3. As Etapas da Pesquisa. TCC Profº Carlos José Maria Olguín

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1 3. As Etapas da Pesquisa TCC Profº Carlos José Maria Olguín

2 Sumário Escolhendo o Objetivo de Pesquisa; A Revisão Bibliográfica; O Objetivo; O Método de Pesquisa; Justificativa; Resultados Esperados; Limitações do Trabalho.

3 Introdução Antes de escrever sobre a pesquisa, é preciso preparar o trabalho de pesquisa; Revisão bibliográfica não produz conhecimento novo: Apenas supre os conhecimentos que nos faltam; Não deve ser um tratado sobre a área de pesquisa.

4 Introdução Antes de escrever sobre a pesquisa, é preciso preparar o trabalho de pesquisa; Revisão bibliográfica não produz conhecimento novo: Apenas supre os conhecimentos que nos faltam; Não deve ser um tratado sobre a área de pesquisa. Se começar a escrever esse capítulo antes de decidir seu objetivo, vai escrever demais e desnecessariamente.

5 Introdução Antes de escrever sobre a pesquisa, é preciso preparar o trabalho de pesquisa; Revisão bibliográfica não produz conhecimento novo: Apenas supre os conhecimentos que nos faltam; Não deve ser um tratado sobre a área de pesquisa. Se começar a escrever esse capítulo antes de decidir seu objetivo, vai escrever demais e desnecessariamente. Texto cansativo!!!!

6 Introdução O segredo para um bom TCC: ter um bom objetivo; Depois de definido, tudo gravita em torno dele: Justificativa: vai dizer por que vale a pena buscar esse objetivo; Método: informa como o objetivo poderá ser alcançado; Resultados esperados: mostram o que muda no mundo após o objetivo ser alcançado; Revisão bibliográfica: apresenta os conceitos necessários para a compreensão do objetivo e os trabalhos relacionados ao objetivo.

7 ESCOLHENDO O OBJETIVO DE PESQUISA

8 Escolha do Objetivo Muitas vezes confundido com o tema; Tema: um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja provar ou desenvolver: Estabelece limites ou restrições para o desenvolvimento da pesquisa pretendida. O objetivo comporta uma hipótese de trabalho: demonstrar que a hipótese x é verdadeira.

9 Escolha do Objetivo Cuidado com: O objetivo deste trabalho é aumentar os meus conhecimentos na área de estudo ; Propor... Propõe-se um métodos, uma abordagem, uma técnica, um algoritmo, uma comparação, ou qualquer outra coisa; Se o aluno se propõe a propor e propôs, está proposto! Não necessariamente é melhor ou diferente do que já existia: não mudou o conhecimento.

10 Escolha do Objetivo O objetivo do trabalho deve dizer que aquilo que está sendo proposto é melhor do que alguma outra coisa ou resolve algum problema que antes não podia ser resolvido; Descrever um problema de pesquisa, segundo Chinneck (1988), tem 3 partes:

11 Escolha do Objetivo 1. Um enunciado preciso da questão ou problema de que trata a monografia; 2. Uma explicação por referência direta à bibliografia de que tal questão de pesquisa ainda não foi tratada; 3. Uma discussão sobre por que é importante tratar essa questão de pesquisa.

12 Escolha do Objetivo A parte 2 da descrição pode falhar se o pesquisados não conseguir deixar claro que a questão da pesquisa nunca foi tratada; A revisão bibliográfica, se bem feita, é suficiente para justificar; não encontrei nada parecido

13 Escolha do Objetivo A parte 2 da descrição pode falhar se o pesquisados não conseguir deixar claro que a questão da pesquisa nunca foi tratada; A revisão bibliográfica, se bem feita, é suficiente para justificar; não encontrei nada parecido Isso deve ser evitado: a banca pensará que ou você não pesquisou direito ou está tratando de um problema de pouco interesse.

14 Escolha do Objetivo A parte 2 da descrição pode falhar se o pesquisados não conseguir deixar claro que a questão da pesquisa nunca foi tratada; A revisão bibliográfica, se bem feita, é suficiente para justificar; não encontrei nada parecido Alguns casos pode ocorrer que efetivamente nada de muito semelhante seja encontrado, mas sempre existe algum problema que possa ser Isso deve considerado ser evitado: o mais a banca próximo pensará possível. que Em alguns casos, ou você encontram-se não pesquisou abordagens direito quase ou idênticas, está variando em poucos detalhes, tratando em outros, de um o que problema for mais de próximo pouco é tão diferente que será necessário explicar muito interesse. para que possa entender a relevância.

15 O caminho para a escolha Para definir um objetivo de pesquisa, você deve conhecer a área de pesquisa na qual quer trabalhar; O caminho lógico para essa escolha consiste de 3 passos: 1. Escolher um tema de pesquisa: Uma área de conhecimento na qual se vai trabalhar.

16 O caminho para a escolha 2. Realizar a revisão bibliográfica: Será necessário ler muitos trabalhos já publicados nessa área para saber o que está sendo feito (estado da arte) e o que ainda precisa ser feito (problemas em aberto). 3. Definir o objetivo da pesquisa: Possivelmente será fortemente relacionado com um dos problemas em abertos verificados no passo anterior.

17 O caminho para a escolha E se a revisão bibliográfica for feita depois? Possivelmente isso levará a objetivos mal definidos e que precisarão ser revistos quando você descobrir que está reinventando a roda.

18 O caminho lógico para a definição de um objetivo de pesquisa (Wazlawick, 2008)

19 O Tema Depende do interesse do aluno e do orientador frequentemente; Pode ser especializado a partir de uma grande área, para subáreas mais específicas; Exemplo:

20 O Tema 1. Ciência da Computação Inteligência Artificial Métodos de busca Busca Heurística Algoritmo A*.

21 O Tema 1. Ciência da Computação Inteligência Artificial Métodos de busca Busca Heurística Algoritmo A*. Cada item é uma especialização do item anterior, mas cada um é apenas um tema de pesquisa, embora cada vez mais específico.

22 O Tema Pode-se combinar um tema de pesquisa com uma área de aplicação: Mais específico do que geral; Em vez de: Aplicação da Ciência da Computação no problema da pavimentação das estradas

23 O Tema Pode-se combinar um tema de pesquisa com uma área de aplicação: Mais específico do que geral; Em vez de: Aplicação da Ciência da Computação no problema da pavimentação das estradas É melhor: Aplicação de busca heurística no problema do transporte de máquinas para pavimentação de estradas.

24 O Tema Quanto mais amplo o tema, maior a quantidade de livros e artigos que terão de ser lidos: Por isso, deve-se buscar temas cada vez mais específicos antes de se propor objetivo de pesquisa.

25 O Problema Se uma monografia deve apresentar uma solução para um problema, deve-se identificar um problema a ser resolvido; É errado iniciar a monografia criando um novo método para... Primeiro deve-se conhecer quais os problemas com as soluções existentes para o problema, para depois propor algo novo/diferente.

26 O Problema Algumas propostas de trabalho são apresentadas sem ter um problema claramente identificado; Por exemplo: este trabalho propõe usar a metáfora de formigueiro para modelar pacotes em uma rede. Pode ser um tema interessante, mas...

27 O Problema Algumas propostas de trabalho são apresentadas sem ter um problema claramente identificado; Por exemplo: este trabalho propõe usar a metáfora de formigueiro para modelar pacotes em uma rede. Pode ser um tema interessante, mas... Qual é o problema que esta modelagem vai resolver?

28 O Problema Algumas propostas de trabalho são apresentadas sem ter um problema claramente identificado; Por exemplo: este trabalho propõe usar a metáfora de formigueiro para modelar pacotes em uma rede. Pode ser um tema interessante, mas... Qual é o problema que esta modelagem vai resolver? O que há de errado com outras formas de modelagem?

29 O Problema Algumas propostas de trabalho são apresentadas sem ter um problema claramente identificado; Por exemplo: este trabalho propõe usar a metáfora de formigueiro para modelar pacotes em uma rede. Pode ser um tema interessante, mas... Qual é o problema que esta modelagem vai resolver? O que há de errado com outras formas de modelagem? Se não há problemas, as pessoas continuarão usando o que já existe, não a nova modelagem.

30 O Problema Segundo Griffiths (2008): Se o autor não consegue estabelecer claramente qual é o problema tratado em sua monografia, será muito difícil para outras pessoas especularem sobre os possíveis usos dela.

31 A REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

32 A Revisão Não produz conhecimento novo; Como ela supre as deficiências de conhecimento que o pesquisador tem em determinada área: Deve ser muito bem planejada e conduzida. Para pesquisadores iniciantes em uma área, a leitura deveria iniciar com surveys sobre o assunto: Artigos ou livros que abordem toda uma área de conhecimento.

33 A Revisão Iniciando: Leitura de trabalhos mais abrangentes: dão uma visão do todo, antes de aprofundar-se. Se a pesquisa é alguma técnica de computação aplicada a alguma outra área do conhecimento: Sobre a técnica em si; Sobre a área de aplicação; Sobre as aplicações que já foram tentadas com essa técnica (ou semelhante) na mesma área (ou semelhante).

34 A Revisão Exemplo: desenvolver um sistema multiagentes para auxiliar controladores de voo: Conhecer profundamente os sistemas multiagentes; Conhecer os problemas que os controladores de voo enfrentam para exercer sua profissão; Conhecer outras aplicações com multiagentes para esse problema.

35 A Revisão Síndrome da Intersecção Esquecida: Não menciona nenhuma tentativa anterior de aplicação da ferramenta; mas não encontrei nada parecido com o que estou fazendo.

36 A Revisão Síndrome da Intersecção Esquecida: Não menciona nenhuma tentativa anterior de aplicação da ferramenta; mas não encontrei nada parecido com o que estou fazendo ; Nunca deve-se dizer que não se achou nada semelhante: algo deve ser apresentado como referência.

37 A Revisão Síndrome da Intersecção Esquecida: Não menciona nenhuma tentativa anterior de aplicação da ferramenta; mas não encontrei nada parecido com o que estou fazendo. Ninguém Nunca deve-se fez algo parecido dizer com que o que não estou se fazendo, achou mas nada muitas semelhante: coisas já foram algo feitas deve pelos ser seres apresentado humanos ao longo como da referência. sua história. Então, eu poderia classificar as coisas que já foram feitas em termos de grau de semelhança com aquilo que estou fazendo. As coisas mais parecidas com o meu trabalho serão minha referência, mesmo que a semelhança seja pequena.

38 A Revisão Fundamento vazio: dizer que o trabalho é original porque ninguém nunca fez nada parecido; Deve-se mostrar o que os outros fizeram e depois mostrar porque o seu é diferente ou melhor.

39 Fichas de Leitura Durante o processo de leitura, deve-se: Anotar conceitos-chaves e ideias novas; Saber de onde tais ideias e conceitos saíram. O ideal é criar uma ficha de leitura para cada fonte bibliográfica: Pode ser feita em papel ou no computador. Depois de ler dezenas de artigos/livros, será difícil lembrar de onde determinadas ideias saíram.

40 Fichas de Leitura Conjunto de fichas de leitura capítulo de revisão bibliográfica; São apenas um registro com memória, de leituras feitas, organizado por fonte; Normalmente é feito antes da definição do objetivo de pesquisa: São essas informações que ajudarão na definição do objetivo.

41 Fichas de Leitura São organizadas por fonte bibliográfica; O capítulo de revisão bibliográfica deve ser organizado por conceitos: Deve-se dizer o que vários autores pensam sobre um conceito, não o que um autor pensa sobre vários conceitos.

42 Tipos de Fontes Bibliográficas Livros: normalmente contêm informação mais completa, didática e bem amadurecida: Apresentar uma determinada área de forma didática e bem fundamentada; Raramente trazem trabalhos futuros. Artigos em eventos: terão informações mais atuais, mas podem variar em termos de qualidade;

43 Tipos de Fontes Bibliográficas Artigos em periódicos: são arduamente revisados e lapidados, mas podem não ser mais tão atuais quando publicados.

44 O que deve ser lido? Para um pesquisador iniciante: Surveys; Trabalhos clássicos (geralmente destacados nos surveys): Em geral, os trabalhos mais importantes são os que são mais citados por outros trabalhos. Artigos mais atuais (não necessariamente clássicos): o estado da arte.

45 Como ler? Não basta ler por ler... A leitura deve ser crítica: deve-se questionar a validade de todas as informações nos textos; A aceitação passiva não gera um espírito de busca por novas informações; Perguntas-chaves para transformar uma leitura passiva em leitura rica e geradora de ideias para pesquisa :

46 Como ler? a) De onde o autor parece tirar suas ideias? De referências bibliográficas? Da observação de fenômenos? São hipóteses criadas pelo autor (e que deverão ser comprovadas ao longo do trabalho)?

47 Como ler? a) De onde o autor parece tirar suas ideias? De referências bibliográficas? Da observação de fenômenos? São hipóteses criadas pelo autor (e que deverão ser comprovadas ao longo do trabalho)? Se não for possível descobrir de onde o autor tira suas ideias: talvez o trabalho seja fraco.

48 Como ler? b) O que foi obtido como resultado deste trabalho? Se não for possível resumir em poucas palavras a contribuição do trabalho: possivelmente o texto está confuso e mal organizado, já que não deixa clara a efetiva contribuição.

49 Como ler? c) Como este trabalho se relaciona com outros na mesma área? Espera-se que o artigo deixe isso bem claro, citando trabalhos correlatos; Se não for assim, o leitor deverá estabelecer as relações: aspectos importantes sobre o trabalho (incluindo falhas) são descobertos através dessas comparações.

50 Como ler? d) Qual seria um próximo passo razoável para dar continuidade a essa pesquisa? A resposta poderá ser um excelente objetivo de pesquisa; Em geral, os trabalhos colocam próximos passos.

51 Como ler? e) Que ideias de áreas próximas poderiam ser aproveitadas neste trabalho? Trará possíveis melhoramentos ao trabalho; Pode dar origem a uma hipótese de pesquisa e, se houver uma boa justificativa, um objetivo de pesquisa.

52 Exposição à Pesquisa Estar imerso em um ambiente científico pode ajudar o pesquisador: Gerar ideias para serem discutidas com o orientador; Ler os resumos dos artigos publicados nos principais periódicos e eventos da área; Ler um ou dois artigos relevantes por semana; Participar de palestras e seminários troca de ideias.

53 Sistematizando a Pesquisa Bibliográfica Buscas desorganizadas dificilmente levarão a bons resultados: Nem darão segurança para responder à mas será que alguém já não fez isso? Wazlawick (2008) sugere alguns passos para sistematizar a pesquisa bibliográfica: Esses passos podem ser modificados de acordo com as necessidades de cada aluno (ou com a disponibilidade ).

54 Sistematizando (Wazlawick, 2008) a) Listar os títulos de periódicos e eventos relevantes para o tema de pesquisa e os títulos de periódicos gerais em computação que eventualmente possam ter algum artigo na área do tema de pesquisa; b) Obter a lista de todos os artigos publicados nos últimos cinco (ou mais) anos nesses veículos;

55 Sistematizando (Wazlawick, 2008) c) Selecionar dessa lista aqueles títulos que tenham relação com o tema de pesquisa; d) Ler o abstract desses artigos e, em função da leitura, classificá-los como relevância alta, média ou baixa ;

56 Sistematizando (Wazlawick, 2008) e) Ler os artigos de alta relevância e fazer fichas de leitura anotando os principais conceitos e ideias aprendidos. Anotar também títulos de outros artigos possivelmente mencionados na bibliografia de cada artigo (mesmo que com mais de 5 anos) e que pareçam relevantes para o trabalho de pesquisa; Incluir esses artigos na lista dos que devem ser lidos (inicialmente o abstract e, se for relevante, o artigo todo);

57 Sistematizando (Wazlawick, 2008) f) Dependendo do caso, ler também os artigos de relevância média e baixa, mas iniciando sempre pelos de alta relevância.

58 Sistematizando (Wazlawick, 2008) Depois do passo f, poderá decidir se: Já tem material suficiente para elaborar uma ideia de pesquisa consistente; Precisa expandir a pesquisa examinando artigos mais antigos (expandindo o passo b ) ou periódicos menos relevantes (expandindo o passo a ). Pode-se expandir a revisão consultando as referências citadas nos trabalhos mais importantes.

59 Quando terminar a revisão? Como conhecimento novo está sempre sendo produzido, teoricamente a revisão nunca termina; Mas o TCC precisa terminar, claro! É preciso sair da revisão para a realização do trabalho: construção de teorias e realização de experimentos para testar hipóteses.

60 Quando terminar a revisão? Como conhecimento novo está sempre sendo produzido, teoricamente a revisão nunca termina; Mas o TCC precisa terminar, claro! É preciso sair da revisão para a realização do trabalho: construção de teorias e realização de experimentos para testar hipóteses. Isso deve ser feito de forma gradual... Mas antes da entrega final

61 O OBJETIVO

62 Objetivo Deve ser diretamente verificável ao final do trabalho; Bom objetivo: Irá demonstrar que alguma hipótese sendo testada é ou não verdadeira. Não deve ser expresso por verbos triviais: Propor; Estudar; Apresentar.

63 Objetivo Deve ser diretamente verificável ao final do trabalho; Bom objetivo: Irá demonstrar que alguma hipótese sendo testada é ou não verdadeira. Não deve ser expresso por verbos triviais: Propor; Estudar; Apresentar. Só se o objeto da proposta/estudo/apresentação for algo original.

64 Objetivo Quando bem expresso, possui verbos como: Demonstrar; Provar; Melhorar (de acordo com alguma métrica definida). Para Chinneck (1998), a monografia deve apresentar uma contribuição original ao conhecimento: O aluno deve mostrar que o problema valia a pena ser resolvido mas ainda não havia sido.

65 Objetivo Ainda para Chinneck (1998), um avaliador, ao ler a monografia, procurará responder às seguintes perguntas: a) Qual é a questão de pesquisa que o aluno propôs? b) É uma boa questão? (Já foi respondida alguma vez? Vale a pena respondê-la?) c) O aluno conseguiu convencer que a questão foi respondida adequadamente? d) O aluno fez uma contribuição adequada ao conhecimento?

66 A Extensão do Objetivo Não pode ser demasiadamente trivial nem demasiadamente complexo; Trivial: é atingido rapidamente, mas será difícil defender perante uma banca não basta ter uma boa ideia; Complexo: será difícil de ser atingido no tempo disponível (mas podem ser usados por equipes de pesquisa, que pesquisam o mesmo assunto por anos/décadas...).

67 A Extensão do Objetivo A complexidade dos objetivos deve ser consistente com o tempo que se tem; Alegar não tive tempo para concluir o trabalho dificilmente é uma boa desculpa; O orientador é a melhor pessoa para ajudar ao aluno: quanto mais experiente, mais correto será a extensão do objetivo.

68 Objetivo de Pesquisa X Objetivo Técnico Na graduação, é aceitável um objetivo técnico: O aluno deve ser capaz de demonstrar que aprendeu determinados conceitos e consegue colocá-los em prática; Pode desenvolver um sistema usando conceitos aprendidos durante o curso no mestrado e doutorado, não.

69 Objetivo de Pesquisa X Objetivo Técnico Trabalhos técnicos: apenas usam o conhecimento já disponível; Trabalhos científicos: além de usar conhecimento disponível, criam novos conhecimentos sistemas e protótipos servem como apoio para demonstrar os novos conhecimentos.

70 Objetivos específicos São escolhidos da mesma forma que o geral: não devem ser triviais e devem ser verificáveis ao final do trabalho; Não são etapas, são subprodutos (não confundir com os passos do método); Formalmente, são detalhamentos ou subprodutos do geral;

71 Objetivos específicos Exemplo: Se o geral consiste em provar uma determinada hipótese: Os específicos podem estabelecer a prova de uma série de condições associadas a tal hipótese. Em resumo: Geral: síntese do que se pretende alcançar; Específicos: explicitam os detalhes.

72 Exemplos de verbos usados nos objetivos Conhecimento: Sempre no infinitivo e indicam uma ação passível de mensuração. Apontar, arrolar, definir, enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar, nomear,... Compreensão: Descrever, discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir, transcrever,... Aplicação: Demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar, usar,...

73 Exemplos de verbos usados nos objetivos Análise: Classificar, comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar, experimentar,... Síntese: Compor, constituir, coordenar, reunir, organizar, esquematizar,... Avaliação: Apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar, valorizar,...

74 O MÉTODO DE PESQUISA

75 Metodologia Estudo dos métodos: Tem como finalidade captar e analisar as características dos vários métodos disponíveis, avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e criticar os pressupostos ou as implicações de sua utilização. Dificilmente escreveríamos uma monografia que apresenta uma metodologia com essas características;

76 Metodologia Apesar de muito usado, o termo correto seria Método de Pesquisa (ou científico): É um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos preexistentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências observáveis, empíricas (ou seja, baseadas apenas na experiência) e mensuráveis e as analisar com o uso da lógica.

77 Metodologia Exemplo: Um livro sobre Metodologia de pesquisa, trata de metodologia, porque apresenta um estudo de métodos; Mas o livro teve um método para ser concebido e escrito, que não aparece no livro. Uma monografia deverá descrever o método usado para chegar às conclusões!

78 Método Só pode ser estabelecido depois que o objetivo tiver sido definido: Levando isso em conta, a revisão bibliográfica não faria parte do método, já que é necessária para definir o objetivo; Consiste na sequência de passos necessários para demonstrar que o objetivo proposto foi atingido: Se os passos definidos no método forem executados, os resultados obtidos deverão ser convincentes.

79 Método Dado o objetivo, o método descreve o caminho para atingi-lo; Se o objetivo e o método forem coerentes restará apenas a execução dos passos descritos; Problema: descrever um conjunto de passos que constitua um método de trabalho de científico aceitável;

80 Exemplo ingênuo de proposta de método Trabalhar com dois grupos, um com a ferramenta e outro sem a ferramenta Pode até ser parte de um método mas não é suficiente: Se a diferença entre as médias dos dois grupos for de 0,5 ponto percentual, pode-se concluir que um grupo foi melhor que o outro? Ou pode ter sido obra do acaso? E se a diferença for de 5 pontos percentuais?

81 Dados X Conceitos Não basta coletar dados para suportar a hipótese de trabalho: É necessário um discurso ponderado e esclarecedor a partir desses dados. Pensamento crítico, não apenas coleta de informações; Realizar uma pesquisa de opinião através de questionários, tabular os dados e apresentar gráficos não terão validade se não trouxerem informação nova.

82 Pesquisa experimental e nãoexperimental Não-experimental: estudo de fenômenos sem a intervenção sistemática do pesquisador: Observar o dia-a-dia de uma empresa de desenvolvimento de software para detectar ali determinadas práticas previamente catalogadas. O pesquisador apenas observa e tira conclusões a partir de um arcabouço teórico preconcebido.

83 Pesquisa experimental e nãoexperimental Experimental: o pesquisador sistematicamente provocará alterações no ambiente a ser pesquisado de forma a observar se cada intervenção produz os resultados esperados: No exemplo anterior, o pesquisador poderia criar artificialmente situações de estresse, para verificar como os funcionários reagem.

84 Objetividade O pensamento humano nem sempre tira conclusões objetivas: Um desenvolvedor pode considerar que a programação OO é mais fácil de usar do que a estruturada isso é apenas uma opinião, não uma conclusão objetiva. Para Kerlinger (1980): a condição principal para satisfazer o critério de objetividade é, idealmente, que quaisquer observadores com um mínimo de competência concordem com seus resultados.

85 Objetividade Os experimentos e as observações devem ser tratados de forma objetiva: Qualquer observação ou grandeza a ser avaliada deve ser definida de forma que a leitura seja feita independente do observador. Por exemplo: um sistema é fácil de usar se um determinado conjunto de tarefas predefinido puder ser executado por um usuário com um determinado grau de treinamento dentro de um período de tempo predeterminado.

86 Objetividade Os experimentos e as observações devem ser tratados de forma objetiva: Qualquer observação ou grandeza a ser avaliada deve ser definida de forma que a leitura seja feita independente do observador. Por exemplo: um sistema é fácil de usar se um determinado conjunto de tarefas predefinido puder ser executado por um usuário com um determinado grau de treinamento dentro de um período de tempo predeterminado. O conceito foi discretizado.

87 Objetividade Problema: não basta ter definição objetiva de um fenômeno para produzir um trabalho de qualidade; É preciso qualidade da própria definição: Alguém pode não concordar que o tempo médio para realizar um conjunto de tarefas seja uma boa definição para facilidade de uso. Além de definir de maneira objetiva o que será observado, será necessário convencer os demais que essa definição é razoavelmente intuitiva, mas em especial útil, para chegar a algum resultado.

88 Empirismo Há um ditado clássico, alterado à Computação: Teoria é quando o fenômeno é compreendido, mas não funciona. Prática é quando funciona,mas não se sabe por quê. Na Computação coexistem a teoria e a prática: nada funciona e não se sabe por quê. Acabamos adotando prática como significado para empírico: não importa por que, basta que funcione (se funciona está certo!)

89 Empirismo Uma definição para empírico, segundo Kerlinger (1980): Significa guiado pela evidência obtida em pesquisa científica sistemática e controlada. A computação, enquanto ciência, fundamenta suas pesquisas no empirismo e não no princípio da autoridade: Pouco importa a opinião deste ou daquele expoente, mas as conclusões objetivas obtidas empiricamente.

90 Empirismo A falta de empirismo pode levar a conclusões erradas: Na idade média, acreditava-se que o homem tinha uma costela a menos que a mulher história da Bíblia. Ninguém foi contar! É importante para a ciência é uma maneira sensata de olhar o mundo: Não basta acreditar em sua intuição ou nas palavras dos mestres: é preciso verificar objetivamente se o fenômeno descrito realmente é verdadeiro.

91 Empirismo exemplo O interesse pela Internet vem crescendo muito nos últimos anos Será verdade? Quem disse? E de onde observou esse fato? É um sentimento comum e intuitivo. Vários livros/artigos sobre Internet devem ter falado sobre isso ao longo dos anos.

92 Empirismo exemplo Mas será essa afirmação realmente verdadeira hoje? Não estará o interesse pela Internet estável ou diminuindo? Você provavelmente irá responder claro que não! Mas como pode ter tanta certeza? Fez alguma observação empírica? Tem dados? Afinal, o que é interesse? E como se mede?

93 Empirismo Todas as dúvidas são importantes para quem quer realmente entender os fenômenos e descobrir algo novo; Duvidar das conclusões de outros e do seu próprio senso comum é, muitas vezes, a chave para grandes descobertas.

94 Variáveis É um nome que se dá a um fenômeno que pode ser medido e que varia conforme a medição (se não variasse seria uma constante!); Possuem um domínio: um conjunto de valores dentro do qual a variável se altera: Uma variável relacionada à temperatura não poderá assumir valores como Z ou falso, já que, em geral, ela é um número racional.

95 Variáveis Variáveis medidas: é aquela cujo fenômeno será observado pelo pesquisador. Não são determinadas pelo observador, simplesmente são medidas

96 Variáveis Variáveis manipuladas: é aquela que o pesquisador vai modificar deliberadamente para realizar o experimento. Também chamada de experimental; Manipula-se uma ou mais variáveis enquanto outras são medidas para encontrar 6 entre essas variáveis.

97 Variáveis exemplo Uma variável medida para medir quantas vezes o usuário olha o manual do sistema para obter informações para desempenhar a tarefa que lhe foi proposta; Uma variável manipulada onde o pesquisador altera o número de passos da tarefa; O observador observa o comportamento da variável medida;

98 Variáveis exemplo Para encontrar dependências entre as variáveis é necessário uma hipótese: 1ª: quanto maior a tarefa maior a consulta ao manual feita pelo usuário; 2ª: não importa o tamanho da tarefa, isso não influenciará no número de vezes que o usuário consulta o manual.

99 Variáveis Não basta realizar experimentos e encontrar relações entre variáveis: é preciso ter uma teoria que procure explicar o porquê dessas relações; Variável independente é aquela que, supõe-se, influencia outra; Variável dependente é a variável influenciada.

100 Outros conceitos Variância e Desvio-Padrão: mais importante do que a média; Covariância; Correlação. Será necessário rever Probabilidade e Estatística

101 A Hipótese de Pesquisa No trabalho científico, existe uma hipótese de pesquisa, que não existe em um trabalho técnico; Hipótese: afirmação da qual não se sabe a princípio se é verdadeira ou falsa: O trabalho de pesquisa consiste em tentar provar a veracidade ou falsidade da hipótese.

102 A Hipótese de Pesquisa Um objetivo sem uma boa hipótese pode ser arriscado: Corre-se o risco de realizar a pesquisa sem obter resultados. Pergunta frequente: E se não se conseguir provar que a hipótese era válida? Dependerá de quão relevante era a hipótese original...

103 A Hipótese de Pesquisa Se a hipótese foi escolhida a esmo, sem nenhuma justificativa: Se não for confirmada, não trará nenhuma informação nova para a área de pesquisa problemas. Se a hipótese era sólida e bem justificada, com evidências de validade: Se não for confirmada, pode produzir informação interessante: provará que aquilo que se poderia aceitar intuitivamente como verdadeiro, não resistiu à prova assim, mitos são derrubados.

104 A Hipótese de Pesquisa Em CC, o trabalho científico consiste em formular uma hipótese e coletar evidências para comprovar sua validade; 3 formas de obter essas evidências: a) Construindo uma teoria; b) Realizando certo número de experimentos controlados esses experimentos estão sujeitos a erros; c) Realizar estudos de caso, comparativos, argumentações, colher opiniões através de questionários não constituem prova, mas podem ser evidências da validade da hipótese.

105 Pode-se usar uma combinação de 2 ou das 3 formas. A Hipótese de Pesquisa Em CC, o trabalho científico consiste em formular uma hipótese e coletar evidências para comprovar sua validade; 3 formas de obter essas evidências: a) Construindo uma teoria; b) Realizando certo número de experimentos controlados esses experimentos estão sujeitos a erros; c) Realizar estudos de caso, comparativos, argumentações, colher opiniões através de questionários não constituem prova, mas podem ser evidências da validade da hipótese.

106 A JUSTIFICATIVA

107 Justificativa É arriscado ter uma hipótese de trabalho não solidamente justificada: Mostrar evidências de que vale a pena investir tempo e recursos na tentativa de comprovar a hipótese.

108 Justificativa É arriscado ter uma hipótese de trabalho não solidamente justificada: Mostrar evidências de que vale a pena investir tempo e recursos na tentativa de comprovar a hipótese. Uma BOA hipótese precisa ser JUSTIFICÁVEL

109 Justificativa Pode-se justificar o tema de pesquisa: Em geral, essa justificativa aparece na contextualização do trabalho: tenta-se justificar ao leitor que o problema escolhido realmente é importante. Mais importante: justificar o objetivo e a hipótese: É necessário apresentar alguma evidência de que uma determinada linha de pesquisa pode levar a bons resultados.

110 Justificativa Pode-se justificar o tema de pesquisa: Em geral, essa justificativa aparece na contextualização do trabalho: tenta-se justificar ao leitor que o problema escolhido realmente é importante. Mais importante: justificar o objetivo e a hipótese: Podem ser referências a outros trabalhos que É necessário eventualmente mostraram apresentar algum tipo alguma de evidência de resultado que aponte para a viabilidade da que uma determinada hipótese. linha de pesquisa pode levar Pode ser a também bons dados resultados. colhidos previamente pelo próprio autor ou em um estudo de caso.

111 Justificativa exemplo Tema de pesquisa: compactação de textos : Objetivo de pesquisa: obter um algoritmo com maior grau de compactação do que os algoritmos comerciais; Hipótese de trabalho: utilizar um determinado modelo de RNA para realizar a compactação;

112 Justificativa exemplo Justificativa do tema: concentra-se em mostrar que é necessário obter algoritmos de compactação melhores; Justificativa da hipótese: concentra-se em apresentar evidências de que o modelo de RNA escolhido poderá produzir resultados melhores do que os algoritmos comerciais.

113 OS RESULTADOS ESPERADOS

114 Resultados Esperados Geralmente, são situações que, espera-se, ocorram caso seus objetivos sejam atingidos; Normalmente fogem do escopo do trabalho: Não tenta-se obter os resultados esperados ao final da pesquisa: eles são posteriores.

115 Resultados Esperados Resultados esperados objetivos: Os objetivos serão perseguidos e, ao final do trabalho, terão ou não sido atingidos; Os resultados esperados possivelmente ocorrerão após a conclusão do trabalho.

116 Resultados Esperados exemplo Objetivo do trabalho: definir um método de cálculo de esforço para desenvolvimento de software mais preciso do que os métodos do estado da arte. Deverá ter uma boa hipótese para fundamentar esse objetivo; Deverá realizar um conjunto de experimentos que, juntamente com a base teórica, demonstrará a validade ou não da hipótese.

117 Resultados Esperados exemplo Resultados esperados: 1. A adoção do método pela indústria; 2. Melhor desempenho das empresas produtoras de software que venham a utilizar esse método.

118 Resultados Esperados exemplo Resultados esperados: 1. A adoção do método pela indústria; 2. Melhor desempenho das empresas produtoras de software que venham a utilizar esse método. Dificilmente esses resultados serão obtidos durante a pesquisa. Mas poderão ocorrer depois, ou não: pode ser que nenhuma empresa use o método!

119 Resultados Esperados Os objetivos (inclusive os específicos), devem ser verificáveis ao fim do trabalho; Os resultados esperados são apenas esperanças e não podem, necessariamente, ser verificados ao fim do trabalho; Para determinar os resultados, tente responder, no início do trabalho, à pergunta: O que possivelmente mudaria no mundo se eu atingisse os objetivos do meu trabalho?

120 AS LIMITAÇÕES DO TRABALHO DE PESQUISA

121 Limitações do Trabalho Infelizmente, não podemos resolver todos os problemas da humanidade com nosso trabalho de 1, 2 ou 3 anos: Síndrome de querer mudar o mundo ou Síndrome do Prêmio Nobel. Geralmente o trabalho começará com um objetivo amplo demais e provavelmente inalcançável no tempo;

122 Limitações do Trabalho É necessário, juntamente com o orientador: Realizar cortes nos objetivos; Limitar a forma de persegui-los; Em vez de demonstrar que uma hipótese é sempre verdadeira: Demonstre que ela é verdadeira apenas em determinadas condições para as quais foi possível testar convincentemente.

123 Limitações do Trabalho Não desanimar: As limitações são aspectos que vocês precisam reconhecer e ter a consciência que, no tempo que vocês têm, não é possível abordar. Precisam ser identificadas desde o início do trabalho: Evitará divagações e/ou buscas que extrapolem os objetivos iniciais; Evitará que o leitor crie expectativas que serão frustadas.

124 EM RESUMO

125 O trabalho de pesquisa deverá ser enquadrado em um tema; O tema, como área de conhecimento, deverá ser plenamente conhecido pelo pesquisador; Dentro do tema, estabelecer um objetivo a ser buscado; O objetivo deverá estar baseado em uma hipótese de trabalho; A hipótese de trabalho deve ter uma boa justificativa para ter sido escolhida;

126 O método esclarecerá como a hipótese será comprovada; As limitações deixarão claros quais aspectos não serão abordados no trabalho.

127 Por que é difícil escrever o TCC Porque pela primeira vez na vida (talvez), o aluno será colocado diante de um trabalho individual extenso, em que a sua iniciativa será fundamental para o sucesso; TCC é bem diferente dos trabalhos de escola/graduação: Não é apenas uma coleta de material de várias fontes, organizada de uma maneira pessoal.

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