Sumário. Teatro. Inovação. Nanotubos. Edifícios. Proteção radiológica. Plantas medicinais. Criminalidade. Reputação de empresas.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sumário. Teatro. Inovação. Nanotubos. Edifícios. Proteção radiológica. Plantas medicinais. Criminalidade. Reputação de empresas."

Transcrição

1

2

3 Sumário Inovação Nanotubos Proteção radiológica Plantas medicinais O diretor do Instituto Tecnológico Vale, Luiz Mello, fala sobre os desafios e as vantagens de se investir em inovação dentro das empresas. Pesquisadores da Funed comprovam a ação de plantas medicinais contra o rotavírus e a dengue, doenças ainda responsáveis por inúmeras mortes em todo o país. Reputação de empresas Inclusão Grupo investiga aplicações para os nanotubos de carbono, especialmente na confecção de dispositivos eletrônicos e nanocompósitos destinados ao setor aeroespacial brasileiro. Pesquisa realiza estudo comparativo entre empresas brasileiras e internacionais em três dimensões: relações de trabalho, responsabilidade social e governança e ética. Uma peça sobre a vida do cientista italiano Galileu Galilei é ponto de partida para divulgar conhecimentos da física e discutir a relação entre teatro e ciência Lembra dessa? 12 Buscando otimizar o diagnóstico, pesquisadores do CDTN desenvolveram projeto que inclui a avaliação dos serviços de mamografia do Estado e a capacitação de mão de obra. Contenção de encostas Estudo caracteriza os tipos de desmoronamentos nas proximidades de rodovias e propõe técnicas de plantio de determinadas espécies vegetais na contenção de encostas. 26 Com recursos do Amitec, ONG desenvolve uma carteira escolar inclusiva que alia design, inovação e inclusão, facilitando a integração social de crianças com deficiências físicas. 28 Teatro Edifícios Criminalidade Bactérias Plano diretor Cientistas brasileiros Tecnologia desenvolvida por pesquisadores da Ufop para medir a radiação no tratamento de icterícia neonatal agora está sendo utilizada para aferir equipamentos de radioterapia. 32 Metodologia busca estimar a vida útil de estruturas de concreto a partir de ferramentas que detectam patologias típicas de construções. 34 Estudo desenvolve metodologia estatística voltada para o acompanhamento de eventos de criminalidade, com possibilidade de controle e análise em tempo real. 37 Pesquisa da Embrapa Gado de Leite identifica microrganismos no leite e no queijo Minas frescal que podem causar doenças. 40 Protótipo irá disponibilizar, via internet, informações geo-cartográficas para os municípios de Minas Gerais a fim de subsidiar a elaboração do plano diretor municipal com eficiência e baixo custo. 44 Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências, fala sobre os investimentos em ciência, tecnologia e inovação e o papel das Fundações de Amparo à Pesquisa. 50 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais MINAS FAZ CIÊNCIA tem por finalidade divulgar a produção científica e tecnológica do Estado para a sociedade. A reprodução do seu conteúdo é permitida, desde que citada a fonte. 3

4 Expediente MINAS FAZ CIÊNCIA Assessora de Comunicação Social e Editora: Vanessa Fagundes (MG-07453/JP) Redação: Vanessa Fagundes, Ariadne Lima (MG /JP), Juliana Saragá e Raquel Emanuelle Dores (estagiária) Colaboração: Desiree Antônio, Guilherme Amorim, Letícia Orlandi e Virgínia Fonseca Ilustrações: Beto Paixão Revisão: Aline Bahia Projeto gráfico/editoração: Fazenda Comunicação & Marketing Montagem e impressão: Lastro Tiragem: exemplares Fotos: Beto Oliveira, Marcelo Focado e Fernando Barosa Agradecimentos - Agradecemos a todos os colaboradores desta publicação Redação - Rua Raul Pompeia, º andar São Pedro - CEP Belo Horizonte - MG - Brasil Telefone: +55 (31) Fax: +55 (31) revista@fapemig.br Site: Capa: Planta Medicinal Foto: Banco de imagem Nº40 dez. a fev GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Governador: Aécio Neves SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR Secretário: Alberto Duque Portugal Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais Presidente: Mario Neto Borges Diretor Científico: José Policarpo G. de Abreu Diretor de Planejamento, Gestão e Finanças: Paulo Kleber Duarte Pereira Conselho Curador: Presidente: Paulo Sérgio Lacerda Beirão Membros: Afonso Henriques Borges Anna Bárbara de Freitas Proietti Evaldo Ferreira Vilela Francisco Sales Horta Giana Marcellini João Francisco de Abreu José Cláudio Junqueira Ribeiro José Luiz Resende Pereira Magno Antônio Patto Ramalho Paulo César Gonçalves de Almeida Rodrigo Corrêa de Oliveira Ao leitor Inovação. De acordo com o dicionário, a palavra signifi ca renovar ou introduzir novidade em. E, de acordo com a entrevista desta edição da MINAS FAZ CIÊNCIA, signifi ca também um bom negócio. A inovação é encarada, hoje, como essencial para a competitividade de produtos e de empresas, para o desenvolvimento econômico do estado e do país e para a melhoria da qualidade de vida da população. Mas ainda existem obstáculos a serem superados, entre eles a criação de uma legislação adequada e de uma cultura propícia à inovação. Sobre esse assunto, a jornalista Ariadne Lima conversou com o diretor do Instituto Tecnológico Vale, Luiz Mello. Ele, que durante a maior parte de sua carreira atuou como pesquisador em instituições de ciência e tecnologia, agora se encontra do outro lado, trabalhando dentro de uma empresa. Por esse motivo, tem uma visão interessante sobre as desavenças entre academia e indústria, sobre os mecanismos de proteção do conhecimento atualmente vigentes e sobre os riscos e as vantagens de se investir em inovação. Outro destaque é o trabalho de pesquisadores do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) com nanotubos de carbono. Hoje, Minas Gerais possui um dos maiores grupos de estudiosos com pesquisas focadas nesse tema, fato que culminou na constituição de um Instituto Nacional de Nanomateriais de Carbono. A reportagem do jornalista Guilherme Amorim aborda uma vertente dos trabalhos, que investiga o potencial dos nanotubos de carbono na indústria aeroespacial brasileira. A idéia é utilizar esse material, que se destaca pela resistência, leveza e propriedades condutoras, para substituir estruturas em veículos lançadores de satélite e nos próprios satélites. Na área da saúde, esta edição traz reportagens sobre dois projetos de grande impacto social, ambos desenvolvidos com recursos do Programa de Pesquisa para o SUS PPSUS. O primeiro deles é um trabalho da Fundação Ezequiel Dias, que investigou a ação de plantas medicinais no combate ao rotavírus e ao vírus da dengue, ainda responsáveis por inúmeras mortes no Brasil. De 20 espécies estudadas, duas apresentaram grande potencial, inibindo completamente a replicação do vírus. Isso abre portas para o desenvolvimento de novos medicamentos. O outro trabalho, também do CDTN, avaliou o serviço de mamografia oferecido em Minas Gerais. Além da verifi cação dos equipamentos utilizados, foram ministrados treinamentos para os profi ssionais envolvidos médicos e técnicos que operam os mamógrafos. Entre 2006 e 2009, a equipe avaliou todos os serviços de mamografia do Estado cerca de 340 e treinou mais de 500 pessoas. O trabalho resultou, ainda, em um banco de dados sobre esse serviço, na implantação de novas resoluções pela Vigilância Sanitária e no desenvolvimento de um software que permite a avaliação automática das imagens produzidas pelos aparelhos, eliminando a subjetividade do processo. Não deixe de conferir, também, reportagem sobre uma pesquisa desenvolvida na UFU que avalia patologias típicas de construções. A equipe desenvolveu uma metodologia que, por meio de exames específicos e da retirada de amostras (ou microtestemunhos), determina a vida útil da construção e a durabilidade das armações de concreto. Outro trabalho propõe solução para um problema que já se tornou comum em época de chuvas: o desmoronamento de encostas de rodovias. Pesquisadores da Univale realizaram um estudo que avaliou o tipo de solo e a utilização de determinadas espécies vegetais na contenção das encostas. Entre as mais indicadas estão algumas leguminosas, pelo rápido crescimento e arquitetura adequada. A revista, como você já sabe, não termina por aí. Trazemos muitas outras matérias, que mostram a riqueza e diversidade da produção científi ca e tecnológica de Minas Gerais. Boa leitura! Vanessa Fagundes Editora 4

5 Cartas Publicação trimestral da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG nº 39 - set. a nov MINAS FAZ CIÊNCIA informa que as cartas enviadas à Redação podem ou não ser publicadas e, ainda, que se reserva o direito de editá-las, buscando não alterar o teor e preservar a ideia geral do texto. Tive a oportunidade de conhecer a revista MINAS FAZ CIÊNCIA e fiquei interessada em recebê-la gratuitamente, uma vez que a publicação traz assuntos atuais e de extrema importância principalmente para mim, que ainda não ingressei em uma universidade. Por isso, necessito a cada dia de mais conhecimentos, pois a luta pela conquista de uma vaga em uma universidade pública é muito difícil. Bárbara Alves Gandra Estudante Montes Claros/MG Recentemente, tive a felicidade de conhecer e ler pela primeira vez a revista MINAS FAZ CIÊNCIA. Quero parabenizar todos os profissionais envolvidos na produção da revista pela excelente qualidade da mesma. Aproveito a oportunidade para solicitar, se possível, o recebimento das edições futuras. Luciana de Paula Naves Bióloga Lavras/MG Sou estudante do Curso de Biomedicina (Unifenas) em Belo Horizonte. Conheci a revista MINAS FAZ CIÊNCIA e fiquei encantada com o teor das matérias. Parabenizo a todos pela publicação. Fiz meu cadastro e espero receber em casa os próximos exemplares. Desde já agradeço. Maria Clara Monteiro Vieira Maciel Estudante / Unifenas Belo Horizonte/MG Olá, pessoal da revista MINAS FAZ CI- ÊNCIA. Em primeiro lugar, agradeço a atenção pelo envio dos exemplares de 2008, pois havia feito a inscrição e não havia recebido nenhum exemplar. Em segundo, gostaria de saber se é possível conseguir os números anteriores das revistas já publicadas, pois para mim, como pesquisador iniciante, é de grande valia ter revistas que demonstrem as pesquisas de outros estados, inclusive para contatos profissionais. Gilmar Oliveira Silva Senhor do Bonfim /BA Resposta: Caro Gilmar, as edições anteriores da revista MINAS FAZ CIÊNCIA estão esgotadas. Mas é possível acessar todas as matérias já publicadas, na íntegra, no nosso site: Confira e boa leitura! Gostaria de receber a revista MINAS FAZ CIÊNCIA, li e achei muito interessante e vai me ajudar em muitas dúvidas e curiosidades que tenho no dia a dia. Laissa Brandão Pedroso Pedagoga Belo Horizonte/MG Trabalho no Incra-MG e acabei de conhecer a revista MINAS FAZ CIÊNCIA, pela qual me interessei muito.gostaria, se possível for, de receber os números anteriores e também os próximos a serem publicados. Rogério Carvalho de Castro. Engenheiro agrônomo/incra Minas Gerais Parabenizo pela excelente publicação. Sou Defensor Público da União e me interesso muito pela literatura científica e tecnológica, por isso que lhe peço fazer constar o meu nome como assinante desse veículo, aliás muito bem confeccionado e elaborado. Adhemar Marcondes de Moura Defensor Público Valparaíso de Goiás/GO Primeiramente gostaria de parabenizar pela publicação. Conheci a revista MINAS FAZ CIÊNCIA através da biblioteca da Faculdade UNA, pelo exemplar de número 32. Fiquei maravilhado com a qualidade da revista. Caso seja possível gostaria de receber as próximas publicações. Leonardo J. Gallo Estudante/UNA Belo Horizonte/MG Gostaria de agradecer pelos exemplares enviados e parabenizá-los por esta iniciativa, que nos mantêm informados de todos projetos científicos que acontecem em Minas Gerais. Rodrigo da Silva Evangelista Estudante de Química Divinópolis /MG Sou artista plástica e ganhei de um amigo a revista de nº 30 por ser ceramista. Gostei muito da matéria sobre tintas ecológicas. Gostaria de receber a revista em minha casa. Marilene Castanha Ceramista Conheci a MINAS FAZ CIÊNCIA através de uma palestra em minha turma de faculdade, proferida pela editora da revista, Vanessa Fagundes, que falou sobre o tema Jornalismo Científico. Gostaria muito de receber a publicação em minha casa. Suelen Régia dos Santos Ogando Estudante de jornalismo Belo Horizonte/MG Para receber gratuitamente a revista MINAS FAZ CIÊNCIA, preencha o cadastro no site ou envie seus dados (nome, profissão, instituição/empresa, endereço completo, telefone, fax e ) para o revista@fapemig.br ou para o seguinte endereço: FAPEMIG / Revista MINAS FAZ CIÊNCIA - Rua Raul Pompéia, º andar - Bairro São Pedro - Belo Horizonte/MG - Brasil - CEP

6 Entrevista um bom negócio Inovação: 6

7 Inovação é sem dúvida uma das palavras do momento. A aproximação entre Ciência e Tecnologia (C&T) e o ambiente empresarial, no entanto, ainda é um processo que precisa vencer obstáculos. Nesse contexto, a aliança entre instituições governamentais e empresas é fundamental. Em Minas Gerais, a FAPEMIG tem investido nessas parcerias e realizado ações que objetivam promover a aproximação entre pesquisadores e empresários. R$ 135 milhões é o que a Fundação investiu no setor empresarial, de 2001 a 2009, por meio de programas e ações especiais. No ano passado, a política de aproximação com a indústria tornou-se ainda mais intensa. Foi em 2009 que a FAPEMIG lançou um edital em parceria com a FPT, do grupo Fiat, no valor de R$ 1,1 milhão e outro com a Whirlpool, no valor de R$ 2 milhões. Foi o primeiro edital de uma parceria que prevê a destinação de R$ 10 milhões, ao longo de cinco anos. No mesmo modelo, a Fundação assinou com a Vale um acordo que prevê R$ 40 milhões, a serem disponibilizados no prazo de três anos. O primeiro edital da parceria FA- PEMIG-Vale foi lançado este ano e recebe inscrições até 23 de junho. Além de Minas Gerais, a iniciativa inclui parcerias com as Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados de São Paulo (Fapesp) e Pará (Fapespa). Ao todo, serão destinados R$120 milhões às propostas aprovadas, sendo R$40 milhões aplicados somente em Minas Gerais (R$20 milhões da FAPEMIG e R$20 milhões da Vale). Em 21 de maio, um Seminário Técnico, realizado em Belo Horizonte, reuniu pesquisadores e empresários interessados em concorrer ao edital, a fim de esclarecer dúvidas e melhor direcionar as propostas. Após o encontro, o diretor do Instituto Tecnológico Vale (ITV), Luiz Mello, conversou com a MINAS FAZ CIÊNCIA e falou sobre os principais desafios e vantagens de se praticar a inovação nas empresas. Foto: Ariadne Lima Luiz Mello é médico, formado em 1982 pela Escola Paulista de Medicina, hoje Unifesp, mestre e doutor em Biologia Molecular pela mesma instituição e pós-doutor em neurofisiologia pela Universidade da Califórnia (UCLA). Chegou à área de mineração, assumindo a direção do ITV, em fevereiro de Mello também passou pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), onde dirigiu o Comitê de Fisiologia, Farmacologia, Biofísica e Bioquímica, e foi coordenador adjunto da diretoria científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Agora, entrando na empresa, tento separar o fosso enorme que separa esses elementos e fazer com que alcancemos um modelo de sucesso para que essa parceria contribua para o desenvolvimento desses setores, diz o pesquisador. Confira a entrevista. 7

8 Recentemente, uma pesquisa realizada pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet de Minas Gerais (Assespro), com financiamento da FAPEMIG, voltada para o setor de Tecnologia da Informação (TI), revelou o atual quadro de inovação nas empresas do ramo em Minas Gerais. Alguns dados interessantes foram apresentados. A pesquisa revelou, por exemplo, que 58,1% do crescimento das empresas é explicado pelo investimento em P&D. Por outro lado, a maior parte das empresas entrevistadas investe apenas 5% em pesquisa. Na sua opinião, o que é preciso para que as empresas percebam a importância da P&D para seu crescimento? Eu diria que é a criação de um ambiente, de uma cultura. Certamente, o investimento em P&D é um investimento de risco. Não há garantia, à priori, de que as coisas vão funcionar e vão dar certo, mas há a possibilidade de que você saia com uma coisa nova, além do que tinha em mente no começo. Eu costumo usar como exemplo a situação que era marcante em Governador Valadares (MG). Havia um grande número de pessoas que migravam dessa cidade para os Estados Unidos. E por que de Governador Valadares e não de outros lugares? Porque provavelmente existiu um pioneiro que foi para lá, fez o caminho, deu certo e inspirou outras pessoas. Ele criou uma cultura, foi um modelo. Como um modelo, o que parece faltar no país é esse ambiente. É essa história de caminho das pedras. É preciso ensinar aos outros como as coisas podem acontecer. Uma das vantagens de se montar, por exemplo, um parque de C&T ou uma incubadora de empresas é que isso possibilita que quem já tem experiência a passe adiante e as coisas cresçam. Haverá replicação desse modelo quando as empresas que estão inovando e investindo em P&D tiverem apresentado o sistema à imprensa ou mostrado aos seus pares que isso funciona, que é o caminho do futuro. Os outros naturalmente vão querer seguir o caminho que parece ser promissor. É a isso que 8 me refiro como criação de uma cultura: um ambiente que seja permissivo e no qual o como fazer as coisas acontecerem seja compartilhado. Gosto de citar um exemplo: em 1999, depositei uma patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), autarquia federal brasileira responsável pelo registro de marcas, depósitos de patentes, entre outras questões relativas à propriedade intelectual. Tive uma dificuldade enorme em redigir essa patente. Eu sabia redigir um artigo científico, sabia orientar teses, mas nunca tinha escrito uma patente. Busquei a ajuda do Inpi e mesmo o Instituto tinha menos experiência em patentes na área em que eu estava trabalhando. Quando você é um pioneiro, está fazendo uma coisa que poucos antes de você fizeram, nesse caso uma patente na área biológica, você enfrenta as dificuldades de estar desbravando um caminho. Mas, por outro lado, ao fazer isso, você estabelece a trilha. É quase uma obrigação mostrar aos outros um caminho possível, que não é o único, mas é uma alternativa para as coisas começarem a acontecer. Foto: Ariadne Lima Qual o perfil de uma empresa inovadora? A empresa precisa ter uma cultura inovadora. A inovação acontece em vários níveis. Existe inovação em gestão, por exemplo. O Brasil é muito bom nisso. A globalização das nossas empresas acontece porque elas têm uma gestão muito boa e também flexibilidade. Isso em todos os casos recentes de sucesso, que são vários nos últimos anos: no setor de alimentação, no setor aeronáutico, no setor de mineração, no setor de engenharia. São empresas que têm atuação globalizada porque têm gestão muito eficiente, com padrões globais. A inovação de base tecnológica também é importante para o sucesso das nossas empresas e requer um grupo com capacidade de absorver. Se eu não tiver engenheiros e técnicos especialistas que consigam aplicar o que está despontando lá fora, pode haver a produção que for em outros países que não vou conseguir incorporá-la aqui. De qualquer forma, não basta incorporar o que há de novo lá fora. É importante desenvolvermos internamente também. Além de incorporar o que há de excelência no exterior, estar sempre antenado e buscando as novas tendências, é preciso ter uma cultura de desenvolvimento interno. Muitas ideias e iniciativas surgem internamente e podem constituir inovação. A empresa precisa ter canais de comunicação com os seus funcionários. É o funcionário que está no dia a dia, vendo os problemas de operação. Ele pode ter soluções brilhantes, de aplicação imediata, de baixo custo e que tenha um ganho enorme para a empresa. A empresa tem que ter programas para estimular as iniciativas internas e fazer com que elas se tornem uma inovação. Há também a inovação que nasce fora da empresa, por meio de iniciativas como a chamada que a Vale está lançando com as FAPs e as parcerias com outros grupos, universidades e empresas. O senhor citou que a inovação oferece riscos para a empresa. Quais riscos seriam esses? Você está investindo dinheiro que não tem certeza se vai voltar. Se, por exemplo, eu investir em uma operação, em uma mina, em um trilho de trem, no salário de um novo funcionário ou em uma máquina de beneficiamento, eu tenho certeza de que aquilo vai gerar mais produção. É um investimento

9 certo. O investimento em pesquisa, por sua vez, pode não dar certo. Pode ser que, no final de todo o estudo, concluase que ele é inviável economicamente. Nesse caso, na verdade, fechou-se uma porta. Isso significa que aquele processo, aquela rota tecnológica, não funciona. Então, em vez de tentar desenvolvê-la em larga escala e ver que não funciona, é preciso tentá-la em escala pequena. Se não deu certo, eu a abandono e testo uma variante, uma alternativa que talvez tenha mais chances de sucesso e que se demonstre viável econômica e tecnologicamente. Não há garantia de sucesso, é um risco. É quase equivalente à prospecção e exploração mineral. Quando qualquer empresa tem minério embaixo do chão, é preciso fazer um furo. Esse furo pode ou não encontrar minério. Há várias evidências que sugerem as chances de se encontrar o minério: a formação geológica, a conformação em várias outras regiões, algumas medidas, a existência de depósitos em áreas vizinhas... mas nenhum deles é garantia de que ali, exatamente na área em que se está prospectando, será encontrada alguma coisa. Tendo por base suas experiências, como o senhor descreveria a relação entre inovação e crescimento da empresa em questões como produção, faturamento e redução de custos? É muito fácil demonstrar que uma inovação de gestão, de produto ou de processo contribuiu para uma economia ou melhoria de eficiência. É possível demonstrar isso numericamente. Podemos, por exemplo, comprovar que um depósito mineral não poderia ter sido explorado se a nova tecnologia não tivesse sido construída. É possível estabelecer parâmetros numéricos para demonstrar o retorno do investimento. Esse é um esforço que precisa estar sempre presente porque, afinal, você precisa balizar: Quanto vou investir? R$1 milhão, R$10 milhões, R$100 milhões, R$1 bilhão? Quanto é razoável investir? É preciso fazer essas contas antes. É preciso saber, por exemplo, do montante de recursos disponível, quanto será investido em quê. O cenário razoável é aquele em que se coloca mais dinheiro hoje, no que você tem certeza; um pouco menos naquilo que você sabe que vai te trazer retorno em médio prazo e tem risco intermediário; e menos ainda no que é de longo prazo e tem um risco maior. Digamos que esse longo prazo e maior risco seja um limitante central. Por exemplo, se uma jazida está se esgotando e, a partir dali, tenha-se um único minério e não haja nada para fazer com ele, é preciso mudar de negócio ou descobrir uma técnica para trabalhar esse minério. Isso existe. Nesse caso, por mais arriscado que seja, justifica-se o investimento de longo prazo porque a questão é: ou eu tenho um investimento de longo prazo e tento uma solução nova ou fico fora do negócio. Essas contas e ponderações precisam ser feitas o tempo inteiro para que se saiba em que vale a pena arriscar muito, porque o prêmio é alto, ou em que vale a pena arriscar pouco, porque a incerteza é maior. Como o senhor acha que o cliente pode ser envolvido nos processos de inovação? Acho que é importante envolvermos não só o cliente, como também o fornecedor. A Vale, por exemplo, trabalha o envolvimento do cliente o tempo todo, até porque ela quer ter o melhor produto para entregar para o cliente. Isso é feito por outras áreas de inovação dentro da empresa, de P&D. Quando a Vale entrega o minério de ferro para uma siderúrgica, ela quer entregar o minério que tem a melhor especificação. Minério de ferro não é sempre igual. Minério que a gente tira na mina de Brucutu não é igual ao que a gente tira em Itabira, em Conceição ou em Carajás. Para nós, é importante que o cliente receba o produto mais adequado para as suas necessidades. É preciso trabalhar isso, tentando entender quais as necessidades dele e especificar o produto de acordo com o que ele precisa. É uma questão de mercado. Além disso, é importante que a empresa entenda que ela tem uma rede de fornecedores e que esses fornecedores têm interesse em continuar sendo fornecedores. É o sentido inverso. Se esses fornecedores não têm esse olhar inovador, a empresa deveria estimulá-lo. A Vale compra um monte de coisa. Bilhões de reais por ano. Com cada um desses fornecedores, ela tem que buscar trabalhar intimamente para poder falar: olha, o produto que você está me entregando não está na especificação que eu quero. Se você precisa fazer pesquisas para isso, vamos trabalhar de forma compartilhada. O senhor tocou na questão das patentes. Na sua opinião, quais os pontos positivos e os gargalos dos atuais mecanismos de proteção intelectual? No Brasil, hoje, temos leis que são muito particulares, temos leis que se assemelham às de outros países e que, por outro lado, são diferentes de tantos outros países. Há algumas questões que facilitam. Temos uma dimensão pública, uma dimensão social, uma dimensão privada. Quando olhamos para produtos médicos, vemos que o Brasil quebrou patentes de antiretrovirais. Isso é muito importante porque estamos falando de saúde humana, de pessoas que não teriam poder aquisitivo para comprar essas drogas. Muitas delas, inclusive, são compradas pelo próprio governo e distribuídas para quem precisa da medicação. Por outro lado, houve o investimento feito pela indústria. A indústria talvez não se sinta motivada a investir se ela não tem garantia do retorno, mas, o governo, por sua vez, questiona o tamanho do retorno que a indústria quer. É uma disputa que se estabelece no mundo todo. Para o Brasil, que é um país que tem grande parte das patentes no exterior, eu diria que é uma situação de vulnerabilidade. Afinal, o poder aquisitivo da nossa população é menor e temos uma É a isso que me refiro como criação de uma cultura (de inovação): um ambiente que seja permissivo e no qual o como fazer as coisas acontecerem seja compartilhado. 9

10 relação que não é a que gostaríamos com as empresas estrangeiras. É um quadro complexo. Temos que tentar entender sempre o lado da sociedade e o lado empresarial. No Brasil, temos uma situação híbrida. Para a Vale, a questão da propriedade intelectual não é delicada, trabalhamos em uma situação de conforto, semelhante a parâmetros do resto do mundo. Os parâmetros de proteção intelectual são relevantes para nossas operações, novos processos, novas formas de desenvolvermos qualquer atividade. O Brasil tem uma cultura muito aquém da cultura do resto do mundo em termos dessas inovações. O número de patentes depositadas pelo país no exterior ainda é muito baixo em comparação com países que gostaríamos de alcançar. Temos que crescer muito nos investimentos em P&D para alcançarmos esses patamares. As indústrias no Brasil que são mais fortes, por exemplo, a indústria de extração de óleo e gás e a indústria de extração mineral, não são indústrias que se notabilizam por muitos depósitos de patentes no país e no mundo. As grandes empresas patenteadoras estão em outras áreas da indústria: eletrônica, farmacêutica, tecnologia da informação. E mesmo nessas áreas nossas empresas estão em outro patamar de desenvolvimento. Temos muito potencial, mas certamente não estamos no primeiro nível de competição mundial. É uma questão menos crítica para a Vale, mas muito crítica para outras empresas. É crítica para a Vale, quando ela limita as nossas ações. Por exemplo, se vamos fazer um novo processo e a patente está nas mãos de outra empresa, precisamos negociar, trabalhar e, por isso, buscamos ter uma área de propriedade intelectual forte. Quais as principais expectativas com relação a parcerias com agências estaduais de fomento a pesquisas, como a recém-estabelecida com as Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Pará? Estamos entrando nisso de peito aberto. É evidente que estamos trabalhando com a FAPEMIG, que é uma 10 instituição de excelente qualidade. Os projetos contratados terão mesma excelência e qualidade do sistema mineiro de C&T. Temos alguma expectativa porque conhecemos as áreas fortes em Minas Gerais, mas gostaríamos de ser surpreendidos por grupos que não conhecemos, por projetos que não imaginávamos que estavam sendo construídos. É difícil acreditar que um grupo vai fazer uma proposta naquilo em que ele não seja bom. Ele vai propor algo naquilo em que ele tem competência. A Vale não tem um mapeamento exaustivo e completo de todas as competências em Minas Gerais. Esse edital vai nos permitir ter esse mapeamento vindo do próprio proponente. É ele que vai falar: sou Na universidade, nas décadas de 1960 e 1970, falar de uma relação com a empresa era quase pecado para excomunhão. Hoje, isso é visto como uma possibilidade importante. bom nisso, acho que essa proposta é interessante e relevante. Então, vamos avaliar, os técnicos da FAPEMIG e os da Vale, para tentarmos aproximar os interesses das três partes. Qual a melhor forma de adaptar a realidade da pesquisa acadêmica às necessidades empresariais? Eu diria que esse tipo de chamada (Vale-FAPs) é uma delas. Tem um outro tipo, as chamadas dirigidas, em que se colocam perguntas específicas e é possível ver quem pode prover soluções para elas. Existem algumas possibilidades de se desenvolver uma colaboração. É evidente que a universidade tem uma dinâmica própria, uma velocidade de resposta e um objetivo central, que é a produção de recursos humanos. Mas, ao cumprir esse objeti- vo, ela também desenvolve pesquisas e é tido como verdade que ensino e pesquisa são indissociáveis. Nesse caso, se a pesquisa está vinculada à atividade de ensino, de um lado, ela pode ser ruim para empresa, por ser mais lenta e demorada, mas, por outro, pode ser benéfica, porque produz recursos humanos mais qualificados. Temos que trabalhar o que é a pesquisa puramente acadêmica e o que é a pesquisa industrial. Algumas são 100% cabíveis na universidade, algumas são 100% cabíveis na empresa e outras estão entre as duas. Temos que tentar construir a melhor forma de produzir isso, estar entre as duas, não sendo objeto central nem na empresa nem na universidade. E, por ser um objeto acessório, também precisamos trabalhar para que ele ganhe prioridade. O senhor é pesquisador, viveu na área acadêmica e hoje está na empresa. Como alguém que esteve nos dois lados, o senhor acha que a dificuldade de diálogo entre academia e empresa é mito ou realidade? Não é mito. Ele é complicado porque cada um olha para o seu interesse. Eu tenho meus problemas na universidade para resolver, tenho meus problemas na empresa para resolver e os objetivos de um não são os objetivos de outro. A questão é construir essas pontes e tentar fazer que essa relação seja destituída de preconceitos, mitos e inverdades. Em parte, a empresa olha para a universidade e fala: a universidade é muito lenta, não trabalha na velocidade que eu preciso. Do outro lado, a universidade olha para a empresa e fala: a empresa é míope, só tem objetivos de curto prazo, não trabalha com possibilidades de longo prazo. A universidade falava assim: a universidade é só para formar alunos e produzir pesquisa básica; pesquisa aplicada não tem que ser feita na universidade e o dinheiro da empresa é sujo. Na universidade, nas décadas de 1960 e 1970, falar de uma relação com a empresa era quase pecado para excomunhão. Hoje, isso é visto como uma possibilidade importante.

11 Existe um caso recente, de uma universidade importante no Brasil, em que um grande doador resolveu dar recursos para que se construísse uma nova sala, que levaria o seu nome. O fato gerou grande polêmica, com protestos sobre a privatização do ambiente acadêmico. O interessante é que isso acontece nos Estados Unidos com frequência, nas melhores instituições: em Harvard, no MIT. Onde haja uma boa instituição, encontram-se doadores, beneméritos, que contribuem para o crescimento da universidade. Isso é raro no Brasil porque aqui as leis de tributação não incentivam essa iniciativa e porque muitas vezes existe uma restrição da universidade. Muitos veem a placa de uma empresa como propaganda, olham como se fosse um pecado, uma heresia. Acham que a universidade tem que ser pura, imaculada, que o dinheiro da empresa é um dinheiro sujo. Eu diria que não há nada mais longe da verdade. Afinal de contas, a universidade está lá, claro, para atender os seus interesses, mas, ao fazer isso, ela contribui para seu próprio crescimento. A gente precisa trabalhar para reduzir esse preconceito. O fato de eu vir da universidade, ter uma trajetória acadêmica e estar na empresa hoje talvez contribua. Talvez eu seja um embaixador que contribui para dissipar esses mitos e preconceitos. No meio acadêmico, as pessoas me enxergam como um sujeito puro, limpo, certinho, porque é de fato como eu levei a minha vida até entrar na empresa e continuo levando minha vida desse jeito. Não é porque entrei na empresa que mudei. Meus pares na universidade me enxergam como uma pessoa de princípios e eu continuo assim. Adquiri, inclusive, outros valores, que são valores que estão presentes na empresa e que não são tão importantes na universidade. Acho que esses dois atores estiveram distantes durante muito tempo. O meio governamental, traduzido pelas fundações de apoio, os órgãos de fomento, tem tido várias iniciativas para buscar aproximar esses lados. Algumas delas ainda são muito custosas. A lei do bem está muito longe de funcionar como a gente gostaria. Vários incentivos à inovação ainda são muito burocratizados, o país como um todo é muito burocratizado, você precisa ter um grau de detalhamento, de papéis, o que afasta as empresas e ainda é tido como um risco, visto como inaceitável em algumas situações. Temos que caminhar para eliminar esses entraves, eliminar esses preconceitos, de ambas as partes. Vivemos um momento em que o Brasil tem tido destaque no cenário sócio-econômico mundial. O senhor acha que isso pode influenciar os investimentos em inovação? Acho que sim. As empresas do exterior enxergam méritos aqui. Temos vários editais de empresas estrangeiras que vêm e colocam dinheiro no Brasil, para projetos com pesquisadores daqui, porque eles entendem que há uma base de C&T instalada no país. Acho que o país só está se tornando uma potência em razão dessa base. Só plantamos soja no cerrado porque temos uma Embrapa. Só temos sucesso em nossa pecuária porque temos várias organizações, além da Embrapa. A Embraer só surgiu porque existia o ITA. A própria Vale surgiu porque existiam a Universidade Federal de Ouro Preto, a Universidade Federal de Minas Gerais e tantas outras instituições. Nada surge no vácuo. Essas coisas têm uma base que começa onde o conhecimento foi produzido. Conseguir extrair benefícios onde o crescimento já está consolidado é de maior interesse da empresa e de interesse também da comunidade. Se a empresa cresce, ela tem mais dinheiro para investir. Se uma parte desse investimento acontece na comunidade, a comunidade também cresce. É um ciclo virtuoso. Ariadne Lima Foto: Angelo Paulino 11

12 Nanotecnologia Tecnologia brasileira no espaço Pesquisa aponta possibilidades de uso dos nanotubos de carbono no setor aeroespacial 12

13 Imagine receber uma caixa de presente. Ao abri-la, mais uma caixa. Dentro, outra. E assim por diante, até chegar ao limite, à menor parte dessa estrutura física perceptível aos olhos humanos. Pois essa brincadeira, aparentemente com um final conhecido, dificilmente terminaria na menor caixinha possível, se imaginássemos o processo sob o olhar da nanociência. O estudo das moléculas, suas propriedades, dimensões e seus limites tem progredido de tal forma que, se antes o átomo era a fronteira final, hoje, já há milhares de caixas dentro dele, estruturas que ultrapassam os limites microscópicos e que têm despertado cada vez mais a curiosidade dentro do universo científico (e também fora dele). Reduzir o tamanho de estruturas e dispositivos e trabalhar de forma controlada com proporções na escala nanométrica, ampliando cada vez mais suas propriedades e funções, são os princípios da nanotecnologia. Os produtos eletrônicos talvez sejam, atualmente, o exemplo mais prático para se entender como o avanço das técnicas e dessa ciência tem interferido na realidade que nos cerca. Os computadores, por exemplo, estão cada vez menores, assim como seus componentes. As baterias, por sua vez, duram cada vez mais. Mas como explicar a aparente controvérsia de que, quanto menores ficam tais estruturas eletrônicas, maiores as suas propriedades de armazenamento, resistência e possibilidades de aplicação? A resposta está no estudo e desenvolvimento de novas estruturas, que assumem novas propriedades ou maior desempenho. Em outras palavras, está no controle cada vez maior dos materiais dentro da escala molecular. Nanotubos de carbono O avanço do conhecimento nas áreas de nanociência e nanotecnologia tem gerado novas descobertas, produtos e caminhos para ampliar a qualidade das estruturas e suas possibilidades de utilização. Fruto dessa busca, os nanotubos de carbono já são apontados, por alguns pesquisadores, como os protagonistas de uma nova revolução Tecido de fibra de carbono utilizado em compósitos na área aeroespacial. A equipe testa a introdução dos nanotubos para melhorar a condutividade do material, preservando sua leveza da tecnologia. Isso porque os nanotubos de carbono estão entre os nanomateriais mais promissores devido à sua versatilidade e utilidade, não só em dispositivos eletrônicos, mas também em compósitos, sensores, dispositivos eletromecânicos, emissores de elétrons, entre outros exemplos. Os nanotubos de carbono são considerados os materiais com maior resistência à tração específica. Além de serem muito leves, possuem elétrons desemparelhados em sua camada, o que permite condução de eletricidade, explica a pesquisadora do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN), Clascídia Furtado. Ela destaca as propriedades do material, que tem capacidade de condução tanto elétrica quanto térmica. Como parte de materiais compósitos (ou seja, materiais com combinações ou novas propriedades obtidas pela mistura de dois ou mais tipos diferentes de materiais), o efeito de transferência das propriedades dos nanotubos ao material final é promissor. Os nanotubos são interessantes como reforço em materiais compósitos, pois multiplicam as propriedades mecânicas e, principalmente, condutoras de outros materiais, observa. Em geral, os nanotubos de carbono são estruturas cilíndricas, formadas apenas por átomos de carbono, com diâmetro e comprimentos bem reduzidos. Suas propriedades (mecânicas, eletrônicas, catalíticas, etc.) dependem de como eles são produzidos. Como a ligação entre átomos de carbono é con- O material se destaca por suas propriedades de condução, tanto elétrica quanto térmica. Foto: Marcelo Focado Foto: Marcelo Focado 13

14 Foto: Marcelo Focado Clascídia Furtado e equipe de pesquisadores do CDTN: no setor aeroespacial, os nanotubos de carbono podem originar materiais mais resistentes e leves para aeronaves, além de garantir alto desempenho, confiabilidade e resistência à corrosão. siderada a mais forte da natureza e por serem estruturas ocas, os nanotubos de carbono se apresentam como material de alta resistência, flexibilidade e elasticidade. Além de serem estirados, podem ser torcidos e dobrados, sem risco de rompimento, se comparados às fibras de carbono. Por tudo isso, é considerado um super fio ou fio perfeito. Minas Gerais abriga a maioria dos grupos do país focados no estudo e desenvolvimento de tecnologia com os nanotubos de carbono. Por exemplo, no Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) há uma equipe considerada referência mundial em estudos de propriedades ópticas. Existem, ainda, grupos pioneiros em investigações experimentais e teóricas desse material. Em 2000, os pesquisadores mineiros obtiveram a primeira evolução no que diz respeito à pesquisa aplicada com nanotubos de carbono no Brasil: a sua síntese em escala de laboratório. A MINAS FAZ CIÊNCIA publicou uma reportagem sobre o tema em sua edição nº 22. A partir da síntese do material no país, as pesquisas puderam ser ampliadas, pois ficou mais fácil obter a matéria-prima para os estudos. Hoje, a equipe do CDTN desenvolve pesquisas que nasceram de uma 14 demanda da Agência Espacial Brasileira (AEB), dentro do Programa Uniespaço, criado para identificar, no país, grupos, universidades e centros de pesquisa que tivessem competência para trabalhar e desenvolver tecnologias estratégicas de interesse da área espacial. Os nanotubos de carbono estão entre elas. Como são tecnologias de ponta, de fronteira, sua importação não é fácil, o que obriga cada país a desenvolver suas próprias tecnologias, destaca. Segundo a pesquisadora, já existem registros de avanços significativos, a partir do uso dos nanotubos de carbono, relacionados às propriedades de dissipação de carga eletrostática e de proteção contra efeitos de interferência magnética. Os grupos, agora, buscam desenvolver técnicas para garantir ganhos em propriedades mecânicas e de condução térmica. No CDTN, estamos pesquisando as melhores formas para introduzir os nanotubos na matriz e processar o material compósito. Além disso, buscase produzir amostras de nanoestruturas de carbono com alto controle composicional, aponta Furtado. No espaço O grupo do CDTN direcionou os trabalhos para o processamento químico e a confecção de nanocompósitos, conforme a demanda do setor aeroespacial brasileiro. O doutorando Kássio Lacerda passou cinco anos estudando a modificação química das paredes dos nanotubos para incorporação em resina epóxi, a preparação de filmes de nanotubos e as propriedades mecânicas de compósitos confeccionados com esses materiais. Segundo ele, a proposta é garantir rigidez estrutural em veículos espaciais e aeronaves, aliando resistência e leveza, características que o material compósito poderá permitir. Clascídia lembra que, em veículos lançadores de satélite e nos próprios satélites, a estrutura é feita de alumínio e as soluções metálicas ainda são as mais utilizadas. A ideia, com os compósitos de nanotubos, é substituir as estruturas já existentes por outras mais leves, porém sem perder as propriedades mecânicas e condutoras, enfatiza. Economizando em massa (peso), os satélites que levam materiais para o espaço poderiam reduzir combustível e custos de operação, além de transportar uma carga útil muito maior. Nesse contexto, o nanotubo de carbono, aplicado em um sistema compósito, poderia ser aproveitado em partes específicas de veículos espaciais brasileiros, garantindo alto desempenho, resistência à corrosão e ao

15 desgaste e mantendo o alto grau de confiabilidade. Dentro do Programa Uniespaço, o grupo do CDTN possui parceria com uma empresa de São José dos Campos (SP) especializada no desenvolvimento de protótipos e fabricação de componentes e equipamentos industriais em materiais compósitos para emprego aeroespacial. Mas como ainda não chegamos à confecção de um protótipo, a parceria com o setor empresarial precisa ser reforçada na continuação do projeto, diz a coordenadora. Agora, precisamos otimizar a preparação dos materiais, testar outras funções e melhorar o processamento em escala laboratorial, para, então, verificar se os Foto: Marcelo Focado Foto: Marcelo Focado A equipe também testa outras aplicações para os nanotubos de carbono, como em painéis solares e na composição de biossensores resultados são reprodutíveis e se isso poderá ser produzido em uma escala maior, pontua. Outras aplicações Durante as pesquisas para obtenção de nanotubos de carbono mais puros e com atributos favoráveis à sua manipulação química, o grupo desenvolveu alguns caminhos para a utilização do produto gerado. Em colaboração com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), por exemplo, estudos sobre a aplicação em dispositivos fotovoltaicos (painéis solares) estão sendo desenvolvidos. Já na Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), os nanotubos modificados estão sendo testados como biossensores enzimáticos para determinação de contaminantes em formulações farmacológicas. Tão logo sejam alcançados os resultados, muitos setores poderão valer-se da tecnologia para aprimorar seus serviços. Já existem, no mercado, produtos que trazem incorporada a tecnologia do nanotubo de carbono, destaca Clascídia. Raquetes de tênis, tacos de golfe e aros de bicicletas são alguns exemplos e já mostram que é possível manter resistência, mesmo com um produto final mais leve, avalia. De acordo com Furtado, os nanotubos têm potencial aplicação como reforço estrutural em qualquer outro setor (o nuclear, por exemplo), além de revestimento adesivo pontual em tubulações (que sofrem grande pressão). Baterias com maior vida útil e que precisem de menor tempo de recarga, computadores e materiais eletrônicos são outros exemplos. Hoje, a tecnologia ainda é cara porque a produção de nanotubos é limitada. Para se ter uma ideia, o preço de um grama de nanotubos de carbono pode variar de US$ 20 a US$ 2 mil, a depender do nível de pureza. No entanto, é certo dizer que com o aumento da produção o material se tornará mais acessível. Em 2008, os pesquisadores de Minas Gerais que trabalham com o tema e também dos estados Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo se juntaram para formar o Instituto Nacional de Nanomateriais de Carbono. A iniciativa se insere dentro do programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), do Ministério da Ciência e Tecnologia. O INCT é coordenado pelo professor Marcos Pimenta, do Departamento de Física da UFMG. Há, ainda, um grande esforço para a criação do Centro de Tecnologia em Nanotubos em Minas Gerais. Os objetivos do Centro seriam, inicialmente, a produção de nanotubos em maior escala e o investimento no desenvolvimento de materiais compósitos e em estudos de segurança/toxicologia, finaliza Furtado. História Os nanotubos de carbono integram uma linha de pesquisa recente da nanotecnologia. Foi no início da década de 1990, no Japão, que cientistas conseguiram, pela primeira vez, sintetizar em laboratório cilindros nanoscópicos de átomos de carbono, com diâmetro aproximado de um nanômetro, ou seja, um bilionésimo do metro. Para se ter uma ideia dessa dimensão, um fio de cabelo tem aproximadamente 50 mil nanômetros. Esses nanotubos revelaram, na época, algumas propriedades peculiares, como a extrema resistência à tração (20 vezes mais fortes que o aço), leveza e promissoras propriedades eletrônicas, podendo ser metálicos (condutores de eletricidade) ou semicondutores, dependendo da forma como os átomos estão dispostos. Guilherme Amorim Projeto: Processamento pós-síntese de nanotubos de carbono para fabricação de compósitos para os setores de energia e aeroespacial Modalidade: Edital Universal Coordenador: Clascídia Aparecida Furtado Valor: R$93.948,70 15

16 Saúde No alvo da ciência Buscando otimizar o diagnóstico, pesquisadores orientam serviços de mamografia de Minas Gerais 16

17 Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que, apenas em 2010, 49 mil novos casos de câncer de mama serão registrados no Brasil. Este tipo de tumor é o segundo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Embora as taxas de mortalidade pela doença ainda sejam elevadas no país, sabe-se que o diagnóstico e tratamento precoces aumentam consideravelmente as chances de um prognóstico positivo. Assim, tendo em vista a necessidade de se garantir resultados cada vez mais precisos nos exames capazes de detectar o câncer mesmo em sua fase inicial, pesquisadores do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) trabalham, desde 2006, em um projeto de avaliação e treinamento dos serviços de mamografia do Estado. Os pesquisadores atuam em parceria a Secretaria de Estado de Saúde e com as Secretarias Municipais, que fazem as fiscalizações dos serviços de mamografia em Minas Gerais. Já estávamos realizando as avaliações desde o final de 2003, inicialmente como apoio e também nos treinamentos. Com o edital do PPSUS, lançado pela FAPEMIG em 2006, concorremos para montar o laboratório com alguns equipamentos que o CDTN não tinha, conta a coordenadora do projeto, Maria do Socorro Nogueira. Além da aquisição dos equipamentos para montagem do Laboratório de Radioproteção Aplicada à Mamografia (Laram), o grupo obteve recursos que possibilitaram fazer a avaliação dos serviços do interior. O projeto não ocorre apenas em Minas Gerais. Em outros estados existem trabalhos similares, seguindo a mesma metodologia, que é adotada pelo Inca e tem o apoio do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). A pesquisa desenvolvida no CDTN, entretanto, envolve três vertentes. Além da avaliação dos serviços de mamografia, os cientistas se propuseram a desenvolver um completo banco de dados com os resultados e um equipamento que pudesse auxiliar nas avaliações, tornando-as menos subjetivas. Busca pela qualidade As avaliações dos serviços de mamografia do Estado foram feitas por equipes constituídas de técnicos do CDTN e da Vigilância Sanitária (Visa). A partir de um protocolo a ser seguido, 14 itens eram avaliados, desde a compressão da mama, ao tamanho de campo, dose de radiação e, principalmente, qualidade da imagem. Foto:Virgínia Fonseca Foto:Virgínia Fonseca Acima, o pesquisador Luiz Cláudio Belo e, abaixo, o bolsista Marcelino de Almeida Dantas. O software desenvolvido pela equipe permite a avaliação automática da imagem, garantindo resultados mais confiáveis. 17

18 Para fazer os testes é utilizado um simulador que contém itens capazes de fornecer indicação sobre a qualidade da imagem, concluindo, assim, se o serviço tem ou não condições de dar um diagnóstico correto, explica Maria do Socorro. Após a verificação dos equipamentos, foram ministrados treinamentos para os profissionais envolvidos médicos e técnicos que operam os mamógrafos. Tomando como base as 27 regionais da Visa em Minas, a cada 20 serviços avaliados era ministrado um curso de cerca de 12 horas, repassando teoria e orientações para que pudessem corrigir os pontos não conformes detectados. Os fiscais da Visa também emitiam um documento, no qual era estabelecido um prazo para corrigir as não conformidades. A pesquisadora conta que os serviços fizeram as correções indicadas, mas, de toda forma, ainda há muito a ser melhorado. Achamos valores baixos em alguns critérios. A imagem, por exemplo, em 50% deles foi considerada não satisfatória, esclarece. Entre 2006 e 2009, a equipe avaliou todos os serviços de mamografia do Estado cerca de 340 e treinou mais de 500 pessoas. O trabalho agora tem continuidade através da Visa, que dá sequência às avaliações, utilizando a mesma metodologia. 18 Histórico Com base nos relatórios desenvolvidos para cada serviço durante as avaliações, o grupo construiu um banco de dados em que a Visa aloca todos os resultados. A base é no CDTN, mas a Vigilância Sanitária trabalha alimentando esse banco, já que eles continuaram com as inspeções, explica a pesquisadora. O sistema criado permite inclusive a emissão de s e comunicados para os serviços. Em função do trabalho desenvolvido, foi implantada pela Visa uma resolução segundo a qual cada serviço precisa enviar, mensalmente, uma imagem para avaliação. Esta imagem é gerada a partir de um simulador que todos eles possuem (objeto que reproduz uma mama em acrílico, com pontos que imitam tipos de câncer). Isto permite manter um controle sobre quais serviços estão conformes e até mesmo uma estatística e acompanhamento da evolução de cada um. Se o SUS quiser, pode acessar informações, já que ele credencia serviços de mamografia para a rede pública, acrescenta. Ela ressalta que a cada mês é publicada no site da Secretaria de Estado de Saúde a relação de serviços que estão em dia com os critérios. Maria do Socorro Nogueira, coordenadora do projeto. O laboratório conta com equipamentos similares aos encontrados nos serviços de mamografia do Estado. Foto: Virgínia Fonseca Qualquer pessoa pode consultar a listagem no endereço mg.gov.br/politicas_de_saude/copy_ of_programa-estadual-de-controlede-qualidade-em-mamografia-pecqmamo. De acordo com o técnico da Vigilância Sanitária, Márcio Alves de Oliveira, o intuito é um processo educativo para que, em longo prazo, as próprias clínicas consigam avaliar a qualidade da imagem dos seus serviços. Aqueles que estão há mais tempo neste projeto já apresentam melhorias consideráveis, com um índice de adequação por volta de 90%, comenta. Objetividade As imagens do simulador geralmente são avaliadas visualmente, com auxílio de uma lupa. Isto significa que o processo, de certa forma, está sujeito à subjetividade do avaliador. A mesma pessoa, em diferentes circunstâncias, pode ter percepções distintas da imagem, comenta o pesquisador Luiz Cláudio Meira Belo, um dos colaboradores do projeto. A proposta do grupo foi eliminar essa subjetividade, construindo uma instrumentação que permitisse a avaliação automática. O equipamento, que foi desenvolvido com base na utilização de laser e de um sistema computadorizado, agora está sendo aperfeiçoado. Isso também facilitará o trabalho da Visa, já que estão recebendo imagens mensais para avaliar, acrescenta Maria do Socorro. Existem quatro estruturas ou pequenos objetos dentro do simulador, que são grades por meio das quais conseguimos determinar um parâmetro importante, que é o ponto focal se elas estiverem visíveis em uma mamografia, o ponto focal do aparelho está adequado, explica Meira Belo. A partir do conceito de visibilidade, que é a razão entre a intensidade do objeto que se deseja ver e o seu fundo ou seu entorno, os pesquisadores transformaram a

19 mensuração em um número, que varia de zero a um, onde zero é ausência de visibilidade e um é a melhor visualização possível. Eles geraram, então, um padrão visual da grade de testes, que pode ser comparado com aquele obtido da imagem a ser avaliada, submetida a um laser. O software desenvolvido identifica o padrão gerado, determina os pontos claros e escuros, compara o fundo com o brilho do ponto e determina a visibilidade. Se o padrão está presente, é porque existe uma grade. Mas se ela não se formou direito, há uma indicação de que o aparelho de raios X que gerou a imagem pode estar com algum problema, simplifica o pesquisador. Segundo ele, cada resultado obtido possibilita identificar alguma providência a ser tomada. É possível ver o processo todo, desde o aparelho até a revelação, porque tem que estar tudo adequado para se obter a radiografia, diz. Atualização O projeto irá se estender, agora, para a avaliação dos serviços que adotaram processador digital de imagem. Até então, as avaliações foram feitas em processadores analógicos, mas a equipe constatou que há cerca de dois anos começou a haver uma atualização e hoje mais de 30% dos serviços já migraram para um sistema de radiografia computadorizada. No semestre passado, foi feita avaliação prévia dos serviços digitais de Belo Horizonte e os resultados apontaram que a qualidade da imagem continua basicamente a mesma. Isso demonstra a necessidade de seguirmos com os treinamentos, conclui Maria do Socorro. Segundo ela, a tecnologia digital tem a vantagem de permitir a edição da própria imagem, se ficar muito escura, por exemplo, evitando que a paciente precise repetir o exame. Mas, mesmo assim, precisamos ficar atentos se o critério de obtenção dessa imagem está adequado, alerta. O laboratório no CDTN será readequado e todos os serviços digitalizados passarão por novo treinamento. A pesquisadora destaca que o intuito é manter um serviço de ma- mografia com qualidade, para que o médico consiga diagnosticar precocemente o câncer. É um objetivo geral de saúde publica no país e estamos tentando contribuir com isso, pois os resultados ainda deixam a desejar, às vezes por questões simples, como falta de conhecimento na operação do equipamento. Daí a importância de fazermos também este trabalho educativo, avalia. Ela acrescenta que existem no CDTN outros grupos trabalhando com estudos similares, voltados para radiologia geral, radiologia odontológica, tomografia, entre outras áreas. Virgínia Fonseca Projeto: Desenvolvimento de técnicas e métodos para avaliação do desempenho, atendimento aos requisitos de proteção radiológica e de qualidade de imagem nos serviços de mamografia no Estado de Minas Gerais Modalidade: Edital PPSUS Coordenador: Maria do Socorro Nogueira Valor: R$ ,65 Diagnóstico precoce é arma contra o câncer de mama Evitar a obesidade, através de dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos, é uma recomendação básica para prevenir o câncer de mama, já que o excesso de peso aumenta o risco de desenvolver a doença. A ingestão de álcool, mesmo em quantidade moderada, também é contraindicada, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior aos 35 anos. Ainda não há certeza da associação do uso de pílulas anticoncepcionais com o aumento do risco para esse tipo de tumor. Podem estar mais predispostas mulheres que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez. Fatores genéticos também estão associados à maior probabilidade de desenvolvimento da doença. A prevenção primária ainda não é totalmente possível devido à variação dos fatores de risco e às características genéticas que estão envolvidas na etiologia do câncer de mama. Quanto ao diagnóstico, as formas mais eficazes para a detecção precoce são o exame clínico e a mamografia. O Inca não estimula o autoexame como método isolado de detecção precoce do câncer de mama a recomendação é que este exame faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo. Mas, a avaliação feita pela própria mulher não substitui o exame clínico realizado por médico/ enfermeira qualificados para essa atividade. Recomenda-se que seja feito uma vez por ano pelas mulheres entre 40 e 49 anos. Além disso, deve ser realizado em todas as mulheres que procuram o serviço de saúde, independente da faixa etária, como parte do atendimento à saúde da mulher. Já a mamografia (radiografia da mama) permite a detecção precoce ao mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas, medindo milímetros. Deve ser realizada a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos, ou segundo recomendação médica. A Lei /2008, que entrou em vigor em abril de 2009, estabelece que todas as mulheres têm direito à mamografia a partir dos 40 anos. Para as mulheres de grupos populacionais considerados de risco elevado (com história familiar da doença em parentes de primeiro grau), recomendamse o exame clínico da mama e a mamografia, anualmente, a partir de 35 anos. Fonte: Inca

20 Plantas Medicinais Foto: Marcelo Focado Remédio do Cerrado Pesquisa comprova ação de plantas contra rotavírus e dengue e pode resultar em novos medicamentos 20

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE

EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) torna pública, através da Diretoria de Inovação e Empreendedorismo (DINE) da Pró-Reitoria para Assuntos de

Leia mais

Antes de tudo... Obrigado!

Antes de tudo... Obrigado! Antes de tudo... Obrigado! Eu, Luiz Felipe S. Cristofari, agradeço por ter baixado esse PDF. Criei esse material para ajudar você a ter mais sucesso com suas ideias na internet e fico muito feliz quando

Leia mais

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira?

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? - Tem alguém com quem você gostaria de fazer contato? - Porque você não o fez até agora? - Por que é importante aprender a fazer esses contatos?

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A #10 SUPER DICAS PARA COMEÇAR A Pantone 715 C 100% Black 80% Black C: 0 M: 55 Y: 95 K: 0 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 100 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 80 PRODUZIR CONTEÚDO ATRATIVO DE Confira estas super dicas para você produzir

Leia mais

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Autor: Katia Melissa Bonilla Alves 1 Co-autores: Ricardo Wargas 2 e Tomas Stroke 3 1 Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Lustre sem graxa Engenharia de Produção Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Falo sempre com a minha família que não

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Entenda agora as mudanças para as novas contratações do FIES

Entenda agora as mudanças para as novas contratações do FIES Entenda agora as mudanças para as novas contratações do FIES Em notícias divulgadas nos meios de comunicação o Ministério da Educação informou as mudanças constantes relacionadas ao FIES. Segue abaixo

Leia mais

SocialDB Social Digital Library

SocialDB Social Digital Library Social Digital Library Laboratório L3P NARRATIVA DO PROJETO SOCIALDB 06/2015 Gestor de uma coleção "Sou produtor cultural (ou fotógrafo) e quero criar um lugar na internet com uma seleção de obras artísticas

Leia mais

Programa FAPESP. Pesquisa Inovativa EM. Pequenas Empresas

Programa FAPESP. Pesquisa Inovativa EM. Pequenas Empresas Programa FAPESP Pesquisa Inovativa EM Pequenas Empresas Foto CAPA: LÉO ramos Objetivos Criado em 1997, o Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) apoia a execução de pesquisa científica

Leia mais

Manutenção de Ambientes de Saúde

Manutenção de Ambientes de Saúde Manutenção de Ambientes de Saúde Investir para gastar menos no ambiente de saúde Remendar, improvisar, dar um jeitinho, deixar para o último minuto. Nada disso funciona em ambientes de saúde. Essas soluções

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos O pedagogo David Bomfin, 50 anos, deixou, há algum tempo, de

Leia mais

Política de Afiliados

Política de Afiliados Política de Afiliados Obrigações do Produtor 1- Pagamento de R$1.000 a cada venda do Programa Expert Milionário que será gerenciada pela plataforma POST AFILIATE da produtora 2- Caso o afiliado venda mais

Leia mais

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R 8 DICAS ESSENCIAIS PARA ESCOLHER SUA CORRETORA W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R Aviso Importante O autor não tem nenhum vínculo com as pessoas, instituições financeiras e produtos, citados, utilizando-os

Leia mais

COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA

COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Pessoa física que deseja constituir um negócio

Leia mais

Tudo sobre TELEMEDICINA O GUIA COMPLETO

Tudo sobre TELEMEDICINA O GUIA COMPLETO Tudo sobre TELEMEDICINA O GUIA COMPLETO O QUE É TELEMEDICINA? Os recursos relacionados à Telemedicina são cada vez mais utilizados por hospitais e clínicas médicas. Afinal, quem não quer ter acesso a diversos

Leia mais

Introdução A Engenharia Da Computação

Introdução A Engenharia Da Computação Introdução A Engenharia Da Computação AULA I Slide 1 O Que é Engenharia? [De engenho + -aria.] Substantivo feminino 1.Arte de aplicar conhecimentos científicos e empíricos e certas habilitações específicas

Leia mais

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira.

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira. Dados da empresa PRÊMIO ABF- AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Categoria Franqueado Razão Social: Capacita Empreendimentos Educacionais Nome Fantasia: SOS Educação Profissional

Leia mais

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 Modelo 2: resumo expandido de relato de experiência Resumo expandido O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São

Leia mais

FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA:

FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA: FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA: CRESCENDO PESSOAL E PROFISSIONALMENTE. 08 a 11 de outubro de 2014 08 a 11 de outubro de 2014 Onde você estiver que haja LUZ. Ana Rique A responsabilidade por um ambiente

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Manual do Integrador. Programa de Formação

Manual do Integrador. Programa de Formação Manual do Integrador Programa de Formação Introdução As oportunidades de iniciação de frentes de negócios na indústria fotovoltaica brasileira são diversas e estão abertas a todos aqueles que desejam começar

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis

3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis 3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis O que é um e- mail bem sucedido? É aquele e- mail que você recebe o contato, envia o e- mail para o cliente e ele te responde. Nós não estamos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

ÍNDICE. Introdução. Os 7 Segredos. Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão. \\ 07 Segredos Milionários

ÍNDICE. Introdução. Os 7 Segredos. Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão. \\ 07 Segredos Milionários ÍNDICE Introdução Os 7 Segredos Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão 3 4 6 11 12 INTRODUÇÃO IMPORTANTE Neste e-book você terá uma rápida introdução sobre as chaves que movem

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE

EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) torna pública, através da Diretoria de Inovação e Empreendedorismo (DINE) da Pró-Reitoria para Assuntos de

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alexandre da Silva França. Eu nasci em 17 do sete de 1958, no Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu sou tecnólogo em processamento de dados. PRIMEIRO DIA

Leia mais

Empresa capixaba de tecnologia lança primeiro construtor de sites do Estado

Empresa capixaba de tecnologia lança primeiro construtor de sites do Estado Empresa capixaba de tecnologia lança primeiro construtor de sites do Estado Por meio do www.webfacil.com.br qualquer usuário de informática é capaz de criar seu próprio site, no domínio que desejar, e

Leia mais

Relatório de Atividades Maio e Junho

Relatório de Atividades Maio e Junho Relatório de Atividades Maio e Junho ANA LISE MENSAL MAIO/JUNHO Devido a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 o horário do Projeto Construindo o Saber Pré Vestibular durante a semana foi modificado (16h50min

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

Como escrever melhor em 5 passos simples

Como escrever melhor em 5 passos simples Como escrever melhor em 5 passos simples Escrever um artigo para seu blog pode ser um processo estressante e tomar bastante tempo, especialmente se você não é um escritor. Mas quando você está determinado

Leia mais

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft HISTÓRIAREAL Rodrigo Pinto Microsoft Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada Com a enorme quantidade de informação, o funcionário perde o controle do que é prioritário para

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS www.empreende.com.br emp@empreende.com.br FAZENDO ACONTECER Programa de ensino de empreendedorismo inovador em nível mundial, desenvolvido

Leia mais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã Com certeza, esse final de século XX e começo de século XXI mudarão nossas vidas mais do que elas mudaram há 30-40 anos atrás. É muito difícil avaliar como será essa mudança, mas é certo que ela virá e

Leia mais

Autor: Marcelo Maia http://infoempreendedorismo.com

Autor: Marcelo Maia http://infoempreendedorismo.com Nesse ebook você irá aprender como gerar uma renda mesmo que do zero rapidamente na internet, se você já tem um produto irá aprender como aumentar suas vendas agora mesmo de forma garantida. Crie um sistema

Leia mais

8 Erros Que Podem Acabar Com Seu Negócio de Marketing Digital

8 Erros Que Podem Acabar Com Seu Negócio de Marketing Digital 8 Erros Que Podem Acabar Com Seu Negócio de Marketing Digital Empreender em negócios de marketing digital seguramente foi uma das melhores decisões que tomei em minha vida. Além de eu hoje poder ter minha

Leia mais

Tecnologia para garantir qualidade e eficiência

Tecnologia para garantir qualidade e eficiência Tecnologia para garantir qualidade e eficiência 20 Fenacon em Serviços Julho/Agosto 2010 É cada vez maior o número de empresas que adotam a virtualização de documentos. Além de economia em tempo e papel,

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

NOÇÕES DE VELOCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chave: Conhecimentos físicos. Noções iniciais de velocidade. Matemática na Educação Infantil.

NOÇÕES DE VELOCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chave: Conhecimentos físicos. Noções iniciais de velocidade. Matemática na Educação Infantil. NOÇÕES DE VELOCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica da Costa Ricordi 1 Janaína Felício Stratmam 2 Vanessa Grebogi 3 Neila Tonin Agranionih 4 Resumo: O trabalho tem como objetivo relatar uma sequência didática

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso Nesse artigo quero lhe ensinar a fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso. Elaborei 10 dicas para você fazer um excelente

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias janeiro/2007 página 1 QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Maria Lucia Machado e Maria Malta Campos: Na maioria dos países

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. não Eu Não r que o f existe coleção Conversas #14 - outubro 2014 - a z fu e r tu r uma fa o para c ul m d im ad? e. Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção

Leia mais

Opção. sites. A tua melhor opção!

Opção. sites. A tua melhor opção! Opção A tua melhor opção! Queremos te apresentar um negócio que vai te conduzir ao sucesso!!! O MUNDO... MUDOU! Todos sabemos que a internet tem ocupado um lugar relevante na vida das pessoas, e conseqüentemente,

Leia mais

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Conteúdo A chegada da internet e a mudança no comportamento das pessoas Novo modelo de concorrência

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

PARA QUE SERVE O CRM?

PARA QUE SERVE O CRM? Neste mês, nós aqui da Wiki fomos convidados para dar uma entrevista para uma publicação de grande referência no setor de varejo, então resolvemos transcrever parte da entrevista e apresentar as 09 coisas

Leia mais

ilupas da informação e comunicação na área de Saúde entrevista

ilupas da informação e comunicação na área de Saúde entrevista ilupas Pesquisa Nacional identifica investimentos em tecnologias da informação e comunicação na área de Saúde Por Kelly de Souza O baixo grau de investimento em Tecnologias da Informação e Comunicação

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

CRM estratégico criamos uma série de 05 artigos 100

CRM estratégico criamos uma série de 05 artigos 100 Sabemos que muitas empresas enfrentam sérios problemas na administração de suas carteiras e no relacionamento com seus clientes e que apesar de conhecerem os problemas e até saberem que uma iniciativa

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

"O MEC não pretende abraçar todo o sistema"

O MEC não pretende abraçar todo o sistema "O MEC não pretende abraçar todo o sistema" Data: 30/11/2008 Veículo: O Globo Editoria: Boa Chance Ministro diz que governo não vai regular MBAs e que empresas já mantêm certo controle sobre a qualidade

Leia mais

SELEÇÃO DE EMPRESAS PARA INCUBAÇÃO NA MODALIDADE ASSOCIADA

SELEÇÃO DE EMPRESAS PARA INCUBAÇÃO NA MODALIDADE ASSOCIADA SELEÇÃO DE EMPRESAS PARA INCUBAÇÃO NA MODALIDADE ASSOCIADA EDITAL 04/2009 IDÉIA FLUXO CONTÍNUO INCUBADORA MULTI-SETORIAL DE BASE TECNOLÓGICA E INOVAÇÃO Novembro de 2009. PROCESSO DE SELEÇÃO DE EMPRESAS

Leia mais

Trouxemos a ferramente perfeita para você que trabalha com Marketing Multinível e deseja ampliar a sua rede de relacionamentos.

Trouxemos a ferramente perfeita para você que trabalha com Marketing Multinível e deseja ampliar a sua rede de relacionamentos. Trouxemos a ferramente perfeita para você que trabalha com Marketing Multinível e deseja ampliar a sua rede de relacionamentos. QUEM SOMOS O Club do Click é uma empresa que atua no desenvolvimento de soluções

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957.

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. FORMAÇÃO

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações?

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? SESI Empreendedorismo Social Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? REGULAMENTO SESI Empreendedorismo Social A inovação social é o ponto de partida para um novo modelo que atende

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

EMPREENDEDORISMO: POR QUE DEVERIA APRENDER?

EMPREENDEDORISMO: POR QUE DEVERIA APRENDER? EMPREENDEDORISMO: POR QUE DEVERIA APRENDER? Anderson Katsumi Miyatake Emerson Oliveira de Almeida Rafaela Schauble Escobar Tellis Bruno Tardin Camila Braga INTRODUÇÃO O empreendedorismo é um tema bastante

Leia mais

Atendimento Virtual Ampla

Atendimento Virtual Ampla 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Atendimento Virtual Ampla Carlos Felipe de Moura Moysés Ampla Energia e Serviços S.A cmoyses@ampla.com André Theobald Ampla Energia e Serviços S.A theobald@ampla.com

Leia mais

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes > Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), inicialmente, tinha como objetivo avaliar o desempenho

Leia mais

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM A Tua Frase Poderosa Coaches Com Clientes: Carisma Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM Introdução Neste pequeno texto pretendo partilhar contigo onde os coaches falham ao apresentarem-se

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO SALÁRIO NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br

A INFLUÊNCIA DO SALÁRIO NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br A INFLUÊNCIA DO SALÁRIO NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo

Leia mais

2. METODOLOGIA DO TRABALHO DESENVOLVIDO NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE

2. METODOLOGIA DO TRABALHO DESENVOLVIDO NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE TÍTULO: CURSO DE WORD E EXCEL NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE DE OURO PRETO AUTORES: Márcia Veloso de Menezes e-mail: marcia@em.ufop.br INSTITUIÇÃO: Universidade Federal de Ouro Preto ÁREA TEMÁTICA:

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil:

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil: Introdução Como faço para abrir o meu escritório? Administrativamente falando, um escritório de contabilidade é um negócio como outro qualquer. Logo, abrir um escritório contábil vai requerer de você,

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

dim i e m nsão ã o h uma m n a a c p a ac a i c d i ad a e c m o p m etênci c a

dim i e m nsão ã o h uma m n a a c p a ac a i c d i ad a e c m o p m etênci c a Importância da Imagem Pessoal na Profissão Profa Elaine C. S. Ovalle Todo ser humano tem necessidade de se destacar naquilo que realiza. O maior responsável pelo desenvolvimento pessoal é o próprio indivíduo.

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Amigos, amigos, negócios à parte!

Amigos, amigos, negócios à parte! Reforço escolar M ate mática Amigos, amigos, negócios à parte! Dinâmica 4 2º Série 2º Bimestre Aluno DISCIPLINA Ano CAMPO CONCEITO Matemática Ensino Médio 2ª Numérico Aritmético Matemática Financeira Primeira

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais