Micro Redes. Sistema de Proteção com auto-restauração (Self Healing)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Micro Redes. Sistema de Proteção com auto-restauração (Self Healing)"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Micro Redes Notas de Aula Sistema de Proteção com auto-restauração (Self Healing) Prof a Mariângela de Carvalho Bovolato Ilha Solteira - SP, outubro de 2013

2 1 - Introdução A auto-restauração (Self-Healing) do sistema de entrega de energia é um conceito que possibilita a identificação e isolação dos componentes com faltas no sistema e a restauração do serviço de fornecimento do consumidor por elementos saudáveis. Esta atividade pode ser conduzida com pequena ou nenhuma intervenção humana e tem o objetivo de minimizar as interrupções de serviço e evitar a deterioração da confiabilidade do sistema. A auto-restauração do Sistema de Distribuição de Energia é conduzida via Automação da Distribuição (DA), especificamente através da proteção inteligente e de dispositivos de chaveamento que minimiza o número de interrupções do consumidor durante uma condição de contingência pela ação da isolação automática do componente defeituoso (falha) e transferindo o consumidor (sua carga) para uma fonte ativa quando seu fornecimento normal é perdido. A fonte opcional pode incluir alimentadores visinhos, através da Distribuição de energia com recursos (DER) tais como Geração Distribuída (DG), Distribuição de Energia Armazenada (DES), etc. por esta razão alguns autores preferem usar o termo auto-restauração em vez de Self-Healing. Isto equivale a observar que a implementação da auto-restauração no Sistema de Distribuição necessita de projetos (esquemas) que sejam flexíveis o sufucuente para ajustar mudanças no carregamento do sistema e condições de configuração (incluindo modificação no cenário de proteção automaticamente) e operar os componentes do sistema de distribuição dentro de suas categorias (dentro dos limites de potência nominal, tensão nominal, etc). A automação da distribuição é um conjunto de tecnologias que possibilita uma concessionária de energia Elétrica monitorar remotamente, coordenar e operar componentes da proteção do sistema de distribuição em modo de tempo real através das locações remotas. A automação da Distribuição (DA) inclui subestações, alimentadores e automação dos consumidores. A DA é um componente vital para executar a capacidade do self-healing, alta confiabilidade e qualidade de energia do Smart-Grid, tão bem como para permitir a integração do recurso de energia distribuída. A DA é direcionada para: - endereçar a necessidade relativa ao serviço de confiabilidade e qualidade de energia; - incentivar reguladores (regulamentação) e penalidades; - pressionar o corte dos custos e otimizar as operações. Os benefícios da DA podem ser classificados em funcionalidades e monetários e eles são funções de aplicação específica para serem organizados. Uma das

3 aplicações da DA mais populares é a localização de faltas, isolação e serviço de restauração, também conhecido como FLISR. 2 Self Healing do Sistema de Distribuição O Self-Healing ou auto restauração caminha através da abordagem convencional da proteção tais como a transferência de carga automática e seccionalização de um circuito fechado (malha) para o mais avançado agente-base do projeto (esquema) de restauração incluindo a Distribuição de Energia com Recursos (DER), de ilhamento intencional. A auto restauração pode ser implementada utilizando somente chaves (não considerando quando na falta de detecção de corrente ou capacidade interrompida), somente religadores ou a combinação dos dois dispositivos. A vantagem de se usar chaves para conduzir a auto restauração é que esta evita procedimentos ou comportamentos com saídas ou perda relativa para a coordenação da proteção, a qual deve ocorrer quando o fluxo de potência (carga) de um lado para o outro no dispositivo é invertido devido a transferência de carga para um alimentador vizinho. Se não levar particularmente em conta esta situação, isto pode levar para uma descoordenação da proteção e a curtos(falha) nos religadores, causando transtornos a este dispositivo. Entretando, os modernos reguladores controlados remotamente permitem superar este problema, sendo o obstáculo a necessidade de calcular e programar diversos cenários (locais) para a proteção de sobrecorrentes, dependendo do potencial da configuração dos alimentadores. Isto pode ser superado com a implementação de uma proteção ajustável (adaptável) do sistema. Novas tecnologias, incluindo religadores de pulso monofásicos fornecem alternativas adicionais para a implementação de esquemas de auto-restauração. Apesar dos religadores monofásicos permitirem a detecção e isolação, somente na fase afetada na condição de falta monofásica ou bifásica, existe limitações práticas tais como equipe (pessoal) de segurança que evita a implementação deste tipo de operação para os propósitos de auto restauração, e isto é limitado somente para aplicações especializadas. O conceito de auto-restauração em Sistemas de Distribuição parece ser mais adequado para alimentadores urbano e suburbano, onde abrem laços(malhas) e as rotas alternativas de fornecimento estão disponíveis, mas não para os alimentadores rurais, onde a distribuição radial é predominante. Entretanto, no ultimo caso a implementação das microgrids e ilhamento intencional de Geração Distribuída (DG) e Distribuição de Energia Armazenada (DES), podem ajudar a minimizar os impactos de confiabilidade, pois sucessivas experiências a este respeito têm sido apresentado na literatura. No caso de alimentadores de distribuição urbanos e suburbanos, alternativas como operação de abertura de laço (malha) de alimentadores de média tensão é possível ser implementado no contexto da auto-restauração, embora alcançando

4 outros benefícios como melhoria da eficiência do Sistema. Isto quer dizer que não exista uma série de dificuldades para implementar tal operação. Entretanto, novas tecnologias e o crescimento da capacidade de monitoramento e controle, estão incrementando a viabilidade de utilização deste tipo de operação (assim mesmo muito limitado para aplicações específicas), de uma forma mais ampla. O principal aspecto da auto restauração, quando aplicada no sistema de distribuição, é a necessidade de identificar o local da falta e se possível antecipar a ocorrência desta. Inúmeras propostas e produtos comerciais estão disponíveis nesta área. Diferentes níveis de capacidade de localização de faltas estão sendo disponibilizadas não somente a nível de dispositivos de campo tais como os modernos relés baseados em microprocessadores e religadores, mas também no gerenciamento (do lado da demanda) do sistema de Distribuição. Isto inclue a localização de qualquer falta ou interrupção. O objetivo da localização da falta e sua identificação com precisão é nos componentes do alimentador com falha (poste, linha de distribuição, etc), enquanto que a localização da interrupção tem a meta de identificar o dispositivo de proteção que tem que ser operado para isolar a falta. Nisto está a qualidade, é o que vale a pena, relembrando que nem todos os dispositivos de proteção são monitorados em tempo real, portanto a localização da interrupção (saída) é visada pelo operador do sistema de distribuição, quando detectando a operação deste tipo de dispositivo e confirmando a operação daqueles que estão sendo supervisionados em tempo real. Revisão: out/2012 Sobrecorrentes: é a intensidade de corrente superior à máxima corrente permitida para um sistema, equipamento ou para um componente elétrico qualquer. Corrente Nominal do Fusível: é o valor de corrente que o fusível pode suportar continuamente sem deteriorar-se ou exceder os limites de temperatura

5 especificados, satisfazendo as características de tempo/corrente desta especificação. Elo- Fusível Protegido: é aquele que está instalado do lado da fonte. Elo Fusível protetor: é aquele que está instalado do lado da carga Principio de Funcionamento da Chave Fusível, do tipo expulsão. Quando da circulação de sobrecorrente em uma chave fusível, devido ao efeito térmico, o elemento fusível se funde, interrompendo o circuito. A alta temperatura do arco provoca a queima e a decomposição parcial do revestimento interno do cartucho, gerando gases que interrompem o arco no instante de corrente nula. A pressão dentro do cartucho aumenta em função dos incrementos de temperatura e a geração dos gases cria condições dentro do tubo que ajudam a desionizar o caminho do arco. A pressão exercida também ajuda a manter a condição de circuito aberto, uma vez que as partículas ionizadas forçam a abertura das extremidades do cartucho, sendo expelidas em seguida RELIGADOR AUTOMÁTICO O Religador Automático é um dispositivo interruptor automático, que abre e fecha seus contatos repetidas vezes na eventualidade de uma falha do circuito por ele protegido.

6 2.2.1 Principio de Funcionamento. O Religador é um equipamento de proteção a sobrecorrentes utilizado em circuitos aéreos de distribuição, que opera quando detecta correntes de curtocircuito, desligando e religando automaticamente os circuitos um número predeterminado de vezes. Quando o religador sente uma condição de sobrecorrente, a circulação desta corrente é interrompida pela abertura de seus contatos. Os contatos são mantidos abertos durante determinado tempo, chamado de tempo de religamento, após o qual se fecham automaticamente para reenergização da linha. Se, no momento do fechamento dos contatos, a corrente persistir, a sequência abertura/fechamento é repetida até três vezes consecutivas e, após a quarta abertura os contatos ficam abertos e travados. O novo fechamento só poderá ser manual. As operações de um religador podem ser combinadas nas seguintes sequências:

7 a- se for ajustado para 04 operações: -uma rápida e três retardadas; -duas rápidas e duas retardadas; - três rápidas e uma retardada; - todas rápidas; - todas retardadas. b- para qualquer número de operações menor que quatro, em combinações similares de operações rápidas e retardadas. A partir dessa característica de temporização dupla, pode-se coordenar o equipamento com os fusíveis dos ramais de um alimentador ou outros equipamentos localizados a jusante. Religador na saída de Subestação- (fonte CEMIG) Os fabricantes, geralmente fornecem a curva média para uma operação temporizada do religador, com variações de ± 10%. Isto significa que para uma dada corrente In, o tempo de operação correspondente pode variar sobre uma reta, de ± 10% na base do tempo e ± 10% na base da corrente. O maior desvio será o limite aceitável. Quando se estuda a coordenação dos equipamentos, pode-se levar em consideração esta tolerância, admitindo sempre o caso mais desfavorável.

8 2.2.2 Classificação dos Religadores

9 a- Quanto ao número de fases Monofásicos: são utilizados para proteção de linhas monofásicas ou ramais de alimentadores trifásicos, um para cada fase, onde as cargas são predominantemente monofásicas, sendo que na eventualidade de ocorrer uma falha permanente para terra, será bloqueada somente a fase com falha, enquanto é mantido o serviço aos consumidores ligados às outras duas fases. Trifásicos: são utilizados onde é necessário o bloqueio das três fases simultaneamente, para qualquer tipo de falha permanente, a fim de evitar que cargas trifásicas sejam alimentadas com apenas duas fases. Os religadores trifásicos podem operar das seguintes formas: -trifásicos com operação monofásica e bloqueio trifásico: são constituídos de 03 religadores monofásicos, montados em um único tanque, com mecanismos interligados apenas para proceder o bloqueio trifásico. Cada fase opera independentemente em relação às correntes de defeito. - trifásicos com operação trifásica e bloqueio trifásico: são constituídos de um único religador, que opera e bloqueia sempre trifasicamente, independente do tipo de falta. Mesmo que a falta ocorra somente em uma fase, todos os contatos realizam a operação de abertura e fechamento. b- Quanto ao tipo de controle Os religadores possuem dois tipos de controle: - controle hidráulico : as correntes são detectadas pelas bobinas de disparo que estão ligadas em série com a linha. Quando, através da bobina flui uma corrente igual ou superior à corrente mínima de disparo do religador, também conhecida como pick-up, o núcleo da bobina é atraído para seu interior, provocando abertura dos contatos principais do religador. Nos religadores com corrente nominal de até 200ª, são empregadas molas de fechamento, que são carregadas pelo movimento do núcleo da bobina série. Nos religadores com correntes nominais de 250, 280, 400 e 560 A, o fechamento é realizado pela bobina de fechamento, que é energizada pela tensão da linha. - controle eletrônico: o religador, com este tipo de controle apresenta mais facilidade para ajustes e ensaios e maior flexibilidade. É mais preciso, em comparação ao controle hidráulico. Este controle abriga-se em uma caixa separada do religador e permite modificações de ajustes no equipamento, sem a necessidade de sua abertura, onde tem-se: Característica tempo x corrente; níveis de corrente de disparo; sequência de operação. c- Quanto ao meio de interrupção

10 Os religadores, em relação ao meio de interrupção, classificam-se em: - religadores com interrupção a óleo; - religadores com interrupção à vácuo. A interrupção à vácuo apresenta um período de trabalho cerca de 3 a 4 vezes maior do que o com interrupção a óleo, mas são mais caros devido as garrafas de vácuo serem importadas SECCIONADOR AUTOMÁTICO O Seccionador Automático é um equipamento utilizado para interrupções automáticas de circuitos, que abre seus contatos quando o circuito é desenergizado por um equipamento de proteção situado à sua retaguarda e equipado com dispositivo para religamento automático Principio de Funcionamento. O Seccionador é um equipamento basicamente construído de um elemento sensor de sobrecorrente e de um mecanismo para contagem de desligamentos do equipamento de retaguarda, além de contatos e de dispositivos para travamento na posição aberto. Quando ocorre uma sobrecorrente no circuito, passando através do seccionador, cujo valor seja maior ou igual à corrente de acionamento, o equipamento é armado e preparado para a contagem. A contagem se inicia quando a corrente que circula por ele é interrompida pelo equipamento de retaguarda ou cai abaixo de determinado valor. Após um certo número dessas ocorrências, que corresponde ao ajuste do equipamento, ele abre os contatos e permanece travado na posição aberto, isolando o trecho com falha.

11 2.3.2 Classificação dos religadores - Quanto ao número de fases: Monofásicos: são utilizados exclusivamente para seccionamento automático de sistemas monofásicos primários de Distribuição. Trifásicos : são utilizados exclusivamente para seccionamento automático de sistemas trifásicos primários de Distribuição. - Quanto ao tipo de controle : Controle Hidráulico: Este mecanismo compõe-se de3 uma bobina série e do respectivo êmbolo, um pistão de disparo, uma mola e duas válvulas de retenção. Um seccionador hidráulico opera, quando sua bobina série é percorrida por um fluxo de corrente que exceda 160% de sua corrente nominal. A operação de contagem de um seccionador típico se faz quando o religador de retaguarda interrompe uma sobrecorrente. O equipamento pode ser ajustado para mais de uma contagem e caso o número programado seja completado dentro do período de memória, o dispositivo abrirá seus contatos e só poderá ser fechado manualmente. O tempo de rearme dos seccionadores com controle hidráulico é de 1 a 1,5 minutos por contagem. Como a corrente mínima de acionamento é de 160% da corrente nominal da bobina, podem-se obter determinadas correntes mínimas de atuação através da simples troca de bobina série do equipamento. Controle Eletrônico: As unidades controladas eletronicamente preparam-se para contar quando ocorre uma sobrecorrente e completam a contagem quando o

12 circuito for desenergizado. A diferença está no fato de que os seccionadores com controle eletrônico têm suas operações supervisionadas por circuitos de estado sólido. Ocorrendo uma falta permanente, o seccionador irá disparar após o número prefixado de contagens. Caso a falta seja temporária, o circuito armazena a contagem em uma memória eletrônica até o tempo preestabelecido, para depois, gradativamente, esquecê-la Acessórios Existem acessórios que aumentam a flexibilidade de aplicação dos seccionadores e são normalmente usados onde a coordenação é particularmente difícil. a- Acessório restritor de tensão Este dispositivo faz com que o equipamento seja capaz de contar somente as operações do dispositivo situado do lado da fonte e isto permitirá que o seccionador conte as interrupções somente quando não existir tensão no mesmo. Foi projetado somente para seccionadores trifásicos hidráulicos. b- Acessório restritor de corrente: Este acessório desempenha a mesma função que o acessório restritor de tensão, efetua nos seccionadores hidráulicos, mas só é disponível para seccionadores eletrônicos e sua atuação se faça por comparação de correntes. c- Acessório restritor de corrente inrush. Correntes de inruh são correntes transitórias de energização e desenergização de circuitos e equipamentos. Os acessórios restritor de corrente inruh são utilizados em sistemas onde a coordenação é prejudicada por altas correntes de inruh e quando este problema não é solucionado pelo aumento da corrente de atuação do seccionador, os equipamentos eletrônicos podem ser usados com o acessório restritor de corrente inruh.. Este tipo de acessório só é utilizado para seccionadores com controle eletrônico.

Micro Redes. Considerações Gerais de Equipamentos de Proteção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica

Micro Redes. Considerações Gerais de Equipamentos de Proteção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Micro Redes Apostila _02 Considerações Gerais de Equipamentos de Proteção

Leia mais

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica - PROTEÇÃO DE ALIMENTADORES- Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 Serão discutidas as

Leia mais

12 Seccionalizador. Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica: notas de aula Prof. Ghendy Cardoso Jr. UFSM, DESP

12 Seccionalizador. Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica: notas de aula Prof. Ghendy Cardoso Jr. UFSM, DESP 1 12 Seccionalizador O seccionalizador é um dispositivo automático projetado para operar em série com um equipamento de retaguarda que pode ser um religador ou o conjunto relé/disjuntor. Apresenta um custo

Leia mais

Tópicos Especiais em Sistemas de Potência. Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica - RELIGADOR AUTOMÁTICO -

Tópicos Especiais em Sistemas de Potência. Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica - RELIGADOR AUTOMÁTICO - Tópicos Especiais em Sistemas de Potência Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica - - Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 Os religadores automáticos são considerados pelas empresas elétricas

Leia mais

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 8 Proteção de Sistemas de Distribuição

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 8 Proteção de Sistemas de Distribuição TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos Capitulo 8 Proteção de Sistemas de Distribuição 1. Introdução As redes de distribuição são essencialmente radiais, o que exige a utilização intensa de dispositivos

Leia mais

Proteção de Sistemas de. Distribuição

Proteção de Sistemas de. Distribuição Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição - E CONCEITOS - Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 Esta seção apresenta os principais termos utilizados

Leia mais

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica - COORDENAÇÃO RELIGADOR-FUSÍVEL- Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 Coordenação Religador-Fusível

Leia mais

INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. Inst. Pablo Bosco

INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. Inst. Pablo Bosco INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Inst. Pablo Bosco Vimos que a chave fusível é o dispositivo empregado na proteção do sistema contra sobrecorrente, é um dispositivo

Leia mais

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica - CÁLCULOS PRELIMINARES- Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 Correntes de curto-circuito

Leia mais

INSTRUÇÃO TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO. Critérios para Dimensionamento e Ajustes da Proteção de Redes Aéreas de Distribuição Classes 15 e 36,2 kv ITD-17

INSTRUÇÃO TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO. Critérios para Dimensionamento e Ajustes da Proteção de Redes Aéreas de Distribuição Classes 15 e 36,2 kv ITD-17 INSTRUÇÃO TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO Critérios para Dimensionamento e Ajustes da Proteção de Redes Aéreas de Distribuição Classes 15 e 36,2 kv ITD-17 ÍNDICE SEÇÃO TÍTULO PÁGINA 1. OBJETIVO 1 2. NORMAS E

Leia mais

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica - SELETIVIDADE FUSÍVEL RELÉ DE SOBRECORRENTE - Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 Seletividade

Leia mais

Religadores automáticos SUMÁRIO CORRENTES DE "PICK UPS" E CAPACIDADE DE INTERRUPÇÃO... 48

Religadores automáticos SUMÁRIO CORRENTES DE PICK UPS E CAPACIDADE DE INTERRUPÇÃO... 48 SUMÁRIO 9 RELIGADOR AUTOMÁTICO... 1 9.1 CLASSIFICAÇÃO DO RELIGADORES QUANTO AO NÚMERO DE FASE... 3 9.2 CLASSIFICAÇÃO DO RELIGADORES QUANTO AO TIPO DE CONTROLE... 4 9.2.1 Controle Hidráulico... 4 9.2.2

Leia mais

NORMA TÉCNICA NTE AJUSTES, APLICAÇÃO E COORDENAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTES DA DISTRIBUIÇÃO

NORMA TÉCNICA NTE AJUSTES, APLICAÇÃO E COORDENAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTES DA DISTRIBUIÇÃO NORMA TÉCNICA NTE - 022 AJUSTES, APLICAÇÃO E COORDENAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DEPARTAMENTO DE PROJETOS E CONSTRUÇÃO DPC INDICE 1-OBJETIVO....4 2-AMPLITUDE... 4 3-RESPONSABILIDADE QUANTO AO CUMPRIMENTO......4

Leia mais

CHAVE EVIA PEDESTAL USO EXTERNO ELOS 1- APRESENTAÇÃO. 2- OPERAÇÃO 2.1- chave seccionadora 2.2- chave fusível 2.3- chave disjuntora 3- CONFIGURAÇÕES

CHAVE EVIA PEDESTAL USO EXTERNO ELOS 1- APRESENTAÇÃO. 2- OPERAÇÃO 2.1- chave seccionadora 2.2- chave fusível 2.3- chave disjuntora 3- CONFIGURAÇÕES CHAVE EVIA PEDESTAL USO EXTERNO 1- APRESENTAÇÃO 2- OPERAÇÃO 2.1- chave seccionadora 2.2- chave fusível 2.3- chave disjuntora 3- CONFIGURAÇÕES 4- DIMENSIONAL 5- CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 6- ITENS OPCIONAIS

Leia mais

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Introdução à Proteção de Sistemas de Distribuição

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Introdução à Proteção de Sistemas de Distribuição Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Introdução à Proteção de Sistemas de Distribuição Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 APRESENTAÇÃO Esta Disciplina tem como objetivo: - Apresentar

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS COPEL DDI DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO SED SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DA DISTRIBUIÇÃO DOMS - DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E SERVIÇOS MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS PASTA : TÍTULO : MÓDULO : OPERAÇÃO

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Aplicação de Seccionadoras em Combinação com Fusíveis em Circuitos Alimentadores

Leia mais

SOLUÇÕES EM QUALIDADE DE ENERGIA Soluções em média e alta tensão

SOLUÇÕES EM QUALIDADE DE ENERGIA Soluções em média e alta tensão SOLUÇÕES EM QUALIDADE DE ENERGIA Soluções em média e alta tensão 2 Moving together 1. PAINÉIS METÁLICOS, FILTROS DE HARMÔNICOS E BANCOS DE CAPACITORES 1. PAINÉIS METÁLICOS, FILTROS DE HARMÔNICOS E BANCOS

Leia mais

SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO NBR 5410

SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO NBR 5410 SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO NBR 5410 Um dispositivo de proteção deve seccionar automaticamente a alimentação do circuito por ele protegido sempre que uma falta entre parte viva e massa der

Leia mais

2. SIMBOLOGIA Para facilitar a compreensão dos esquemas dessa apostila será utilizada a seguinte simbologia:

2. SIMBOLOGIA Para facilitar a compreensão dos esquemas dessa apostila será utilizada a seguinte simbologia: F.S. Fator de serviço, quando F.S. é igual a 1,0, isto implica que o motor pode disponibilizar 100% de sua potencia mecânica; A última linha mostra as ligações requeridas para tensão menor (triângulo)

Leia mais

Dispositivos de proteção

Dispositivos de proteção Dispositivos de proteção Conceitos básicos e aplicações Giovanni Manassero Junior Depto. de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Escola Politécnica da USP 14 de março de 2013 EPUSP Giovanni Manassero

Leia mais

Seccionalizadores Eletrônicos Monofásicos Tipo Cartucho Uma Alternativa de Bom Desempenho e Baixo Custo. Eduardo Ribeiro Jeunon

Seccionalizadores Eletrônicos Monofásicos Tipo Cartucho Uma Alternativa de Bom Desempenho e Baixo Custo. Eduardo Ribeiro Jeunon 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Seccionalizadores Eletrônicos Monofásicos Tipo Cartucho Uma Alternativa de Bom Desempenho e Baixo Custo Eng. Erivaldo Costa Couto CEMIG Distribuição S.A erivaldo@cemig.com.br

Leia mais

Aula 10: Introdução à proteção de sistemas elétricos

Aula 10: Introdução à proteção de sistemas elétricos SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E INTRODUÇÃO À SMART GRID Aula 10: Introdução à proteção de sistemas elétricos Professor: Delberis Araujo Lima 1 Objetivo Apresentar a filosofia e os equipamentos

Leia mais

SELETIVIDADE 1 - INTRODUÇÃO

SELETIVIDADE 1 - INTRODUÇÃO SELETIVIDADE 1 SELETIVIDADE 1 - INTRODUÇÃO Dentre os principais requisitos para a proteção atingir as suas finalidades, a seletividade é, sem dúvida alguma, o item de maior importância. Pois a presença

Leia mais

Equipamentos de Manobra Prof. Vilmair E. Wirmond Ano 2010

Equipamentos de Manobra Prof. Vilmair E. Wirmond Ano 2010 Equipamentos de Manobra Prof. Vilmair E. Wirmond Ano 2010 Seccionadores primários e secundários Definições Iniciais Segundo a NBR 6935, chave é um dispositivo mecânico de manobra que na posição aberta

Leia mais

Instituto SENAI de Tecnologia em Energia Gestão e Economia de Energia no Programa Indústria Paulista + Competitiva

Instituto SENAI de Tecnologia em Energia Gestão e Economia de Energia no Programa Indústria Paulista + Competitiva Instituto SENAI de Tecnologia em Energia Gestão e Economia de Energia no Programa Indústria Paulista + Competitiva Técnicas e Procedimentos para Manutenção de Cabines Primárias Renato Barbosa MANUTENÇÃO

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil João de Souza Ivan Navolar ELEKTRO - Eletricidade e ServIços S.A Schneider Electric

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS COPEL DIS DDI DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO SED SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DA DISTRIBUIÇÃO DESD DOMS DESENVOLVIMENTO DEPARTAMENTO DO OPERAÇÃO, SISTEMA DE MANUTENÇÃO DISTRIBUIÇÃO E SERVIÇOS MANUAL DE INSTRUÇÕES

Leia mais

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 9 Proteção de Banco de Capacitores e Motores

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 9 Proteção de Banco de Capacitores e Motores TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos Capitulo 9 Proteção de Banco de Capacitores e Motores 1. Proteção de Motores Os estudos do IEEE e EPRI indicam que, em média, 33% das falhas em motores são elétricas,

Leia mais

A cidade não pode parar.

A cidade não pode parar. A cidade não pode parar. O mercado elétrico brasileiro está mudando, com avanços tecnológicos, novas demandas regulatórias e oportunidades. Spin e Sinapsis são parceiras na implementação de soluções de

Leia mais

Padrão de Dados para Redes de Distribuição de Energia Elétrica

Padrão de Dados para Redes de Distribuição de Energia Elétrica Laboratório de Planejamento de Sistemas de Energia Elétrica Comissão de Padronização Padrão de Dados para Redes de Distribuição de Energia Elétrica Ilha Solteira, Janeiro de 2011 TR Dados da Linha (Código

Leia mais

DISCIPLINA: SISTEMAS DE PROTEÇÃO I 1/9

DISCIPLINA: SISTEMAS DE PROTEÇÃO I 1/9 DISCIPLINA: SISTEMAS DE PROTEÇÃO I 1/9 1 FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 1.1 - OBJETIVO O objetivo maior de um Estudo de Seletividade e Coordenação consiste em determinar os ajustes dos dispositivos de Proteção

Leia mais

4 - CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS NO SEP

4 - CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS NO SEP 4 - CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS NO SEP A nova NR 10 visando garantir uma maior proteção aos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços

Leia mais

ESTUDO DA COORDENAÇÃO RELÉ RELIGADOR SECCIONALIZADOR

ESTUDO DA COORDENAÇÃO RELÉ RELIGADOR SECCIONALIZADOR ESTUDO D COORDENÇÃO RELÉ RELGDOR SECCONLZDOR Ex. apostila 6 Seccionalizador, pág. 4. Elos dos transformadores de distribuição Considerando a tensão de 3,8 kv e que todos os transformadores são trifásicos,

Leia mais

Chave Seccionadora Abertura Sob Carga Isolada em SF6. Power Quality

Chave Seccionadora Abertura Sob Carga Isolada em SF6. Power Quality Chave Seccionadora Abertura Sob Carga Isolada em SF6 Power Quality Introdução As chaves de abertura sob carga isoladas em SF6, modelo JK-Arteche foram projetadas para atender as crescente exigências do

Leia mais

PEA5918 Redes Elétricas Inteligentes e Microrredes (Smart Grids e Microgrids)

PEA5918 Redes Elétricas Inteligentes e Microrredes (Smart Grids e Microgrids) PEA5918 Redes Elétricas Inteligentes e Microrredes (Smart Grids e Microgrids) Métodos Avançados de Controle Giovanni Manassero Junior Depto. de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Escola Politécnica

Leia mais

Automatismo do TR-1 138/13,8 kv da SE Mogi-Mirim-II. Evandro Luis de Moraes ISA-CTEEP Brasil

Automatismo do TR-1 138/13,8 kv da SE Mogi-Mirim-II. Evandro Luis de Moraes ISA-CTEEP Brasil Automatismo do TR-1 138/13,8 kv da SE Mogi-Mirim-II Evandro Luis de Moraes ISA-CTEEP Brasil Objetivo O objetivo deste trabalho é descrever o funcionamento operacional do CLP - Controlador Lógico Programável

Leia mais

Medidas de controle do RISCO ELÉTRICO

Medidas de controle do RISCO ELÉTRICO Medidas de controle do RISCO ELÉTRICO Desenergização A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, seqüenciadas e controladas. Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil JOÃO ANTUNES DE SOUZA Anderson Roberto Del Poço Companhia Piratininga de Força e Luz

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Comandos Elétricos

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Comandos Elétricos Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Comandos Elétricos Heitor Medeiros Florencio Comandos Elétricos na Automação Industrial Conhecimentos de

Leia mais

Medidas de controle do RISCO ELÉTRICO. Desenergização. Desenergização

Medidas de controle do RISCO ELÉTRICO. Desenergização. Desenergização Medidas de controle do RISCO ELÉTRICO Desenergização A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, seqüenciadas e controladas. Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS COPEL DISTRIBUIÇÃO SED - SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃO MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS PASTA: TÍTULO : OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO Manutenção de Redes de Distribuição

Leia mais

Fusíveis 1. PRINCIPAL FUNÇÃO. Proteção contra curto-circuito 2. OPERAÇÃO

Fusíveis 1. PRINCIPAL FUNÇÃO. Proteção contra curto-circuito 2. OPERAÇÃO Fusíveis Os fusíveis são dispositivos de proteção contra sobrecorrente e/ou corrente de curto-circuito. A primeira função dos fusíveis é proteger os cabos e condutores das correntes de sobrecarga e curto-circuito,

Leia mais

Evandro Luis de Moraes. Operador de Sistema. ISA-CTEEP Brasil. Trabalho: Automatismo do TR-1 138/13,8 kv da SE MOM-II

Evandro Luis de Moraes. Operador de Sistema. ISA-CTEEP Brasil. Trabalho: Automatismo do TR-1 138/13,8 kv da SE MOM-II Evandro Luis de Moraes Operador de Sistema ISA-CTEEP Brasil Trabalho: Automatismo do TR-1 138/13,8 kv da SE MOM-II Automatismo do TR-1 138/13,8 kv da SE MOM-II Objetivo Descrever o funcionamento operacional

Leia mais

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Atuadores

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PROTEÇÃO DE SISTEMA AÉREO DE DISTRIBUIÇÃO 2B CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PROTEÇÃO DE SISTEMA AÉREO DE DISTRIBUIÇÃO 2B CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 1 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PROTEÇÃO DE SISTEMA AÉREO DE DISTRIBUIÇÃO 2B CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Durante um curto-circuito, surge uma corrente de elevada intensidade

Leia mais

Up-grade do sistema de Self-Healing da Energisa MS, de uma implementação Caseira para uma solução de Mercado. Aluísio de Barros Leite Energisa MS

Up-grade do sistema de Self-Healing da Energisa MS, de uma implementação Caseira para uma solução de Mercado. Aluísio de Barros Leite Energisa MS Up-grade do sistema de Self-Healing da Energisa MS, de uma implementação Caseira para uma solução de Mercado. Aluísio de Barros Leite Energisa MS 1 INFORMAÇÕES E DADOS RELEVANTES DA EMPRESA O Grupo Energisa

Leia mais

Evolução nas Cabines Blindadas com a Nova Regulamentação da Light para ligações de Clientes em Média Tensão. Eng. Alexandre Morais

Evolução nas Cabines Blindadas com a Nova Regulamentação da Light para ligações de Clientes em Média Tensão. Eng. Alexandre Morais Evolução nas Cabines Blindadas com a Nova Regulamentação da Light para ligações de Clientes em Média Tensão Eng. Alexandre Morais Padrão de Cabine Primária para Entrada e Medição em Média Tensão no Rio

Leia mais

RECON MT. Até Classe 36,2kV

RECON MT. Até Classe 36,2kV Até Classe 36,2kV INTRODUÇÃO Padronização da configuração de entrada de Clientes Consumidores em Média Tensão. Definições de equipamentos e características eletromecânicas das subestações, tanto para ligações

Leia mais

16- Para maiores informações e dúvidas, contatar o setor de proteção da Energisa MT através do telefone (65)

16- Para maiores informações e dúvidas, contatar o setor de proteção da Energisa MT através do telefone (65) CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTES PARA ENTRADAS DE SERVIÇO EM MÉDIA TENSÃO DE CONSUMIDORES COM POTÊNCIA TRANSFORMADORA SUPERIOR A 300kVA 1- Deverá ser apresentado um estudo

Leia mais

FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 54:

FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 54: FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 54: CIRCUITOS DE MOTORES Introdução As prescrições da NBR 5410 sobre circuitos de motores são apresentadas em 6.5.1 e tratam especificamente

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Olinda - Pernambuco - Brasil. Chave Fusi-lâmina. Luiz Antônio de Magalhães Rodrigues

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Olinda - Pernambuco - Brasil. Chave Fusi-lâmina. Luiz Antônio de Magalhães Rodrigues XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Chave Fusi-lâmina Ailton Fernandes Quintão Erto Cezário de Lima Rosenildo Ramos de

Leia mais

Definição de uma Subestação (SE) Classificação das Subestações (SEs) Arranjos de Barramentos de uma SE

Definição de uma Subestação (SE) Classificação das Subestações (SEs) Arranjos de Barramentos de uma SE Definição de uma Subestação (SE) Classificação das Subestações (SEs) Arranjos de Barramentos de uma SE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA Conjunto de máquinas, aparelhos e circuitos cuja finalidade é modificar os níveis

Leia mais

C HAVE FUSÍVEL RELIGADORA T IPO MZRP PARA DISTRIBUIÇÃO

C HAVE FUSÍVEL RELIGADORA T IPO MZRP PARA DISTRIBUIÇÃO C HAVE FUSÍVEL RELIGADORA T IPO MZRP PARA DISTRIBUIÇÃO Página 1 de 6 D ESCRIÇÃO É sabido que em torno de 90% dos defeitos que ocorrem em um sistema de distribuição aérea, são de origem transitória, ou

Leia mais

SISTEMAS DE PROTEÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO

SISTEMAS DE PROTEÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO SISTEMAS DE PROTEÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO Cristiano Ramos Lopes Graduando em Engenharia Elétrica, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Fabrício Petruco Inácio Graduando em Engenharia Elétrica,

Leia mais

Chaves seccionadoras manuais

Chaves seccionadoras manuais Chaves seccionadoras manuais A utilização de comandos automáticos, muitas vezes não é viável, pois o custo de uma instalação industrial com esses componentes é um pouco caro. Desta forma, pequenas e médias

Leia mais

AULA 4 PROTEÇÃO DE GERADORES RAFAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO 1

AULA 4 PROTEÇÃO DE GERADORES RAFAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO 1 AULA 4 PROTEÇÃO DE GERADORES RAFAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO 1 A máquina síncrona, operando como gerador é um equipamento vital ao sistema elétrico. 2 Sua capacidade de geração limita a demanda que pode ser

Leia mais

Proteção de Sobrecorrentes do Sistema de Distribuição de Média Tensão da Cemig

Proteção de Sobrecorrentes do Sistema de Distribuição de Média Tensão da Cemig ND-4.15 Diretoria de Distribuição e Comercialização Norma de Distribuição Proteção de Sobrecorrentes do Sistema de Distribuição de Média Tensão da Cemig Belo Horizonte Minas Gerais Brasil Diretoria de

Leia mais

Introdução à proteção de redes ativas de distribuição

Introdução à proteção de redes ativas de distribuição Introdução à proteção de redes ativas de distribuição Eletrônica de Potência para Redes Ativas de Distribuição Marcelo Lobo Heldwein, Dr. Sc. Refs.: Per Karlsson, DC Distributed

Leia mais

Relés térmicos e temporizadores

Relés térmicos e temporizadores Relés térmicos e temporizadores V ocê já parou para pensar o que pode ocorrer com um motor elétrico se o seu eixo travar por um problema mecânico? Com certeza vai queimar, pois a corrente elétrica vai

Leia mais

DISPOSITIVOS. Seccionadoras de Seccionamento Interruptores Contatores. De Proteção Contra Curto-Circuito

DISPOSITIVOS. Seccionadoras de Seccionamento Interruptores Contatores. De Proteção Contra Curto-Circuito DISPOSITIVOS Seccionadoras de Seccionamento Interruptores Contatores Contra Sobrecarga De Proteção Contra Curto-Circuito Relé Térmico Fusíveis Sobrecarga - corrente elétrica acima da corrente nominal projetada

Leia mais

AULA 2 ELEMENTOS BÁSICOS (Laboratório) Prof. Marcio Kimpara

AULA 2 ELEMENTOS BÁSICOS (Laboratório) Prof. Marcio Kimpara COMANDOS INDUSTRIAIS AULA 2 ELEMENTOS BÁSICOS (Laboratório) Prof. Marcio Kimpara UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul FAENG Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia Prof.

Leia mais

Relatório Situação de Emergência Junho/2018 Código Único do Relatório: EMS ISE Relatório Situação de Emergência.

Relatório Situação de Emergência Junho/2018 Código Único do Relatório: EMS ISE Relatório Situação de Emergência. Relatório Situação de Emergência EMS ISE 062018 Sumário 1. ÁREA AFETADA...3 2. IMPACTO DOS EVENTOS E EXTENSÃO DOS DANOS...5 3. EVIDÊNCIAS...7 4. ANEXO I Descrição e Relação dos Equipamentos Afetados...11

Leia mais

Curso: Engenharia Elétrica Disciplina: Proteção e Operação do SEP Professor: MSc. Eng.º Alex A. C. Bozz

Curso: Engenharia Elétrica Disciplina: Proteção e Operação do SEP Professor: MSc. Eng.º Alex A. C. Bozz Curso: Engenharia Elétrica Disciplina: Proteção e Operação do SEP Professor: MSc. Eng.º Alex A. C. Bozz Introdução Em oposição à garantia de economia e qualidade do serviço, além de vida útil razoável

Leia mais

Modelo CSL de 15kV e 20kV Seccionador Unipolar

Modelo CSL de 15kV e 20kV Seccionador Unipolar Modelo CSL de 15kV e 20kV Seccionador Unipolar Documento sujeito a alterações. Moving together 2 1. PLICÇÕES 1. PLICÇÕES s chaves a óleo tipo CSL são projetadas para chaveamento de banco de capacitores,

Leia mais

ALOCAÇÃO OTIMIZADA DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO EM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

ALOCAÇÃO OTIMIZADA DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO EM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Engenharia Campus de Ilha Solteira Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica ALOCAÇÃO OTIMIZADA DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO EM

Leia mais

EXPLORAÇÃO DE RECURSOS DE AUTOMAÇÃO DE SUBESTAÇÕES

EXPLORAÇÃO DE RECURSOS DE AUTOMAÇÃO DE SUBESTAÇÕES EXPLORAÇÃO DE RECURSOS DE AUTOMAÇÃO DE SUBESTAÇÕES COELBA SÉRGIO EDUARDO LESSA E SILVA INTRODUÇÃO A automação de subestações tem permitido a Coelba operação mais adequada do sistema elétrico, sem aporte

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO Professor Leonardo Gonsioroski Sistemas Elétricos Pode-se dizer que os sistemas elétricos são divididos em 4 grandes

Leia mais

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I DISPOSITIVOS DE COMANDO (COM_EA) RELATÓRIO

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I DISPOSITIVOS DE COMANDO (COM_EA) RELATÓRIO PEA 2401 - LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I DISPOSITIVOS DE COMANDO (COM_EA) RELATÓRIO NOTA Grupo:......... Professor:...Data:... Objetivo:......... 1 - ROTEIRO 1.1 - Análise das características

Leia mais

SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CAPÍTULO 8 PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Prof. André do Amaral Penteado Biscaro 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. DEFINIÇÕES...

Leia mais

Especificação Técnica no.137. Versão no.01 data: 02/03/2018. Assunto: Estruturas Especiais

Especificação Técnica no.137. Versão no.01 data: 02/03/2018. Assunto: Estruturas Especiais CONTENTS 1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO... 2 2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO... 2 3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO... 2 4. REFERÊNCIAS... 2 5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE... 2 6. DESCRIÇÃO...

Leia mais

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EXPERIÊNCIA - DISPOSITIVOS DE COMANDO RELATÓRIO

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EXPERIÊNCIA - DISPOSITIVOS DE COMANDO RELATÓRIO PEA 2401 - LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EXPERIÊNCIA - DISPOSITIVOS DE COMANDO RELATÓRIO NOTA Grupo:......... Professor:...Data:... Objetivo:......... 1 - ROTEIRO 1.1 - Análise das características

Leia mais

Fluorpact-6 Painel Compacto

Fluorpact-6 Painel Compacto Painel Compacto 1. Apresentação 2 2. Aplicação 2 3. Normas Aplicadas 2 4. Principais Vantagens 2 5. Segurança 3 6. Características Elétricas Nominais 3 7. Configurações Existentes 4 7.1 Para Conexões à

Leia mais

1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO

1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO 3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 4. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 5. FENÔMENOS A SEREM OBSERVADOS 6. DIMENSIONAMENTO DOS ELOS FUSÍVEIS 7. REGISTRO DE REVISÃO

Leia mais

1 - Elementos de um Projeto Industrial

1 - Elementos de um Projeto Industrial 1 - Elementos de um Projeto Industrial 1.1 Introdução Para elaborar um projeto elétrico industrial, devemos ter conhecimento de dados relativos à: 1 o - Condições de supprimento de energia elétrica A concessionária

Leia mais

H7 DIMENSIONAR RELÉS DE SOBRECARGA PARA APLICAÇÃO EM CIRCUITOS DE PROTEÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS. Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1

H7 DIMENSIONAR RELÉS DE SOBRECARGA PARA APLICAÇÃO EM CIRCUITOS DE PROTEÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS. Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 H7 DIMENSIONAR RELÉS DE SOBRECARGA PARA APLICAÇÃO EM CIRCUITOS DE PROTEÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 3 RELÉS DE SOBRECARGA; 3.1 Relé de sobrecorrente; 3.2 Codificação de relés

Leia mais

TÍTULO: RELIGAMENTO AUTOMATIZADO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

TÍTULO: RELIGAMENTO AUTOMATIZADO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: RELIGAMENTO AUTOMATIZADO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO

Leia mais

Note os contatos auxiliares NF que fazem com que jamais as contactoras C1 e C2 possam ser energizadas simultaneamente.

Note os contatos auxiliares NF que fazem com que jamais as contactoras C1 e C2 possam ser energizadas simultaneamente. Note os contatos auxiliares NF que fazem com que jamais as contactoras C1 e C2 possam ser energizadas simultaneamente. 4.4. Chave de Partida Série-Paralelo As chaves de partida série-paralelo são utilizadas

Leia mais

Olinda Pernambuco - Brasil. Monitoramento de Desgastes dos Contatos do Disjuntor

Olinda Pernambuco - Brasil. Monitoramento de Desgastes dos Contatos do Disjuntor XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda Pernambuco - Brasil Monitoramento de Desgastes dos Contatos do Disjuntor Clailton Silva Danilo Santos Luiz

Leia mais

Projeto Elétrico Industrial drb-m.org 1

Projeto Elétrico Industrial drb-m.org 1 Projeto Elétrico Industrial 1 - ELEMENTOS DE UM PROJETO INDUSTRIAL Introdução 1 o Condições de suprimento de energia elétrica 2 o Planta baixa de arquitetura do prédio 3 o Planta baixa com disposição física

Leia mais

Telecomunicações: transferência de dados.

Telecomunicações: transferência de dados. CEMIG Um dos maiores e mais sólidos grupos de energia elétrica do Brasil e América Latina, que completa 63 anos em 2015. Principais Atividades Energia: geração, transmissão, distribuição, comercialização

Leia mais

HARDWARE DOS RELÉS NUMÉRICOS

HARDWARE DOS RELÉS NUMÉRICOS HARDWARE DOS RELÉS NUMÉRICOS 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Objetivos idênticos ao hardware dos relés convencionais, ou seja, recebem sinais analógicos de tensão, corrente e outros, sinais digitais de contatos

Leia mais

METODOLOGIA PARA ANÁLISE E AJUSTE EM TEMPO REAL DA COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO EM SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA

METODOLOGIA PARA ANÁLISE E AJUSTE EM TEMPO REAL DA COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO EM SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA METODOLOGIA PARA ANÁLISE E AJUSTE EM TEMPO REAL DA COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO EM SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA [Leonardo Stöhlirck], [COPREL/UFSM], Fone+55 54 31995800, E-mail:

Leia mais

Proteção e Automação de Sistemas Elétricos de Potência I

Proteção e Automação de Sistemas Elétricos de Potência I Proteção e Automação de Sistemas Elétricos de Potência I Introdução Giovanni Manassero Junior Depto. de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Escola Politécnica da USP 11 de agosto de 2017 EPUSP

Leia mais

XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CHAVEAMENTO DUPLO PARA OPERAÇÃO EM RELIGADORES AUTOMÁTICOS

XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CHAVEAMENTO DUPLO PARA OPERAÇÃO EM RELIGADORES AUTOMÁTICOS XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CHAVEAMENTO DUPLO PARA OPERAÇÃO EM RELIGADORES AUTOMÁTICOS Autor(es): JOSÉ BENEDITO SALVATTO JOSÉ CARLOS DE SIQUEIRA MARCOS HOMERO DOS SANTOS

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Departamento de Engenharias e Exatas Engenharia de Energias Renováveis

Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Departamento de Engenharias e Exatas Engenharia de Energias Renováveis Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Departamento de Engenharias e Exatas Engenharia de Energias Renováveis Disciplina: Automação Docente: Maurício Romani Acadêmico: Exercícios. 1) A figura a

Leia mais

Luis Fabiano 21/ago/2008. Rejeição de Cargas Inteligente

Luis Fabiano 21/ago/2008. Rejeição de Cargas Inteligente ABB Group - 1 Luis Fabiano 21/ago/2008 Rejeição de Cargas Inteligente Introdução Um sistema de potência em condições estáveis de operação, com freqüência nominal, deve apresentar um equilíbrio entre as

Leia mais

Esquemas de instalação de válvulas de alívio e segurança

Esquemas de instalação de válvulas de alívio e segurança Esquemas de válvulas de alívio e segurança Esquemas utilizados Padrão de válvula PSV com descarga para atmosfera Figura da instalação recomendada Referência de uso API RP 576 Inspection of Pressure-Relieving

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO Nº

COMUNICADO TÉCNICO Nº Página 1 / 14 COMUNICADO TÉCNICO Nº 08-2013 CRITÉRIOS DE ACESSO EM MÉDIA TENSÃO DA CEMIG DISTRIBUIÇÃO SA PARA MICROGERAÇÃO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDAS ADERENTES AO REGIME DE COMPENSAÇÃO 1. OBJETIVO Esse

Leia mais

2 Materiais e Equipamentos Elétricos Capítulo 9 Mamede

2 Materiais e Equipamentos Elétricos Capítulo 9 Mamede 2 Materiais e Equipamentos Elétricos Capítulo 9 Mamede 1 De modo geral para a especificação de materiais e equipamentos, é necessário conhecer: Tensão nominal; Corrente Nominal; Frequência nominal; Potência

Leia mais

3. DISTRIBUIÇÃO. Utilização nas residências, nas indústrias (controle e automação, máquinas elétricas, motores elétricos );

3. DISTRIBUIÇÃO. Utilização nas residências, nas indústrias (controle e automação, máquinas elétricas, motores elétricos ); 1. GERAÇÃO. Usinas hidrelétricas, termoelétricas, nucleares; eólicas. 2. TRANSMISSÃO. Linhas de transmissão de alta tensão em CA ou CC; 3. DISTRIBUIÇÃO. Utilização nas residências, nas indústrias (controle

Leia mais

PEA5918 Redes Elétricas Inteligentes e Microrredes (Smart Grids e Microgrids)

PEA5918 Redes Elétricas Inteligentes e Microrredes (Smart Grids e Microgrids) PEA5918 Redes Elétricas Inteligentes e Microrredes (Smart Grids e Microgrids) Ferramentas de Interface e Decisão Giovanni Manassero Junior Depto. de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Escola Politécnica

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-134/2014 R-02

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-134/2014 R-02 DIRETORIA TÉCNICA PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DA REDE /2014 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA /2014 R- FOLHA DE CONTROLE I APRESENTAÇÃO Esta Especificação Técnica encerra requisitos, recomendações e diretrizes para

Leia mais

RELIGADOR AR-1000/36kV

RELIGADOR AR-1000/36kV RELIGADOR AR-1000/36kV O Religador AR-1000/36kV é um equipamento automatizado de manobra sob carga, projetado para operar nas redes de distribuição de energia elétrica, ou subestações. Seu princípio de

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil Hirofumi Takayanagi Danilo Iwamoto Paulo Rogério Granja Empresa Bandeirante de Energia

Leia mais

Aula 20. Chaves fusíveis Dispositivo eletromecânico capaz de interromper a corrente no. Proteção de Sistemas Elétricos (PSE)

Aula 20. Chaves fusíveis Dispositivo eletromecânico capaz de interromper a corrente no. Proteção de Sistemas Elétricos (PSE) Proteção de Sistemas Elétricos Aula 20 Proteção de Transformadores e Alimentadores Através s de Chaves Fusíveis 11/11/2008 1 Chaves fusíveis Dispositivo eletromecânico capaz de interromper a corrente no

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ AILTON MACEDO COSTA DAVI GONÇALVES ANDRADE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ AILTON MACEDO COSTA DAVI GONÇALVES ANDRADE UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ AILTON MACEDO COSTA DAVI GONÇALVES ANDRADE ANÁLISE DOS BENEFÍCIOS DA INSERÇÃO DE UM RELIGADOR NA SUBESTAÇÃO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DA AVENIDA FAB,

Leia mais

Interruptores portáteis de carga

Interruptores portáteis de carga 1. OBJETIVO Esta especificação tem por finalidade estabelecer as características mínimas exigíveis para interruptores portáteis de carga utilizados nos trabalhos em redes de distribuição. 2. NORMAS E/OU

Leia mais

Controle e monitoramento automático e em tempo real de refinarias, oleodutos e gasodutos.

Controle e monitoramento automático e em tempo real de refinarias, oleodutos e gasodutos. Controle e monitoramento automático e em tempo real de refinarias, oleodutos e gasodutos. Um vazamento não detectado em uma tubulação de petróleo de vinte polegadas, de apenas 1% de seu valor nominal de

Leia mais

CONSTRUÇÃO MECÂNICA E FUNCIONAMENTO DOS FUSÍVEIS SENNER-HH

CONSTRUÇÃO MECÂNICA E FUNCIONAMENTO DOS FUSÍVEIS SENNER-HH INTRODUÇÃO: Seguindo o espírito das publicações anteriores, a SENNER põe mais ênfase na aplicação dos fusíveis em seus catálogos. Fusíveis por si são componentes com especificações bem definidas e internacionalmente

Leia mais