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- João Batista da Conceição Bonilha
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1 Pág 1 Ficha de Trabalho Título: Comum A agricultura Portuguesa e a Política Agrícola Data: 27 de Agosto de 2010 Data Limite: 27 de Agosto de 2010 UC/UFCD: STC Núcleo Gerador 6 Formador[a]: Maria João Canudo Formanda: Eliana Silva, Élvio Mendonça Ficha de trabalho A AGRICULTURA PORTUGUESA E A POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM Mais de três quartos do território da União Europeia são terras agrícolas (44%) ou arborizadas (33%). No entanto, nos últimos 40 anos, os seus recursos naturais têm sido sobreexplorados pela agricultura, pela silvicultura e pelas actividades comerciais, em nome do aumento da produção. Do mesmo modo, a evolução tecnológica e razões de ordem comercial (maximização dos lucros e minimização dos custos) têm levado a uma intensificação da agricultura. A PAC foi, então, responsável pelos níveis elevados de apoio aos preços agrícolas, que favoreceram a agricultura intensiva e o aumento da utilização de adubos e pesticidas. Estas práticas provocaram: A poluição da água e do solo; A degradação de alguns ecossistemas; Alterações na paisagem (destruição de sebes, muros de pedra, valas e a secagem de terras húmidas contribuíram para a perda de habitats naturais de muitos pássaros, plantas e outras espécies naturais); O aumento da erosão dos solos. 1. Já prevista pelo Tratado de Roma (1957), aquando da fundação da Comunidade Económica Europeia, a Política Agrícola Comum surge institucionalizada em Janeiro de Localize no espaço e no tempo o surgimento da Política Agrícola Comum (PAC). Esta proposta foi no Tratado de Roma em 1957, mas só foi implementada em Janeiro de 1962, pela Comunidade Económica Europeia.
2 Pág Refira quais os factores responsáveis pela criação dessa Política e os seus objectivos de base. Os factores responsáveis foram, o aumento da dependência agro-alimentar e a diminuição do nível de vida dos agricultores. Os seus objectivos base eram garantir a auto-subsistencia alimentar da população dos Estados Membros, aumentar a produtividade agrícola e o rendimento dos agricultores, estabilizar os mercados, assegurando preços razoáveis aos consumidores. 2. A concretização dos objectivos iniciais da PAC passou por uma lógica de incentivo à produção e à criação de uma Organização Comum dos Mercados Agrícolas. 2.1 Indique as medidas que permitiram concretizar essa lógica de incentivo à produção. Foi a garantia do escoamento dos produtos preços garantidos e protecções aduaneiras aos produtos comunitários. 2.2 Refira em que consiste a Organização Comum dos Mercados Agrícolas. Esta consiste no desenvolvimento de técnicas agrícolas, da investigação agronómica e num conjunto de incentivos aos agricultores. 2.3 Especifique os princípios fundamentais que caracterizam o mercado agrícola comum. Os princípios fundamentais foram mercado unificado (livre circulação de produtos agrícolas no espaço intracomunitário); preferência comunitária (os produtos europeus gozam de preferência e têm preços vantajosos relativamente aos produtos importados); solidariedade financeira. 3. Perante o crescente avolumar dos excedentes de produção, dos desequilíbrios regionais e a diversidade de problemas inerentes ao alargamento da Comunidade de 6 para 12 países, concretizou-se em 1992, a que até então, foi a maior de todas as reformas da PAC. 3.1 Indique as principais circunstâncias que determinaram a reforma da PAC de 1992.
3 Pág 3 As principais circunstâncias foram, o crescente avolumar dos excedentes de produção, dos desequilíbrios regionais e a diversidade de problemas inerentes ao alargamento da Comunidade de 6 para 12 países. 3.2 Refira quais os objectivos principais dessa reforma. Os objectivos principais dessa reforma foram, reduzir os preços, a produção excedentária e os custos orçamentais de alguns sectores; estagnar a subida dos rendimentos agrícolas; reduzir assimetrias entre Estados-membros; conceder subsídios aos agricultores que enveredassem por uma agricultura menos intensiva e procedessem à florestação do solo agrícola; garantir a manutenção das explorações agrícolas familiares. 3.3 Explique de que forma, com a reforma de 1992 foram criados novos mecanismos de controlo da produção e reforçadas as dimensões ambientais, estruturais e florestais da PAC. Foram criados novos mecanismos de controlo da produção quer pela formulação de novos critérios de ajuda, com subsídios atribuídos em função da área das explorações e dos rendimentos médios por hectare, quer pela redução da área cultivada. A maior feira ibérica de agricultura biológica a Terra Sã abriu portas este fim-de-semana, em Lisboa. Durante três dias, o lema é cativar novos consumidores para "uma alimentação biológica e saudável". Porém, subsiste a ideia de que o que é bio é mais caro. A diferença de preços prende-se sobretudo com a substituição dos adubos e pesticidas, por mais mão-de-obra e com baixa produtividade. Portugal começou a dar os primeiros passos na agricultura biológica há cerca de 20 anos, mas o salto só aconteceu há dez, com o reforço das medidas agro-ambientais. O número de agricultores biológicos quintuplicou entre 1994 e 2004, para os actuais 1300, ou seja, 0,3% da população agrícola tradicional. A área total de cultivo vegetal aumentou 28 vezes, ocupando actualmente 3,5% da superfície agrícola de Portugal. No campo da produção animal, as cabeças de gado triplicaram entre 2002 e 2004, pois só a partir de 2001 é que a certificação deste tipo de produtos permitiu a evolução. Porém, o Plano Nacional para o Desenvolvimento da Agricultura Biológica, elaborado em 2004,
4 Pág 4 ficou na gaveta. O actual Governo pretende integrar esta componente no Plano Nacional para o Desenvolvimento Rural. Para os responsáveis pelo sector "não se devem confundir produtos biológicos com os de denominação de origem: os biológicos têm as mesmas regras em todo o mundo (o que, em termos de exportação, é uma garantia), enquanto que um estrangeiro não sabe o que é a morcela de Aires". A exportação é uma das apostas deste mercado. Actualmente, Portugal já exporta cerca de 50% do azeite biológico que produz, por exemplo. No entanto, é natural que se venha a registar uma descida na produção biológica porque há mais incentivos para outras medidas, como a de protecção dos aquíferos, aprovada este ano, através da qual os agricultores recebem quatro vezes mais para apenas reduzir o uso de químicos. Adaptado de: "Expresso", 26 de Novembro de Diga o que entende por agricultura biológica. Agricultura biológica para mim, é uma agricultura onde não utilizam pesticidas e tem em consideração o meio ambiente. 6. Refira as principais características da agricultura biológica. As principais características são, a manutenção e melhoria da fertilidade do solo, o equilíbrio e a diversidade do ecossistema agrícola, promover a qualidade ambiental, o bem-estar animal e a saúde humana. 7. Indique os motivos responsáveis pelos elevados preços dos produtos da agricultura biológica. Os responsáveis motivos são, não ser produzido em grandes quantidades, existe uma grande perda, levam mais tempo a desenvolverem-se e um custo maior de mão-de-obra. 8. Enuncie outra estratégia (para além dos incentivos à agricultura biológica), referida no texto, que está a ser utilizada para valorizar os produtos da agricultura portuguesa. Protecção dos aquíferos, aprovada este ano, através da qual os agricultores recebem quatro vezes mais para apenas reduzir o uso de químicos.
5 Pág 5 9. Defina o conceito de desenvolvimento sustentável. Agricultura que procura responder aos desafios económico, ecológico e social, ao conciliar a produção e a obtenção de lucros, com a preservação do ambiente e a melhoria das condições de vida da população rural. 10. Diga o que entende por agricultura sustentável. Entendo que é um método de produzir o suficiente para não obter prejuízo e não comprometer as gerações futuras. 11. Baseado nas propostas da Comissão Europeia e ratificado pela Cimeira da União em Berlim (1999), o pacote de reformas da Agenda 2000 procura cumprir dois objectivos essenciais: o da modernização de algumas políticas fundamentais (a Política Agrícola Comum e a Política Regional), o da preparação da União para o alargamento, tendo em vista a concretização de uma União reforçada e alargada Enumere os objectivos desta reforma da PAC conforme as orientações propostas pela Agenda Os principais objectivos foram, criar um sector agrícola e silvícola forte; aumentar a competitividade das áreas rurais; preservar o ambiente e o património rural Entre os novos regulamentos propostos pela PAC constam a diminuição dos preços de intervenção, compensada por um aumento das ajudas directas aos agricultores Explique por que razão essa diminuição dos preços é feita gradualmente. Tendo em vista o aparecimento o aproximar os preços Europeus com os mundiais e também tornar os produtos a nível internacional mais competitivos, tentando com isto diminuir a importação e aumentar a exportação. 12. «A Agenda 2000 consolidou a importância do Desenvolvimento Rural (DR) ao considerá-lo como o segundo pilar da PAC». Citado em Cláudia Lobato, 2004, p.80: Geografia 11.º Ano 12.1 Indique os principais objectivos do Desenvolvimento Rural.
6 Pág 6 Os principais objectivos foram três, a intervenção pública estabiliza os preços agrícolas, que de outra forma flutuariam com as condições meteorológicas; argumento é que a auto-suficiência do abastecimento alimentar é desejável de um ponto de vista político e económico; razão é a de encorajar os agricultores a permanecerem no campo e a gerirem e a preservarem o ambiente e a paisagem rurais Refira algumas das medidas necessárias à concretização desses objectivos. As medidas que eu acho serem principais para promover a igualdade de oportunidades; são, melhorar as condições de vida e de trabalho da população; desenvolver actividades complementares e/ou alternativas para atenuar/impedir o êxodo rural e reforçar o tecido socioeconómico das áreas rurais; existência de rendimentos estáveis e equitativos para os agricultores; fomentar práticas agrícolas sustentáveis. 13. «Portugal aderiu à Comunidade Europeia em 1986 com velhos problemas de modernização da sua agricultura, justamente quando aquela alcançara a realização de dois dos principais objectivos da sua política agrícola, a saber: difusão do progresso técnico e aumento das produtividades; auto-suficiência alimentar; e quando, sob a pressão dos próprios êxitos, era forçada a repensar o seu modelo de política». Carminda Cavaco, 2006, p.40: Enquadramento macroeconómico. Mudança e crise 13.1 Com base no documento apresentado e atendendo ao facto de que a PAC passou já por duas grandes reformas, refira alguns dos efeitos positivos e negativos da aplicação da PAC à agricultura portuguesa. Aspectos positivos: Abertura dos mercados, ajudas monetárias aos agricultores, desenvolvimento a nível tecnológico, entre outros. Aspectos negativos: O desenvolvimento tecnológico não foi acompanhado em relação a outros países, baixou os níveis de exportação, aumentando a importação quando o nosso país tinha uma agricultura sustentável, entre outros. Bom Trabalho!
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Pág 1 Ficha de Trabalho Título: Comum A agricultura Portuguesa e a Política Agrícola Data: 27 de Agosto de 2010 Data Limite: 27 de Agosto de 2010 UC/UFCD: STC Núcleo Gerador 6 Formador[a]: Maria João Canudo
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