Gestão de Políticas Públicas no Paraná

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1 AVALIAR A EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DA GESTÃO ESCOLAR INTEGRAL NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM: ESTUDOS DE CASOS NAS ESCOLAS ESTADUAIS DA REGIÃO DE CAMPO LARGO Bernadete Terezinha Pereira - SEED Blênio César Severo Peixe - UFPR Lucia Staron - SEED INTRODUÇÃO Com o processo democrático em nosso país, a educação vem ocupando espaço e busca caminhos que efetivem o anseio da população e dos profissionais da educação a fim de ter uma escola democrática e de qualidade para todos. Por meio do processo de gestão democrática pode-se eleger os dirigentes municipais, estaduais e federais, os representantes para o legislativo; criar as diferentes instâncias decisórias e estruturais, eleger diretores nas escolas e produzir, assim, avanços significativos. Através da participação leva-se ao esclarecimento, ao envolvimento e à motivação. A participação, o diálogo, a discussão coletiva e a autonomia são práticas indispensáveis para que a gestão democrática aconteça de fato. Essa realidade faz ver a importância de compreender as políticas educacionais atuais, calcadas na descentralização administrativa e na participação direta dos profissionais da educação e das comunidades na busca de novos caminhos para a escola existente. Assim, um dos temas que se encontra posto com frequência nas agendas das políticas educacionais é a reestruturação do sistema de ensino, que adota modelos de gestão fundados na descentralização administrativa, na autonomia financeira e no planejamento estratégico, e busca introduzir, na esfera pública, as noções de eficiência, eficácia, produtividade e racionalidade. Para LÜCK (2008, p. 96), a gestão se constitui em processo de mobilização e organização do talento humano para atuar coletivamente na promoção de objetivos educacionais. O cargo de diretor de escola, além de ser muito relevante para o processo educacional, é um desafio bastante complexo, pois esta função tem como características inerentes as pressões do meio, os conflitos e as mudanças advindas do cotidiano escolar, do sistema educacional e da sociedade. Como então, estabelecer políticas públicas para melhorar a gestão com impacto no ensino-aprendizagem? Este trabalho busca analisar algumas questões fundamentais referentes à eficiência e eficácia da gestão escolar, e demonstra a partir da pesquisa que a gestão escolar deve agir pró - ativamente para melhorar o resultado das escolas. Desse modo, contribui de forma efetiva com a apresentação de propostas e sugestões para a melhoria da gestão escolar e demonstra a importância da gestão no processo ensino-aprendizagem como forma de contribuição profissional. É importante também, promover a participação em reuniões com os pais e demais representantes da comunidade; destacar a relevância do gestor na sala de aula como mediador Capítulo 1 - educação 17

2 do processo ensino-aprendizagem, em que o professor deve ter uma proposta de transformação para aumentar sua própria capacidade de visão e a do educando, estimulando situações de aprendizagem, mediar o conhecimento, com criticidade, por meio de uma prática pedagógica interativa e transformadora. A pesquisa tem por objetivo avaliar a eficiência e eficácia da gestão escolar integral no processo ensino-aprendizagem apresentando uma proposta consolidada com orientações e sugestões para implementar políticas públicas a fim de melhorar a gestão escolar integral. Para isso faz-se necessário fundamentar teoricamente; levantar as informações necessárias para entender as dificuldades no processo de gestão; consolidar as informações pesquisadas, por meio de relatório consubstanciado e apresentar proposta sistematizada com as informações necessárias para sua aplicação a fim de melhorar o resultado. Escolheu-se uma pesquisa-ação de natureza qualitativa, utilizando a pesquisa bibliográfica, a observação direta e o estudo de caso. Adotou-se um questionário com questões abertas e fechadas. A investigação envolveu três colégios estaduais que oferecem Ensino Fundamental e Médio, localizados no município de Campo Largo agregados ao Núcleo Regional de Educação da Área Metropolitana Sul. A escolha dos três colégios deve-se ao fato de se conhecer a realidade dos mesmos, sendo um localizado no centro e possuir maior número de alunos e os outros dois, localizados em bairros, um, com número médio de alunos e o outro, com poucos alunos. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Aspectos históricos, legais e conceituais de Educação A educação começou a se impor como condição fundamental para o desenvolvimento do país à medida que o quadro social, político e econômico se projetava. As várias reformas educacionais colaboraram para o amadurecimento da percepção coletiva da educação como um problema nacional. Na Constituição Federal de 1988, no art. 214 contempla-se a obrigatoriedade de um plano nacional de educação de longo prazo. A luta por uma política educacional, com perspectiva da construção de um novo mundo, baseado em novas relações sociais, que permitiu a inclusão de todos no desenvolvimento pleno do ser humano, numa perspectiva unilateral, foram os verdadeiros desafios para o campo educativo e para os setores da sociedade preocupados com a construção de um outro quadro para a Educação Nacional. Para LIBÂNEO (1994, p.23), a educação é instituição social que se ordena no sistema educacional de um país, num determinado momento histórico; é um produto, significando os resultados obtidos da ação educativa conforme propósitos sociais e políticos pretendidos; é processo por consistir de transformações sucessivas tanto no sentido histórico quanto no de desenvolvimento da personalidade. A LDB 9.394/96 em seu artigo 1º diz que a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Estabelece também, em seu art. 2º, que a educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, e que tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 18 AVALIAR A EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DA GESTÃO ESCOLAR INTEGRAL NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM...

3 2.2 Educação Escolar A educação escolar é composta pela educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio e também pela educação superior que compõe os níveis de ensino. As modalidades de ensino são compostas pela educação profissional e tecnológica, educação de jovens e adultos e a educação especial. Segundo LIBÂNEO (1994, p.24), a educação escolar constitui-se num sistema de instrução e ensino com propósitos intencionais, práticas sistematizadas e alto grau de organização, ligado intimamente às demais práticas sociais. Pela educação escolar democratizam-se os conhecimentos, sendo que é na escola que os trabalhadores continuam tendo a oportunidade de prover escolarização formal aos seus filhos, adquirindo conhecimentos científicos e formando a capacidade de pensar criticamente os problemas e desafios postos na realidade social. 2.3 Principais Educadores A educação como um fenômeno social se constitui de vários atores que, ao desempenharem seu papel, contribuem para o progresso e a qualidade. Entre eles destacam-se educadores como: a) Anísio Espínola Teixeira, que defendeu uma educação que não favorecesse apenas a classe socioeconômica privilegiada e liderou o movimento pela renovação do sistema educacional do País; b) Paulo Reglus Neves Freire um dos grandes pedagogos, respeitado mundialmente, que desenvolveu um método inovador de alfabetização, quando ensinou 300 adultos a ler e escrever em 45 dias; c) Lev Semenovitch Vygotsky, construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, e enfatizou o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento, o que tornou essa teoria conhecida como histórico-social; d) Emília Ferreiro, grande educadora; sua linha de trabalho tem o aluno como agente principal no processo de aprendizagem, centrada em alguns aspectos como a sua cognição e características afetivas, sempre levando em conta o seu desenvolvimento em ambiente coletivo e a sua identificação sociocultural. Trabalha muito a questão da alfabetização; e) Jean Piaget, principal representante da psicologia da aprendizagem, que centra suas investigações nas estruturas cognitivas. Seus estudos foram especialmente significativos para a psicopedagogia e escreveu vários trabalhos sobre as primeiras fases do desenvolvimento, muitos deles inspirados na observação de seus três filhos. 2.4 Ensino e Aprendizagem Ao longo da história, vários pensadores, educadores e psicólogos refletiram, discutiram e organizaram algumas questões de como o conhecimento é adquirido e, por consequência, o que é o ensino e a aprendizagem. A articulação entre o ensino e a aprendizagem, a seleção de conteúdos relevantes e as metodologias a serem adotadas fazem parte dos processos de socialização dos saberes que são múltiplos e complexos, pois a apropriação do conhecimento pode ser vista como objetivo comum tanto do ensino como da aprendizagem. A sala de aula deve ser um espaço de busca de significados, de produção de conhecimento, de partilha de vivências e de ação, tendo o professor como mediador e orientador. O principal objetivo de refletir sobre o ensino é contribuir para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, por meio de uma compreensão reflexiva e crítica, em que o processo de ensino é uma atividade conjunta de professores e alunos. A aprendizagem pode ser pensada como processo de construção do conhecimento, e para cada conceito existem diferenças epistemológicas no desenvolvimento das teorias da aprendizagem, sua relação e sua função na educação. Capítulo 1 - educação 19

4 A discussão a respeito da aprendizagem também remete ao estudo e à reflexão de como a inteligência obtém seu desenvolvimento, objeto de interação na perspectiva educacional. A teoria de Gardner (1985), teoria das Inteligências Múltiplas, é uma alternativa para o conceito tradicional de inteligência. Gardner demonstrou, porém, que as demais faculdades também são produto de processos mentais e que não há motivo para diferenciá-las do que geralmente se considera inteligência. Desta forma, ampliou o conceito de inteligência, que, em sua opinião, pode ser definida como a capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural ou comunitário. Ele identificou sete inteligências, mas não considera este número definitivo. Atualmente defende-se a classificação da habilidade de desenhar como uma oitava inteligência. Os sete tipos de inteligências mais aceitos até o momento são: inteligência linguística, lógico-matemática, corporal-cinestésica, musical, visual-espacial, interpessoal e intrapessoal Cada indivíduo, em regra, tem predominância em um deles (predominância, e não totalidade). Conhecer-se para saber qual o estilo predominante auxiliará e muito, para que as escolas, os educadores e alunos obtenham mais sucesso. 2.5 Aspectos conceituais de eficiência e eficácia Existem palavras que ganham significado novo dependendo de onde são usadas. Este é o caso de eficiência e eficácia. A eficiência não se preocupa com os fins, mas com os meios. Como medida de alcance dos objetivos, visando à eficiência, faz-se necessária a análise e avaliação das políticas públicas relacionadas ao planejamento e gestão dos meios necessários à eficiência organizacional na escola. Na área educacional a eficácia é alcançada quando atinge seus objetivos, há liderança e inovação na instituição educacional, obtém resultados satisfatórios no processo ensino- -aprendizagem e quando atende às necessidades da sociedade em geral e do aluno em particular. Um profissional pode ser eficiente, mas não ser eficaz. Só que, muito dificilmente, ele será eficaz se não for eficiente. Pois um profissional, que seja eficiente, fará suas tarefas corretamente, seguindo uma lógica, dentro do considerado normal, implicando que domine, completamente, as tarefas que lhe são designadas. Quando o mesmo realizar estas tarefas eficientemente, provavelmente, alcançará a eficácia. Obtém o resultado, isto é, alcança, no final, a coisa certa, o resultado, a missão. Mas, para as coisas certas acontecerem, essas implicam vários fatores, inclusive o de ser eficiente. Ao realizar as tarefas na busca desse objetivo, há a possibilidade de a missão não ser cumprida, de a coisa certa não ser alcançada. 2.6 Gestão Escolar Integral O conceito de gestão está associado à participação responsável de todos nas discussões e decisões, colocando-as em prática. Acompanhar e avaliar o processo educacional pedagogicamente fortalece o comprometimento coletivo com os resultados educacionais para que sejam cada vez mais efetivos e mobiliza o talento humano coletivamente organizado, de forma a agregar as diversidades e as diferenças. Segundo artigo publicado por MELLO (1991, s/p), a capacidade de gestão é pré- -requisito para fortalecimento da escola e o exercício de sua autonomia. Essa capacidade, no 20 AVALIAR A EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DA GESTÃO ESCOLAR INTEGRAL NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM...

5 entanto, não é algo que se pode criar de imediato, implica um processo de aprendizagem de equipe e em condições institucionais mínimas. As gestões pedagógica, administrativa e de recursos humanos correspondem a uma formulação teórica, explicativa, pois, na realidade escolar, as três não podem ser separadas, mas devem atuar integradamente, de forma a garantir a organicidade do processo educativo. Suas especificidades estão enunciadas no Regimento Escolar e no Projeto Pedagógico (também denominado Proposta Pedagógica) da escola. Uma boa escola se faz com os mesmos elementos que devem compor a sociedade: democracia, integração e flexibilidade. Para construir uma boa escola devem-se levar em conta muitos aspectos. Um deles, essencial, é a democracia. Para haver democracia é fundamental a participação de toda a comunidade escolar. De acordo com PARO (2004, p. 15), se, todavia, concebemos a comunidade para cujos interesses a educação escolar deve voltar-se como o real substrato de um processo de democratização das relações na escola, parece-me absurda a proposição de uma gestão democrática que não suponha a comunidade como sua parte integrante. A gestão colegiada busca dar sustentabilidade ao desenvolvimento do projeto político- -pedagógico e, consequentemente, à autonomia da escola. Para VIANNA (1986, p.28), é importante salientar, ainda, que o trabalho participativo não é espontâneo em sua totalidade. Necessita ser incentivado para que todas as suas potencialidades se efetivem em ações criativas e participantes. A gestão escolar sendo um processo democrático, pode fortalecer procedimentos e a participação da comunidade escolar, descentralizar os processos de tomada de decisão e dividir responsabilidades na construção de propostas na educação. O envolvimento da comunidade escolar na escolha do diretor da escola e a implantação dos conselhos escolares têm produzido avanços significativos na democratização da gestão escolar. O ensino de qualidade pode ser fruto do resultado de um conjunto de padrões adotados pela equipe da escola em relação ao processo de ensino-aprendizagem e obter bons resultados, a partir de uma gestão aberta à participação de todos. Estabelecer padrões de qualidade e atendimento, por meio de uma gestão compartilhada e participativa entre todos os segmentos da comunidade escolar e monitorar os resultados escolares é imprescindível para o sucesso do aluno, mediante verificação de como e em que medida os padrões de qualidade estão sendo atendidos em cada sala de aula, para garantir o sucesso do ensino de qualidade. A gestão escolar será eficaz quando os dirigentes, ao liderarem as ações da escola, o fazem orientados por uma visão global e abrangente de seu trabalho, conhecem quais são os aspectos que, em conjunto, favorecem o desenvolvimento da escola e da qualidade de suas ações. LÜCK (2008, p. 37) afirma que liderança é, pois, um conceito complexo que abrange um conjunto de comportamentos, atitudes e ações voltado para influenciar pessoas e produzir resultados, levando em consideração a dinâmica das organizações sociais e do relacionamento interpessoal e intergrupal no seu contexto, superando ambiguidades, contradições, tensões, dilemas que necessitam ser mediados à luz de objetivos organizacionais elevados. Pode-se dizer que a marca de uma gestão escolar moderna e participativa é a conquista da autonomia capaz de identificar o potencial de colaboração de todos os segmentos da escola e colocá-los a serviço de uma educação de qualidade. A escola precisa ser geradora de desenvolvimento para que o ensino possa atender às expectativas e aos anseios da comunidade escolar. Capítulo 1 - educação 21

6 VEIGA (1995, p.19) diz que a autonomia e a liberdade fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. O significado de autonomia remete-nos para regras e orientações criadas pelos próprios sujeitos da ação educativa, sem imposições externas. Faz parte do trabalho de gestão criar um ambiente acolhedor para os alunos, os pais, a comunidade, de modo que se sintam bem, acreditem e confiem no trabalho da escola. Isto acontece mediante atividades de integração. Sabe-se que os problemas na escola são muitos, mas, através do trabalho e esforço coletivo, se consegue fazer da escola um modelo de educação pública. A função de diretor de escola agrega grande valor no processo educacional e é um desafio bastante complexo. Deve-se avaliar os resultados obtidos pela escola em sua função de assegurar o acesso, a permanência, o sucesso escolar, a formação geral dos alunos e a avaliação dos resultados da aprendizagem. A participação dos órgãos colegiados (Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e outros) é fundamental para uma gestão eficiente e eficaz. As gestões eficientes e eficazes têm um perfil claramente identificado pela equipe de trabalho e desenvolvem um estilo de liderança que impulsiona resultados positivos no âmbito de sua atuação. Para uma escola eficaz é necessário promover uma aprendizagem significativa na formação dos alunos. O Projeto Político-Pedagógico deve ser um instrumento da gestão escolar a ser construído coletivamente, para expressar a realidade da comunidade. Para isso, a escola precisa organizá- -lo, através de ações e decisões compartilhadas com responsabilidade, a fim de caracterizar sua implementação autônoma. Para VEIGA (2004, p.40), construir um projeto pedagógico significa enfrentar o desafio da mudança e da transformação, tanto na forma como a escola organiza seu processo de trabalho pedagógico como na gestão que é exercida pelos interessados, o que implica o repensar da estrutura de poder da escola. A sala de aula deve ser vista como um espaço de trabalho docente onde cada professor pode colocar em prática tudo o que também aprendeu e conseguiu desenvolver. Este espaço exige certa quantidade de tempo para que a relação professor-aluno se efetive e assim possa dar abertura ao desenvolvimento da aprendizagem. Saber administrá-lo em função do processo ensino-aprendizagem torna-se atualmente desafio do professor. A interação de respeito e de confiança, entre professor e aluno no processo é muito importante para criar vínculos saudáveis e duradouros e transformar a sala de aula em um espaço de aprendizagens de conteúdos formais e de convivência coletiva. O papel do professor no contexto escolar vai muito além do conteúdo curricular. Será necessário o professor expressar e delinear propostas claras sobre: o que, quando e como ensinar, considerando o conhecimento que o aluno já possui e propondo novas aprendizagens. Para MORAN (2007, p.16), o educador autêntico é humilde e confiante. Mostra o que sabe e, ao mesmo tempo, está atento ao que não sabe, ao novo. Mostra para o aluno a complexidade do aprender, a nossa ignorância, as nossas dificuldades. Ensina, aprendendo a relativizar, a valorizar a diferença, a aceitar o provisório. Aprender é passar da incerteza a uma certeza provisória que dá lugar a novas descobertas e a novas sínteses. A relação professor-aluno tem se tornado cada vez mais necessária e integrada, para transformar a sala de aula em um espaço de criação, desenvolvimento e afetividade. Por isso, é indispensável que o professor contribua para a formação do aluno como cidadão crítico, reflexivo e transformador da realidade, e deixe de lado a mera função de transmissor de conhecimentos. 22 AVALIAR A EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DA GESTÃO ESCOLAR INTEGRAL NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM...

7 Para LIBÂNEO (1994, p.29), o processo de ensino é uma atividade conjunta de professores e alunos organizados sob a direção do professor, com a finalidade de prover as condições e meios pelos quais os alunos assimilam ativamente conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções. A escola precisa ser um espaço privilegiado de formação continuada do professor, e as reuniões pedagógicas devem ser um momento de construção, de se trocar sucessos e erros, do exercício da crítica, do estudo e da reflexão, da realização de novas formas de ação na sala de aula, um espaço especial para a construção da autonomia do professor. Para LIBÂNEO (2007, p.337), a organização e a gestão do trabalho escolar requerem o constante aperfeiçoamento profissional - político, científico, pedagógico - de toda a equipe. 2.7 Pesquisa de campo nas escolas: levantamento de informações e análise dos resultados da pesquisa Foi realizada a pesquisa de campo, através de um questionário, em três colégios estaduais do Município de Campo Largo, sendo o público-alvo: diretores, diretores auxiliares, pedagogos e professores atuantes no Ensino Fundamental, séries finais, Ensino Médio e Ensino Profissionalizante. No questionário direcionado aos diretores das escolas, responderam três diretoras e uma diretora-auxiliar. Observou-se que três possuem formação em nível médio na área do Magistério/Formação de Docentes e uma formação em Educação Geral. Três diretoras responderam que possuem formação em nível superior na área de Educação no Curso de Pedagogia, e uma, é formada em Artes. Duas diretoras responderam que estudaram em Universidade pública e duas em Faculdade particular. Todas possuem pós-graduação em nível de Especialização. Quanto ao processo de escolha do diretor, duas escolas são através de eleição e uma é indicação. Sobre a atuação dos colegiados na escola, duas das diretoras acreditam que a atuação dos colegiados na escola é muito boa, e duas acreditam que é boa. Quanto à atuação como educador, percebeu-se que todas atuam como gestoras na escola dedicando a esta função 40 horas semanais. A maioria está exercendo a carreira de docência há mais de 20 anos e na instituição, objeto desta pesquisa, de três a seis anos, conforme se verifica no gráfico 1. Capítulo 1 - educação 23

8 Gráfico 1 Atuação como educador Fonte: Trabalho de pesquisa. Das ações executadas pelos gestores, conforme gráfico 2, as que mais se destacam são atendimento aos alunos, professores, pais e comunidade, além das atividades ligadas a procedimentos didático-pedagógicos, bem como participação em reuniões, atividades burocráticas e referentes à infraestrutura. Gráfico 2 Frequência das ações desempenhadas como gestores Fonte: Trabalho de pesquisa. Sobre o comprometimento e determinação as diretoras consideram excelente ou bom em todos os quesitos mencionados na pesquisa em sua avaliação, assim como consideram de extrema importância para a instituição. Já na avaliação pessoal sobre a tolerância ao risco, ambiguidades e incertezas, as diretoras definiram como bom ou regular. 24 AVALIAR A EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DA GESTÃO ESCOLAR INTEGRAL NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM...

9 Quanto ao item criatividade, autoconfiança e habilidade de adaptação, as diretoras consideraram-no excelente ou bom na sua avaliação pessoal e de extrema ou muita importância para a instituição. Já no quesito motivação e superação as diretoras variaram um pouco sua avaliação pessoal definindo como excelente, bom, regular ou fraco em alguns pontos. Sobre a importância para a instituição as diretoras acreditam que a maioria dos pontos questionados é de extrema ou muita importância para a instituição; destaca-se também que, neste item, apareceram as opções razoáveis ou nenhuma importância para a instituição. As diretoras avaliaram a gestão da escola como ótima (50%) ou boa (50%), Do questionário direcionado aos professores e pedagogos, participaram 53 professores e pedagogos dos três colégios pesquisados. Os professores participantes possuem idades que variam entre 24 e 62 anos. Dos 53 professores e pedagogos a maioria (83%) é do sexo feminino e a minoria (17%) são do sexo masculino. Observou-se que a formação em nível médio que predomina é da área do Magistério/ Formação de Docente (53%), seguida pela formação em Educação Geral (40%) e há aqueles formados em Cursos Técnicos (7%). Dos 53 professores e pedagogos todos responderam que possuem curso superior nas seguintes disciplinas: Letras Português e Inglês (34%), Pedagogia (19%), História (11%), Matemática (7%), Educação Física (5%), Biologia (5%), Geografia (5%), Ciências (5%), Química (5%). Constata-se que a maioria dos professores e pedagogos estudou em Universidades particulares (70%), nas Universidades públicas (26%) e não responderam (4%). Quanto a uma outra graduação, apenas seis professores responderam que possuem uma segunda graduação nas áreas de Contábeis, Direito, Matemática e Pedagogia, e todos em Universidades particulares. Verificou-se que a maioria dos professores e pedagogos possui pós-graduação em nível de especialização (87%) e não responderam 11%. Quanto à participação nos órgãos colegiados na instituição em que atuam, os professores e pedagogos, na sua maioria (67%), responderam que não participam; 23% participam do Conselho Escolar e 10% da APMF (Associação de Pais Mestres e Funcionários). No item referente à atuação como educador, percebeu-se que dezenove dos professores e pedagogos atuam como docentes na carreira há mais de dez anos e na instituição de ensino atual, treze trabalham há menos de 1 ano. A carga horária semanal é de 20 horas para dezenove professores e o mesmo número de professores atua durante 40 horas semanais. Quanto à autoavaliação do perfil, os professores e pedagogos se autoavaliaram como excelente, bom e regular em todos os quesitos questionados quanto ao seu comprometimento e determinação assim como a maioria acredita que o comprometimento e a determinação são de extrema, muita ou razoável importância para a instituição. Quanto ao questionamento sobre a obsessão pelas oportunidades, os professores e pedagogos também se autoavaliam como excelente ou bom e sobre a importância para a Instituição, acreditam que a obsessão pelas oportunidades é de extrema ou muita importância para a instituição. Sobre a criatividade, autoconfiança e habilidade de adaptação, os professores e pedagogos se consideram bom ou excelente e quanto à importância da criatividade, autoconfiança e habilidade de adaptação para a instituição consideram de extrema ou muita importância para a instituição. Os dados podem ser comprovados conforme o quadro 1. Capítulo 1 - educação 25

10 Quadro 1 Autoavaliação do perfil CARACTERÍSTICAS Sua avaliação Importância para instituição Excel. Bom Reg Fraco Insufic Extre Muita Razoáv Pouca Nenh COMPROMETIMENTO E DETERMINAÇÃO Pró-atividade na tomada de decisão Tolerância ao estresse e conflitos Assiduidade Disciplina e dedicação Compromisso com a aprendizagem dos alunos Gerenciamento da disciplina em sala de aula Envolvimento nas atividades da escola Hábil em resolver problemas e integrar soluções Procura ter conhecimento das necessidades dos alunos Procura inovar suas aulas com novas metodologias Busca conhecimentos através de leituras Utiliza a hora-atividade de forma efetiva e eficaz OBSESSÃO PELAS OPORTUNIDADES CRIATIVIDADE, AUTOCONFIANÇA E HABILIDADE DE ADAPTAÇÃO Não convencional, cabeça aberta, pensador Hábil em se adaptar a novas situações Poder de autocontrole Iniciativa Necessidade de crescer e atingir melhores resultados É paciente e sabe ouvir Trabalha em equipe Fonte: Trabalho de pesquisa Fonte: Trabalho de pesquisa. Quanto à avaliação da gestão da escola, os professores e pedagogos avaliaram a gestão da escola em que atuam como excelente (38%), boa (38%), ótima (15%) e regular (9%). Sobre sua gestão em sala de aula os professores e pedagogos dividiram suas opiniões, sendo que 57% consideraram boa, 17% ótima, 17% regular e 9% excelente, no entanto, a opção regular foi escolhida pela maioria como demonstra gráfico 19 (em %). 2.8 Discutindo os resultados das avaliações das Escolas, IDEB e ENEM Verificou-se um grande empenho nos colégios pesquisados, com compromisso coletivo de uma educação de qualidade, a fim de oferecer um clima propício à aprendizagem, recuperar conteúdos e nota, trabalhar em função de um currículo planejado e buscando assegurar a cada 26 AVALIAR A EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DA GESTÃO ESCOLAR INTEGRAL NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM...

11 estudante os conhecimentos essenciais para o desenvolvimento de valores e envolvimento dos pais numa gestão democrática. Apesar de todo empenho, também se percebeu que o número de reprovação e evasão ainda causa preocupação. Algumas medidas já foram tomadas, como apoio pedagógico para os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem nas turmas de 5ª série através da Sala de Apoio e a Sala de Recursos para alunos de qualquer série do Ensino Fundamental que apresentam distúrbios de aprendizagem. O planejamento realizado em cada disciplina contempla o atendimento individual, a diversidade de atividades, o trabalho em grupo, as pesquisas contribuindo para o melhor aproveitamento dos alunos com baixo desempenho. Acredita-se que, desta forma, com o apoio da família e a participação efetiva dos alunos no processo, esse índice possa ser melhorado a cada ano Resultados avaliativos de 2006 a 2008 do Colégio Estadual Sagrada Família Os dados são referentes à aprovação, reprovação e abandono, no Ensino Fundamental (E.F.), Ensino Médio (E.M.) e Formação de Docentes (F.D.), nos anos de 2006, 2007 e 2008 no CESF. Quadro 2 Resultados avaliativos de 2006 a 2008 do Colégio Estadual Sagrada Família Fonte: ( Resultados avaliativos de 2006 a 2008 do Colégio Estadual São Pedro e São Paulo Os dados são referentes à aprovação, reprovação e abandono, no Ensino Fundamental (E.F.), Ensino Médio (E.M.), nos anos de 2006, 2007 e 2008 no CSPSP. Quadro 3 Resultados avaliativos de 2006 a 2008 do Colégio Estadual São Pedro e São Paulo Fonte: ( Capítulo 1 - educação 27

12 2.8.3 Resultados avaliativos de 2006 a 2008 do Colégio Estadual Albina Muginoski Os dados são referentes à aprovação, reprovação e abandono, no Ensino Fundamental (E.F.), Ensino Médio (E.M.), nos anos de 2006, 2007 e 2008 no CAM. Quadro 4 Resultados avaliativos de 2006 a 2008 do Colégio Estadual Albina Muginoski Fonte: ( Resultados obtidos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo INEP em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do INEP, a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do INEP, o SAEB para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil para os municípios. As médias obtidas pelos alunos das três escolas, no Município de Campo Largo e no Estado do Paraná no IDEB, nos anos de 2005 e 2007, foram: Quadro 5 Resultados obtidos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Fonte: ( Resultados obtidos no Exame Nacional do Ensino Médio Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Enem é um exame individual, de caráter voluntário, oferecido anualmente aos estudantes que estão concluindo ou que já concluíram o Ensino Médio em anos anteriores. Seu objetivo principal é possibilitar uma referência para a autoavaliação, a partir das competências e habilidades que estruturam o Exame. 28 AVALIAR A EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DA GESTÃO ESCOLAR INTEGRAL NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM...

13 As médias obtidas pelos alunos das três escolas, no Município de Campo Largo e no Estado do Paraná no exame, nos anos de 2005, 2006, 2007 e 2008, foram: Quadro 6 Resultados obtidos no Exame Nacional do Ensino Médio Fonte: MEC/INEP. 2.9 Apresentando propostas para melhoria da gestão O conjunto dos profissionais que trabalham na escola forma uma equipe em que cada um tem uma função específica, portanto, todos são imprescindíveis para que o trabalho e o bom desempenho fluam satisfatoriamente. Além disso, verificou-se também, a necessidade de outros profissionais atuando na escola em parceria com a direção e professores. Apresentam-se então, propostas para melhoria da gestão integral: Contratação de psicólogos e assistentes sociais em cada escola. Contratação de um professor-apoio em cada turno nas escolas. Reforço escolar para os alunos com dificuldade de aprendizagem em todas as séries e turnos. Capacitação dos professores utilizando a hora-atividade, com certificação. Participação de representantes de pais na avaliação do desempenho profissional dos professores e funcionários. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Uma educação de qualidade deve ter como objetivo a compreensão e a transformação do ensino e da aprendizagem, através de práticas pedagógicas eficientes, efetivas e eficazes. O ensino e a aprendizagem são processos que não se dissociam, pois o ensinar se define em função do aprender. A sala de aula deve ser um espaço de busca de significados, de produção de conhecimentos, de compartilha de vivências e de ação, tendo o professor como mediador e orientador. Pela atuação da gestão escolar, observamos como se organizam as escolas, quais são suas inter-relações, as práticas educativas, as construções de conhecimentos; as buscas de soluções; os resultados obtidos com as inovações e tentativas de acertos, visando à melhoria na qualidade da educação como resultado da corresponsabilidade entre todos. Para a realização deste trabalho, fizemos um estudo através da pesquisa bibliográfica e de campo e verificamos que por meio da pesquisa podemos intervir, na prática, de forma Capítulo 1 - educação 29

14 inovadora. Com o recurso da pesquisa estimulamos o pensamento investigativo e criativo, a fim de fazer da escola um espaço de discussão, de aprofundamento de conteúdos, diagnóstico da realidade, organização e planejamento, onde se desenvolve o trabalho dos educadores. Com base nas pesquisas realizadas, constatamos que para melhor entendermos o processo ensino-aprendizagem, é importante fazermos um estudo sobre os conceitos de educação, ensino, teorias da aprendizagem, gestão escolar, o trabalho do professor em sala de aula, métodos mais utilizados, avaliação, principais educadores, entre outros. Verificamos que as escolas vêm procurando desenvolver o Projeto Político Pedagógico coletivamente, com uma gestão democrática, com apoio de um número maior de pais e da comunidade e contam com uma boa infraestrutura. Levantamos, também, as informações necessárias para entender as dificuldades no processo de gestão, do ensino e da aprendizagem e, consolidando as informações pesquisadas, elaboramos relatório consubstanciado. Apresentamos propostas sistematizadas com as informações necessárias para a melhoria da gestão. Avaliamos a eficiência e eficácia da gestão escolar integral no processo ensino- -aprendizagem, para implementação de políticas públicas que visem à melhoria da gestão escolar integral e de seus resultados. Apesar do grande empenho por parte das escolas por uma educação de qualidade, os índices das avaliações institucionais são baixos em todos os níveis de escolarização, precisando melhorar o desempenho. Para isso é necessário investimento, responsabilidade, empenho e dedicação de todos para um resultado positivo no processo ensino-aprendizagem. O método expositivo é o mais utilizado pelos professores, por isso é preciso inovar, utilizar diferentes metodologias e os recursos tecnológicos existentes na escola, pois a criança e o adolescente necessitam de oportunidades para participar da construção do conhecimento. Quanto ao gestor escolar, este ocupa grande parte do seu trabalho com questões burocráticas, reuniões e atendimento a professores e pais. A grande dificuldade no gerenciamento da escola é quanto ao absenteísmo dos professores. Os professores encontram dificuldades quanto à disciplina dos alunos e não têm a prática do trabalho em equipe para compartilhar as dificuldades, as conquistas e os projetos. Constatamos, também, que é necessário realizar um trabalho em equipe de toda comunidade escolar, visando o objetivo maior que é a educação do aluno, capaz de atuar numa sociedade transformadora. Quanto aos métodos avaliativos precisa-se estudar e discutir muito, porque possuem um grau maior de importância e complexidade. Alguns professores já vinculam os instrumentos de avaliação como vias de retomada do processo ensino-aprendizagem, usando metodologias diferenciadas na tentativa de superar as dificuldades apresentadas pelos alunos. Portanto, o objetivo de todas as gestões escolares, aqui abrangendo diretores, pedagogos e professores, é ter um ensino e uma aprendizagem eficientes, efetivos e eficazes. Para que esse objetivo seja alcançado, as gestões precisam enfrentar e vencer o desafio de reconstruir uma escola de melhor qualidade, com mudanças contínuas, aprendizagem, estratégias para uma educação de qualidade e aperfeiçoamento dos profissionais da educação. Falta muito a realizar na área da educação, mas, com medidas simples e efetivas, podemos melhorar o processo. Recomendamos que os órgãos competentes façam um estudo mais profundo sobre a questão educacional e que disponibilizem, em todas as escolas, psicólogos, assistentes sociais e professores-apoio, visando uma educação de qualidade. 30 AVALIAR A EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DA GESTÃO ESCOLAR INTEGRAL NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM...

15 É necessário que os pais estejam mais presentes na educação de seus filhos; que a sociedade tenha consciência da real necessidade de melhorias na qualidade da educação e que se mobilize em prol de resultados mais positivos no processo ensino-aprendizagem; é importante também, incluir a veiculação de mensagens e bons exemplos nos meios de comunicação. REFERÊNCIAS CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 05/out/1988. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. 20/dez/1996. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Editora Cortez, Organização e Gestão da escola - teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Alternativa, et al. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 5. ed. São Paulo: Cortez, LÜCK, Heloísa. Liderança em Gestão Escolar. Série Cadernos de Gestão. vol. IV. Rio de Janeiro: Editora Vozes, O caminho da gestão e a liderança escolar. Revista Gestão em Rede. n. 85, p , mai MELLO, Guiomar Namo. Políticas Públicas de Educação. Estud. Av. vol 5 n. 13. São Paulo sept. / dec MORAN, José Manuel et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 13. ed. Campinas: Papirus, PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3. ed. São Paulo: Editora Ática, VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Planejamento Participativo na Escola: um desafio ao educador. São Paulo: EPU, VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Projeto político pedagógico da escola: uma construção possível. Coleção Magistério. Formação e Trabalho Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, Projeto político pedagógico da escola: educação superior. Coleção Magistério. Formação e Trabalho Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, Capítulo 1 - educação 31

16 32 AVALIAR A EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DA GESTÃO ESCOLAR INTEGRAL NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM...