ESTRATÉGIAS PARA UTILIZAÇÃO DE DIETAS COM ALTO TEOR DE ENERGIA

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1 ESTRATÉGIAS PARA UTILIZAÇÃO DE DIETAS COM ALTO TEOR DE ENERGIA BERTONSELLO, L. G. R. 1 ; SERAFIM, R. S. 2 1 Pós-graduando em Nutrição e Alimentação de Ruminantes, Faculdades Associadas de Uberaba, Uberaba (MG), bertonsello@gmail.com. 2 Doutora em Produção Vegetal, Faculdades Associadas de Uberaba, Uberaba (MG), renata@fazu.br. RESUMO: A utilização de dietas com alto concentrado (acima de 75% da MS) melhoram a conversão alimentar de bovinos terminados em confinamento, reduzindo custos operacionais e otimizando instalações. Os subprodutos das agroindústrias viabilizam a eficiência econômica do confinamento quando os custos das principais fontes energéticas estão altos. O bagaço de cana-de-açúcar, utilizado a níveis de 9% a 21% na dieta, produz resultados satisfatórios e não compromete a fisiologia digestiva dos animais. As fontes de nitrogênio não proteico (NNP) são importantes para atender às exigências de proteína degradável no rúmen (PDR), melhorando o valor biológico da dieta e também a ingestão de matéria seca (MS). O uso de aditivos antibióticos melhora a densidade energética das dietas e a eficiência alimentar dos animais. O bagaço de cana-de-açúcar pode ser utilizado como única fonte de volumoso em dietas de alto teor de energia e o uso de subprodutos melhora o resultado econômico da atividade. PALAVRAS CHAVE: alto concentrado; bagaço de cana; bovinos de corte; ionóforos. STRATEGIES TO USE DIETS WITH HIGH ENERGY ABSTRACT: The use of high concentrate diets (over 75% of DM) improved feed conversion of feedlot cattle, reducing operating costs and optimizing installations. The by-products of agricultural industries enable the economic efficiency of feedlot when the costs of the main energy sources are high. The sugar cane bagasse, used at levels of 9% to 21% in the diet, produce satisfactory results and does not compromise the digestive physiology of the animals. The sources of nonproteins nitrogen (NPN) are important to meet the requirements of rúmen degradable protein (RDP), improving the biological value of diet and also the intake of dry matter (DM). The use of antibiotic additives improve the energy density of the diet and feed efficiency. The sugar cane bagasse can be used as the only source of roughage in diets high in energy and the use of by-products improves the economic results of activity. KEY WORDS: beef cattle; high concentrate; ionophores; sugarcane bagasse. INTRODUÇÃO A produção pecuária do país tem ocupado posições de destaque no âmbito internacional, com o Brasil se consagrando como o segundo maior produtor mundial de carne bovina e maior exportador (ABIEC, 2012). Historicamente as margens de lucro da pecuária tem se estreitado, principalmente devido à valorização da reposição perante o valor de venda do animal terminado. O valor aquisitivo das terras também evoluiu nos últimos anos. Nesse contexto, a pecuária para ser economicamente eficiente teve que priorizar o ganho por área, com a adição de tecnologias que contribuem para o aumento da produtividade, sendo a terminação de animais em confinamento uma delas. A produção de volumoso para confinamento sempre foi uma tarefa árdua e arriscada, demandando altos custos para aquisição de maquinário e sendo altamente dependente de fatores climáticos para a produção e armazenamento do alimento. De outro lado, devido às fronteiras de expansão agrícola e a inclusão tecnológica, a safra nacional de cereais tem batido recordes de produtividade (IBGE, 2012). Neste cenário, a utilização de dietas com alta proporção de concentrado tem sido comum em confinamentos. Impulsionados por estratégias de compra de insumos e utilização de subprodutos da agroindústria, os confinamentos tem ampliado cada vez mais sua participação na terminação de bovinos. As dietas de alto concentrado utilizam uma fração mínima de fibra, exercendo um efeito mais mecânico do que nutritivo, o que pode causar problemas metabólicos nos animais (KATSUKI et al., 2009). O objetivo desse trabalho foi comparar dados de utilização de níveis mínimos de fibra em dietas de confinamento e as principais soluções utilizadas para alcançar um desempenho satisfatório. DESENVOLVIMENTO De acordo com McMeniman (2010), a decisão de terminar animais em confinamento leva em consideração inúmeros fatores. Os aspectos nutricionais dividem importância com fatores econômicos, sistemas de gestão do confinamento, fatores ambientais e fatores ligados diretamente aos animais (FIG. 1). A interposição desses fatores, principalmente os nutricionais, ambientais e animais, resulta em grandes variações na eficiência alimentar. A energia de mantença e a ingestão de alimentos podem ser afetadas por fatores ambientais. O desempenho animal no confinamento é influenciado pelo plano nutricional anterior e composição

2 corporal do animal. A eficiência alimentar é dada pela relação entre consumo e desempenho e são importantes para a tomada de decisões na fase de planejamento do confinamento. A correta predição da eficiência alimentar pode representar o sucesso ou fracasso na atividade e nesse contexto que se faz importante a interpretação técnica do nutricionista (McMENIMAN et al., 2009). FIGURA 1 Fatores de interação determinantes do período de alimentação em confinamento. Fonte: McMENIMAN, Adaptada. Por se tratar de uma atividade econômica, o custo da dieta deve ser avaliado para a tomada de decisões, principalmente do nível de inclusão de concentrado a ser utilizado. A variação dos preços de mercado, insumos e produtos cárneos, seja pela regionalização ou estratégias de comercialização, influencia na lucratividade do confinamento. A elevação do nível de concentrado na dieta aumenta linearmente o custo total da mesma, porém, reduz da mesma forma os custos com mão-de-obra, depreciação de equipamentos, custo com volumoso e custo de oportunidade da terra (BULLE et al., 2002; MISSIO et al., 2009). Desta forma, a conversão alimentar confirma sua importância na determinação do custo por quilograma de ganho e na lucratividade do sistema. Missio et al. (2009) constataram que o aumento da densidade energética nas dietas, por via do aumento de concentrado, diminui a conversão alimentar, pelo fato do aumento das taxas de ganho de peso, porém o aumento do custo da dieta diminuiu a lucratividade. Misso et al. (2009) chegaram a essa resultante em lucratividade provavelmente por aumentar a densidade energética da dieta trabalhando com duas fontes energéticas apenas (milho grão e farelo de trigo), o que pode ter aumentado consideravelmente os custos. Clarindo et al. (2008) avaliaram tourinhos submetidos a dietas contendo 80% de concentrado e formuladas com milho ou sorgo, obtendo resultados muito próximos em desempenho. Ezequiel et al. (2006) avaliaram o desempenho e lucratividade de animais alimentados com diferentes fontes energéticas. No estudo foram testadas dietas substituindo 50% da inclusão de milho por subprodutos. Utilizaram farelo de gérmen de milho, casca do grão de soja e polpa de citrus, conforme dados da TAB. 1. TABELA 1 Composição percentual dos tratamentos experimentais (%MS). Ingrediente Tratamento MI 1 FGM 1 CS 1 PC 1 Bagaço de cana-de-açúcar 36,0 36,0 36,0 36,0 hidrolisado Bagaço de cana-de-açúcar 3,0 3,0 3,0 3,0 in natura Milho moído 35,4 18,8 18,3 17,0 Farelo de gérmen de milho - 18,8 - - Casca de grão de soja ,3 - Polpa de citrus ,0 Melaço de cana-de-açúcar 5,0 5,0 5,0 5,0 Levedura de cana-deaçúcar 8,5 8,5 8,5 8,5 Farelo de algodão 11,2 9,0 10,0 12,6 Uréia 0,9 0,9 0,9 0,9 1 MI: Milho Moído; FGM: Farelo de gérmen de milho em substituição a 50% do milho moído; CS: Casca do grão de soja em substituição a 50% do milho moído; PC: Polpa de citrus em substituição a 50% do milho moído. Fonte: EZEQUIEL et al., Modificada. Os resultados de desempenho com a utilização das dietas apresentadas na TAB. 1 não diferiram significativamente. A dieta controle, utilizando somente milho moído como fonte energética promoveu um ganho médio diário de 1,10 kg/dia. As dietas testadas substituindo 50% da inclusão de milho por farelo de gérmen de milho, casca do grão de soja e polpa de citrus promoveram ganhos de 1,10, 1,10 e 1,20 kg/dia, respectivamente, e produziram uma arroba ao custo de R$ 48,80, R$ 50,80 e

3 R$ 44,20, respectivamente, porém quando utilizado somente milho o custo da arroba produzida foi de R$ 51,80 (EZEQUIEL et al., 2006). Do Prado et al. (2000) substituíram 40, 60, 80 e 100% do milho pela polpa de citrus peletizada em dietas para bovinos inteiros cruzados e não observaram diferenças em ganho de peso, consumo de matéria seca, proteína bruta, energia bruta e fibra em detergente neutro, conversão alimentar da matéria seca e proteína bruta, rendimento de carcaça, gordura de cobertura e área de olho de lombo, validando a utilização da polpa de citrus em substituição total ou parcial ao milho, para animais confinados. Dados como os de Do Prado et al. (2000) e Ezequiel et al. (2006) indicam que é possível trabalhar com dietas de alta concentração energética em confinamentos obtendo lucratividade satisfatória na atividade, trabalhando com as diversas fontes energéticas disponíveis. A utilização de subprodutos industriais como fontes energéticas é viável, porém necessitam de análise detalhada do sistema intensivo e do seu valor econômico (EZEQUIEL et al., 2006). Segundo McMeniman (2009), os subprodutos da indústria são um meio de diminuir o custo total das dietas, melhorando o custo de produção. Porém, deve-se proceder uma avaliação criteriosa do custo dos subprodutos e sua resposta em produtividade, pois algumas vezes o subproduto pode não contribuir para a melhoria da lucratividade, apesar de diminuir os custos com a dieta. O bagaço de cana in natura é um subproduto da indústria sucroalcooleira e tem sido utilizado como fonte de volumoso em dietas de alto concentrado. Sua função nesse tipo de dieta é estimular a salivação e ruminação e também formar um colchão de fibras no rúmen, aumentando o tempo de permanência do alimento (BULLE et al., 2002). Henrique et al. (1999), estudando o efeito do bagaço in natura e da silagem de milho como fonte de fibra efetiva em dietas de alto concentrado para novilhos em terminação, concluíram que o bagaço pode ser utilizado como fonte exclusiva de volumoso, embora o ganho de peso e eficiência de conversão tenham sido inferiores aos observados com silagem de milho, comparados à mesma proporção de concentrado (88% da matéria seca). Bulle et al. (2002) testaram três dietas isoproteicas (TAB. 2) à base de bagaço de cana in natura em tourinhos cruzados e encontraram maior ganho de peso com a utilização de 15% de bagaço de cana in natura na dieta. Os ganhos de peso foram de 1,20, 1,36 e 1,24 kg/dia respectivamente para os níveis de 9%, 15% e 21% de utilização de bagaço de cana. TABELA 2 Composição das dietas experimentais (% na matéria seca). Ingrediente Nível de bagaço in natura (BIN) 9% BIN 15% BIN 21% BIN Bagaço de cana 9,0 15,0 21,0 Farelo de soja 8,5 9,6 10,3 Soja extrusada 4,5 4,5 4,5 Milho moído 45,1 40,9 37,1 Polpa cítrica 31,0 27,9 25,1 Cloreto de potássio 0,1 0,1 0,1 Sal mineralizado 0,8 0,8 0,8 Rumensin 0,03 0,03 0,03 Uréia 1,0 1,0 1,0 Nutriente Proteína bruta, % 14,6 14,6 14,5 NDT,% 1 78,8 75,4 72,0 FDN% 22,43 26,80 31,23 1 Teor de nutrientes digestíveis totais estimado por Weiss et al. (1992) Fonte: BULLE et al., Modificada. Os dados de NDT e FDN apresentados na TAB. 2, permitem avaliar as diferenças de consumo observadas e citadas a seguir. A dieta com 15% de bagaço de cana in natura foi a que apresentou o maior consumo de matéria seca (7,83kg MS/dia), não diferindo estatisticamente do consumo da dieta com 21% de bagaço de cana (7,34 kg MS/dia). A dieta com 9% de bagaço de cana resultou em menor consumo de MS (6,85 kg MS/dia). O menor consumo de MS da dieta com 9% de bagaço de cana se deve aos níveis mais elevados de concentrado que aumentaram o perfil energético e reduziram a porcentagem de FDN na dieta. Entretanto, a eficiência alimentar se mostrou equivalente para todos os tratamentos: 0,18, 0,17 e 0,17 respectivamente para 9%, 15% e 21% de utilização de bagaço de cana in natura na dieta, em função da queda no consumo de MS nas dietas com mais concentrado. Estes resultados sugerem que dietas de alto concentrado com bagaço de cana in natura em níveis de até 9% podem ser utilizadas (BULLE et al., 2002). Os resultados obtidos por Bulle et al (2002) foram confirmados por Leme et al. (2003), que submeteram novilhos nelore a dietas com 15%, 21% ou 27% da matéria seca em bagaço de cana in natura e avaliaram desempenho e características de carcaça. O concentrado fornecido está apresentado na TAB. 3, é semelhante ao fornecido por Bulle et al. (2002).

4 TABELA 3 Composição percentual das dietas utilizadas no experimento na matéria seca. Ingredientes Níveis de bagaço de canade-açúcar, % Milho grão seco 41,1 37,3 33,7 Farelo de soja 49% 13,6 14,0 14,2 Polpa de citrus peletizada 28,2 25,6 23,0 Bagaço de cana in natura 15,0 21,0 27,0 Uréia 0,8 0,8 0,8 Núcleo mineral 1,0 1,0 1,0 Sulfato de amônia 0,05 0,05 0,05 Cloreto de potássio 0,2 0,2 0,2 Rumensin 0,03 0,03 0,03 Nutrientes (Estimados) Proteína bruta, % 14,6 14,3 14,0 Proteína degradável no 9,9 9,8 9,6 rúmen, % NDT, % 1 74,5 71,4 68,3 1 Estimado por intermédio de fórmula de Weiss et al. (1992). Fonte: LEME et al., Modificada. Os dados da TAB. 3 mostram que as dietas guardam significamente o mesmo nível protéico entre os tratamentos, como no estudo de BULLE et al (2002). Os ganhos médios diários (kg) foram de 1,51, 1,49 e 1,38, matéria seca ingerida (kg) 8,30, 7,90 e 7,50 e eficiência alimentar (kg) 0,19, 0,18 e 0,18, respectivamente, para 15%, 21% e 27% de utilização de bagaço de cana in natura na dieta. A fibra é o componente da dieta que é responsável pela sensação de enchimento do rúmen, sendo que os tempos de ingestão e ruminação são proporcionais à quantidade total de parede celular ingerida. Porém não é somente a fibra responsável pela sensação de saciedade do animal. Teores elevados de concentrado na dieta em menores níveis de fibra também podem resultar em menor consumo de matéria seca, pois as exigências energéticas poderão ser atingidas com nível de consumo mais baixo (GONÇALVES et al., 2001). Esses fatores sugerem que o equilíbrio nutricional entre fibra e energia na dieta são importantes para se obter a máxima eficiência da alimentação, pois o excesso de um pode comprometer o aproveitamento de outro (De BARROS et al., 2011). Em rações com elevada concentração de volumosos, a limitação de consumo se dá pela distensão do rúmen, associados a fatores físicos da degradação da fibra no rúmen, e em rações com alta energia, a limitação de consumo se dá pelo mecanismo químico, ou seja, a regulação ocorre pela satisfação energética (GRANDINI, 2007). Quando Bulle et al. (2002) utilizaram bagaço de cana in natura a 9% da MS, o nível energético da dieta aumentou (TAB. 2), e assim pode ter limitado o consumo de matéria seca da dieta, por atingir as exigências energéticas com nível mais baixo de consumo de MS (GONÇALVES et al., 2001). Leme et al. (2003) concluíram que a diminuição do volumoso na dieta contribuiu para um aumento no rendimento de carcaça, por encontrarem maior peso e/ou conteúdo do rúmen e intestinos nos animais submetidos a dietas com mais volumoso. Henrique et al. (2007) avaliaram o desempenho de tourinhos Santa Gertrudes submetidos a dietas com volumosos a partir de silagem de milho e bagaço de cana in natura (TAB. 4).

5 TABELA 4 Composição percentual e bromatológica das dietas experimentais Ingredientes Si-MU 2 Si-MS 2 Dietas Ba-MU 2 Ba-MS 2 Silagem de milho 20,00 20, Bagaço de cana-de-açúcar ,00 12,00 Milho de grão seco - 60,95-67,20 Milho em grão úmido 58,15-65,50 - Polpa cítrica peletizada 10,00 10,00 10,00 10,00 Farelo de soja 9,50 6,50 9,80 7,90 Uréia 0,70 0,90 0,70 0,90 Sulfato de amônia 0,10 0,10 0,15 0,15 Cloreto de potássio 0,20 0,20 0,40 0,40 Calcário 0,625 0,625 0,625 0,625 Sal mineral* 0,65 0,65 0,75 0,75 Vitamina A 0,05 0,05 0,05 0,05 Monensina sódica 0,025 0,025 0,025 0,025 Composição bromatológica MS 2 (%) 58,7 65,3 70,0 81,1 PB 12 15,5 14,9 15,2 16,0 EE 12 3,3 3,4 3,1 3,1 PDR 12 9,47 9,21 8,95 9,95 NDT 12 79,3 79,4 77,4 77,4 * Níveis de garantia por kg: Ca 271 g; P 29 g; Mg 20 g; S 31 g; Na 62 g; Zn mg; Cu 340 mg; Fe mg; Mn 940 mg; Co 10 mg; I 25 mg; Se 10 mg. 1 % da MS. 2 Si Silagem de milho, MU Milho Úmido, MS Milho Seco, Ba Bagaço de cana-de-açúcar, MS Matéria Seca, PB Proteína Bruta, EE Extrato Etéreo, PDR Proteína Degradável no Rúmen, NDT Nutrientes Digestíveis Totais. Fonte: HENRIQUE et al., Modificada. A composição das dietas apresentadas na TAB. 4 mostra maior proporção de concentrado na dieta de bagaço de cana. A relação volumoso:concentrado utilizada foi de 20:80 e 12:88 para as dietas com silagem de milho e bagaço de cana, respectivamente. Porém os autores citam que as dietas foram balanceadas para terem efetivamente a mesma proporção de fibra (HENRIQUE et al, 2007). O estudo resultou em menor desempenho para os animais alimentados com bagaço de cana in natura (TAB. 5). TABELA 5 Desempenho dos animais em cada um dos tratamentos. Dieta 1 Si- MU Si- MS Ba- MU Ba- MS Peso inicial, kg Peso final, kg Ingestão de MS 24, kg/dia 8,04 8,34 7,75 7,89 Ingestão de MS 2, % PV 2,20 2,27 2,14 2,23 Ganho de peso, kg 2 /dia 1,54 1,46 1,35 1,26 Eficiência alimentar, kg 2 ganho/kg 2 MS 2 ingerida 0,19 0,18 0,17 0,16 1 Si silagem de milho, MU milho úmido, MS milho seco, Ba Bagaço de cana-de-açúcar. 2 kg Quilograma, MS Matéria Seca Fonte: HENRIQUE et al., Modificada. De acordo com os dados da TAB. 5, o ganho de peso aumentou em 14% e a conversão alimentar melhorou 10% para os animais alimentados com silagem de milho em relação aos submetidos ao bagaço de cana in natura. Como a ingestão de matéria seca foi a mesma, o aumento do ganho de peso promoveu uma melhora na eficiência alimentar. Os autores relataram que esse resultado foi proveniente da menor digestibilidade do bagaço de cana, o que leva a um menor perfil energético da dieta (HENRIQUE et al., 2007). Dietas com alto teor de concentrado, acima de 75%, e bagaço de cana in natura como volumoso não ocasionaram problemas digestivos (BULLE et al. 2002; LEME et al. 2003; HENRIQUE et al. 2007). Um ponto fundamental ao utilizar dietas com alto concentrado é garantir que a necessidade de proteína degradável no rúmen (PDR) seja atendida. Oliveira Júnior et al. (2006) forneceram a novilhos nelore uma dieta deficiente, com 15% em PDR, utilizando somente uma fonte de proteína verdadeira (farelo de soja). Compararam os resultados com dietas experimentais alterando a fonte de proteína verdadeira, por fontes de nitrogênio não protéico (uréia e amiréia). Todas as dietas eram isoenergéticas e isoprotéicas, utilizando bagaço de cana in natura, como única fonte de volumoso, na proporção de 20% da MS. As dietas utilizadas pelos autores estão apresentadas na TAB. 6.

6 TABELA 6 Composição em ingredientes e química das dietas (% da MS). Ingredientes Tratamentos FS Uréia A-150S 1 Bagaço in natura (BIN) 20,5 20,5 20,5 Milho moído 27,5 33,2 30,9 Polpa cítrica 33,1 41,0 41,0 Farelo de soja (FS) 16,5 - - Uréia - 2,46 - Amiréia (A-150S) ,78 Mistura mineral 1,37 1,37 1,37 Cloreto de potássio - 0,41 0,41 Bicarbonato de sódio 1,09 1,09 1,09 Composição química MS (% da matéria natural) 73,4 74,3 71,4 Proteína bruta (PB) 13,4 13,2 13,2 PDR (%da PB) 58,4 75,2 75,2 Fibra em detergente neutro 28,5 28,5 28,3 Fibra em detergente ácido 23,8 24,2 24,1 Matéria mineral 4,3 3,8 3,8 Extrato etéreo 3,7 4,1 3,7 1 Amiréia 150S, Pajoara Indústria e Comércio, Campo Grande, MS Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR et al., Modificada. O tratamento com farelo de soja apresentou menor consumo de matéria seca que os demais. Isso pode ter ocorrido devido ao farelo de soja possuir menor fração de proteína degradável no rumen, não produzindo amônia ruminal suficiente, ocasionando em balanço de nitrogênio negativo no rúmen. O balanço de nitrogênio negativo no rúmen prejudica as bactérias fermentadoras de carboidratos fibrosos, que usam a amônia como única fonte de nitrogênio. Consequentemente, tem-se uma menor degradação dos carboidratos fibrosos, que diminui a taxa de passagem e impacta o consumo de matéria seca (OLIVEIRA JÚNIOR et al., 2006). Em outro estudo semelhante, Oliveira Júnior et al. (2004) observaram que a dieta que utilizava uréia reteve mais nitrogênio (N) que as dietas com farelo de soja e amiréia. As dietas com farelo de soja e amiréia excretaram mais N na urina em proporção ao N consumido (TAB.7). A excreção pelas fezes não diferiu, sugerindo então que a uréia reteve mais N. Os autores sugeriram que esse maior valor biológico obtido com a uréia se deve à maior síntese de proteína microbiana, que apresenta o melhor perfil de aminoácidos, fruto de uma maior PDR. O fornecimento de uréia em dietas de alto concentrado, deficientes em PDR, promoveu maior concentração de amônia ruminal e melhor valor biológico, apresentando melhor consumo de MS e digestibilidade, promovendo melhores resultados (OLIVEIRA JÚNIOR et al., 2004; OLIVEIRA JÚNIOR et al., 2006). TABELA 7 Metabolismo do nitrogênio (N) em bovinos de corte alimentados com dietas contendo diferentes fontes nitrogenadas. Tratamentos 1 Variáveis FS Uréia A-150S EPM 2 P 3 Consumo de MS, kg/d 5,8 b 7,5ª 7,5ª 0,4 0,047 Consumo de N, g/d 131,6 b 166,7ª 157,4ª 5,7 0,006 N nas fezes, g/d 24,1ª 28,9ª 31,0 a 2,1 0,114 N na urina, g/d 53,8 b 51,2 b 73,1ª 5,5 0,044 N retido, g/d 53,7 b 86,6ª 53,2 b 6,7 0,011 N retido, % N consumido 40,8 b 52,0 a 33,7 b 4,1 0,022 Valor biológico (N retido, % de N digerido) 49,8 b 62,8ª 42,1 b 4,4 0,015 a, b Letras diferentes nas linhas referem-se às médias que diferem entre si pelo teste Tukey (P<0,05); as médias foram ajustadas pelos quadrados mínimos (LSMEANS). 1 FS= farelo de soja; A-150S= amiréia 2 EPM= erro-padrão da média 3 P= probabilidade de haver efeito significativo entre tratamentos. Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR et al., Modificada. Dietas com altos teores de grãos podem levar a incidência de distúrbios metabólicos, como acidose ou abscessos hepáticos, que prejudicam o desenvolvimento dos animais. Para minimizar esses riscos, pode-se lançar mão do uso de aditivos, que se classificam como antibióticos ionóforos, antibióticos não ionóforos e probióticos. No Brasil são seis ionóforos aprovados para uso pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), destes, três são para uso exclusivo em aves domésticas (maduramicina, narasina e senduramicina). A monensina sódica e a lasalocida são indicados para bovinos e aves domésticas e a salinomicina para bovinos, aves domésticas e suínos (REIS et al., 2009; SPISSO, 2010). Dentre os demais aditivos alimentares usados nos confinamentos brasileiros, os ionóforos são os principais (MILLEN et al., 2009). Em ruminantes os ionóforos (monensina sódica, salinomicina e lasalocida) agem alterando a população microbiana ruminal. Atuam selecionando as bactérias gram-negativas, produtoras de ácido succínico e suprimindo as gram-positivas produtoras de ácido acético, butírico, lático e hidrogênio (MORAIS et al., 2006). Desta forma, diminuem as concentrações de ácido acético, butírico e aumentam as concentrações de propionato (TAB. 8). Contra as gram-positivas são altamente eficazes, porém possuem pouca ou nenhuma atividade sobre as bactérias gram-negativas. São importantes no controle da

7 acidose ruminal, melhorando a eficiência do metabolismo energético (NAGAJARA, 1997). TABELA 8 Concentração de ácidos graxos voláteis com a utilização de monensina sódica. Referência AGV AA 1, % AP 1, % AB 1, % Davis e Erhart (1976) -6,39 +16,79-36,26 Raun et al. (1976) -4,17 +11,38-17,64 Heinemann et al. (1978) -7,41 +20,38-25,35 Johnson et al. (1979) -4,36 +2,42-23,48 Russel et al. (1980) -6,34 +26,08-6,45 Thomton e Owens -10,76 +38,62 +4,83 (1981) Lee et al. (1983) -11,58 +12,96-31,65 Harmon e Avery (1987) -1,69 +6,32-20,58 Oscar et al. (1987) -6,25 +19,84-12,71 Zinn e Borques (1993) -5,33 +16,26-29,41 Zinn et al. (1994) -6,23 +9,43-7,60 Surber e Bowman -3,36 +14,63-7,94 (1998) Han et al. (2002) -2,67 +22,61-11,58 Mogentale (2005) -6,79 +27,21-3,61 Meyer et al. (2009) -4,59 +7,90-17,64 Média -5,86 +16,85-16,47 1 AA: Acido Acético; AP: Ácido Propiônico; AB: Ácido Butírico Fonte: SITTA, Modificada. De acordo com os dados compilados na TAB. 8, o uso de monensina sódica aumenta as concentrações molares de propionato e reduz as concentrações de acetato e butirato (SITTA, 2011). A produção de propionato pela fermentação ruminal é mais eficiente que a de acetato, pois não produz metano pois reduz o hidrogênio no ambiente ruminal. O propionato tem o potencial de ser utilizado na gliconeogênese e oxidação pelo ácido cítrico, o que faz o propionato ser mais flexível como fonte de energia do que o acetato. O aumento nas concentrações de propionato aumenta a densidade energética da dieta (OWENS, 1980). O uso de antibióticos ionóforos tem impacto na ingestão voluntária dos alimentos, reduzindo o consumo de matéria seca, provavelmente pelo aumento do tempo de retenção no rúmen ou pelo aumento da densidade energética em virtude da menor produção de metano e maior produção ácido propiônico, que em maior concentração no rúmen pode atuar como regulador da saciedade em ruminantes. Sitta (2011) fez uma compilação dos resultados obtidos em trabalhos que estudaram os impactos do uso da monensina sódica e concluiu que os ionóforos reduziram a ingestão de matéria seca em 6,33%, com pouca alteração no ganho de peso (-1,8%) e com melhora na eficiência de utilização dos alimentos pelos ruminantes (5,64%). Goodrich et al. (1984) revisaram resultados de pesquisas com monensina sódica envolvendo aproximadamente cabeças em confinamento nos EUA e verificaram que idade, peso e sexo do animal não interferiram no padrão de resposta em desempenho, ingestão de matéria seca e/ou conversão alimentar. O estudo de Goodrich (1984) mostrou um aumento de 1,6% no ganho de peso e redução de 6,4% no consumo de matéria seca, melhorando a conversão alimentar em 7,5% nos animais tratados com monensina em confinamento. Os ionóforos reduzem a exigência de proteína na dieta por diminuírem a degradação de aminoácidos no rúmen (proteólise). Desta forma os ionóforos melhoram o desempenho do animal em dietas com baixa proteína, por aumentar o fluxo de proteína não degradada no rúmen (BERGEN ;BATES, 1984). A monensina sódica minimiza a ocorrência de acidose ruminal subaguda, através da modificação da fermentação ruminal e comportamento alimentar dos bovinos alimentados com dietas de alto grão (ERICKSON et al., 2003). Doses de monensina sódica acima de 5 ppm já melhoram a conversão alimentar (REIS et al., 2009), porém, atingem a conversão máxima entre os níveis de 20 a 33 ppm de acordo com o apresentado nas FIG. 2 e FIG. 3 (GOODRICH et al., 1984; ERICKSON et al., 2003; REIS et al., 2009). Erickson et al. (2003) desafiaram aproximadamente animais em dois confinamentos comerciais nos EUA a dietas com doses de monensina sódica maiores que 36 ppm, e concluíram que dietas com inclusão de monensina acima desses valores produzem pouco efeito aditivo sobre a fermentação ruminal e comportamento alimentar do que a utilização de doses normais. FIGURA. 2 - Variação no consumo de MS com relação a diferentes doses de Monensina. Fonte: REIS et al., 2009.

8 Conforme mostrado na FIG. 2 doses entre 20 e 30 ppm reduzem em torno de 10% o consumo de matéria seca em dietas predominantemente concentradas, mantendo índices de ganho de peso semelhantes (GOODRICH et al., 1984; RODRIGUES, 2000; ERICKSON et al., 2003). FIGURA. 3 - Relação de melhoria na conversão alimentar com diferentes doses de Monensina. % de melhoria da CA em relação ao controle Fonte:REIS et al., Dose de monensina (PPM) Os dados apresentados na FIG. 3 mostram a melhoria na conversão alimentar pelo uso da monensina sódica. A melhoria da conversão alimentar é resultado da redução de consumo de matéria seca pelos animais, principalmente nos níveis de 20 e 30 ppm (ERICKSON et al., 2003). Salinomicina e lasalocida são pouco utilizados no Brasil. Os efeitos da salinomicina são semelhantes à monensina, porém as doses são menores, em torno de 12 ppm, sendo mais tóxica que a monensina. A lasalocida é menos tóxica e mais palatável que a monensina. Em doses de 30 ppm pode melhorar em 8% a conversão alimentar, quando comparada com dietas sem a inclusão de aditivos (REIS et al., 2009). O uso de antibióticos não ionóforos no Brasil é pouco explorado, o mais utilizado é a virginiamicina que tem apresentado resultados positivos para o ganho de peso e eficiência alimentar e também na redução da incidência de abscessos hepáticos. Os efeitos dos antibióticos não ionóforos são relacionados a modificações na população ou na atividade metabólica das bactérias gram-positivas do trato gastrointestinal. A virginiamicina promove diminuição na ingestão de matéria seca, consequentemente melhora a eficiência alimentar, diminui a degradação protéica e a produção de amônia, aumenta o propionato e reduz acetato e butirato e também inibe as bactérias que produzem ácido lático, aumentando o ph ruminal (SITTA, 2011). A associação de antibióticos ionóforos e não ionóforos tem sido utilizada com bastante sucesso, melhorando o desempenho dos animais (TAB. 9).

9 TABELA 9 Desempenho dos animais suplementados com diferentes aditivos alimentares. Item Tratamentos 1 C M30 M20+V15 M30+V15 V17 SL13+V15 EPM 2 P 2 N Dias IMS 2, Kg 9,89 f 9,20 h 9,29 hi 8,98 i 9,76 fgh 9,85 fg 0,190 0,066 PCI 2, Kg 331,61 332,90 331,57 332,08 331,46 331,68 0,645 0,631 PFajc 2, Kg 467,90 469,13 473,76 479,78 480,00 484,52 4,95 0,174 GPDajc 2, Kg 1,33 1,33 1,39 1,44 1,45 1,49 0,041 0,220 EAajc 2 (GPDajc/IMS) 0,134 b 0,145 ab 0,149 ab 0,161ª 0,148 ab 0,151 ab 0,005 0,047 RC 2,% 54,29 54,61 54,71 55,63 55,19 54,67 0,421 0,320 EGS 2, mm 2,71 3,66 3,58 3,39 3,88 3,96 0,325 0,361 AOL 2, cm 2 67,50 67,25 64,50 67,50 67,75 67,50 2,200 0,828 AH 2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Tratamentos: C-controle, sem uso de aditivo; M30-monensina sódica 30 ppm; M20+V15-monensina sódica 20 ppm + virginiamicina 15 ppm; M30+V15-monensina sódica 30 ppm + virginiamicina 15 ppm; V17- virginiamicina 17 ppm; S13+V15-salinomicina 13 ppm + virginiamicina 15 ppm. 2 EPM - Erro padrão da média; P Valor de probabilidade; N Número de animais; IMS Ingestão de matéria seca; PCI Peso corporal inicial; PFajc Peso final ajustado para rendimento de carcaça; GPDajc Ganho de peso diário ajustado para rendimento de carcaça; EAajc Eficiência alimentar ajustada para rendimento de carcaça; RC Rendimento de carcaça; EGS Espessura de gordura subcutânea; AOL Área de olho de lombo; AH Abcessos hepáticos. a,b Médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferem entre si (P<0,05) f,g,h,i Médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferem entre si (P<0,1) Fonte: SITTA, De acordo com os dados da TAB. 9 os tratamentos que associam monensina sódica e viginiamicina melhoram o ganho de peso e a eficiência alimentar. Esse incremento de ganho de peso e aumento na eficiência alimentar se devem ao valor mais alto de energia líquida, para manutenção ou ganho, obtida nesse tratamento (NUNEZ et al., 2008). Dietas com a participação de monensina sódica apresentam menor ingestão de matéria seca com manutenção do ganho de peso, melhorando a conversão alimentar. A faixa de utilização que melhor se obtém os benefícios do uso de monensina é entre 20 e 30 ppm. A associação de monensina sódica com virginiamicina (30 ppm e 15 ppm, respectivamente) melhora a eficiência alimentar da dieta, inclusive quando comparado ao uso somente de monensina sódica como aditivo (NUNEZ et al., 2008). A virginiamicina possui maior capacidade de controlar a produção de lactato no rúmen do que a monensina o que pode melhorar o ambiente ruminal e a ingestão total de energia (STEWART et al., 2010). Também pertencente à classe dos aditivos, os probióticos são alternativas ao uso de aditivos químicos, pois são classificados como suplementos alimentares compostos de culturas puras ou composta de microrganismos vivos com a capacidade de se instalar e proliferar no trato ruminal e intestinal do hospedeiro, beneficiando a saúde do mesmo (REIS et al., 2009). Em dietas com baixos teores de forragem é pouco provável que as leveduras possam exercer o seu papel principal, que é estimular a digestão de fibras, melhorando a ingestão de matéria seca. Em dietas com altos teores de concentrado, o uso de probióticos poderia contribuir com benefícios indiretos, que não afetariam a produtividade diretamente. Seriam eles a redução dos efeitos causados pelo estresse na entrada dos animais no confinamento (transporte, manejo, chegada a um novo ambiente) que podem alterar a microbiota ruminal e intestinal, favorecendo o aumento da mortalidade e o estímulo da imunidade do hospedeiro, através do aumento dos níveis de anticorpos e do aumento da atividade dos macrófagos (SITTA, 2011). Reis et al. (2009) afirmaram que em se tratando de dietas de alto concentrado as culturas de leveduras podem ser importantes para controlar a fermentação ruminal, inibindo altas concentrações de ácido lático que diminuem o ph ruminal e resultam em quadros de acidose, sendo que nessas situações as leveduras diminuem as concentrações de ácido lático no rúmen e mantém o ph ruminal próximo à normalidade. Dietas com alto nível energético, com alto teor de grão e baixo teor de fibra promovem menos mastigação, o que compromete a salivação e consequentemente a capacidade natural de tamponamento do rúmen. Em dietas com menos de 40% de forragem (20% de FDN) observa-se um baixo desenvolvimento microbiano. Na adaptação a dietas com altos teores de concentrado, o ph cai selecionando bactérias amilolíticas e suprimindo as celulolíticas resultando em inibição da digestão de fibra, se tornando um problema na adaptação à dieta mais concentrada. Desta forma, deve-se aumentar não somente o teor de FDN na dieta, mas também observar o comprimento de partícula, com atenção para as fibras

10 fisicamente efetivas. Estimulando assim a mastigação e o fluxo do tampão salivar e mantendo o pool da digesta ruminal (REIS et al., 2009). Deve-se sempre priorizar o correto balanceamento da dieta para garantir o mínimo de efetividade de fibra, porém, mesmo assim, o uso de tamponantes é benéfico no início do confinamento de alto grão, na adaptação dos animais à nova dieta. O uso de tamponantes proporciona maior degradabilidade da dieta, quando utilizado em dietas com volumoso de fibra de qualidade inferior ou tamanho de partícula reduzido (<10mm). Pode-se utilizar então a inclusão de 1,4% de bicarbonato de sódio na matéria seca (REIS et al., 2009). CONCLUSÃO O bagaço de cana-de-açúcar pode ser utilizado como única fonte de volumoso em dietas com alto teor de concentrado na terminação de bovinos. Da mesma forma, a utilização de subprodutos da agroindústria em substituição às fontes de concentrado energético se mostra como estratégia a ser avaliada na obtenção da viabilidade econômica da atividade. A utilização de fontes de nitrogênio não proteico pode atender às exigências de proteína degradável no rúmen, melhorando o consumo de nutrientes em bovinos de corte. Os principais aditivos utilizados no Brasil (monensina sódica e virginiamicina) são eficazes em aumentar a densidade energética das dietas e a eficiência alimentar dos animais. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS EXPORTADORAS DE CARNE. Projeto Pecuária do Brasil. [S.l.: s. n.], Disponível em: < Acesso em: 16 maio BERGEN, W. G.; BATES, D. B. Ionophores: their effect on production efficiency and mode of action. Journal of Animal Science, Albany, v. 8, p , BULLE, M. L. de M.; RIBEIRO, F. G.; LEME, P. R.; TITTO, E. A. L.; LANNA, D. P. D. 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