KARL MARX: ECONOMIA, DIREITO E ESTADO NA ÓTICA DO MATERIALISMO HISTÓRICO

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1 KARL MARX: ECONOMIA, DIREITO E ESTADO NA ÓTICA DO MATERIALISMO HISTÓRICO Prof. Pablo Antonio Lago Karl Marx é considerado o pai do pensamento comunista, sendo um dos intelectuais mais citados e difundidos nos meios acadêmicos. Filho de judeus convertidos ao protestantismo, Marx seguiu o caminho paterno e se formou em Direito, tendo como primeira e principal influência o pensamento de Hegel. Entretanto, sua desilusão com a realidade liberal moderna fez com que aprofundasse seus estudos em diversos campos do saber, particularmente a história, formulando então duras críticas ao raciocínio hegeliano e abandonando a filosofia estritamente jurídica. Ao invés de ver na história um contínuo progresso do homem em direção à liberdade, como fazia Hegel, Marx vê o homem como alguém preso aos mecanismos econômicos (em sua época, o capitalismo de matriz industrial) e submetido a uma dialética marcada pela luta de classes. Podemos dividir sua obra em três diferentes tipos de Marx, como sugere Wayne Morrison (2012, p. 296). Somos capazes de identificar, em um primeiro momento, um Marx humanista: trata-se do seu pensamento dirigido ao ataque da exploração econômica, visando libertar o homem e tendo em vista os verdadeiros interesses humanos. Em um segundo momento, identificamos um Marx cientista social, que busca a essência do capitalismo e da história social, enquanto retratos da condição humana. Por fim, há um Marx retórico, em que se instiga o leitor à revolução social ( trabalhadores do mundo, uni-vos! ), como se vê na obra que produziu com Engels O Manifesto Comunista. Uma das melhores formas de se compreender o pensamento de Marx é em contraposição ao pensamento hegeliano. A influência de Hegel em Marx é marcante, e podemos identificar isso através dos conceitos de dialética e de alienação. Mas há profundas diferenças no modo com que ambos os autores tratam tais conceitos. Para Hegel, a dialética corresponde ao contínuo conflito de ideias que nos dirige a uma liberdade plena e irrestrita nós buscamos a integração com o weltgeist, o espírito do mundo, e a história humana é um contínuo progresso para a liberdade. Se refletirmos sobre a dialética senhor-escravo do pensamento hegeliano, por exemplo, percebemos também que o homem deve superar a alienação, o seu apartamento do espírito do 1

2 mundo, deixando de ver determinadas relações como coisas naturais e sim como frutos do fenômeno histórico. Em Hegel, temos que o homem está alienado quando se vê como indivíduo egocêntrico, em um raciocínio típico do pensamento liberal, desvinculado do todo social que pode conduzi-lo para esta integração com o espírito do mundo e alcançar sua liberdade plena 1 em síntese, o homem alienado é aquele que se vê como mero objeto natural e não como resultado das contingências históricas que são marcadamente sociais; o homem alienado é incapaz de se ver como parte integrante te um todo, de uma unidade social. Marx apresenta diferentes concepções de dialética e alienação. Comecemos por sua ideia de dialética. A dialética marxista não vê na história um progresso em direção à liberdade, mas sim uma contínua luta de classes que tem por objeto as diferentes relações de produção que existiram ao longo da história humana. Para Marx, a dialética tem como ponto de partida a dominação de um grupo sobre outro se pensarmos nos termos do capitalismo moderno, o que notamos é a contínua busca pela justificação da dominação do proprietário burguês sobre o sujeito proletário, o trabalhador. Estas lutas não nos conduzem a um espírito do mundo, como imaginava Hegel; antes disso, a dialética marxista tem por base as condições materiais da existência humana. A natureza humana, para Marx, é caracterizada pelo trabalho e pela produção, e é a partir deles que o homem poderia (a princípio) alcançar alguma liberdade a liberdade não estaria mais fundamentada em um espírito do mundo abstrato, mas sim nas circunstâncias materiais, percebidas empiricamente, que fazem com que o homem seja aquilo que ele é. Logo, a análise histórica proposta por Marx é empirista e materialista (daí a ideia de materialismo histórico/dialético, em contraposição à concepção hegeliana centrada no espírito). Já a alienação, para Marx, tem como foco a ideia de subordinação do homem aos meios de produção, ao dinheiro e à propriedade privada. Tudo passa a ter um valor monetarizado tudo tem um preço, e é na possibilidade de se comprar e se vender que gira a realidade humana. O homem é apartado da sua natureza pela realidade econômica que o circunda, e o próprio Estado se transforma em um meio de alienação 1 Como menciona Anthony Kenny (1999, p. 384): A alienação é um estado no qual as pessoas vêem como exterior algo que, na verdade, é um elemento intrínseco do seu próprio ser. Aquilo que o próprio Hegel tinha em mente era que os indivíduos, todos manifestações de um único Espírito, se viam uns aos outros como rivais hostis e não como elementos de uma unidade. 2

3 quando tem por intuito proteger a propriedade privada 2. Por fim, inspirado em Feuerbach, Marx defendia que até a religião corresponderia a uma forma de alienação do homem: através dela, projetamos nossas expectativas e nossa própria consciência em um céu irreal a religião seria a separação do homem de si mesmo, através da criação de um Deus distinto da realidade humana. Como afirmaria Marx, a religião é o ópio do povo (KENNY, 1999, p ). De qualquer modo, assim como em Hegel, a história ocupa um papel de centralidade para o conhecimento da realidade humana para Marx. Para este, como mencionado, a história é marcada pelo estudo e análise de diferentes processos de produção, o que nos conduz a uma teoria materialista e empirista, pautada em fatores de ordem econômica que são determinantes da vida social. A dialética é vista como uma luta de classes na qual um grupo busca subjugar outro para a satisfação de seus interesses econômicos. Neste contexto, devemos ver instituições como o Direito e o Estado enquanto superestruturas que organizam este estado de coisas, a dominação de um grupo sobre outro. São superestruturas porque se encontram alicerçados pela realidade econômica de um determinado período histórico Direito e Estado são reflexos das relações de produção, e neste sentido são determinados economicamente. A filosofia, neste contexto, admite duas acepções distintas: ela pode servir, em primeiro lugar, como uma ideologia que legitima este estado de coisas, fornecendo uma justificação para a dominação; por outro lado, ela também pode ser vista como uma práxis, uma união entre teoria e prática que vise à transformação social (e aqui notamos a presença daquele Marx retórico, preocupado em promover a revolução). Não devemos confundir a noção ampla que Marx tem de economia com uma concepção contemporânea que a resume às relações de mercado capitalistas. Antes disso, encontramos na própria etimologia o significado mais relevante para nossos intentos. Economia é expressão de origem grega, caracterizando-se pela junção das expressões oikos (que significa casa, lar) e nomos (costume, lei, norma) de onde se tem que economia nada mais é do que o gerenciamento da casa, a administração doméstica. Se a natureza do homem está voltada para o trabalho e para a produção de seus meios de subsistência, e na medida em que somos capazes de trabalharmos em conjunto para a satisfação coletiva de nossas necessidades, devemos ver a economia como o estudo das diferentes relações de produção. Desta forma, o estudo histórico de 2 É claro, aqui, o contraste com Hegel, para quem o Estado correspondia à materialização do espírito do mundo e a concretização da própria liberdade humana. 3

4 Marx é econômico quando se preocupa em analisar as diferentes fases históricas através das quais se desenvolveram diferentes relações de produção. Marx divide a história humana em seis fases: comunismo primitivo, escravatura, feudalismo, capitalismo, socialismo e comunismo avançado. Encontramo-nos na fase capitalista, sendo que esta tende naturalmente a um estado de crise que dará lugar ao socialismo visto como uma fase transitória, onde o Estado se encontra nas mãos de uma ditadura do proletariado que controlará os meios de produção, eliminando a propriedade privada e preparando as bases para uma sociedade sem classes e, consequentemente, sem o próprio Estado (o que caracterizará o comunismo avançado e onde os interesses individuais e coletivos serão idênticos) (KENNY, 1999, p. 388). O interesse principal de Marx está no estudo da fase capitalista. Enquanto uma espécie de relação de produção, ela é marcada pela dominação do proletariado pela burguesia proprietária. As forças de produção do sistema capitalista são determinadas por avanços tecnológicos, que separam os meios de produção (a matéria prima e as máquinas) da força de trabalho (a mão de obra). O indivíduo proprietário é aquele que detém os meios de produção, e o proletário é o que vende sua força de trabalho em troca de um salário. Para Marx, este não é apenas um fenômeno circunstancial, de alguns países e nações; trata-se de um fenômeno global. Para compreender as razões que levariam o capitalismo à crise, devemos ter em mente duas teorias econômicas que podem sustentar as diferentes relações de produção. A primeira delas é a do valor-trabalho. Partindo de Aristóteles, Marx entende que o valor de um produto deveria ser proporcional à quantidade de força de trabalho utilizado para produzi-lo. O valor de um produto, portanto, relaciona-se ao valor do trabalho: o cálculo consiste em determinar o custo de se manter um trabalhador vivo e saudável durante o tempo de trabalho. Assim, por exemplo, se um trabalhador leva um dia para produzir um saco de farinha, o valor deste saco de farinha corresponde àquilo que custou um dia de subsistência do trabalhador (KENNY, 1999, p. 387). O sistema capitalista, entretanto, tem como teoria econômica base a mais-valia. Nela, o preço de um produto é determinado pela lei da oferta e da procura, o que gera a possibilidade de se obter lucro (daí a mais valia, algo que vai além do valor-trabalho). Na medida em que o burguês é o proprietário dos meios de produção, o que o proletário faz é vender sua força de trabalho em troca de um salário. O salário corresponderia àquilo que é necessário para suportar os custos do trabalho, o que deve manter o trabalhador vivo e saudável. Entretanto, o burguês detém também o resultado do 4

5 trabalho (o produto) e pode vendê-lo a preços muito maiores do que o valor-trabalho, em razão da oferta e procura. Como resultado, tem-se que o burguês paga ao trabalhador um salário cujo valor é muito inferior ao obtido com a venda do produto a mais-valia, o lucro, são embolsados somente pelo proprietário e não são revertidos ao trabalhador. E com o avanço tecnológico, a produtividade do trabalhador e a mais-valia aumentam, e os custos com a manutenção do proletário diminuem. Na medida em que os proletários notarem tamanho grau de exploração a que estão submetidos, abrir-se-á caminho para a crise do sistema capitalista e para a revolução socialista (KENNY, 1999, p. 387). Como devemos ver o Direito e o Estado neste contexto? Na medida em que o foco da análise de Marx está na totalidade histórica da existência humana, e sendo o homem um ser que produz e trabalha, inexiste sistematização ou obra que tratem especificamente do Direito e do Estado na teoria marxista. De qualquer forma, é possível perceber que estes fenômenos se manifestam de formas distintas em duas fases do pensamento de Marx. Podemos falar em um primeiro Marx, onde a influência hegeliana se mostrava determinante. Em seus primeiros escritos, Marx via o Direito e o Estado como fontes de liberdade humana. Admitia, tal qual Hegel, uma ideia de progresso que inseria o homem em um contexto social se em algum momento Estado e Direito poderiam ser degradados, isso ocorreria em razão da influência de interesses privados. Contudo, quando Marx aprofunda seus estudos históricos e formula sua teoria materialista, afasta-se do ideário hegeliano e passa a ver Direito e Estado como superestruturas resultantes de relações de produção, que teriam por função precípua legitimar a dominação de uma classe sobre outra temos aí o pensamento de um segundo Marx, que é o mais relevante. A emancipação que o Direito conferiria ao homem não era uma emancipação humana, total e completa, tendo em vista a própria unidade social; antes disso, o que o Direito buscava garantir era uma mera emancipação política, na qual o homem se manifestava como indivíduo dotado de direitos naturais oponíveis à sociedade em outras palavras, o homem livre para o Direito seria aquele propugnado pelo pensamento liberal, enquanto ser capaz de participar do poder (votar e ser votado; contratar o pacto social) e que deveria ser protegido em sua vida, segurança e propriedade. Este ideário liberal abriu portas para uma ideologia jurídica que separava o homem do seu contexto histórico. Ideias como a liberdade e a igualdade eram vistas como princípios naturais, tomadas apenas em seu aspecto formal. Todos são iguais 5

6 perante a lei, mas a história mostra a maneira pela qual a igualdade material entre os homens é subvertida se retomarmos a mais-valia capitalista, percebemos a forma pela qual o proletariado é explorado pela burguesia. Esta ideologia, portanto, legitima e ao mesmo tempo oculta a dominação. O sistema capitalista é visto como algo natural, não sendo estudado de modo aprofundado pelas teorias liberais. Como consequência, os juristas encontram-se alienados da realidade, presos em uma torre de marfim; centram seus estudos em teorias completamente abstratas e apartadas da prática, das necessidades cotidianas. Com a superação do capitalismo, teríamos o fim desta ideologia jurídica liberal. Como afirmava Engels, substituiríamos o governo de pessoas pela administração de coisas (MORRISON, 2012, p. 312). Se o Direito ainda for necessário, não será mais do que uma mera forma de organizar e administrar aquilo que o homem produz. Não mais existirá propriedade privada e divisões de classes, perdendo o Estado a sua razão de ser. Ingressaremos em um comunismo avançado onde o que importam são a vida social e o trabalho como mencionado anteriormente, os interesses individuais e coletivos se confundirão. A teoria marxista foi alvo de inúmeras críticas. As primeiras versam, justamente, sobre as predições históricas de Marx. O primeiro lugar onde se viveu uma revolução proletária não consistia em uma sociedade capitalista desenvolvida; antes disso, a Rússia de 1917 era dominada por uma aristocracia fortemente rural, com pouquíssima industrialização. E nos lugares onde existia uma forte presença do capitalismo industrial, como a Inglaterra, o que se teve em última instância foi um período de humanização consistente na elaboração e defesa, na primeira metade do século XX, de direitos sociais em prol dos trabalhadores, da criação de um Estado de bem-estar social (o welfare state) e de estipulação de salários que (a princípio) iam além da mera subsistência do trabalhador. De qualquer forma, é inegável que esta humanização das sociedades ocidentais desenvolvidas sofreu influência das fortes críticas de Marx ao raciocínio liberal capitalista. Em razão do grande legado deixado por Marx, o que podemos fazer é nos questionar sobre uma futura ordem mundial pós-capitalista. O que Marx diria, por exemplo, da constante substituição de uma economia de produção por uma economia marcada pela prestação de serviços? O que podemos pensar sobre a substituição do homem por máquinas? Será que ainda é necessário mantermos a atual carga de trabalho em razão da informatização, que reduz significativamente o tempo de produção? E 6

7 como devemos lidar com a grande massa de indivíduos que, em razão destes mesmos avanços tecnológicos, tornam-se desempregados e não são absorvidos pelo sistema? Quaisquer que sejam nossas respostas para estas questões, uma coisa é certa: elas deverão ter em mente o homem como entidade concreta, sujeita às influências da história e das suas diferentes relações de produção. BIBLIOGRAFIA KENNY, Anthony. História concisa da filosofia ocidental. Trad. de Desidério Murcho et alii. Lisboa: Temas e Debates, 1999, pp MORRISON, Wayne. Filosofia do direito: dos gregos ao pós-modernismo. Trad. de Jefferson Luiz Camargo. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012, pp

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