Educação Social. Plano de estudos
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- Wilson Vasques Camilo
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1 Plano de estudos 1
2 APRESENTAÇÃO A matriz apresentada pela Licenciatura em Educação, curso do Departamento de Ciências da Educação e do Património, pretende acompanhar as directrizes emanadas da Declaração de Bolonha e adaptar-se às normativas do espaço educativo europeu que impõe alterações na estrutura do sistema nacional de graus. As preocupações que nortearam a presente proposta, de convergência europeia e de resposta ao perfil de licenciado em Educação, conduziram à definição de certos princípios básicos que estão presentes no curriculum da licenciatura: 1. Definição de relevantes áreas científicas que agrupam as unidades curriculares; 2. Unidades curriculares semestrais; 3. Ao longo do curso a disposição das unidades curriculares segue uma lógica de especialização progressiva inicialmente surgem as unidades curriculares base, seguidas das unidades curriculares específicas e de intervenção que permitem a investigação e a inserção no mercado de trabalho em domínios específicos; 4. As unidades curriculares agrupam-se por obrigatórias e de opção; Relevância crescente em termos de prática profissional. O ano lectivo é constituído por um total de 60 ECTS, distribuídos por dois semestres com 30 ECTS. A carga máxima de trabalho exigida ao aluno é de 40 h semanais que perfazem um total anual de 1620 horas de trabalho de um estudante. Desta forma, a cada unidade curricular correspondem 27 horas de trabalho, independentemente da tarefa executada. As 27 horas de trabalho incluem cerca de 4 horas de estudo semanais individuais, horas dedicadas à elaboração de trabalhos de projecto, trabalhos de grupo ou individuais, trabalhos de campo, estágios e outros tempos dedicados à avaliação. Nestas 27 h estão ainda incluídas as horas de contacto que contemplam, no plano curricular deste ciclo de estudos, aulas de carácter teórico-prático, trabalho de prática laboratorial, trabalho de campo, seminários ou estágios e tempos de orientação tutorial. 2
3 PERFIL E COMPETÊNCIAS DO EDUCADOR SOCIAL Privilegia-se neste curso a concepção do perfil do Licenciado em Educação. Ou seja, considera-se desejável que a formação ao nível da licenciatura permita a aquisição de sólidos conhecimentos científicos, bem como de competências que habilitem o licenciado ao exercício profissional em contextos diferenciados, sendo-lhe proporcionado, no âmbito da formação académica, um contacto directo e activo com o mundo do trabalho. O educador social é um agente de mudança social que utiliza estratégias de intervenção educativa. Agem na inclusão social e nas inadaptações sociais e no favorecimento das autonomias e do bem-estar social. Contribui para o desenvolvimento comunitário, para a construção de projectos de vida, envolve-se nas necessidades formativas da população em diversos contextos e desenvolve a adaptação sócio-laboral. Atende também a grupos sociais com vivências de risco. Desempenha funções educativas, reeducativas, informativas, de orientação, de animação, gestão, desenvolvimento local, desenho de projectos, intervenção, mediação, entre outras. Entre as competências (saber, saber fazer, saber estar e saber ser) que o futuro educador deve adquirir ao longo do curso salientam-se as capacidades de: Análise, crítica e autocrítica Organização e planificação Comunicação Resolução de problemas Adaptação a novas situações Relação com diversas áreas disciplinares Respeito pela diversidade e multiculturalidade Ética profissional Criatividade, abertura, rigor, compromisso, responsabilidade, flexibilidade, sensibilidade, solidariedade Liderança e gestão Iniciativa e espirito Empreendedor 3
4 O educador deverá ainda ter adquirido competências especificas na área de trabalho, das quais se salientam o conhecimento das seguintes matérias: Processos de intervenção sócio-educativa Processos de orientação e de mediação Estrutura sociológica e os meios sociais de intervenção Sistemas de organização e gestão dos serviços sócio-educativos Legislação social Acção em casos de marginalização e exclusão social Políticas de acção Sócio-Educativa Evolução educativa e psicológica de crianças e jovens Factores biológicos, ecológicos e ambientais Métodos e estratégias em Educação Organizar e gerir projectos e serviços Técnicas de dinâmica de grupo e de motivação Técnicas de animação SAÍDAS PROFISSIONAIS Casa de Juventude Ludotecas ATL Intervenção Precoce Creches Centros de informação Serviços de adopção Assistência a menores Planeamento familiar Inserção Profissional Lares de crianças e jovens Lares de idosos Centros de dia Residências de acolhimento Universidade Sénior 4
5 Serviço ao domicilio Tempos Livres Educação de adultos Formação Ocupacional Integração Profissional Centros prisionais Centros de acolhimento Programas comunitários Programas familiares Educação ambiental Gestão cultural Apoio às deficiências, toxicodependência, vítimas de violência, outras Serviços de imigração ONG, IPSS, Associações Culturais outras Mediação escolar, familiar, outra Materiais Educativos Prevenção Educativa Educação Especial Animação Sócio-Cultural Saúde Casas da Cultura Autarquias Parques temáticos
6 PLANO CURRICULAR A presente proposta curricular encontra-se estruturada em cinco áreas científicas a seguir enumeradas acompanhadas de estágios práticos: a) Bases Metodológicas b) Bases Sócio-educativas c) Processos Pedagógicos d) Intervenção estratégica e) Orientação Laboral A primeira área científica, identificada de Bases Metodológicas correspondem a domínios metodológicos que possibilitam a aprendizagem dos instrumentos de trabalho necessários ao Educador. Distribuem-se pelo primeiro ano da Licenciatura. A partir deste momento o aluno está apto a concretizar os seus trabalhos de investigação. Esta área agrupa as seguintes unidades curriculares: Métodos e Técnicas em Educação Metodologia de Investigação Técnicas de animação Sócio-educativa A segunda área científica, identificada de Bases Sócio-Educativas corresponde a domínios considerados básicos para a aprendizagem do Ser Educador. Distribuem-se de forma homogénea durante os três anos de licenciatura. Esta área agrupa as seguintes unidades curriculares: Políticas de Acção Psicologia Educação, Saúde e Sexualidade Sociologia Ética e Educação Psicologia do Desenvolvimento Tipologia dos Comportamentos Aditivos Deficiências e Construção dos Projectos de vida Psicologia das Organizações 6
7 A terceira área científica, identificada de Processos Pedagógicos corresponde a domínios da Pedagogia que permitem aluno obter as bases educacionais do curso. Esta área agrupa as seguintes unidades curriculares: Pedagogia Pedagogia Penitenciária e de Reinserção Pedagogia e Intervenção Familiar A quarta área científica, identificada de Intervenção Estratégica permite a transmissão de ensinamentos e técnicas fundamentais para a acção prática do Educador. A insistência na Intervenção Estratégica, com particular atenção no 2º e no 3º ano, permite ao aluno adquirir mecanismos importantes de acção Esta área agrupa as seguintes unidades curriculares: Primeiros Socorros e Procedimentos de Emergência Legislação em Educação Intervenção Sócio-educativa em Adultos Sistemas aumentativos e alternativos da comunicação Estratégias de Inclusão Intervenção Educativa nos Comportamentos Aditivos Intervenção Sócio-educativa com crianças e jovens A quinta área científica, identificada de Orientação Laboral permite a mais fácil inserção do aluno no mercado de trabalho e a aprendizagem através da aquisição de competências e de experiência em campo. A orientação laboral e inserção no mercado de trabalho são preocupações fundamentais deste novo plano de reestruturação. Esta área agrupa as seguintes unidades curriculares: Estágio Organização e Gestão das Instituições sócio-educativas Planeamento, Gestão e Avaliação de Projectos Sociais 7
8 Entre as áreas mais valorizadas encontram-se as bases sócio educativas, a intervenção estratégica e a orientação laboral, conforme se pode detectar no quadro em anexo. Código Área Científica ECTS* BM Bases Metodológicas 17 BSE Bases sócio-educativas 4 PP Processos Pedagógicos 16 IE Intervenção Estratégica 36 OL Orientação Laboral 46 *Contabilizadas apenas as Unidades Curriculares obrigatórias Neste sentido, privilegiaram-se os Estágios Profissionais, onde o trabalho de aprendizagem do aluno, que engloba horas de contacto e outras sem contacto, é mais exigente e muito próximo das tarefas realizadas no futuro mercado de trabalho. As unidades curriculares de aprendizagem metodológica, práticolaboratorial e de projecto estão creditadas com 6 ECTS uma vez que os tempos de aprendizagem necessitam de um esforço de estudo do aluno que vai além das horas de contacto estipuladas. Às restantes unidades curriculares foram atribuídos ECTS, uma medida calculada pelo esforço do aluno em função das matérias e da metodologia aplicada nas horas de contacto, essencialmente teórico-práticas e de orientação tutorial. 8
9 DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES DE CRÉDITO POR UNIDADE CURRICULAR 1º Ano Unidades curriculares ECTS 1º Semestre Métodos e Técnicas em Educação Políticas de Acção Pedagogia Primeiros Socorros e Procedimentos de Emergência Educação, Saúde e Sexualidade Opção º Semestre Metodologia de Investigação Técnicas de animação Sócio-educativa Sociologia Ética e Educação Estágio I Opção º Ano Unidades curriculares ECTS 1º Semestre Psicologia do Desenvolvimento Tipologia dos Comportamentos Aditivos Legislação em Educação Psicologia Estágio II Opção 14 a) 3 2º Semestre Intervenção Sócio-educativa em Adultos Sistemas aumentativos e alternativos da comunicação Estratégias de Inclusão Intervenção Educativa nos Comportamentos Aditivos Estágio II Opção 14 a) 3 a) Inclui o 1º e 2º Semestres 9
10 3º Ano Unidades curriculares obrigatórias ECTS 1º Semestre Pedagogia Penitenciária e de Reinserção Deficiências e Construção dos Projectos de vida Intervenção Sócio-educativa com crianças e jovens Pedagogia e Intervenção Familiar Estágio III Opção 14 a) 3 2º Semestre Psicologia das Organizações Organização e Gestão das Instituições sócio-educativas Planeamento, Gestão e Avaliação de Projectos Sociais Estágio III Opção Opção 6 14 a) 3 3 a) Inclui o 1º e 2º Semestres Salientam-se entre as componentes do curso os estágios I, II e III, obrigatórios que pretendem orientar o aluno no sentido do contacto com o campo de trabalho, promovendo a aquisição de competências técnicas e deontológicas necessárias ao exercício futuro da profissão. Assim, os estágio I, II e III têm como objectivos fundamentais: Favorecer a construção de um saber profissional marcado pela autonomia técnica e pelo sentido de responsabilidade. Confrontar os futuros educadores com a pluralidade de exigências educativas e com a especificidade de cada contexto de trabalho. Promover um diálogo reflexivo com as situações concretas de modo a poder consolidar e desenvolver as competências profissionais adquiridas ao nível da preparação académica. Proporcionar aos estudantes a oportunidade de trabalhar em equipa com outros técnicos e a relacionar-se com os diferentes membros de uma comunidade. 10
11 As actividades curriculares dos Estágios desenvolvem-se sob a orientação directa de um coordenador da instituição de acolhimento e sob supervisão da Universidade Portucalense. São para o efeito designados docentes para acompanhamento técnico das diferentes áreas de trabalho, de forma a garantir a colocação mais adequada para cada estudante, em função do seu perfil pedagógico e de acordo com os interesses dessas instituições e a mediação entre a Universidade e as instituições de apoio. Na instituição, o orientador compromete-se pela orientação directa dos trabalhos dos estagiários que se encontrarem sob a sua orientação. O Estágio I tem inicio no 2º semestre do 1º ano, após uma ambientação do aluno à Universidade e aos novos sistemas de aprendizagem. Tem como objectivos principais a colocação do discente em observação no novo ambiente de trabalho e promover o relacionamento com a orientação e com a instituição, através da integração do estagiário na equipa de trabalho institucional. O estágio II, anual, ocorre no 2º ano da licenciatura e tem como principais objectivos o aprofundar do relacionamento institucional, cabendo aos orientadores do local e da Universidade integrar o aluno nas tarefas institucionais e em trabalhos de cooperação com outros técnicos. Pretende-se que o aluno tenha já capacidade para desenvolver a autonomização da resolução de problemas institucionais e para demonstrar envolvimento na instituição e com a população-alvo. O Estágio III compõe o 3º ano do 1º ciclo e tem como principal objectivo adaptar a aprendizagem prática a uma intervenção activa no terreno. O aluno deve demonstrar boa resolução de problemas, o uso de diferentes estratégias de abordagem e a selecção de actividades novas, adequadas ao grupo de trabalho. 11
12 2º E 3º CICLO O plano de adequação às normativas de Bolonha apresentado pelo Departamento de Ciências da Educação e do Património, tem como uma das principais preocupações o desenvolvimento de uma linha de aprendizagem ao longo da vida que se oferece através dos ciclos seguintes à licenciatura. No 2º ciclo os estudantes poderão desenvolver uma aprendizagem mais especializada que se traduz na escolha de um curso de especialização, seguido da apresentação de uma dissertação, projecto ou estágio que lhe permite alcançar o grau de mestre. O aluno poderá caminhar num 3º ciclo dentro de uma especialidade escolhida e completará assim um curso de formação avançada e de uma tese de doutoramento. Entre a variada oferta que encontram ao dispor salientam-se as seguintes: Especializações: Animação e Educação Educação Especial Estratégias para a Intervenção Familiar Gerontologia Gestão e Direcção de Organizações Sociais Mestrados: Educação Educação Especial Doutoramento Educação 12
13 MOBILIDADE O ciclo de estudos que se apresenta teve como preocupação a análise dos princípios determinados pela Educação na Europa e pelos currículos adoptados pelas universidades europeias, muito em particular com as universidades da vizinha Espanha, país que maior contacto apresenta com Portugal em questões de mobilidade. A mobilidade em Educação é promovida com as seguintes universidades ao abrigo dos programas do LLP (Lifelong Learning Programm): ESPANHA Universidade Complutense de Madrid Universidade de Santiago de Compostela Universidade Autonoma de Barcelona BELGICA Katholieke Hogeschool Limburg FRANÇA Institut Régional du Travail Aquitaine Bordéus SUÉCIA Universidade de Orebro Universidade de Kalmar 13
14 CURSO DE EDUCAÇÃO SOCIAL REGULAMENTO DE ESTÁGIOS Artigo 1 Descrição As actividades práticas compreendidas na licenciatura de Educação compõem-se pelo Estágio I caracterizado por um mínimo de 80h e incluído no 2º semestre da licenciatura, pelo Estágio II composto por 20h e incluído nos 3º e 4º semestres da licenciatura e pelo Estágio III composto por 20 horas e incluído nos º e 6º semestres da licenciatura. Artigo 2 Protocolos Os estágios são regulados por protocolos assinados entre as instituições de acolhimento e a Universidade Portucalense. Os protocolos devem ser apresentados no inicio do período de estágio, por proposta do coordenador do curso. Artigo 3 Objectivos Gerais do estágio Favorecer a construção de um saber profissional marcado pela autonomia técnica e pelo sentido de responsabilidade. Confrontar os futuros educadores com a pluralidade de exigências educativas e com a especificidade de cada contexto de trabalho. Promover um diálogo reflexivo com as situações concretas de modo a poder consolidar e desenvolver as competências profissionais adquiridas ao nível da preparação académica. Proporcionar aos estudantes a oportunidade de trabalhar em equipa com outros técnicos e a relacionar-se com os diferentes membros de uma comunidade. Artigo 4 Objectivos do Estágio I O Estágio I tem os seguintes objectivos: a) Observar o novo ambiente de trabalho; b) Iniciar relacionamento com a orientação e com a instituição; c) Integrar o estagiário na equipa de trabalho institucional e no funcionamento geral da instituição. 14
15 Artigo Objectivos do Estágio II O Estágio II tem os seguintes objectivos: a) Aprofundar o conhecimento do funcionamento institucional; b) Integrar-se nas actividades da instituição; c) Apresentar trabalho em cooperação com outros técnicos; d) Desenvolver a capacidade de autonomia para a resolução de problemas; e) Demonstrar envolvimento na instituição; f) Demonstrar envolvimento com a população-alvo. g) Elaborar o pré-plano a desenvolver no estági III Artigo 6 Objectivos do Estágio III O Estágio III tem os seguintes objectivos: a) Aprofundar o conhecimento do funcionamento institucional; b) Demonstrar competência nas actividades institucionais; c) Apresentar trabalho em cooperação com outros técnicos; d) Utilizar diferentes estratégias de abordagem na resolução de problemas; e) Demonstrar envolvimento na instituição; f) Demonstrar envolvimento com a população-alvo; g) Procurar e seleccionar actividades novas, adequadas aos grupos de trabalho. Artigo 7 Funções do supervisor Familiarizar-se com o funcionamento das instituições de apoio, de modo a garantir a colocação mais adequada para cada estudante, em função do seu perfil pedagógico e de acordo com os interesses dessas instituições. Coordenar as actividades de estágio garantindo a mediação entre a Universidade e as instituições de apoio. Responsabilizar-se pela resolução de qualquer dificuldade surgida no desenvolvimento do estágio. Acompanhar regularmente o trabalho de cada estudante estagiário, assegurando a ligação entre a aprendizagem teórica e as exigências práticas. Visitar periodicamente o estudante no seu local de estágio, averiguando, em colaboração com os orientadores, o cumprimento dos respectivos planos de trabalho. 1
16 Reunir periodicamente com o orientador de estágio de forma a avaliarem continuamente as situações surgidas no estágio. Reunir periodicamente com o coordenador do curso, informando-o da natureza e andamento dos trabalhos de estágio. Artigo 8 Funções do orientador Responsável directo pela orientação dos trabalhos dos estagiários que se encontrarem sob a sua orientação. Facilitar o processo de integração do estudante no contexto de trabalho, ajudando a familiarizar-se com os diferentes aspectos da vida da instituição. Intervir de forma directa na construção dos planos de trabalho, orientando o estudante na definição de objectivos e na selecção de estratégias, de acordo com as necessidades educativas da comunidade e os recursos disponíveis. Garantir a avaliação contínua do processo, propondo os devidos reajustamentos e registando os aspectos fundamentais da evolução do estudante estagiário. Reunir periodicamente com o aluno estagiário. Reunir periodicamente com o supervisor de forma a avaliarem continuamente as situações surgidas no estágio. Artigo 9 Princípios do estudante Adaptar-se ao contexto de trabalho, desenvolvendo uma boa relação com todos os membros da comunidade. Respeitar o projecto socio-educativo da instituição, respondendo com profissionalismo a todas as tarefas que lhe sejam distribuídas. Cumprir as regras laborais em vigor no respectivo local de trabalho, designadamente as que se referem à assiduidade e à pontualidade. Comparecer em todas as sessões de trabalho convocadas pelo supervisor e pelo orientador. Manter actualizado o seu dossier de estágio no que respeita a planos de trabalho, relatórios de actividade, registos de observação, agenda das sessões de trabalho, elementos da avaliação feita pelo supervisor, registos relativos às visitas do supervisor, entre outras, dos quais resultará a elaboração de um relatório final. Proceder à elaboração de um pré-projecto de intervenção socio-educativa no âmbito do relatório final de Estágio I. 16
17 Artigo 10 Funcionamento do Estágio O Estágio é desenhado em consonância com a filosofia de formação e projecto educativo seguido pela Universidade e com o projecto das instituições de apoio. Os alunos são integrados nas instituições no Estágio I e aí devem permanecer durante os Estágio II e III. Só mediante requerimento dirigido ao coordenador da licenciatura os locais de estágio podem ser alterados. Este requerimento será analisado pelo coordenador de curso e pelos orientadores de estágio que, em conjunto, ditarão a necessidade ou não de alteração de local de estágio. Artigo 11 Seguro escolar As actividades de estágio estão abrangidas pelo seguro escolar. Artigo 12 Relatório de Estágio Os relatórios parcelares e final apresentados pelo aluno estagiário seguem as normas metodológicas da Universidade descritas em regulamento próprio. Artigo 13 Avaliação do Estágio A avaliação do estágio é feita através do relatório final elaborado pelo estudante, e da ficha de avaliação a ser preenchida por ele e pelo orientador da instituição, seguindo, ainda, as normas incluídas no regulamento pedagógico da Universidade. 17
Artigo 1º Do Objecto
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