Curso de Geomática Aula 4. Prof. Dr. Irineu da Silva EESC-USP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso de Geomática Aula 4. Prof. Dr. Irineu da Silva EESC-USP"

Transcrição

1 Curso de Geomática Aula 4 Prof. Dr. Irineu da Silva EESC-USP

2 Instrumentação Topográfica O primeiro fundamento que o profissional da área de Geomática deve conhecer é que a Geomática baseia-se, primordialmente, na determinação de coordenadas tridimensionais de pontos sobre um sistema predefinido de coordenadas Irineu da Silva Page 2

3 Instrumentação Topográfica A determinação das coordenadas de um ponto sobre a superfície terrestre é feita, em Geomática, a partir do uso de equipamentos denominados Instrumentos Topográficos Irineu da Silva Page 3

4 Instrumentação Topográfica Um instrumento topográfico tradicional mede primordialmente direções (ângulos) e distâncias Irineu da Silva Page 4

5 Os Ângulos na Mensuração TIPOS DE ÂNGULOS Na mensuração trabalha-se com os ângulos horizontais e os ângulos verticais. ÂNGULO HORIZONTAL Um ângulo horizontal é o ângulo diedro entre dois planos verticais α =ângulo diedro entre os dois planos verticais e. O ângulo horizontal entre as duas direções SP e SQ, contidas nos dois planos verticais e, coincide com o ângulo diedro a entre os dois planos Irineu da Silva Page 5

6 Sentido dos Ângulos Horizontais O sentido positivo de um ângulo horizontal é o sentido horário. Esse tipo de ângulo possui várias denominações, entre elas, ângulo para a direita, ângulo horizontal horário ou simplesmente ângulo horário. No Brasil, salvo raras exceções, os ângulos horizontais são expressos em valores positivos e na unidade sexagesimal Irineu da Silva Page 6

7 Os Ângulos na Mensuração ÂNGULO VERTICAL Um ângulo vertical é o ângulo situado em um plano vertical Distinguem-se dois tipos de ângulos verticais: - ângulo de altura - ângulo em relação à horizontal - ângulo zenital - ângulo em relação à vertical (zênite) Irineu da Silva Page 7

8 Medição de Ângulos a partir de um Instrumento Topográfico O instrumento topográfico utilizado para a medição de ângulos é o Teodolito. Através de um teodolito medem-se os ângulos horizontais e verticais. Atualmente, os teodolitos eletrônicos permitem ao usuário escolher o tipo de ângulo vertical a ser usado durante as medições e se a direção positiva do ângulo horizontal é para a direita ou para a esquerda. A precisão dos ângulos medidos com um teodolito varia entre 0.5, 1, 2, 3, 5, 6, 7, 9, embora a leitura mínima (resolução) seja quase sempre igual a Irineu da Silva Page 8

9 O Teodolito Irineu da Silva Page 9

10 A Estação Total Irineu da Silva Page 10

11 Instrumentação Topográfica Irineu da Silva Page 11

12 O Interior de uma Estação Total Irineu da Silva Page 12

13 A Estação Total Dá-se o nome de Estação Total ao equipamento de medição topográfica que incorpora em um único instrumento um goniômetro, para a medição de ângulos, um distanciômetro, para a medição de distâncias, e um coletor de dados para o armazenamento e codificação dos elementos geográficos medidos. Os valores medidos são exibidos em uma tela de cristal líquido e gravados em uma memória interna ou em cartões de memória. As distâncias são medidas a partir de ondas eletromagnéticas usando refletores especiais, denominados prismas, ou a partir de técnicas de medição sem prismas, nas quais o anteparo de medição pode ser um objeto refletor qualquer Irineu da Silva Page 13

14 A Estação Total - Componentes Irineu da Silva Page 14

15 Vantagens do uso de uma Estação Total Medir com uma Estação Total tornou-se símbolo da automação na Mensuração devido aos recursos do próprio instrumento, durante as operações de campo, e devido as facilidades operacionais de escritório. Vantagens: 1. Centragem do instrumento a partir de um prumo a laser visível; Irineu da Silva Page 15

16 Vantagens do uso de uma Estação Total Vantagens: 2. Nivelamento a partir de bolhas eletrônicas; Irineu da Silva Page 16

17 Vantagens do uso de uma Estação Total Vantagens: 3. Reconhecimento automático de prismas; Irineu da Silva Page 17

18 Vantagens do uso de uma Estação Total Vantagens: 4. Inserção de códigos e atributos para os pontos medidos Irineu da Silva Page 18

19 Vantagens do uso de uma Estação Total Vantagens: 5. Medição sem prismas Irineu da Silva Page 19

20 Medição de Distância Irineu da Silva Page 20

21 Instrumentação Topográfica Irineu da Silva Page 21

22 Instrumentação Topográfica Irineu da Silva Page 22

23 Resolução, Exatidão e Precisão A resolução angular de um instrumento topográfico representa o menor valor que o instrumento pode ler. A exatidão representa o grau de aproximação absoluto do valor medido ao seu valor verdadeiro. A precisão representa o grau de consistência entre os valores medidos ou sua repetibilidade baseada no grau de discrepância entre eles. A precisão é determinada de acordo com um procedimento conforme a Norma DIN ou a Norma ISO de Irineu da Silva Page 23

24 Erros Instrumentais Erros Instrumentais Irineu da Silva Page 24

25 Os Eixos de um Teodolito/Estação Total Irineu da Silva Page 25

26 Os Eixos de um Teodolito/Estação Total e os Círculos de Medição Irineu da Silva Page 26

27 Os Elementos Principais de um Teodolito/Estação Total A parte inferior do teodolito, que é fixada ao tripé, é denominada base do teodolito. A base suporta a parte superior, denominada alidade, a qual gira em torno de um eixo, denominado eixo principal do teodolito. A alidade possui dois montantes que suportam um outro eixo, perpendicular ao eixo principal, denominado eixo secundário, em torno do qual gira a luneta do teodolito. O eixo de visada da luneta é perpendicular ao eixo secundário. Os ângulos horizontais e verticais são lidos através dos círculos horizontais e verticais graduados, fixos na alidade e na luneta do instrumento Irineu da Silva Page 27

28 O Vértice da Medição de um Teodolito/Estação Total Os três eixos do equipamento são concorrentes em um único ponto, que é o vértice dos ângulos medidos com o instrumento Irineu da Silva Page 28

29 Os Erros Instrumentais As tolerâncias de fabricação de uma Estação Total são extremas e estão no limite das possibilidades da construção mecânica. Existem, entretanto, alguns erros inevitáveis de ajustagem do instrumento, que permanecem após a construção e que devem ser corrigidos, sempre que detectados. A influência desses erros nos resultados das medições pode ser reduzida ou eliminada selecionando-se métodos de medição adequados Irineu da Silva Page 29

30 Erros Axiais Os eixos de um equipamento topográfico devem satisfazer as seguintes condições: - o eixo secundário deve ser perpendicular ao eixo principal; - o eixo de visada deve ser perpendicular ao eixo secundário; - o eixo principal deve estar vertical, após a calagem do instrumento sobre a base. Essas condições, entretanto, não são nunca preenchidas, o que acarreta a existência dos erros axiais do instrumento, cujos efeitos nas medidas angulares não são negligenciáveis Irineu da Silva Page 30

31 Erros Axiais Tipos de Erros 1. Erro de perpendicularidade do eixo secundário em relação ao eixo principal, que se traduz por um erro de horizontalidade do eixo secundário; 2. Erro de perpendicularidade do eixo de visada em relação ao eixo secundário, denominado erro de colimação horizontal 3. Erro de calagem do instrumento, ou seja, o erro de verticalidade do eixo principal. Os dois primeiros erros são erros residuais de ajustagem do instrumento e podem variar ao longo do tempo. Esses erros são eliminados a partir de medições angulares em duas posições da luneta. O erro de calagem não é um erro de ajustagem, ele ocorre devido a má operação do instrumento ou devido a instabilidade da estação Irineu da Silva Page 31

32 Erro de Horizontalidade do Eixo Secundário - Erro de Basculamento da Luneta Se o eixo secundário do teodolito não for perpendicular ao eixo principal, quando o eixo principal estiver vertical o eixo secundário não estará horizontal e tem-se assim: i = erro de horizontalidade Irineu da Silva Page 32

33 Erro de Horizontalidade do Eixo Secundário - Erro de Basculamento da Luneta TZ = eixo principal vertical; horiz = eixo secundário na horizontal; i = ângulo de inclinação do eixo secundário TP = eixo de visada dirigido para o ponto P; β = ângulo zenital da visada OP; TZH = plano vertical perpendicular a horiz; TZ C = plano inclinado da direção OP; Irineu da Silva Page 33

34 Erro de Horizontalidade do Eixo Secundário - Erro de Basculamento da Luneta Considerando que os ângulos i e Hz(i) são pequenos, mostra-se que: Dessa forma, Hz(i) = i. tan β. O erro de leitura do ângulo horizontal Hz(i), devido a um defeito de horizontalidade do eixo secundário, é proporcional a tangente do ângulo de altura. Esse erro possui sinal contrário conforme a luneta esteja em posição direta ou inversa. Ele é nulo para visadas horizontais. O erro na leitura do ângulo vertical é negligenciável Irineu da Silva Page 34

35 Erro de Horizontalidade do Eixo Secundário - Erro de Basculamento da Luneta Para um erro de horizontalidade igual a 10, por exemplo, ter-se-iam os seguintes erros na leitura horizontal: b Hz(i) 0º 0 5º 1 10º 1,8 15º 2,7 20º 3,6 30º 5,7 45º Irineu da Silva Page 35

36 Erro de Colimação Horizontal Se o eixo de visada do instrumento não for perpendicular ao eixo secundário, tem-se: c = erro de colimação Irineu da Silva Page 36

37 Erro de Colimação Horizontal TZ = eixo principal vertical; horiz = eixo secundário horizontal; TP = eixo de visada dirigido para o ponto P; β = ângulo de altura da visada TP; TZC = plano vertical perpendicular a horiz; TZH = plano vertical da direção OP Irineu da Silva Page 37

38 Erro de Colimação Horizontal Como os ângulo c e Hz(c) são pequenos, mostra-se que Hz( c) c cos b Dessa forma, O erro de uma direção Hz(c) devido a um defeito de perpendicularidade do eixo de visada, em relação ao eixo secundário, aumenta com a inclinação da visada. Esse erro possui sinal contrário conforme a luneta esteja em posição direta ou inversa. Ele é igual a c para visadas horizontais. O erro na leitura do ângulo vertical é negligenciável Irineu da Silva Page 38

39 Erro de Colimação Horizontal Para um erro de colimação horizontal igual a 10, por exemplo, os erros na leitura horizontal seriam da ordem de: b Hz(c) 0º 10 10º 10 15º 10,5 30º 12 45º Irineu da Silva Page 39

40 Erro de Verticalidade do Eixo Principal Um defeito no nivelamento do instrumento produz um erro de verticalidade do eixo principal e tem-se assim, v = erro de verticalidade do eixo principal Irineu da Silva Page 40

41 Erro de Verticalidade do Eixo Principal OZ = vertical; OZ = eixo principal não vertical; HH = eixo secundário perpendicular ao eixo principal; OP = eixo de visada dirigido para o ponto P; β = ângulo de altura da visada OP; OZ I = plano de basculamento do eixo de visada; OZE = plano vertical da direção OP; = ângulo entre o plano vertical da direção OP em relação ao plano vertical que contém o eixo principal OZ Irineu da Silva Page 41

42 Erro de Verticalidade do Eixo Principal Como os ângulos v e e n são pequenos, mostra-se que v.sen.tan b v Dessa forma, O erro de uma direção, devido a um defeito de verticalidade do eixo é proporcional a tangente do ângulo de altura. Esse erro possui o mesmo sinal para as posições direta ou inversa da luneta. Ele é nulo para visadas horizontais. O erro de verticalidade não tem efeito na medição dos ângulos verticais Irineu da Silva Page 42

43 O Compensador Eletrônico de uma Estação Total 1 Compensador líquido 2 Sistema de projeção 3 Diodo luminescente 4 Diodo fotoelétrico 5 Prisma 6 Pentaprisma Irineu da Silva Page 43

44 Erro de Verticalidade do Eixo Principal A influência do erro de verticalidade no resultado da medição de um ângulo horizontal somente pode ser determinada matematicamente a partir da medição do erro de verticalidade em duas posições ortogonais (l,t), ou seja, com o auxílio de um compensador nos dois eixos (duas direções ortogonais no plano horizontal). O erro de verticalidade do eixo principal depende, portanto, da precisão do compensador. Os erros do eixo de basculamento e de colimação horizontal se eliminam quando se mede nas duas posições da luneta e se calculam as médias das medidas. O erro de verticalidade do eixo principal não se elimina medindo-se nas duas direções da luneta Irineu da Silva Page 44

45 Erros de Excentricidade dos Círculos O círculo horizontal deve estar centrado sobre o eixo principal e o círculo vertical deve estar centrado sobre o eixo secundário. Caso isso não ocorra, tem-se uma excentricidade como mostrado a seguir Irineu da Silva Page 45

46 Erros de Excentricidade dos Círculos Mostra-se que o erro de excentricidade é proporcional a excentricidade e inversamente proporcional ao raio da graduação. Esses valores, entretanto, não são conhecidos e a solução para o problema consiste em eliminar o erro de excentricidade, fazendo-se leituras em dois pontos diametralmente opostos do círculo e calculando-se a médias dos valores lidos. Os instrumentos modernos já realizam uma medição diametralmente oposta e calculam a média antes da exibição do valor do ângulo observado. Dessa forma, O erro de excentricidade pode ser eliminado fazendo-se leituras com dois índex de leitura diametralmente opostos e calculando-se a média dos valores medidos Irineu da Silva Page 46

47 Erro de Índice do Círculo Vertical e Erro de Índice do Compensador O erro de colimação do círculo vertical em relação ao horizonte ou ao zênite é denominado erro de índice do círculo vertical. i.v. = erro de índice vertical Se o instrumento estiver isento do erro do índice do círculo vertical, a leitura do ângulo vertical (angulo zenital) deve ser igual a , sempre que a luneta, na posição I, estiver orientada no horizonte Irineu da Silva Page 47

48 Erro de Índice do Círculo Vertical e Erro de Índice do Compensador O erro de colimação do compensador em relação a vertical é denominado erro de índice do compensador. Em um compensador nos dois eixos o erro de índice é dividido em duas componentes, uma na direção da luneta e outro na direção perpendicular a ela. Esse erro também é eliminado quando se realizam medições angulares em duas posições da luneta (direta e inversa). A média das duas leituras do círculo vertical nas duas posições da luneta está isenta do erro do índice vertical e do erro do índice do compensador Irineu da Silva Page 48

49 Erros de ATR e de Temperatura Nos equipamentos com capacidade de reconhecimento automático de prismas (ATR) ocorre também o erro de alinhamento do centro da câmera CCD com a linha de visada. Para corrigir esse erro, recomenda-se seguir as recomendações dos fabricantes, normalmente descritas no Manual do Usuário do instrumento Irineu da Silva Page 49

50 Erros de ATR e de Temperatura Um outro erro que deve ser observado durante as medições de campo é o erro devido a diferença de temperatura entre o instrumento e o ambiente em torno dele. Esse erro afeta em particular o compensador. Ele pode ser parcialmente corrigido medindo-se nas duas posições da luneta. Mesmo assim, recomenda-se deixar o instrumento ajustar-se ao meio ambiente antes de iniciar as observações angulares. Para a maioria dos instrumentos o tempo de ajuste à temperatura ambiente é de aproximadamente 2 minutos/ C de diferença entre a temperatura do instrumento e do meio ambiente. Alguns instrumentos possuem um termômetro interno para indicar a temperatura do instrumento Irineu da Silva Page 50

51 Fatores que Influenciam na Qualidade das Medições O usuário deve sempre ter em mente que um equipamento topográfico eletrônico é um instrumento de alta precisão, composto de partes mecânicas e eletrônicas, que formam um conjunto estável e de grande conforto para o uso no campo. Os principais fatores que determinam a qualidade de um instrumento desse tipo são os seguintes: 1. Estabilidade das partes mecânicas; 2. Qualidade dos elementos óticos; 3. Precisão da graduação dos círculos e dos dispositivos de leitura e de interpolação; 4. Sensibilidade do sistema compensador para correção dos ângulos verticais e das direções horizontais; 5. Confiabilidade dos circuitos eletrônicos; 6. Capacidade do instrumento para trabalhar sem sofrer influências do meio ambiente (variação de temperatura, vibrações, etc...) Irineu da Silva Page 51

52 A Leitura Angular em uma Estação Total Existem vários métodos deferentes de leitura de ângulos nas Estações Totais modernas. A maioria dos instrumentos utiliza um sistema de medição composto por uma placa circular de vidro de 78 mm de diâmetro, gravado com 1024 marcas codificadas sobre 128 setores, com 8 graduações em cada setor. A leitura é realizada através da iluminação do círculo codificado, através de um LED e posterior projeção da porção iluminada sobre uma matriz de 128 fotodiodos distribuídos em 3,2 mm (25 mm cada diodo), o qual, através de uma combinação diodo/capacitor, cria um código binário que é enviado a um processador. Através desse processo de medição obtém-se as medidas inteiras e as medidas finas, com uma precisão da ordem de 1. Os valores observados são indicados em uma tela de LCD acoplada ao instrumento Irineu da Silva Page 52

53 Correções das Medidas Ângulares de uma Estação Total As Estações Totais possuem capacidade para corrigir automaticamente os erros instrumentais. A correção é feita através de processadores eletrônicos e de compensadores mecânico-eletrônicos. Os erros de índice vertical e de colimação horizontal são compensados a partir da calibração do instrumento feita pelo próprio usuário. Os erros calculados através da calibração são armazenados no instrumento e compensados durante as medições de campo. O erro de verticalidade do eixo principal é compensado, automaticamente, através de um compensador mecânico-eletrônico para os dois eixos do instrumento, que opera através do princípio da incidência de um raio luminoso sobre uma célula de foto-diodos e leitura das coordenadas do ponto de incidência. A resolução de um compensador desse tipo é da ordem de 1 mm e permite detectar um defeito de calagem do instrumento da ordem de Irineu da Silva Page 53

54 Princípio de Funcionamento de um Distanciômetro Eletrônico A medição eletrônica de uma distância é baseada na emissão e recepção de uma onda eletromagnética, a partir de um distanciômetro, colocado no ponto inicial, e um prisma, colocado no ponto final, conforme mostra a figura abaixo Irineu da Silva Page 54

55 Método Diferença de Fase

56 Método Diferença de Fase d Dif. de Fase Quantidade de comprimentos de onda l D 1 2 ( n l d)

57 Método Pulso D 2 1 c t

58 Método Diferença de Fase Na maioria dos instrumentos, as distâncias são determinadas a partir da diferença de fase entre o sinal emitido, no início do percurso, e o sinal recebido a partir do refletor, colocado na outra extremidade da distância a ser medida. Basicamente, o instrumento mede a quantidade, que representa quanto o sinal recebido está fora de fase em relação ao sinal emitido, conforme mostrado na figura a seguir: Irineu da Silva Page 58

59 Método Diferença de Fase Irineu da Silva Page 59

60 Fatores que Influenciam na Precisão da Medição de uma Distância com um Distanciômetros Eletrônico A precisão obtida com um distanciômetro eletrônico depende, principalmente, dos seguintes parâmetros: - resolução do indicador de fase (capacidade do aparelho em medir a defasagem); - freqüência da onda usada para a medida da fração decimal da distância; - estabilidade das freqüências das ondas Irineu da Silva Page 60

61 Precisão da Distância Medida com um Distanciômetro Eletrônico A diferença de fase pode ser determinada com erro relativo de cerca de 1:10000 e os instrumentos de medidas usam, normalmente, ondas com comprimentos entre 5 e 10 m, o que permite obter precisões de até 1 mm. Os equipamentos comuns, disponíveis no mercado, possuem alcance de até m com apenas um prisma podendo chegar a 10 km dependendo do instrumento. As precisões variam entre 5 mm + 3 ppm a 1 mm + 1 ppm, com tempo de medição da ordem de 1,5 a 3,0 segundos Irineu da Silva Page 61

62 Características dos instrumentos disponíveis no mercado TPS Terrestrial Position System Estações Totais 62

63 O que está Disponível em uma Estação Total Moderna? EDM para medir sem prima Módulo de Reconhecimento Automático de Prismas Memoria com Compact Flash Cards Novas Baterías Novo Compensador Eletrônico Display gráfico de alta resolução

64 Precisões Angulares e Lineares Disponíveis no Mercado Precisões angulares disponíveis no mercado: 0,5, 1, 2, 3, 5, 7 e 9 Medição Absoluta e Leitura Angular Diametral Precisões lineares disponíveis no mercado para medição com prisma: 5 mm + 3 ppm 3 mm + 3 ppm 2 mm + 2 ppm 1 mm + 1 ppm TPS1200

65 Medição sem Prisma Alcance: 100m Diferença de fase convencional 170m System Analyser 500m 1000m Método Pulso 1000m 2000m Kodak Grey Card (18% reflective) Kodak White Card (90% reflective) PinPoint

66 Dimensões do Ponto Laser A 100 m: Diferença de fase 12 mm x 40 mm Visivel Método pulso 40 mm x 80 mm Invisível 66 PinPoint

67 Medições sem Prisma Precisão: Método Fase Método Pulso 0 m 200 m 3 mm + 2 ppm 3 mm + 3 ppm 200 m 500 m 3 mm + 2 ppm 5 mm + 3 ppm > 500 m 5 mm + 2 ppm 5 mm + 3 ppm PinPoint

68 Medições sem Prisma Testes de Performance Canto Côncavo Canto Convexo 2 Superfícies

69 [cm] Medições sem Prisma Testes de Performance Canto Côncavo Canto Côncavo PinPoint R100 / R300 Método Pulso -10 HD [m] PinPoint

70 [cm] Medições sem Prisma Testes de Performance Canto Convexo Canto Convexo ,64 4,66 4,68 4,7 4,72 4, Método Fase Método Pulso -10 HD [m] PinPoint

71 [cm] Medições sem Prisma Testes de Performance 2 Superfícies superfícies HD [m] Método Fase Método Pulso PinPoint

72 Reconhecimento Automático de Prisma - ATR Source Diode CCD Array 72

73 Reconhecimento Automático de Prisma - ATR Prisma 73

74 Reconhecimento Automático de Prisma - ATR 74

75 Novos Equipamentos com Tratamento de Imagem 75

76 Novos Equipamentos com Tratamento de Imagem 76

77 Correção das Distâncias Medidas com um Distanciômetro Eletrônico A distância medida com um instrumento eletrônico deve ser corrigida basicamente considerando-se dois tipos de correções: - correções sistemáticas devido a erros instrumentais; - correções causadas pelas condições atmosféricas; Irineu da Silva Page 77

78 Correções Devido a Erros Instrumentais Três tipos de erros instrumentais podem afetar as distâncias medidas com um distanciômetro: - constante de adição; - constante de multiplicação ou fator de escala; - erro cíclico Irineu da Silva Page 78

79 Correções Devido a Erros Instrumentais A constante de adição é um erro que pode advir do emprego de prismas não adaptados ao instrumento de medida ou devido a uma diferença entre o índice de refração entre o meio no qual o raio eletromagnético se propaga e o índice de refração do vidro do prisma. Além disso, esse valor dependerá também se o centro do prisma coincide com o eixo vertical do mesmo ou não. Por essa razão, alguns construtores de instrumentos topográficos confeccionam os seus equipamentos de maneira que o valor da constante de adição seja igual a zero. O usuário deve ter em mente, portanto, que a constante de adição é função da combinação instrumento/prisma Irineu da Silva Page 79

80 Correções Devido a Erros Instrumentais A constante de escala advém da variação da freqüência da onda de modulação usada pelo instrumento, que pode ocorrer devido ao envelhecimento do oscilador de quartzo usado para gerar essa freqüência. Ela pode ser conhecida comparando-se a freqüência efetiva com a freqüência teórica do instrumento. Os instrumentos modernos já possuem artifícios para a autocorreção desse tipo de efeito Irineu da Silva Page 80

81 Correções Devido a Erros Instrumentais Os erros cíclicos são erros que podem ocorrer devido a um defeito na medida da defasagem entre as ondas emitidas e recebidas pelo instrumento, que depende do sistema elétrico do instrumento. Esse erro pode ser detectado através de medidas de calibração apropriadas. Os instrumentos modernos já possuem artifícios para a autocorreção desse tipo de efeito Irineu da Silva Page 81

82 Correções Causadas pelas Condições Atmosféricas O valor da distância inclinada medida por uma Estação Total varia em função do índice de refração atmosférica, da pressão, da temperatura e da umidade do ar em que o raio eletromagnético se propaga. Os instrumentos são calibrados para condições atmosféricas determinadas. Normalmente para pressão atmosférica igual a 760 mm Hg (1013,25 mb), temperatura do ar igual a 12 ºC e umidade relativa do ar igual a 60%. Nessas condições a correção atmosférica é igual a zero. Para medições em outras condições atmosféricas é necessário, portanto, corrigir a medida realizada. A correção é feita de acordo com a fórmula empírica de Barrel & Sears, indicada a seguir Irineu da Silva Page 82

83 Correções Causadas pelas Condições Atmosféricas 0, 29035p 11, 27h s 281, , 00366t , t onde, s = correção atmosférica em ppm; p = pressão em mb; t = temperatura em ºC; h = % de umidade relativa; x x 7, 5t 237, 3 t 0, Irineu da Silva Page 83

84 Correções Causadas pelas Condições Atmosféricas Os equipamentos eletrônicos modernos já possuem essa fórmula incorporada na sua memória e exigem apenas que os valores da pressão e da temperatura sejam indicados para que o equipamento calcule então o valor da correção em ppm. Em geral, como regra básica considera-se o seguinte: - variação de 1 C na temperatura causa uma variação de 1ppm na correção atmosférica; - variação de 3 a 4 mb na pressão causa uma variação de 1ppm na correção atmosférica; - considerando o valor da unidade relativa do ar igual a 60% é suficiente para manter a variação da correção atmosférica na ordem de 1ppm para temperaturas de até 40 C Irineu da Silva Page 84

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL TOPOGRAFIA I PROFA. ADRIANA GOULART DOS SANTOS

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL TOPOGRAFIA I PROFA. ADRIANA GOULART DOS SANTOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL TOPOGRAFIA I PROFA. ADRIANA GOULART DOS SANTOS Levantamento de distâncias Medidas diretas de distâncias Trena de aço Trena de lona

Leia mais

Erros Instrumentais. Prof. Dr. Marcos Aurélio Basso. IFSULDEMINAS Campus Incondentes MG

Erros Instrumentais. Prof. Dr. Marcos Aurélio Basso. IFSULDEMINAS Campus Incondentes MG Topograa III Erros Instrumentais Prof. Dr. Marcos Aurélio Basso IFSULDEMINAS Campus Incondentes MG Erros Instrumentais Em trabalhos de levantamento de campo, principalmente nos que buscam resultados com

Leia mais

INSTRUMENTOS DE TOPOGRAFIA

INSTRUMENTOS DE TOPOGRAFIA FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Curso de Engenharia Civil Topografia Aplicada INSTRUMENTOS DE TOPOGRAFIA Prof.ª AMANSLEONE DA S. TEMÓTEO 26/02/13 CONTEÚDO INSTRUMENTOS UTILIZADOS EM MEDIDAS LINEARES DIRETAS

Leia mais

Topografia. Distâncias. Aula 5. Prof. Diego Queiroz. Vitória da Conquista, Bahia. Contato: (77)

Topografia. Distâncias. Aula 5. Prof. Diego Queiroz. Vitória da Conquista, Bahia. Contato: (77) Topografia Distâncias Prof. Diego Queiroz Contato: (77) 9165-2793 diego.agron@gmail.com Aula 5 Vitória da Conquista, Bahia Tópicos abordados Gramometria; Processos indiretos para a determinação de distâncias

Leia mais

CONTROLE DIMENSIONAL TOPOGRAFIA VERIFICAÇÃO DE ESTAÇÃO TOTAL / TEODOLITO PR-093

CONTROLE DIMENSIONAL TOPOGRAFIA VERIFICAÇÃO DE ESTAÇÃO TOTAL / TEODOLITO PR-093 Página: 1 de 5 1. OBJETIO Este procedimento tem por objetivo descrever o processo de verificação de Estação Total / Teodolito, no local de trabalho, visando garantir que as condições de operação resultem

Leia mais

Assunto: Medições de direções Prof. Ederaldo Azevedo Aula 6 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br 5. Ângulos horizontais e verticais: Uma das operações básicas em Topografia é a medição de ângulos horizontais

Leia mais

Professor:: Mário Paulo

Professor:: Mário Paulo TOPO GRAFIA I Professor: Mário Paulo MEDIDA INDIRETA DE DISTÂNCIA AS Em Topografia e Geodésia os parâmetros essenciais são os ângulos e as distâncias. Qualquer determinação ge ométrica é obtida a partir

Leia mais

Aula 07 Medidas Indiretas Medidas eletrônicas

Aula 07 Medidas Indiretas Medidas eletrônicas UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS - CCA Departamento de Solos e Engenharia Rural - DSER Laboratório de Topografia Aula 07 Medidas Indiretas Medidas eletrônicas Prof. Dr.

Leia mais

Existe um desvio entre o azimute verdadeiro e o azimute magnético.

Existe um desvio entre o azimute verdadeiro e o azimute magnético. AZIMUTE MAGNÉTICO E VERDADEIRO Existe um desvio entre o azimute verdadeiro e o azimute magnético. 1 COORDENADAS RETANGULARES E POLARES No sistema de coordenadas cartesianas a posição de um ponto fica definida

Leia mais

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1. Medidas de Ângulos

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1. Medidas de Ângulos UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1 Medidas de Ângulos Recife, 2014 Medidas de Ângulos Dentro dos objetivos de topografia de representar no

Leia mais

MEDIDAS DE BASES E ÂNGULOS: REDUÇÕES

MEDIDAS DE BASES E ÂNGULOS: REDUÇÕES MEDIDAS DE BASES E ÂNGULOS: REDUÇÕES Nas redes geodésicas, cujos pontos materializam o SGR, as coordenadas geodésicas são referidas ao elipsóide de referência, devidamente orientado. As operações de cálculo

Leia mais

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1. Medidas de Distâncias

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1. Medidas de Distâncias UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1 Medidas de Distâncias Recife, 2014 Medidas de Distâncias Dentro dos objetivos de topografia de representar

Leia mais

Modelo de estação total Leica TS02

Modelo de estação total Leica TS02 Teodolito/ Taqueômetro/ Estação Total Modelo de estação total Leica TS02 (utilizado nas aulas práticas) 2/25 Teodolito/Taqueômetro/ET Teodolito mede ângulos horizontais e verticais. Taqueômetro é um teodolito

Leia mais

Modelo de estação total Leica TS02

Modelo de estação total Leica TS02 Teodolito/ Taqueômetro/ Estação Total Modelo de estação total Leica TS02 (utilizado nas aulas práticas) 2/25 Teodolito/Taqueômetro/ET Teodolito mede ângulos horizontais e verticais. Taqueômetro é um teodolito

Leia mais

Topografia I (Aula 02) Medidas de distância. Prof. Diego Custódio

Topografia I (Aula 02) Medidas de distância. Prof. Diego Custódio Topografia I (Aula 02) Medidas de distância Prof. Diego Custódio Medidas de Distâncias Dentro dos objetivos de topografia de representar no papel uma porção limitada da superfície terrestre e o controle

Leia mais

Topografia I (Aula 04) Medidas de Ângulos. Prof. Diego Custódio

Topografia I (Aula 04) Medidas de Ângulos. Prof. Diego Custódio Topografia I (Aula 04) Medidas de Ângulos Prof. Diego Custódio Medidas de Ângulos Dentro dos objetivos de topografia de representar no papel uma porção limitada da superfície terrestre e o controle geométrico

Leia mais

Topografia NIVELAMENTO GEOMÉTRICO

Topografia NIVELAMENTO GEOMÉTRICO Topografia NIVELAMENTO GEOMÉTRICO Macedo, M.Sc. Poli, Brasil.. 2014 2/32 É o sistema de medições altimétricas que consiste em determinar as diferenças de nível entre dois pontos observados mediante visadas

Leia mais

Topografia 1. Métodos de Levantamento Planimétrico. Prof.ª MSc. Antonia Fabiana Marques Almeida Outubro/2013

Topografia 1. Métodos de Levantamento Planimétrico. Prof.ª MSc. Antonia Fabiana Marques Almeida Outubro/2013 UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA EM ESTRADAS E TOPOGRAFIA Topografia 1 Métodos de Levantamento Planimétrico Prof.ª MSc. Antonia Fabiana Marques Almeida fabiana_urca@live.com

Leia mais

Geoprocessamento Introdução parte 2

Geoprocessamento Introdução parte 2 Geoprocessamento Introdução parte 2 Prof. D.Sc. João Paulo Bestete de Oliveira TOPOGRAFIA X GEODÉSIA Mas como foi dito a Topografia considera trechos de dimensões limitadas, logo uma outra aproximação

Leia mais

Medidas de Distâncias

Medidas de Distâncias UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Medidas de Distâncias Autores: Prof. Fernando José de Lima Botelho Prof. Eduardo Oliveira Barros Prof. Glauber Carvalho Costa Prof. Diogo Coelho Maia Recife,

Leia mais

Ângulos. Distâncias. Desníveis. - Estações Totais; - GPS. Diferenças de coordenadas e coordenadas

Ângulos. Distâncias. Desníveis. - Estações Totais; - GPS. Diferenças de coordenadas e coordenadas MEDIÇÕES E INSTRUMENTOS Distâncias - Distanciómetros - Taqueómetros - GPS - Fita métrica Ângulos - Teodolitos ou goniómetros; - Bússolas - Giroscópios H Desníveis - Níveis; - Taqueómetros auto redutores

Leia mais

NIVELAMENTO TOPOGRÁFICO. Douglas Luiz Grando¹, Valdemir Land², Laudir Rafael Bressler³

NIVELAMENTO TOPOGRÁFICO. Douglas Luiz Grando¹, Valdemir Land², Laudir Rafael Bressler³ NIVELAMENTO TOPOGRÁFICO Douglas Luiz Grando¹, Valdemir Land², Laudir Rafael Bressler³ Palavras-chave: Topografia; Altimetria, Levantamento; Cota. INTRODUÇÃO A altimetria é a parte da topografia que trata

Leia mais

Sumário. Agradecimentos Sobre os Autores Prefácio. CAPÍTULO 1 Conceitos Gerais de Geomática 1

Sumário. Agradecimentos Sobre os Autores Prefácio. CAPÍTULO 1 Conceitos Gerais de Geomática 1 Sumário Agradecimentos Sobre os Autores Prefácio V IX XI CAPÍTULO 1 Conceitos Gerais de Geomática 1 1.1 Introdução 1 1.2 Ciências e técnicas englobadas pela Geomática 2 1.2.1 Geodésia 2 1.2.2 Topografia

Leia mais

Copyright LTG LTG/PTR/EPUSP

Copyright LTG LTG/PTR/EPUSP Distância Em topografia, a distância corresponde à projeção horizontal de um comprimento medido entre dois pontos: 1 2 d Principais instrumentos de medida: Trena Estação total Medida de distância com trena

Leia mais

NOMENCLATURA DO TEODOLITO

NOMENCLATURA DO TEODOLITO NOMENCLATURA DO TEODOLITO O NOME TEODOLITO THEA = VISTA HODOS = UM MEIO LITOS = CLARO SURGIU EM 1560 DIVISÃO BASE DO LIMBO TEODOLITO ALIDADE ALIDADE LIMBO BASE TEODOLITO BASE SE COMPÕE DE UMA PLACA ESPESSA

Leia mais

LEVANTAMENTO DE PONTOS DETALHE. Copyright LTG 2013 LTG/PTR/EPUSP

LEVANTAMENTO DE PONTOS DETALHE. Copyright LTG 2013 LTG/PTR/EPUSP LEVANTAMENTO DE PONTOS DETALHE 1 TAQUEOMETRIA (COM TEODOLITO ELETRÔNICO) Processo para obter rapidamente a distância e a diferença de cota entre dois pontos. Permite obter as coordenadas espaciais de um

Leia mais

NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO

NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO TOPOGRAFIA I DEPARTAMENTO DE GEODÉSIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO Introdução Aplicação Definição Principio Geral Medida da DH Influência

Leia mais

Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil TOPOGRAFIA I. Profa. Adriana Goulart dos Santos

Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil TOPOGRAFIA I. Profa. Adriana Goulart dos Santos Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil TOPOGRAFIA I Profa. Adriana Goulart dos Santos Instrumentação Topográfica O primeiro fundamento que o profissional da área deve

Leia mais

MÓDULO II UNIDADE CURRICULAR TOPOGRAFIA III. 7.1 Medidores eletrônicos de distâncias

MÓDULO II UNIDADE CURRICULAR TOPOGRAFIA III. 7.1 Medidores eletrônicos de distâncias CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA UNIDADE DE FLORIANÓPOLIS DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO TÉCNICO DE GEOMENSURA MÓDULO II UNIDADE CURRICULAR TOPOGRAFIA III 7.1

Leia mais

Medidores Eletrônicos de Distâncias (MED)

Medidores Eletrônicos de Distâncias (MED) 13 de Setembro de 2016 A medição de distâncias na Topograa e na Geodésia, sempre foi um problema devido ao tempo; precisão; 1948 surgimento dos Geodímetros, baseados no princípio RADAR; 1957 surgimento

Leia mais

TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS. Prof. Dr. Daniel Caetano

TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS. Prof. Dr. Daniel Caetano TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS Prof. Dr. Daniel Caetano 2013-1 Objetivos Conceituar e determinar os azimutes Conceituar rumo Determinação de distância entre dois pontos MAPEAMENTO DE ESPAÇO

Leia mais

TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS. Prof. Dr. Daniel Caetano

TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS. Prof. Dr. Daniel Caetano TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS Prof. Dr. Daniel Caetano 2013-1 Objetivos Conceituar e determinar os azimutes Conceituar rumo Determinação de distância entre dois pontos MAPEAMENTO DE ESPAÇO

Leia mais

Copyright LTG LTG/PTR/EPUSP

Copyright LTG LTG/PTR/EPUSP Em topografia, a distância corresponde à projeção horizontal de um comprimento medido entre dois pontos: 1 2 d Principais instrumentos de medida: Trena Estação total Separar os pontos que definem a distância

Leia mais

TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS. Prof. Dr. Daniel Caetano

TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS. Prof. Dr. Daniel Caetano TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS Prof. Dr. Daniel Caetano 2014-2 Objetivos Conceituar e determinar os azimutes Conceituar rumo Determinação de distância entre dois pontos Material de Estudo

Leia mais

TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS. Prof. Dr. Daniel Caetano

TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS. Prof. Dr. Daniel Caetano TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS Prof. Dr. Daniel Caetano 2017-1 Objetivos Conceituar e determinar os azimutes Conceituar rumo Determinação de distância entre dois pontos Material de

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Disciplina: Topografia Básica Facilitadores: Nonato,

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Disciplina: Topografia Básica Facilitadores: Nonato, Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Disciplina: Topografia Básica Facilitadores: Nonato, Julien e Fabrício AULA 06 MEDIDAS INDIRETAS DE DISTÂNCIAS

Leia mais

TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS. Prof. Dr. Daniel Caetano

TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS. Prof. Dr. Daniel Caetano TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: AZIMUTES E DISTÂNCIAS Prof. Dr. Daniel Caetano 2016-1 Objetivos Conceituar e determinar os azimutes Conceituar rumo Determinação de distância entre dois pontos Material de Estudo

Leia mais

Astronomia de Posição: Aula 10

Astronomia de Posição: Aula 10 Engenharia Cartográfica e de Agrimensura Astronomia de Posição: Aula 10 Capítulos 10 e 11 Profa. Dra. Daniele Barroca Marra Alves SUMÁRIO Circunstâncias favoráveis às determinações astronômicas o Latitude;

Leia mais

Medidas de Direções. Material de apoio Topografia

Medidas de Direções. Material de apoio Topografia Medidas de Direções Material de apoio Topografia Érica Santos Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR Medida de direções O que se mede em campo são

Leia mais

NIVELAMENTO TAQUEOMÉTRICO

NIVELAMENTO TAQUEOMÉTRICO Topografia NIVELAMENTO TAQUEOMÉTRICO Prof. Paulo Carvalho, M.Sc. Macedo, M.Sc. Poli, Brasil.. 2014 2/32 São as operações topográficas de observações e cálculos (medições) que permitem a obtenção simultânea

Leia mais

ANEXO V Lanterna de posição traseira Lanterna de posição frontal Lanternas de posição frontal incorporadas ao farol 4 100

ANEXO V Lanterna de posição traseira Lanterna de posição frontal Lanternas de posição frontal incorporadas ao farol 4 100 ANEXO V REQUISITOS DA LANTERNA DE POSIÇÃO TRASEIRA, LANTERNA DE FREIO, LANTERNAS INDICADORAS DE DIREÇÃO E LANTERNA DE ILUMINAÇÃO DE PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO. 1. Especificações gerais 1.1. Cada

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia de Transportes

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia de Transportes ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia de Transportes EXERCÍCIOS - TOPOGRAFIA Prof.: CARLOS YUKIO SUZUKI APRESENTAÇÃO Esta apostila de apoio didático à disciplina Topografia,

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 13 2 Medição de Nível por Empuxo ou Medidor de Nível Tipo Deslocador (DISPLACER)

Leia mais

FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério. Topografia Básica. Aula 03 Goniologia (Medições de ângulos, azimutes e rumos) Profº Weldon Martins

FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério. Topografia Básica. Aula 03 Goniologia (Medições de ângulos, azimutes e rumos) Profº Weldon Martins FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério Topografia Básica Aula 03 Goniologia (Medições de ângulos, azimutes e rumos) Profº Weldon Martins Sumário Goniologia(Medições de Ângulos) Ângulos Horizontais

Leia mais

TOPOGRAFIA: Erros e correções

TOPOGRAFIA: Erros e correções TOPOGRAFIA: Erros e correções Profª Rosângela Leal Recapitulando a aula passada... AZIMUTE (o que saber mesmo?) O AZIMUTE de um alinhamento é o ângulo horizontal formado entre ele e a direçã o do Norte,

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil Nivelamento

Departamento de Engenharia Civil Nivelamento Departamento de Engenharia Civil Nivelamento Rosa Marques Santos Coelho Paulo Flores Ribeiro 2006 / 2007 4. NIVELAMENTO O conjunto de operações topográficas que permitem definir a posição altimétrica dos

Leia mais

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1. Altimetria. Aula 2

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1. Altimetria. Aula 2 UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1 Altimetria Aula 2 Recife, 2014 2 3 4 5 Equipamentos Teodolito: É um instrumento óptico de medida utilizado

Leia mais

INSTRUMENTOS TOPOGRÁFICOS (PLANIMETRIA)

INSTRUMENTOS TOPOGRÁFICOS (PLANIMETRIA) Topografia INSTRUMENTOS TOPOGRÁFICOS (PLANIMETRIA) Prof. Paulo Carvalho, M.Sc Macedo, M.Sc Prof. Emilia Rabanni, Dra. Poli, Brasil.. 2014 2/27 Instrumentos Topográficos do Equipamento 3/27 TEODOLITO É

Leia mais

Operação Básica da Estação TC 407 Leica.

Operação Básica da Estação TC 407 Leica. Profa. Dra.. Maria Aparecida Z. Zanetti Prof. Dr. Luis Augusto Koenig Veiga 1 Comandos básicos Operação Básica da Estação TC 407 Leica. Neste item será apresentado de forma resumida como operar a estação

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial n.º 5 Refratometria DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE AÇÚCAR EM BEBIDAS COMERCIAIS

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial n.º 5 Refratometria DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE AÇÚCAR EM BEBIDAS COMERCIAIS

Leia mais

Blumenau Engenharia Civil

Blumenau Engenharia Civil Blumenau Engenharia Civil Disciplina TOPOGRAFIA E GEODÉSIA I Aula 7: Medição de Distâncias Medidas Indiretas Medição de Direções Professor: Eng. Daniel Funchal, Esp. Medição Indireta MEDIÇÃO INDIRETA Uma

Leia mais

Curso de Geomática Aula 2. Prof. Dr. Irineu da Silva EESC-USP

Curso de Geomática Aula 2. Prof. Dr. Irineu da Silva EESC-USP Curso de Geomática Aula Prof. Dr. Irineu da Silva EESC-USP Sistemas de Coordenadas Determinar a posição de um ponto, em Geomática, significa calcular as suas coordenadas. Calcular as coordenadas de um

Leia mais

AS MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS (MMC)

AS MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS (MMC) AS MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS (MMC) Tópicos que serão explorados na aula Introdução Tipos de MMCs Sistema de medição (as réguas e apalpadores) Programas computacionais Erros Compensação (Calibração

Leia mais

2ª AULA de TOPOGRAFIA 2

2ª AULA de TOPOGRAFIA 2 NIVELAMENTO TRIGONOMETRICO O nivelamento trigonométrico baseia-se na resolução de um triângulo retângulo. Para tanto, é necessário coletar em campo, informações relativas à distância (horizontal ou inclinada),

Leia mais

Figura. 5.1 Resposta do LED de 5 mm de diâmetro em função da corrente elétrica aplicada.

Figura. 5.1 Resposta do LED de 5 mm de diâmetro em função da corrente elétrica aplicada. 56 5 Resultados Neste capítulo serão apresentados os resultados das medidas experimentais feitas no presente trabalho. Para facilitar a compreensão, o texto procura seguir a mesma seqüência que aquela

Leia mais

Que são sensores? São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e transmitem um sinal para um

Que são sensores? São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e transmitem um sinal para um Que são sensores? São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e transmitem um sinal para um dispositivo de medição ou controle. 1 Cite 08 tipos

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana Parte A 1. Se v é um vetor no plano que está no primeiro quadrante, faz um ângulo de π/3 com o eixo x positivo e tem módulo v = 4, determine suas componentes.

Leia mais

EXAME DE GEOMETRIA DESCRITIVA A - Código 708 / ª Fase EXERCÍCIO 1

EXAME DE GEOMETRIA DESCRITIVA A - Código 708 / ª Fase EXERCÍCIO 1 EXERCÍCIO 1 Determine as projecções do ponto I, resultante da intersecção da recta r com o plano r. - a recta r contém o ponto T, do eixo x, com zero de abcissa; - a projecção horizontal da recta r define

Leia mais

Posicionamento considerando a Terra Plana. Prof. Carlos Aurélio Nadal

Posicionamento considerando a Terra Plana. Prof. Carlos Aurélio Nadal Posicionamento considerando a Terra Plana Prof. Carlos Aurélio Nadal Fio de prumo Plano topográfico g VETOR GRAVIDADE Plano Topográfico z fio de prumo x 0=PP ps Plano topográfico Plano tangente y (N) pn

Leia mais

Medição de ângulos. Sextante. Teodolito

Medição de ângulos. Sextante. Teodolito Posicionamento étodos Clássicos Sinais Hidrográficos edição de ângulos Sextante Cruzamento por visadas directas Teodolito Sinais Hidrográficos Pontos visíveis, perfeitamente identificáveis e de coordenadas

Leia mais

CYGNUS KS-102.

CYGNUS KS-102. www.santiagoecintra.com.br www.santiagoecintra.com.br www.santiagoecintra.com.br INTRODUÇÃO Teodolito observação de ângulos H, V e distância por taqueometria. Teodolito com distânciômetro observação ângulos

Leia mais

MÉTODOS PARA EXECUÇÃO DE LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS ALTIMÉTRICOS. (PROF. ENOQUE)

MÉTODOS PARA EXECUÇÃO DE LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS ALTIMÉTRICOS. (PROF. ENOQUE) MÉTODOS PARA EXECUÇÃO DE LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS ALTIMÉTRICOS. (PROF. ENOQUE) A determinação da cota ou altitude de um ponto é uma atividade fundamental em diversas atividades, principalmente na engenharia.

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» GEOPROCESSAMENTO (PERFIL 01) «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» GEOPROCESSAMENTO (PERFIL 01) « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» GEOPROCESSAMENTO (PERFIL 01) «21. Uma tomada de voo foi realizada com uma câmera sony padrão 35 mm; quadro focal: 36 mm x 24 mm; distância focal: 24 mm; resolução: 3888 pixels

Leia mais

Natureza estatística dos erros

Natureza estatística dos erros ERROS DE OSERVÇÃO Natureza estatística dos erros Numa grandeza sujeita a um processo de medi ção, quando repetido várias vezes, resulta quase sempre num valor numérico diferente que gira em torno de um

Leia mais

Topografia I. Professora mestre: Gilmara Rocha

Topografia I. Professora mestre: Gilmara Rocha Topografia I Professora mestre: Gilmara Rocha Apresentação do professor Formação: CST em Geoprocessamento (IFPB) Mestrado em Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação (UFPE) Atuação: Analista

Leia mais

CONTROLE DIMENSIONAL - CALDERARIA NÓS DE ESTRUTURAS TUBULARES APÓS SOLDAGEM

CONTROLE DIMENSIONAL - CALDERARIA NÓS DE ESTRUTURAS TUBULARES APÓS SOLDAGEM Página: 1 de 10 1. OBJETIVO Descrever os instrumentos, as dimensões a serem verificadas e os processos adotados para a inspeção dimensional em nós de estruturas tubulares. 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Norma

Leia mais

OPERAÇÃO TC407 NOÇÕES BÁSICAS

OPERAÇÃO TC407 NOÇÕES BÁSICAS OPERAÇÃO TC407 NOÇÕES BÁSICAS A) INTERFACE Conjunto de teclas que permitem o acesso a diversos menus de programas e configurações. Além disto no display do instrumento são apresentados os dados medidos

Leia mais

Geometria Analítica. Geometria Analítica 28/08/2012

Geometria Analítica. Geometria Analítica 28/08/2012 Prof. Luiz Antonio do Nascimento luiz.anascimento@sp.senac.br www.lnascimento.com.br Conjuntos Propriedades das operações de adição e multiplicação: Propriedade comutativa: Adição a + b = b + a Multiplicação

Leia mais

Sala de Estudos FÍSICA Evandro 1 trimestre Ensino Médio 3º ano classe: Prof.Evandro Nome: nº

Sala de Estudos FÍSICA Evandro 1 trimestre Ensino Médio 3º ano classe: Prof.Evandro Nome: nº Sala de Estudos FÍSICA Evandro 1 trimestre Ensino Médio º ano classe: Prof.Evandro Nome: nº Sala de Estudos: Refração, dioptro plano, lâminas de faces paralelas e prismas. 1. (Unicamp) Uma lente de Fresnel

Leia mais

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Energia Solar Térmica Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 O Sol Energia Solar Térmica - 2014 Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva

Leia mais

Topografia. Definição: Derivada das palavras gregas: Topos (lugar) Graphen (descrever) É a descrição de um lugar. Sheila R. Santos

Topografia. Definição: Derivada das palavras gregas: Topos (lugar) Graphen (descrever) É a descrição de um lugar. Sheila R. Santos Topografia Definição: Derivada das palavras gregas: Topos (lugar) Graphen (descrever) É a descrição de um lugar. 1 Topografia Definição: É o conjunto de princípios, métodos, aparelhos e convenções utilizados

Leia mais

UNIDADE I Introdução à Topografia. palmo = 22 cm. Sistema sexagesimal (graus, minutos e segundos) Sistema centesimal (grados)

UNIDADE I Introdução à Topografia. palmo = 22 cm. Sistema sexagesimal (graus, minutos e segundos) Sistema centesimal (grados) FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS - FESO CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS UNIFESO CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CCT CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Profª Drª Verônica Rocha Bonfim Engª Florestal

Leia mais

2007 3ª. fase Prova para alunos do 3º. Ano LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 01) Essa prova destina-se exclusivamente a alunos do 3º. ano.

2007 3ª. fase Prova para alunos do 3º. Ano LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 01) Essa prova destina-se exclusivamente a alunos do 3º. ano. 007 3ª. fase Prova para alunos do 3º. Ano LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 01) Essa prova destina-se exclusivamente a alunos do 3º. ano. 0) A prova contém oito (8) questões e TODAS DEVEM SER RESOLVIDAS.

Leia mais

3. TOPOGRAFIA. Definição, Objectivo. Cartas Topográficas. Coordenação do Apoio Horizontal. Medição de Ângulos Medição de Distâncias.

3. TOPOGRAFIA. Definição, Objectivo. Cartas Topográficas. Coordenação do Apoio Horizontal. Medição de Ângulos Medição de Distâncias. 3. TOPOGRAFIA Definição, Objectivo. Cartas Topográficas Coordenação do Apoio Horizontal Medição de Ângulos Medição de Distâncias Altimetria Levantamentos Fotogramétricos Definição/Objectivo. Paula Sanches

Leia mais

LASER ROTATIVO LAR 350

LASER ROTATIVO LAR 350 LASER ROTATIVO LAR 350 Laser com inclinação em 2 eixos para um melhor desempenho em obra. Inovador MOTION CONTROL: Extremamente resistente graças ao sistema STABILA PROTECTOR. À prova de água e poeiras

Leia mais

E-QP-ECD-096 REV. A 15/Abr/2008

E-QP-ECD-096 REV. A 15/Abr/2008 ENGENHARIA CONTROLE DIMENSIONAL TOPOGRAFIA VERIFICAÇÃO DE NÍVEL ÓTICO Os comentários e sugestões referentes a este documento devem ser encaminhados ao SEQUI, indicando o item a ser revisado, a proposta

Leia mais

Chamamos de instrumentos de projeção aqueles que fornecem uma imagem real, que pode, portanto, ser projetada em um anteparo, uma tela ou um filme.

Chamamos de instrumentos de projeção aqueles que fornecem uma imagem real, que pode, portanto, ser projetada em um anteparo, uma tela ou um filme. Chamamos de instrumentos de projeção aqueles que fornecem uma imagem real, que pode, portanto, ser projetada em um anteparo, uma tela ou um filme. A câmera fotográfica é constituída essencialmente por

Leia mais

TOPOGRAFIA INTRODUÇÃO A TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA. Professor: Kaio Vilas Boas Kurimori

TOPOGRAFIA INTRODUÇÃO A TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA. Professor: Kaio Vilas Boas Kurimori TOPOGRAFIA INTRODUÇÃO A TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Professor: Kaio Vilas Boas Kurimori RECORDANDO A AULA PASSADA Vamos recordar a Aula passada!!!!! Porque os desníveis entre as equipes deram diferentes? Problemas

Leia mais

Topografia. FACULDADE CEAP ARQUITETURA E URBANISMO 4 ARQ V/N PROFº: Engº Civil: REGINALDO SANTOS

Topografia. FACULDADE CEAP ARQUITETURA E URBANISMO 4 ARQ V/N PROFº: Engº Civil: REGINALDO SANTOS Topografia FACULDADE CEAP ARQUITETURA E URBANISMO 4 ARQ V/N PROFº: Engº Civil: REGINALDO SANTOS 1 - INTRODUÇÃO Etimologicamente a palavra TOPOS, em grego, significa lugar e GRAPHEN descrição, assim, de

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 24 2 TERMÔMETROS DE RADIAÇÃO São medidores de temperatura sem contato. Os componentes

Leia mais

25 Problemas de Óptica

25 Problemas de Óptica 25 Problemas de Óptica Escola Olímpica - Gabriel Lefundes 25 de julho de 2015 Problema 1. O ângulo de deflexão mínimo um certo prisma de vidro é igual ao seu ângulo de refração. Encontre-os. Dado: n vidro

Leia mais

MATERIAL DE APOIO TOPOGRAFIA II ALTIMETRIA NIVELAMENTO GEOMÉTRICO

MATERIAL DE APOIO TOPOGRAFIA II ALTIMETRIA NIVELAMENTO GEOMÉTRICO MATERIAL DE APOIO TOPOGRAFIA II ALTIMETRIA NIVELAMENTO GEOMÉTRICO Prof. João Marcelo 45 Capítulo III ALTIMETRIA 1. Introdução A altimetria ou nivelamento tem por finalidade determinar a distância vertical

Leia mais

Laser LAX 50. Manual de instruções

Laser LAX 50. Manual de instruções Laser LAX 50 pt Manual de instruções B1 B2 B3 2. 3. 3. 1. 2. 1. C1 C2 C3 2. 1. 2,75 m 3. 2. 1. A 3 5 14 2 1 6 4 7 9 15 8 10 12 11 13 D1 D2 2m 1 mm D3 E1 2m E2 E3 X= 5m E4 F1 1,5 mm 1,5 mm F2 F3 s > 5m

Leia mais

Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil TOPOGRAFIA I. Profa. Adriana Goulart dos Santos

Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil TOPOGRAFIA I. Profa. Adriana Goulart dos Santos Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil TOPOGRAFIA I Profa. Adriana Goulart dos Santos Recapitulando Topografia é a ciência que estuda a representação da superfície terrestre

Leia mais

PROF. D. Sc. JOÃO PAULO BESTETE DE OLIVEIRA

PROF. D. Sc. JOÃO PAULO BESTETE DE OLIVEIRA PROF. D. Sc. JOÃO PAULO BESTETE DE OLIVEIRA Ângulos utilizados em Topografia Verticais ÂNGULOS VERTICAIS Ângulos utilizados em Topografia Horizontais Horizontais Externos - São ângulos medidos entre dois

Leia mais

(") ; b) ρ b1b2 = 0,5; ρ b1b3 = 0,5; ρ b1b4 = 0

() ; b) ρ b1b2 = 0,5; ρ b1b3 = 0,5; ρ b1b4 = 0 GA PROJETO E ANÁLISE E REES GEOÉSICAS EXERCÍCIOS ) Estimar a precisão do perímetro e da área de uma circunferência, e do volume de uma esfera, cujo raio (R) pode ser medido com as seguintes características:

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Disciplina: Topografia Básica Facilitadores: Nonato,

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Disciplina: Topografia Básica Facilitadores: Nonato, Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Disciplina: Topografia Básica Facilitadores: Nonato, Julien e Fabrício AULA 04 MEDIDAS DIRETAS DE DISTÂNCIAS

Leia mais

VESTIBULAR UFPE UFRPE / ª ETAPA NOME DO ALUNO: ESCOLA: SÉRIE: TURMA: MATEMÁTICA 2

VESTIBULAR UFPE UFRPE / ª ETAPA NOME DO ALUNO: ESCOLA: SÉRIE: TURMA: MATEMÁTICA 2 VESTIULR UFPE UFRPE / 1998 2ª ETP NOME DO LUNO: ESOL: SÉRIE: TURM: MTEMÁTI 2 01. nalise as afirmações: 0-0) 4 + 2 + 4 2 = 12 (as raízes quadradas são as positivas) 4 1-1) = 0,666... 11 log 2-2) 2 = 2 2

Leia mais

POSICIONAMENTOS PLANIMÉTRICO E ALTIMÉTRICO UD 4 - NIVELAMENTO

POSICIONAMENTOS PLANIMÉTRICO E ALTIMÉTRICO UD 4 - NIVELAMENTO UD 4 - NIVELAMENTO INTRODUÇÃO Levantamento topográfico altimétrico (ou nivelamento): Levantamento que objetiva, exclusivamente, a determinação das alturas relativas a uma superfície de referência, dos

Leia mais

Astronomia de Posição: Aula 06

Astronomia de Posição: Aula 06 Engenharia Cartográfica e de Agrimensura Astronomia de Posição: Aula 06 Capítulos 05 e 06 Daniele Barroca Marra Alves SUMÁRIO Sistemas de Coordenadas Celestes o Sistema de Coordenadas Sistema de Coordenadas

Leia mais

SENSORES. Acelerômetro. Sensor de temperatura. Sensor de luminosidade. Interruptor de lâminas. Sensor potenciômetro. Encoder incremental

SENSORES. Acelerômetro. Sensor de temperatura. Sensor de luminosidade. Interruptor de lâminas. Sensor potenciômetro. Encoder incremental SENSORES São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e que transmitem um sinal para um dispositivo de medição ou controle informando a variação

Leia mais

Medidor de Distância a Laser (Trena) TRE-100

Medidor de Distância a Laser (Trena) TRE-100 TRE-100 TRENA LASER Medidor de Distância a Laser (Trena) TRE-100 ÍNDICE 1. Regras Gerais de Segurança...2 2. Instalação e Substituição das Pilhas...3 3. Características...4 4. Especificações...4 5. Descrição

Leia mais

PUC-RIO CB-CTC G1 Gabarito - FIS FÍSICA MODERNA Turma: 33-A Nome Legível: Assinatura: Matrícula:

PUC-RIO CB-CTC G1 Gabarito - FIS FÍSICA MODERNA Turma: 33-A Nome Legível: Assinatura: Matrícula: PUC-RIO CB-CTC G1 Gabarito - FIS1061 - FÍSICA MODERNA 20-09-2013 Turma: 33-A Nome Legível: Assinatura: Matrícula: AS RESPOSTAS PRECISAM SER JUSTIFICADAS A PARTIR DE LEIS FÍSICAS E CÁLCULOS EXPLÍCITOS Não

Leia mais

INSTRUÇÕES para a aplicação da atividade Bons Raios Te Meçam

INSTRUÇÕES para a aplicação da atividade Bons Raios Te Meçam INSTRUÇÕES para a aplicação da atividade Bons Raios Te Meçam Material: - gnómon (vara, lápis, poste, ); - fio de prumo e/ou nível; - régua ou fita métrica, esquadros, compasso; - cartolina ou papel de

Leia mais

TOPOGRAFIA ALTIMETRIA: LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO. Prof. Dr. Daniel Caetano

TOPOGRAFIA ALTIMETRIA: LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO. Prof. Dr. Daniel Caetano TOPOGRAFIA ALTIMETRIA: LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO Prof. Dr. Daniel Caetano 2013-1 Objetivos Levantamento taqueométrico Perfil LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO Levantamento Taqueométrico Processo para obter rapidamente:

Leia mais

Topografia Aula 4 (Parte 1)- Planimetria - Goniologia RESUMO PARTE 1

Topografia Aula 4 (Parte 1)- Planimetria - Goniologia RESUMO PARTE 1 Topografia Aula 4 (Parte 1)- Planimetria - Goniologia RESUMO PARTE 1 Prof. Luiz Miguel de Barros Luizmiguel.barros@yahoo.com.br Planimetria Dentro dos objetivos de topografia de representar no papel uma

Leia mais

Figura 71 Nivelamento da base

Figura 71 Nivelamento da base 99 8 Experimentos O manipulador usando motores de passo e o controle proposto é testado para medir a precisão de seu posicionamento. A precisão absoluta avalia a capacidade do manipulador de se aproximar

Leia mais