Caminhada guarani e kaiowá: jogo de inter-relações tradicionais

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1 Caminhada guarani e kaiowá: jogo de inter-relações tradicionais Profa. Dra. Marina Vinha UFGD/Licenciatura em Educação Física e Mestrado em Antropologia Ministério do Esporte marinavinha@ufgd.edu.br Resumo O objetivo do estudo é o de registrar as inter-relações das caminhadas dos indígenas guarani e kaiowá, habitantes no Mato Grosso do Sul, Brasil. A fundamentação teórica pautou-se em conceitos eliasianos, na compreensão de cultura imaterial elaborada por Gallois e em dados obtidos por indígenas pesquisadores de suas próprias culturas. A metodologia dialoga com os significados das caminhadas e os processos civilizadores, com ênfase nas relações de poder e na empiria trazida pelas narrativas indígenas. Nas considerações finais, o eixo territorialidade/caminhada mostra um jogo de inter-relações que já foi possível, e os indícios do que hoje nos é dado compreender. Palavras chave: Jogo. Poder. Guarani e Kaiowá. Abstract Guarani and Kaiowa walking: traditional interrelationships game The objective of the study is to register the interrelationships of walking from Guarani and Kaiowa indigenous, residents in Mato Grosso do Sul, Brazil. The theoretical framework was based on eliasianos concepts, understanding of immaterial culture developed by Gallois and data obtained by researchers of their own indigenous cultures. The methodology dialogues with the meanings of hiking and civilizing processes, with emphasis on power relations and empirical brought by indigenous narratives. In the final, the axis territoriality / walking show a set of interrelationships that was once possible, and the evidence of that is given us to understand today. Key words: Game. Power. Guarani and Kaiowá. Introdução O presente artigo denominado Caminhada Guarani e Kaiowá: jogo de interrelações tradicionais advém de um recorte da Coletânea de Atividades Lúdicas Guarani e Kaiowa 1, livro 2 em fase de organização por Vinha e Rossato (2012), com dados obtidos em pesquisas orientadas e realizadas por participantes do Curso Normal Médio Ára Verá (tempo e espaço iluminados) específico para a formação de professores indígenas desta etnia, realizados no período de 2002 a O título do artigo remete à abordagem da caminhada enquanto jogo, por entender as relações de poder no sentido eliasiano, como elemento integral de todas as relações humanas (ELIAS, 1980, p. 80). Os jogos de poder não podem ser explicados 1 Em andamento visando publicação. 2 Projeto aprovado pelo Ministério do Esporte, com recurso do Programa REDE CEDES

2 isoladamente das figurações, pois perderíamos a compreensão da interdependência humana. O autor entende essa interdependência, ou os complexos e inerentes problemas de interpenetração, retratando-os como jogos reais, embora semelhantes ao xadrez, bridge e futebol. O título completa-se com a expressão inter-relações tradicionais o qual figura os Guarani em um contexto social interdependente, sustentando uma resistência quanto às suas tradições. O título, portanto, trata da caminhada dos indígenas Guarani e Kaiowá e os contextos do jogo de poder em processos de longa duração (ELIAS, 1980). O objetivo do estudo é o de registrar saberes e inter-relações promovidas pelas caminhadas dos indígenas guarani e kaiowa, habitantes de Mato Grosso do Sul, Brasil. A relevância da pesquisa está na recuperação da imaterialidade dos modos de ser guarani e kaiowá, com ênfase nas caminhadas. Para o mundo acadêmico, a relevância desse tipo de pesquisa abrange a possibilidade de produzir conhecimentos sobre uma população econômica e socialmente empobrecida, cotidianamente presente no meio urbano da região da Grande 3 Dourados, Mato Grosso do Sul, em uma histórica luta por seus territórios e territorialidades, da qual nós, pesquisadores e habitantes da cidade, nos envolvemos de diferentes formas. Relevante também para os próprios guarani e kaiowá que ao terem registro dos jeitos de viver do seu povo, protagonizam-se enquanto sujeitos históricos, portadores de cultura diferenciada, assim como, o estudo torna-se denunciante de um quadro de mudanças de comportamento, cujas relações de poder foram e são muito assimétricas. A fundamentação teórica pautou-se em elementos conceituais elaborados por Norbert Elias; na compreensão de cultura imaterial vinda de Dominique Gallois; e em dados obtidos por alunos indígenas pesquisadores de suas próprias culturas, orientados por Marina Vinha e Veronice L. Rossato. Outros autores contribuem na organização do pano de fundo teórico, citados nas referências. A metodologia estabeleceu um diálogo entre significados atemporais das caminhadas guarani e kaiowá e os processos civilizadores, com ênfase nos seguintes fatores: (i) o poder como característica estrutural de todas as relações humanas (Elias, 1980, p.81); e (ii) as narrativas de dois indígenas, as quais vêm da oralidade, portanto, remontam vivências atemporais. Essa introdução situa o leitor ao contexto da população indígena no Brasil, a qual alcança aproximadamente 800 mil pessoas, que se autodeclararam indígena, segundo o IBGE (2010). No Estado de Mato Grosso do Sul, o povo Guarani e seus diferentes grupos [Ñandeva, que se autodenominam Guarani; e Kaiowá] alcançam uma população de 47 mil pessoas, distribuídas em 30 áreas indígenas. As áreas indígenas, também denominadas Terras Indígenas (TIs) podem ser de dois tipos: Reservas ou Terras Tradicionais Recuperadas, estas podem estar em processo de retomada. Elas estão localizadas em 17 municípios 4 do estado de Mato Grosso do Sul, na maioria localizada na fronteira com o Paraguai. As TIs pertencem legalmente à União [Estado-nação] são juridicamente vinculadas a um dos estados nacionais e a um município 5. Esta figuração estatal desencadeia um tipo de inter-relação 3 Grande Dourados representa o conjunto dos 38 municípios que compõem a região do Cone Sul, do Estado de Mato Grosso do Sul, tendo Dourados como polo econômico, de oferta de saúde pública e privada, oferta de ensino superior mais qualificado, dentre outros fatores. 44 O estado de Mato Grosso do Sul é composto por 73 municípios. 5 Municípios são unidades administrativas que compõem os estados nacionais. 2

3 conflituosa para os indígenas, envolvendo outros segmentos populacionais, principalmente rurais. A figuração dessa realidade vem da extrapolação das TIs, as quais qualificam seus limites geopolíticos e adquirem significados identitários, transformando-se em territorialidade para cada etnia. A interdependência territorialidade/caminhada está argumentada no decorrer do texto. São várias as denominações de caminhada identificadas pelos indígenas pesquisadores: caminhada para a caça, caminhada para visita, caminhada vamos passear, caminhada sem hora pra chegar, dentre outras. Nas considerações finais argumentamos tendo os temas territorialidade/caminhada como eixo de um jogo de inter-relações que já foi possível e indícios do que hoje nos é dado compreender, sob as recentes inter-relações dos novos jogos de poder. Territorialidade Na especificidade guarani e kaiowá, a territorialidade, ou tekoha, significa aldeia/território. É o lugar em que vivem segundo seus costumes [teko] e consiste em espaços físicos apropriados e transformados mediante a cultura, os conhecimentos e as tecnologias de cada etnia. De origem na língua Tupi, os que se autodenominam kaiowá (ka aguygua) se consideram povo da mata, e os que se autodenominam guarani significa guerreiro. A caminhada, denominada oguata, era uma atividade presente em ambos os povos. A atribuição de jogo à caminhada deve-se ao fato dessa atividade estar permeada por significados, relações de poder e jeitos de ser e de fazer, característicos da sociogênese e psicogênese desse povo. Jogo é uma denominação polissêmica. Ora é usado para brincadeira, ora para esporte, ou para designar formas de relacionamento, dentre outros. No presente estudo, jogo reporta à figuração territorialidade/caminhada, constitutiva do que consideramos patrimônio cultural imaterial, por seu enraizamento na tradição étnica guarani. Gaillois (2006, p. 20) ao tratar da imaterialidade cultural indígena reporta-se à UNESCO, afirmando que a Convenção de 2003 para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial enfatiza que o o termo autenticidade, tal como aplicado ao patrimônio material, não é adequado para identificar e salvaguardar o patrimônio cultural imaterial, considerando que este é constantemente recriado. Dessa forma, a autenticidade de uma expressão ou tradição cultural só pode ser avaliada no contexto específico em que foram/são produzidas e transmitidas, no caso eliasiano, diríamos nas inter-relações da sociogênese e psicogênese de cada povo ou grupo étnico. A autora (p. 20) esclarece ainda que, aproximadamente 14 anos antes da referida Convenção de 2003, o Brasil ratificou durante a Convenção sobre a Diversidade Biológica, em 1998, descrevendo o saber tradicional como incluindo conhecimentos, práticas e sobretudo - inovações. O que é tradicional no saber tradicional não é sua antiguidade, mas a maneira como ele é adquirido e como é usado. Com este argumento adotado pelo presente estudo, temos os saberes tradicionais não como enciclopédias estabilizadas de conhecimentos ancestrais, mas formas particulares, continuamente colocadas em prática na produção dos conhecimentos. Tradição não se configura algo fixo e inerte; mas, sim, algo paradoxalmente dinâmico na manutenção de saberes, embora variando na forma e na apresentação. Assim, o teko [vida, sistema de vida] está, e desde sempre esteve, sob a dinâmica de transformações sociais e culturais, vindas com as relações de contato com outras sociedades indígenas, com a sociedade nacional e com a mídia globalizante. Muitos desses contatos são indesejados, mas contribuem para alterar o teko. Por isso, a atual 3

4 condição da maioria dos tekoha, submetidos ao confinamento territorial e a contínuas ameaças de perda da terra, inviabiliza a prática da caminhada (oguata), o que parece estar direcionando-a para a literatura, o esporte, a prevenção, como memórias e imaterialidade. Territorialidade/caminhada vem se consolidando em longo curso 6, cujas relações humanas de poder foram, por muito tempo, bipolares 7 e desferiram golpes consecutivos no sistema guarani (teko). Oliveira e Freire (2006, p. 17) argumentam que a história do Brasil foi descrita como a história da colonização, caracterizada pela transferência de instituições, de pessoas e conhecimentos para um cenário não europeu e sobre o qual estabeleceram um progressivo controle; assim como a descoberta do país passou a ser um acaso feliz de mudança de rota marítima e o encontro com os indígenas descrito como integrado por surpresa e estupor. Dessa forma, os relatos históricos exacerbaram a diferença na experiência humana, enfatizando unilateralmente o distanciamento de usos e costumes e, de tanto ser reiterado, consolidou a imagem do indígena como estática e impositiva. Nessa relação fortemente bipolar, a retórica do colonizador, com a entrada sertão adentro, atravessando terras habitadas pelos índios, virou uma epopeia, por meio da qual os colonizadores iriam semeando a civilização. A crise contínua tem colocado em risco a sobrevivência do grupo, principalmente porque, sem terra, não há condições de exercer a economia de reciprocidade (teko joja), característica do sistema de cooperação da família extensa. A família extensa é a unidade básica da organização social dos guarani e kaiowá. Tal figuração, com as relações cooperativas em baixa, também inibem ou inviabilizam as caminhadas. De forma mais grave, comprometem as condições constitutivas da economia própria do grupo, resultando em miséria, doenças e violência que tomam conta contemporaneamente de muitas famílias. Caminhada Inicio com um parêntese para trazer uma breve reflexão fisiológica da locomoção humana. A ciência ocidental fundada no paradigma mecanicista entende a locomoção humana como um complexo sistema formado por ossos, órgãos, cartilagens, músculos e articulações. O rígido material ósseo nos permite dar impulso e nos segurar nas quedas, enquanto músculos e esqueleto se interagem fazendo o corpo se mover. Dentre os movimentos locomotores 8 fundamentais, a locomoção é fundamental no aprendizado do movimentar-se pelo ambiente. O padrão locomotor da caminhada pode ser usado sozinho ou em conjunto com movimentos manipulativos e equilibradores. A locomoção envolve a projeção do corpo no espaço externo, alterando sua localização relativamente a pontos fixos da superfície (GALLAHUE e OZMUN, 2005, p. 252). Segundo os autores, (p. 224), a corrida é um desdobramento da caminhada, uma forma exagerada de caminhar, em que há uma breve fase aérea em cada passada, na qual o corpo fica sem contato com o solo. Esse processo de perder e recuperar o equilíbrio continuamente, em movimentos para frente, em posição ereta, é adquirido com independência em torno de um ano e meio aproximadamente. No entanto, muitas alterações sutis continuam a ocorrer no padrão de caminhar, sem que sejam percebidas visualmente. O acompanhamento desse 6 No caso o estudo traz fatos historiados desde o período pré-colonial, anterior a O equilíbrio de poder nas relações humanas são pelo menos bipolares, mas usualmente são multipolares, explica Elias (1980, p.80). 8 Movimentos fundamentais: locomoção, manipulação e equilibração. 4

5 silencioso processo interno requer equipamentos como filmes e técnicas eletromiográficas, afirma WICKSTROM (1983 apud GALLAHUE e OZMUN, 2005, p. 252). O parêntese para tratar dessa capacidade motora, deve-se ao fato de que a atribuição de significados à caminhada amplia de tal maneira seu aspecto motriz, que pode nos levar ao esquecimento dos fatores físicos desse belíssimo movimento humano. Entre os Guarani e Kaiowá a caminhada, oguata, o deslocamento em busca da terra sem mal extrapola o contexto da conquista humanoide da bipedia e se estabelece no político e na cultura, como patrimônio imaterial. A língua guarani, cujo tronco linguístico é o Tupi, e quase todas as línguas do tronco Tupi, segundo Rodrigues (1964) se encontram na região do Guaporé, no alto Rio Madeira. O fato leva o pesquisador a aceitar este local como centro de difusão da língua Tupi, as quais alcançam 28 desdobramentos, sem contar os dialetos e as variedades que existem no seio de algumas delas. Por exemplo, na língua guarani subsiste pelo menos seis variedades dialetais sendo falada entre os povos (a) Pãi-Kaiowá e Avá-Ñandeva no Brasil; (c) Mbyá que habita a Argentina, Brasil e Paraguai; (c) Guarayos e os Ava, conhecidos como Chiriguaná, habitantes na Bolívia; e (d) do Paraguai. O que levou a língua guarani a se espalhar? Rodrigues (2004) concorda com a difusão desta língua atribuída aos movimentos migratórios guarani, cuja característica era a de afastar os diversos grupos de seu local de origem. Hoje, tais desdobramentos formam o que denominamos a grande nação guarani, resultante dessas ondas migratórias. Aceita a coerência dos movimentos migratórios, temos aqui um começo, digamos atemporal, muito significativo do aguata (caminhada). Sem outras formas de comunicação, a não ser a oralidade, estando ausente a tecnologia da comunicação contemporânea, a língua estava dependente do contato pessoal, mesmo que de diferentes formas. Isentos também de meios de locomoção mais eficazes, dependiam tão somente do próprio corpo. O contexto migratório dos kaiowá e guarani interessa a esse estudo por enfatizar a caminhada, visto serem estes indígenas pedestres. Guata significa caminhar, andar, viajar ou passear, segundo o dicionário do jesuíta MONTOYA (apud HERNE, 2012, p. 1). O caminhar faz parte da vida do guarani, povo da mata, pois esse ambiente era entrecortado de caminhos, mesmo que invisíveis ao olhar não indígena, com trilhas de pessoas e de animais. Mensurando em aproximadamente dois séculos, já rareavam as matas para a prática das caminhadas. Outro fator relevante das caminhadas dos Guarani é a busca incansável de um mundo terreno, mas especial, cunhada na expressão terra sem mal. Esta busca outorgou aos Guarani um caráter de modernidade notável, pois uma experiência indígena se tornou exemplar e paradigmática para se trabalhar uma realidade mais ampla e geral, como é o projeto de uma sociedade mais solidária e humana, argumenta Herne. Inter-relações: territorialidade / caminhada Em sua pesquisa de mestrado, Rossato (2002, p. 46) sistematizou algumas ideias sobre oguata (caminhar, peregrinar). Estar a caminho (oguata) é um componente essencial para o modo de ser dos Kaiowá e Guarani, os quais têm a migração como história e como projeto, e estão sempre em busca de uma terra sem males, que lhes sirva de base ecológica para o desenvolvimento de seu modo de ser. 5

6 Brand (2000, p.6) explica que [...] o deslocamento espacial sempre foi a grande estratégia kaiowá [e guarani] para a superação de conflitos e tensões internas. O fenômeno da oguata dentro do território Kaiowá e Guarani (ñane retã), tendo em vista a busca de outro lugar para construir novas aldeias, ocorria toda vez que determinadas condições tornavam indesejável a permanência naquele local. (...) Hoje, no entanto, esclarece Rossato, o deslocamento em busca de novos espaços tem sido impossível, uma vez que seu território foi drasticamente reduzido, aumentando, na mesma proporção, as razões para não mais praticarem a oguata. Como não têm mais para onde ir, se obrigam a permanecer num ambiente confinado, situação que faz aumentar a violência e os desequilíbrios, principalmente nas Reservas. A autora interpreta: Como nunca, a terra foi tão coberta de males e os Guarani e Kaiowá acabaram ficando confinados em diminutos pedaços de reservas. Junto ao encolhimento territorial veio também o encolhimento da sua liberdade de expressão, principalmente religiosa, de movimento e de caminho (oguata). (ROSSATO, 2002, p.46 e 47). Comentando a realidade da caminhada na vida dos Guarani e Kaiowá, baseada nos vários ensinamentos recebidos dos rezadores, a indigenista Rossato (2012) explica que, apesar da consciência dos males que assolam a terra, este povo ainda busca uma terra tranquila, fria, sem enfermidades e conflitos. E se não conseguem encontrá-la no mundo terrestre, buscam no mundo espiritual, através da reza, que também reproduz a caminhada dos deuses, a exemplo da caminhada feita por Kuarahy e Jacy, segundo o mito de origem dos irmãos gêmeos. Segundo ela, mesmo depois da morte física, a alma busca o caminho. Caso a pessoa se suicide, essa alma não encontra o caminho e fica vagando e perturbando os vivos. A reza/caminhada seria uma forma de ajudar essa alma em seu caminho. Por isso, Rossato afirma que, apesar de se refugiarem numa busca espiritual, os Kaiowá e Guarani ainda não desistiram de encontrar uma terra real, onde possam expressar seus modos de ser. Conforme BRAND (1997 apud ROSSATO, 2002, p. 47) [...] na motivação que os impulsiona a caminhar aparece claramente a necessidade de ter um lugar onde lhes seja possível viver em segurança seu antigo modo de ser. Rossato explica que esse lugar é uma terra onde os Kaiowá e Guarani possam andar livremente, uma terra que possa ser cultivada, ocupada, humanizada e aperfeiçoada pela palavra, através de sua manifestação de reza-canto-dança, com a qual eles alcançam o aguyje, que é o caminho da plenitude e da perfeição (2002, p. 43 e 47). No tempo em que as figurações geopolíticas permitiam, oguata era um evento da família extensa. Caminhavam juntos os idosos, adultos, jovens, crianças e animais. Embrenhavam-se na mata buscando renovar as relações parentais, levar a cura, coletar e caçar alimentos, semear, ou fugir de uma situação insustentável. Nem todas as caminhadas eram lúdicas, pacíficas, indolores. Medo das surpresas vindas da mata, o ataque de seres inumanos, os assaltos vindos de animais peçonhentos os rondavam durante o percurso nos amplos espaços dos tekoha. A seguir, apresento dois relatos de caminhadas, pesquisados e escritos por alunos da primeira turma do Curso Ára Verá, ao entrevistarem o cacique Juliano Martin, de 65 anos, Ava Tupã Iverai, o qual descreve a caminhada da seguinte forma: A caminhada tradicional se chama em guarani ojovia (visita). Ojovia quer dizer visita, antigamente chamava assim. Quando as pessoas vinham de um lugar para outra banda da aldeia, iam somente as pessoas escolhidas, ali iam se fazendo visitas. E esta caminhada levava três ou mais dias, se era longe demoravam mais de três dias. Na aldeia que foram ficavam sete dias para rezar e falar com ñanderyre y oke ndaju. Durante sete dias estavam falando, ou seja, já faziam tudo o que iam fazer. Quando estavam indo para outras aldeias caminhavam 12 ou 15 pessoas, o yvyra ija (os servidores de Deus) os 6

7 acompanhava e também as pessoas iriam fazer este trabalho. Este estava falando com Tupã (Deus) e depois voltam para sua casa, após tudo resolvido. As pessoas também quando recebiam o convite do outro lado se preparavam. Não comiam mais qualquer tipo de comida, se não o peixe. Comiam só o peixe antes de iniciar o caminho. Os objetos que levavam para lá são: mimby (flauta), jeguaka (cocar), kyha (rede), yvyra rosajué três pares de roupa. As roupas que levavam eram somente para vestir durante o percurso. Todos os rezadores reuniam-se para lembrar e falar com Tupã. O período que se fazia nesta caminhada era de 27 de janeiro até 27 de agosto. Esse era o tempo mais marcado para essas visitas. Esta caminhada ocorria porque havia casos em que, às vezes o médico não índio não conseguia curar uma pessoa que estava doente e então chamavam um cacique para ir comparecer ali e ver se estava enfeitiçado. E o cacique antes de sair dançava e rezava três dias antes de ir pra outro lado [da aldeia]. Quando estava faltando uma semana os yvyra ija já se comunicavam uns com os outros e enquanto isso o cacique já escolhia quem levaria com ele. Na aldeia onde o cacique estava sendo chamado, o chefe da casa já preparava o lugar para os rezadores poderem ficar ali. Os visitantes, para não sentarem em qualquer lugar, levavam a rede, assim quando chegassem já amarravam a rede para sentar ali. E o anfitrião já preparava uma comida para os seus hóspedes. O relato pode ser situado no tempo em que o Estado-nação já estabelecera organizações para intervir em áreas indígenas, conforme referência ao médico não índio. Aponta, porém, para um período em que os rezadores (pajés) eram imprescindíveis e reconhecidos nos seus conhecimentos de cura para males físicos e outros de origem extrafísica. Os membros indígenas dos dois lados das aldeias dominavam a etiqueta no trato com a recepção aos rezadores [sociogênese], sobre o lugar que eles ocupavam nas inter-relações coletivas, as quais podem ser caracterizadas como sendo de pouca complexidade, circunscritas às teias de interdependência curtas, conforme teoria eliasiana. A psique dos membros do grupo também estava compatível com a presença de seres inumanos permeando suas vidas. Não obstante a caminhada fosse imprescindível, devido à necessidade de deslocamento para o outro lado da aldeia, o processo do antes, durante e depois a caracteriza enquanto ojovia 9, ou seja, um evento tradicional, uma forma particular continuamente colocada em prática na produção dos conhecimentos, explica Gaillois (2006, p. 20). O segundo relato, trazido pelas pesquisadoras indígenas, foi descrito pelo Sr. Leonardo Velasque, 73 anos, sobre a caminhada tradicional. Tradicionalmente caminhada é chamada ojopohu (visita). E ojovia é diferente de ojopohu. Ojovia significa quando alguém tinha mandado convite para outro. Convidar os seus parentescos para uma festa que iria realizar no local de tal aldeia, isso que se chama ojovia. E o ojopohu é quando alguém está indo visitar a outra. O tempo de viagem dura dois ou três dias, ali onde realiza a festa demoravam mais ou menos três dias conforme a realização da festa. Para ir nessa festa, por exemplo, levavam as roupas mais bonitas para vestir durante estivesse na festa. Objetos que levavam são arco e flecha. Sabe por que estavam levando isso? Às vezes, no caminho onde estão indo acham alguma coisa, caçam para o mantimento durante o caminho. Quando matam algum bicho, ali mesmo preparavam fogueira e assavam para comer e depois continuavam o seu caminho. O objetivo da caminhada é chegar onde querem chegar, de estar presente onde deve estar. Esta caminhada é realizada em 9 No dicionário de Montoya, do século XIX, oguata refere-se à caminhada; e na pesquisa empírica, realizada no século XX por indígenas utilizam o termo ojopohu. 7

8 qualquer hora. Essa caminhada significa, porque não tinha carro, cavalo, etc. para realizar este caminho. Porque na época era difícil achar ou arrumar carona para fazer visitas na outra aldeia, as pessoas iam caminhando, fosse só de a pé. Mesmo que era longe era importante estar presente nesse evento. Não iam só à festa, mas também para caçar e pescar. Tem algumas pessoas que rezam antes de sair para não acontecer nada mal durante estão no caminho. O relato contribui para ampliar o estudo, ainda em andamento, ao mostrar um vocabulário específico para a comunicação sobre etiquetas sociais guarani: ojovia (convite), ojopohu (ato de visitar alguém) recorrendo ao oguata (caminhada). Levavam roupas diferenciadas, melhores e mais bonitas, e tecnologias para a caça com vistas à sobrevivência durante o percurso. Territorialidades e caminhadas hoje A teia inicial, que antecedeu e preponderou logo após o período colonial, constituía-se por relações entre indígenas do tipo competição primária. Elias (1980, p.83) ao sistematizar as relações sociais em modelos de jogos, compreende a competição primária como um tipo de inter-relação de poder sem regras com características de envolvimento por dois ou mais grupos, convivendo sob uma interdependência funcional 10. A funcionalidade dessa relação está no fato de que os antagonismos de ambos os grupos são razoavelmente estáveis. Por exemplo, os grupos são rivais quando necessitam recolher alimentos para a sobrevivência, mas, por outro lado são dependentes um do outro, pois as estruturas internas dos grupos são determinadas pelo que cada um pensa que o outro irá fazer. Assim, as funções são recíprocas já que estão fundamentadas nas coerções que exercem mutuamente. As relações de poder sob o referido modelo de interdependência eram mais intelectuais, ou seja, baseadas no que um pensava do outro. Nesse contexto, supomos as caminhadas sendo desenvolvidas de maneira predominantemente saudável e agradável, de forma a marcar saudosamente a memória ancestral. Mesmo com ameaças vindas das intempéries da natureza, os eventuais conflitos envolvendo outro grupo étnico, a descomplicação espacial e temporal, a fartura em frutas, caça e pesca, e a ausência de limites geográficos a positivavam. A dinâmica das relações ampliadas, dos contatos desejados e indesejados, dos contextos políticos do Estado-nação enreda a caminhada em outras teias, em outros modelos de jogos, ampliando-a, cercando-a com obstáculos como: a posse de terra, os limites das unidades municipais e estaduais, as fronteiras entre países, as demarcações de terras intra-etnias, o confinamento em pequenas áreas, os tentáculos urbanos a invadirem terras indígenas. Para os Guarani e Kaiowá da região da Grande Dourados, a realidade contemporânea é essa. As aldeias mais próximas da área urbana são a aldeia Bororó e a Jaguapiru jurisdicionadas ao município de Dourados-MS. Hoje, não falam mais em caminhadas, no sentido dado pelos relatos tradicionais. Nem para a cura, nem para visitas, nem para a caça. O deslocamento que se vê são empobrecidas famílias extensas em suas carroças puxadas por sofridos animais. Muitas são guiadas por mulheres chefiando um 10 Não adotamos a compreensão de função como tarefa de um ou outro, dentro de determinado contexto. Funções sociais referem-se às situações que constrangem as pessoas, com maior ou menor amplitude conforme Elias (1980, p. 84). 8

9 grupo composto por outras duas mulheres, um ou dois bebês ainda se alimentando no peito e envoltos em cobertores, crianças na primeira infância e na segunda, enquanto os jovens seguem montados em bicicletas, colados à carroça apoiados com uma das mãos. Os cães seguem do lado de fora, esfomeados, mas de aparência alegre acompanhando a família da qual fazem parte. A maioria dos homens está no corte da cana-de-açúcar, agora visando a fabricação do etanol. A família segue da aldeia em direção ao centro da cidade e aos bairros de classe alta. Pedem nas portas, vendem legumes, as crianças buscam novidades nos descartes deixados nas portas das casas. As mães sentam-se sob as árvores enquanto amamentam os pequenos. A falta de água nas aldeias deixa as crianças desalinhadas, embora seja impossível não ver a beleza dos traços, a vivacidade no olhar e uma descontração saltitante nas ruas e calçadas, enquanto a carroça fica estacionada sob o sol escaldante. Em aldeias mais distantes, localizadas em áreas afastadas de algum centro urbano ainda é possível realizar caminhadas, agora breves no tempo e curtas na distância, pois as aldeias estão delimitadas. E todo cuidado é pouco, pois avançar nos espaços de terras particulares tem custado a vida de muitos indígenas! Contudo, os Guarani e Kaiowá representados por professores cursando a Licenciatura Intercultural Teko Arandu (viver com sabedoria) afirmam durante as aulas que se mantêm construindo continuamente sua maneira de ser. A gestão do seu povo, de forma geral, vem dos rezadores. Os rezadores mais antigos têm mais espírito de sustentabilidade e as pessoas mais idosas têm roças e ainda guardam sementes de milho de tipos variados. Este fato é um orgulho para eles, pois recentemente começam a registrar suas técnicas de armazenamento de sementes, reconhecendo-as como tecnologia étnica. Sobre suas condições no presente, dizem que muito do conhecimento não está sendo repassado porque se criou outro futuro. É um grande engolimento vindo das sociedades que não são nossas. Em contrapartida, os alunos indígenas/professores afirmam que há uma recuperação da língua guarani sinalizando que recuperam modos próprios, mesmo que renovados no atual contexto de suas terras e territorialidades. A resistência guarani e kaiowá é fato reconhecido por todos os estudiosos de suas particularidades. De tal forma que Landa (2005, p. 50) distingue: [...] terra e território são conceitos que se inter-relacionam em seus aspectos físicos, sociais, culturais e religiosos, mas apresentam diferenças entre eles. A terra é o suporte físico e o território é a possibilidade de viver em plenitude o modo de ser Guarani. A concepção de terra dos índios ñandeva/guarani e kaiowá não apresenta simetria com o que a sociedade nacional tem sobre ela. A terra para os Ñandeva/Guarani e Kaiowá, neste momento histórico, é o horizonte a ser perseguido, e ao mesmo tempo, é a força motriz que os mobiliza para a ação e superação das adversidades presentes no seu devir. O presente estudo fica limitado neste ponto, quando nos certificamos de que terra, territorialidade e caminhada estão fortemente inter-relacionadas. Diferentes formas de caminhar, de visitar, de curar estão em processo de estudos. Outras figurações estão sendo estabelecidos em jogos de poder mais extensos, alguns invisíveis por serem processos cegos, outras vezes pelo desequilíbrio na balança de poder que deixa rastro de violência contra esse povo. 9

10 Considerações finais Com o objetivo de registrar saberes e inter-relações promovidas pelas caminhadas guarani e kaiowá, o estudo trouxe figurações em diferentes tempos. Estas, sob meu ponto de vista, apontam para uma fragilidade na busca da terra-sem-mal, assim como retrata a caminhada que era/é uma atividade democrática e generosa, bastante diferente das possíveis atividades de locomoção contemporâneas - esportivas, preventivas, lúdicas, dentre outras. O oguata tem ainda o perfil de ação deliberada, disciplinada, com objetivos muito bem definidos e multifacetados, multidisciplinares", explica Rossato (2012). A oguata foi realizada em períodos anteriores, antes e pós-colonização, mas no seu longo curso parece estar esvaziado da substância significativa, frente às ampliações da rede de figurações com o Estado-nação de forma geral e com as sociedades não indígenas urbanas e rurais. A esperança na busca da retomada de processos semelhantes ao oguata estão impossibilitados pelo transcurso dos acontecimentos nas sociedades globais e locais, que lhes desfere golpes consecutivos (ELIAS, 1980, p. 30). Mas, as relações humanas não são estáticas, mesmo que sejam cegas em longo prazo, os modos de ser, os saberes são renovados e a imaterialidade dos processos sociais se transformam. Para compreendê-los, Elias (p. 180) reforça o fato de que os [...] conceitos como os de cultura, civilização e tradição, usados num sentido estático, podem ser muito enganadores quando se referem a sequências configuracionais em longo prazo. Com esta base teórica, iniciamos a compreensão da natureza da caminhada [oguata]. E do ponto de vista físico pode haver possibilidades de sua transformação via esporte, via atividade física preventiva para a saúde, alimentando relacionamentos de parentesco; assim como poderá ser incrementada com a bicicleta, vinculada em danças hip hop. Contudo, na perspectiva da imaterialidade cultural essa possível transformação indica o não envolvimento da família extensa. Compreendemos que sob a intervenção dos rezadores, os quais se renovam como gestores da identidade guarani e kaiowá, a força da resistência étnica trará mudanças pertinentes à sociogênese e psicogênese do grupo guarani. E, mais confiantes, entendemos que a sustentabilidade espiritual mediada por eles está a um passo de se consolidar academicamente, com o gradativo reconhecimento dos fluídos de energia imanente das matas, das águas e dos animais, como elementos de curas para os males de uma terra já presente, cujas mazelas são predominantemente compelidas por pessoas, ou por grupos que as exercem sobre os demais, agora menos impunemente. A visibilidade do processo civilizador de longo curso é a opacidade, incontrolável para os próprios indivíduos ou grupos que as originam, portanto sujeitos a viradas nos jogos de poder, como a que os indígenas com suas organizações políticas estão a delinear na concretude dessa terra com males. Este é o mote deixado por Elias (p. 181) que abre perspectivas para a renovação da oguata guarani e kaiowá. Referências ELIAS, Norbert. Introdução à Sociologia. Edições GALLAHUE E OZMUN (2005). Compreendendo o desenvolvimento motor bebês, crianças, adolescentes e adultos. Phorte Editora, GALLOIS, Dominique T Patrimônio Cultural Imaterial de Povos Indígenas. Documento Base 2º Seminário Regional do Iepê: Experiências Indígenas em gestão e 10

11 pesquisa de patrimônios culturais no Amapá e norte do Pará. Obtido em: LANDA, Beatriz. Os Ñandeva/Guarani o uso do espaço na Terra Indígena Porto Lindo, município de Japorã/MS. Doutorado. PUCRS, Brasil Revista Tellus. Obtido em: 13 Ag HERNE. Oguata - a caminhada Guarani. Blog Chacaruna. Obtido em: Postado dia 22 fev OLIVEIRA, João Pacheco e FREIRE, Carlos Augusto da Rocha. A presença indígena na formação do Brasil. Brasília: Ministério da Educação, secretaria da educação continuada, alfabetização e diversidade. LACED/Museu Nacional, ROSSATO, Veronice Lovato Os resultados da escolarização entre os Kaiowá e Guarani de MS. Será o letráo ainda um dos nossos? Campo Grande: UCDB. Dissertação. Endereço Marina Vinha marinavinha@ufgd.edu.br ; marinavinha@terra.com.br Rua França 130 Bairro Jardim Europa Dourados MS CEP

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