Economia Financeira Internacional

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1 Economia Financeira Internacional Curso de Economi 3º ano, PAEF 26/07/2002 Parte A Sem consulta Duração: 1 hora 1. (3 val) Considere os países N, J e K com moedas n, j e k, respectivamente. Admita ainda que F n,j (t+h) = 1,6, F j,k (t+h) = 2 e F n,k (t+h) = 3. Verifique se existem condições para o estaelecimento de processos de aritragem no momento t. Em caso afirmativo, descreva e quantifique as posições a tomar nesses processos. 2. (3 val) Suponha que o prémio mensal (30 dias) da moeda relativamente à moeda a é de 2% e que um especulador receeu informações confidenciais que dão como certa uma desvalorização de a relativamente a, a ocorrer nos próximos 30 dias, de 1,9%. Qual a atitude que o especulador deve tomar? Justifique detalhadamente a sua resposta. 3. Imagine que há uma redução acentuada na procura dirigida às exportações de Portugal numa conjuntura em que os restantes países da União Europeia estão numa fase de expansão económica. a) (2 val) Se Portugal estivesse fora da moeda únic de que forma poderia resolver os prolemas decorrentes da redução das exportações? ) (2 val) Tendo Portugal integrado a moeda únic quais as consequências sore a produção e o emprego dessa redução da procura externa? Justifique e ilustre graficamente.

2 Parte B Com consulta Duração: 1 hora Atenção O facto de nesta PARTE poder consultar os materiais de estudo não legitima transcrições da iliografia utilizada. 1. (2 val) O nível de preços nos EUA tem sido superior ao nível de preços na União Europeia (quando expressos numa moeda comum). Poderá esta situação justificar a recente apreciação do euro face ao dólar? Justifique. 2. A autonomia da política monetária conferida por um sistema de câmios flexíveis pode ser útil mas perigosa. a) (2 val) Em que circunstâncias poderá ser útil? Justifique. ) (2 val) Em que circunstâncias poderá ser perigosa? Justifique. 3. (2 val) No quadro do modelo das elasticidades explique, com apoio de representação gráfic qual a configuração da curva de oferta de moeda estrangeira quando a curva de oferta de exportações do país doméstico é perfeitamente inelástica. 4. (2 val) De acordo com os modelos da 2ª geração, as crises camiais são impossíveis em regimes monetários em que a ase monetária está integralmente suportada por reservas camiais. Concorda? Justifique.

3 Resolução: Parte A Sem consulta 1. Para que existam condições para operações de aritragem no mercado de câmios a prazo no momento t é necessário que: Fn, j Fj, k Fk, n 1 Como 1,6 2 1 = 1,06(6) 1 3, existem condições para operações de aritragem (triangular) no mercado de câmios a prazo no momento t. Essas operações devem consistir no seguinte: 1 - Troca de moeda k por moeda j (1 unidade de k adquire 2 unidades de j) 2 - Troca de moeda j por moeda n, (2 unidades de j adquirem 3,2 unidades de n) 3º - Troca de moeda n por moeda k, (3,2 unidades de n adquirem 3,2/3 = 1,06(6) unidades de k) Por cada unidade de k transaccionada o aritragista ganha 0,06(6) unidades da mesma moeda. 2. i) Cálculo de ( t 30 ) F a +, dias F S S = f a, = 0,02 F = 1,02S

4 ii) Cálculo de ( t 30 ) S e a +, dias S e S S = f e = 0,02 S e ( t + 30dias) = 1,019S iii) Conclusão Como F a, > S e a, ( t + 30dias) o especulador deve especular a prazo e tomar os procedimentos seguintes: Comprar a e vender a prazo, par t+h Vender a e comprar à vist em t+h 3. i) Diagnóstico dos prolemas criados Exportações provoca: BTC Procura dirigida ao sector exportador => produção e do emprego no sector exportador => redução da produção e do emprego em outros sectores (pelo efeito do multiplicador do comércio externo): recessão em Portugal, enquanto os outros países da UE estão em expansão. a)

5 i) Em câmios flexíveis O anco central pode descer a taxa de juro o que faz depreciar a moeda (através da saída de capitais) e recuperar as exportações; aixar o custo do crédito e recuperar a procura interna (que, via multiplicador, tamém foi afectada pela redução das exportações). Os prolemas criados pela redução das exportações (diminuição do saldo das contas externas e desemprego) podem assim ser comatidos. ii) Em câmios fixos Apesar de já não poder descer o juro, o BC pode desvalorizar a moeda e relançar as exportações e, desse modo, resolver o défice e o desemprego. ) Tendo Portugal integrado a moeda únic a depreciação/desvalorização é impossível. Tamém perde a política monetária. O BCE define o juro de acordo com o nível médio europeu. Como os restantes países da UE estão em expansão, o BCE tenderá a praticar taxas de juro altas para evitar a suida da inflação. Essas taxas de juro altas agravarão a recessão em Portugal. Em suma: para além de não poder usar a política camial, Portugal tem ainda de se sujeitar a uma política monetária que piora a sua conjuntura interna (em vez de a resolver).

6 Parte B Com consulta 1. A extrema apreciação do USD em relação ao Euro entre 1999 e o início de 2002 fez com que os preços dos EUA tivessem estado astante acima dos níveis de preços da UE => aixa competitividade dos EUA => grande défice da alança corrente => exportações (oferta de Euros) muito aaixo das importações (procura de Euros) => ideia de que uma soredepreciação do USD estava a causar prolemas à economia real americana => expectativa de apreciação do Euro face ao USD => aumento do rendimento das aplicações em Euros => i ue > i us + ap e => fluxo de capitais para UE => apreciação recente do Euro. 2. As condições definidas podem traduzir-se graficamente pelo gráfico à esquerda na figura seguinte que representa o equilírio internacional no mercado do em de exportação da economia doméstica (em α), considerando que os preços são medidos em moeda estrangeira (moeda ). Mercado do Bem a Mercado de câmios p α A X α S O M ( ) B p α α q α u Como se oserva a oferta de exportações domésticas não depende do preço do em α, qualquer que seja a moeda em que este esteja expresso. Neste contexto uma variação da taxa de câmio não altera o equilírio neste mercado; o valor das exportações domésticas em moeda nacional permanece constante e, portanto, a oferta de moeda estrangeira tamém. Em

7 sum a curva de oferta de moeda estrangeira é vertical (não depende da taxa de câmio), como se pode verificar no gráfico da direita da figura anterior. 3. a) A política monetária (PM) pode ser útil em duas situações: Défice externo e desemprego Nesta situação, um aumento da oferta de moeda gera: Taxa de juro => custo do crédito => procura interna => => Desemprego; Depreciação da moeda => procura externa líquida => Défice externo; Estes dois factos implicam um procura dirigida à produção interna => produção => Desemprego. Inflação e excedente externo Nesta situação, uma diminuição da oferta de moeda gera: Taxa de juro => custo do crédito => procura interna => => Inflação; Apreciação da moeda => procura externa líquida => Excedente externo; Estes dois factos implicam um procura dirigida à produção interna => produção => Inflação.

8 ) A PM pode ser perigosa quando uma economia próxima do pleno emprego, especialmente no caso de uma economia muito aerta. Neste contexto, apesar de pleno emprego, os políticos podem insistir em descer a taxa de juro. Se acontecer as consequências são as seguintes: Custo do crédito => procura interna; Depreciação da moeda => procura externa; Pelos efeito anteriores, aumenta a procura dirigida à produção interna => inflação. Numa pequena economia aert a depreciação da moed provoc aind um aumento do preço das importações => inflação. Neste quadro, o aumento inicial da inflação poderá acentuar-se por duas razões: Espiral salários-preços: preços => salários nominais => custos => preços => Espiral preços-depreciação: preços => competitividade => Governo depreciam => preços => 4. Se a Base Monetária (BM) for integralmente suportada por reservas então o Governo tem plena capacidade para defender a sua moeda: por cada Peso que sai do país, o anco central é capaz de dar um dólar em troca. Assim sendo, pergunta-se: como é que pode surgir o receio de uma desvalorização, fugas de capitais e crises camiais? A explicação dos modelos de 2ª geração, em ilustrada com o caso recente da Argentin é a seguinte: Um choque externo adverso => exportações e importações => produção, desemprego; défice externo Neste quadro, as vantagens da desvalorização/depreciação (aumento da competitividade => mais emprego e menor défice) são maiores que a desva ntagem (descontrolo da inflação) => receio de falta de vontade do Governo em defender a paridade => fuga de capitais => antecipação da desvalorização/depreciação que ocorreria mais tarde ou mais cedo por iniciativa do Governo.

9 Em suma: a fuga de capitais e o aandono da paridade ocorrem apesar de os especuladores saerem que o governo dispõe de reservas camiais suficientes para defender a paridade; a fuga de capital ocorre porque os especuladores saem que o governo não tem interesse em defender a paridade.

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