ANO XXIV ª SEMANA DE JULHO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 31/2013

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1 ANO XXIV ª SEMANA DE JULHO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 31/2013 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS APOSENTADORIA ESPECIAL CONSIDERAÇÕES... Pág. 821 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO CONSIDERAÇÕES... Pág. 841 ASSUNTOS TRABALHISTAS PIS/PASEP - EXERCÍCIO 2013/ CALENDÁRIO PARA SAQUE DO ABONO SALARIAL ANUAL... Pág. 865

2 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS Sumário APOSENTADORIA ESPECIAL Considerações 1. Introdução 2. Conceitos 3. Inscrição E Prova De Filiação Retroação Da Data Do Início Das Contribuições 4. Espécies De Prestação 5. Carência 5.1 Períodos De Carência Contribuições Consideradas Para A Carência Contribuições Recolhidas Em Atraso 6. Perda Da Qualidade De Segurado 7. Manutenção Da Qualidade De Segurado 8. Aposentadoria Especial 9. Agentes Nocivos 9.1 Relação Dos Agentes Nocivos 10. Periculosidade X Aposentadoria Especial 11. Quem Tem Direito A Aposentadoria Especial 12. Requisitos Para A Concessão 12.1 Comprovação Empresa/Empregador Comprovação Da Exposição A Agentes Nocivos - LTCAT E PPP Documentação Para Requerimento Da Aposentadoria Especial Demonstrações Ambientais E Documentos 12.2 Contribuinte Individual 12.3 Irregularidades Na Documentação 13. Concessão De Aposentadoria Especial Aos 15 (Quinze), Aos 20 (Vinte) E 25 (Vinte E Cinco) Anos 13.1 Trabalho Permanente Redução De Jornada De Trabalho 14. Exercício Sucessivo De Duas Ou Mais Atividades 14.1 Conversão De Tempo Contribuição Em Atividades Concomitantes 15. Vedado 16. Requerimento Do Benefício 17. Início Do Pagamento 18. Valor Do Benefício Renda Mensal Do Benefício Reajuste Do Benefício Irredutibilidade Do Valor Do Benefício 19. Irreversível E Irrenunciável 20. Retorno Às Atividades 21. Cessa O Pagamento Do Benefício 22. Benefícios A Que Tem Direito 23. Apuração De Irregularidades E Falhas Existentes 24. Decadência E Prescrição 25. Aspectos Trabalhistas 26. Informação Da GFIP 1. INTRODUÇÃO A previdência social é organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, cuja principal função é a proteção social, abrangendo a cobertura de benefícios destinados aos segurados e seus dependentes. O artigo 1 do Decreto n 3.048/2012 estabelece que a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social. E o artigo 3 do mesmo decreto citado dispõe que a assistência social é a política social que provê o atendimento das necessidades básicas, traduzidas em proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência, à velhice e à pessoa portadora de deficiência, independentemente de contribuição à seguridade social. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

3 A aposentadoria é um dos benefícios de prestação continuada, estabelecida na Lei nº 8.213/1991, regulamentada pelo Decreto nº 3.048/1999 e também com dispositivos na Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 06 de agosto de 2010, que determina normas para concessão de benefícios, manutenção e revisão de direitos dos segurados perante a Previdência Social. No caso da Aposentadoria Especial, os artigos 234 a 273 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, trata de um benefício de prestação continuada, concedido a segurados expostos permanentemente a agentes nocivos, de ordem física, química ou biológica, em ambiente insalubre. 2. CONCEITOS A aposentadoria é a prestação por excelência da Previdência Social, juntamente com a pensão por morte. Ambas substituem, em caráter permanente, os rendimentos do segurado e asseguram sua subsistência e daqueles que dele dependem. Castro e Lazzari Insalubridade são as atividades ou operações, que por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos (CLT, artigo 189). Carência é o período correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o segurado da Previdência Social tenha direito ao benefício (Decreto nº 3.048/1999, artigo 26). Salário-de-contribuição é o valor que o segurado da Previdência Social contribui mensalmente para auferir os benefícios previdenciários (Instrução Normativa RFB nº 971/2009, artigo 55). Salário-de-benefício é o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social, exceto o salário-família, a pensão por morte, o salário-maternidade e os demais benefícios de Legislação especial (Decreto n 3.048/1999, artigo 31). 3. INSCRIÇÃO E PROVA DE FILIAÇÃO O Decreto nº 3.048/1999 traz, em seus artigos 18 aos 21, disposições sobre os dispositivos referentes à inscrição do segurado para os efeitos da previdência social. Considera-se inscrição de segurado para os efeitos da previdência social o ato pelo qual o segurado é cadastrado no Regime Geral de Previdência Social, mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua caracterização. Conforme a Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, artigo 30, inciso IV, o limite mínimo de idade para ingresso no RGPS do segurado obrigatório que exerce atividade urbana ou rural, do facultativo e do segurado especial, é de 16 (dezesseis) anos, exceto para menor aprendiz, que é de 14 (quatorze) anos, por força do artigo 1º da referida Emenda, que alterou o inciso XXIII do artigo 7º da Constituição Federal de Filiação do segurado na Previdência Social é o ato pelo qual o mesmo é cadastrado no Regime Geral de Previdência Social como facultativo, mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua caracterização, sendo o limite mínimo para esta inscrição 16 (dezesseis) anos de idade (Decreto nº 3.048/1999, artigo 11). Filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a previdência social, do qual decorrem direitos e obrigações. E filiado é aquele que se relaciona com a Previdência Social na qualidade de segurado obrigatório ou facultativo, através de contribuições (Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, artigo 39). Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à previdência social, tempo de contribuição e salários-de-contribuição. Não constando do CNIS informações sobre contribuições ou remunerações, ou havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo, motivada por divergências ou insuficiências de dados relativos ao empregador, ao segurado, à natureza do vínculo, ou à procedência da informação, o INSS solicitará a comprovação desse período respectivo, mediante a apresentação das provas documentais pelo segurado. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

4 IN INSS/PRES n 45/2010. Art As informações constantes no CNIS serão observadas para fins do reconhecimento do direito à aposentadoria especial, nos termos do art. 19 e 2 do art. 68 do RPS. O INSS poderá definir critérios para apuração das informações constantes da GFIP que ainda não tiver sido processada, bem como para aceitação de informações relativas a situações cuja regularidade depende de atendimento de critério estabelecido em lei. Importante: De acordo com Decreto 6.722, de 30 de dezembro de 2008, os dados constantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS valem para todos os efeitos como prova de filiação à Previdência Social, relação de emprego, tempo de serviço ou de contribuição e salários-de-contribuição, podendo, em caso de dúvida, ser exigida pelo INSS a apresentação dos documentos que serviram de base à anotação. Da mesma forma, o segurado poderá solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão ou retificação das informações constantes do CNIS com a apresentação de documentos comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS. (site do Ministério da Previdência Social) Retroação Da Data Do Início Das Contribuições O período em que o segurado tenha exercido atividades na mesma categoria ou em categorias diferenciadas como empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico e contribuinte individual, e não tenha ocorrido a perda da qualidade de segurado entre os períodos de atividade, será computado para fins de carência, quando for comprovado o recolhimento de contribuição em todo o período, desde a filiação como empregado ou como trabalhador avulso, mesmo que na categoria subsequente, de contribuinte individual e de empregado doméstico, tenha efetuado recolhimentos em atraso, inclusive quando se tratar de retroação de DIC - Data do Início das Contribuições (Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, artigo 156). A Instrução Normativa do INSS/PRES nº 45/2010, artigo 61, dispõe que as contribuições ainda não recolhidas, referentes àquelas devidas pelas empresas e equiparadas, em relação aos empregados e contribuintes individuais que lhe prestem serviço, empregadores domésticos e órgãos gestores de mão-de-obra e que devem integrar o Período Básico de Cálculo - PBC, e quando inexistindo no CNIS tais informações, o filiado poderá apresentar documentos comprovando o período contributivo, para a efetiva atualização das informações na base de dados, podendo assim realizar o cálculo real e para regularização do cadastro. Somente será feito o reconhecimento da filiação após o efetivo recolhimento das contribuições relativas ao período em que for comprovado o exercício da atividade remunerada. 4. ESPÉCIES DE PRESTAÇÃO De acordo com o artigo 25 do Decreto n 3.048/1999, o Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, expressas em benefícios e serviços: Quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuição; d) aposentadoria especial; e) auxílio-doença; f) salário-família; g) salário-maternidade; e h) auxílio-acidente; Quanto ao dependente: TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

5 a) pensão por morte; e b) auxílio-reclusão; Quanto ao segurado e dependente: a) reabilitação profissional. 5. CARÊNCIA A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende de carência. Conforme o Decreto n 3.048/1999, artigo 26 e a Lei n 8.213/1991, artigo 24, período de carência é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. O Regime Geral de Previdência Social depende de períodos de carência, que o trabalhador precisa comprovar para ter direito a um benefício e irá variar de acordo com o benefício solicitado. No caso de concessão para a aposentadoria especial, a carência deverá ser de 180 (cento e oitenta) contribuições (Lei nº 8.213/1991, artigo 25). O período em que o segurado tenha exercido atividades na mesma categoria ou em categorias diferenciadas como empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico e contribuinte individual, e não tenha ocorrido a perda da qualidade de segurado entre os períodos de atividade, será computado para fins de carência (Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, artigo 156). 5.1 Períodos De Carência O artigo 29 do Decreto n 3.048/1999, inciso II, determina que a concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social, no caso abaixo, depende de períodos de carência: a) 180 (cento e oitenta) contribuições mensais, nos casos de aposentadoria por idade, tempo de contribuição e especial. Os inscritos a partir de 25 de julho de 1991 devem ter, pelo menos, 180 (cento e oitenta) contribuições mensais. Os inscritos até 24 de julho de 1991 têm de seguir a tabela progressiva do Anexo XXVI da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 06 de agosto de 2010, conforme abaixo (Artigo 147 da Instrução Normativa citada): Ano de implementação das condições Meses de contribuição exigidos meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

6 meses meses meses meses meses meses Contribuições Consideradas Para A Carência Para contagem do período de carência, serão consideradas as contribuições referentes ao período a partir da data da filiação ao Regime Geral de Previdência Social, conforme referidos nos incisos I e VI do artigo 11 (Artigo 27 da Lei nº 8.213/1991, com a redação dada pela Lei nº 9.876/1999): a) como empregado: b) como trabalhador avulso Contribuições Recolhidas Em Atraso E para a contagem do período de carência dos outros contribuintes, serão consideradas as contribuições realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, no caso dos segurados referidos, respectivamente, nos incisos II, V e VII do art. 11 e no art. 13: a) empregado doméstico; b) contribuinte individual; c) contribuinte especial; d) contribuinte facultativo. A Instrução Normativa do INSS/PRES nº 45/2010, artigo 61, dispõe que as contribuições ainda não recolhidas, referentes àquelas devidas pelas empresas e equiparadas, em relação aos empregados e contribuintes individuais que lhe prestem serviço, empregadores domésticos e órgãos gestores de mão-de-obra e que devem integrar o Período Básico de Cálculo - PBC, e quando inexistindo no CNIS tais informações, o filiado poderá apresentar documentos comprovando o período contributivo, para a efetiva atualização das informações na base de dados, podendo assim realizar o cálculo real e para regularização do cadastro. 6. PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO Para ter direito aos benefícios da Previdência Social, o trabalhador precisa estar em dia com suas contribuições mensais, caso contrário, pode perder a qualidade de segurado. Para os benefícios requeridos a partir de 25 de julho de 1991, quando ocorrer a perda da qualidade de segurado, junto à Previdência Social, as contribuições anteriores a essa data só poderão ser somadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação ao RGPS, com, no mínimo, 1/3 sobre a carência de 180 (cento e oitenta) contribuições mensais, cuja observância encontra-se prejudicada para requerimentos protocolados a partir de 13 de dezembro de 2002, data da publicação da Medida Provisória nº 83/2002, conforme art. 15 (Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, artigo 151): Art Para os requerimentos protocolados a partir de 13 de dezembro de 2002, data da publicação da MP n 83, de 12 de dezembro de 2002, convalidada pela Lei nº , de 8 de maio de 2003, a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição, inclusive de professor, especial e por idade. Para benefícios requeridos a partir de 25 de julho de 1991, data da publicação da Lei nº 8.213/1991, o exercício de atividade rural ocorrido entre atividade urbana, ou vice-versa, assegura a manutenção da qualidade de segurado, TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

7 quando, entre uma atividade e outra, não ocorreu interrupção que ocasionasse a perda dessa qualidade (Artigo 13 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010). 7. MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO Será mantida a qualidade de segurado, independentemente de contribuições, as situações seguintes, conforme determinação do artigo 13 do Decreto nº 3.048/1999: a) sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; b) até 12 (doze) meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; Observação: Este será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses, se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais, sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. E será acrescido de 12 (doze) meses para o segurado desempregado desde que, comprovada essa situação por registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego. E também aplicam-se esses prazos ao segurado que se desvincular de regime próprio de previdência social. c) até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; d) até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado detido ou recluso; e) até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; e f) até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. Há situações em que os segurados ficam um período sem contribuir e, mesmo assim, têm direito aos benefícios previdenciários, enquanto mantiverem a qualidade de segurado (site do Ministério da Previdência Social). Decreto n 3.048/1999. Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; III - até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso; V - até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; e VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o segurado já tiver pago mais de cento e vinte contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. 2º O prazo do inciso II ou do 1º será acrescido de doze meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação por registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego. 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a previdência social. 4º Aplica-se o disposto no inciso II do caput e no 1º ao segurado que se desvincular de regime próprio de previdência social. (Incluído pelo Decreto n 3.265, de 1999) TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

8 5º A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial. (Incluído pelo Decreto n 4.729, de 2003). 8. APOSENTADORIA ESPECIAL Aposentadoria especial é o benefício concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física. Para ter direito à aposentadoria especial, o trabalhador deverá comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais pelo período exigido para a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos). Conceito obtido no site do Ministério da Previdência Social. Aposentadoria especial é o benefício previdenciário que o segurado tem direito, quando tiver trabalhado durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (anos), conforme o caso, com condições especiais que prejudiquem a saúde ou integridade física (artigo 57 da Lei n 8.213/1991). A aposentadoria especial é uma espécie de aposentadoria por tempo de contribuição, com redução do tempo necessário à inativação, concedida em razão do exercício de atividades consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física. (Castro, Carlos Alberto Pereira de; João Batista Lazzari) 9. AGENTES NOCIVOS Primeiramente, para caracterizar e classificar a insalubridade nas empresas ou referente às atividades laboradas pelos trabalhadores, far-se-á necessária perícia médica por profissional competente e registrado no Ministério do Trabalho e Emprego. Os agentes considerados nocivos à saúde e os limites de tolerância estão previstos nos anexos da Norma Regulamentadora NR-15, aprovada pela Portaria nº 3.214/1978, com as devidas alterações. Entende-se por agentes nocivos aqueles que possam causar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador nos locais de trabalho, isso devido à função de natureza, concentração, intensidade e fator de exposição, que são classificados em: a) físicos: calor, frio, ruídos, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes, entre outros; b) químicos: chumbo, poeiras, neblinas, fumos, gases, vapores de substâncias nocivas presentes no ambiente de trabalho, entre outros; c) biológicos: os micro-organismos como bactérias, doenças infectocontagiosas, fungos, parasitas, bacilos, vírus, lixo urbano, entre outros. O exercício das atividades em condições insalubres, acima dos limites de tolerância, garante ao trabalhador um adicional, segundo a classificação do grau de risco que ele estiver exposto (máximo, médio e mínimo), de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) ou 10% (dez por cento), conforme a determinação do artigo 192 da CLT. Conforme dispõe o Decreto n 3.048/1999, artigo 68, a relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV do Decreto citado. Observação: As dúvidas sobre o enquadramento dos agentes nocivos serão resolvidas pelo Ministério do Trabalho e pelo Ministério da Previdência e Assistência Social. 9.1 Relação Dos Agentes Nocivos De acordo com o Decreto n 3.048/1999, artigo 68, a relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV (do mesmo Decreto). O parágrafo primeiro estabelece que, as dúvidas sobre o enquadramento dos agentes, para efeito do disposto nesta Subseção, serão resolvidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério da Previdência e Assistência Social. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

9 10. PERICULOSIDADE X APOSENTADORIA ESPECIAL Conforme o Decreto n 3.048/1999 os trabalhadores submetidos a condições insalubres no trabalho é que terão direito a aposentadoria com menos tempo de contribuição, variando de 15 (quinze) a 25 (vinte e cinco) anos, conforme o grau de insalubridade enfrentado. Essas aposentadorias especiais são financiadas por alíquotas adicionais, de 6% (seis por cento), 9% (nove por cento) ou 12% (doze por cento), pagas pela empresa de acordo com o grau de risco à saúde do trabalhador (NR-15). O Decreto nº 3.048/1999, artigo 68, dispõe sobre a relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial. O segurado tem direito à aposentadoria especial quando há exposição a agentes nocivos, constantes das tabelas prevista no anexo IV do Decreto nº 3.048/1999. Importante: Conforme as jurisprudências abaixo existem alguns entendimentos que é possível a caracterização de uma atividade como especial quando a perícia técnica judicial constatar que a função é perigosa, penosa, porém esta situação não esteja prevista nos decretos regulamentadores. Jurisprudências: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. ATIVIDADE PERIGOSA COMPROVADA. 1. É possível o reconhecimento do tempo de serviço como especial desde que a atividade exercida esteja devidamente comprovada pela exposição aos fatores de risco, ainda que não inscrita em regulamento. 2. Recurso especial improvido. (STJ, Sexta Turma, RESP , Relator Paulo Gallotti, Fonte DJ Data: ) PREVIDENCIÁRIO. ELETRICITÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. PERICULOSIDADE. PROVA DOCUMENTAL. CORREÇÃO MONETÁRIA. TERMO INICIAL. JUROS DE MORA. O benefício de aposentadoria especial é devida ao autor que comprove o exercício de atividades insalubres, com exposição permanente a agentes agressivos, ainda que por documento emitido pela empresa empregadora (CESP). O livre convencimento do magistrado encontra limites no que se refere à prova legal, inocorrente no presente caso, que não exige meio determinado para comprovação dos fatos apresentados pelo autor... (Processo: AC SP Relator(a): JUIZA MARISA SANTOS - Julgamento: ) 11. QUEM TEM DIREITO A APOSENTADORIA ESPECIAL Conforme o Decreto n 3.048/1999, artigo 64, determina que a aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida: a) ao segurado empregado; b) trabalhador avulso; c) e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção. 12. REQUISITOS PARA A CONCESSÃO Segue abaixo os requisitos para a concessão da aposentadoria especial: a) o segurado deverá comprovar o tempo de trabalho de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco anos, conforme estabelece o artigo 64 do Decreto n 3.048/1999; b) o segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício. (artigo 57, 4, da Lei n 8.213/1991); c) dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado (artigo 57, 3, da Lei n 8.213/1991). TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

10 Decreto n 3.048/1999, artigo 64, 2º O segurado deverá comprovar a efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício Comprovação A Lei n 8.213/1991, artigo 57, 3º determina que a concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado. Segue abaixo os 4 a 8 do artigo 57 da Lei n 8.213/1991 e 2º, artigo 64 do Decreto n 3.048/1999: 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício. 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício. 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente: Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno. Lei n 8.213/1991. Artigo 57. 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. Conforme o artigo 58 da Lei n 8.213/1991, a relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial pelo Poder Executivo. A comprovação de exposição aos agentes nocivos será feita por formulário denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), preenchido pela empresa ou seu preposto, com base em Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho (site do Ministério da Previdência Social). Observação: Vide também o item desta matéria Empresa/Empregador A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista ( 1 do artigo 58 da Lei n 8.213/1991). Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo. ( 2 do artigo 58 da Lei n 8.213/1991). A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

11 com o respectivo laudo estará sujeita à penalidade prevista no art. 133 desta Lei. ( 3 do artigo 58 da Lei n 8.213/1991). A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento ( 4 do artigo 58 da Lei n 8.213/1991). O INSS definirá os procedimentos para fins de concessão do benefício de que trata esta Subseção, podendo, se necessário, inspecionar o local de trabalho do segurado para confirmar as informações contidas nos referidos documentos ( 5º, artigo 68, do Decreto n 3.048/1999). Lei n 8.212/1991. Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, inciso II: II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei n 8.213/1991, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos: a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve; b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado médio; c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado grave. 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput. 8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei. Observações importantes: Lembramos que a profissão em si não garante o benefício, pois se faz necessário a comprovação da exposição permanente a um agente nocivo acima dos limites de tolerância, conforme determina a Legislação. Se a exposição é eventual, abaixo dos limites de tolerância ou excluída pelos equipamentos de proteção, não haverá direito ao beneficio Comprovação Da Exposição A Agentes Nocivos - LTCAT E PPP A comprovação concreta do segurado aos agentes nocivos é feita através de formulário próprio, denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho, expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. O PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário foi criado para substituir os antigos formulários de Informações sobre Atividades com Exposição a Agentes Agressivos, denominados de DIRBEN 8030 (antigo SB-40, DISES BE 5235, DSS 8030). O PPP é um documento na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), elaborado pela própria empresa, através do seu setor responsável, com comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho (Decreto nº 3.048/1999, em seu artigo 68, 2º). Tornou-se obrigatório elaborar o PPP a partir de 1º de janeiro de 2004, para a empresa ou equiparada, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados, que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência (data fixada pela Instrução Normativa INSS/DC nº 99/2003, artigo 148). TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

12 O PPP irá determinar as informações do laudo técnico das condições ambientais do trabalho, descrevendo o histórico-laboral de cada trabalhador, que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais, resultados de monitoração biológica, ocorrência de afastamento do empregado em caso de acidente de trabalho, durante todo o período em que este exerceu suas atividades (Instrução Normativa/INSS/DC nº 99, de , artigo 146). Na análise do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT deverá constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva, de medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho, ou de tecnologia de proteção individual, que elimine, minimize ou controle a exposição a agentes nocivos aos limites de tolerância (Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, artigo 247). O LTCAT deverá ser assinado por engenheiro de segurança do trabalho, com o respectivo número da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA ou por médico do trabalho, indicando os registros profissionais para ambos. Observações: a) O formulário do PPP consta do Anexo XV da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 06 de agosto de b) Matéria sobre o PPP encontra-se no Bol. INFORMARE nº 33/2012, em Assuntos Previdenciários. c) Não será exigido do segurado contribuinte individual para enquadramento da atividade considerada especial a apresentação do PPP (artigo 257, parágrafo único, da IN INSS/PRES n 45/2010) Documentação Para Requerimento Da Aposentadoria Especial De acordo com a Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, artigos 256 a 259 e 265, para instrução do requerimento da aposentadoria especial, deverão ser apresentados os seguintes documentos: a) para períodos laborados até 28 de abril de 1995, será exigido do segurado o formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais e a CP ou a CTPS, bem como para o agente físico ruído, LTCAT; b) para períodos laborados entre 29 de abril de 1995, será exigido do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem como para o agente físico ruído, LTCAT ou demais demonstrações ambientais; c) para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996 a 31 de dezembro de 2003, data estabelecida pelo INSS, será exigido do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem como LTCAT, qualquer que seja o agente nocivo; e d) para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido por meio da Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de , o único documento será o PPP. Observados os itens acima e desde que contenham os elementos informativos básicos constitutivos do LTCAT, poderão ser aceitos os seguintes documentos: a) laudos técnico-periciais emitidos por determinação da Justiça do Trabalho, em ações trabalhistas, acordos ou dissídios coletivos; b) laudos emitidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO; c) laudos emitidos por órgãos do MTE; d) laudos individuais acompanhados de: d.1) autorização escrita da empresa para efetuar o levantamento, quando o responsável técnico não for seu empregado; TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

13 d.2) cópia do documento de habilitação profissional do engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, indicando sua especialidade; d.3) nome e identificação do acompanhante da empresa, quando o responsável técnico não for seu empregado; e d.4) data e local da realização da perícia; e d.5) os programas de prevenção de riscos ambientais, de gerenciamento de riscos, de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e controle médico de saúde ocupacional, de que trata o 1º do art Não serão aceitos os seguintes documentos: a) laudo elaborado por solicitação do próprio segurado, sem o atendimento das condições previstas na Legislação; b) laudo relativo à atividade diversa, salvo quando efetuada no mesmo setor; c) laudo relativo a equipamento ou setor similar; d) laudo realizado em localidade diversa daquela em que houve o exercício da atividade; e e) laudo de empresa diversa. No caso de dúvidas em relação à atividade desempenhada pelo trabalhador ou em relação à efetiva exposição a agentes nocivos, de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, a partir das informações contidas no PPP e no LTCAT, quando estes forem exigidos, ou nos antigos formulários (antes de janeiro de 2004), quando esses forem apresentados pelo segurado, poderá ser solicitado pelo servidor do INSS esclarecimentos à empresa, relativos à atividade exercida pelo segurado, bem como solicitar a apresentação de outros registros existentes na empresa que venham a validar as informações prestadas. Observações Importantes: A empresa e o segurado deverão apresentar os originais ou cópias autênticas dos documentos exigidos pela Previdência Social. Não será exigido do segurado contribuinte individual para enquadramento da atividade considerada especial a apresentação do PPP. Para as atividades exercidas até 31 de dezembro de 2003, serão aceitos os antigos formulários, desde que emitidos até essa data, observando as normas de regência vigentes nas respectivas datas de emissão. Os períodos de afastamento decorrentes de gozo de benefício por incapacidade de espécie não acidentária não serão considerados como sendo de trabalho sob condições especiais Demonstrações Ambientais E Documentos De acordo com a IN INSS/PRES n 45/2010, artigo 254, as condições de trabalho, que dão ou não direito à aposentadoria especial, deverão ser comprovadas pelas demonstrações ambientais e documentos a estas relacionados, que fazem parte das obrigações acessórias dispostas na legislação previdenciária e trabalhista. IN INSS/PRES n 45/2010, artigo 254, conforme artigos 1º a 4 : 1º. As demonstrações ambientais e os documentos a estas relacionados de que trata o caput, constituem-se, entre outros, nos seguintes documentos: I - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA; II - Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR; III - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT; TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

14 IV - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO; V - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT; e VI - Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP. 2º Os documentos referidos nos incisos I, II, III e IV do 1º deste artigo poderão ser aceitos pelo INSS desde que contenham os elementos informativos básicos constitutivos do LTCAT. 3º Os documentos referidos no 1º deste artigo serão atualizados pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global, ou sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização, por força dos itens da NR-09, da NR-18 e da alínea g do item e do item , todas do MTE. 4º Os documentos de que trata o 1º deste artigo emitidos em data anterior ou posterior ao exercício da atividade do segurado, poderão ser aceitos para garantir direito relativo ao enquadramento de tempo especial, após avaliação por parte do INSS Contribuinte Individual IN INSS/PRES n 45/2010. Art A comprovação da atividade enquadrada como especial do segurado contribuinte individual para período até 28 de abril de 1995, data da publicação da Lei n 9.032, de 1995, será feita mediante a apresentação de documentos que comprovem, ano a ano, a habitualidade e permanência na atividade exercida arrolada no Anexo II do Decreto n , de 1979 e a partir do código do Anexo III do Decreto n , de Parágrafo único. Não será exigido do segurado contribuinte individual para enquadramento da atividade considerada especial a apresentação do PPP Irregularidades Na Documentação O artigo 67, 4º, do Decreto n 3.048/1999, estabelece que a empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à multa prevista no art Art. 283, do Decreto n 3.048/1999. Por infração a qualquer dispositivo das Leis números e 8.213, ambas de 1991, e , de 8 de maio de 2003, para a qual não haja penalidade expressamente cominada neste Regulamento, fica o responsável sujeito a multa variável de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e seis reais e dezessete centavos) a R$ ,35 (sessenta e três mil, seiscentos e dezessete reais e trinta e cinco centavos), conforme a gravidade da infração, aplicando-se-lhe o disposto nos arts. 290 a 292, e de acordo com os seguintes valores: (Redação dada pelo Decreto n 4.862, de 2003)... h) deixar a empresa de elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e de fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste documento;... n) deixar a empresa de manter laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo. (Redação dada Pelo Decreto n 6.722, de 2008) Observação: Detalhamentos da multa, vide o artigo 283 completo, do Decreto n 3.048/ CONCESSÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL AOS 15 (QUINZE), AOS 20 (VINTE) E 25 (VINTE E CINCO) ANOS A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (artigo 57 da Lei n 8.213/1991). TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

15 O direito à concessão de aposentadoria especial aos 15 (quinze) e aos 20 (vinte) anos, constatada a nocividade e a permanência nas atividades insalubres, aplica-se às seguintes situações (Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, artigo 237): a) 15 (quinze) anos para os trabalhos em mineração subterrânea, em frentes de produção, com exposição à associação de agentes físicos, químicos ou biológicos; b) 20 (vinte) anos: b.1) trabalhos com exposição ao agente químico asbestos (amianto); ou b.2) trabalhos em mineração subterrânea, afastados das frentes de produção, com exposição à associação de agentes físicos, químicos ou biológicos; c) 25 (vinte e cinco) anos, no caso dos cirurgiões-dentistas, pois a atividade desenvolvida por eles os expõem a material infectocontagiante e radiações ionizantes quando examinam os dentes e a cavidade bucal por via indireta (utilizando aparelhos) ou, por via direta, quando verificam a presença de cáries e outras afecções Trabalho Permanente De acordo com o artigo 65 do Decreto n 3.048/1999, considera-se trabalho permanente, para efeito da aposentadoria especial, aquele que é exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço. E o parágrafo único do artigo 65, aplica-se o disposto do parágrafo anterior, aos períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, aos de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como aos de percepção de saláriomaternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial (incluído pelo Decreto n 4.882, de 2003). IN INSS/PRES n 45/2010, Art Para os fins da análise do benefício de aposentadoria especial, consideram-se: I - nocividade: situação combinada ou não de substâncias, energias e demais fatores de riscos reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador; e II - permanência: trabalho não ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte cinco anos, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se submete Redução De Jornada De Trabalho O artigo 261 da IN INSS/PRES n 45/2010 estabelece, que a redução de jornada de trabalho por acordo, convenção coletiva de trabalho ou sentença normativa não descaracteriza a atividade exercida em condições especiais. 14. EXERCÍCIO SUCESSIVO DE DUAS OU MAIS ATIVIDADES O segurado que tiver exercido sucessivamente duas ou mais atividades em condições prejudiciais à saúde ou integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo para aposentadoria especial, poderá somar os referidos períodos seguindo a seguinte tabela de conversão, considerada a atividade preponderante (Decreto nº 3.048/1999, artigo 66): Tempo a converter Multiplicadores Para 15 Para 20 Para 25 de 15 anos - 1,33 1,67 de 20 anos 0,75-1,25 de 25 anos 0,60 0,80 - TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

16 Exemplo: O segurado exerceu atividade por 10 (dez) anos em atividade de aposentadoria especial aos 15 (quinze) anos e por 8 (oito) anos em atividade de aposentadoria especial aos 20 (vinte) anos, verificação do direito ao benefício: a) atividade preponderante é a das condições especiais de 15 (quinze) anos, pois trabalhou por 10 (dez) anos; b) converte-se o tempo da outra atividade (8 anos em condições especiais de 20 para 15); iremos multiplicar os 8 (oito) anos por 0,75 = 6 anos; c) somam-se os tempos: 10 anos + 6 anos = 16 anos; com isso a aposentadoria especial é devida, pois o segurado cumpriu o requisito de 15 (quinze) anos. O tempo de trabalho desempenhado sob qualidade especial, considerado prejudicial à saúde ou à integridade física do trabalhador, será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício Conversão De Tempo Caso o trabalhador tenha exercido, por um curto período, atividade em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física, o tempo poderá ser convertido, de especial em comum, para concessão de aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição (Ministério da Previdência Social). A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum dar-se-á de acordo com a seguinte tabela: (artigo 70 do Decreto n 3.048/1999, redação dada pelo Decreto n 4.827, de 2003): Tempo a Converter Multiplicadores Mulher (para 30) Homem (para 35) de 15 anos 2,00 2,33 de 20 anos 1,50 1,75 de 25 anos 1,20 1,40 A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerá ao disposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço. (1 do artigo 70, do Decreto n 3.048/1999). As regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum constantes deste artigo aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer período (2 do artigo 70, do Decreto n 3.048/1999). IN INSS/PRES n 45/2010. Art O tempo de trabalho exercido sob condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física do trabalhador, conforme a legislação vigente à época da prestação do serviço, será somado após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, qualquer que seja o período trabalhado, aplicando-se para efeito de concessão de qualquer benefício, a tabela de conversão constante no Anexo XXVIII Contribuição Em Atividades Concomitantes A Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, artigo 182, ressalvado o disposto no art. 179, o salário-debenefício do segurado que contribui em razão de atividades concomitantes, será calculado com base na soma dos salários-de-contribuição das atividades exercidas até a data do requerimento ou do afastamento da atividade, adotando-se os seguintes procedimentos, no caso de aposentadoria por tempo de contribuição de professor e aposentadoria especial: a) apurar-se-á, em primeiro lugar, o salário-de-benefício parcial dos empregos ou das atividades em que tenha sido preenchida a condição de tempo de contribuição, na forma estabelecida, conforme o caso, nos arts. 174 ou 175; Art Para os segurados inscritos na Previdência Social a partir de 29 de novembro de 1999, o salário-debeneficio consiste: TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO - 31/

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