Gestão da Tutoria para Ambientes Virtuais de Aprendizagem do Sistema e-tec Brasil

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1 Gestão da Tutoria para Ambientes Virtuais de Aprendizagem do Sistema e-tec Brasil M. Moraes, J. L. S. Hermenegildo, J. Rossato e E. M. F. Vieira4 Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Economia, Florianópolis, Brasil Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, Departamento de Saúde e Serviço, Florianópolis, Brasil Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia do Conhecimento, Florianópolis, Brasil 4 Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Contabilidade, Florianópolis, Brasil Resumo Este artigo tem como objetivo caracterizar as demandas do tutor virtual partindo da ideia de que é importante aperfeiçoar o desempenho das funções e competências destes profissionais, identificando quais as necessidades funcionais e as tecnologias disponíveis para o desenvolvimento de tutores inteligentes. A construção deste estudo se estabelece a partir de uma investigação exploratória e bibliográfica sobre a tutoria virtual e da contextualização da realidade percebida tendo em vista as informações de uma pesquisa realizada por meio do levantamento de informações junto aos coordenadores de curso da rede e-tec Brasil e em contato com profissionais envolvidos com a oferta de cursos, dentre outros. Para tanto, foi elaborado um questionário e validado por meio de um teste piloto com seis especialistas na área de EaD selecionados por acessibilidade. Contudo, o cenário a ser investigado, o programa e-tec, tem como objetivo promover o desenvolvimento da educação profissional técnica na modalidade a distância com vistas a ampliar a oferta e democratizar o acesso a cursos técnicos de nível médio, públicos no Brasil. E, os dados levantados evidenciam a preocupação dos gestores do Programa e-tec com a oferta de soluções gerenciais e tecnológicas que possibilitem e potencializem a prática da tutoria e o seu gerenciamento. Palavras-chave Tutor virtual, gestão da tutoria, AVA, Sistema e-tec Brasil. I. INTRODUÇÃO Com surgimento e a utilização de novas tecnologias de comunicação e informação surgiram, também, novas possibilidades no que tange as relações de ensino e aprendizagem. A modalidade de educação a distância passou a ser uma realidade, e nesse contexto de evolução tecnológica passam a existir em todo o território brasileiro propostas de formação profissional por meio da educação a distância. A ideia central desta modalidade de ensino é simples: alunos e professores estão em locais diferentes durante toda ou boa parte do tempo em que aprendem e ensinam. Por se encontrarem em locais distintos, dependem de algum tipo de tecnologia voltada a transmitir informações de forma a proporcionar-lhes um meio para interagir []. Utilizar esta modalidade de ensino, à distância, implica pensar em um sistema de apoio e acompanhamento ao aluno. Neste sentido, o tutor virtual assume importante papel e atua como peça-chave na ação da aprendizagem. Contudo, as funções e os papéis atribuídos ao tutor virtual e a maneira de compreender a gestão da tutoria são ainda pouco compreendidos. Desta forma, parece essencial compreender o trabalho do tutor virtual e a gestão da tutoria e, este trabalho busca corroborar com os estudos sobre as atribuições, funções e competências desempenhadas pelo tutor a partir de pesquisas teóricas, ressaltando a importância do papel desempenhado por este profissional e, de maneira complementar, investigar empiricamente a atuação e a gestão destes profissionais no Ambiente Virtual de Aprendizagem do sistema e-tec Brasil. O sistema e-tec Brasil tem o objetivo de promover o desenvolvimento da educação profissional técnica na modalidade a distância com vistas a ampliar a oferta e democratizar o acesso a cursos técnicos de nível médio, públicos no Brasil, que vem crescendo exponencialmente ao longo dos anos. Em 0, a rede contabilizou 75, mil estudantes matriculados nos polos, o que representou aumento de 60% frente às matrículas de 00 (8,7 mil). A Rede etec em novembro de 0 oferecia.645 cursos técnicos em mais de 00 municípios dos 6 estados brasileiros e no Distrito Federal. A meta para 0 foi estimada em 00 mil. Contudo, na atualidade, o observado são núcleos de EAD em diferentes estágios de aquisição de know-how da modalidade EAD, que trabalham de forma independente, com pouca integração e pouco reaproveitamento de expertise e de material entre eles. Portanto, o desenvolvimento deste trabalho baseia-se na atuação dos tutores virtuais da rede e-tec de acordo com a percepção dos coordenadores de curso e tem como principal pressuposto a ideia de que a tutoria constitui um elemento essencial na educação profissional técnica a distância. Assim, este trabalho está basicamente dividido em quatro partes, além desta introdução e da apresentação das referências a primeira está dirigida a estabelecer uma revisão da literatura acera das atribuições, funções e competências desempenhadas pelo tutor virtual; a segunda é dedicada a apresentar a metodologia utilizada para a realização deste trabalho, contendo as fases da pesquisa; a terceira apresenta dados empíricos que buscam descrever a prática da tutoria e sua gestão nos cursos da rede e-tec e, por fim, a quarta apresenta as conclusões e implicações para pesquisas futuras. Page 8

2 II. ASPECTOS TEÓRICOS A. O Tutor Virtual e suas atribuições: funções e competências Com o desenvolvimento da modalidade do ensino a distância surgem novas figuras profissionais no trabalho docente, destacando-se o tutor. Entre as denominações atribuídas a este profissional, estão: tutor virtual, tutor eletrônico, tutor a distância, tutor online, entre outros. Contudo, para facilitar o entendimento e, também, caracterizar este estudo, utilizaremos o termo tutor virtual, que representa a pessoa que tem por função acompanhar os alunos no processo de aprendizagem, que se dá pela intensa mediação tecnológica []. Na literatura, são ainda encontradas outras denominações que se reportam ao tutor, como: docentetutor, tutor virtual [], professor online [4], orientador acadêmico [5], assessor pedagógico [6], professor orientador [7], entre outras. Assim, percebe-se que o tutor, como educador, vem conquistando um espaço significativo, ao desenvolver um papel mais atuante na promoção da aprendizagem [8]. A palavra tutor, do latim tutore, significa indivíduo encarregado legalmente de tutelar alguém, protetor, defensor. Na educação, as primeiras referências ao termo surgiram nas universidades do século XV, destinadas à figura do orientador religioso dos estudantes, que tinha por objetivo impor a fé e a conduta moral. Porém, somente no século XX é que o tutor assume o papel de orientador de trabalhos acadêmicos, significado esse, incorporado aos atuais programas de Educação a Distância [9]. O aumento da oferta de cursos a distância tem levado profissionais, de formação distinta, a assumirem a função de tutor [0]. Muitos desses sujeitos realizam esta tarefa sem preparo pedagógico específico, atuando apenas como estimuladores (estimulam leituras, debates, trabalhos colaborativos e o cumprimento dos prazos de entrega de trabalhos) e informantes (dão informações administrativas). Entretanto, o tutor virtual é o principal agente de apoio e suporte para os alunos no ambiente digital, pois é ele que orienta no processo de aprendizagem, gerencia os grupos, promove interações, dá feedbacks e "cria" um pronunciamento marcadamente pessoal []. Nessa linha de pensamento, Schmid [] afirma que o tutor é a pessoa designada pela instituição para estabelecer contato com o aluno e, através de uma relação pessoal, facilitar a este o desenvolvimento de todo o seu potencial intelectual e comunicacional. Souza e colaboradores [] em seus trabalhos corroboram com essa ideia ao afirmarem que o tutor é aquele que garante a inter-relação personalizada e contínua do aluno com o sistema de ensino, viabilizando a consecução dos objetivos propostos. Nos Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a Distância [4], o tutor é tido como personagem fundamental no processo educacional de cursos superiores a distância e compõe quadro diferenciado no interior das instituições. A definição, funções e o perfil do tutor vinham sendo discutidos na SEED (Secretaria de Educação a Distância), cujas atribuições no MEC hoje estão sob a responsabilidade da SECADI (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão), desde a adoção da modalidade a distância como política pública na formação continuada dos profissionais da educação [8]. Nesse cenário, o tutor é um professor e precisa de formação específica. Por essa razão, para garantir seus direitos como tal e o desempenho das atribuições profissionais, a SEED o denomina professor-tutor [8]. Assim, também, outros autores [5] igualam o professor e o tutor ao dizer que tanto o tutor como o docente são responsáveis pelo ensino, pelo bom ensino, e nesse aspecto não há distinções importantes no sentido didático. Contudo, entre as suas principais atribuições, estão às de promover espaços de construção coletiva de conhecimento, selecionar material de sustentação teórica aos conteúdos, esclarecer dúvidas através dos fóruns de discussão pela internet, pelo telefone, participar de videoconferências, contribuir com os processos avaliativos ao lado dos docentes, dentre outras [4]. Diante do exposto e da reflexão sobre as atribuições do tutor, uma discussão mais detalhada sobre as suas funções e suas competência torna-se fundamental, para melhor compreender as atribuições desse profissional da educação que, para muitos autores, está além dos aspectos estruturais e de apoio ao estudante. Entre os estudos que tratam das competências a serem desenvolvidas pelo tutor virtual, estão as de acompanhar, motivar, orientar e estimular a aprendizagem autônoma do aluno, utilizando-se de metodologias e meios adequados para facilitar a aprendizagem [6]. As intervenções do tutor virtual na EAD distinguem-se em função de três dimensões de análise [7]: Tempo o tutor deverá ter a habilidade de aproveitar bem seu tempo. Oportunidade o tutor deve oferecer a resposta específica quando tem a oportunidade de fazer isso, porque não sabe se voltará a ter. Risco consiste em permitir que os alunos sigam com uma compreensão parcial, que pode se converter em uma construção errônea sem que o tutor tenha a oportunidade de adverti-lo. O tutor deve aproveitar a oportunidade para o aprofundamento do tema e promover processos de reconstrução, começando por assinalar uma contradição. Ademais, cada instituição busca construir seu modelo tutorial que atenda às especificidades regionais e aos programas e cursos propostos [8]. Outras três funções para o tutor identificadas na literatura [9] são: a função orientadora, mais centrada na área afetiva, a função acadêmica, relacionada ao aspecto cognitivo, e a função institucional, que diz respeito à própria formação acadêmica do tutor, ao relacionamento entre aluno e instituição e ao caráter burocrático desse processo. O autor destaca ainda três qualidades essenciais da boa ação tutorial: ) cordialidade (capacidade de fazer com que o aluno sinta-se bem recebido e respeitado, e sutileza no trato, gestos, expressões, tom de voz, etc.); ) aceitação (capacidade de acolher e aceitar seu aluno e Page 9

3 suas dificuldades e problemas, estar sempre presente, fisicamente ou por telefone e , e convencimento de que o aluno é visto com respeito e que é merecedor de atenção) e; ) integridade e autenticidade (atitude honesta e verdadeira sobre as expectativas do aluno quanto ao curso e aos conteúdos, não demonstrando saber o que não sabe e mantendo uma relação de troca, na qual alunos e tutor pesquisam e aprendem em parceria) [0]. Logo, o papel do tutor é o de promover a interação e o relacionamento dos participantes. Para desempenhar este papel, uma série de habilidades e competências é necessária [], conforme delineado a seguir: Competência tecnológica domínio técnico suficiente para atuar com naturalidade, agilidade e aptidão no ambiente que está utilizando. É preciso ser um usuário dos recursos de rede, conhecer sites de busca e pesquisa, usar s, conhecer a etiqueta e participar de listas e fóruns de discussão. O tutor deve ter um bom equipamento e recursos tecnológicos atualizados, inclusive com plug-ins de áudio e vídeo instalados, além de uma boa conexão com a web. Competências sociais e profissionais deve ter capacidade de gerenciar equipes e administrar talentos, habilidade de criar e manter o interesse do grupo pelo tema, ser motivador e empenhado. É provável que o grupo seja bastante heterogêneo, formado por pessoas de regiões distintas, com vivências bastante diferenciadas, com culturas e interesses diversos, o que exigirá do tutor uma habilidade gerencial de pessoas extremamente eficiente. Deve ter domínio sobre o conteúdo do texto e do assunto, a fim de ser capaz de esclarecer possíveis dúvidas referentes ao tema abordado pelo autor, conhecer os sites internos e externos, a bibliografia recomendada, as atividades e eventos relacionados ao assunto. A tutoria deve agregar valor ao curso. E, de forma complementar, [] é fundamental, além das habilidades pedagógicas, sociais e técnicas, habilidades administrativas, com vistas ao bom desempenho dessa função. Esses autores afirmam que o fato de um sujeito ser bom professor em um sistema presencial não é garantia de que venha a ter bons resultados como tutor em ambientes virtuais. Portanto, o apoio tutorial realiza a intercomunicação dos elementos (professor-tutor-aluno) que intervêm no sistema e os reúne em uma função tríplice: orientação, docência e avaliação [0]. O INED (Instituto Nacional de Educação a Distância) [] identifica e descreve algumas das responsabilidades acadêmicas, administrativas e de apoio dos tutores do EAD, assim também outros estudos [] descrevem os papéis desempenhados pelos tutores virtuais. No intuito de agrupar as atribuições, competências e funções desempenhadas por este profissional identificadas na literatura foram elaboradas algumas categorias que contemplam as funções do tutor virtual. Diante das contribuições encontradas na literatura [9]; []; [4]; []; []; [8] as atividades foram agrupadas em quatro competências: ) competência acadêmica (inclui habilidades pedagógicas e didáticas; está relacionada ao aspecto cognitivo, domínio de conteúdo); ) competência tecnológica (refere-se ao domínio técnico suficiente para atuar com naturalidade, agilidade e aptidão no ambiente que está utilizando); ) competência administrativa e institucional (refere-se à habilidade de administrar o tempo, as pessoas e os recursos); e 4) competência social e profissional (refere-se à capacidade de gerenciar equipes e administrar talentos, habilidade de criar e manter o interesse do grupo pelo tema, ser motivador e empenhado). Competências acadêmicas: são as funções relacionadas ao aspecto cognitivo, conhecimento e domínio do conteúdo. Dar tratamento específico a cada conteúdo Propor melhorias (do curso em geral: material didáticopedagógico, atividades, formas de avaliação) Atender as dificuldades identificadas (material didáticopedagógico) Orientar seu aluno quanto à autoavaliação Corrigir trabalhos Identificar problemas relacionados ao aprendizado Ser o mediador entre alunos; alunos e professores; aluno e instituição (no processo ensino-aprendizagem; interação; dificuldades) Responder às perguntas dos alunos Clarificar os materiais de curso quando necessário Desenvolver recursos adicionais ou materiais de tutoria Ajudar os alunos a desenvolverem capacidades específicas Marcar trabalhos para a avaliação dos alunos Clarificar as tarefas e as opções dos trabalhos para os alunos Avaliar, classificar e dar feedback aos alunos acerca dos trabalhos Marcar e realizar os exames Esclarecer, responder, questionar Estimular análises Orientar sobre alternativas de estudo para aprofundamento do conhecimento (indicação de outras fontes para conhecimento) Dar ao aluno autonomia para seleção das questões a serem discutidas Aconselhar os alunos acerca da escolha do curso, das opções que existem para continuar ou completar um programa de estudo. Aconselhar os alunos acerca dos cursos que lhes permitam obterem qualificações específicas ou aconselhar na escolha da carreira Fornecer informações acerca de recursos adicionais para os alunos que pretendem aprofundar uma matéria determinada Planejar e orientar os debates entre alunos, quer presenciais, quer através de tecnologias de conferência (áudio, vídeo, computador) Competências tecnológicas: referem-se ao domínio técnico suficiente para atuar com naturalidade, agilidade e aptidão no ambiente que está utilizando (ambiente virtual). Utilizar dos diferentes instrumentos de TICs (tecnologia da informação e comunicação) Viabilizar recursos (encaminhamento a equipe de suporte, se necessário) Promover a confiança nas TCIs Indicar meios de pesquisa, diferenciando a forma e a construção da aprendizagem. Competências administrativas: são as habilidades de administrar tempo, pessoas, recursos. Verificar os registros dos estudantes no início do curso Page 0

4 Manter registos exatos acerca do trabalho de cada aluno, incluindo os trabalhos e os exames, e apresentar esses registos ao departamento apropriado Aprender acerca dos processos e prazos administrativos que afetam os alunos, tais como os procedimentos e os prazos para mudar de curso ou sair dele Cumprir prazos, horários Participar das ações do grupo Compartilhar as experiências para melhoria do processo Ter respeito e ser cordial com todo o grupo envolvido Competências sociais e profissionais: refere-se à capacidade de gerenciar equipes e administrar talentos, habilidade de criar e manter o interesse do grupo pelo tema, ser motivador e empenhado. Iniciar o contato com os alunos no início do curso Manter um contato regular com os alunos durante todo o curso Ajudar os alunos a resolverem questões que possam impedir o respectivo progresso no curso. Perceber a importância do trabalho em grupo (alunos, professores, equipe de suporte) Incentivar e reconhecer as contribuições do grupo Facilitar e estimular a criatividade, a confiança e a solidariedade no grupo Estimular o interesse e as expectativas do grupo Valorizar as experiências de cada um, procurar pontos positivos nas ações do grupo Adequar sua fala para as observações a serem feitas ao grupo Estimular a autoestima e a motivação do grupo Presencialidade Autoavaliação Participar de reuniões ou encontros programados Mediar os conflitos buscando resolução dos problemas Avaliar resultados planejados Reforçar ações necessárias para melhoria do curso/disciplina" Ser claro quanto aos avisos, comunicações, atividades, prazos, respostas Desenvolver e promover a comunicação entre os elementos do grupo Ademais, nesse sentido, algumas dicas podem ser oferecidas àqueles educadores que pretendem desenvolver atividades de tutoria virtual e essas dicas podem ser classificadas em: convencer-se, organizar-se, disciplinar-se, expressar-se, compartilhar-se, dedicar-se, responsabilizar-se, cuidar-se, desafiar-se []. B. Ferramentas, métodos e soluções para o tutor virtual Com base na documentação disponibilizada pelo sistema moodle para docentes, a seguir estão apresentadas as principais ferramentas, métodos e soluções que possibilitam colocar em práticas as atribuições e funções do tutor virtual. Antes de descrever as soluções de tutoria virtual, é importante esclarecer que para poder gerir uma página no Moodle, o tutor deve ter pelo menos de privilégios no sistema: Professor pode editar páginas que lhe foram atribuídas e, consoante as permissões definidas pelo administrador de sistema, nomear outros professores para a sua página; Criador acumula as funções do professor, podendo para além disso, criar páginas; e Administrador tem acesso a todo o site, podendo inclusivamente apagar páginas. Para desenvolver suas funções e competências, o tutor virtual, no ambiente moodle, conta com uma série de ferramentas, dentre as quais conta com um conjunto de ferramentas de comunicação e discussão variado (Fóruns, Chats, Diálogos), de avaliação e de construção coletiva (Testes, Trabalhos, Workshops, Wikis, Glossários), não esquecendo a instrução direta pura e dura, que não é necessariamente má (Lições, Livros, atividades SCORM) ou de pesquisa e opinião (Pesquisas de avaliação, Escolhas, Questionários) [5]. Dentre as possibilidades no contexto de colaboração e aprendizagem, encontramse: Fóruns: uma ferramenta de discussão por natureza, mas pode ter outro tipo de uso, como por exemplo, um mailing list, um blog, um wiki ou mesmo um espaço de reflexão sobre um determinado conteúdo. Os fóruns do Moodle podem ser estruturados de diversas formas (discussão geral, uma única discussão, sem respostas, etc.) e podem permitir classificação de cada mensagem. As mensagens podem também incluir anexos. Chats: permite uma comunicação síncrona, em tempo real, entre professores e alunos. Pode ser útil como espaço de esclarecimento de dúvidas, mas pode ter outros usos. A sessão de chat pode ser agendada, com repetição. Diálogos: o diálogo torna possível um método simples de comunicação entre dois participantes da disciplina. O professor pode abrir um diálogo com um aluno, um aluno pode abrir um diálogo com o professor, e ainda podem existir diálogos entre dois alunos. Testes: podem ter diferentes formatos de resposta (V ou F, escolha múltipla, valores, resposta curta, etc.) e é possível, entre outras coisas, escolher aleatoriamente perguntas, corrigir automaticamente respostas e exportar os dados para Excel. O criador tem apenas de construir a base de dados de perguntas e respostas. É ainda possível importar questões de arquivos txt seguindo algumas regras. Trabalhos: permitem ao professor classificar e comentar na página materiais submetidos pelos alunos, ou atividades 'offline' como, por exemplo, apresentações. As notas são do conhecimento do próprio aluno e o professor pode exportar para Excel os resultados. Wikis: torna possível a construção de um texto (com elementos multimídia) com vários participantes, onde cada um dá a sua contribuição e/ou revê o texto. É sempre possível acessar às várias versões do documento e verificar diferenças entre as versões. Glossários: permite aos participantes da disciplina criar dicionários de termos relacionados com a disciplina, bases de dados documentais ou de arquivos, galerias de imagens ou mesmo links que podem ser facilmente pesquisados. Lições: a lição tenta associar a uma lógica de delivery, um componente interativo e de avaliação. Consiste num número de páginas ou slides, que podem ter questões intercaladas com classificação e em que o prosseguimento do aluno depende das suas respostas. Livros: os livros permitem construir sequências de páginas muito simples. É possível organizá-las em capítulos e subcapítulos ou importar arquivos html Page

5 colocados na área de diretórios da sua página. Caso as referências dentro destes html (imagens, outras páginas, vídeo, áudio) sejam relativas, o livro apresentará todo esse conteúdo. SCORM: é uma coleção de regras e especificações que o Ministério da Defesa Norte-Americano e diversas empresas privadas definiram e adaptaram de várias fontes, de forma a uniformizar e fornecer um conjunto de possibilidades nos conteúdos de elearning, nomeadamente interoperabilidade, acessibilidade ou reutilização. Com o SCORM é possível importar para o Moodle conteúdos de elearning já produzidos, ou partilhá-los com colegas. Pesquisas de avaliação: consistem num conjunto de instrumentos de consulta de opinião aos alunos inscritos numa página, fornecendo uma forma de avaliação da aprendizagem bastante rápida. Escolhas: a escolha pode ser usada de diversas formas, como recolha de opinião, inscrição numa determinada atividade, entre outras, sendo dado aos alunos a escolha de uma lista de opções (até um máximo de 0) definida pelo professor. É possível definir um número de vagas por opção. Questionários: permitem construir inquéritos, seja para participantes de uma página, seja para participantes que não estão inscritos no sistema. É possível manter o anonimato dos inquiridos, e os resultados, apresentados de uma forma gráfica, podem ser exportados para Excel. Diante destas opções de ferramentas de colaboração e aprendizagem, que permitem ao tutor virtual desenvolver suas atribuições, cada um destes recursos apresentados pode variar de acordo com a versão do ambiente, módulos ou plugins instalados. A decisão de qual recurso utilizar deve ser analisada durante o planejamento do curso, não existindo um limite na quantidade permitida de recursos por tópico ou semana [5]. III. ASPECTOS METODOLÓGICOS No intuito de caracterizar as demandas do tutor virtual para os ambientes virtuais do sistema e-tec Brasil, este trabalho preliminar tem natureza exploratória e caráter descritivo [6] e, foi desenvolvido por meio de técnicas bibliométricas. Essas técnicas são ferramentas que se apoiam em um arcabouço teórico reconhecido e consagrado no meio científico o qual se utiliza de métodos estatísticos e matemáticos para mapear informações, a partir de registros bibliográficos de documentos armazenados em bases de dados [7]. O processo de desenvolvimento deste estudo ocorreu em três etapas: ) revisão da literatura para construção do instrumento de pesquisa; ) coleta dos dados; e ) apresentação e análise dos dados. A. ETAPA Revisão da literatura Para a realização desta etapa da pesquisa, foi adotada como principal fonte de dados o Congresso Internacional de Educação a Distância (CIAED) da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), nos últimos 5 anos, por ser uma base de publicações relevantes na área de EAD em âmbito nacional. Além desta base de dados, utilizou-se de pesquisas exploratórias na Scielo e Google Acadêmico. Dentre as estratégias de busca, utilizaram-se as palavras-chave tutor, tutoria e tutores, no título, resumo e palavras-chave dos trabalhos. A partir das buscas com os termos, os resultados foram combinados e foram eliminados os trabalhos repetidos. Com isso, foi possível encontrar um conjunto inicial de 59 artigos. Os artigos foram selecionados levando em consideração a adequação e a relevância ao tema tutoria virtual, assim como os principais conceitos, atribuições e compatibilidade com o Moodle. Para isso, realizou-se a leitura dos resumos e, posteriormente, a leitura completa, apontando os resultados e as contribuições mais relevantes para este estudo. Essa contextualização é considerada como um dos principais requisitos, no sentido de garantir a relevância dos resultados a serem divulgados e, de preferência, socializados [8]. B. ETAPA Coleta dos dados Esta etapa consistiu na elaboração de um questionário contemplando as principais atribuições do tutor virtual levantadas na literatura, afim de verificar a frequência e a relevância (grau de importância) dada às atribuições do tutor virtual no programa e-tec. O questionário foi validado por meio de um teste piloto com 6 especialistas na área de EAD selecionados por acessibilidade e enviado para 9 coordenadores de cursos que compõem a rede e-tec Brasil, utilizando a ferramenta gratuita online Surveymonkey, por um período de aproximadamente 0 dias. Dentre eles, 0 pessoas não receberam o questionário, por inconsistência nos endereços de , contando, portanto, com um universo de 09 coordenadores de cursos. Ao todo, 5 pessoas responderam, representando aproximadamente 4% das pessoas questionadas. C. ETAPA Apresentação e análise dos dados De posse dos dados, adotou-se a estratégia de elaboração de uma planilha que compõem um banco de dados com informações sobre as demandas do tutor virtual, que servirá para consultas diversas e futuras pesquisas. A análise dos dados, que serão apresentadas no próximo tópico, foi realizada por meio da contagem das evidências empíricas coletadas e representadas por tabelas e gráficos. Vale ressaltar que este trabalho não procurou restringir nem esgotar as várias interpretações que poderiam surgir dentro de diferentes perspectivas observadas. Contudo, consideram-se estes dados suficientes para alcançar os objetivos desta pesquisa. IV. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS A partir do resultado do questionário aplicado com 9 coordenadores de curso da Rede e-tec, foram evidenciados como principais resultados as funções classificadas como mais frequentemente praticadas pelos tutores e as mais relevantes para a prática da tutoria virtual. Além disso, foi possível identificar de que forma está sendo realizado o acompanhamento e a gestão da tutoria e qual a versão do Moodle é a mais utilizada pelas instituições. Estas considerações estão representadas abaixo por tabelas e gráficos. A maioria dos coordenadores de curso (94%) afirmam utilizar o Moodle para o acompanhamento e gestão da tutoria e a versão mais utilizada é o Moodle.9 e Moodle.0 como pode ser observado na Figura. Page

6 TABLE I. AS FUNÇÕES CLASSIFICADAS COMO MAIS FREQUENTES ACIMA DE 70% Frequente Altamente relevante Mantém contato regular com os alunos durante todo o curso 88,60% Conhece os processos e prazos administrativos que afetam os alunos, tais como procedimentos e prazos do curso Cumpre com os prazos e horários Responde às perguntas dos alunos É o mediador entre alunos, professores e instituição (no processo ensino-aprendizagem, interação e dificuldades) Inicia o contato com os alunos no início do curso Estimula o interesse e as expectativas do grupo 80,00% 77,0% 88,60% 94,0% 77,0% 77,0% 65,70% 9 0 Participa das reuniões ou encontros programados Esclarece, responde, questiona 80,00% Mantém registros acerca dos trabalhos de cada aluno, incluindo os trabalhos e as provas, e apresenta esses registros ao departamento apropriado Exerce mediação na busca por resolução de problemas 7,40% 7,40% 65,70% Quando questionados a respeito da versão do Moodle que utilizam para o acompanhamento e gestão da tutoria, coordenadores não souberam responder e um deles disse utilizar a versão.4. Do total de respondentes, 6% disseram que não utilizam o Moodle para gerenciar e acompanhar a tutoria, neste caso, utilizam PVANET e o AVA próprio um ambiente virtual de aprendizagem próprio da instituição. Ademais, 7% das pessoas questionadas disseram não possuir o sistema acadêmico integrado ao Moodle, trabalhando com a transcrição manual dos dados para o sistema acadêmico ou utilizando outros métodos como planilha de excel, diário de classe e caderneta. Dessa forma, hoje o MEC não tem e não sinaliza nenhuma ação quanto ao uso do Moodle ou qualquer que seja o repositório ou tecnologia das instituições participantes da rede. Cada instituição que oferta os cursos é responsável pela tecnologia a ser usada e tem autonomia para definir os seus modelos de trabalho. A maioria utiliza o Moodle como Ambiente Virtual de Aprendizagem, no entanto as versões do sistema são diferentes e poucas são as instituições que possuem equipes próprias capazes de customizar o sistema. Segundo o coordenador da Rede e-tec Brasil (entrevista, 0): a SETEC fomenta e patrocina as instituições para implantarem a modalidade de ensino técnico a distância, mas objetiva que elas caminhem com suas próprias pernas no futuro próximo. Nestas observações fica evidente que as instituições da rede e-tec atuam em diferentes estágios de aquisição de know-how da modalidade EAD e que trabalham de forma independente, com pouca integração e pouco reaproveitamento de expertise e de material entre eles.com isso, observa-se uma lacuna potencial de melhorias sob este aspecto, afim de, alavancar a efetividade das tarefas executadas e priorizar o planejamento e gestão. Frente às possibilidades de análise dos dados coletados, foram selecionadas as funções classificadas como as mais frequentes por parte dos respondentes com um percentual acima de 70% das respostas. Para essas mesmas funções foram obtidos dados em relação a classificação como altamente relevante conforme ilustra a Tabela e Figura. 85,70% 4 Figura. As funções classificadas como mais frequentes acima de 70% Fornece feedback Figura. As funções classificadas como mais frequentes acima de 70% Identifica-se uma faixa de coincidência importante entre as funções classificadas como mais frequentes e o resultado da análise de relevância. Entretanto, algumas das funções chamam a atenção, por exemplo, a função indicada na tabela com o número 6, e que indica a mediação do processo de ensino aprendizagem foi classificada como altamente relevante por parte de 94,% dos respondentes, obteve 77,0% de frequência, o que sugere uma análise acerca dos motivos que levam os tutores a não exercerem este atividade com mais frequência, uma vez que foi considerada altamente relevante. Ao observar este grupo de atividades, apresentados na Tabela como sendo as atividades mais frequentes, é possível verificar que as atividades estimular o interesse e as expectativas do grupo e exercer mediação na busca por soluções de problemas não são consideradas como as mais relevantes para o exercício da tutoria (com 65,7% das respostas) dentre as atividades mais frequentes, o que reforça a importância de uma reflexão acerca do que realmente é relevante no exercício da tutoria e, uma vez considerada relevante, priorizar a prática com mais frequência, eliminado assim os desperdícios de recursos em atividade menos relevantes. Outras funções foram analisadas sob a ótica dos coordenadores de curso da Rede e-tec, e não menos importantes, contudo, praticadas de maneira menos frequente, são apresentadas na Tabela II e Figura. Page

7 TABLE II. AS 5 FUNÇÕES CLASSIFICADAS COMO MAIS FREQUENTES ENTRE 50 E 69,9% DOS RESPONDENTES Avalia, clarificar e dar feedback aos alunos acerca dos trabalhos identifica problemas relacionados ao aprendizado Frequente Altamente relevante 7,40% 7,40% 4 60,00% 65,70% 85,70% 6 Compartilha as experiências para melhoria dos processos Promove a motivação e a confiança nos alunos para o uso das TICs É claro quanto aos avisos, comunicações, atividades, prazos e respostas Participa das ações do grupo 6,90% 7 8 Clarifica as tarefas e as opções de trabalhos para os alunos Corrige trabalhos 60,00% 60,00% 9 0 Verifica os registros dos estudantes no início do curso Estimula análises Reforça ações necessárias para melhoria do curso/disciplina Orienta os alunos quanto a autoavaliação 57,0% 57,0% 57,0% 57,0% 48,60% 6,90% Orienta sobre alternativas de estudo para aprofundamento do conhecimento (indicação de outras fontes de conhecimento) Utiliza diferentes ferramentas de TIC (usa mais de um dos recursos tecnológicos disponíveis para a tutoria) Propõe melhorias (do curso em geral: material didáticopedagógico, atividades, formas de avaliação) 4,0% 48,60% Figura. As 5 funções classificadas como frequentes entre 50 e 69,9% dos respondentes Observa-se que a atividade de promover a motivação e a confiança nos alunos para o uso das TIC s é exercida com frequência, representando 68% das respostas, contudo, não é considerada uma das atividades mais altamente relevantes para os coordenadores de curso (5,4%). A falta de confiança dos alunos para o uso tecnologias na modalidade de ensino a distância é considerada um dos entraves ao ensino e, em grande parte, um dos motivos para o alto índice de evasão, o que preocupa a maior parte das instituições de ensino [9]. Todavia, o contrário também ocorre, uma atividade que não é exercida com muita frequência, orientar os alunos quanto a autoavaliação, por exemplo, é considerada altamente relevante por 6,9% dos respondentes. Assim também, outras funções como destacado na Tabela III e Figura 4 a seguir. Figura 4. As funções classificadas como altamente relevantes entre 50 e 69,9% dos respondentes Nota-se uma predominância na prática dos tutores virtuais da rede e-tec a execução de tarefas de competências acadêmicas, conforme descritas na revisão de literatura. Atender as dificuldades dos alunos, clarificar materiais e dar tratamento específico para todos os conteúdos são descritas como as atividades relacionadas ao aspecto cognitivo, de conhecimento e domínio de conteúdo, o que demonstra uma preocupação por parte dos tutores para os aspectos acadêmicos, voltados para o ensino, muito mais que para a orientação profissional ou apoio tecnológico ao aluno. A Tabela IV e a Figura 5 a seguir, apresentam as atividades desempenhadas pelo tutor virtual que na visão dos coordenadores de curso não são consideradas as mais relevantes, contudo observa-se que algumas delas são frequentemente exercidas na prática diária dos tutores. TABLE IV. AS 0 FUNÇÕES CLASSIFICADAS COMO ALTAMENTE RELEVANTES ABAIXO DE 49,9% DOS RESPONDENTES Frequente Planeja e orienta os debates entre alunos, quer sejam presenciais ou por meio de tecnologias de conferência (áudio, vídeo, computador) Indica meios de pesquisa, diferenciando a forma e a construção da aprendizagem. Exerce uma autoavaliação 4 Ajuda os alunos a desenvolverem capacidades específicas 4,90% 7,0% 5 Avalia resultados planejados 4,90% 5,70% 6 Marca trabalhos para a avaliação dos alunos 7,0%,40% 7 Realiza provas 7,0% 8 Da ao aluno autonomia para seleção das questões a serem discutidas Marca provas 7,0% 7,0% 4,0% 8,60% Desenvolve recursos adicionais ou materiais de tutoria,40% 0,00% 9 0 Altamente relevante 0,00% 7,0% TABLE III. AS FUNÇÕES CLASSIFICADAS COMO ALTAMENTE RELEVANTES ENTRE 50 E 69,9% DOS RESPONDENTES Frequente Atende as dificuldades identificadas (material didático-pedagógico) 4,90% Altamente relevante 6,90% Clarifica os materiais do curso quando necessário 4,90% Da tratamento específico a cada conteúdo 65,70% Figura 5. As 0 funções classificadas como altamente relevantes abaixo dos 49,9% dos respondentes Page 4

8 Exercer autoavaliação e dar ao aluno autonomia para seleção das questões a serem discutidas são as atividades consideradas menos relevante para o exercício da tutoria (0%) na opinião dos coordenadores de curso. Entretanto, exercer uma autoavaliação é frequentemente executado pelos tutores, assim como indicar meios para pesquisa e planejar e orientar os debates entre os alunos (todas com das respostas). Sob este aspecto, vale ressaltar a importância de se estabelecer uma consonância entre o que é considerado importante (relevante) com a prática da tutoria. Uma gestão eficiente deve direcionar seus esforços para orientar os tutores no processo de desenvolvimento das suas atividades cada vez mais orientadas aos objetivos dos programas e cursos. V. CONCLUSÕES E IMPLICAÇÕES PARA PESQUISAS FUTURAS A pesquisa realizada por meio de questionários junto a 9 coordenadores de curso da Rede e-tec demostrou uma a preocupação dos gestores do Programa e-tec com a oferta de soluções gerenciais e tecnológicas que possibilitem e potencializem a prática da tutoria e o seu gerenciamento. Observa-se que, cada instituição que oferta os cursos é responsável pela tecnologia a ser usada e tem autonomia para definir os seus modelos de trabalho e poucas são as instituições que possuem equipes próprias capazes de customizar o sistema. Os núcleos, portanto, trabalham de forma independente, com pouca integração e pouco reaproveitamento de expertise e de material entre eles. Dentre as preocupações e lacunas evidenciadas na pesquisa, observa-se o distanciamento entre a prática e o quão relevante a prática está do almejado pelos coordenadores de curso. O distanciamento percebido entre o relevante e a frequência com que uma atividade é executada, reforça a necessidade de se repensar as práticas e a gestão da tutoria, propondo a construção de um modelo tutorial que atenda as especificidades locais e regionais, mas que vise uma construção integrativa e coletiva, nas busca pelo compartilhamento de experiências e por melhores práticas por toda a rede e-tec. Portanto, a forma de pensar o papel do tutor e a gestão da tutoria representa um desafio para o ensino a distância e uma discussão mais detalhada sobre as suas funções e suas competência torna-se fundamental, para melhor compreender as atribuições desse profissional da educação que está além dos aspectos estruturais e de apoio ao estudante. REFERÊNCIAS [] MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Thomson Learning, 007. [] MILL, D. et. al. O desafio de uma interação de qualidade na Educação a Distância: o tutor e sua importância nesses processos. Texto impresso, 007. [] MILL, D.; FIDALGO, F. Sobre tutoria virtual na Educação a Distância: caracterizando o teletrabalho docente. In: Virtual Educa 007, São José dos Campos, 007. Disponível em: < 07.pdf>. Acesso em: 8 fev [4] BORBA, N.C. et. al. Educação a distância online. Belo Horizonte: Autêntica, 007. [5] RODRIGUES, R. S.; BARCIA, R. M. Modelos de Educação a Distância. Disponível em: < D Rosangela09.doc>. Acesso em: 09 abr [6] ALONSO, K. M. A educação em um programa institucional de formação de professores em exercício. In: PRETTI, O. Educação a distância: construindo significados. Cuiabá: NEAD/IE; UFMT, 000. [7] MORAN, J. M. Os modelos educacionais na aprendizagem online. Disponível em: < Acesso em: 8 fev [8] BORTOLOZZO et. al. Quem é e o que faz o professor-tutor. IX Congresso Nacional de Educação EDUCERE. III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia. PUC Paraná, 009. [9] SÁ, I. M. A. Educação a Distância: processo contínuo de inclusão social. Fortaleza: C.E.C., 998. [0] VILARINHO, L. R. G; CABANAS, M. I. C. Educação a Distância (EAD): o tutor na visão dos tutores. Educação. Revista do Centro d e Educação, v., n., set-dez, 008, p [] EMERENCIANO, M.S.J.; Sousa, C.A.L.; Freitas, L.G. (00) Ser Presença como Educador, Professor e Tutor, In: Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). [] SCHMID, A. M. Tutorías: los rostros de la educación a distancia. Educação e Contemporaneidade. Revista da FAEEBA. Salvador, v., n., jul./dez. 004, p [] SOUZA, C. A. et. al. Tutoria na educação a distância, 004. Disponível em: < TC-C.htm>. Acesso em: nov. 0. [4] BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação a Distância. Referenciais de qualidade para educação a distância, Brasília, ago 007. Disponível em: Acesso em: 09 nov. 0. [5] MAGGIO, M. O tutor na Educação a Distância. In: LITWIN, E. (Org.). Educação a Distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed, 00. [6] FERREIRA, M.M.S. e REZENDE. R.S.R. 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9 [9] ABRAEAD. Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância. 4. Ed. São Paulo: Instituto Monitor, 008. AUTORES M. Moraes é professora da Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Economia, Florianópolis, Brasil ( mmoraes@gmail.com). J. L. S. Hermenegildo é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, Departamento de Saúde e Serviço, Florianópolis, Brasil ( jorge@ifsc.edu.br). J. Rossato é aluna de doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia do Conhecimento, Florianópolis, Brasil ( inerossato@gmail.com). E. M. F. Vieira é professora da Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Contabilidade, Florianópolis, Brasil ( eleonorafalcao@gmail.com). Page 6

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