algoritmos evolutivos simples Introdução Inspiração biológica Histórico da computação evolutiva Algoritmo evolutivo simples Programação evolutiva Estratégias evolutivas Algoritmos genéticos Abordagem unificada de algoritmos evolutivos

Leia mais

Aprendizado de Máquina. Combinando Classificadores

Aprendizado de Máquina. Combinando Classificadores Universidade Federal do Paraná (UFPR) Departamento de Informática (DInf) Aprendizado de Máquina Combinando Classificadores David Menotti, Ph.D. web.inf.ufpr.br/menotti Introdução O uso de vários classificadores

Leia mais

UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA MISTA PARA A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM FLOWSHOP HÍBRIDO COM BUFFERS LIMITADOS

UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA MISTA PARA A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM FLOWSHOP HÍBRIDO COM BUFFERS LIMITADOS UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA MISTA PARA A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM FLOWSHOP HÍBRIDO COM BUFFERS LIMITADOS Pedro Luis Miranda Lugo Universidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia de

Leia mais

Introdução aos Algoritmos Genéticos

Introdução aos Algoritmos Genéticos Introdução aos Algoritmos Genéticos Prof. Matheus Giovanni Pires EXA 868 Inteligência Artificial Não-Simbólica B Universidade Estadual de Feira de Santana 2 Algoritmos Genéticos: Introdução Introduzidos

Leia mais

Assim, no algoritmo BIOCLIM, qualquer ponto do espaço pode ser classificado como:

Assim, no algoritmo BIOCLIM, qualquer ponto do espaço pode ser classificado como: ANEXO A ALGORITMOS BIOCLIM E GARP A.1 Algoritmo BIOCLIM O algoritmo BIOCLIM implementa o conceito de envelope bioclimático (Nix, 1986). O algoritmo calcula a média e o desvio-padrão para cada variável

Leia mais

Otimização com Algoritmos Genéticos no MATLAB. Prof. Rafael Saraiva Campos CEFET-RJ

Otimização com Algoritmos Genéticos no MATLAB. Prof. Rafael Saraiva Campos CEFET-RJ Otimização com Algoritmos Genéticos no MATLAB Prof. Rafael Saraiva Campos CEFET-RJ Conteúdo do Mini-Curso PARTE 1 Teoria PARTE 2 Prática Conteúdo do Mini-Curso PARTE 1 Teoria 1.1. Conceitos Básicos de

Leia mais

3 Otimização Aplicada a Reconstituição de Acidentes

3 Otimização Aplicada a Reconstituição de Acidentes 27 3 Otimização Aplicada a Reconstituição de Acidentes 3.1. Otimização A otimização é uma metodologia empregada para minimizar ou maximizar uma função e geralmente são utilizados em problemas onde existam

Leia mais

Desenvolvimento do módulo de falhas de uma planta industrial virtual aplicada a fins educacionais.

Desenvolvimento do módulo de falhas de uma planta industrial virtual aplicada a fins educacionais. https://eventos.utfpr.edu.br//sei/sei2018 Desenvolvimento do módulo de falhas de uma planta industrial virtual aplicada a fins educacionais. Development of a failure module for a virtual industrial plant

Leia mais

Unidade de Matemática e Tecnologia, Universidade Federal de Goiás Regional Catalão

Unidade de Matemática e Tecnologia, Universidade Federal de Goiás Regional Catalão 1 CAPÍTULO O MÉTODO SIMULATED ANNEALING APLICADO EM LOCALIZAÇÃO E ROTEAMENTO Ferreira, Kamyla Maria 1 * ; Queiroz, Thiago Alves de 2 1 Unidade de Matemática e Tecnologia, Universidade Federal de Goiás

Leia mais

Modelos Evolucionários e Tratamento de Incertezas

Modelos Evolucionários e Tratamento de Incertezas Ciência da Computação Modelos Evolucionários e Tratamento de Incertezas Aula 01 Computação Evolucionária Max Pereira Motivação Se há uma multiplicidade impressionante de algoritmos para solução de problemas,

Leia mais

INSTITUTO DE PÓS GRADUAÇÃO ICPG GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

INSTITUTO DE PÓS GRADUAÇÃO ICPG GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO INSTITUTO DE PÓS GRADUAÇÃO ICPG GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Prof. Msc. Saulo Popov Zambiasi (saulopz@gmail.com) Informação - ICPG - Criciuma - SC 1 Características Gerais, operadores, algoritmo.

Leia mais

4 Métodos Existentes. 4.1 Algoritmo Genético

4 Métodos Existentes. 4.1 Algoritmo Genético 61 4 Métodos Existentes A hibridização de diferentes métodos é em geral utilizada para resolver problemas de escalonamento, por fornecer empiricamente maior eficiência na busca de soluções. Ela pode ser

Leia mais

Arranjo Físico (Layout) Arranjo Físico 1

Arranjo Físico (Layout) Arranjo Físico 1 Arranjo Físico (Layout) Arranjo Físico 1 Projeto do Arranjo Físico (Layout) Projetar um arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal de produção. O arranjo

Leia mais

UM MODELO EVOLUTIVO PARA O PROCESSO DE GERAÇÃO E SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS EM DESIGN

UM MODELO EVOLUTIVO PARA O PROCESSO DE GERAÇÃO E SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS EM DESIGN Belo Horizonte MG 04 a 07 de outubro de 2016 UM MODELO EVOLUTIVO PARA O PROCESSO DE GERAÇÃO E SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS EM DESIGN Fábio Gonçalves Teixeira fabiogt@ufrgs.br Programa de Pós-Graduação em Design

Leia mais

ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS DE SISTEMAS NÃO LINEARES UTILIZANDO ALGORITMOS GENÉTICOS

ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS DE SISTEMAS NÃO LINEARES UTILIZANDO ALGORITMOS GENÉTICOS Anais do IX Congresso Brasileiro de Redes Neurais /Inteligência Computacional (IX CBRN) Ouro Preto 25-28 de Outubro de 2009 Sociedade Brasileira de Redes Neurais ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS DE SISTEMAS NÃO

Leia mais

COMPOSIÇÃO DE UMA CARTEIRA DE AÇÕES COM RISCO MÍNIMO E RETORNO ESPECIFICADO: UM ESTUDO UTILIZANDO ALGORITMO GENÉTICO E A FUNÇÃO SOLVER

COMPOSIÇÃO DE UMA CARTEIRA DE AÇÕES COM RISCO MÍNIMO E RETORNO ESPECIFICADO: UM ESTUDO UTILIZANDO ALGORITMO GENÉTICO E A FUNÇÃO SOLVER UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMPOSIÇÃO DE UMA CARTEIRA DE AÇÕES COM RISCO MÍNIMO E RETORNO ESPECIFICADO: UM ESTUDO UTILIZANDO ALGORITMO GENÉTICO

Leia mais

Otimização. Unidade 6: Algoritmo Genético. Jaime Arturo Ramírez. 7. Teoria do processo evolutivo num GA. 8. Aspectos avançados

Otimização. Unidade 6: Algoritmo Genético. Jaime Arturo Ramírez. 7. Teoria do processo evolutivo num GA. 8. Aspectos avançados Otimização Jaime Arturo Ramírez Conteúdo 1. Introdução 2. Analogia de mecanismos de seleção natural com sistemas artificiais 3. Algoritmo genético modelo 4. Um GA simples 5. Representação, genes e cromossomos

Leia mais

Aplicação de Ressoadores Planares do Tipo-H em Duplexadores de Micro-ondas

Aplicação de Ressoadores Planares do Tipo-H em Duplexadores de Micro-ondas Universidade Federal de Pernambuco Aplicação de Ressoadores Planares do Tipo-H em Duplexadores de Micro-ondas Mestrando: Saulo de Tarso Gonçalves Bezerra Orientador: Marcos Tavares de Melo Programa de

Leia mais

ALGORITMOS GENÉTICOS, QUADTREE E LÓGICA FUZZY NA SEGMENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS COM ALTO DESEMPENHO 1. INTRODUÇÃO

ALGORITMOS GENÉTICOS, QUADTREE E LÓGICA FUZZY NA SEGMENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS COM ALTO DESEMPENHO 1. INTRODUÇÃO ALGORITMOS GENÉTICOS, QUADTREE E LÓGICA FUZZY NA SEGMENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS COM ALTO DESEMPENHO SILVA, Frederico Corrêa da 1 ; AGUIAR, Marilton Sanchotene de 1. 1 Programa de Pós-Graduação

Leia mais

APLICAÇÃO DE NÚMEROS FUZZY TRIANGULARES EM ANÁLISES DE INVESTIMENTOS EM SITUAÇÕES DE INCERTEZA - MÉTODO BASEADO NA TEORIA DOS JOGOS

APLICAÇÃO DE NÚMEROS FUZZY TRIANGULARES EM ANÁLISES DE INVESTIMENTOS EM SITUAÇÕES DE INCERTEZA - MÉTODO BASEADO NA TEORIA DOS JOGOS APLICAÇÃO DE NÚMEROS FUZZY TRIANGULARES EM ANÁLISES DE INVESTIMENTOS EM SITUAÇÕES DE INCERTEZA - MÉTODO BASEADO NA TEORIA DOS JOGOS Alexandre Ferreira de Pinho, Mestrando Escola Federal de Engenharia de

Leia mais

Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 2

Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 2 ANÁLISE DAS PERDAS ELÉTRICAS DEVIDO A CONEXÃO DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA EM UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIO 1 ANALYSIS OF ELECTRICAL LOSSES DUE TO DISTRIBUTED GENERATION CONNECTION IN A SECONDARY DISTRIBUTION

Leia mais

ALGORITMO GENÉTICO COMO REPRESENTAÇÃO DAS MUTAÇÕES NA BIOLOGIA

ALGORITMO GENÉTICO COMO REPRESENTAÇÃO DAS MUTAÇÕES NA BIOLOGIA Patrocínio, MG, outubro de 2016 ENCONTRO DE PESQUISA & EXTENSÃO, 3., 2016, Patrocínio. Anais... Patrocínio: IFTM, 2016. ALGORITMO GENÉTICO COMO REPRESENTAÇÃO DAS MUTAÇÕES NA BIOLOGIA Igor Acassio Melo

Leia mais

Estudo sobre decodificação iterativa usando códigos de treliça

Estudo sobre decodificação iterativa usando códigos de treliça Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicada, Volume 2, Número 1, 2016 Estudo sobre decodificação iterativa usando códigos de treliça Souza, I. M. M. Escola Politécnica de Pernambuco Universidade de Pernambuco

Leia mais

CÁLCULO DE CINEMÁTICA INFERSA PARA MANIPULADORES UTILIZANDO ALGORITMOS GENÉTICOS

CÁLCULO DE CINEMÁTICA INFERSA PARA MANIPULADORES UTILIZANDO ALGORITMOS GENÉTICOS 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG CÁLCULO DE CINEMÁTICA INFERSA PARA MANIPULADORES UTILIZANDO ALGORITMOS GENÉTICOS

Leia mais

Codificação das variáveis: binária Iniciação da população: aleatória Avaliação: função aptidão Operadores. Critério de parada: número de gerações

Codificação das variáveis: binária Iniciação da população: aleatória Avaliação: função aptidão Operadores. Critério de parada: número de gerações AG Simples/Canônico (AGS) AG introduzido por Holland Funciona bem para problemas de otimização simples e/ou de pequenas dimensões A maior parte da teoria dos AGs está baseada no AGS Utilidade didática

Leia mais

INTRODUÇÃO À INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL. Aula 06 Prof. Vitor Hugo Ferreira

INTRODUÇÃO À INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL. Aula 06 Prof. Vitor Hugo Ferreira Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica INTRODUÇÃO À INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL Aula 06 Prof. Vitor Hugo Ferreira Representação por cromossomos Codificação

Leia mais

DESENHO DE CÉLULAS DE MANUFATURA MINIMIZANDO OS MOVIMENTOS INTER-CELULARES E CONSIDERANDO A SEQUÊNCIA TECNOLÓGICA DE PRODUÇÃO

DESENHO DE CÉLULAS DE MANUFATURA MINIMIZANDO OS MOVIMENTOS INTER-CELULARES E CONSIDERANDO A SEQUÊNCIA TECNOLÓGICA DE PRODUÇÃO DESENHO DE CÉLULAS DE MANUFATURA MINIMIZANDO OS MOVIMENTOS INTER-CELULARES E CONSIDERANDO A SEQUÊNCIA TECNOLÓGICA DE PRODUÇÃO Juliano Silva juliano_ufmg@yahoo.com.br Ricardo Saraiva de Camargo rcamargo@dep.ufmg.br

Leia mais

Uso de Algoritmo Genético para a otimização do ponto de corte da probabilidade de sucesso estimada do modelo de Regressão Logística

Uso de Algoritmo Genético para a otimização do ponto de corte da probabilidade de sucesso estimada do modelo de Regressão Logística Uso de Algoritmo Genético para a otimização do ponto de corte da probabilidade de sucesso estimada do modelo de Regressão Logística José Edson Rodrigues Guedes Gondim 1 Joab de Oliveira Lima 2 1 Introdução

Leia mais

O USO DE ALGORITMOS GENÉTICOS NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR RESUMO INTRODUÇÃO

O USO DE ALGORITMOS GENÉTICOS NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR RESUMO INTRODUÇÃO O USO DE ALGORITMOS GENÉTICOS NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR Douglas Peioto de Carvalho,Miquéias Augusto Ferreira Nantes (Alunos do Curso de Matemática da Universidade Anhanguera - Uniderp)

Leia mais

Sintonia de um sistema PID via Algoritmos Genéticos aplicado ao controle de um manipulador robótico em forma de paralelogramo

Sintonia de um sistema PID via Algoritmos Genéticos aplicado ao controle de um manipulador robótico em forma de paralelogramo Sintonia de um sistema PID via Algoritmos Genéticos aplicado ao controle de um manipulador robótico em forma de paralelogramo Filipe Sacchi ICA: Applied Computational Intelligence Department of Electrical

Leia mais

GERAÇÃO DO CONJUNTO DE REGRAS DE INFERÊNCIA PARA UM CONTROLADOR NEBULOSO USANDO ALGORITMOS GENÉTICOS

GERAÇÃO DO CONJUNTO DE REGRAS DE INFERÊNCIA PARA UM CONTROLADOR NEBULOSO USANDO ALGORITMOS GENÉTICOS o. SBAI Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente, São Paulo, SP, 8- de Setembro de 999 GERAÇÃO DO CONJUNTO DE REGRAS DE INFERÊNCIA PARA UM CONTROLADOR NEBULOSO USANDO ALGORITMOS GENÉTICOS Yván J. Túpac,

Leia mais

ALGORITMO HÍBRIDO DE OTIMIZAÇÃO GLOWWORM-BOIDS. {oliveira,

ALGORITMO HÍBRIDO DE OTIMIZAÇÃO GLOWWORM-BOIDS. {oliveira, ALGORITMO HÍBRIDO DE OTIMIZAÇÃO GLOWWORM-BOIDS Gian FRITSCHE 1,2,*, Paulo B. Moura OLIVEIRA 1, Eduardo J. Solteiro PIRES 1, Pedro L. Paula FILHO 2 1 INESC TEC INESC Tecnologia e Ciência (INESC Porto, polo

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Figura: Capa do Livro Hamburger, H., Richards, D. Logic and Language Models for Computer Science, Prentice Hall. Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Pós-Graduação

Leia mais

6 Estudos de Casos Porta Lógica OU de 4 Entradas

6 Estudos de Casos Porta Lógica OU de 4 Entradas 6 Estudos de Casos Com o objetivo de avaliar a síntese automática de circuitos de QCA usando técnicas de Hardware Evolucionário (EHW), alguns circuitos foram sintetizados e serão apresentados a seguir.

Leia mais

Métodos de pesquisa e Optimização

Métodos de pesquisa e Optimização Métodos de pesquisa e Optimização Victor Lobo Importância para os SAD Definir o caminho a tomar depois de se ter trabalhado os dados 1ª Fase: Analisar os dados disponíveis Visualização OLAP, relatórios

Leia mais

Introdução a Algoritmos Genéticos

Introdução a Algoritmos Genéticos Introdução a Algoritmos Genéticos Tiago da Conceição Mota Laboratório de Inteligência Computacional Núcleo de Computação Eletrônica Universidade Federal do Rio de Janeiro Outubro de 2007 O Que São? Busca

Leia mais

11/1/2012. Agenda. Classe de problemas de interesse. Busca Local. Busca Local. Exemplo de Espaço de Estados

11/1/2012. Agenda. Classe de problemas de interesse. Busca Local. Busca Local. Exemplo de Espaço de Estados Agenda PCS / PCS 09 Inteligência Artificial Prof. Dr. Jaime Simão Sichman Profa. Dra. Anna Helena Reali Costa Busca Local e Problemas de Otimização. Introdução. Busca Local I. Subida da Encosta (Hill-Climbing)

Leia mais

2 MÉTODOS DE FORMAÇÃO DE CÉLULAS BASEADO EM ARRANJO MATRICIAL

2 MÉTODOS DE FORMAÇÃO DE CÉLULAS BASEADO EM ARRANJO MATRICIAL 2 MÉTODOS DE FORMAÇÃO DE CÉLULAS BASEADO EM ARRANJO MATRICIAL Esta dissertação trata da pesquisa e análise dos métodos existentes que utilizam arranjo matricial (array-based clustering), para obtenção

Leia mais

Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos

Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio Dener Noronha VINHAL 3 Lauro Ramon GOMIDES 1, Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio

Leia mais

5 Projeto de Novos Polímeros Condutores

5 Projeto de Novos Polímeros Condutores 5 Projeto de Novos Polímeros Condutores Polímeros condutores constituem uma nova classe de materiais eletrônicos com propriedades incomuns, baseadas em novos fenômenos físicos, tendo aplicações com largo

Leia mais

Métodos de Busca. Inteligência Artificial. Algoritmos Genéticos. Algoritmos Evolucionários. Prof. Ms. Luiz Alberto Contato:

Métodos de Busca. Inteligência Artificial. Algoritmos Genéticos. Algoritmos Evolucionários. Prof. Ms. Luiz Alberto Contato: Inteligência Artificial Prof. Ms. Luiz Alberto Contato: lasf.bel@gmail.com Métodos de Busca Busca Cega ou Exaustiva: Não sabe qual o melhor nó da fronteira a ser expandido. Apenas distingue o estado objetivo

Leia mais

Ferramenta para simulação dinâmica de sistema de manufatura baseada em modelos de construção flexivel.

Ferramenta para simulação dinâmica de sistema de manufatura baseada em modelos de construção flexivel. para simulação dinâmica de sistema de manufatura baseada em modelos de construção flexivel. Fábio Luis Oliveira dos Reis (UFBA) flreis@ufba.br Leizer Schnitman (UFBA) leizer@area1.br Herman Augusto Lepikson

Leia mais

ALGORITMOS GENÉTICOS NO PROBLEMA DE BALANCEAMENTO DE LINHAS DE MONTAGEM: UMA APLICAÇÃO REAL NUMA LINHA AUTOMOTIVA

ALGORITMOS GENÉTICOS NO PROBLEMA DE BALANCEAMENTO DE LINHAS DE MONTAGEM: UMA APLICAÇÃO REAL NUMA LINHA AUTOMOTIVA ALGORITMOS GENÉTICOS NO PROBLEMA DE BALANCEAMENTO DE LINHAS DE MONTAGEM: UMA APLICAÇÃO REAL NUMA LINHA AUTOMOTIVA SOLIVAN A. VALENTE, HEITOR S. LOPES, LÚCIA VALÉRIA R. DE ARRUDA Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Um Estudo Empírico de Hiper-Heurísticas

Um Estudo Empírico de Hiper-Heurísticas Flávio Soares Corrêa da Silva (Orientador) Instituto de Matemática e Estatística Universidade de São Paulo Julho de 2007 Definição de Hiper-Heurística Para Que Servem Dois Exemplos Definição Uma hiper-heurística

Leia mais

Um AG Baseado em Ordem para o Problema do Ladrão de Jóias com Múltiplas Restrições

Um AG Baseado em Ordem para o Problema do Ladrão de Jóias com Múltiplas Restrições > REVISTA DE INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL APLICADA (ISSN: XXXXXXX), Vol. X, No. Y, pp. 1-10 1 Um AG Baseado em Ordem para o Problema do Ladrão de Jóias com Múltiplas Restrições Jarbas Silva Abstract Neste

Leia mais

Planejamento para fundições: uma aplicação do método das K-melhores mochilas. 1 Introdução

Planejamento para fundições: uma aplicação do método das K-melhores mochilas. 1 Introdução Planejamento para fundições: uma aplicação do método das K-melhores mochilas Murilo S. Pinheiro, Franklina M.B. Toledo, Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, Universidade de São Paulo, Av.

Leia mais

Computação Evolucionária

Computação Evolucionária UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UTFPR Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Informática CPGEI Laboratório de Bioinformática e Inteligência Computacional Câmpus Curitiba (PR) Computação Evolucionária

Leia mais