: INTER-RELAÇÃO : A PEDAGOGIA DA RACIONALIDADE CIENTÍFICA UMA ABORDAGEM À LUZ DO DISCURSO BACHELARDIANO SOBRE A CIÊNCIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download ": INTER-RELAÇÃO : A PEDAGOGIA DA RACIONALIDADE CIENTÍFICA UMA ABORDAGEM À LUZ DO DISCURSO BACHELARDIANO SOBRE A CIÊNCIA"

Transcrição

1 Título: INTER-RELAÇÃO : A PEDAGOGIA DA RACIONALIDADE CIENTÍFICA UMA ABORDAGEM À LUZ DO DISCURSO BACHELARDIANO SOBRE A CIÊNCIA Área Temática: Educação e Filosofia Autor: ILTON BENONI DA SILVA Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina - Pós-Graduação em Educação do Centro de Ciências da Educação Ao deparar-se com o tema deste trabalho é possível, ao leitor, perceber que trata-se de um estudo que têm como núcleo central uma preocupação pedagógica permeada por uma reflexão filosófica. A Ciência Enquanto Instauradora de Uma Postura Pedagógica Inter- Relacional, esta é a base de pensamento orientadora da reflexão aqui proposta. Tal reflexão apoia-se na tese de Gaston Bachelard de que a construção da ciência é já uma construção pedagógica e configura-se por uma interrogação sobre a possibilidade de se ampliar e refocalizar a problemática da fragmentação e isolamento dos saberes científicos. Interrogação esta conduzida e orientada por uma suspeita, que em seguida configura-se em hipótese básica, ao ser pensada com base no discurso bachelardiano sobre a racionalidade científica, de que a atitude relacional dos saberes se dá, não nos aspectos aparentes (resultados) da ciência, mas na sua Gênese. Inauguramos a este pretexto uma via de abordagem que denominamos inter-relacional. Via esta que supõe a investigação sobre a natureza da racionalidade científica na ciência contemporânea, e que nos leva a fazer questões epistemológico-filosóficas, do tipo: como opera a ciência contemporânea? O que distingue o modo de produção da ciência? Isto no intuito de que, uma vez entendidas estas questões, poderiam elas nos ajudar a pensar, a partir daí, traços de um projeto pedagógico afinado e consequente, inter-relacional.

2 2 Privilegiamos a abordagem deste filósofo, Gaston Bachelard, do qual selecionamos o conjunto de textos mais diretamente preocupados com a ciência, por se tratar de um pensador de reconhecida importância. Sua epistemologia é considerada por muitos pensadores de renome (como Georges Canguilhem) uma filosofia de renovação, introduzindo novas categorias que modificam a concepção tradicional de ciência. Mais do que um reconhecido filósofo, Bachelard é um pensador que tem perceptíveis relações com a pedagogia. Podemos inferir isso na medida em que Bachelard preocupa-se com as distorções no ensino de ciências. Com este intuito organizamos não só o texto mas a própria investigação em dois momentos (partes) que aqui, por motivos óbvios, se encontram condensadas. Inicialmente tematizamos e sistematizamos as principais categorias e noções epistemológicas com as quais Gaston Bachelard constrói seu discurso sobre as ciências. Isto é, aquelas categorias e conceitos metacientíficos que delineam as regras do fazer científico e apontam para um REGIME PEDAGÓGICO DA CIÊNCIA. A segunda parte do texto constitui-se na sistematização de um conjunto de enunciados e reflexões que apontam para a possibilidade de instauração do que chamamos: POSTURA PEDAGÓGICA INTER-RELACIONAL. Isto é, a partir do que buscamos compreender da pragmaticidade científica, perguntamos e delineamos um conjunto de enunciados que estabelecem o dever-ser da forma de circulação dos enunciados científicos na especificidade do espaço da organização escolar. Dizemos isso a título introdutório, imaginando que assim já temos um panorama geral da pesquisa. Contudo, apartir de agora passamos a destacar aqueles pontos que consideramos as principais conquistas teóricas alcançadas neste trabalho. O regime pedagógico da ciência Para Bachelard, a exemplo de outros pensadores como Ernest Cassirer, a ciência é a forma de pensamento mais avançado do homem, podendo

3 3 inclusive dizer-se que o acontecer da racionalidade é o acontecer da ciência. Este entendimento genérico sobre a ciência nos remete a comprendêla como forma ampliada de pensamento e de cultura na contemporaneidade. Não buscamos, contudo, uma definição última sobre o que é ou deixa de ser a ciência, uma vez que, Bachelard nos alerta que muito mais do que definir absolutamente a ciência, o que importa é compreender como se dão a produção de conceitos e o desenvolvimento da racionalidade na evolução do pensamento científico. Deste modo, tentar compreender que racionalidade é esta e porque constitui-se em uma forma de pensamento preponderante e mesmo triunfante nos tempos contemporâneos apresenta-se, pensamos nós, como tarefa primeira daqueles que pretendem pensar e fazer educação. Para Bachelard a partir do advento da ciência contemporânea, é preciso compreender o conhecimento como construção, o qual se faz via comentário teórico, negando, deste modo, a possibilidade de um real como contemplação e o conhecimento como descrição. Não se parte, contudo, do nada. Quando se comenta sobre algo no mundo, se busca reconstruir o que já sabemos, isto é, se faz a recorrência histórica de um saber. Percebe-se, desta forma, que são os princípios do conhecimento que sofrem transformações. Não se trata, portanto, de corrigir um conhecimento errado de um determinado fenômeno, melhorando a posição do observador ou dissecando melhor o objeto num processo de descrição bem detalhado. Trata-se, sim, por exemplo, de destruir essa intuição primeira que coloca como absolutos e antagônicos de um lado um sujeito com suas estruturas cognoscentes pré-fundadas, e de outro um objeto que se deixa contemplar por inteiro. Compreende-se, assim, o conhecimento como Aproximação: que antes de tudo é a consciência de que não há nem a identidade do conceito e do objeto, nem a substituição (representação) do objeto pelo conceito. Uma aproximação é, assim, um ponto de convergência, sempre relativo, do sujeito e

4 4 do objeto, pois, ambos influenciam-se e transformam-se nesse movimento de aproximação. Conhecimento este que, como dissemos, se Retifica, o que subentende não apenas uma pequena melhora ou correção do método, mas sim uma mudança de método de abordagem e, portanto, de acordo com Bulcão, significa uma passagem de uma primeira ordem de aproximação a uma ordem de aproximação inteiramente diferente (1981:49). É a partir da noção de Racionalismo Aplicado, que é uma posição intermediária entre racionalismo e empirismo, que Bachelard vai mostrar que este racionalismo é necessariamente dialético, pois é na aplicação que a teoria descobre a necessidade de sua retificação, na medida em que se depara com dificuldades. Esta compreensão de racionalidade nos autoriza, desde já, a pensar que a postura pedagógica intrínsica e exigida pela ciência deva ter características de construção, retificação, abertura e vigilância. É preciso destacar, contudo, outros elementos que singularizam o pensamento de Bachelard no que se refere à evolução do pensamento científico. Segundo ele essa evolução não se dá de forma retilínea, consecutiva, acumulativa. Muito ao contrário, a ciência evolui por verdadeiros saltos e o estágio denominado novo espírito científico, a ciência contemporânea, no que concerne às suas bases conceituais e nocionais, estabelece uma ruptura com os princípios basilares e reguladores da ciência que a precedeu. Assume-se com Gaston Bachelard a idéia de ciência como acontecer da racionalidade. Porém, é preciso assumir também o alerta de que nem tudo o que se encontra na história do pensamento científico serve, de fato, para a evolução desse pensamento. A ciência precisa, efetivamente, para progredir, para não estagnar, superar certos entraves ou entorpecimentos do espírito. O Senso comum, a experiência imediata, etc... são, pois, formas de conhecimento falso, são obstáculos, em relação aos quais, particularmente, a

5 5 ciência precisa se manter vigilante e empreender seus maiores esforços de crítica para que as construções científicas se tornem possíveis. Crítica esta que, segundo Bachelard, "é, necessariamente, elemento integrante do espírito científico" (1996:29). Bachelard classifica os obstáculos em dois grandes grupos: os obstáculos gerais e os obstáculos particulares, sobre os quis não entraremos em detalhes aqui, pois mais do que caracterizar o conjunto dos obstáculos, as tematizações feitas por Bachelard a este respeito servem para nos fazer compreender duas questões fundamentais. Uma delas refere-se ao fato de que os obstáculos não são algo estranho e externo à ciência, mas ao contrário são parte constitutiva dos próprios processos científicos. Outra diz respeito à necessidade de a vigilância em relação a estes possíveis entorpecimentos do espírito científico ser constante e sempre renovada. Bachelard sugere, então, que se empreenda, e ele dá exemplos de como fazer isso, uma psicanálise do espírito científico, como forma de desobstaculizar os pensamentos que se atrofiam ou que ficam entorpecidos por verdades tidas como fixas, imutáveis. Por psicanálise Bachelard entende o processo pelo qual se mostra e se liberta (o espírito científico) da influência das "inúmeras valorizações que prejudicam os verdadeiros valores do pensamento científico" (1996:27). Um dos princípios basilares das suas teses a este respeito é o entendimento de que todo conhecimento que se estabelece sem ser questionado constitui-se em ambiente propício ao incrustamento de obstáculo epistemológico. Segundo Bachelard "É fácil perceber que, em todas essas racionalizações imprudentes, a resposta é muito mais nítida do que a pergunta, ou melhor, a resposta é dada antes que se esclareça a pergunta. Isso talvez justifique afirmar que o sentido de problema é característico do espírito científico" (1996: 55).

6 6 Mas a formulação de problema, que caracteriza o espírito científico, não se dá de modo espontâneo, ele é exigente de sucessivas racionalizações ou, como diz Bachelard: "o homem movido pelo espírito científico deseja saber, mas para, imediatamente, melhor questionar" (1996:21). Tal compreensão reforça a noção geral de ciência adotada neste trabalho, qual seja, de que a ciência é um artifício racional humano que se faz pedagogicamente e que é capaz de gerar valores racionais a toda ação humana. Sublinhe-se, contudo, que a essa forma de pensamento são atribuídos muitos julgamentos e definições. Acentuadamente na direção de que a ciência teria-se-ia ramificado e desembocado num estágio "patológico" de "especialização exagerada e sem limites das disciplinas científicas" (Japiassú, 1976:40), de tal forma que já não seria mais possível se ter uma visão do todo. Assim é que compreendemos a postura de alguns teóricos da fragmentação que postulam a unidade do conhecimento. Georges Gusdorf, por exemplo, afirma com radicalidade que "o triunfo da especialização consiste em saber tudo sobre nada" (Gusdorf "In" Japiassú, 1976:8). Henry Guerlac, defende que a história das ciências "deve retomar a unidade real da atividade científica (...). Só assim é que ela poderá evitar a fragmentação que a ameaça cada vez mais e reencontrar - ou encontrar - sua unidade" ( In Koyré, 1982:373). Japiassú igualmente afirma que "a fragmentação das disciplinas é um fato (...) o número de especializações exageradas e a rapidez do desenvolvimento de cada uma culmina numa fragmentação crescente" (1976:30). Ou seja, a especialização é apresentada como sendo sinônimo de fragmentação e afastamento daquela situação de unidade postulada. Diante disto formulamos as seguintes perguntas: se só é possível fazer ciência no isolamento? Se especializar e aprofundar são, de fato, sinônimos de fragmentar e isolar? E fundamentalmente, de que todo ou de que unidade se está falando quando se apela para a possibilidade de visualização de totalidade?

7 7 Recorrendo aos textos de Bachelard compreendemos que trata-se de superar: o mito de uma unidade epistêmica. Pois, uma perspectiva filosóficocientífica que postulasse tal unidade epistêmica só foi pensável e ponderável no âmbito do que hoje denominamos o "pensamento moderno", que substituiu o cosmo finito e hierarquicamente ordenado do pensamento antigo e medieval por um universo infinito e homogêneo. Nesse espectro do cientificismo moderno a estabilidade, a linearidade, a simplicidade e a unidade não só são aceitas como são exigências de um senso de ordem de conformação do todo. Um todo do qual o homem não se entende mais inserido - como era o caso do homem antigo e medieval -, mas ele mesmo é fonte de sentido de qualquer todo. Para Bachelard a revolução científica ocorrida a partir da segunda metade do século passado (séc. XIX) e, especialmente, no início do século XX, protagonizada por Albert Einstein, Niels Bohr, Werner Heisenberg, dentre outros, traz como característica justamente uma certa restrição dos poderes cognoscitivos da própria ciência, uma renúncia àquela pretensão de fazer dela um conhecimento total e definitivo do mundo. A ciência contemporânea acabou ou ao menos enfraqueceu grandemente o mito do saber absoluto e, por outro lado, tornou mais eficaz o saber humano. É nesta direção, portanto, que podemos superar os discursos que se rendem antecipadamente aos estados de fragmentação da ciência. Estados esses que na perspectiva bachelardiana podem ser vistos, por um lado, como um processo de simplificação e dicotomização das relações sujeitoobjeto derivada do apriorismo da razão moderna e, por outro, fruto de imposições muitas vezes extrínsicas (originadas fora e não necessárias) ao movimento da ciência. Bachelard defende a tese de que as regionalidades do saber são, ao mesmo tempo, diferentes e complementares, isto é, é próprio da natureza do pensamento científico contemporâneo uma prodigiosa diferenciação em

8 8 campos distintos do saber que, inevitavelmente, tendem a especializar-se mas, também, entre-ajudar-se. Aqui, não se trata de um postulado, tampouco uma proposta que Bachelard faz para ser adotada pela ciência. Antes pelo contrário, trata-se de que as regiões separadas, correspondem "ao empreendimento efetivo no desenvolvimento atual do espírito científico" (1977:140). Corrobora neste sentido perspectiva como a de Niels Bohr. Em seu livro Física Atômica e Conhecimento humano, Bohr, nos diz o seguinte: "Na verdade, devemos reconhecer, ao menos em termos de tendência, que os requisitos de descrição objetiva são atendidos pelo modo caracteristicamente complementar como, na prática, a pesquisa biológica usa, de um lado, os argumentos baseados nos recursos da ciência física e química, e, de outro, os conceitos diretamente referentes à integridade do organismo, que transcendem o âmbito dessas ciências." (1995:97). Sendo que a especialização é o rumo para onde tendem os saberes científicos e, por paradoxal que possa parecer, esse é também o rumo da unidade. Região e unidade aparecem como elementos de um mesmo processo, o processo de constituição das ciências. Isto nos permite solucionar a problemática Regionalidade versus Unidade por uma via que não a epistêmica. Pois, como já anunciamos, a partir da perspectiva bachelardiana podemos designar as ciências como: (1) complementares, no sentido de que é impossível a qualquer regionalidade do saber autobastar-se para produzir qualquer saber. Concebendo-se a complementaridade como uma necessidade intrínseca do fazer científico, mesmo e apesar da não "consciência" dessa exigência; (2) intercomplementares, no sentido também forte de exigência, porém refletindo aquele estágio de racionalização de determinados saberes especializados que, por se reconhecerem complementares, "conscientemente" buscam novas relações com outros saberes. Trata-se pois dos co-racionalismos abordados por Bachelard; e, finalmente, (3) inter-relacionais, caracterizando justamente

9 9 essa postura geral e abstracta: essa consciência presente em todos e em cada um dos campos científicos. Isto é, a inter-relação é uma atitude cônscia da necessidade, por exemplo, de inter-complementação. É um salto (epistemológico) de qualidade, capaz de fundar toda uma cultura (Paidéia): uma nova forma de racionalidade abrangente, só possível contemporaneamente. Resolvida ou ao menos encaminhada esta questão, é possível afirmar que o discurso bachelardiano sobre a racionalidade científica, na perspectiva em que o adotamos, indica-nos que a ciência, no estado e na forma em que ela se apresenta na contemporaneidade, constitui-se na forma-depensamento-chave em torno da qual poder-se-á fundar toda uma cultura, um modo de agir e pensar não só revolucionário mas, especialmente, que instaura um espírito em revolução, que se compraz com sua mudança, com seu inacabamento. Tornar a racionalidade científica operante ao nível da pragmática social pode significar, antes de outra coisa, torná-la conhecida, discutida, polemizada. A escola pode ser esse lugar privilegiado para tal, portanto não pode atuar de forma desatenta, nem em descompasso com o movimento constitutivo das ciências. Para Bachelard isto tudo torna coerente e até necessário postular a construção de uma cultura racional a partir da ciência, como um grande projeto pedagógico, pois, entende ele que "devemos aproveitar todos os ensinamentos da ciência, por muito especiais que sejam, para determinar as novas estruturas espirituais. Devemos compreender que a aquisição de uma forma de conhecimento se traduz automaticamente numa reforma do espírito. É, pois, necessário dirigir nossas investigações no sentido de uma nova pedagogia"(1978a:77). Isso não significa, de modo algum, que do alto de uma torre a ciência dite regras confiáveis e aplicáveis à ação pedagógica, tampouco quer significar que a ciência legitima qualquer outro discurso ou tem competência para desautorizar outro discurso. Ao contrário, significa que da ciência pode ser

10 10 resgatado justamente esse valor de abertura à crítica e auto-crítica, de discussão e de revisão. Uma postura pedagógica inter-relacional O alcance das afirmações feitas anteriormente não pôde, como era presumível, ser explorado em todas as suas dimensões e consequências neste trabalho. O que fizemos foi um esforço de pensar alguns elementos de uma postura pedagógica. E adotamos o mesmo procedimento no tocante ao ordenamento da escola e à formação dos professores. Nesta perspectiva é que julgamos ser coerente propôr enunciados de uma postura pedagógica geral e não uma pedagogia geral para o ensino das ciências. Nessa postura geral, inclusive, está imbricada a idéia de que é impossível se conceber um projeto pedagógico absoluto. A inter-relação, como temos apresentado, não é algo dado, mas que supõe um grau de consciência e de razões que a determinem, desta forma buscamos esboçar, mesmo que sob a forma de linhas gerais e provisórias, como se configura uma postura pedagógica inter-relacional. O primeiro enunciado refere-se à Diferença e à Abrangência. Isto é, se a ciência para ampliar saberes se especializa, e, se as regionalidades do saber mantêm em todos os níveis uma estreita dialética com o racionalismo abrangente, enriquecendo-o com a sua atividade e oferecendo uma maior garantia para a objetividade, o ensino de ciências deve ser guiado por uma postura inter-relacional, o que supõe e exige o resguardo às diferenças dos campos e métodos científicos, bem como, remete-os para a também necessária integração na cultura científica geral. Sem compreendermos esse princípio aparentemente paradoxal da diferença e da abrangência dificilmente haverá êxito da atividade pedagógica. O esforço consiste em justamente reconstituir esta relação regionalidade

11 11 científica versus ciência a partir da história, do viés, das intenções, dos métodos, das técnicas, e dos resultados de cada regionalidade, na sua estreita e necessária vinculação (integração) com o conjunto das ciências. Cada regionalidade precisa ser apresentada e tematizada como sendo um núcleo de razões sobre aspectos do mundo, mas também como sendo, incorporando e mesmo instaurando, racionalidade científica. Outro enunciado que podemos citar refere-se a necessária Relevância dos Processos em Relação aos Resultados. Ou seja, para Bachelard, há um profundo erro em se "tomar da ciência os resultados, sem acompanhar a vida do progresso dos pensamentos" (1977:139), pois assim se estará apresentando uma ciência morta, ou ao menos acabada, como se a ciência fosse descrição de uma realidade fixa e determinada: ensinar ciência pode significar, antes de mais nada, ensinar como a ciência opera para construir saber; É ilustrativo também de uma postura pedagógica pautada na racionalidade científica o enunciado referente a necessidade de Recorrência e Revisão Constante dos Processos e dos Resultados. Todo saber fundado, bem como todo método de investigação, deve ser revisitado (recorrência, vigilância, revisão), pois deve-se insistir na importância da polêmica e do questionamento na construção do conhecimento científico. Aqui é preciso que se tenha claro que os processos de revisão e revisitação dos saberes ao nível epistemológico, efetivados pelos cientistas, e ao nível pedagógico, efetivados na escola, sofrem desdobramentos e dinâmicas bastante distintos. A esse respeito cabe destacar que o fundamental para a escola não é repetir os processos científicos, mas compreendê-los, questioná-los e, muitas vezes, retificar e integrar seus valores nas práticas pedagógicas, os quais não são e nem poderiam ser tranpostos mecanicamente de um processo para outro. Problematizar e instaurar polêmicas no ensino de ciências não pode significar apenas refazer a pergunta de modo mecânico e repetitivo. É preciso

12 12 que se recorra ao "estado nascente" do conhecimento, em que a resposta saiu do problema. Assim, de acordo com Bachelard, "numa educação de racionalismo aplicado, de racionalismo em ação de cultura, o mestre apresenta-se como negador das aparências, como freio a convicções rápidas" (1977:29). Podemos citar ainda A Abertura Enquanto Postura de Quem Quer Saber como elemento ilustrativo de uma postura pedagógica pautada na racionalidade científica. Abertura ao diálogo, à crítica, a revisão. Contudo, não é a soma das perspectivas, tampouco um senso mediano (consenso) entre elas que definirá o que é ou não verdade. Apesar de, nessa perspectiva, a verdade ter esse caráter de provisoriedade, ela não depende ou é fruto tão somente da vontade de alguém ou mesmo de uma comunidade, como bem sintetiza G.F. Kneller em A Ciência como Atividade Humana: o "acordo coletivo é uma condição necessária mas não suficiente para a racionalidade em Ciência" (1980:55). Isto vem ao encontro do que pensa Gaston Bachelard, pois segundo ele, "para termos alguma garantia de termos a mesma opinião acerca de uma idéia particular, é preciso pelo menos que tenhamos tido sobre ela opiniões diferentes. Se dois homens se querem entender verdadeiramente, Têm primeiro que se contradizer. A verdade é filha da discussão e não filha da simpatia" (1978a:81) Isso tudo nos remete a pensar numa Escola Possibilitadora do Interrealacional. Ao fazermos tal esforço percebemos que Bachelard não cede privilégio da reflexão sobre a ciência nem aos cientístas, nem aos filósofos e pela forma como ele trata da questão escola podemos deduzir que ele remete para essa instituição, no seu todo, a responsabilidade de produzir essa reflexão. De nossa parte, vemos como uma perspectiva muito rica tomar a escola como um lugar previlegiado, não o único, da definição dos papéis na construção da crítica reflexiva sobre as diferentes formas culturais ou de racionalidade..

13 13 Assim, Sobre As Formas Organizativas da escola assinalamos que seria difícil imaginar práticas de ensino, habitadas por uma postura interrelacional, em uma escola que não primasse e não possibilitasse ao conjunto dos professores: a) uma profunda e continuada formação; bem como, b) o estabelecimento de redes de discussão entre os professores sobre temas de seu interesse. Essa forma de organização, em grupos ou redes de professores, que lhes possibilita constituirem-se numa comunidade crítica e amplamente interessada, é sobretudo muito mais rica e desestabilizadora do que aquela que facilita o isolamento, pois favorece as trocas, os intercâmbios, os confrontos e o enriquecimento recíproco. No que se refere ao espaço físico e aos materiais/equipamentos da escola, apenas enfatizamos o aspecto de que os mesmos precisam dar conta de dois momentos fundamentais do processo de construção/reconstrução dos saberes. Tanto aquele em que se faz indispensável uma pesquisa e reflexão de forma mais individual e silenciosa, quanto aquele exigente de trocas, polêmicas, esclarecimentos e debates. Já no que concerne ao currículo escolar, remetemos às concepções de Mario Osorio Marques em A Formação do Profissional da Educação (1992), da qual destacamos e trascrevemos abaixo um trecho esclarecedor onde este pedagogo diz o seguinte: "A questão do conhecimento e a questão do currículo são inseparáveis, pois esta não se refere senão à maneira peculiar em que, na educação, se constrói o saber. Em ambos os casos, a questão central é sempre a mesma: trata-se de perceber como constroem os homens seus saberes. E o currículo não é senão a processualidade da construção dos conhecimentos na continuidade dos dias e anos, em que tudo se concatena no saber como forma essencial das experiências vividas" (1992:65). Aqui fica perceptível que a preocupação central do currículo, ou da organização da dinâmica curricular, não é a soma ou acúmulo de disciplinas

14 14 que supostamente dariam conta dos saberes mais significativos para cada etapa de formação, mas, fundamentalmente, a preocupação com que todos os saberes e valores trabalhados pela escola sejam articulados de forma abrangente/integrante, como muito bem sintetiza Mario Osorio Marques, em outro texto:a aprendizagem na mediação social do aprendido e da docência (1995): " o que importa não é o ensino das disciplinas como pacotes prontos e bem amarrados, mas cada período letivo, cada estágio do ensinoaprendizagem entendido e encarado como unidade operacional básica em que uma turma de alunos e uma equipe de professores programem uma unidade de experiências próprias e de recorrências conceituais e temáticas a que concorram as diversas disciplinas, não a partir de si mesmas, mas a partir das exigências daquele estágio e daquela determinada situação de aprendizagem" (1995:117). Finalmente, no que se refere a uma perspectiva de formação dos formadores a noção mais geral que podemos derivar do discurso bachelardiano sobre a ciência, é aquela que se refere à formação permanente, pois, de acordo com Bachelard, " toda filosofia da cultura deve acolher a noçao de níveis pedagógicos. Toda cultura é solidária com plano de estudos, com ciclo de estudos. A pessoa afeita à cultura científica é um eterno estudante. A escola é o modelo mais elevado da vida social. Continuar sendo estudante deve ser voto secreto de todo professor" (1977:31). Uma vez compreendido que a ciência se faz por "rupturas" e "cortes", é importante salientar que o professor precisa ser formado na perspectiva de compreender a necessidade de se construir formas e mecanismos de avaliação dos momentos em que os próprios alunos efetivam determinados cortes e saltos, em que eles passam a "ver" de forma diferente o mundo e a própria ciência. Processos esses que não ocorrem de uma vez para sempre e

15 15 tampouco estão livres de retrocessos e paradas. Assim, o professor precisa ser formado para ser pesquisador tanto fora quanto dentro da sala de aula. Sobre isso é preciso sublinhar um detalhe muito importante no que se refere à pesquisa para a docência, para o que remetemos e nos apoiamos nas teses de Wladimir Kourganoff, em A Face Oculta da Universidade (1990) e de Otávio Aloísio Maldaner, em A Formação Continuada de Professores: Ensino-Pesquisa na Escola (1997). Kourganoff nos diz que não é verdade que "apenas um professor dedicado ativamente à pesquisa especializada é capaz de um ensino que leve em conta a evolução dos conhecimentos" (1990:176). Um professor, diferentemente do pesquisador-especialista que se dedica a problemas bastante restritos, precisa dar conta de um conjunto bastante vasto de idéias, teorias e técnicas. O que ele pode perfeitamente fazer desde que acompanhe os debates sobre a sua e outras áreas e as publicações importantes. Este fato, na ótica de Kourganoff, de forma alguma reduz o professor a mero "distribuidor de conhecimentos". É preciso não confundir a necessária tendência ou espírito de renovação e formação continuada dos professores, que deve ser forjada nos processos de formação desses profissionais, com a exigência de o professor ser produtor, no sentido estrito do termo, de saberes novos na sua área. Se o bom ensino dependesse de que só quem faz pesquisa especializada deve ensinar é bem provável que estaríamos muito distantes do ideal. Maldaner, no nosso entendimento, igualmente parece ter dado um encaminhamento muito significativo para esta questão encontrando como elemento fundamental de pesquisa/investigação, por parte dos professores, a própria atividade educativa. O referido autor defende a idéia do professor/pesquisador que participe, através de coletivos organizados, na definição e implementação de políticas educacionais. Idéia esta exigente de que o professor assuma a sua condição de intelectual da educação, enquanto participante essencial na

16 16 concepção e concretização do currículo a ser desenvolvido na escola e dentro das salas de aula, gerando, coletivamente saberes e valores. Estes seriam os tempos e espaços de pesquisa dos professores. (1997:74-5). Em síntese, o que julgamos de grande relevância nos estudos de Maldaner é a tese de que a pesquisa deve ser vista como princípio formador e como prática, deve tornar-se constitutiva da própria atividade do professor, por ser a forma mais coerente de construção/reconstrução do conhecimento e da cultura. Dessa forma poderíamos superar a metáfora do professor como transmissor de conhecimento e de cultura (1997:76). É a este respeito que, para concluir, queremos destacar como sendo de grande importância o entendimento de que tanto esta, como outras exigências postas ao fazer pedagógico, à escola e à formação dos formadores, não devem ser vistas como meras exigências feitas para cada professor ou mesmo para cada escola individualmente, mas sim deve constituir-se em um elemento de intenso trabalho formativo cultural das sociedades contemporâneas. Isto porque não se trata apenas de formar uma competência, mas antes de se formar uma POSTURA RACIONAL. Postura em relação ao conhecimento, em relação ao mundo, em relação a própria função/profissão de educador e, especialmente, postura em relação a vida. Referências bibliográficas APPLE, Michael W. Educação e poder. Porto Alegre: Artes Médicas, BACHELARD, Gaston. Essai Sur La Connaissance Approchée. Paris: Librairie Philosophique J. Vrin, El Compromisso Racionalista. Buenos Aires, Argentina: Siglo Veintiuno Editores S.A, 1973.

17 17. O Racionalismo Aplicado. (Tradução de Nathanael C. Caixeiro). Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977a;. A Filosofia do Não. (Tradução de Joaquim José Moura Ramos).Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978a;. O Novo Espírito Científico. (Tradução de Roberto Francisco Kuhnen). Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978b;. O Materialismo Racional. (Tradução de João Gama). Lisboa: Edições 70, A Formação do Espírito Científico: Contribuição para uma psicanálise do conhecimento. (Tradução de Estela dos Santos Abreu). Rio de Janeiro: Contraponto Editora Ltda, BOHR, Niels. Física Atômica e Conhecimento Humano (Ensaios ). Rio de Janeiro: Contraponto, BERNSTEIN, Basil. A Estruturação do Discurso Pedagógico. Classe, códigos e controle. Petrópolis: Vozes, BULCÃO, Marly. O Racionalismo da Ciência Contemporânea: uma análise da epistemologia de Gaston Bachelard. RJ: Edições Antares, CANGUILHEM, Georges. Sobre uma epistemologia concordatária. In: Tempo Brasileiro. Rio de janeiro. 28 jan-março, CASSIRER, Ernest. Ensaio sobre o Homem: introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: Martins Fontes, DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, DEUS, Jorge Dias de. A Crítica da Ciência: Sociologia e Ideologia da Ciência. Rio de Janeiro: Zahar Editores, EINSTEIN, Albert & INFELD, Leopold. A Evolução da Física. Rio de Janeiro: Zahar Editores, GIROUX, Henry. Teoria Crítica e Resistência em Educação. Petrópolis: Vozes, HEISENBERG, Werner. A Parte e o Todo: encontros e conversas sobre física, filosofia, religião e política. RJ: Contraponto, JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e Patologia do Saber. Rio de Janeiro: Imago Editora Ltda, 1976.

18 18 KNELLER, G. F. A Ciência Como Atividade Humana. Rio de Janeiro: Zahar, São Paulo: Editora da Universidade de Sao Paulo, KOYRÉ, Alexandre. Estudos de História do Pensamento Científico. Rio de Janeiro: Editora Universidade de Brasília, KUHN, T. S. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, KOURGANOFF, Wladimir. A Face Oculta da Universidade. São Paulo: Editora Estadual Paulista, MALDANER, Otavio Aloisio. A Formação Continuada de Professores: Ensino-Pesquisa na Escola (Tese de Doutorado), Unicamp, Campinas, SP: MARQUES, Mario Osorio. Conhecimento e educação. Ijuí: Livraria Unijuí Editora, Pedagogia a ciência do educador. Ijuí: Editora Unijuí, A formação do profissional da educação. Ijuí: Editora Unijuí, Conhecimento e modernidade em reconstrução. Ijuí: Editora Unijuí, A aprendizagem na mediação social do aprendido e da docência: Ijuí: Editora Unijuí, POPPER, S.k. Conhecimento Objetivo. Belo. H: Itatiaia/EDUSP, POPKEWITZ. Thomas S. Reforma Educacional: uma política sociológica - poder e conhecimento em educação. (trad. Beatriz Neves). Porto Alegre: Artes Médicas, SANTOS, Boaventura de Souza. Introdução a uma ciência pós-moderna. RJ: Graal, Um discurso sobre as ciências. 7ª ed. Porto: Afrontamento, SCHNEIDER, Paulo R. (org.). Introdução à Filosofia. Ijuí: UNIJUÍ, SILVA. Ilton Benoni. A Ciência Enquanto Instauradora de Uma Postura Pedagógica Inter-relacional (Dissertação de Mestrado). Ijuí: UNIJUÍ, 1997 VATTIMO, Gianni. A educação contemporânea entre epistemologia e a hermenêutica. In: Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro. 108, jan/mar, 1992.

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica PRAXIS A palavra práxis é comumente utilizada como sinônimo ou equivalente ao termo prático. Todavia, se recorrermos à acepção marxista de práxis, observaremos que práxis e prática são conceitos diferentes.

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO ESTRUTURA GERAL DOS ROTEIROS DE ESTUDOS QUINZENAL Os roteiros de estudos, cujo foco está destacado nas palavras chaves, estão organizados em três momentos distintos: 1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS -

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO EPISTÊMICO EM BIOLOGIA

A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO EPISTÊMICO EM BIOLOGIA A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO EPISTÊMICO EM BIOLOGIA Janice Silvana Novakowski Kierepka - janicekierepka@bol.com.br Tamini Wyzykowski - tamini.wyzykowski@gmail.com Tatiane Cristina Possel Greter tati.cris2010@gmail.com

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções:

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: PROJETO DE PESQUISA Antonio Joaquim Severino 1 Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: 1. Define e planeja para o próprio orientando o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado A pesquisa e o tema da subjetividade em educação Fernando Luis González Rey 1 A subjetividade representa um macroconceito orientado à compreensão da psique

Leia mais

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA Profª. Ms. Marilce da Costa Campos Rodrigues - Grupo de estudos e pesquisas em Política e Formação Docente: ensino fundamental

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas Prezado(a) Professor(a) Este manual de orientações tem a finalidade de sugerir um

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR As transformações sociais no final do século passado e início desse século, ocorridas de forma vertiginosa no que diz respeito aos avanços tecnológicos

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA O que é o Projeto de Intervenção Pedagógica? O significado de projeto encontrado comumente nos dicionários da Língua Portuguesa está associado a plano de realizar,

Leia mais

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Pela sua importância destacam-se aqui alguns dos seus princípios: Todos/as os/ssujeitos, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, bem como a oportunidade

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS INTERDISCIPLINARIDADE: DESAFIO NO ENSINO DAS LETRAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E PEDAGOGIA Luzinete Alves da Silva. Jeferson

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

ORIENTADOR EDUCACIONAL

ORIENTADOR EDUCACIONAL ORIENTADOR EDUCACIONAL 01. A discussão sobre a Organização do Trabalho na Escola permitiu que fosse determinada uma das atribuições inerentes à Orientação Educacional que é: (A) organizar as turmas homogêneas,

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Eixo temático 2: Formação de Professores e Cultura Digital Vicentina Oliveira Santos Lima 1 A grande importância do pensamento de Rousseau na

Leia mais

Questão (1) - Questão (2) - A origem da palavra FILOSOFIA é: Questão (3) -

Questão (1) - Questão (2) - A origem da palavra FILOSOFIA é: Questão (3) - EXERCICÍOS DE FILOSOFIA I O QUE É FILOSOFIA, ETIMOLOGIA, ONDE SURGIU, QUANDO, PARA QUE SERVE.( 1º ASSUNTO ) Questão (1) - Analise os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA em relação ao significado

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional)

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) Universidade Federal de Roraima UFRR Brasil Especialista em Alfabetização (Prática Reflexiva

Leia mais

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO Sandra Maria Zanello de Aguiar, e-mail:szaguiar@gmail.com. Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas.

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Profa. Me. Michele Costa CONVERSAREMOS SOBRE Formação de Professores Continuação do diálogo sobre o professor de educação infantil.

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

SOBRE OBSTÁCULOS E ERROS: A CONTRIBUIÇÃO DE BACHELARD PARA PENSAR O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO PEDAGÓGICO

SOBRE OBSTÁCULOS E ERROS: A CONTRIBUIÇÃO DE BACHELARD PARA PENSAR O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO PEDAGÓGICO SOBRE OBSTÁCULOS E ERROS: A CONTRIBUIÇÃO DE BACHELARD PARA PENSAR O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO PEDAGÓGICO Aurélia Lopes Gomes [1] Paula Rosane Vieira Guimarães 1 RESUMO: Este trabalho visa oferecer

Leia mais

O futuro da educação já começou

O futuro da educação já começou O futuro da educação já começou Sua conexão com o futuro A 10 Escola Digital é uma solução inovadora para transformar a sua escola. A LeYa traz para a sua escola o que há de mais moderno em educação, a

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE OS CONCEITOS DE RITMO

REFLEXÕES SOBRE OS CONCEITOS DE RITMO REFLEXÕES SOBRE OS CONCEITOS DE RITMO E ANDAMENTO E SUAS POSSÍVEIS APLICAÇÕES NA CENA TEATRAL Ernani de Castro Maletta Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Ritmo, andamento, encenação. O ritmo é um

Leia mais

Ana Paula de Souza João Paulo Gonzaga Kelly Cristina Miquelino Jugeick Educação Matemática

Ana Paula de Souza João Paulo Gonzaga Kelly Cristina Miquelino Jugeick Educação Matemática Ana Paula de Souza João Paulo Gonzaga Kelly Cristina Miquelino Jugeick Educação Matemática Relações/interações que envolvem a triade aluno - professor saber matemático Eixo fundamental : transformação

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

Projetos Interdisciplinares Por quê? Quando? Como?

Projetos Interdisciplinares Por quê? Quando? Como? Projetos Interdisciplinares Por quê? Quando? Como? Profª. Ms. Maria Cecília Nobrega de Almeida Augusto 26 e 27/10/2011 A aula de hoje: Situando a discussão sobre projetos interdisciplinares; O conceito

Leia mais

OS SABERES DOS PROFESSORES

OS SABERES DOS PROFESSORES OS SABERES DOS PROFESSORES Marcos históricos e sociais: Antes mesmo de serem um objeto científico, os saberes dos professores representam um fenômeno social. Em que contexto social nos interessamos por

Leia mais

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA III EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL Giovani Cammarota

Leia mais

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre

Leia mais

Ateneo de investigadores (Espaço de intercâmbio entre pesquisadores)

Ateneo de investigadores (Espaço de intercâmbio entre pesquisadores) Ateneo de investigadores (Espaço de intercâmbio entre pesquisadores) Relatoria do Ateneo 2: Pesquisa e produção de conhecimento em Política Educacional (pesquisa, publicações, integridade e ética na pesquisa)

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E Trabalho proposto pela disciplina de Orientado por Professor Dr. Fernando Coelho Mário Januário Filho 5365372

Leia mais

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: CONSTRUÇÃO COLETIVA DO RUMO DA ESCOLA

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: CONSTRUÇÃO COLETIVA DO RUMO DA ESCOLA PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: CONSTRUÇÃO COLETIVA DO RUMO DA ESCOLA Luís Armando Gandin Neste breve artigo, trato de defender a importância da construção coletiva de um projeto político-pedagógico nos espaços

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe é um órgão colegiado, de cunho decisório, presente no interior da organização escolar, responsável pelo processo de avaliação do desempenho pedagógico do aluno.

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

48 Os professores optaram por estudar a urbanização, partindo dos espaços conhecidos pelos alunos no entorno da escola. Buscavam, nesse projeto, refletir sobre as características das moradias existentes,

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

Núcleo de educação a distância - NEAD/UNIFRAN UNIVERSIDADE DE FRANCA

Núcleo de educação a distância - NEAD/UNIFRAN UNIVERSIDADE DE FRANCA Educação conceito permeado por valores e finalidades Educação e Sociedade:algumas visões no século XX Universidade de Franca Pedagogia EAD Sociologia Geral e da Educação Profa. Lucimary Bernabé Pedrosa

Leia mais

Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola.

Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola. Prof. Dr. Juares da Silva Thiesen Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC Centro de Educação - CED Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola. Ementa: Legitimidade

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Índice. Prefácio...9. Palavras Prévias...13

Índice. Prefácio...9. Palavras Prévias...13 7 Índice Prefácio...9 Palavras Prévias...13 Procurando os braços perdidos da Vénus de Milo...17 1. Introdução...17 2. Definindo a questão...18 3. A relação filosofia pedagogia...20 3. 1. Dimensão filosófica

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

LIMITES E POSSIBILIDADES DE UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR

LIMITES E POSSIBILIDADES DE UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR LIMITES E POSSIBILIDADES DE UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR Por Profa. Dra. Elizete Maria Possamai Ribeiro Ma. Margarete Farias Medeiros Ma. Marleide Coan Cardoso Apresentação 1. Introdução 2. Reflexões teóricas

Leia mais

Qualidade ambiental. Atividade de Aprendizagem 18. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente

Qualidade ambiental. Atividade de Aprendizagem 18. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente Qualidade ambiental Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente Tema Uso dos recursos naturais / ocupação do espaço e suas consequências / desequilíbrio ambiental e desenvolvimento sustentável Conteúdos Lixo /

Leia mais

A PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE DOCENTES: DIFERENTE DE ESTÁGIO Maria de Fátima Targino Cruz Pedagoga e professora da Rede Estadual do Paraná.

A PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE DOCENTES: DIFERENTE DE ESTÁGIO Maria de Fátima Targino Cruz Pedagoga e professora da Rede Estadual do Paraná. A PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE DOCENTES: DIFERENTE DE ESTÁGIO Maria de Fátima Targino Cruz Pedagoga e professora da Rede Estadual do Paraná. O Curso de Formação de Docentes Normal, em nível médio, está amparado

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA SUBPROJETO: PEDAGOGIA Alfabetizar letrando com as tecnologias INTRODUÇÃO A escola necessita formar seu aluno a aprender a ler o mundo, ter autonomia para buscar seu conhecimento, incentivá-lo a ser autor

Leia mais

A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino INTRODUÇÃO

A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino INTRODUÇÃO A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Paulo Freire INTRODUÇÃO A importância

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador:

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: São Luis 2015 (TÍTULO DO PROJETO) (NOME DO ALUNO) Projeto de Pesquisa do Programa

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE

O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE José Anchieta de Souza Filho 1 Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) josanchietas@gmail.com Introdução Analisamos

Leia mais

MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RN O NOSSO LIXO, O QUE FAZER?

MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RN O NOSSO LIXO, O QUE FAZER? MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RN O NOSSO LIXO, O QUE FAZER? NATAL/RN 2005 DEODORO AMILCAR CAVALCANTE DE ARAÚJO O NOSSO LIXO, O QUE FAZER? Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Educação

Leia mais

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Home Índice Autores deste número Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Adriana Freire Resumo Na Escola Vera Cruz adota-se como norteador da prática pedagógica na área de matemática

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais