TECNOLOGIAS SOCIAIS: experiência do Grupo Inter-Ação para desenvolvimento de tecnologias sociais em comunidades ribeirinhas na Amazônia

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1 TECNOLOGIAS SOCIAIS: experiência do Grupo Inter-Ação para desenvolvimento de tecnologias sociais em comunidades ribeirinhas na Amazônia Maria do Perpétuo Socorro Rodrigues Chaves 1 Talita de Melo Lira 2 Mayara Pereira da Silva 3 Rosa Maria da Silva Nunes 4 Jéssica da Silva Barreto 5 Vânia Lima Medeiros 6 RESUMO Este artigo apresenta a experiência do Grupo Interdisciplinar de Estudos Socioambientais e de Desenvolvimento de Tecnologias Sociais na Amazônia Grupo Inter-Ação, vinculado ao Parque Científico e Tecnológico para Inclusão Social (PCTIS), por meio do Projeto: Desenvolvimento de Tecnologias Apropriadas em Associação com Tecnologias Sociais para Acesso a Bens e Serviços em Comunidades Ribeirinhas na Amazônia, financiado pelo CNPq, implementado em 03 comunidades ribeirinhas do município de Maués/AM. O projeto promove o desenvolvimento de um conjunto de técnicas de pesquisa para produção de tecnologias sociais, entendidas como processos sociais e organizacionais. Para realização deste projeto foi adotado uma modalidade particular de pesquisa participante, Metodologia Inter-Ação. Esta metodologia consiste na valorização dos saberes dos agentes sociais a partir do processo de reflexão crítica acerca das questões socioambientais que atingem cotidianamente as comunidades ribeirinhas considerando os comunitários como agentes sociais protagonistas. Dentre os resultados obtidos, destaca-se: a implantação de tecnologias apropriadas de purificação de água para diminuição do índice de doenças causadas pela água contaminada; produção de mel por meio de técnicas de meliponicultura; melhoria da qualidade da produção de guaraná orgânico, de plantas medicinais e de artesanato nas comunidades ribeirinhas; elaboração de 01 Plano de Desenvolvimento Sustentável Agroecológico Local e fortalecimento da organização comunitária. Parte-se do pressuposto que o desenvolvimento sustentável na Amazônia deve, pois, gerar qualidade de vida e conquista de cidadania, propiciar a gestão e o manejo dos recursos da sociobiodiversidade regional, com o protagonismo das comunidades tradicionais. PALAVRAS-CHAVE: Comunidades ribeirinhas; Tecnologias Sociais; Manejo dos recursos naturais. 1 Pró-reitora de Inovação Tecnológica da UFAM, Docente do Departamento de Serviço Social, Assistente Social, Mestre em Sociologia Rural, Doutora em Política Cientifica e Tecnológica/UNICAMP/CIRED; Bolsista Produtividade CNPq, Lider do Grupo Interdisciplinar de Estudos Sócio-Ambientais e de Desenvolvimento de Tecnologias Apropriadas na Amazônia (Grupo Inter-Ação). Telefones (92) ; celular (92) ; socorro.chaves@ig.com.br 2 Docente do Departamento de Serviço Social, Assistente Social, Mestre em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia, Vice-líder do Grupo Interdisciplinar de Estudos Sócio-Ambientais e de Desenvolvimento de Tecnologias Apropriadas na Amazônia (Grupo Inter-Ação). Telefones (92) ; celular (92) ; talitademelolira@bol.com.br 3 Assistente Social; Mestranda do Programa Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA/UFAM) e Pesquisadora do Grupo Interdisciplinar de Estudos Sócio-Ambientais e de Desenvolvimento de Tecnologias Apropriadas na Amazônia (Grupo Inter-Ação). Telefone: (92) mayara_ssocial@hotmail.com 4 Assistente Social e Pesquisadora do Grupo Interdisciplinar de Estudos Sócio-Ambientais e de Desenvolvimento de Tecnologias Apropriadas na Amazônia (Grupo Inter-Ação). Telefone: (92) rosa_idalmir@hotmail.com 5 Acadêmica de Serviço Social/UFAM; Pesquisadora de Iniciação Científica do Grupo Interdisciplinar de Estudos Sócio-Ambientais e de Desenvolvimento de Tecnologias Apropriadas na Amazônia (Grupo Inter-Ação). Telefone: (92) E- mail: jessica_ufam_ss@hotmail.com 6 Acadêmica de Serviço Social/UNINORTE; Pesquisadora de Iniciação Científica do Grupo Interdisciplinar de Estudos Sócio-Ambientais e de Desenvolvimento de Tecnologias Apropriadas na Amazônia (Grupo Inter-Ação). Telefone: (92) stanleyvl_medeiros@hotmail.com

2 INTRODUÇÃO A contemporaneidade em seu fluxo dinâmico apresenta-nos um conjunto muito extenso de desafios que trazem consigo a necessidade de serem interpretados para que possam ser enfrentados de maneira eficaz e coerente, por meio da construção de aportes teóricos que permitam refletir de maneira consistente e coerente sobre seus limites. Nasce desta dinâmica a necessidade de enfrentar as inquietações emergentes, que ganham centralidade na representação dos sujeitos sociais e caem no gosto dos debates contemporâneos, fazendo despontar debates e discussões que denotam questões fundamentais no plano societal e/ou local. No entanto, os juízes que procedem à seleção do objeto, precisam possuir duas ordens de filiação uma acadêmica e outra como protagonistas que atuam no território e na história a ser posta em pauta num estudo. A seleção do objeto aqui tratado, o modelo de abordagem, bem como a destinação de seus resultados foram definidos previamente por agentes que possuem as duas ordens de filiações descritas: pesquisadores e comunitários das áreas estudadas. Assim, a abordagem sobre a moldagem de Tecnologias Sociais a partir do desenvolvimento de Tecnologias Apropriadas para acesso a Bens e Serviços Sociais em comunidades ribeirinhas na Amazônia foi tomada não apenas para focalizar e/ou direcionar para a tratativa da tecnologia em si, mas de desvendar a natureza política na sua concepção e na sua instituição sob o prisma das políticas públicas, na condição de direito de cidadania. Deste modo, por crer na relevância do tema e vislumbrando a possibilidade de contribuir para a instauração de um colóquio democrático, o estudo passa a ser visto como a oportunidade de adentrar o campo de debates com o compromisso de ampliar as reflexões necessárias, na medida do possível e dos limites de nossas capacidades. Para tal parte-se de uma abordagem crítica sobre a natureza das tecnologias, por entender que na cena da sociedade erigida sobre as bases do modo de produção capitalista, estas são moldadas segundo interesses econômicos subjugando as necessidades sociais, deixando um legado de exclusão e de depredação no âmbito da questão socioambiental. No contexto amazônico, ao se analisar as Políticas Públicas direcionadas à região, nota-se que são determinadas a partir de lógicas opostas aos interesses e demandas das populações que vivem nessas localidades. Chaves (2001) destaca que as políticas implementadas na Amazônia se deram sob o enfoque do desenvolvimento econômico sem considerar de forma efetiva o desenvolvimento local, as formas de organização social e a vida cultural de suas populações. Esta situação agrava-se ao se focar a ausência ou a precariedade das políticas públicas voltadas para esse segmento da população, tais como educação, saúde e saneamento básico.

3 Diante da complexidade da problemática socioambiental, evidencia-se o caráter insustentável do atual modelo de desenvolvimento econômico regional. No âmbito das questões sociais expressas no cenário regional e local, as dificuldades de acesso a bens e serviços sociais como energia elétrica e água tratada geram sérios riscos à saúde das populações locais. O esforço empreendido pelas instituições e comunidade envolve a busca para montagem de arranjos produtivos locais como forma de enfrentamento das condições de empobrecimento, na otimização do manejo dos recursos locais que visam à redução das perdas na produção. Assim, o processo de construção de uma proposta de ação baseada nos princípios das tecnologias sociais, integrando os conhecimentos técnico-científicos aos saberes tradicionais, apresenta-se como uma metodologia inovadora não apenas de soluções de problemas, mormente aqueles decorrentes das demandas históricas e atuais, devido sua operacionalidade, grau de inserção dos agentes sociais, custo operacional relativamente baixo e impacto social claramente perceptível. Todavia, busca-se potencializar as capacidades e habilidades dos agentes sociais envolvidos, criando um leque de possibilidades de identificar oportunidade para o estabelecimento de Arranjos Produtivos Locais (APL) com empreendimentos solidários. Deste modo, entende-se o tema como relevante, uma vez que se vislumbra a possibilidade de contribuir para a instauração de uma cidadania participativa, o estudo passa a ser visto como a oportunidade de adentrar o campo de debates com o compromisso de ampliar as reflexões necessárias. Para tal, parte-se de uma abordagem crítica sobre a natureza das tecnologias, por entender que na cena da sociedade sobre os moldes da produção capitalista, estas são manifestas segundo interesses econômicos subjugando as necessidades sociais, deixando um legado de exclusão e de destruição no âmbito da questão socioambiental. Mediante a crítica apresentada, parte-se da busca por desvendar o papel das tecnologias sociais que derivam das diversas modalidades de organização sociopolítica na realidade contemporânea na Amazônia. Toma-se como referência, que a diversidade de formas de organização sociocultural das populações amazônicas, as mesmas derivam da relação que estabelecem entre si e com a natureza. O significado desta relação do homem com a natureza, sob os marcos culturais, incide na constituição de tecnologias sociais importantes para a continuidade das formas singulares de produção existente. Na Amazônia o modelo utilizado para elaboração e implementação das Políticas Públicas direcionadas à região, são em sua gênese determinados a partir de lógicas opostas aos interesses e demandas das populações locais, com base no interesse de desenvolver e integrar a região aos demais centros dinâmicos do país e à economia internacional, sem antes refletir sobre as reais consequências dessa atitude a nível global.

4 1. Tecnologia Social: desvelando conceitos Ao adentrar na discussão sobre as tecnologias sociais, faz-se necessários explicitar o entendimento sobre o significado de tecnologia. O século XIX, período da Revolução Industrial, produziu o fenômeno de tecnificação do homem, isto é, processo em que artesãos acostumados com o trabalho manual foram transformados em trabalhadores nas manufaturas e com o processo de operação das máquinas introduzidas para acelerar o processo produtivo. Segundo Coelho (2011), o trabalhador que antes conhecia todo o processo produtivo, desde a extração da matéria prima até o produto final, passou a conhecer apenas uma pequena parte do processo, o aparecimento das primeiras máquinas ocorre a partir desse marco histórico, que propiciou a analogia da tecnologia com a máquina, perpetuando tal perspectiva (COELHO, 2011, p.20). É possível compreender que a tecnologia alterou significativamente as bases do processo produtivo durante todo o seu processo histórico. Contudo, segundo Coelho (2011) a tecnologia é sempre um resultado do processo de criação do próprio homem e que na sociedade, em uma perspectiva mais ampla, pode gerar impactos sociais positivos e/ou negativos. Segundo Dagnino et al (2004), a relação que a sociedade apresenta com a tecnologia está permeada pela origem do poder tecnocrático que no sistema capitalista funda uma nova organização social, na qual o desenvolvimento tecnológico favorece apenas a uma pequena parcela da população, assim a tecnologia passa a ser entendida como móvel de luta social. Neste sentido, entende-se a necessidade de desvelar os diversos conceitos e compreensões sobre tecnologia para posteriormente explicitar qual a concepção de tecnologia social. Para isso Coelho (2011) apresenta quatro perspectivas para entender tecnologia, quais sejam: o Instrumentalismo, o Determinismo, o Substantivismo e, por fim, a Teoria Crítica. Na perspectiva do Instrumentalismo, a tecnologia passa a ser apreendida como sendo neutra e descontextualizada da realidade na qual está inserida, ou seja, é neutra de valores, podendo ser utilizada indistintamente para operar sob qualquer perspectiva de valor (DAGNINO apud COELHO, 2011, p. 20). Segundo Coelho (2011), no Determinismo, a tecnologia assume características de autonomia e neutralidade. Neutra de valores e autônoma para ser utilizada para fins diversos, por exemplo, uma tecnologia apropriada pelo sistema capitalista de produção também pode ser utilizada em outro modelo de desenvolvimento, contudo há autores (VARGAS, 1983, FIGUEIREDO, 1989) que discordam dessa perspectiva que concerne neutralidade da tecnologia, pois defendem que a mesma

5 tecnologia criada para a absorção do lucro no capitalismo não poderia ser transferida, para ser utilizada no socialismo ou em nova ordem social, pois esta já está permeada de valores (COELHO, 2011, p. 21). Já para o Substantivismo, Coelho (2011) explica que a tecnologia possui autonomia e é portadora de valores, dos quais não podem ser alterados em sociedades diferentes. Segundo a autora está perspectiva não considera as possibilidades e os avanços que a tecnologia trouxe para a sociedade, do contrário leva em consideração apenas o viés negativo. Por fim, a perspectiva da Teoria Crítica, segundo Coelho (2011) parte do entendimento de que há um controle humano sob a tecnologia. Esta é percebida como condicionada a valores e interesses inerentes à ação humana, portanto controlada humanamente, (p.22) de forma que ocorre tanto no momento de sua construção Construção Sociotécnica como na possibilidade de uma adequação a valores e interesses distintos dos originais. De acordo com Barbalho (2009, p ), a tecnologia pode ser tipificada ou subdividida de modo mais específico: Tecnologia Aplicada: é um tipo de tecnologia cuja utilização visa à produção de novos conhecimentos, partindo de um objetivo previamente determinado e em uma área especifica; Tecnologia Emergente: está associada à produção de novos produtos ou serviços, os quais se encontram em fase de teste e com previsão de lançamento no mercado consumidor; Tecnologia de Chave: é a tecnologia que contribui para as ações de uma empresa. Caracteriza-se por possui um elemento diferenciador, o qual contribui para a competitividade e a atratividade da empresa, sendo facilmente aceita no mercado consumidor; Tecnologia de Base: é a tecnologia chave que passou por um processo de envelhecimento, sendo necessária, mas não como condição suficiente para assegurar a vida da empresa justamente por estar disponível no mercado e em várias empresas do mesmo setor; Tecnologia Auxiliar: diz respeito a um tipo especifico de tecnologia que a empresa utiliza para auxiliar em sua produção, por isso seu uso é necessário, porém dispensável para a manutenção das atividades empresariais; Tecnologia do Futuro: são tecnologias que estão em processo de vir a apresentar um salto tecnológico em um futuro próximo devido ao seu potencial de fazer parte da vida cotidiana das pessoas em futuro próximo;

6 Tecnologia Social: são caracterizadas como produtos, técnicas ou metodologias com possibilidade de reaplicação em contextos distintos dos originais, desenvolvidos a partir da participação e envolvimento da comunidade com potencial de transformação social. Assim, com base nos autores estudados, depreende-se que tecnologia pode ser entendida de acordo com o seu emprego, finalidade ou pelo contexto no qual esta inserida, é importante destacar que esta pesquisa não se ocupa em explicar a cada uma delas, mas apenas ao último tipo de tecnologia apresentada a Tecnologia Social. 2. Tecnologia Social: processo de emergência e consolidação A discussão a respeito da Tecnologia Social (TS) está associada aos pressupostos de uma tecnologia que surge como uma alternativa sustentável e emancipatória. Porém, antes de apresentar o conceito propriamente dito de TS, faz-se necessário compreender o seu processo histórico de emergência, o qual tem sua trajetória decorrente do Movimento da Tecnologia Apropriada. Com base nos estudos de Dagnino (2004), o Movimento de Tecnologias Apropriadas (TA) surgiu na Índia no final do século XIX, onde o desenvolvimento das tecnologias tradicionais nas aldeias estava ocorrendo permeado pela consciência política de lutar contra o domínio britânico, tendo como principal líder Gandhi, pois foi ele quem se dedicou a criar programas visando: [...] à popularização da fiação manual realizada em uma roca de fiar reconhecida como o primeiro equipamento tecnologicamente apropriado, a Charkha, como forma de lutar contra a injustiça social e o sistema de castas que a perpetuava na Índia. Isso despertou a consciência política de milhões de habitantes das vilas daquele país sobre a necessidade da autodeterminação do povo e da renovação da indústria nativa hindu, o que pode ser avaliado pela significativa frase por ele cunhada: Produção pelas massas, não produção em massa (DAGNINO; BRANDÃO; NOVAES, 2004, p. 19) Segundo Dagnino et al (2004), essas primeiras ideias que foram introduzidas por Gandhi na Índia contribuíram para os estudos desenvolvidos pelo economista alemão Schumacher o qual ficou conhecido como o introdutor do conceito de TA e influenciaram a realização de algumas experiências na China, principalmente após a criação do Grupo de Desenvolvimento de Tecnologia Apropriada, em 1973, e a publicação do livro intitulado Small is beautiful: economics as if people mattered, o qual foi traduzido para mais de quinze idiomas. Deve-se a ele também a introdução do termo tecnologia intermediária, que segundo Dagnino (2004, p.20), significa uma tecnologia que em função de seu baixo custo de capital, pequena escala, simplicidade e respeito à dimensão ambiental, seria mais adequada para os países pobres.

7 Assim, o desenvolvimento dessas tecnologias, sejam elas denominadas como apropriadas, tradicionais ou intermediárias, partilham de um significado comum, isto é, são concebidas com a finalidade de superar os problemas sociais e ambientais, pois possuem uma lógica oposta às Tecnologias Convencionais (TC), que de acordo com Dagnino (2004) são tecnologias que a empresa privada desenvolve e utiliza para seu benefício próprio, sendo percebida como imprópria para a realidade dos países periféricos. Percebe-se desse modo que durante a década de 70, o Movimento das Tecnologias Apropriadas foi bastante significativo, tendo conseguido despertar uma consciência política que visava suplantar as desigualdades sociais historicamente produzidas pelo modo de produção e consumo que utiliza os meios tecnológicos de forma a dominar e alienar uma sociedade, diferente da tecnologia apropriada que possui um caráter transformador e emancipatório. Porém, durante o início da década de 80 e com o avanço do neoliberalismo, o movimento foi enfraquecido, o poder dominante obstaculizou o seu desenvolvimento e implementação, e passou a criticar e combater esse movimento (COELHO, 2011, P.45). Segundo Dagnino et al (2004), a partir dos termos de Gandhi, a produção em massa, desfavorece os países ditos pobres e com o incentivo a produção de TC esses países tendem a depender tecnologicamente dos países de economia avançada. Neste sentido, é importante retomar a discussão feita acima sobre a proposta do ecodesenvolvimento elaborada e difundida por Ignacy Sachs, em Segundo Sachs (1968, p.16), o ecodesenvolvimento implica um estilo tecnológico particular, uma vez que, na maioria dos casos, (suas características) não se podem aplicar sem o desenvolvimento de técnicas apropriadas. Depreende-se que Sachs (1968) partilha do entendimento de que os países do Terceiro Mundo não podem ser meros receptores de tecnologia, do contrário a proposta do ecodesenvolvimento, segundo a o autor, defende a necessidade de: [...] dar um voto de confiança à capacidade das sociedades humanas de identificar os seus problemas e de lhes dar soluções originais, ainda que se inspirando em experiências alheias. Reagindo contras as transferências passivas e o espírito de imitação, põe em destaque a autoconfiança (p.18). Assim, pode-se notar que as bases que sedimentaram as primeiras noções de sustentabilidade desenhadas por Sachs estão relacionadas aos princípios difundidos pelo Movimento das Tecnologias Apropriadas, enfraquecido na década de 80 pelas forças dominantes do neoliberalismo, mas que vem sendo retomadas com o advento das então denominadas Tecnologias Sociais. É oportuno enfatizar que os desdobramentos sociopolíticos da TA, segundo Coelho (2011) se configurou apenas como uma estratégia de sobrevivência, e não como um movimento contra

8 hegemônico. No entanto, trilhou caminhos para a emergência da Tecnologia Social (TS) como alternativa sustentável (p.46), que passam a preencher as lacunas deixadas pela TA. Feito estas consideração acerca do processo de surgimento das tecnologias sociais, faz-se necessário buscar definir o seu significado, discussão esta que estão sendo organizadas a partir de dois grandes órgãos representativos, o Instituto de Tecnologia Social (ITS) e a Rede de Tecnologia Social (RTS), os quais têm fortalecido o processo de consolidação das TS no Brasil. Segundo o ITS 7 no ano de 2004 foi realizado um mapeamento nacional das TSs produzidas e/ou utilizadas por ONGs e de textos já publicados sobre o assunto, realizado pelo Centro Brasileiro de Referência de Tecnologia Social (CBRTS) em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI). O referido mapeamento serviu como subsídio para a realização de amplos e fecundos debates que resultaram na definição dos princípios e parâmetros e no conceito de TS. Assim TS são definidas como conjunto de técnicas e metodologias transformadoras, desenvolvidas e /ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que representam soluções para a inclusão social e melhoria de condições de vida (ITS, 2004, p. 130). Em seguida a RTS 8, organização criada em 2005 e constituída por 600 instituições governamentais e não governamentais, também elaborou um conceito pra definir TS, qual seja: compreende produtos, técnicas e/ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social. Assim, percebe-se que ambos dialogam no sentido de conceituar a TS levando em consideração características fundamentais como participação da população, potencial transformador e replicabilidade. Lassance Jr. e Pedreira (2004) apontam mais uma característica da TS, a flexibilidade, por entender que sua adaptação possa ser realizada em contextos socioculturais distintos. Segundo o ITS (2004), o entendimento sobre o conceito de TS não se compõe apenas por uma definição, mas também por princípios, parâmetros e implicações (p.130). Importa destacar neste estudo o significado dos princípios e parâmetros referentes à TS, os quais serão utilizados como subsídios para análise das TSs desenvolvidas na Comunidade Ribeirinha Menino Deus, locus desta pesquisa. No que diz respeito aos princípios que fundamentam o conceito de TS o Instituto de Tecnologia Social (ITS, 2004, p 26) destaca quatro princípios, quais sejam: aprendizagem e participação: entendidos como processos que caminham juntos, pois aprender implica em participação e envolvimento, assim como participar implica em aprender; transformação social que implica em 7 Cf. 8 Cf.

9 compreender a realidade de forma sistêmica, na qual diversos elementos se combinam a partir de múltiplas relações que constroem sobre a realidade; respeito às identidades locais, condição sine quo num para uma efetiva transformação social; todo individuo é capaz de gerar conhecimentos e aprender, pois partilha de um conjunto de especificidades e particularidade, isto é, de uma cultura, produz conhecimento e aprende no intercâmbio das relações. Em relação aos parâmetros, elementos fundamentais que possibilitam atribuir a elas o caráter de TS, segundo o ITS (2004, p ) existem sete principais parâmetros que possibilitam atribuir o valor de tecnologia social, são eles: Quanto à sua razão de ser: a TS pretende solucionar demandas sociais concretas, identificadas pela própria população; Em relação aos processos de tomada de decisão: as TS utilizam formas democráticas de tomadas de decisão, as quais enfatizam estratégias direcionadas para a mobilização e participação da população envolvida com um todo; Quanto ao papel da população: as TS estimulam a participação, apropriação e aprendizagem de todo o conjunto de atores sociais envolvidos em seu processo de construção; Em relação à sistemática: a TS requer uma organização no momento do planejamento e sistematização do conhecimento produzindo entre os sujeitos sociais partícipes; Em relação à construção de conhecimento: as TSs propiciam a produção de novos conhecimentos a partir do intercambio de opiniões, vivencias e experiências; Quanto à sustentabilidade: a TS sustenta três dos pilares da sustentabilidade, quais sejam: a sustentabilidade econômica, social e ambiental; Em relação à ampliação de escala: as TSs possibilitam a geração de aprendizagem mutua que reflete no intercambio de experiências, assim permite criar as condições favoráveis para aperfeiçoá-las e multiplicá-las. Assim, ao tomar por base os princípios e parâmetros destacados acima é possível compreender que as TSs assumem um caráter efetivamente transformador, pois suas características são desenvolvidas levando em consideração todo um conjunto de ações afirmativas voltadas para a valorização e respeito aos conhecimentos locais, fortalecendo a autonomia das populações envolvidas e visando à consolidação de alternativas sustentáveis que permitam empoderar esses atores sociais, além de contribuir para emancipação e inclusão social ao fazer estabelecer critérios democráticos de tomadas de decisão.

10 De acordo com a afirmação de Coelho (2011) a definição das TS indica que, o seu referencial teórico-metodológico está em fase de construção devido a sua discussão ser recente, ou seja, ainda se encontrar em fase de fundamentação praxiológica (p.47). Apesar disso, todas as definições indicam que as TSs são entendidas como processos sociais e organizacionais que resultam da valorização e potencialização dos recursos locais bem como do empoderamento do modo de vida das populações tradicionais por meio de um processo participativo e criativo que enseje a transformação e emancipação social, isto é, carrega a essência já observada na discussão sobre o Movimento das Tecnologias Apropriadas e a perspectiva do ecodesenvolvimento elaborada por Ignacy Sachs, por ser fundamentalmente associada às reais demandas e necessidades da população e apropriadas às condições naturais e sociais. Corrobora-se com Lassance Jr. e Pedreira (2004) quando afirmam que a TS pode surgir de uma ideia aparentemente simples, que representa um grande potencial de inclusão social, ao contrário das TCs que são visualizadas como grandiosas e que satisfazem as necessidades do mercado, a TS valoriza o social, tendo como pressuposto levar a inclusão social para aqueles que estão excluídos do mercado, pois: Afinal, se os padrões tecnológicos excludentes criam miséria em larga escala e ampliam problemas também milenares, como a fome e a desnutrição, a desigualdade econômica e social, tais tecnologias podem se tornar elos de uma estratégia que se utiliza de seus mais importantes pilares: o envolvimento das pessoas e a sustentabilidade das soluções. (LASSANCE JR. E PEDREIRA, 2004, p.81). Contudo, para Dagnino (2004), a consolidação da TS passa por uma série de posturas ideológicas, uma vez que a TC já está legitimada na sociedade, estando inserida em um ambiente onde o sistema capitalista é o responsável em criar tecnologia de bens e serviços. Assim, contrapor-se a esta situação exige um grande esforço uma vez que a visão que a sociedade tem sobre Ciência e Tecnologia está profundamente ancorada na ótica capitalista ideologicamente reproduzida na sociedade. Neste sentido, Lassance Jr e Pedreira (2004) entendem a necessidade de haver uma intensa organização que invista na difusão dessas tecnologias suficientemente para que possa ensejar grande influência na sociedade e que representem na cena política e econômica transformações que possam efetivá-las como políticas públicas, onde os sujeitos sociais são protagonistas neste processo de consolidação. Sendo assim, as tecnologias sociais são entendidas neste estudo como processos de construção e organização social que visam potencializar os esforços dos agentes sociais locais, a partir da utilização dos recursos locais visando à superação de problemas sociais. Assim, no cenário regional

11 as comunidades ribeirinhas podem vir a se apresentar como um locus privilegiado para o processo de desenvolvimento de Tecnologias Sociais, as quais desenvolveram ao longo das gerações uma peculiar forma de organização sociocultural e política que permitiu produzi-las de forma sustentável. 3. METODOLOGIA Para realizar esta proposta foi adotado um conjunto de métodos, técnicas e instrumentos que tomaram como referência a interdisciplinaridade e uma modalidade particular de pesquisa participante, Metodologia Inter-Ação. Esta metodologia consistiu na valorização dos saberes e habilidades dos agentes sociais a partir do processo de reflexão crítica acerca das questões socioambientais que atingem cotidianamente as comunidades amazônicas considerando os comunitários como agentes sociais protagonistas da sua história, esta metodologia constituiu-se de um caráter integrador na medida em que o lócus da ação são comunidades que vivem basicamente da renda advinda de atividades de subsistência, sob os moldes da agricultura familiar. O Projeto consiste prioritariamente em fornecer informações qualificadas de forma educativa aos comunitários em todas as ações do projeto, tendo como momento crucial a devolução dos resultados da pesquisa de modo didático-pedagógico às comunidades. O conjunto das ações executadas no Projeto foram ordenadas pela finalidade em estabelecer uma relação de cooperação e de articulação entre os saberes dos pesquisadores e dos comunitários, via o estabelecimento de diálogos pertinentes que instituem a comunicação e o relacionamento marcado pela relação de confiança entre os envolvidos no projeto para a criação de canais de participação. Para a execução dos procedimentos metodológicos e operacionais de pesquisa foram implementados as seguintes técnicas e instrumentais técnicos e teórico-práticos visualizado no Quadro 01: Quadro 01: Técnicas e Instrumentais Técnico-Operacionais de Pesquisa Técnicas Instrumentais Técnico-Operacionais 1. Entrevista Semi-estruturada 1.1. Formulário de Infraestrutura; 1.2. Registro Fonográfico. 2. Técnicas de Abordagem Grupal 2.1. Reuniões com dinâmicas de grupo: Sociometria e Memória Coletiva; 3. Conversas Semi-informais; 3.1. Visitas Domiciliares; 3.2. Diálogos Pertinentes entre os envolvidos no projeto.

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