Os desafios e as possibilidades da CPA no processo de avaliação Prof. Dr. Guilherme Marback Neto. II Encontro Nacional de CPAs

Transcrição

1 Os desafios e as possibilidades da CPA no processo de avaliação Prof. Dr. Guilherme Marback Neto

2 AVALIAÇÃO E REGULAÇÃO PROCESSOS INDEPENDENTES E COMPLEMENTARES LEI /2004 DECRETO 5773/2006

3 Art. 7º As Comissões Próprias de Avaliação (CPAs), previstas no Art. 11 da Lei nº , de 14 de abril de 2004, e constituídas no âmbito de cada instituição de educação superior, terão por atribuição a coordenação dos processos internos de avaliação da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP. 1º As CPAs atuarão com autonomia em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na instituição de educação superior;

4 2º A forma de composição, a duração do mandato de seus membros, a dinâmica de funcionamento e a especificação de atribuições da CPA deverão ser objeto de regulamentação própria, a ser aprovada pelo órgão colegiado máximo de cada instituição de educação superior, observando-se as seguintes diretrizes: Necessária participação de todos os segmentos da comunidade acadêmica (docente, discente e técnico-administrativo) e de representantes da sociedade civil organizada, ficando vedada à existência de maioria absoluta por parte de qualquer um dos segmentos representados; Ampla divulgação de sua composição e de todas as suas atividades.

5 Ética; Ser dotado de profundo conhecimento da Instituição; Manter relação cordial com a Direção; Relação de afinidade com o grupo que representa; Poder de comunicação (capacidade de escuta, empatia) e liderança; Competência na área que representa; Capacidade de planejamento; Capacidade de interpretação e síntese.

6 O representante deve ser escolhido pela afinidade com o perfil apresentado como pré-requisito; Deve ser identificado/escolhido pela comunidade para que tenha legitimidade, aceitação; Representante da sociedade deve catalisar aquela expectativa, tanto em termos de competência dos egressos quanto em termos de formação humana que a sociedade requer;

7 IMPORTANTE: Não confundir popularidade com competência ao eleger representantes na CPA.

8 Conhecimento das expectativas da comunidade e responsabilidade na representação em todo o processo; Contato com capacitações do MEC; Multiplicador das orientações federais pela CPA; Crença na avaliação.

9 A segmentação provocada pelo exercício de poder e contrapoder produto da hierarquia interna que produz concorrência e hostilidade dissimulada e subliminar; Manter a coesão interna; Atribuição na importância à Avaliação para o desenvolvimento da IES, pela Direção.

10 Planejamento Execução Acompanhamento Divulgação Meta-Avaliação

11 Só conseguirá estruturar o processo de avaliação amplo e respeitoso encarando a IES como corpo (globalidade); Criar mecanismos que favoreçam a livre-expressão de toda a comunidade. Que os grupos sintam-se protegidos e confiantes no processo. Utopia?; Projeto deve expressar as expectativas dos grupos.

12 Se não promove uma sensibilização que estimule a participação; Se exclui algum setor; Se os itens de referência restringem o setor a algo importante apenas para determinados grupos;

13 Se não cria uma logística e sistema que dê conta da avaliação no período definido; Se não honra os compromissos de anonimato, não punição e não premiação; Se a IES não corrige os problemas apontados no processo de avaliação, base para a eficácia do processo. (frase da tese) Se não interpreta adequadamente as falas dos sujeitos.

14 Não se restringir ao roteiro sugerido pelo MEC

15 Descentralização para executar o processo/definição de papéis a serem cumpridos pelas comissões setoriais; Competência técnica para elaboração dos instrumentos; Validade estatística; Não restringir o processo, ao quantitativo.

16 CPA com carga horária específica para a autoavaliação, independente da função. Criar mecanismos que deem conta da evolução planejada do processo e cumprimento das metas, sem excesso de burocracia.

17 IES precisa dar acesso aos recursos de comunicação, marketing e informática da instituição para que os relatórios sejam acessíveis e inteligíveis a todos os níveis; Implantar um ritual de divulgação, discussão e congraçamento que transforme a avaliação num diálogo produtivo; Ética; Comissão = grande anfitriã; Participação total da comunidade acadêmica.

18 Art 6º - As IES devem postar os relatórios de autoavaliação institucional no sistema e-mec até o dia 31 de março de cada ano.

19 Coragem moral e técnica para autoavaliar-se em todos os aspectos e correção dos equívocos para próxima etapa. Se necessário, substituir representações.

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