Como pesquisar. Sumário
|
|
- Igor Brunelli Carlos
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Como pesquisar As sentenças estão dispostas no sumário em ordem alfabética, preponderantemente a partir do nome da ação. Para acessar o inteiro teor com maior celeridade, clique sobre a titulação desejada com o botão esquerdo do mouse. Sumário Parto suposto Registro de filho alheio como próprio Autoria Materialidade Prova Confissão espontânea Crime continuado Preliminar de extinção da punibilidade por reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva Rejeição Pena privativa de liberdade Regime de cumprimento da pena Regime semi-aberto Corrés Auxílio na prática criminosa Pena privativa de liberdade Substituição por pena restritiva de direitos Cancelamento dos registros de nascimento feitos pela acusada Procedência do pedido... 2 Registro de filho alheio Adoção à brasileira Crime praticado por motivo de reconhecida nobreza Desclassificação para a figura privilegiada Perdão judicial Absolvição Improcedência do pedido... 18
2 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes Diretoria Executiva de Gestão da Informação Documental - DIRGED Gerência de Jurisprudência e Publicações Técnicas - GEJUR Coordenação de Indexação de Acórdãos e Organização de Jurisprudência - COIND SENTENÇA PALAVRAS-CHAVE: Parto suposto Registro de filho alheio como próprio Autoria Materialidade Prova Confissão espontânea Crime continuado Preliminar de extinção da punibilidade por reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva Rejeição Pena privativa de liberdade Regime de cumprimento da pena Regime semi-aberto Corrés Auxílio na prática criminosa Pena privativa de liberdade Substituição por pena restritiva de direitos Cancelamento dos registros de nascimento feitos pela acusada Procedência do pedido COMARCA: Araguari JUIZ DE DIREITO: Soraya Brasileiro Teixeira AUTOS DE PROCESSO Nº: - DATA DA SENTENÇA: - REQUERENTE(S): Ministério Público REQUERIDO(S): - SENTENÇA Vistos etc. O Ministério Público do Estado de..., pelo irmp signatário da peça de ingresso, no uso de suas atribuições, denunciou...,... e..., como incursas nas sanções dos art. 242 e 298, ambos do CP. Narra a exordial acusatória que em meados de janeiro de 2001, no período noturno, no..., nesta cidade, a acusada..., conseguiu uma declaração de nascido vivo, utilizando-se de meio fraudulento para conseguir o seu intento, tendo a enfermeira... feito o seu preenchimento, sem colher a digital da mãe e o pezinho da criança, visto que... afirmou que..., responsável pelo setor, havia falado para que... preenchesse tal documento. O Ministério Público relata ainda que, de posse daquela declaração, no dia 15/01/2001, a acusada... registrou uma criança com o nome de..., junto ao Cartório de Registro Civil do distrito de... Tal criança é filha legítima da Srª.... e teria sido por esta doada à acusada... No entanto, dias depois, a Srª...., arrependida do que havia feito, buscou a criança de volta, lavrando boletim de ocorrência policial.
3 Ainda conforme a acusação,... desesperada, procurou a ajuda da acusada..., para conseguirem outra criança, tendo ambas chegado até a Srª..., uma prostituta que estava grávida e queria doar seu filho. Nesse sentido,... e... ofereceram ajuda a Srª..., para que tivesse o parto e depois doasse a criança à primeira. Após, no dia 30/04/2001,..., utilizando-se da mesma declaração de nascido vivo falsa, registrou essa outra criança junto ao Cartório de Registro Civil da comarca de..., com o nome de... O órgão acusador relata, na peça exordial, que toda a documentação foi feita por... e..., tendo sido esta quem colheu a digital de... e o pezinho da criança na declaração de nascido vivo, tendo sido tal procedimento realizado na residência da acusada.... Narra ainda o Parquet que todos esses fatos ocorreram porque... tinha a intenção de ludibriar um espanhol rico, de nome de..., com falsa gravidez, para ambos poderem casar-se...., visando atingir seu intento, passou por uma cirurgia plástica de lipoaspiração de abdome e dorso, para ficar de repouso, simulando ao referido espanhol que estava de resguardo devido à gravidez. Inquérito regular contendo declaração de nascido vivo de nº... (f. 13); declaração do... (f. 16); declaração de nascido vivo nº..., em nome de... (f. 43); BOPM (f. 44/45); declaração de nascido vivo nº..., em nome de... (f. 53); declaração contendo a doação de uma criança filha de... à acusada... (f. 59); certidão de nascimento da criança..., expedida no Cartório de Registro Civil do distrito de... (f. 64); termo de apreensão (f. 69) e relatório policial (f. 72/77). A peça acusatória foi ofertada em 29/01/2002 e recebida no dia 30/01/2002. Realizada audiência de interrogatório, foram as acusadas...,... e... interrogadas, conforme termos de f. 103/107. Defesa prévia das acusadas...,... e... foi juntada aos autos às f. 110, 108/109, 155/156, respectivamente. Durante o sumário da culpa, foi ouvida uma testemunha, tendo sido sobrestado o feito e concedida vista dos autos ao Ministério Público para oferecimento de aditamento à denúncia em face de..., conforme ata e termo de f. 116/120. Foi oferecido aditamento à denúncia contra... (f. 112/124), relatando, sucintamente, que esta, visando colaborar com o registro ilegal da criança, filha biológica de..., retirou do... os documentos em branco e os entregou a...tal aditamento foi recebido às f foi interrogada às f Designada AIJ, foram inquiridas mais 05(cinco) testemunhas, conforme ata e termos de f. 166/176. Na fase do art. 499 do Código de Processo Penal, o Ministério Público requereu a requisição da certidão de nascimento original de... e a defesa da acusada... pleiteou a juntada de CAC da mesma (f. 166).
4 Em alegações finais de f.185/187, o Parquet, entendendo comprovadas autoria e materialidade e inexistindo causas excludentes de culpabilidade e ilicitude, pugnou pela procedência da denúncia, com a conseqüente condenação das acusadas nos mesmos termos da exordial. A defesa da acusada..., por sua vez, às f.193/195, pugnou, pela improcedência da ação, com a conseqüente absolvição da mesma nos termos do art. 386, VI do CPP e, subsidiariamente pleiteou a aplicação do art. 242, parágrafo único do CP, com a concessão do perdão judicial. Em alegações finais, a defesa de..., às f. 188/192, requereu a absolvição da mesma com base no art. 386, VI do CPP. A defesa da acusada..., em sede de alegações finais, requereu a absolvição da mesma por insuficiência de provas, com base no art. 386, VI do CPP. E, a acusada..., por meio de seu defensor, apresentou alegações finais, as quais foram juntadas aos autos às f. 201/205, pleiteando a improcedência da denúncia, com a conseqüente absolvição da mesma, nos termos do art. 386, VI, do CPP. Às f. 224/225, a defesa da acusada... pugnou pela extinção da punibilidade por ter havido prescrição da pretensão punitiva do Estado. É o que cumpria relatar. Fundamento e decido. DA PRELIMINAR DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE POR RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA Sorte não socorre a defesa da acusada... quanto ao pleito de extinção da punibilidade em virtude de ter ocorrido a prescrição da pretensão punitiva do Estado. É que, na hipótese de não ter havido o trânsito em julgado da decisão, a prescrição computase a partir do máximo da pena, nos moldes do art. 109 do CP. Assim, os crimes imputados às acusadas na denúncia, qual sejam, os previstos nos art. 242 e 298 do CP, apresentam, respectivamente, pena máxima de 06(seis) e 05(cinco) anos. Dessa forma, aplicando-se o previsto no art. 109, III do CP, tem-se que os referidos crimes prescrevem em 12(doze) anos. Ressalta-se que o curso deste prazo se reinicia a partir do recebimento da denúncia, o qual ocorreu em 30/01/2002, tendo sido recebido o aditamento da denúncia em face da acusada... no dia 11/06/2002 (f. 125), nos termos do art. 117, I do CP. Dessa forma, REJEITO esta preliminar por não ter havido a prescrição da pretensão punitiva do Estado pelos motivos acima alinhados. DO MÉRITO
5 Cuida-se de ação penal pública incondicionada, com legitimidade de partes, trâmite normal e sem nulidades, passo a análise do mérito. A materialidade restou comprovada pela declaração de nascido vivo de nº... (f. 13); declaração do... (f. 16); declaração de nascido vivo nº..., em nome de... (f. 43); BOPM (f. 44/45); declaração de nascido vivo nº..., em nome de... (f. 53); declaração contendo a doação de uma criança filha de... à acusada... (f. 59); certidão de nascimento da criança..., expedida no Cartório de Registro Civil do distrito de... (f. 64) e termo de apreensão (f. 69). Quanto à autoria, passo a analisá-las individualmente, nos termos instituídos pela Constituição Federal: QUANTO A RÉ... No tocante à autoria da ré..., com relação à prática do delito previsto no art. 242 do CP, por duas vezes, tenho-a como certa e indubitável, diante das provas amealhas aos autos, notadamente por ter confessado a prática delitiva em seu interrogatório, senão vejamos, verbis: *...+ que estava precisando do papel do hospital comprovando o nascimento da criança como se fosse sua filha, a ré... ajudou a interroganda a arrumar o papel;... e a interroganda agiram juntas, foram até um prostíbulo onde localizaram uma mulher que estava grávida e estava disposta a doar o filho; essa mulher se chama...; tiveram contato com... dez dia antes da mesma ganhar a criança; custeou as despesas do parto e pegou a criança com a mãe, quando ainda estava no hospital...;... não há documento de guarda e nem de adoção para regularização da situação de fato da menor; registrou a criança como sua filha; o registro foi feito no Cartório de...;... nunca fez tráfico de criança; apenas reconhece que havia arrumado uma criança e a mãe tomou a mesma e a interroganda tratou de arrumar outra *...+ (..., f. 103/104). que sabe dizer que a pessoa de... teria doado seu filho para a denunciada...;... que... teve uma menina; que... doou a menina para... *...+ (..., f. 168/169). que foi procurada pela denunciada... na zona quando ainda estava grávida; que não conhecia...; que... perguntou para a depoente se ela tinha condições de criar a menina e falou que queria a criança; que a depoente respondeu que tinha a intenção de doar a criança;... que sebe dizer que sua filha mora com a denunciada..., pois freqüenta a casa dela *...+ (..., f. 170) Ademais, referida tese pode ser comprovada pelo relato de... na fase extrajudicial, conforme se verifica a partir da transcrição de parcela do mesmo a seguir: *...+ que depois de 03 dias que a depoente estava trabalhando... apareceu com uma criança recém nascida do sexo feminino, que... deu o nome de...; que a casa de... estava em reforma e... não estava grávida;... que quinze dias depois ligou na casa de... um pessoa de nome... e conversou com a depoente, chorando e pedindo para a mesma cuidar bem da criança que havia doado, pois estava arrependida; que... ouviu a conversa e não deixou mais a depoente falar ao telefone; que não ouviu o resta da conversa; que depois disso... explicou a depoente que a criança não era dela, pois sua criança havia morrido e que... morreria se soubesse que
6 sua filha morreu; que depois de algum tempo... contou a verdade para a depoente dizendo que a criança que havia morrido na realidade havia sido devolvida para a verdadeira mãe, que nada sabe sobre essa primeira criança [...](..., f. 34/36). Vale ressaltar que as provas colhidas na fase extrajudicial, quando corroboradas pelo conjunto probatório carreado na fase judicial, merecem credibilidade. Nesse sentido tem entendido o nosso Tribunal, senão vejamos in verbis: TÓXICO - TRÁFICO - INQUÉRITO POLICIAL - PROVA - VALIDADE - SUFICIÊNCIA DO CONJUNTO INDICIÁRIO EXISTENTE NOS AUTOS - DEPOIMENTO DE POLICIAIS - AVALIAÇÃO QUE DEVE SER FEITA NO CONTEXTO DAS PROVAS - CRIME HEDIONDO - PROGRESSÃO DE REGIME CUMPRIMENTO DE PENA - ADMISSIBILIDADE - Embora o inquérito policial tenha o caráter de instrução provisória, cuja finalidade é ministrar elementos indispensáveis à propositura da ação penal, é inquestionável que ele contém peças de grande valor probatório, podendo alicerçar um decreto condenatório, máxime se em harmonia com o apurado em juízo - Vender, em tema de entorpecentes, é apenas uma das condutas típicas, e não "condictio sine qua non" de delito de tráfico ilícito, uma vez que deve ser considerado traficante não apenas quem comercia entorpecente, mas todo aquele que, de algum modo, participa da produção e da circulação de drogas, como, por exemplo, aquele que a "guarda" ou a "mantém em depósito" - Tendo-se em conta que nosso diploma processual penal erigiu os indícios à categoria de prova direta, é possível a ocorrência de um decreto condenatório com suporte nessa modalidade probatória, sobretudo se corroborados por outros elementos de convicção - O concurso de pessoas, - ainda que eventual ou mesmo para o fim único da prática de um só crime -, portanto, sem o "animus" associativo, configura a hipótese prevista no inc. III, do art. 18 da Lei nº 6.368/76, motivo pelo qual cabe o acréscimo da qualificadora prevista no item III do art. 18 da mesma lei - O sistema progressivo de cumprimento de penas foi inteiramente recepcionado pela Constituição Federal, motivo pelo qual é imprópria a imposição de regime integralmente fechado. Súmula: DERAM PROVIMENTO PARCIAL, VENCIDO, EM PARTE, O REVISOR. Acórdão: Inteiro Teor. (BRASIL, TJMG. Processonº... Des. Rel. PAULO CÉZAR DIAS. J. 08/06/2004. Pub. 03/09/2004) - grifo nosso. Vislumbra-se que, no primeiro caso, a acusada procedeu ao registro de uma criança, filha biológica de..., no Cartório de Registro Civil do distrito de..., conforme se comprova pela certidão de nascimento juntada aos autos às f. 64. Contudo, tendo sido a referida criança resgatada por sua mãe biológica,... registrou a filha da Srª..., como se sua fosse, conforme se depreende das provas amealhadas nos autos. Com isso, configurado está o crime tipificado no art. 242 do CP, por duas vezes, visto que a acusada registrou filho alheio como próprio, visando suprimir ou alterar direito inerente ao estado civil das crianças. Dessa forma, não há que se falar na aplicação do disposto no parágrafo único daquele mesmo artigo, com a conseqüente concessão do perdão judicial, conforme requer a defesa da acusada em sede de alegações finais, visto que o motivo que a fez cometer o delito em tela, por duas
7 vezes sucessivamente, refere-se à intenção de casar-se com um rico espanhol, não sendo este, claramente, um pretexto de reconhecida nobreza, como requer o referido dispositivo legal. Ademais, está configurado o dolo genérico, bem como o elemento subjetivo do tipo, qual seja, a intenção de suprimir ou alterar o direito inerente ao estado civil das crianças. Por fim, vislumbra-se que diante da confissão espontânea da acusada, esta deve ser beneficiada com a atenuante prevista no art. 65, III, d do CP. DA CONTINUIDADE DELITIVA E DA NÃO INCIDÊNCIA DO ART. 384, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPP. Diante do que expõe a lei penal, restou claro que a acusada... praticou os dois delitos previstos no art. 242 do CP em típica continuação delitiva, cometidos em intervalos regulares de tempo entre eles, em localidade próxima, e executados de forma semelhante. Vislumbra-se que a partir da exposição dos fatos criminosos na denúncia, bem como das demais provas produzidas nos autos, conforme acima demonstrado, restou evidente que a acusada... praticou, por duas vezes, o delito previsto no art. 242 do CP, mesmo que na peça exordial tenha sido imputado a ré as sanções do art. 242 do CP apenas por uma vez. Nesse caso, não há que se falar na aplicação do art. 384, parágrafo único do CPP, visto que a acusada se defende dos fatos narrados na inicial e não da conduta típica que lhe fora imputada. QUANTO À ACUSADA... A concorrência da ré... para a prática delitiva, está devidamente comprovada nos autos, sobretudo pelo relatado pela ré..., quando do seu interrogatório, segundo acima transcrito, bem como pelas declarações prestadas pelas testemunhas e pelo narrado pela própria acusada em seu interrogatório, senão vejamos: *...+ que conhece a denunciada... porque quando... doou a criança dela para... as duas estavam juntas. (..., f. 168). *...+ que quando... procurou a depoente esta estava acompanhada da denunciada...; que reconheceu a denunciada... nesta audiência *...+ (..., f. 170). *...+ que tem conhecimento do documento de f. 43; que este foi apresentado para a depoente pela mulher que estava junto com... (..., f. 172/173). *...+ que reconhece que esteve em certa ocasião na casa de... e esta convidou a interroganda para acompanhá-la, mas não disse onde iria; nessa ocasião foi com... conversar com uma senhora perguntando sobre uma mulher que estava grávida, nas não se encontrava no momento [...] (..., f. 105/106). Apesar de a acusada não ter praticado o verbo núcleo do tipo, deve esta responder pela prática do delito previsto no art. 242 do CP, apenas por uma vez, visto que auxiliou a ré... a encontrar a segunda criança para ser-lhe doada e posteriormente registrada como se filha daquela fosse, no lugar do primeiro bebê, que havia sido recuperado por sua mãe biológica.
8 Ressalta-se que concorre para a prática do crime, quem, de qualquer forma, auxilia, instiga ou induz para que outrem o efetive, não havendo que se falar em absolvição da mesma pelas razões acima delineadas. Com isso, entendo existirem nos autos elementos capazes de comprovar o acordo prévio de vontades firmado entre as acusadas... e... para a prática delituosa. QUANTO À ACUSADA... Também, a concorrência da ré... para a prática delitiva está devidamente comprovada nos autos, sobretudo pelo relatado pela acusada..., quando do seu interrogatório, bem como pelas declarações prestadas pelas testemunhas, senão vejamos: * ajudou a arrumar a criança e não teve contato com a mesma e nem pretende ter mais; conheceu... através de... e não sabe dizer se a mesma ajudou... a conseguir ou não o documento; quando... e a interroganda conversaram sobre o documento de declaração de nascido vivo,... estava presente;... participou da conversa*...+. (..., f. 103/104). *...+ chegou a ver... freqüentar a casa de...; viu a... colocar o pezinho da criança em um carimbo e depositar sob a declaração de Nascido Vivo *...+ (...a, f. 117/120). *...+ que apesar de... não trabalhar no setor de berçário, por ser funcionária, ela tinha acesso em caso de necessidade;... que... trabalhava no setor de expurgo; que por trabalhar no setor de expurgo em caso de emergência a acusada... não era chamada, a não ser que se ela estivesse por perto e fosse necessário ministrar um remédio [...] (..., f. 174/175). Apesar de acusada não ter praticado o verbo núcleo do tipo, deve ela responder por este delito em tela, apenas por uma vez, visto que auxiliou a acusada... na consumação do seu intento criminoso, ajudando-a a obter a declaração de nascido vivo falsificada, colocando, inclusive, a digital do pezinho da criança naquela. Ressalta-se que concorre para a prática do crime, quem, de qualquer forma, auxilia, instiga ou induz para que outrem o efetive, não havendo que se falar em absolvição da mesma pelas razões acima delineadas. Com isso, entendo existirem nos autos elementos capazes de comprovar o acordo prévio de vontades firmado entre as acusadas... e... para a prática delituosa. QUANTO À ACUSADA... A concorrência para a consumação delitiva da ré... também está suficientemente provada nos autos, sobretudo pelo fato de a declaração de nascido vivo, expedida em nome de..., apresentar como funcionária responsável o nome da acusada..., conforme se verifica às f. 13. Além disso, corrobora com a tese acima exposta, os depoimentos testemunhais a seguir transcritos: *...+ a enfermeira... foi quem forneceu uma folha amarela para...; esta folha foi fornecida depois que... pegou a criança; viu a mesma entregar a folha a... no bosque;... a enfermeira já tinha estado com... várias vezes; reconhece a folha amarela como sendo o doc. de f. 43 dos
9 autos;... que não sabe como o documento foi parar na mão de... e a mesma devolveu o documento para...; a filha de..., a..., foi quem deu o dinheiro para...; não sabe dizer a quantia pois estava distante das duas, mas viu que era dinheiro *...+ (..., f. 117/120). *...+ que a denunciada... também trabalhava no hospital na função de enfermeira e, de acordo com a necessidade, às vezes ficava no Posto 1 e também tinha acesso ao berçário; que a denunciada... apenas poderia preencher as declarações se fosse necessário [...] (..., f. 174/175). Apesar de acusada não ter praticado o verbo núcleo do tipo, deve ela responder por delito tipificado no art. 242 do CP, apenas por uma vez, visto que auxiliou a acusada... na consumação do seu intento criminoso, ajudando-a a obter a declaração de nascido vivo junto ao hospital, preenchendo a mesma. Ressalta-se que concorre para a prática do crime, quem, de qualquer forma, auxilia, instiga ou induz para que outrem o efetive, não havendo que se falar em absolvição da mesma pelas razões acima delineadas. Com isso, entendo existirem nos autos elementos capazes de comprovar o acordo prévio de vontades firmado entre as acusadas... e... para a prática delituosa. QUANTO À ABSORÇÃO DO CRIME PREVISTO NO ART. 298 DO CP PELO DELITO TIPIFICADO NO ART. 242 DO CP. Assevera-se ainda que, no tocante a este delito de parto suposto, supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido, o crime de falsificação de documento particular é por ele absorvido, devido à incidência, no caso concreto, do princípio da consunção, uma vez que as acusadas...,... e... falsificaram a declaração de nascido vivo, visando consumarem o delito previsto no art. 242 do CP. Nesse diapasão, constituiu a falsificação de documento particular um crime meio para a consumação do crime tipificado no art. 242 do CP. DOS ELEMENTOS DO CRIME A conduta das acusadas...,...,... e... se adequa ao tipo penal imputado (tipicidade), tendo elas agido com consciência e vontade (dolo), visando suprimir ou alterar direito inerente ao estado civil das recém-nascidas (elemento subjetivo especial dolo específico). A antijuridicidade ou ilicitude se faz presente perante a ação contrária ao direito, não estando demonstrada nenhuma causa excludente. Também a culpabilidade se verifica a imputabilidade das acusadas, por serem inteiramente capazes de entender o caráter ilícito do fato ou de determinarem-se de acordo com esse entendimento, possuindo potencial consciência da ilicitude, podendo exigir-se dele conduta diversa da cometida.
10 A conduta ilícita é adequada àquela descrita no tipo penal, pelo que, não vejo outro caminho senão enquadrar as rés...,...,... e... nas sanções do art. 242 do CPB, a primeira acusada por duas vezes, visto ter sido devidamente comprovado o acordo prévio de vontades entre todas. Deve-se ressaltar que, em benefício da ré..., merece ser considerada a atenuante da confissão espontânea, nos termos estabelecidos no art. 65, III, alínea d do CP. DISPOSITIVO ANTE O EXPOSTO, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A PEÇA VESTIBULAR para CONDENAR a acusada..., nas penas do art. 242, c/c art. 65, III, alínea d, na forma do art. 71, todos do Código Penal brasileiro, por duas vezes. E, também para CONDENAR as acusadas...,... e... nas sanções do art. 242 do CP, apenas por uma vez. Dessa forma, passo à dosimetria da pena nos termos do art. 59 do Código Penal, conforme o necessário e suficiente para a reprovação das agentes e a prevenção de crimes, na medida da culpabilidade das acusadas: 1) QUANTO À ACUSADA... COM RELAÇÃO À PRÁTICA DO PRIMEIRO DELITO TIPIFICADO NO ART. 242 DO CP: a) culpabilidade: repudia-se a forma os crimes da natureza do delito outrora imputado à acusada, tendo registrado filho alheio como próprio, razão pela qual a análise desta circunstância judicial é prejudicial à acusada; b) antecedentes: segundo certidão de antecedentes criminais de fls. 219/220, a acusada não possui contra si nenhuma condenação criminal transitada em julgado, ou mesmo fato pretérito que lhe retira a condição de primário, sendo, por isso, a análise dos antecedentes favorável; c) conduta social: não existem informações sobre a conduta social da acusada que permita aferir um juízo negativo ou positivo; d) personalidade: segundo certidão de f.219/220, bem como, pelas informações de ordem subjetiva acostadas aos autos, entendo que a acusada apresenta uma personalidade voltada para a prática de crime, sendo possível analisar esta circunstância de forma desfavorável ao réu; e) motivos: não ficaram claros os fatos que moveram o réu ao cometimento do delito, não podendo a análise de tal circunstância prejudicá-lo ou favorecê-lo, pois, não se demonstraram nem reprovadores, nem enobrecedores; f) circunstâncias: não existem circunstâncias a serem analisadas a não ser as próprias do delito; g) conseqüências: com a prática do delito, tem-se que os direitos inerentes ao estado civil da recém-nascida foram suprimidos, por isso, a análise desta circunstância judicial desfavorável;
11 h) comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para a conduta da ré, o que permite analisar esta conduta de forma a prejudicar a acusada na dosimetria da pena. Levando-se em consideração o lapso temporal de 04 (quatro) anos e 350 (trezentos e cinqüenta) dias-multa existente entre a pena mínima e a pena máxima cominada ao delito descrito no art. 242 do Código Penal e a análise desfavorável das circunstâncias judiciais da culpabilidade, da personalidade, das conseqüências e do comportamento da vítima, correspondendo a cada uma a um acréscimo de 06(seis) meses e 43(quarenta e três) diasmulta sobre a pena mínima, bem como, a devida compensação de uma delas pela análise favorável dos antecedentes, fixo a pena-base em 03(três) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 139(cento e trinta e nove) dias-multa. Milita em favor da acusada a atenuante da confissão espontânea, prevista no art. 65, III, d do CP, razão pela qual diminuo a pena em 03 meses de reclusão e 09 (nove) dias-multa. Não existem agravantes, causas gerais de diminuição ou aumento de pena ou causas especiais de diminuição ou aumento de pena a serem aplicadas na reprimenda, sendo o art. 71 do CP, oportunamente, analisado. Dessa forma, fixo a pena, definitivamente, em 03(três) anos e 03(três) meses de reclusão e 130(cento e trinta) dias-multa. 2) QUANTO À ACUSADA... COM RELAÇÃO À PRÁTICA DO SEGUNDO DELITO TIPIFICADO NO ART. 242 DO CP: a) culpabilidade: repudia-se a forma os crimes da natureza do delito outrora imputado à acusada, tendo registrado filho alheio como próprio, razão pela qual a análise desta circunstância judicial é prejudicial à acusada; b) antecedentes: segundo certidão de antecedentes criminais de fls. 219/220, a acusada não possui contra si nenhuma condenação criminal transitada em julgado, ou mesmo fato pretérito que lhe retira a condição de primário, sendo, por isso, a análise dos antecedentes favorável; c) conduta social: não existem informações sobre a conduta social da acusada que permita aferir um juízo negativo ou positivo; d) personalidade: segundo certidão de f.219/220, bem como, pelas informações de ordem subjetiva acostadas aos autos, entendo que a acusada apresenta uma personalidade voltada para a prática de crime, sendo possível analisar esta circunstância de forma desfavorável ao réu; e) motivos: não ficaram claros os fatos que moveram o réu ao cometimento do delito, não podendo a análise de tal circunstância prejudicá-lo ou favorecê-lo, pois, não se demonstraram nem reprovadores, nem enobrecedores; f) circunstâncias: não existem circunstâncias a serem analisadas a não ser as próprias do delito;
12 g) conseqüências: com a prática do delito, tem-se que os direitos inerentes ao estado civil da recém-nascida foram suprimidos, por isso, a análise desta circunstância judicial desfavorável; h) comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para a conduta da ré, o que permite analisar esta conduta de forma a prejudicar a acusada na dosimetria da pena. Levando-se em consideração o lapso temporal de 04 (quatro) anos e 350 (trezentos e cinqüenta) dias-multa existente entre a pena mínima e a pena máxima cominada ao delito descrito no art. 242 do Código Penal e a análise desfavorável das circunstâncias judiciais da culpabilidade, da personalidade, das conseqüências e do comportamento da vítima, correspondendo a cada uma a um acréscimo de 06(seis) meses e 43 (quarenta e três) diasmulta sobre a pena mínima, bem como, a devida compensação de uma delas pelas análises favoráveis dos antecedentes, fixo a pena-base em 03(três) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 139(cento e trinta e nove) dias-multa. Apesar de militar em favor da acusada a atenuante da confissão espontânea, prevista no art. 65, III, d do CP, razão pela qual diminuo a pena 03(três) meses de reclusão e 09 (nove) diasmulta. Não existem agravantes, causas gerais de diminuição ou aumento de pena ou causas especiais de diminuição ou aumento de pena a serem aplicadas na reprimenda, sendo o art. 71 do CP, oportunamente, analisado. Dessa forma, fixo a pena, definitivamente, em 03(três) anos e 03(três) meses de reclusão e 130(cento e trinta) dias-multa. DO CRIME CONTINUADO COM RELAÇÃO À ACUSADA... Considerando a incidência, in casu, do art. 71 do Código Penal, aplico ao acusado a pena de um só dos crimes praticados, qual seja, 03 (três) anos e 03(três) meses de reclusão e 130(cento e trinta) dias-multa, aumento-a de 1/3 (um ano e um mês de reclusão e quarenta e três diasmulta) e, por conseguinte, concretizando-a, assim, em 04(quatro) anos e 01(um) mês de reclusão e pagamento de 173(cento e setenta e três) dias-multa. Cada dia à razão de 1/30 do salário mínimo vigente na data dos fatos, já que este juízo entende inaplicável, nestes casos de crime continuado, o art. 72 do Código Penal, já que não há efetivo concurso de crimes, mas crime único, o que enseja a necessidade de unificação não só da pena privativa de liberdade, mas também da pena de multa. A ré não preenche os requisitos previstos no art. 44 e 77 do Código Penal, devido ao quantum da pena aplicada. Nos termos do art. 33, 2º, alínea b, do Código Penal, a pena privativa de liberdade deve ser cumprida inicialmente em regime semi-aberto. No entanto, concedo à acusada o direito de recorrer em liberdade, se por outro motivo não estiver presa, vez que, consoante regime inicial de cumprimento de pena ora imposto à acusada, torna-se inócua sua segregação provisória, bem como, pela ausência, neste momento, dos fundamentos expostos no art. 312 do CPP.
13 3)QUANTO À RÉ... a) culpabilidade: repudia-se a forma os crimes da natureza do delito outrora imputado à acusada, tendo registrado filho alheio como próprio, razão pela qual a análise desta circunstância judicial é prejudicial à acusada; b) antecedentes: segundo certidão de antecedentes criminais de f. 221, a acusada não possui contra si nenhuma condenação criminal transitada em julgado, ou mesmo fato pretérito que lhe retira a condição de primário, sendo, por isso, a análise dos antecedentes favorável; c) conduta social: não existem informações sobre a conduta social da acusada que permita aferir um juízo negativo ou positivo; d) personalidade: segundo certidão de f.221, bem como, pelas informações de ordem subjetiva acostadas aos autos, entendo que a acusada não apresenta uma personalidade voltada para a prática de crime, sendo possível analisar esta circunstância de forma favorável à ré; e) motivos: não ficaram claros os fatos que moveram o réu ao cometimento do delito, não podendo a análise de tal circunstância prejudicá-lo ou favorecê-lo, pois, não se demonstraram nem reprovadores, nem enobrecedores; f) circunstâncias: não existem circunstâncias a serem analisadas a não ser as próprias do delito; g) conseqüências: com a prática do delito, tem-se que os direitos inerentes ao estado civil da recém-nascida foram suprimidos, por isso, a análise desta circunstância judicial desfavorável; h) comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para a conduta da ré, o que permite analisar esta conduta de forma a prejudicar a acusada na dosimetria da pena. Levando-se em consideração o lapso temporal de 04 (quatro) anos e 350 (trezentos e cinqüenta) dias-multa existente entre a pena mínima e a pena máxima cominada ao delito descrito no art. 242 do Código Penal e a análise desfavorável das circunstâncias judiciais da culpabilidade, das conseqüências e do comportamento da vítima, correspondendo a cada uma a um acréscimo de 06(seis) meses e 43(quarenta e três) dias-multa sobre a pena mínima, bem como, a devida compensação de duas delas pelas análises favoráveis dos antecedentes e da personalidade, fixo a pena-base em 02(dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 53(cinqüenta e três) dias-multa. Milita em favor da acusada a atenuante da confissão, por ter, mesmo que indiretamente, confessado a prática do delito, o que foi de grande valia a este juízo, razão pela qual diminuo a pena em 03(três) meses de reclusão e 23(vinte e três) dias-multa. Não existem agravantes, causas gerais de diminuição ou aumento de pena ou causas especiais de diminuição ou aumento de pena a serem aplicadas na reprimenda. Dessa forma, fixo a pena, definitivamente, em 02(dois) anos e 03(três) meses de reclusão e 30(trinta) dias-multa.
14 Observando a precária situação econômica da ré fixo o valor do dia-multa em 1/30 do salário mínimo. A ré preenche os requisitos previstos no art. 44, incisos I, II, III e 2º do Código Penal, razão pela qual substituo a pena privativa de liberdade, por uma restritiva de direito, a ser fixada pelo juízo da execução e 15 dias-multa, esta fixada conforme acima determinado. Deve a acusada cumprir a pena em regime aberto, a teor do disposto no art. 33, 2º, alínea c, do Código Penal, conforme autoriza a análise das circunstâncias judiciais, concedendo-lhe, assim, o direito de recorrer em liberdade se por outro motivo não estiver preso, vez que, consoante regime inicial de cumprimento de pena ora imposto à acusada, torna-se inócua sua segregação provisória. 4)QUANTO À RÉ.: a) culpabilidade: repudia-se a forma os crimes da natureza do delito outrora imputado à acusada, tendo registrado filho alheio como próprio, razão pela qual a análise desta circunstância judicial é prejudicial à acusada; b) antecedentes: segundo certidão de antecedentes criminais de f. 222, a acusada não possui contra si nenhuma condenação criminal transitada em julgado, ou mesmo fato pretérito que lhe retira a condição de primário, sendo, por isso, a análise dos antecedentes favorável; c) conduta social: não existem informações sobre a conduta social da acusada que permita aferir um juízo negativo ou positivo; d) personalidade: segundo certidão de f. 222, bem como, pelas informações de ordem subjetiva acostadas aos autos, entendo que a acusada não apresenta uma personalidade voltada para a prática de crime, sendo possível analisar esta circunstância de forma favorável à ré; e) motivos: não ficaram claros os fatos que moveram o réu ao cometimento do delito, não podendo a análise de tal circunstância prejudicá-lo ou favorecê-lo, pois, não se demonstraram nem reprovadores, nem enobrecedores; f) circunstâncias: não existem circunstâncias a serem analisadas a não ser as próprias do delito; g) conseqüências: com a prática do delito, tem-se que os direitos inerentes ao estado civil da recém-nascida foram suprimidos, por isso, a análise desta circunstância judicial desfavorável; h) comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para a conduta da ré, o que permite analisar esta conduta de forma a prejudicar a acusada na dosimetria da pena. Levando-se em consideração o lapso temporal de 04 (quatro) anos e 350 (trezentos e cinqüenta) dias-multa existente entre a pena mínima e a pena máxima cominada ao delito descrito no art. 242 do Código Penal e a análise desfavorável das circunstâncias judiciais da culpabilidade, das conseqüências e do comportamento da vítima, correspondendo a cada uma a um acréscimo de 06(seis) meses e 43(quarenta e três) dias-multa sobre a pena mínima, bem como, a devida compensação de duas delas pelas análises favoráveis dos antecedentes e da
15 personalidade, fixo a pena-base em 02(dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 53(cinqüenta e três) dias-multa. Milita em favor da acusada a atenuante da confissão, por ter, mesmo que indiretamente, confessado a prática do delito, o que foi de grande valia a este juízo, razão pela qual diminuo a pena em 03(três) meses de reclusão e 23(vinte e três) dias-multa. Não existem agravantes, causas gerais de diminuição ou aumento de pena ou causas especiais de diminuição ou aumento de pena a serem aplicadas na reprimenda. Dessa forma, fixo a pena, definitivamente, em 02(dois) anos e 03(três) meses de reclusão e 30(tinta) dias-multa. Observando a precária situação econômica da ré fixo o valor do dia-multa em 1/30 do salário mínimo. A ré preenche os requisitos previstos no art. 44, incisos I, II, III e 2º do Código Penal, razão pela qual substituo a pena privativa de liberdade, por uma restritiva de direito, a ser fixada pelo juízo da execução e 15 dias-multa, esta fixada conforme acima determinado. Deve a acusada cumprir a pena em regime aberto, a teor do disposto no art. 33, 2º, alínea c, do Código Penal, conforme autoriza a análise das circunstâncias judiciais, concedendo-lhe, assim, o direito de recorrer em liberdade se por outro motivo não estiver preso, vez que, consoante regime inicial de cumprimento de pena ora imposto à acusada, torna-se inócua sua segregação provisória. 5) QUANTO À ACUSADA... a) culpabilidade: repudia-se a forma os crimes da natureza do delito outrora imputado à acusada, tendo registrado filho alheio como próprio, razão pela qual a análise desta circunstância judicial é prejudicial à acusada; b) antecedentes: segundo certidão de antecedentes criminais de f. 182, a acusada não possui contra si nenhuma condenação criminal transitada em julgado, ou mesmo fato pretérito que lhe retira a condição de primário, sendo, por isso, a análise dos antecedentes favorável; c) conduta social: não existem informações sobre a conduta social da acusada que permita aferir um juízo negativo ou positivo; d) personalidade: segundo certidão de f.182, bem como, pelas informações de ordem subjetiva acostadas aos autos, entendo que a acusada não apresenta uma personalidade voltada para a prática de crime, sendo possível analisar esta circunstância de forma favorável à ré; e) motivos: não ficaram claros os fatos que moveram o réu ao cometimento do delito, não podendo a análise de tal circunstância prejudicá-lo ou favorecê-lo, pois, não se demonstraram nem reprovadores, nem enobrecedores; f) circunstâncias: não existem circunstâncias a serem analisadas a não ser as próprias do delito;
16 g) conseqüências: com a prática do delito, tem-se que os direitos inerentes ao estado civil da recém-nascida foram suprimidos, por isso, a análise desta circunstância judicial desfavorável; h) comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para a conduta da ré, o que permite analisar esta conduta de forma a prejudicar a acusada na dosimetria da pena. Levando-se em consideração o lapso temporal de 04 (quatro) anos e 350 (trezentos e cinqüenta) dias-multa existente entre a pena mínima e a pena máxima cominada ao delito descrito no art. 242 do Código Penal e a análise desfavorável das circunstâncias judiciais da culpabilidade, das conseqüências e do comportamento da vítima, correspondendo a cada uma a um acréscimo de 06(seis) meses e 43(quarenta e três) dias-multa sobre a pena mínima, bem como, a devida compensação de duas delas pelas análises favoráveis dos antecedentes e da personalidade, fixo a pena-base em 02(dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 53(cinqüenta e três) dias-multa. Milita em favor da acusada a atenuante da confissão, por ter, mesmo que indiretamente, confessado a prática do delito, o que foi de grande valia a este juízo, razão pela qual diminuo a pena em 03(três) meses de reclusão e 23(vinte e três) dias-multa. Não existem agravantes, causas gerais de diminuição ou aumento de pena ou causas especiais de diminuição ou aumento de pena a serem aplicadas na reprimenda. Dessa forma, fixo a pena, definitivamente, em 02(dois) anos e 03(três) meses de reclusão e 30(trinta) dias-multa. Observando a precária situação econômica da ré fixo o valor do dia-multa em 1/30 do salário mínimo. A ré preenche os requisitos previstos no art. 44, incisos I, II, III e 2º do Código Penal, razão pela qual substituo a pena privativa de liberdade, por uma restritiva de direito, a ser fixada pelo juízo da execução e 15 dias-multa, esta fixada conforme acima determinado. Deve a acusada cumprir a pena em regime aberto, a teor do disposto no art. 33, 2º, alínea c, do Código Penal, conforme autoriza a análise das circunstâncias judiciais, concedendo-lhe, assim, o direito de recorrer em liberdade se por outro motivo não estiver preso, vez que, consoante regime inicial de cumprimento de pena ora imposto à acusada, torna-se inócua sua segregação provisória. Em virtude da condenação das acusadas no delito previsto no art. 242 do CPB, DETERMINO, após o trânsito em julgado desta decisão, em não havendo modificação da mesma em fase recursal, o CANCELAMENTO dos registros de nascimento feitos pela acusada... em nome de... e..., junto aos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais do distrito de... e desta comarca, respectivamente. Posteriormente à efetivação do cancelamento determinado, remeta-se cópia dos autos ao Ministério Público para que proceda às diligências necessárias, visando à regularização da situação jurídica das menores.
17 Certifique-se a Srª. Escrivã se há algum procedimento instaurado contra o Sr. Dr. advogado..., pelos fatos narrados às f. 34/36 e 117/120 dos autos, em caso contrário, remetam-se cópia deste feito ao Ministério Público para que tome as providências cabíveis. E, por fim, oficie-se à subseção da OAB/MG, desta comarca, informando sobre os fatos transcritos no parágrafo anterior, remetendo-se, em anexo, cópia das f. 34/36 e 117/120 dos autos. Custas, ex lege. Após o trânsito em julgado: a) lançar o nome dos réus no rol de culpados; b) preencher a comunicação de decisão judicial, remetendo-o para o Instituto de Identificação para os fins pertinentes; c) deixo de comunicar a condenação das Srª....,... e... ao Tribunal Regional Eleitoral; uma vez que a pena privativa de liberdade foi substituída por pena restritiva de direito e multa, o que torna possível o pleno exercício dos direitos vinculados à cidadania; d) comunique-se a condenação do Sr.... ao Tribunal Regional Eleitoral; f) expeça-se guia de execução nos termos dos art. 105 e106 da LEP e, posteriormente, junte-se cópia nestes autos e arquive-se. REMETA-SE CÓPIA E COMUNIQUE-SE A POLÍCIA FEDERAL DESTA DECISÃO. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Araguari, / /. Soraya Brasileiro Teixeira Juíza de Direito
18 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes Diretoria Executiva de Gestão da Informação Documental - DIRGED Gerência de Jurisprudência e Publicações Técnicas - GEJUR Coordenação de Indexação de Acórdãos e Organização de Jurisprudência - COIND PALAVRAS-CHAVE: COMARCA: SENTENÇA Registro de filho alheio Adoção à brasileira Crime praticado por motivo de reconhecida nobreza Desclassificação para a figura privilegiada Perdão judicial Absolvição Improcedência do pedido Manga JUIZ DE DIREITO: Thiago Colnago Cabral AUTOS DE PROCESSO Nº: DATA DA SENTENÇA: 20/12/2009 REQUERENTE(S): REQUERIDO(S): Ministério Público Clarissa Ferreira da Cruz e outros SENTENÇA I - RELATÓRIO O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS ajuizou denúncia em desfavor de CLARISSA FERREIRA DA CRUZ, SANTA FERREIRA DA CRUZ SANTANA e LUIZ ANTÔNIO DE SANTANA, imputando-lhe a prática da conduta típica descrita no art. 242 do Código Penal. A denúncia está instruída com o inquérito policial de ff. 04/45. A denúncia foi recebida em 20 de março de 2006 (f. 46). Os acusados foram pessoalmente citados (ff. 50, 53 e 70), comparecendo ao interrogatório que se realizou consoante ff. 71/77. Certidão de antecedentes criminais e folha de antecedentes criminais dos acusados lançadas às ff. 56/68. Defesa prévia (f. 79). Termo de audiência de instrução e julgamento (ff. 94/98). Alegações finais da acusação cunhadas às ff. 106/110, propugnando pela acolhida parcial da pretensão punitiva. Alegações finais da defesa aderindo às conclusões da acusação (ff. 111/112).
19 Vieram-me, então, conclusos os autos. É o relatório no que basta. II FUNDAMENTAÇÃO Após relatar o processo, adentro à fase de fundamentação, atendendo às exigências do art. 93, inciso IX, da Constituição da República, e do art. 381 do Código de Processo Penal. Consoante relatado, a acusação imputa aos réus CLARISSA FERREIRA DA CRUZ, SANTA FERREIRA DA CRUZ SANTANA e LUIZ ANTÔNIO DE SANTANA a prática da conduta descrita no art. 242 do Código Penal, afirmando que a denunciada Clarissa deu à luz em 10/11/2002, em Jaíba, a J. M. F. S., sendo certo que os 2 últimos denunciados o registraram com o consentimento da primeira denunciada, como se seu filho fosse (ff. 02/03). Pois bem. O cotejo dos documentos de ff. 14 e 16 demonstram, de maneira inconteste, que a acusada CLARISSA FERREIRA DA CRUZ estava em oitavo mês de gestação em outubro de 2002, sendo que criança nascida em novembro do mesmo ano foi registrada como filho de LUIZ ANTÔNIO DE SANTANA e SANTA FERREIRA DA CRUZ SANTANA. Interrogado em juízo, o acusado LUIZ ANTÔNIO DE SANTANA confessou que não tinha conhecimento de que seu ato era um crime que chegou a perguntar para a funcionária do cartório de registro civil se era possível registrar o filho de sua cunhada como sendo seu e de sua esposa, recebendo resposta positiva (ff. 72/73). Já a ré CLARISSA FERREIRA DA CRUZ asseverou que a co-acusada Santa tinha conhecimento de que a interroganda usaria o documento daquela para efetuar o registro de nascimento da criança, acrescentando que J. M. chama a interroganda de tia (ff. 74/75). Também a ré SANTA FERREIRA DA CRUZ SANTANA reconheceu que ficou sabendo que terceira pessoa teria procurado a co-acusada Clarissa para ficar com o filho da mesma; que a interroganda, por pena da irmã, temendo que a mesma nunca mais viesse a ver o filho, resolveu registrá-lo como seu e de seu marido (ff. 76/77). Esta versão foi reafirmada pelas testemunhas ouvidas, destacando-se a declaração de A. M. L., no sentido de que acreditou na afirmação dos acusados Santa e Luiz Antônio de que havia um erro na declaração de nascido do menor (f. 96). O acervo probatório é firme ao revelar que os acusados CLARISSA FERREIRA DA CRUZ, SANTA FERREIRA DA CRUZ SANTANA e LUIZ ANTÔNIO DE SANTANA deram parto alheio como próprio, registrando, como se filho dos últimos fosse, menor concebido pela primeira, o que basta ao reconhecimento de que os réus incorreram na figura típica do art. 242 do Código Penal. Esta conclusão, todavia, há de ser temperada pelo reconhecimento de que os réus agiram imbuídos de motivo de nítida nobreza, consistente no reconhecimento da hipossuficiência econômica da ré CLARISSA FERREIRA DA CRUZ, a qual ensejava fundado risco de que, como em
20 inúmeras outras situações, a mesma entregasse aleatoriamente a criança a terceiros, quiçá mediante pagamento. Neste contexto, é sobejo o reconhecimento da nobreza da conduta dos tios biológicos do menor que, objetivando resguardar vínculos familiares e poupar o infante de situação de risco, registram o mesmo como se filho seu fosse, implementando a prática batizada como adoção à brasileira, notadamente porque, até os dias atuais, o menor os trata como seus reais pais. Isto basta, a meu sentir, à desclassificação da imputação, de modo a reconhecer que, na verdade, a conduta dos acusados CLARISSA FERREIRA DA CRUZ, SANTA FERREIRA DA CRUZ SANTANA e LUIZ ANTÔNIO DE SANTANA se submete à previsão típica do art. 242, parágrafo único, do Código Penal. Nestas situações, ademais, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais vem reconhecendo a incidência de causa de isenção de pena, decorrente da reconhecida nobreza do gesto: APELAÇÃO CRIMINAL - REGISTRO DE FILHO ALHEIO - CRIME PRATICADO POR MOTIVO DE RECONHECIDA NOBREZA - DESCLASSIFICAÇÃO PARA A FIGURA PRIVILEGIADA - PRESCRIÇÃO DA PENA 'IN ABSTRATO'. Não merece punição o ato imputado a quem registra, como próprio, filho de sua noiva, com o consentimento desta, imbuído de reconhecida nobreza, almejando a segurança e bem estar do menor, a quem se viu apegado sentimentalmente. O prazo prescricional da pena cominada ao delito em questão ocorre em quatro anos, começando a ser contado da data em que o fato chegou ao conhecimento das autoridades. (TJMG, Apelação nº , Des. Antônio Carlos Cruvinel, DJ 09/01/2008). PENAL - REGISTRO INDEVIDO DE FILHO DE OUTREM - ART. 242, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CP - HIPÓTESE DE CONCESSÃO DO PERDÃO JUDICIAL - NOBREZA DA MOTIVAÇÃO - RECONHECIMENTO. Apesar de ter sido comprovada a autoria e a materialidade do delito capitulado no art. 242 do CP, há que se reconhecer, em favor dos réus, o perdão judicial, após regular decreto condenatório, se estes agiram imbuídos de reconhecida nobreza, assim entendida a situação de apego sentimental ao recém-nascido, que junto deles vivia desde o nascimento, por ser filho legítimo da mulher e levando-se em conta, ainda, o fato de que o verdadeiro pai não efetuou o registro naquela ocasião, por se encontrar foragido da Polícia, em outro Estado. (TJMG - Apelação nº /000 - Des. Reynaldo Ximenes - DJ 28/04/2000). Por todo o exposto, impõe-se a desacolhida da pretensão punitiva estatal em decorrência da causa de isenção de pena do art. 242, parágrafo único, do Código Penal. III - DISPOSITIVO Com amparo nos fundamentos aqui expostos, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão punitiva estatal, absolvendo os acusados CLARISSA FERREIRA DA CRUZ, SANTA FERREIRA DA CRUZ SANTANA e LUIZ ANTÔNIO DE SANTANA na forma do art. 386, inciso VI, do Código de Processo Penal. Custas pelo Estado. Promovam-se as baixas de estilo.
Tribunal de Justiça do Distrito Federal
Tribunal de Justiça do Distrito Federal Circunscrição :4 - GAMA Processo :2011.04.1.003085-4 Vara : 11 - TRIBUNAL DO JÚRI E VARA DOS DELITOS DE TRÂNSITO DO GAMA Autos nº: 2011.04.1.003085-4 AUTORA: JUSTIÇA
Leia maisJOSE BRAULIO BRITO MAIA MINISTERIO PUBLICO A C Ó R D Ã O
APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. ESTELIONATO. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA DO ESTADO PELA PENA EM CONCRETO. RECURSO DEFENSIVO PREJUDICADO. Transcorridos mais de 04 (quatro)
Leia maisDIREITO PROCESSUAL PENAL IV
AULA DIA 25/05/2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Procedimento Sumaríssimo (Lei 9.099/95) - Estabelece a possibilidade de conciliação civil,
Leia maisOrigem : 01920050029000 Machadinho do Oeste/RO (1ª Vara Criminal)
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE RONDÔNIA Câmara Criminal Data de distribuição :31/07/2007 Data de julgamento :25/09/2008 100.019.2005.002900-0 Apelação Criminal Origem : 01920050029000 Machadinho do Oeste/RO (1ª
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO MACHADO CORDEIRO
ACR 12760 AL (0007902-40.2007.4.05.8000) APTE : JOSEVAL REIS LIMA REPTE : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO APDO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ORIGEM : JUÍZO FEDERAL DA 4ª VARA AL (SENTENCIANTE: DR. SÉRGIO DE
Leia maisOAB 2ª FASE PENAL PROF. SIDNEY FILHO
OAB 2ª FASE PENAL PROF. SIDNEY FILHO MEMORIAIS (OAB/SP 133 - ADAPTADO) Pedro foi acusado de roubo qualificado por denúncia do Promotor de Justiça da comarca, o dia 1 de julho de 2006. Dela constou que
Leia maisMODELO QUEIXA-CRIME. (especificar a Vara de acordo com o problema)
Disciplina Processo Penal Aula 10 Professora Beatriz Abraão MODELO DE PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO E RAZÕES DE APELAÇÃO EM CASO DE CONDENAÇÃO POR CRIME COMUM Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da...
Leia maisESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE BARRA DO GARÇAS GABINETE DA SEGUNDA VARA CRIMINAL S E N T E N Ç A
Código: 170741 Autor: Ministério Público Estadual Réu: Eldo Barbosa S E N T E N Ç A 1. Relatório O Ministério Público estadual ofereceu denúncia, fls. 05/08, contra Eldo Barbosa, por supostamente ter infringido
Leia maisAPELAÇÃO CRIMINAL Nº 599295-2 DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA 11ª VARA CRIMINAL APELANTE 1: APELANTE
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 599295-2 DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA 11ª VARA CRIMINAL APELANTE 1: CLEBER ALVES APELANTE 2: MARCELO FABRÍCIO PRESTES AMÉRICO APELADO: MINISTÉRIO
Leia maisPODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO WILDO
ORIGEM : 37ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO - PE RELATÓRIO O Sr. Des. Fed. FRANCISCO WILDO (Relator): Tratam-se de apelações criminais interpostas por ROMERO SANTOS VERAS e ROMERO SALES GOMES em face de sentença
Leia maisTribunal de Justiça do Estado de Goiás
1 APELAÇÃO CRIMINAL Nº 512212-28.2009.8.09.0107(200995122121) COMARCA DE MORRINHOS APELANTE : VIBRAIR MACHADO DE MORAES APELADO : MINISTÉRIO PÚBLICO RELATOR : Des. LUIZ CLÁUDIO VEIGA BRAGA RELATÓRIO O
Leia maisTURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator
RECURSO DE APELAÇÃO nº 2006.2579-1/0, DO 1º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE LONDRINA Recorrente...: ATAIDIO ANTONIO MEDEIROS Recorrido...: MINISTÉRIO PÚBLICO PENAL. INFRAÇÃO AO ART. 16, CAPUT DA LEI 6.368/76.
Leia maisPoder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO
RELATÓRIO O DESEMBARGADOR FEDERAL GERALDO APOLIANO (RELATOR): Habeas Corpus impetrado por Anderson José Manta Cavalcanti, com pedido liminar, em favor de José Bispo dos Santos Neto, objetivando a declaração
Leia maisDIREITO PENAL. Exame de Ordem 2009.2 Prova Prático-Profissional 1 PEÇA PROFISSIONAL
DIREITO PENAL PEÇA PROFISSIONAL José de Tal, brasileiro, divorciado, primário e portador de bons antecedentes, ajudante de pedreiro, nascido em Juazeiro BA, em 7/9/1938, residente e domiciliado em Planaltina
Leia maisPrescrição da pretensão punitiva
PRESCRIÇÃO PENAL 1 CONCEITO É o instituto jurídico mediante o qual o Estado, por não fazer valer o seu direito de punir em determinado tempo, perde o mesmo, ocasionando a extinção da punibilidade. É um
Leia maisPoder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano
RELATÓRIO O DESEMBARGADOR FEDERAL GERALDO APOLIANO (RELATOR): Cuida-se de agravo em execução penal interposto contra sentença que declarou extinta a punibilidade de Cosme Alexandre da Silva, por entender
Leia maisCOMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008
COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo
Leia maisNEILA SILVANA JUNQUEIRA ABEL
COMARCA DE CAMAQUÃ VARA CRIMINAL Av. Antonio Duro, 260 Processo nº: 007/2.08.0000879-0 (CNJ:.0008792-82.2008.8.21.0007) Natureza: Crimes contra a Propriedade Imaterial - DL 7903/45 - Lei 7646/87 Autor:
Leia maisUNESC Faculdades Integradas de Cacoal Mantidas pela Associação Educacional de Rondônia E-mail: unesc@unescnet.br - Internet: www.unescnet.
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ) ANEXO VI (Edital n. 02/2014-2) CRONOGRAMA SEMESTRAL 9.º PERÍODO DEPENDÊNCIA N. DATAS ATIVIDADES EQUIVALÊNCIA Disponibilização do Cronograma Semestral de atividades no átrio
Leia maisPLANO DE RESPOSTA DA PROVA DISSERTATIVA PARA O CARGO DE DELEGADO
PLANO DE RESPOSTA DA PROVA DISSERTATIVA PARA O CARGO DE DELEGADO PEÇA D E S P A C H O 1. Autue-se o Auto de Prisão em Flagrante; 2. Dê-se o recibo de preso ao condutor; 3. Autue-se o Auto de Apresentação
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro
RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL MARCELO NAVARRO: Cuida-se de apelação criminal interposta pelo Ministério Público Federal contra sentença proferida pelo MM. Juízo da 37ª Vara de Pernambuco, na
Leia maisCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015)
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) Acrescenta inciso V ao art. 141 do Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro
Leia maisCRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
COMENTÁRIOS DA PROVA Questões da prova de Oficial de Justiça PJ-H/2014 Questão 48 (art. 325) Questão 47 (art. 312 parágrafo segundo) QUESTÃO 48 - GABARITO: D QUESTÃO 47 - GABARITO: C CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro
APELAÇÃO CRIMINAL (ACR) Nº 11023/RN (0004472-39.2010.4.05.8400) APTE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL APDO : JARBAS CAVALCANTI DE OLIVEIRA ADV/PROC : JOSE ALEXANDRE SOBRINHO E OUTRO ORIGEM : 2ª VARA FEDERAL
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIÃO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli
R E L A T Ó R I O A Exmª Des. Federal MARGARIDA CANTARELLI (Relatora): Cuida-se de mandado de segurança impetrado pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL contra decisão do Juízo da 8ª Vara Federal do Rio Grande
Leia maisSupremo Tribunal Federal
MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 126.965 SÃO PAULO RELATOR PACTE.(S) IMPTE.(S) PROC.(A/S)(ES) COATOR(A/S)(ES) : MIN. LUIZ FUX :A P :DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO :DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL :SUPERIOR
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO
Registro: 2013.0000209289 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0017770-14.2003.8.26.0224, da Comarca de Guarulhos, em que é apelante/apelado HSBC SEGUROS ( BRASIL ) S/A, são
Leia maisPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA Porto Velho - Fórum Cível Av Lauro Sodré, 1728, São João Bosco, 76.803-686 e-mail:
Vara: 1ª Vara Cível Processo: 0023257-48.2012.8.22.0001 Classe: Procedimento Ordinário (Cível) Requerente: Renata Terezinha Souza de Moraes Paschoal Rodrigues Requerido: Banco Bradescard S.A; Makro Atacadista
Leia maisRESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público
Leia maisCONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso
CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro
RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL MARCELO NAVARRO: Cuida-se de apelação criminal interposta por Alfredo de Oliveira Santos contra sentença (fls. 455/471) da lavra do MM. Juízo da 13ª Vara Federal
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SILVIO RAMALHO JÚNIOR
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SILVIO RAMALHO JÚNIOR ACÓRDÃO APELAÇÃO CRIMINAL (Processo n 001.2008.024234-8/001) RELATOR: Desembargador Luiz Silvio
Leia maisEXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL.
EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL. 1.José foi inserido em medida sócio-educativa de internação, com prazo indeterminado. Durante o cumprimento da medida sócio-educativa, já tendo completado dezoito anos, praticou
Leia maisTRIBUNAL CRIMINAL DA COMARCA DE LISBOA 1º JUÍZO-2ª SECÇÃO
1 - RELATÓRIO Nos presentes autos de processo comum, com intervenção do Tribunal Singular, o Ministério Público deduziu acusação contra Maria Silva, nascida a 11 de Setembro de 1969, natural de Coimbra,
Leia maisUSUÁRIO CONTA SUA HISTÓRIA
NOME ESTADO MUNICÍPIO INSTITUIÇÃO GUILHERME SÃO PAULO (SP) GUARUJÁ CENTRO DE DETENÇÃO PROVISÓRIA DE SÃO VICENTE NOME SEXO GUILHERME MASCULINO IDADE 22 25 COR GRAU DE INSTRUÇÃO RELIGIÃO RENDA ESTADO CIVIL
Leia maisAPELAÇÃO CRIMINAL. CRIMES PREVISTOS EM LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE. ESTATUTO
APELAÇÃO CRIMINAL. CRIMES PREVISTOS EM LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS. DESCLASSIFICAÇÃO. CONDUTA ATÍPICA. SENTENÇA DESCLASSIFICATÓRIA DESCONSTITUÍDA.
Leia maisO ÔNUS DA PROVA NO PROCESSO PENAL
O ÔNUS DA PROVA NO PROCESSO PENAL Gustavo de Oliveira Santos Estudante do 7º período do curso de Direito do CCJS-UFCG. Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/4207706822648428 Desde que o Estado apossou-se
Leia maisPoder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Décima Sexta Câmara Cível
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA DE DIFERENÇAS DE COMISSÕES DE CORRETAGEM. PLANO DE SAÚDE. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. RECURSO DA AUTORA. Inexistência de cerceamento de defesa em razão de
Leia mais15/05/2013 MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE
Direito Processual Penal 2ª Fase OAB/FGV Professora Beatriz Abraão MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da... Vara Criminal da Comarca... (especificar
Leia maisAPELAÇÃO CRIMINAL Nº 0025401-51.2009.8.19.0205
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0025401-51.2009.8.19.0205 Apelante : Ministério Público Apelado : FABIO DE SOUZA MESQUITA Relatora : Desembargadora Maria Angélica G. Guerra Guedes APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO TENTADO.
Leia maisTRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
RELATÓRIO O DESEMBARGADOR FEDERAL CID MARCONI: Embargos de Declaração desafiados por Ana Paula Dias Gomes Barbosa e Roberto Abraham Abrahamian Asfora em face do Acórdão de fls. 642/657, cuja ementa tem
Leia mais11175,1;.-.' - ESTADJDA-PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. NILO LUIS RAMALHO VIEIRA
' -rr r * 11175,1;.-.' - ESTADJDA-PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. NILO LUIS RAMALHO VIEIRA ACÓRDÃO HABEAS CORPUS N 001.2006.001615-9/001 RELATOR: Des. Nilo Luis Ramalho vieira IMPETRANTE: Francisco
Leia maisCritérios para correção: o conteúdo e a qualidade da sentença:
Critérios para correção: o conteúdo e a qualidade da sentença: 1. Qualidade da redação: 1.1. Com observância, inclusive, de ortografia e gramática além de completo domínio do vernáculo. 1.2. Valor: 2,0
Leia maisDoutrina - Omissão de Notificação da Doença
Doutrina - Omissão de Notificação da Doença Omissão de Notificação da Doença DIREITO PENAL - Omissão de Notificação de Doença CP. Art. 269. Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja
Leia maisTRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo
Registro: 2015.0000927737 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0009206-77.2014.8.26.0477, da Comarca de Praia Grande, em que é apelante MARCEL BARBOSA LOPES, é apelado MINISTÉRIO
Leia maisVISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS os presentes autos em que é Agravante Ivanildo Faustino da Silva e Agravada Justiça Pública;
, / títtil %finem! ' PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DES. ANTONIO CARLOS COÊLII0 DA FRANCA ACÓRDÃO Agravo em Execução n. 025.2004.000352-4/002 5' Vara da Comarca de
Leia maisPODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL
TIPO A PODER JUDICIÁRIO 22ª VARA CÍVEL FEDERAL DE SÃO PAULO AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROCESSO N.º 0004415-54.2011.403.6100 AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RÉ: AGÊNCIA NACIONAL DE SÁUDE SUPLEMENTAR - ANS REG.
Leia maisRECURSO ORDINÁRIO TRT/RO - 0024000-70.2007.5.01.0065 - RTOrd A C Ó R D Ã O 4ª Turma
Telemarketing. Tele-atendimento É irrelevante a distinção que pode ser feita entre as atividades de operador de telemarketing e operador de tele-atendimento para aplicação de convenção coletiva na qual
Leia maisCOMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA.
COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA. Referências: Edital Bacen Analista n o 1 e Edital Bacen Técnico n o 1, ambos de 18 de novembro de 2009 Itens 14 e 12, respectivamente.
Leia maisNele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.
No Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais são regis- trados os atos mais importantes da vida de uma pessoa, como o nascimento, o casamento e o óbito, além da emancipação, da interdição, da ausência
Leia maisTRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo
Registro: 2015.0000770986 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Mandado de Segurança nº 2097361-61.2015.8.26.0000, da Comarca de, em que é impetrante GABRIELA DA SILVA PINTO, é impetrado
Leia maisXV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso
XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso 2ª Fase OAB - Civil Juquinha Junior, representado por sua genitora Ana, propôs ação de investigação de paternidade
Leia maisPROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL.
PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. A PROVA FOI MUITO BEM ELABORADA EXIGINDO DO CANDIDATO UM CONHECIMENTO APURADO
Leia maisProcesso n 702.02.009965-2 AÇÃO REPARATÓRIA DE DANO DECORRENTE DE ATO ILÍCITO. Réus: MARCOS ROBERTO PINCELA MATEUS e SADIA S/A
Processo n 702.02.009965-2 AÇÃO REPARATÓRIA DE DANO DECORRENTE DE ATO ILÍCITO Autor: OLAIR MARQUES CARRIJO Réus: MARCOS ROBERTO PINCELA MATEUS e SADIA S/A Denunciada: SUL AMÉRICA CIA. NACIONAL DE SEGUROS
Leia maisRelato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais
Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Convidado para Diretor Sem Fronteiras Dr. Lodi Maurino Sodré Comissão indicou para os Grupos de Trabalhos e demais Comissões. A questão está na aplicação
Leia maisDados Básicos. Legislação. Ementa. Íntegra
Dados Básicos Fonte: 1.0024.05.707278-7/001(1) Tipo: Acórdão TJMG Data de Julgamento: 27/04/2011 Data de Aprovação Data não disponível Data de Publicação:13/05/2011 Estado: Minas Gerais Cidade: Belo Horizonte
Leia maisCONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
RESOLUÇÃO N.º 13, DE 02 DE OUTUBRO DE 2006. (Alterada pela Res. 111/2014) Regulamenta o art. 8º da Lei Complementar 75/93 e o art. 26 da Lei n.º 8.625/93, disciplinando, no âmbito do Ministério Público,
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 21.628 - SP (2007/0158779-3) RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ RECORRENTE : AGOSTINHO FERRAMENTA DA SILVA JÚNIOR ADVOGADO : JULIANA FERRAMENTA DA SILVA RECORRIDO : TRIBUNAL DE
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 0044606-60.2014.4.01.0000/GO (d) R E L A T Ó R I O
21 100 PODER JUDICIÁRIO R E L A T Ó R I O O Exmo. Sr. Desembargador Federal JIRAIR ARAM MEGUERIAN (Relator): Trata-se de agravo de instrumento interposto pela Associação Aparecidense de Educação, mantenedora
Leia maisTURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - TRUJ
Página 1 de 8 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL - 5a. REGIÃO Cais do Apolo, s/n - Edifício Ministro Djaci Falcão, 15o. Andar - Bairro do Recife - Recife - PE TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE
Leia maisR E L A T Ó R I O. A inicial acusatória entendeu que a conduta do réu se adequaria ao tipo definido no artigo 312 do Código Penal.
AÇÃO PENAL PÚBLICA (PROCEDIMENTO CRIMINAL COMUM) 250 - CE (2002.05.99.001144-5) AUTOR : JUSTIÇA PÚBLICA INDIC : CARLOMANO GOMES MARQUES ADV/PROC : FRANCISCO MONTEIRO DA SILVA VIANA E OUTRO PROC. ORIGINÁRIO
Leia maisPONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7:
1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1. CONCURSO DE CRIMES 1.1 DISTINÇÃO: * CONCURSO
Leia maisPROVA DISCURSIVA P 3
PROVA DISCURSIVA P 3 Nesta prova, faça o que se pede, usando os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva os textos para o CADERNO DE TEXTOS DEFINITIVOS DA PROVA DISCURSIVA
Leia maisPADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL
PEÇA PROFISSIONAL Petição inicial: Queixa-crime. Endereçamento: Vara Criminal da Comarca de São Paulo SP. Vara criminal comum, visto que as penas máximas abstratas, somadas, ultrapassam dois anos. Como
Leia maisAutor: SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, RESTAURANTES, BARES, LANCHONETES E SIMILARES DE SÃO PAULO E REGIÃO,
ATENÇÃO - Texto meramente informativo, sem caráter intimatório, citatório ou notificatório para fins legais. PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Justiça do Trabalho - 2ª Região Número Único: 01497003320065020075
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA REGISTRADO(A) SOB N i mm um li um mu mu mu um mi m *03428858* Vistos, relatados e discutidos estes
Leia mais1. RECURSO DE APELAÇÃO
1. RECURSO DE APELAÇÃO 1. 1 HIPÓTESES DE CABIMENTO - Sentença condenatória. - Sentença absolutória. - Sentença de absolvição sumária no âmbito do Tribunal do Júri, nos termos do art. 415 do CPP. - Decisão
Leia maisSIMULADO 2ª FASE EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL CADERNO DE RASCUNHO
SIMULADO 2ª FASE EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL CADERNO DE RASCUNHO Leia com atenção as instruções a seguir: Você está recebendo do fiscal de sala, além deste caderno de rascunho contendo o enunciado da
Leia maisPoder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira
RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ROGÉRIO FIALHO MOREIRA RELATÓRIO Trata-se de apelação interposta pelo INSS (fls. 83/90), em face da sentença (fls. 79/80), que julgou procedente o pedido de aposentadoria
Leia mais1. PRINCÍPIOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS art. 62 da Lei 9.009/95 2. OBJETIVOS DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
1 PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL PONTO 1: Princípios dos Juizados Especiais Criminais PONTO 2: Objetivos PONTO 3: Competência PONTO 4: Fase Policial PONTO 5: Fase Judicial PONTO 6: Recursos PONTO 7: Atos
Leia maisSúmulas em matéria penal e processual penal.
Vinculantes (penal e processual penal): Súmula Vinculante 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. Súmula Vinculante 9 O disposto no artigo
Leia maisILUSTRÍSSIMA AUTORIDADE SUPERIOR POR INTERMÉDIO DO SENHOR PREGOEIRO DESIGNADO PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO VERDE
ILUSTRÍSSIMA AUTORIDADE SUPERIOR POR INTERMÉDIO DO SENHOR PREGOEIRO DESIGNADO PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO VERDE REF.: PREGÃO PRESENCIAL Nº 148/2013 SAMTRONIC INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA., pessoa jurídica
Leia maisProcesso Administrativo Disciplinar
Processo Administrativo Disciplinar O Processo Administrativo Disciplinar é o meio de que dispõe a Administração Pública para apuração de responsabilidade de servidor público. No âmbito do Estado da Bahia,
Leia maisPoder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Vladimir Souza Carvalho
(Relatório) O Desembargador Federal Vladimir Souza Carvalho: Apelações desafiadas por Celso José Paulo de Farias e Wellington Ferreira de Lima, em contrariedade à sentença da lavra do MM Juiz Federal [Substituto]
Leia maisTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA APELAÇÃO CÍVEL N. 001.2008.
Ntátuald, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA - APELAÇÃO CÍVEL N. 001.2008.012051-0/002, ORIGEM :Processo n. 001.2008.012051-0 da 3 a Vara
Leia maisDispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações
PROVIMENTO N.º 16 Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações de supostos pais de pessoas que já se acharem registradas sem paternidade estabelecida, bem
Leia maisNORONHA & ZAHR ADVOCACIA E CONSULTORIA JURÍDICA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF. LUCIEN REMY ZAHR, brasileiro, solteiro, Estudante de Direito e Assistente Jurídico, vem a Vossa Excelência,
Leia maisCAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
RESOLUÇÃO CFC N.º 1.166/09 Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis. regimentais, O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e RESOLVE: CAPÍTULO I
Leia maisPrática Forense Penal Capítulo X Ações de Impugnação
Prática Forense Penal Capítulo X Ações de Impugnação 12) Revisão criminal contra sentença condenatória que for contrária ao texto expresso de lei penal T foi condenado por apropriação indébita previdenciária,
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR Agravo de Instrumento n 2002008013858-5/001. Relator : Desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior.
Leia maisCOMPLEXO EDUCACIONAL DAMÁSIO DE JESUS EXAME DA OAB 2011.2 2ª FASE DIREITO DO TRABALHO AULA AÇÃO RESCISÓRIA E AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
COMPLEXO EDUCACIONAL DAMÁSIO DE JESUS EXAME DA OAB 2011.2 2ª FASE DIREITO DO TRABALHO AULA AÇÃO RESCISÓRIA E AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO I) AÇÃO RESCISÓRIA ESTRUTURA DA AÇÃO RESCISÓRIA 1. Endereçamento
Leia maisEDITAL DE RETIFICAÇÃO Nº 01/2014 A Defensora Pública-Geral do Estado de Minas Gerais, Presidente da Comissão de Concurso, no uso de suas atribuições,
EDITAL DE RETIFICAÇÃO Nº 01/2014 A Defensora Pública-Geral do Estado de Minas Gerais, Presidente da Comissão de Concurso, no uso de suas atribuições, informa que em virtude da publicação da Emenda Constitucional
Leia maisORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO
C006 DIREITO TRIBUTÁRIO PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL C006042 Responsabilidade Tributária. Exceção de pré-executividade. Determinada pessoa jurídica declarou, em formulário próprio estadual, débito de ICMS.
Leia maisRESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.
RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO
Leia maisPROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. O CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. Institui a emissão de Certidões Judiciais Cíveis e Criminais, inclusive por meio eletrônico, no âmbito da 1ª Instância do Poder Judiciário do Estado de Alagoas
Leia maisESTADO DO TOCANTINS PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PALMAS 3ª VARA CRIMINAL. PROCESSOS N os 5021457-83.2013.827.2729 e 5021453-46.2013.827.
ESTADO DO TOCANTINS PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PALMAS 3ª VARA CRIMINAL PROCESSOS N os 5021457-83.2013.827.2729 e 5021453-46.2013.827.2729 DECISÃO Tratam-se de queixas oferecidas por Eudival Coelho Barros,
Leia maisVistos. É o relatório. Decido.
Vistos O membro do Ministério Público Estadual apresentou exordial acusatória em face de WANDERSON BRITO PINTO, devidamente qualificado nos autos epigrafados, em razão dos fatos descritos na peça inicial,
Leia maisEXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DE SÃO PAULO.
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DE SÃO PAULO...., brasileiro, casado, médico, portador da Cédula de Identidade RG nº... - SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº... com
Leia mais1. PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO TRABALHISTA.
1. PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. Fundamento legal: Art. 840 CLT Subsidiariamente: 282 do CPC. Partes: Reclamante (autor), Reclamada (ré). Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz do Trabalho da ª Vara
Leia maisSEGUNDA PROVA ESCRITA DISCURSIVA SENTENÇA CÍVEL
SEGUNDA PROVA ESCRITA DISCURSIVA SENTENÇA CÍVEL Nesta prova, faça o que se pede, usando os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva o texto para o CADERNO DE TEXTO DEFINITIVO
Leia maisPoder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul
fls. 82 SENTENÇA Autos n. 0844615-78.2013.8.12.0001 Ação: Representação Criminal/notícia de Crime Requerente: ADALBERTO BUENO NETTO Requerido: DARIA RODRIGUES DE SOUZA e outros Vistos... Cuidam os presentes
Leia maisTribunal de Justiça de Minas Gerais
Número do 1.0024.12.351388-9/001 Númeração 3513889- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Rogério Medeiros Des.(a) Rogério Medeiros 05/11/2013 14/11/2013 EMENTA:
Leia maisINDICE 1 APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES...2
INDICE 1 APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES...2 1-1 DO PROCESSO ADMINISTRATIVO...2 1-2 - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR RITO SUMÁRIO...2 1-3 INSTRUÇÃO DOS PROCESSOS...3 1-4 - DA PRORROGAÇÃO DO PRAZO...4
Leia maisDÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL
DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO N.º 0045124-85.2009.8.19.0066 APELANTE: TATIANA PRADO MONTEIRO DA SILVA APELADA: UNIMED VOLTA REDONDA RELATOR: DES. WAGNER CINELLI DE PAULA FREITAS Apelação
Leia maisConselho Nacional de Justiça Corregedoria PROVIMENTO Nº 12
Conselho Nacional de Justiça Corregedoria PROVIMENTO Nº 12 O Corregedor Nacional de Justiça, Ministro Gilson Dipp, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que durante as inspeções
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA Nº 6.485 - US (2011/0221419-0) RELATÓRIO EXMO. SR. MINISTRO GILSON DIPP(Relator): Trata-se de pedido de homologação de sentença estrangeira proferida pela Corte Superior
Leia maisCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.966, DE 2004 Modifica a Lei nº 9.609, de 1998, que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador. Autor:
Leia maisAPELAÇÃO CÍVEL nº 458566/AL (2006.80.00.003230-6)
APTE : UFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS REPTE : PROCURADORIA REPRESENTANTE DA ENTIDADE APDO : ROBSON ANTÔNIO AMORIM CARNEIRO ADV/PROC : FELIPE REBELO DE LIMA ORIGEM : 4ª VARA FEDERAL DE ALAGOAS (COMPETENTE
Leia mais