Padrões florísticos do componente arbóreo das florestas subtropicais do Domínio da Mata Atlântica

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Benedicta Soares Morais
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1 Padrões florísticos do componente arbóreo das florestas subtropicais do Domínio da Mata Atlântica Ary T. Oliveira-Filho 1 João André Jarenkow 2 Jean Carlos Budke 3 & Pedro W. Eisenlohr 4 1 UFMG Universidade Federal de Minas Gerais 2 UFRS Universidade Federal do Rio Grande do Sul 3 URI Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões 4 UNICAMP Universidade Estadual de Campinas

Eisenlohr 4 1 UFMG Universidade Federal de Minas Gerais 2 UFRS Universidade Federal do Rio

2 Introdução o O estudo, em poucas palavras: Análise da distribuição de assembléias de espécies arbóreas nas florestas Atlânticas subtropicais S Brasil, L Paraguay, NE Argentina e Uruguay (Domínios Atlântico e da Campanha) o Ênfase: Riqueza de espécies Endemismos subtropicais Influência do clima e proximidade espacial

Brasil, L Paraguay, NE Argentina e Uruguay (Domínios Atlântico e da Campanha) o

3 Região de estudo Trópico de Capricórnio

4 Domínios Fitogeográficos: AMAZÔNICO ATLÂNTICO (Tropical) Andinos Tropic of Capricorn

SEASONAL FOREST Foz do Iguaçu Caçador Cubatão 24 Corrientes Itapoá 28 Santa Maria Torres

5 Tipos de vegetation e variações climáticas EVERGREEN RAIN FOREST Fortín C A Lopez Araçatuba Camanducaia 20 EVERGREEN SEASONAL ARAUCARIA FOREST SEMIDECIDUOUS SEASONAL FOREST DECIDUOUS SEASONAL FOREST Foz do Iguaçu Caçador Cubatão 24 Corrientes Itapoá 28 Santa Maria Torres CERRADO (SAVANNA) CHACO (THORN WOODLAND) 32 ESPINAL (THORN PARKLAND) Buenos Aires PAMPA (PRAIRIE)

6 Floresta pluvial perenifólia subtropical

7 Floresta mista subtropical estacional perenifólia

8 Floresta estacional semideciduifólia subtropical

9 Floresta estacional semideciduifólia subtropical

10 Perguntas: a) A riqueza de espécies arbóreas decresce abruptamente na direção sul? b) As florestas Atlânticas subtropicais são pobres em espécies arbóreas endêmicas? c) As variações da composição da assembleia de espécies arbóreas é significativamente relacionada com variáveis bioclimáticas e proximidade espacial? d) Qual é a contribuição da flora dos Grandes Domínios Fitogeográficos da América do Sul para a flora arbórea subtropical Atlântica?

c) As variações da composição da assembleia de espécies arbóreas é significativamente relacionada com variáveis

11 Métodos: Banco de dados relacional: registros/ocorrências espécies arbóreas 1475 checklists (áreas) Coordenadas geográficas Variáveis ambientais Fontes: Listagens publicadas Espécimes de herbário specimens Revisão incessante ( ): Post-doc Edinburgh & Kew Flora do Brasil www. icb.ufmg.br/treeatlan/

ambientais Fontes: Listagens publicadas Espécimes de herbário specimens Revisão

12 Matriz de espécies: 430 áreas (checklists) 1447 espécies registros de ocorrência Matriz ambiental: 19 Variáveis bioclimáticas (WorldClim 1.4) Altitude Distância até o oceano Matriz Espacial: Coordenadas geográficas: distâncias entre as áreas amplitude geográfica total das espécies que ocorreram na amostra subtropical. Dados extraídos:

4) Altitude Distância até o oceano Matriz Espacial: Coordenadas geográficas:

13 Variáveis bioclimáticas:

14 Análises: ANÁLISES DESCRITIVAS GRÁFICAS: - Riqueza de espécies - Amplitude geográfica - Endemismo subtropical - Relações entre variáveis bioclimáticas TÉCNICAS DE ANÁLISE MULTIVARIADA: - Classificação divisiva por TWINSPAN - Ordenação por análise de correspondência retificada (DCA) - Análise de espécies indicadoras (ISA) REGRESSÃO MÚLTIPLA E GEOESTATÍSTICA; - Relações entre assembléias de espécies, variáveis bioclimáticas e autocorrelação espacial:

Ordenação por análise de correspondência retificada (DCA) - Análise de espécies indicadoras (ISA) REGRESSÃO

15 Processo de modelagem: Matriz de variáveis bioclimáticas Matriz binária de presença das espécies Modelo final: Variáveis bioclimáticas e Descritores espaciais Matriz simétrica de distâncias entre áreas Seleção prévia Transformações Autocorrelação espacial? DCA Autocorrelação espacial dos resíduos do modelo? PCoA Variáveis bioclimáticas selecionadas e tratadas X Regressão múltipla Pontuações (scores) de ordenação nos eixos Modelo prévio: elimina ainda mais variáveis PCNM: descritores espaciais em várias escalas

espacial? DCA Autocorrelação espacial dos resíduos do modelo?

16 Resultados: riqueza de espécies e latitude

17 Resultados:amplitude latitudinal das espécies

18 Resultados: as quatro maiores fontes : a) warm-moist (65.8%), b) warm-seasonal (13.5%) c) cool-seasonal (4.5%) d) cool-arid (4.6%)

19 Resultados: número de espécies endêmicas subtropicais

20 Resultados: padrões de temperatura

21 Resultados: padrões de precipitação

22 Resultados: Diagrama de ordenação das áreas

23 Principais achados: a) Uma considerável porção da flora arbórea das florestas subtropicais é um sub-conjunto da flora muito mais rica das florestas tropicais, provavelmente extraindo aquelas que são capazes de lidar com extremos de baixa temperatura. b) A grande maioria (90.0%) das 1447 espécies arbóreas registradas nas florestas Atlânticas subtropicais não são endêmicas da região. c) Cerca de dois terços das 148 espécies supostamente endêmicas está relacionado com hábitat frio e úmido de terras altas.

24 Principais achados: a) Os padrões de distribuição das assembléias de espécies foram significativamente relacionados com variáveis bioclimáticas, mas também com os efeitos da proximidade espacial. b) O clima das florestas Atlânticas subtropicais contrasta com o das tropicais na sua maior estacionalidade térmica. Além disso, há disponibilidade de água no solo ao longo de todo o ano, ou, quando muito, apenas períodos breves de déficit de água. c) Além de um certo nível de estresse hídrico, as florestas subtropicais são substituídas pelas formações semi-áridas do espinilho ou chaco, para o oeste, ou pela campanha, para o sul. No caso dos campos, o fogo também interfere nos limites

25 Principais achados: a) A diferenciação entre florestas subtropicais pluviais, nebulares, mista de araucaria e semideciduifólia foi floristicamente consistente e predominantemente correlacionada com variações na flutuação térmica e seus máximos e mínimos. b) Todas os principais tipos de floresta também mostraram mudanças adicionais em sua composição florística relacionadas às variações internas vinculadas à altitude e o gradiente térmico e também com as condições estressantes dos hábitats marginais dos topos de montanha e do litoral.

26 Reflexões sobre Conservação: O lugar de Leviatã a) Leviatã: Tema Recorrente na Filosofia Política. Thomas Hobbes: Grande Monstro fagocitador de individualidades, o Estado foi criado contratualmente para proteger o homem dos demais homens a) Freud: O assassinato do Pai primordial em Totem e tabu Culpa e procura do Pai, a tragédia do conflito inconsciente. b) Comte: ORDEM E PROGRESSO c) Garret Harding (1968) The tragedy of the commons Onde está Leviatã no embate político sobre a conservação? A mão invisível do Mercado?

27 Como lidar com o Leviatã impersonificável ou forte demais? a) Enfrentamento e uso da força? Bin Laden ou Luther King? a) Cor Coragem, Coração: Tocar, conduzir e engajar Leviatã. Encontrar o amigo em Leviatã. 5 de maio de 2011: Meus Cumprimentos Governo do Estado do Rio de Janeiro Procuradoria Geral da República SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Meu Repúdio: Ao Legislativo

28 Obrigado!

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