Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia Marcelo Aagesen

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia Marcelo Aagesen"

Transcrição

1 Isper Isttuto de Eso e Pesqusa Programa de Mestrado Profssoal em Ecooma Marcelo Aagese IPCA Títulos Públcos e Expectatva de Iflação de Mercado São Paulo 203

2 ' Marcelo Aagese IPCA Títulos Públcos e Expectatva de Iflação de Mercado Dssertação apresetada ao Programa de Mestrado Profssoal em Ecooma do Isper Isttuto de Eso e Pesqusa, como parte dos requstos para a obteção do título de Mestre em Ecooma. Área de cocetração: Faças e Macroecooma Aplcadas Oretador: Prof. Dr. Marcelo Moura Isper São Paulo 203

3 ' Marcelo Aagese IPCA Títulos Públcos e Expectatva de Iflação de Mercado / Marcelo Aagese; oretador: Marcelo Moura São Paulo: Isper, 203. Dssertação (Mestrado Programa de Mestrado Profssoal em Ecooma. Área de cocetração: Faças e Macroecooma Aplcadas) Isper Isttuto de Eso e Pesqusa.. Expectatva de Iflação 2. IPCA 3. Curva de Iflação

4 ' FOLHA DE APROVAÇÃO Marcelo Aagese IPCA Títulos Públcos e Expectatva de Iflação de Mercado Dssertação apresetada ao Programa de Mestrado Profssoal em Ecooma do Isper Isttuto de Eso e Pesqusa, como requsto parcal para obteção do título de Mestre em Ecooma. Área de cocetração: Faças e Macroecooma Aplcadas Aprovado em: Baca Examadora Prof. Dr. Marcelo Moura Oretador Isttução: Isper Assatura: Dr. Alexsadro Jacob Isttução: AJ Math Assatura: Prof. Dr. Mchael Araújo Isttução: Isper Assatura:

5 ' DEDICATÓRIA Aos meus pas, que sempre me exergaram três vezes melhor do que sou. Ao meu rmão, que se provou mas que um amgo e cosultor, mas como ouvte teressado e crítco de cada evolução. À mha rmã, sempre orgulhosa e teressada mesmo sem eteder completamete.

6 ' AGRADECIMENTOS Gostara de agradecer mesamete aos meus colegas de sala e professores, sem os quas com certeza ão tera cosegudo chegar ao fal do curso. Meu oretador, Prof. Dr. Marcelo Moura, pelas brocas e compreesão, merece todos os 'obrgados' que eu puder ecotrar. Sempre sere grato a ele. Obrgado à mha famíla e amgos, por serem compreesvos durate esse logo período. Aos amgos e colegas do mercado, que me ajudaram a costrur e crtcar o modelo, cada um ao seu jeto. Obrgado Alexader, Alberto, Vctor, Alexadre, Marcel, Lus e todos os outros.

7 ' RESUMO AAGESEN, Marcelo. IPCA Títulos Públcos e Expectatva de Iflação de Mercado, 203. Dssertação (Mestrado) Isper Isttuto de Eso e Pesqusa, São Paulo, 203. Nos últmos aos o ídce de flação ofcal do govero acoal - o IPCA - trasformou-se em um dos dexadores mas relevates o mercado facero, utlzado em strumetos de reda fxa, dervatvos, etre outros. Esse trabalho propõe um modelo de projeção de flação utlzado a expectatva mplícta a precfcação de títulos públcos (NTN-B), extraída utlzado o método de Bootstrappg e cocetos de ão-arbtragem para precfcação de strumetos faceros. Os resultados de projeção do modelo serão avalados por comparação ao relatóro FOCUS do Baco Cetral e a curva dspoblzada pela Bolsa de Valores (BMF&Bovespa) em relação à acuráca de prevsão do ídce de preços realzado. Os resultados apresetaram que o meor erro quadrátco médo (EQM) o período fo produzdo pelas prevsões do modelo proposto. Palavras-chave: Ídce ofcal de flação; Expectatva de Iflação; Bootstrappg; Estrutura a termo de juros.

8 ' ABSTRACT AAGESEN, Marcelo. IPCA - Govermet Bods ad Market Expectato of Iflato 203. Dssertato (Mastershp) Isper Isttuto de Eso e Pesqusa, São Paulo, 203. For the past few years the Brazla govermet offcal prce dex - IPCA - became oe of the most relevat facal market dex, used Fxed Icome strumets, dervatves, amogst others. Ths paper proposes a model to project the flato based o govermet bods (NTN-B) mply expectatos, extract usg Bootstrappg methodology ad oarbtrage cocepts for facal strumets prcg. The suggested model wll be compared agast other methodologes well accepted wth the Brazla market, such as FOCUS (Cetral Bak survey) ad the yeld curve provded by BMF&Bovespa, local exchage. The results showed that the smallest Squared Error (EQM) for the perod betwee was provded by the proposed model. Keywords : Offcal prce dex; Iflato Expectatos; Bootstrappg; Forward Iterest Rate Structure.

9 ' LISTA DE TABELAS Tabela Descrção dos Dados 23 Tabela 2 Apresetação do EQM dos Modelos 3

10 ' LISTA DE FIGURAS Fgura CDI 23 Fgura 2 SELIC vs CDI 24 Fgura 3 Comportameto Mesal do IPCA 25 Fgura 4 IPCA Fgura 5 Curva Nomal de Juros - CDI 27 Fgura 6 Curva Nomal de Juros - Títulos Públcos 28 Fgura 7 Prêmo multplcatvo mplícto em títulos públcos pré-fxados 29 Fgura 8 Resultado parcal - curva de NTN-B 30 Fgura 9 Curvas de IPCA 3 Fgura 0 Comparação de Projeção do IPCA etre os Métodos Estudados 32

11 ' LISTA DE SÍMBOLOS E ACRÔNIMOS ACRÔNIMOS CDI Certfcado de Depósto Iterbacáro SELIC Sstema Especal de Lqudação e Custóda IPCA Ídce Nacoal de Preços ao Cosumdor Amplo EQM Erro Quadrátco Médo ARCH Autoregressve Codtoal Heteroskedastcty GARCH Geeralzed Autoregressve Codtoal Heteroskedastcty NTN-F Notas do Tesouro Nacoal Sére F NTN-B Notas do Tesouro Nacoal Sére B LTN Letras do Tesouro Nacoal BM&F Bolsa de Mercadoras e Futuros MTM Mark to Market SÍMBOLOS - é a projeção do ídce ou taxa de juros etre a data base de avalação e o vecmeto estudado, expressa em % ao ao. om - é a taxa omal do papel, utlzada para o cálculo dos fluxos termedáros. - é a taxa zero cupom relatva ao ésmo fluxo ou vecmeto termedáro, expressa em % ao ao. m - é a taxa zero cupom relatva ao vecmeto do título estudado, expressa em % ao ao. t - é a projeção do ídce ou taxa de juros etre a data base de avalação e o prmero vértce cohecdo posteror ao vecmeto estudado, expressa em % ao ao. t - é a projeção do ídce ou taxa de juros etre a data base de avalação e o últmo vértce cohecdo ateror ao vecmeto estudado, expressa em % ao ao. LTN - é a taxa de juros egocada da LTN para o vecmeto estudado expressa em % ao ao. NTN F - é a taxa zero cupom relatva ao vértce estudado da curva de juros omas costruída através dos títulos públcos, expressa em % ao ao. CDI - é a taxa zero cupom relatva ao vértce estudado da curva básca de juros omas (CDI), expressa em % ao ao. CDI - é a taxa zero cupom relatva ao ésmo vecmeto da curva básca de juros omas (CDI), expressa em % ao ao.

12 ' - é a taxa zero cupom de projeção do IPCA relatva ao vecmeto estudado, IPCA expressa em % ao ao. F - é a taxa zero cupom da curva de juros omas relatva ao vecmeto estudado acrescda do prêmo de títulos públcos, expressa em % ao ao. B - é a taxa zero cupom da curva NTN-B relatva ao vecmeto estudado, expressa em % ao ao. DU - é o úmero de das útes (caledáro Braslero) etre a data base de avalação exclusve e o vecmeto estudado clusve. DU t - é o úmero de das útes (caledáro Braslero) etre a data base de avalação exclusve e o prmero vértce cohecdo posteror ao vecmeto estudado. DU t - é o úmero de das útes (caledáro Braslero) etre a data base de avalação exclusve e o últmo vértce cohecdo ateror ao vecmeto estudado. DU - é o úmero de das útes (caledáro Braslero) etre a data base de avalação exclusve e o ésmo fluxo ou vecmeto. DU m - é o úmero de das útes (caledáro Braslero) etre a data base de avalação exclusve e o vecmeto do título clusve. PU - é o valor a mercado (MTM) ou preço utáro do título. m - é o úmero de fluxos ou vecmetos remaescetes ate o vecmeto do título estudado. f - é o valor do fluxo de caxa termedáro pago pelo título estudado. f - é o ésmo fluxo de caxa termedáro pago pelo título estudado. face - é o valor de face do título. p - é o spread percetual da taxa dára da curva de juros omas de títulos públcos préfxados em relação à curva de CDI, ou curva básca de juros omas. Vale ressaltar que esse prêmo tem caráter multplcatvo. p - é o spread percetual ou prêmo mplícto o vecmeto estudado. Vale ressaltar que esse prêmo tem caráter multplcatvo. p t - é o spread percetual ou prêmo mplícto o vértce cohecdo medatamete posteror ao vecmeto estudado. Vale ressaltar que esse prêmo tem caráter multplcatvo. p t - é o spread percetual ou prêmo mplícto o vértce cohecdo medatamete ateror ao vecmeto estudado. Vale ressaltar que esse prêmo tem caráter multplcatvo.

13 ' VNA B - é o Valor Nomal Atualzado para NTN-B calculado pela Abma, que compreede um úmero ídce do IPCA acumulado etre Jul/2000 e a data base de avalação sobre R$.000,00. s EQM ao - é o Erro Quadrátco Médo do modelo estudado para o ao de avalado. T - é a quatdade das eu que fo projetada a flação para um certo ao, correte ou futuro. t - é o eésmo da da projeção para o ao e modelo estpulado. s t,ao - é valor projetado pela pesqusa FOCUS para o ao avalado a data t. IPCA ao - é o valor real do IPCA para o ao avalado. s - pode represetar a Pesqusa FOCUS, o modelo proposto ou a curva de BM&F, depededo do método que está sedo avalado ao - represeta o ao estudado, referete à projeção da flação

14 ' SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 2 REVISÃO DE LITERATURA METODOLOGIA O MODELO Costrução da curva básca de juros omas aceta o mercado Costrução dos vértces da curva de juros omas de títulos públcos Cálculo do prêmo mplícto em títulos públcos Costrução da curva de cupom de flação - NTN-B O ESTUDO ANÁLISE DOS DADOS RESULTADOS CONCLUSÃO... 34

15 INTRODUÇÃO Quado o govero braslero adotou o sstema de metas de flação em 999, extrar a expectatva futura de flação gahou grade mportâca. Prever a flação futura, além de salzar a percepção do mercado de captas em relação à ecooma atual e futura ada tem a capacdade de dcar a dreção da Polítca Moetára doméstca e, mas mportate para esse trabalho, precfcar de maera acurada strumetos faceros dexados a esse ídce. Este trabalho propõe um modelo de extração da flação (IPCA) com base a expectatva mplícta em strumetos faceros como futuros egocados a BMF e títulos públcos federas em cojuto com prcípos de ão arbtragem para precfcação desses strumetos. O modelo proposto cosste em extrar a flação mplícta em títulos públcos federas através do método de Bootstrappg, calcular o prêmo relatvo ao papel e projetar o IPCA. A partr da costrução desse modelo, será feta uma comparação com outros métodos de projeção da flação, como pesqusas de mercado e o modelo da bolsa de valores BMF&Bovespa. Os resultados ecotrados através do cálculo do EQM para cada metodologa estudada apresetaram o meor erro para a flação mplícta desevolvda este trabalho. O trabalho cotrbu a lteratura ao agregar uma metodologa aplcada aos strumetos dspoíves o mercado braslero. Neste setdo, este estudo trata dos strumetos de reda fxa específcos ao mercado acoal, com característcas, metodologas e defções dsttas do mercado orte amercao e europeu. As sessões segutes estão orgazadas da segute maera: o próxmo tópco vsa fazer um resumo sucto da lteratura dspoível, uma vez que o tema é bastate amplo. Em seguda será explcada a metodologa e a costrução do modelo e suas varáves. Na sequêca, uma breve aálse dos dados utlzados durate o trabalho. Na sessão 'Resultados', será apresetado o que fo ecotrado com as projeções da flação geradas pelo estudo em questão. Por fm, serão apresetadas as coclusões do trabalho, as comparações etre metodologas de prevsão e a precsão do modelo, utlzado dados reas de flação e resultados faceros hpotétcos. Os testes com dados retroatvos serão a base para toda a aálse e coclusão deste trabalho, vsado abrr ovas questões, ovos estudos e dscussões a respeto do tema.

16 2 2 REVISÃO DE LITERATURA Desde 999, o Brasl adotou o regme de metas de flação como foco da polítca moetára o país. O assuto, já mportate, gahou espaço os prcpas fórus de dscussão ecoômca e o mercado de captas. A habldade de cosegur projetar a flação do país tora-se uma mesa vatagem para dversos fs, como, por exemplo, eteder a stuação ecoômca braslera, ferr a dreção da polítca moetára e, mas mportate para esse trabalho, precfcar mas acuradamete strumetos faceros dexados à esse ídce. Esse trabalho cotrbu para uma vasta lteratura a respeto de expectatvas de flação e, mas potualmete, para a lteratura Braslera a respeto do tema. Os trabalhos relacoados a esse tema, serão aqu dvddos em três grades grupos de efoque: ) Modelos de prevsão baseados em pesqusas de mercado (surveys); ) Prevsões baseadas em modelos ecoométrcos e ) Modelos de prevsão embasados em prcípos de ão arbtragem utlzado strumetos faceros dexados à flação. No prmero grupo, destacamos o trabalho de Kojlschee (202) sobre a prevsbldade da flação de curto prazo o Brasl, o autor coclu que em pesqusas de mercado (o caso, a pesqusa ofcal do Baco Cetral), a prevsão da flação esta correlacoada com o movmeto correte do ídce. Dessa maera, um queda da flação, ocasoa uma subestmação da projeção futura, equato um aumeto da flação está sstematcamete lgada a uma sobre-estmação da prevsão. A coclusão de Kojlschee (202) é que as prevsões realzadas por essa pesqusa, exstem fatores que rejetam a hpótese de expectatvas racoas. Segudo o própro autor, "(...) a smplcdade pode estar vdo acompahada da mprecsão". Esse trabalho apota algumas falhas ao utlzar-se pesqusas de mercado como um balzador para a projeção da flação futura. Essa possível falha será um dos resultados buscados aqu. Um trabalho acoal relevate fo realzado por Val, Barbedo e Maa (20), apresetado metodologas para estmar a flação Braslera e comparar com pesqusas de mercado. Seus resultados foram bastate estmulates, uma vez que obtveram resultados smlares aos desse trabalho. Modelos de flação mplícta apresetam erros meores que as pesqusas de mercado. Ada o prmero grupo, algus autores abordam este tópco pela ótca da taxa real de juros, como Fama (975) que apreseta um artgo que avala a efcêca do mercado amercao em fução da taxa de juros e as formações dspoíves para o mercado. Sua coclusão, ao meos para o período de 953-7, é que o mercado é efcete esse aspecto e que as

17 3 varações a taxa de juros omal é cosequêca de mudaças a expectatva da flação, cosequetemete matedo a taxa de real de juros costate. Esse trabalho é relevate para o presete estudo pela ótca de taxa de juros omal vs. projeção da flação, smlar ao modelo estudado. Hamlto (985) escreve um trabalho que parte do prcípo que pode-se explcar os movmetos da taxa de juros omal a partr da expectatva de flação. Hamlto coclu que o comportameto dos juros reas segue um processo de reversão à méda. Outros estudos vsam obter prevsões baseados em modelos ecoométrcos. Arruda, Ferrera e Castelar (20) buscaram comparar modelos de prevsão da flação usado modelos ecoométrcos leares e ão-leares baseados a curva de Phllps. A coclusão ecotrada por eles fo que o melhor modelo detre os estudados, é um modelo ão-lear da curva de Phllps amplada com Treshold, e fo meddo através do teste de Debold e Marao (995) e EQM. Os resultados ecotrados, apesar de bastate sóldos, ada apresetaram dspardades em relação ao ídce observado. O modelo que será apresetado será comparado com outras metodologas de mercado afm de estudar a acuráca de dferetes métodos de projeção. Algus autores desevolveram modelos que seguem processos auto-regressvos heterocedástcos codcoas (ARCH) e suas varações como Egle (982) e Bollerslev (986). Esses dos trabalhos ldam com as prevsões através de modelos ecoométrcos com Bollerslev (986) aprmorado o trabalho de Egle ao modelar a emprcamete a varação a certeza da flação esperada com um modelo GARCH smples. Lahr e Sheg (200) comparam modelos ecoométrcos baseados em pesqusas de mercado, decompodo os erros dos aalstas etre uma varável de desacordo etre eles e a percepção da varabldade de choques futuros. Nesse trabalho, os autores ecotram evdêcas que modelos do tpo GARCH seram mas acurados que os cosesos de mercado em relação à flação futura e sua certeza. No trabalho de Kozck e Tsley (202) a flação também é modelada utlzado varáves obtdas em pesqusas de mercado, vsado projetar a flação orte amercaa. Como resultado, os autores dcam que a meta de flação percebda pelo mercado é uma mportate fote de persstêca da flação real e que o govero amercao ão tha uma polítca moetára totalmete crível o período pós guerra. Na esfera teracoal pode-se ctar também trabalhos baseados o coceto de ão arbtragem que utlzam strumetos faceros (swaps e títulos públcos em sua maora) para costrur curvas de expectatva de flação, Ag, Bekaert e We (2008) e Zeg (203), costroem modelos como parte do processo de estudo e a partr daí extraem as formações ecessáras. Zeg (203) utlza essas ferrametas em cojuto com um modelo ecoométrco

18 4 para dvdr as taxas de expectatvas de flação etre Prêmo de Rsco de Iflação, Rsco de Lqudez e expectatva pura de flação. Esses cocetos serão de grade vala o modelo que será proposto esse trabalho. Seus resultados utlzado o modelo proposto superam em acuráca as prevsões extraídas da "Survey of Professoal Forecasters". Em um trabalho recete, Gurkayak, Sack e Wrght (200), demostram a metodologa aplcada daramete pelo Federal Reserve Board para costrur uma curva suavzada de taxa de cupom de flação baseada em títulos emtdos pelo Tesouro através dos fluxos de pagameto egocados separadamete como títulos zero-coupo. Utlzado a curva de juros omal, os autores coseguram extrar a projeção de flação. Essa metodologa se assemelha bastate à que será utlzada, fazedo com que esse últmo trabalho seja provavelmete o mas relevate como referêca bblográfca. Em um trabalho desevolvdo o Brasl, Hatsuka (20) vestga a acoragem da expectatva de flação de logo prazo o país, medda pela flação mplícta em títulos públcos. Com objetvo de avalar o comportameto da flação mplícta os preços, Hatsuka (20) utlza um modelo smlar ao estudado este trabalho, cocludo que esses papés são valosos para avalar a expectatva de flação dos partcpates do mercado braslero. Este trabalho busca agregar a lteratura braslera detro deste últmo grupo de estudos baseado em modelos de prevsão embasados em prcípos de ão arbtragem. Adcoalmete, o estudo avala a efcêca do modelo proposto comparado seus resultados com projeções fudametadas por pesqusas de mercado. A justfcatva para tal estudo é a hpótese que, ao se extrar prevsões de flação utlzado títulos públcos e dervatvos, dezeas de vestdores sofstcados e qualfcados estão corroborado para os resultados, uma vez que a precfcação desses strumetos deve ser extremamete acurada para garatr o preço justo e o melhor retoro do vestmeto. Dado que exste uma soma sgfcate de valores vestdos esses mercados e que a acuráca da projeção é de suma mportâca para a precfcação e o lucro, esse trabalho propõe uma aálse semelhate à de Zeg (203) combada com o modelo de Gurkayak, Sack e Wrght (200), porém voltada para o mercado doméstco.

19 5 3 METODOLOGIA Projetar a flação futura com a maor acuráca possível é uma habldade que o mercado ecoômco e facero busca aprmorar daramete. Detre a lteratura estudada, os modelos de prevsão foram segmetados em 3 grupos - pesqusas de mercado, modelos ecoométrcos e modelos faceros de ão arbtragem, que buscam obter a flação mplícta os preços de dervatvos e títulos públcos. Esse trabalho tem por objetvo apresetar um modelo de projeção baseado em preços de strumetos facero e comparar com outros métodos de calcular a expectatva para a flação comus o mercado Braslero. Para tato, a metodologa será dvdda em duas partes: ) apresetar o modelo proposto pelo trabalho e suas múcas; ) demostrar como serão comparados os resultados do método proposto com outros modelos de mercado, sedo eles: a pesqusa mas aceta etre sttuções faceras realzada pelo Baco Cetral do Brasl (pesqusa FOCUS) e a curva provda pela Bolsa de Mercadoras e Futuros (BM&F) para expectatva do ídce de flação IPCA. Capturado preços hstórcos de títulos públcos, dervatvos egocados a BMF e ídces de taxa de juros omal correte, o modelo proposto é capaz de estmar a flação utlzada pelo mercado para precfcar strumetos cujo preço derva da flação para datas futuras. Tal metodologa é cocetualmete smples: dado que é ecessáro estmar a flação futura para calcular o preço de um título e, assumdo que o preço é cohecdo e justo, é possível fazer o camho verso e descobrr a flação mplícta em tal preço. Uma vez descrto o modelo, serão utlzados dados a partr de 2008, para projetar a flação futura. Esse procedmeto será realzado dversas vezes para prever as expectatvas futuras de flação com o modelo proposto. Utlzado a pesqusa FOCUS e as curvas da BMF do mesmo período, serão obtdos três cojutos de dados passados que projetaram a flação. Esses três grupos de dados serão dvdualmete comparados com o IPCA real observado. Para realzar tal comparação, o cálculo do Erro Quadrátco Médo (EQM) será utlzado. 3. O MODELO

20 6 A costrução da projeção da flação proposta por esse trabalho é calculada de maera fragmetada e será apresetada as próxmas subseções. O rotero para costrução do cálculo pode ser segmetado os segutes passos (explcados em detalhes as subsessões subsequetes): Costrur a curva básca de juros omas (CDI e DI) Calcular os vértces da curva omal de juros de títulos públcos (LTN e NTN-F) Extrar o prêmo embutdo os títulos públcos para cada vértce ecotrado (prêmo multplcatvo) Iterpolar os spreads ecotrados e aplca-los a curva básca de juros omas Costrur a curva de cupom de flação baseada em títulos públcos (NTN-B) Calcular a flação futura utlzado as curva ecotradas Os cálculos de preço e extração de flação mplícta seguem as ormas e regras de arredodameto defdas o Maual da Abma, dvulgado pelo Coselho de Regulação e Melhores Prátcas de Negocação de Istrumetos Faceros, dspoível o ste da própra sttução. 3.. Costrução da curva básca de juros omas aceta o mercado Essa é a curva mas mportate para o mercado de juros o Brasl. A taxa de juros omal cosderada como básca atualmete para o mercado facero é o CDI, taxa méda de operações terbacáras. A BMF egoca um dervatvo de CDI futuro deomado DI. Esse futuro egocado em bolsa captura a expectatva do mercado de acumulação expoecal do CDI e tem lqudez e volume bastate elevados, sedo a seguda taxa de juros mas egocada o mudo. A costrução dessa curva se tora bastate smples, utlzado o CDI como prmero poto e terpolado as taxas do DI para obteção de uma curva completa. A equação () demostra o método de terpolação expoecal base das útes. t t DUt 252 DUt 252 DU DU DU DU t t t 252 DU t 252 t DU ()

21 Costrução dos vértces da curva de juros omas de títulos públcos Os preço de títulos públcos carregam um prêmo do própro papel que ão é erete à flação ou taxa de juros egocada. Para separar essa "sujera", que pode clur rsco de lqudez, rsco de crédto e prêmo do papel, assumu-se a premssa que papés com o mesmo emssor e prazo com lqudez semelhate teram o mesmo prêmo. Esse tema é estudado de maera aprofudada em outros trabalhos da área, como Zeg (203), mas para o modelo aqu proposto, será utlzada essa smplfcação. Para ecotrar o prêmo mplícto os títulos públcos federas, será costruída uma curva de juros omas utlzado os preços de NTN-Fs e LTNs, ambos títulos públcos federas préfxados. Tas títulos serão utlzados a costrução da curva pelo fato de serem complemetares, com vecmetos dferetes etre s e prazos mas logos o caso da NTN- F. As taxas calculadas pelo preço de LTNs são, por defção, taxas zero cupom, uma vez que ão temos fluxos de pagameto termedáros como mostra a precfcação desse título a equação (2). Esse modelo de precfcação segue as ormas dvulgadas o Maual da Abma, como ctado aterormete. PU.000 LTN DU 252 (2) No caso da NTN-F, se faz ecessáro extrar a taxa zero cupom dos vecmetos egocados. Esse título é egocado por sua Taxa Itera de Retoro (TIR) e possu fluxos de pagameto termedáros. As equações (3) e (4) descrevem o processo de apreçameto desse papel. f om 6 2 face (3)

22 8 PU f m DU 252 face r 252 DU m Para a costrução dos vértces dessa curva, os vecmetos de cada fluxo dos vecmetos de NTN-F acrescdos dos vecmetos de LTN dspoíves a data base serão cosderados. O prmero poto dessa curva é a taxa overght para Reverse Repos de títulos públcos, a Selc efetva, dvulgada daramete pelo Baco Cetral do Brasl. Para coverter a TIR de cada NTN-F em uma taxa zero cupom, será utlzado o método de Bootstrappg. Essa metodologa cosste um procedmeto umérco que utlza as taxas zero cupom cohecdas e o preço do título para descobrr um cojuto de taxas zero cupom que se adéqua a cada vecmeto de fluxo termedáro e que tora o preço de mercado verdadero. Para sso, será feta uma pequea modfcação a precfcação da NTN-F como mostra a equação (5). Cada fluxo de pagameto será trazdo a valor presete por sua taxa de juros omal zero cupom correspodete a curva costruída. O cálculo dos fluxos de pagameto termedáros seguem o que fo prevamete exposto a equação (3). (4) PU f m DU 252 face 252 DU m m (5) Partdo da equação (5) de precfcação e cohecedo os preços de mercado para cada vecmeto de NTN-F e LTN, o método de Bootstrappg é aplcado para a obteção de cada taxa zero cupom dos fluxos termedáros e vecmetos agregados dos papés. Esse procedmeto é realzado de maera gradatva e croológca, descobrdo as taxas mas curtas e utlzado-as para descobrr as mas logas. As equações (6) e (7) demostram a o método aplcado. m DU DU m m f face PU 0 (6)

23 9 DU DUt DUm DUmDUt 252 m DU t t 252 t 252 DU DUt 252 (7) Caso ão se coheça ehum fluxo ateror, a taxa utlzada será a SELIC overght Cálculo do prêmo mplícto em títulos públcos Quado todos os vértces da curva de juros omas de títulos públcos forem calculados - até o últmo vecmeto de NTN-F dspoível, o passo segute é calcular o prêmo em cada vecmeto. O prêmo será calculado pelo spread percetual da taxa dára em cada um dos vértces da curva de juros omas de títulos públcos como mostra a equação (8). 252 NTN F 252 CDI p (8) Com todos os prêmos referetes aos vértces da curva de títulos públcos, será calculado a curva completa desse spread, terpolado cada um desses prêmos de maera smples e lear. Essa curva completa de spreads será aplcada a curva básca de juros, gerado uma sequêca completa de taxas de juros omas com o prêmo embutdo. A prcpal vatagem de se terpolar os spreads e ão os vértces da curva de títulos públcos é o shape da curva os prmeros ses meses. Equato se obtém apeas dos potos os prmeros ses meses da curva de títulos públcos (a SELIC e o prmero fluxo de NTN-F ou vecmeto de LTN), a curva de juros básca tem ao meos cco potos (meses de vecmeto do DI). Isso resulta uma maor precsão de expectatva de mercado em relação a taxa de juros omas o curto prazo. As equações (9) e (0) demostram a terpolação dos prêmos obtdos a equação (8) e sua aplcação sobre a curva básca de juros.

24 20 p p DU DUt pt t t p (9) DUt DUt 252 p 252 CDI (0) Repetdo o procedmeto descrto pela equação (0) para todos os vecmetos da curva de juros básco, será obtda uma curva completa de juros omas embutda do prêmo ecotrado os título públcos utlzados Costrução da curva de cupom de flação - NTN-B O mercado braslero egoca os títulos públco dexados ao IPCA (NTN-B) pela TIR do cupom de flação. As equação () e (2) demostram a metodologa de cálculo desse título. f om 6 2 face () PU f face m DU DU m VNA B (2) A costrução dessa curva exge, assm como a NTN-F, que seja feto o procedmeto de Bootstrappg. O procedmeto é muto semelhate ao realzado os títulos pré-fxados, com o acréscmo da flação a premssa de ão arbtragem. As equações (3) e (4) descrevem o cálculo das taxas para cada fluxo de pagameto das NTN-Bs dspoíves. Além dsso, uma vez ecotradas as taxas, sua terpolação segue a mesma metodologa da curva de CDI, descrta pela equação (). Como a maor parte das datas estudadas o vecmeto do prmero fluxo de qualquer título ão será o próxmo da útl, para a costrução do curtíssmo prazo

25 2 dessa curva serão usadas as projeções de um mês da Abma mplícta o VNA, em cojuto com os mesmos prazos da curva de juros omas acrescda do prêmo de títulos públcos PU VNA face f B DU m m DU m (3) t t m t t m DU DU t DU DU DU DU DU t DU m (4) O resultado ecotrados são duas curvas zero cupom completas. A prmera de juros omas acrescda do prêmo mplícto em títulos públco federas. A seguda de cupom de IPCA com o mesmo prêmo embutdo. A projeção do IPCA pura será obtda combado cada poto das duas curvas como mostra a equação (5) B F IPCA (5) 3.2 O ESTUDO O modelo proposto as sessões aterores será processado retroatvamete utlzado a base de dados hstórca coletada para esse trabalho. Os resultados obtdos serão avalado através do cálculo do EQM dos resultados do modelo proposto, da pesqusa FOCUS e da curva da BMF&Bovespa cotra o IPCA. Esses resultados serão descrtos a Sessão 5 e as coclusões a sequêca a Sessão 6. A equação (6) apreseta o cálculo do EQM, aplcado separadamete para cada um dos métodos. Como exemplo, demostrou-se o cálculo para o ao de 2008.

26 22 EQM s ao T t T s IPCA 2 t, ao ao (6) Esse modelo de cálculo de EQM fo baseado em trabalhos ctados como Hatsuka (20), uma vez que os resultados e o objetvo eram smlares aos buscado este trabalho.

27 23 4 ANÁLISE DOS DADOS Os dados coletados para esse trabalho, descrtos a tabela a segur vsam almetar o modelo proposto e as bases de comparação de projeção do IPCA. Tabela - Descrção dos Dados Sére Descrção Curta Descrção Loga Freqêca Fote Itervalo de datas DI DI Futuros BMF - DI Dáro BMF - Bloomberg ja/ jul/203 CDI CDI CDI Dáro Cetp - BDS ja/ jul/203 SELIC SELIC SELIC Efetva Dáro Baco Cetral do Brasl - BDS ja/ jul/203 NTN-B NTN-B Preços e taxas de NTN-B Dáro Baco Cetral do Brasl e BDS ja/ jul/203 NTN-F NTN-F Preços e taxas de NTN-F Dáro Baco Cetral do Brasl e BDS ja/ jul/203 LTN LTN Preços e taxas de LTN Dáro Baco Cetral do Brasl e BDS ja/ jul/203 FOCUS FOCUS Projeção do IPCA pela FOCUS Semaal Baco Cetral do Brasl ja/ jul/203 BMF IPCA BMF IPCA Curva de expectatva de IPCA da BMF Dáro BMF - Bloomberg fev/ jul/203 IPCA IBGE IPCA % mesal IPCA realzado - varação mesal Mesal Baco Cetral do Brasl ja/ jul/203 Abma IPCA projeção Abma Expectatva IPCA para o mês correte Dára Abma ja/ jul/203 Abma VNA Valor Nomal Atualzado Dára Abma ma/ jul/203 O CDI e o DI represetam a taxa básca de juros omas do país. Esses dados são faclmete ecotrados e serão a base para a curva de juros omas e parâmetro para extração do prêmo embutdo os títulos públcos federas. O gráfco a segur demostra o comportameto do CDI desde Fgura - CDI

28 24 Fote: CETIP A taxa SELIC é a taxa de juros overght aplcada a operações compromssadas o mercado de título públco. A retabldade desses títulos segue essa taxa, que tem alta correlação com o CDI. A dfereça hstórca méda etre os dos ídces é de 0,068%, hoje em da em toro de 0,8%. O gráfco a segur demostra o comportameto etre elas. Fgura 2 - SELIC vs. CDI 0, ,000% 0,0060 0, ,000% 5,000% 0,0020 0,0000 SELIC CDI CDI SELIC 0,000% (0,0020) (0,0040) 5,000% (0,0060) Fote: CETIP e Baco Cetral do Brasl As séres de títulos públcos federas computadas - LTN, NTN-F e NTN-B - serão utlzadas para motar as curvas zero cupom e extrar a flação mplícta em sua precfcação. A fote utlzada fo a base de dados do Baco Cetral do Brasl, dspoível o ste do órgão goverametal. As curvas da BMF&Bovespa e os resultados da Pesqusa FOCUS serão cofrotadas com o modelo proposto para avalar a precsão de cada um dos três métodos. Esses dados foram extraídos dretamete da fote, através de ferrametas de dados de mercado. A flação realzada, o IPCA, será a varável de cotrole para cada uma das metodologas estudadas. Seu comportameto passado é represetado o gráfco 3 e balzará os resultados obtdos pelo EQM.

29 25 Fgura 3 - Comportameto Mesal do IPCA Fote: Baco Cetral do Brasl. Por fm, as projeções do IPCA da Abma serão utlzadas para o prmero poto da curva de flação. Essa varável é mportate a costrução do modelo, porém o estudo será focado em prazos mas logos, dmudo sua relevâca o cálculo para esse trabalho.

30 26 5 RESULTADOS Após a obteção dos dados ecessáros, calculou-se o erro de prevsão do modelo, da pesqusa do FOCUS e dos dados de prevsão forecdos pela BM&FBovespa desde 2008 até o fm de 202. Os resultados obtdos além de teressates se assemelharam às coclusões de Gurkayak, Sack e Wrght (200), como a relação etre a curva de flação e seu mpacto a curva de juros omas. É perceptível o fato de que quado a projeção do ídce de preços suba a íves acma da meta, o Govero Braslero utlzava seu arcabouço de meddas de Polítca Ecoômca para devolve-la à patamares mas cofortáves. Em Mao de 2008, as projeção de flação para aquele ao apotavam um forte aumeto. Nos dos meses subsequetes, com a deteroração do mercado global, essas projeções poraram ada mas. O Govero Braslero utlzou-se do COPOM (Comtê de Polítca Moetára) para rapdamete elevar a taxa de juros omas de,25% em Março para 3,75% em Setembro, reduzdo rapdamete o IPCA para íves meos preocupates. Fgura 4 - IPCA 2008 Essa correlação versa pode ser ecotrada em váras outras stuações, para qualquer período escolhdo. Logo, quato mas precsa for a projeção e mas rápdo ela for processada, melhor é o percepção e compreesão da Polítca Ecoômca.

31 27 A obteção das expectatvas de flação mplíctas em títulos públcos seguram os passos explctados a sessão 'Metodologa'. Coforme o modelo fo sedo processado, foram ecotrados resultados termedáros relevates para o estudo em questão. A fgura 5 e 6 apresetam a curva omal de juros básca (CDI) e extraída de títulos públcos pré-fxados em tervalos de 6 meses. Fgura 5 - Curva Nomal de Juros - CDI

32 28 Fgura 6 - Curva Nomal de Juros - Títulos Públcos A semelhaça etre as duas é perceptível (e esperada). A aálse desses outputs termedáros demostra a volatldade da taxa de juros o Brasl. Em pouco mas de 4 aos, a taxa de curto prazo varou etre pouco mas de 7% aa e 3,5% aa. Além dsso, ao compararse as expectatvas futuras em datas dferetes, ão fo possível observar um ível de equlíbro para o prazo estudado. A motvação para calcular-se a expectatva futura da taxa omal de juros e sua magem em títulos públcos federas fo obter o spread multplcatvo etre elas. A fgura 7 demostra que o, pelo modelo de cálculo utlzado, o prêmo mplícto o preço de títulos pré-fxados ão é costate o tempo, mesmo quado observado em períodos hstórcos dferetes.

33 29 Fgura 7 - Prêmo multplcatvo mplícto em títulos públcos pré-fxados O cálculo desse prêmo fo defdo a sessão 'Metodologa'. Para a obteção da curva de NTN-B, utlzou-se um modelo parecdo, também defdo em sessões aterores. A fgura 8 apreseta esses resultados. A aálse dessa parcal demostra que, apesar de haver forte varação a taxa de juros omas o decorrer do tempo, exste, como ecotrado por Hatsuka (20), uma acoragem da flação de logo prazo. Percebe-se que o a parte curta da curva demostra maores osclações, resultado de um maor foco dos estudos e projeções o mercado braslero que, por motvos específcos, egoca flação com maor lqudez para vecmetos até ao.

34 30 Fgura 8 - Resultado parcal - curva de NTN-B O cálculo da flação mplícta utlza as curvas obtdas com a ajuda dos títulos públcos. A fgura 9 apreseta a curva de IPCA para potos dferetes o tempo. Essas projeções foram a base para o cálculo do EQM do modelo cujos resultados serão apresetados a segur.

35 3 Fgura 9 - Curvas de IPCA A projeção do IPCA já é realzada por dversas sttuções por dversos processos. Como teste para o modelo proposto, comparou-se os resultados obtdos com os outros métodos selecoados, a Pesqusa FOCUS do Baco Cetral a Curva da BM&F e com a flação real observada em aos aterores através do método EQM (Erro Quadrátco Médo), foram ecotrados os segutes resultados:

36 32 Tabela 2 - Apresetação do EQM dos Modelos EQM (x 000) EQM Rato Ao IPCA # Dados Modelo BM&F FOCUS Modelo/BM&F Modelo/FOCUS FOCUS/BM&F ,90% 60 0, ,0540 0, , ,48530, ,3% 405 0, , , , , , ,9% 653 0, , , , , , ,50% 90 0, , , , , , ,84% 47 0, , , , , , Cada metodologa de projeçõa fo comparada com o ídce de preço real observado o ao dcado através de seu EQM. Dessa maera fo possível comparar a efcáca de cada um deles, como pode-se observar a tabela. O modelo proposto este trabalho teve o meor EQM para a maor parte dos aos estudados. O ao de 2009 fo a úca excessão, e parece que sso se deu por uma melhor projeção dos outros dos modelos, e ão por uma falha do prmero. Os dados foram gerados para as mesmas datas em todos os casos, cado-se em Mao/2008 e termado um da ates do fm de cada ao. Para projetar aos futuros, fo cosderada a taxa de flação à termo de cada curva, uma vez que o que procurava-se era a flação de cada ao completo, cado-se em º de Jaero de 20XX e temado em 3 de Dezembro do mesmo ao. Fgura 0 - Comparação de Projeção do IPCA etre os Métodos Estudados IPCA 2008 IPCA ,90 6,90 6,40 6,40 5,90 5,40 Modelo BM&F FOCUS IPCA 5,90 5,40 4,90 4,40 3,90 Modelo BM&F FOCUS IPCA 4,90 3,40 IPCA 200 IPCA 20 6,50 0,50 6,00 9,50 5,50 5,00 4,50 Modelo BM&F FOCUS IPCA 8,50 7,50 6,50 5,50 Modelo BM&F FOCUS IPCA 4,00 4,50 3,50 3,50 0,00 IPCA 202 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 Modelo BM&F FOCUS IPCA 3,00 2,00 Os gráfcos mostram a comparação ao de cada um dos métodos de projeção cotra o IPCA real daquele ao. Nota-se que o úmero de das de cada gráfco aumeta progressvamete. Isso ocorre pelo úmero de observações crescetes em cada ao. Todos os gráfcos (assm como seus EQMs) tem íco em meados de 2008 e fal o últmo da do respectvo ao. Pode-se dzer que cada fgura é a represetação gráfca dos EQMs demostrados a Tabela 2.

37 33 Os EQMs apresetados foram bastate postvos para o Modelo proposto este trabalho. Percebe-se que a medda de dspersão fo, a maor parte dos casos, melhor para o modelo do que para seus pares. A exceção fo o ao de 2009, ode a aálse dos autores cocluu que ão fo um problema o modelo, mas sm um ao partcularmete bom para a pesqusa FOCUS. Uma possível extesão sera testar essa teora.

38 34 6 CONCLUSÃO A melhor acuráca, o meor tempo e a maor cofabldade são sempre buscadas em projeções seja o mercado facero ou ão. O trabalho tha como objetvo apresetar um modelo de projeção para o IPCA e testá-lo cotra outros métodos. Detro da lteratura pesqusada, esse trabalho agrega um modelo de prevsão, adaptado ao mercado braslero, com o uso de prcípos de ão arbtragem para precfcação de strumetos faceros e strumetos de reda fxa. Como apresetado aterormete, as projeções do modelo proposto relatvamete à pesqusa realzada pelo Baco Cetral, FOCUS, e a curva dspoblzada pela Bolsa de Valores, BM&FBovespa, foreceram Erros Quadrátcos Médos substacalmete meores. Esse resultado se mostrou bastate relevate, uma vez que o modelo é de fácl mplemetação. A exceção fo o ao de 2009, mas vale a ressalva de que, o Brasl, dados ecoômcos sofrem dstorções por motvos polítcos. O ao em questão fo ao eletoral, o que pode ter causado tal dvergêca os resultados. Com certeza sera uma proposta para trabalhos futuros, lgar movmetos a curva de flação a evetos polítcos. Comparado os três modelos escolhdos esse trabalho, exstem vatages substacas o método proposto este trabalho. Prmeramete, equato o Baco Cetral dspoblza sua pesqusa uma vez por semaa e a Bolsa publca suas curvas ao fal do da, o modelo fo desehado para fucoar em tempo real, sedo atualzado com os preços de títulos egocados durate o da. Essa damcdade é cosderada uma grade vatagem operacoal do método proposto. Segudo, detre os três modelos estudados, a prevsbldade mas precsa para a maora dos aos estudados fo a do modelo proposto. Os EQMs apresetados em 'Resultados' demostram a exatdão de cada um dos métodos. Falmete, o modelo proposto forece projeções de flação em horzotes bem mas amplos do que as forecdas pela pesqusa FOCUS e a curva da BM&FBovespa. As comparações apresetadas etre os três modelos de prevsão foram lmtadas bascamete pela dspobldade de dados do FOCUS e da BM&FBovespa, em todos os casos, o horzote de projeção dspoível era mas logo o modelo proposto. A partr dos resultados e coclusões obtdas esse trabalho, os autores perceberam lmtações a metodologa utlzada. Etre elas, as mas relevates seram o úmero lmtado de

39 35 vecmetos de títulos dspoíves, o fato de serem utlzados preços dcatvos de fm de da, a dfereça de horáro de fechameto de mercados ode utlzaram-se produtos faceros (como dervatvos de bolsa e títulos públcos), a lqudez de cada um dos títulos e vecmetos capturados e a lmtação de dados ecotrados, sedo que foram gerados apeas projeções para 2008, 09, 0, e 2. Sabe-se que exstem dversas extesões de melhoras possíves essa lha e espera-se que o modelo proposto possa ser utlzado em pesqusas futuras. Como sugestão de extesão, um estudo com dados tra-dáros para avalar a fludez da projeção e os problemas em capturar dados em tempo real sera de grade vala para a área e para o tema. Outra sugestão sera abordar mas um fator a composção da expectatva de flação, o rsco de flação, como apresetado o trabalho de Zeg (203), fator que ão fo cosderado o presete trabalho. Essa ova varável podera melhorar ada mas a acuráca da projeção e explcar dstorções ecotradas o cálculo das curvas. Bascamete o tema é bastate amplo e o presete trabalho teve como proposta explorar parcalmete o uverso de projeção e extração de flação o mercado braslero de títulos públcos.

40 36 REFERÊNCIAS Kohlschee, Emauel, 202, Uma Nota sobre Erros de Prevsão da Iflação de Curto-Prazo, Revsta Braslera de Ecooma, July-September 202, v. 66, ss. 3, pp Arruda, Elao Ferrera; Ferrera, Roberto Tatwa; Castelar, Iva, 20, Modelos Leares e Não Leares da Curva de Phllps para Prevsão da Taxa de Iflação o Brasl, Revsta Braslera de Ecooma, July-September 20, v. 65, ss. 3, pp Fama, Eugee F., 975, Short-term terest rates as predctors of flato, Amerca Ecoomc Revew 65, pp Hamlto, James D., 985, Ucoverg facal market expectatos of flato, Joural or Poltcal Ecoomy 93, pp Egle, R. F., 982, Autoregressve codtoal heteroskedastcty wth estmates of the varace of UK flato, Ecoometrca 30, pp Bollerslev, T., 986, Geeralzed autoregressve codtoal heteroskedastcty, Joural of Ecoometrcs 3, pp Lahr, Kajal; Sheg, Xuguag, 200, Measurg Forecast Ucertaty by Dsagreemet: The Mssg Lk, Joural of Appled Ecoometrcs, Jue-July 200, v. 25, ss. 4, pp Kozck, Sharo; Tsley, P. A., 202, Effectve Use of Survey Iformato Estmatg the Evoluto of Expected Iflato, Joural of Moey, Credt, ad Bakg, February 202, v. 44, ss., pp Ag, Adrew; Bekaert, Geert; We, M, 2008, The term structure of real rates ad expected flato, The Joural of Face, Aprl 2008, v. LXIII, pp Zeg, Zheg, 203, New Tps from TIPS: Idetfyg Iflato Expectatos ad the Rsk Prema of Break-Eve Iflato, Quarterly Revew of Ecoomcs ad Face, May 203, v. 53, ss. 2, pp Debold, Fracs X.; Marao, Roberto S., 995, Comparg Predctve Accuracy, Joural of Busess ad Ecoomc Statstcs, July 995, v. 3, ss. 3, pp Gurkayak, Refet S.; Sack, Bra; Wrght, Joatha H., 200, The TIPS Yeld Curve ad Iflato Compesato, Amerca Ecoomc Joural: Macroecoomcs, Jauary 200, v. 2, ss., pp Val, Fluvo De Fretas; Barbedo, Claudo Herque Da S.; Maa, Marcelo V., 20, Expectatvas flacoáras e flação mplícta: será que pesqusas de mercado forecem meddas precsas?, BBR. Brazla Busess Revew, 20 v. 8, ss. 3, pp. 88 Hatsuka, Erc U., 20, Títulos públcos dexados à flação e a acoragem das expectatvas o Brasl, Dssertação de Mestrado a escola de Ecooma da FGV, 20, 62 f.

41 Maual Operacoal Abma, Coselho de Regulação e Melhores Prátcas de Negocação de Istrumetos Faceros, Delberação º 4, 203, 36 f. 37

CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) Guia para elaboração dos fluxos de pagamentos Data: 18/01/18

CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) Guia para elaboração dos fluxos de pagamentos Data: 18/01/18 CRA (Certfcado de Recebíves do Agroegóco) Gua para elaboração dos fluxos de pagametos Data: 18/01/18 Sumáro 1. OBJETIVO... 3 2. MONTAGEM DOS FLUXOS... 4 3. NOTAS... 24 4. REFERÊNCIA... 24 2 1. Objetvo

Leia mais

( k) Tema 02 Risco e Retorno 1. Conceitos Básicos

( k) Tema 02 Risco e Retorno 1. Conceitos Básicos FEA -USP Graduação Cêcas Cotábes EAC05 04_0 Profa. Joaíla Ca. Rsco e Retoro. Cocetos Báscos Rotero BE-cap.6 Tema 0 Rsco e Retoro. Cocetos Báscos I. O que é Retoro? II. Qual é o Rsco de um Atvo Idvdual

Leia mais

16/03/2014. IV. Juros: taxa efetiva, equivalente e proporcional. IV.1 Taxa efetiva. IV.2 Taxas proporcionais. Definição:

16/03/2014. IV. Juros: taxa efetiva, equivalente e proporcional. IV.1 Taxa efetiva. IV.2 Taxas proporcionais. Definição: 6// IV. Juros: taxa efetva, equvalete e proporcoal Matemátca Facera Aplcada ao Mercado Facero e de Captas Professor Roaldo Távora IV. Taxa efetva Defção: É a taxa de juros em que a udade referecal de seu

Leia mais

Interpolação. Exemplo de Interpolação Linear. Exemplo de Interpolação Polinomial de grau superior a 1.

Interpolação. Exemplo de Interpolação Linear. Exemplo de Interpolação Polinomial de grau superior a 1. Iterpolação Iterpolação é um método que permte costrur um ovo cojuto de dados a partr de um cojuto dscreto de dados potuas cohecdos. Em egehara e cêcas, dspõese habtualmete de dados potuas, obtdos a partr

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou. experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou. experimental. É o grau de assocação etre duas ou mas varáves. Pode ser: correlacoal ou Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.r http://www.mat.ufrgs.r/~val/ expermetal. Numa relação expermetal os valores de uma das varáves

Leia mais

CAPÍTULO 3 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E VARIABILIDADE PPGEP Medidas de Tendência Central Média Aritmética para Dados Agrupados

CAPÍTULO 3 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E VARIABILIDADE PPGEP Medidas de Tendência Central Média Aritmética para Dados Agrupados 3.1. Meddas de Tedêca Cetral CAPÍTULO 3 MEDIDA DE TENDÊNCIA CENTRAL E VARIABILIDADE UFRG 1 Há váras meddas de tedêca cetral. Etre elas ctamos a méda artmétca, a medaa, a méda harmôca, etc. Cada uma dessas

Leia mais

Professor Mauricio Lutz REGRESSÃO LINEAR SIMPLES. Vamos, então, calcular os valores dos parâmetros a e b com a ajuda das formulas: ö ; ø.

Professor Mauricio Lutz REGRESSÃO LINEAR SIMPLES. Vamos, então, calcular os valores dos parâmetros a e b com a ajuda das formulas: ö ; ø. Professor Maurco Lutz 1 EGESSÃO LINEA SIMPLES A correlação lear é uma correlação etre duas varáves, cujo gráfco aproma-se de uma lha. O gráfco cartesao que represeta essa lha é deomado dagrama de dspersão.

Leia mais

Em muitas situações duas ou mais variáveis estão relacionadas e surge então a necessidade de determinar a natureza deste relacionamento.

Em muitas situações duas ou mais variáveis estão relacionadas e surge então a necessidade de determinar a natureza deste relacionamento. Prof. Lorí Val, Dr. val@pucrs.r http://www.pucrs.r/famat/val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relacoadas e surge etão a ecessdade de determar a atureza deste relacoameto. A aálse de regressão

Leia mais

Material Teórico - Módulo de MATEMÁTICA FINANCEIRA. Financiamentos. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo de MATEMÁTICA FINANCEIRA. Financiamentos. Primeiro Ano do Ensino Médio Materal Teórco - Módulo de MATEMÁTICA FINANCEIRA Facametos Prmero Ao do Eso Médo Autor: Prof Fracsco Bruo Holada Autor: Prof Atoo Camha Muz Neto 20 de agosto de 2018 1 Itrodução Neste materal, remos aplcar

Leia mais

( ) Editora Ferreira - Toque de Mestre. Olá Amigos!

( ) Editora Ferreira - Toque de Mestre. Olá Amigos! Olá Amgos! Hoje coloco à dsposção de vocês aqu a seção Toque de Mestre da Edtora Ferrera (www.edtoraferrera.com.br) as questões de Matemátca Facera cobradas o últmo cocurso da axa Ecoômca Federal (EF),

Leia mais

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL I

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL I Núcleo das Cêcas Bológcas e da Saúde Cursos de Bomedca, Ed. Físca, Efermagem, Farmáca, Fsoterapa, Fooaudologa, edca Veterára, uscoterapa, Odotologa, Pscologa EDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL I 7 7. EDIDAS DE

Leia mais

Faculdade de Tecnologia de Catanduva CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Faculdade de Tecnologia de Catanduva CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Faculdade de Tecologa de Cataduva CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 5. Meddas de Posção cetral ou Meddas de Tedêca Cetral Meddas de posção cetral preocupam-se com a caracterzação e a

Leia mais

MEDIDAS DE DISPERSÃO:

MEDIDAS DE DISPERSÃO: MEDID DE DIPERÃO: fução dessas meddas é avalar o quato estão dspersos os valores observados uma dstrbução de freqüêca ou de probabldades, ou seja, o grau de afastameto ou de cocetração etre os valores.

Leia mais

Difusão entre Dois Compartimentos

Difusão entre Dois Compartimentos 59087 Bofísca II FFCLRP USP Prof. Atôo Roque Aula 4 Dfusão etre Dos Compartmetos A le de Fck para membraas (equação 4 da aula passada) mplca que a permeabldade de uma membraa a um soluto é dada pela razão

Leia mais

2 Estrutura a Termo de Taxa de Juros

2 Estrutura a Termo de Taxa de Juros Estrutura a Termo de Taxa de Juros 20 2 Estrutura a Termo de Taxa de Juros A Estrutura a termo de taxa de juros (também cohecda como Yeld Curve ou Curva de Retabldade) é a relação, em dado mometo, etre

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira 1)Um vestdor aplcou R$6,, gerado uma remueração de R$3, ao fal de um período de um ao (36 das). Calcular a taxa de juros paga a operação. = J/ = 3/6 =, ou % ou 63 = 6 (1+ 1) 63 = 6 + 6 63 6 = 6 3 = 6 =

Leia mais

Caderno de Fórmulas. Swap

Caderno de Fórmulas. Swap Swap Elaboração: Abrl/25 Últma Atualzação: 5/4/216 Apresetação O adero de Fórmulas tem por objetvo oretar os usuáros do Módulo de, a compreesão da metodologa de cálculo e dos crtéros de precsão usados

Leia mais

7 Análise de covariância (ANCOVA)

7 Análise de covariância (ANCOVA) Plejameto de Expermetos II - Adlso dos Ajos 74 7 Aálse de covarâca (ANCOVA) 7.1 Itrodução Em algus expermetos, pode ser muto dfícl e até mpossível obter udades expermetas semelhtes. Por exemplo, pode-se

Leia mais

5 Critérios para Análise dos Resultados

5 Critérios para Análise dos Resultados 5 Crtéros para Aálse dos Resultados Este capítulo tem por objetvos forecer os crtéros utlzados para aálse dos dados ecotrados a pesqusa, bem como uma vsão geral dos custos ecotrados e a forma de sua evolução

Leia mais

Cap. 5. Testes de Hipóteses

Cap. 5. Testes de Hipóteses Cap. 5. Testes de Hpóteses Neste capítulo será estudado o segudo problema da ferêca estatístca: o teste de hpóteses. Um teste de hpóteses cosste em verfcar, a partr das observações de uma amostra, se uma

Leia mais

15/03/2012. Capítulo 2 Cálculo Financeiro e Aplicações. Capítulo 2 Cálculo Financeiro e Aplicações. Capítulo 2 Cálculo Financeiro e Aplicações

15/03/2012. Capítulo 2 Cálculo Financeiro e Aplicações. Capítulo 2 Cálculo Financeiro e Aplicações. Capítulo 2 Cálculo Financeiro e Aplicações Itrodução.1 Juros Smples Juro: recompesa pelo sacrfíco de poupar o presete, postergado o cosumo para o futuro Maora das taxas de uros aplcadas o mercado facero são referecadas pelo crtéro smples Determa

Leia mais

Métodos iterativos. Capítulo O Método de Jacobi

Métodos iterativos. Capítulo O Método de Jacobi Capítulo 4 Métodos teratvos 41 O Método de Jacob O Método de Jacob é um procedmeto teratvo para a resolução de sstemas leares Tem a vatagem de ser mas smples de se mplemetar o computador do que o Método

Leia mais

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Estimação Pontual

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Estimação Pontual Estatístca: Aplcação ao Sesorameto Remoto SER 04 - ANO 08 Estmação Potual Camlo Daleles Reó camlo@dp.pe.br http://www.dp.pe.br/~camlo/estatstca/ Iferêca Estatístca Cosdere o expermeto: retram-se 3 bolas

Leia mais

Estatística - exestatmeddisper.doc 25/02/09

Estatística - exestatmeddisper.doc 25/02/09 Estatístca - exestatmeddsper.doc 5/0/09 Meddas de Dspersão Itrodução ão meddas estatístcas utlzadas para avalar o grau de varabldade, ou dspersão, dos valores em toro da méda. ervem para medr a represetatvdade

Leia mais

Avaliação da qualidade do ajuste

Avaliação da qualidade do ajuste Avalação da qualdade do ajuste 1 Alguma termologa: Modelo ulo: é o modelo mas smples que pode ser defdo, cotedo um úco parâmetro ( µ) comum a todos os dados; Modelo saturado: é o modelo mas complexo a

Leia mais

ESTATÍSTICA MÓDULO 2 OS RAMOS DA ESTATÍSTICA

ESTATÍSTICA MÓDULO 2 OS RAMOS DA ESTATÍSTICA ESTATÍSTICA MÓDULO OS RAMOS DA ESTATÍSTICA Ídce. Os Ramos da Estatístca...3.. Dados Estatístcos...3.. Formas Icas de Tratameto dos Dados....3. Notação por Ídces...5.. Notação Sgma ()...5 Estatístca Módulo

Leia mais

MEDIDAS DE POSIÇÃO: X = soma dos valores observados. Onde: i 72 X = 12

MEDIDAS DE POSIÇÃO: X = soma dos valores observados. Onde: i 72 X = 12 MEDIDAS DE POSIÇÃO: São meddas que possbltam represetar resumdamete um cojuto de dados relatvos à observação de um determado feômeo, pos oretam quato à posção da dstrbução o exo dos, permtdo a comparação

Leia mais

Caderno de Fórmulas. Títulos Públicos - Cetip 21

Caderno de Fórmulas. Títulos Públicos - Cetip 21 Cadero de Fórmulas Títulos Públcos - Cetp 21 Últma Atualzação: 21/06/2017 Cadero de Fórmulas Apresetação Títulos Públcos E ste Cadero de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de

Leia mais

Regressão Simples. Parte III: Coeficiente de determinação, regressão na origem e método de máxima verossimilhança

Regressão Simples. Parte III: Coeficiente de determinação, regressão na origem e método de máxima verossimilhança Regressão Smples Parte III: Coefcete de determação, regressão a orgem e método de máxma verossmlhaça Coefcete de determação Proporção da varabldade explcada pelo regressor. R Varação explcada Varação total

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler http://www.uemat.br/eugeo Estudar sem racocar é trabalho 009/ TAXA INTERNA DE RETORNO A taa tera de retoro é a taa que equalza o valor presete de um ou mas pagametos (saídas de caa) com o valor presete

Leia mais

JUROS SIMPLES. i 100 i 100. TAXA PROPORCIONAL: É aquela que aplicada ao mesmo capital, no mesmo prazo, produze o mesmo juros.

JUROS SIMPLES. i 100 i 100. TAXA PROPORCIONAL: É aquela que aplicada ao mesmo capital, no mesmo prazo, produze o mesmo juros. JUROS MONTANTE JUROS SIMPLES J = C 0 * * t 00 M = C * + * t 00 TAXA PROPORCIONAL: É aquela que aplcada ao mesmo captal, o mesmo prazo, produze o mesmo juros. * = * JUROS COMPOSTOS MONTANTE M = C * + 00

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler UNEMAT Uversdade do Estado de Mato Grosso Matemátca Facera http://www2.uemat.br/eugeo SÉRIE DE PAGAMENTOS 1. NOÇÕES SOBRE FLUXO DE CAIXA Prof. Eugêo Carlos Steler Estudar sem racocar é trabalho perddo

Leia mais

6.1 - PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE INCERTEZA EM MEDIÇÕES DIRETAS

6.1 - PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE INCERTEZA EM MEDIÇÕES DIRETAS 7 6 - PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE INCERTEZA EM MEDIÇÕES DIRETAS A medção dreta é aquela cuja dcação resulta aturalmete da aplcação do sstema de medção sobre o mesurado Há apeas uma gradeza de etrada evolvda

Leia mais

( Sistema Francês de Amortização )

( Sistema Francês de Amortização ) NA PRÁTICA A TEORIA É A MESMA ( Sstema Fracês de Amortzação ) Em um Cogresso, um Grupo de Professores e Autores composto por Admstradores, Ecoomstas, Cotadores e, todos Pertos Judcas, apresetam os segutes

Leia mais

Econometria: 3 - Regressão Múltipla

Econometria: 3 - Regressão Múltipla Ecoometra: 3 - Regressão Múltpla Prof. Marcelo C. Mederos mcm@eco.puc-ro.br Prof. Marco A.F.H. Cavalcat cavalcat@pea.gov.br Potfíca Uversdade Católca do Ro de Jaero PUC-Ro Sumáro O modelo de regressão

Leia mais

Capitulo 1 Resolução de Exercícios

Capitulo 1 Resolução de Exercícios S C J S C J J C FORMULÁRIO Regme de Juros Smples 1 1 S C 1 C S 1 1.8 Exercícos Propostos 1 1) Qual o motate de uma aplcação de R$ 0.000,00 aplcados por um prazo de meses, à uma taxa de 2% a.m, os regmes

Leia mais

Estudo do intervalo de confiança da regressão inversa utilizando o software R

Estudo do intervalo de confiança da regressão inversa utilizando o software R Estudo do tervalo de cofaça da regressão versa utlzado o software R Llae Lopes Cordero João Domgos Scalo. Itrodução Na maora das aplcações evolvedo regressão, determa-se o valor de Y correspodete a um

Leia mais

Perguntas Freqüentes - Bandeiras

Perguntas Freqüentes - Bandeiras Pergutas Freqüetes - Baderas Como devo proceder para prestar as formações de quatdade e valor das trasações com cartões de pagameto, os casos em que o portador opte por lqudar a obrgação de forma parcelada

Leia mais

Média. Mediana. Ponto Médio. Moda. Itabira MEDIDAS DE CENTRO. Prof. Msc. Emerson José de Paiva 1 BAC011 - ESTATÍSTICA. BAC Estatística

Média. Mediana. Ponto Médio. Moda. Itabira MEDIDAS DE CENTRO. Prof. Msc. Emerson José de Paiva 1 BAC011 - ESTATÍSTICA. BAC Estatística BAC 0 - Estatístca Uversdade Federal de Itajubá - Campus Itabra BAC0 - ESTATÍSTICA ESTATÍSTICA DESCRITIVA MEDIDAS DE CENTRO Méda Medda de cetro ecotrada pela somatóra de todos os valores de um cojuto,

Leia mais

Bruno Hott Algoritmos e Estruturas de Dados I DECSI UFOP. Aula 10: Ordenação

Bruno Hott Algoritmos e Estruturas de Dados I DECSI UFOP. Aula 10: Ordenação Bruo Hott Algortmos e Estruturas de Dados I DECSI UFOP Aula 10: Ordeação O Crtéro de Ordeação Ordea-se de acordo com uma chave: typedef t TChave; typedef struct{ TChave chave; /* outros compoetes */ Item;

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avalação de Empresas MODELO DE DIVIDENDOS Dvdedos em um estáo DDM Dscouted Dvded Model Muto utlzados a precfcação de uma ação em que o poto de vsta do vestdor é extero à empresa e eralmete esse vestdor

Leia mais

Olá, amigos concursandos de todo o Brasil!

Olá, amigos concursandos de todo o Brasil! Matemátca Facera ICMS-RJ/008, com gabarto cometado Prof. Wager Carvalho Olá, amgos cocursados de todo o Brasl! Veremos, hoje, a prova do ICMS-RJ/008, com o gabarto cometado. - O artgo º da Le.948 de 8

Leia mais

AVALIAÇÃO DE GANHOS E PERDAS EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS UTILIZANDO REGRESSÃO LINEAR. José Antonio Stark Ferreira

AVALIAÇÃO DE GANHOS E PERDAS EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS UTILIZANDO REGRESSÃO LINEAR. José Antonio Stark Ferreira 1 AVALIAÇÃO DE GANHOS E PERDAS EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS UTILIZANDO REGRESSÃO LINEAR José Atoo Stark Ferrera I - INTRODUÇÃO O presete estudo fo desevolvdo objetvado mesurar os gahos e perdas patrmoas

Leia mais

? Isso é, d i= ( x i. . Percebeu que

? Isso é, d i= ( x i. . Percebeu que Estatístca - Desvo Padrão e Varâca Preparado pelo Prof. Atoo Sales,00 Supoha que tehamos acompahado as otas de quatro aluos, com méda 6,0. Aluo A: 4,0; 6,0; 8,0; méda 6,0 Aluo B:,0; 8,0; 8,0; méda 6,0

Leia mais

MÓDULO 8 REVISÃO REVISÃO MÓDULO 1

MÓDULO 8 REVISÃO REVISÃO MÓDULO 1 MÓDULO 8 REVISÃO REVISÃO MÓDULO A Estatístca é uma técca que egloba os métodos cetícos para a coleta, orgazação, apresetação, tratameto e aálse de dados. O objetvo da Estatístca é azer com que dados dspersos

Leia mais

Cap.20 Avaliação Econ. Financ. de Projetos de Inv. Sumário. Jim Lane. $20 mi. Gordon Letwin $20 mi Paul Allen $25 bi

Cap.20 Avaliação Econ. Financ. de Projetos de Inv. Sumário. Jim Lane. $20 mi. Gordon Letwin $20 mi Paul Allen $25 bi Pol-UFRJ/25.1 Cap.2 Avalação Eco. Fac. de Projetos de Iv. Ecooma Carlos Nemer 3ª Ed. Capítulo 2 Avalação Ecoômco Facera de Projetos de Ivestmeto Steve Wood $15 m Bob O' Rear $1 mllo Bob Wallace $5 m Bob

Leia mais

ESTATÍSTICA Exame Final 1ª Época 3 de Junho de 2002 às 14 horas Duração : 3 horas

ESTATÍSTICA Exame Final 1ª Época 3 de Junho de 2002 às 14 horas Duração : 3 horas Faculdade de cooma Uversdade Nova de Lsboa STTÍSTIC xame Fal ª Época de Juho de 00 às horas Duração : horas teção:. Respoda a cada grupo em folhas separadas. Idetfque todas as folhas.. Todas as respostas

Leia mais

Construção e Análise de Gráficos

Construção e Análise de Gráficos Costrução e Aálse de Gráfcos Por que fazer gráfcos? Facldade de vsualzação de cojutos de dados Faclta a terpretação de dados Exemplos: Egehara Físca Ecooma Bologa Estatístca Y(udade y) 5 15 1 5 Tabela

Leia mais

ANÁLISE DE ERROS. Todas as medidas das grandezas físicas deverão estar sempre acompanhadas da sua dimensão (unidades)! ERROS

ANÁLISE DE ERROS. Todas as medidas das grandezas físicas deverão estar sempre acompanhadas da sua dimensão (unidades)! ERROS ANÁLISE DE ERROS A oservação de um feómeo físco ão é completa se ão pudermos quatfcá-lo. Para é sso é ecessáro medr uma propredade físca. O processo de medda cosste em atrur um úmero a uma propredade físca;

Leia mais

x n = n ESTATÍSTICA STICA DESCRITIVA Conjunto de dados: Organização; Amostra ou Resumo; Apresentação. População

x n = n ESTATÍSTICA STICA DESCRITIVA Conjunto de dados: Organização; Amostra ou Resumo; Apresentação. População ESTATÍSTICA STICA DESCRITIVA Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://.ufrgs.br/~val/ Orgazação; Resumo; Apresetação. Cojuto de dados: Amostra ou População Um cojuto de dados é resumdo de acordo com

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação etre duas ou mas varáves. Pode ser: correlacoal ou expermetal. Numa relação expermetal os valores de uma das varáves

Leia mais

Relatório 2ª Atividade Formativa UC ECS

Relatório 2ª Atividade Formativa UC ECS Relatóro 2ª Atvdade Formatva Eercíco I. Quado a dstrbução de dados é smétrca ou apromadamete smétrca, as meddas de localzação méda e medaa, cocdem ou são muto semelhates. O mesmo ão acotece quado a dstrbução

Leia mais

Í N D I C E. Séries de Pagamentos ou Rendas Renda Imediata ou Postecipada Renda Antecipada Renda Diferida...

Í N D I C E. Séries de Pagamentos ou Rendas Renda Imediata ou Postecipada Renda Antecipada Renda Diferida... Curso: Pós-graduação / MBA Campus Vrtual Cruzero do Sul - 2009 Professor Resposável: Carlos Herque de Jesus Costa Professores Coteudstas: Carlos Herque e Douglas Madaj UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL Cohecedo

Leia mais

Métodos Quantitativos Aplicados a Contabilidade

Métodos Quantitativos Aplicados a Contabilidade Isttuto de Pesqusas e Estudos Cotábes MBA GESTÃO CONTÁBIL DE EMPRESAS INTEGRADA À CONTABILIDADE INTERNACIONAL Métodos Quattatvos Aplcados a Cotabldade Professor Reato Ragel Felpe Noroha Sumáro. Itrodução...

Leia mais

Elaborado: 2002 Ultima atualização: 23/12/2004

Elaborado: 2002 Ultima atualização: 23/12/2004 Elaborado: 2002 Ultma atualzação: 23/12/2004 Cadero de Fórmulas Apresetação Sstema Nacoal de Atvos E ste Cadero de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de cálculo e os crtéros de

Leia mais

POMO DA DISCÓRDIA. AS TABELAS UTILIZADAS PELO Dr. Sr. Richard Price no Século XVIII

POMO DA DISCÓRDIA. AS TABELAS UTILIZADAS PELO Dr. Sr. Richard Price no Século XVIII O POMO DA DISCÓRDIA AS TABELAS UTILIZADAS PELO Dr. Sr. Rchard Prce o Século XVIII Pedro Schubert Relação das Tábuas Do Sr. Prce Dos / lvros Tábua I Tábua IV Tábua II Tábua V Tábua III Tábua I Tábua IV

Leia mais

8 Programação linear 78

8 Programação linear 78 8 Programação lear 78 8 Programação lear A programação lear cosderou duas fuções objetvo: (a) maxmzação da comercalzação do gás e (b) mmzação das perdas (recetas e multas cotratuas). Foram dealzados dos

Leia mais

MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS

MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS I - INTRODUÇÃO O processo de medda costtu uma parte essecal a metodologa cetífca e também é fudametal para o desevolvmeto e aplcação da própra cêca. No decorrer do seu curso

Leia mais

Tabela 1 Números de acidentes /mês no Cruzamento X em CG/07. N de acidentes / mês fi f

Tabela 1 Números de acidentes /mês no Cruzamento X em CG/07. N de acidentes / mês fi f Lsta de exercícos Gabarto e chave de respostas Estatístca Prof.: Nelse 1) Calcule 1, e para o segute cojuto de valores. A,1,8,0,11,,7,8,6,,9, 1 O úmero que correspode a 5% do rol é o valor. O úmero que

Leia mais

Capítulo 5: Ajuste de curvas pelo método dos mínimos quadrados

Capítulo 5: Ajuste de curvas pelo método dos mínimos quadrados Capítulo : Ajuste de curvas pelo método dos mímos quadrados. agrama de dspersão No capítulo ateror estudamos uma forma de ldar com fuções matemátcas defdas por uma taela de valores. Frequetemete o etato

Leia mais

Apostila de Introdução Aos Métodos Numéricos

Apostila de Introdução Aos Métodos Numéricos Apostla de Itrodução Aos Métodos Numércos PARTE III o Semestre - Pro a. Salete Souza de Olvera Buo Ídce INTERPOAÇÃO POINOMIA...3 INTRODUÇÃO...3 FORMA DE AGRANGE... 4 Iterpolação para potos (+) - ajuste

Leia mais

ESTATÍSTICA APLICADA À ZOOTECNIA

ESTATÍSTICA APLICADA À ZOOTECNIA ESTATÍSTICA APLICADA À ZOOTECNIA Eucldes Braga MALHEIROS *. INTRODUÇÃO.a) Somatóras e Produtóros Sejam,, 3,...,, valores umércos. A soma desses valores (somatóra) pode ser represetada por: = = = =. e o

Leia mais

CAPÍTULO 9 - Regressão linear e correlação

CAPÍTULO 9 - Regressão linear e correlação INF 6 Prof. Luz Alexadre Peterell CAPÍTULO 9 - Regressão lear e correlação Veremos esse capítulo os segutes assutos essa ordem: Correlação amostral Regressão Lear Smples Regressão Lear Múltpla Correlação

Leia mais

Estudo das relações entre peso e altura de estudantes de estatística através da análise de regressão simples.

Estudo das relações entre peso e altura de estudantes de estatística através da análise de regressão simples. Estudo das relações etre peso e altura de estudates de estatístca através da aálse de regressão smples. Waessa Luaa de Brto COSTA 1, Adraa de Souza COSTA 1. Tago Almeda de OLIVEIRA 1 1 Departameto de Estatístca,

Leia mais

Total Bom Ruim Masculino

Total Bom Ruim Masculino UNIDADE I - ESTUDO DIRIGIDO Questão - Classfque as varáves em qualtatva (omal ou ordal ou quattatva (cotíua ou dscreta: a. População: aluos de uma Uversdade. Varável: cor dos cabelos (louro, castaho, ruvo,

Leia mais

Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFBA Departamento de Engenharia Agrícola

Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFBA Departamento de Engenharia Agrícola Cetro de Cêcas Agráras e Ambetas da UFBA Departameto de Egehara Agrícola Dscpla: AGR Boestatístca Professor: Celso Luz Borges de Olvera Assuto: Estatístca TEMA: Somatóro RESUMO E NOTAS DA AULA Nº 0 Seja

Leia mais

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Faculdade de Ecooma, Admstração e Cotabldade de Rberão Preto Ecooma Moetára Curso de Ecooma / º. Semestre de 014 Profa. Dra. Rosel da Slva Nota de aula CAPM Itrodução Há dos modelos bastate utlzados para

Leia mais

50 Logo, Número de erros de impressão

50 Logo, Número de erros de impressão Capítulo 3 Problema. (a) Sedo o úmero médo de erros por pága, tem-se: 5 + + 3 + 3 + 4 33,66 5 5 Represetado o úmero medao de erros por md, tem-se, pela ordeação dos valores observados, que os valores de

Leia mais

Confiabilidade Estrutural

Confiabilidade Estrutural Professor Uversdade de Brasíla Departameto de Egehara Mecâca Programa de Pós graduação em Itegrdade Estrutural Algortmo para a Estmatva do Idce de Cofabldade de Hasofer-Ld Cofabldade Estrutural Jorge Luz

Leia mais

Apêndice. Uso de Tabelas Financeiras

Apêndice. Uso de Tabelas Financeiras Apêdce C Uso de Tabelas Faceras 1. INTRODUÇÃO...2 2. SIMBOLOGIA ADOTADA E DIAGRAMA PADRÃO...2 3. RELAÇÃO ENTRE PV E FV...2 3.1. DADO PV ACHAR FV: FATOR (FV/PV)...3 3.1.1. EXEMPLOS NUMÉRICOS...5 3.2. DADO

Leia mais

S S S S 5. Uma pessoa deposita em um banco, no fim de cada mês, durante 5 meses, a quantia de R$ 200,00. 1,05 1

S S S S 5. Uma pessoa deposita em um banco, no fim de cada mês, durante 5 meses, a quantia de R$ 200,00. 1,05 1 CopyMarket.com Todos os dretos reservados. ehuma parte desta publcação poderá ser reproduzda sem a autorzação da Edtora. Título: Matemátca Facera e Comercal utores: Roberto Domgos Mello e Carlos Eduardo

Leia mais

Macroeconometria Aula 3 Revisão de estatística e teste de hipótese

Macroeconometria Aula 3 Revisão de estatística e teste de hipótese Macroecoometra 008. Aula 3 Revsão de estatístca e teste de hpótese 3.5. Estmação No estudo das probabldades, o objetvo é calcular a probabldade de evetos préespecfcados. De agora em date o objetvo muda.

Leia mais

O delineamento amostral determina os processos de seleção e de inferência do valor da amostra para o valor populacional.

O delineamento amostral determina os processos de seleção e de inferência do valor da amostra para o valor populacional. Curso Aperfeçoameto em Avalação de Programas Socas ª Turma Dscpla: Téccas quattatvas de levatameto de dados: prcpas téccas de amostragem Docete: Claudete Ruas Brasíla, ovembro/005 Pesqusa por amostragem

Leia mais

Modelo de Regressão Simples

Modelo de Regressão Simples Modelo de Regressão Smples Hstora Hstóra Termo regressão fo troduzdo por Fracs Galto (8-9). Estudo sobre altura de pas e flhos. Karl Pearso coletou mas de ml regstros e verfcou a le de regressão uversal

Leia mais

MEDIDAS DE DISPERSÃO 9. MEDIDAS DE DISPERSÃO

MEDIDAS DE DISPERSÃO 9. MEDIDAS DE DISPERSÃO Núcleo das Cêcas Bológcas e da Saúde Cursos de Bomedca, Ed. Físca, Efermagem, Farmáca, Fsoterapa, Fooaudologa, Medca Veterára, Muscoterapa, Odotologa, Pscologa MEDIDAS DE DISPERSÃO 9 9. MEDIDAS DE DISPERSÃO

Leia mais

Comentamos esta DECLARAÇÃO de um Grupo de 32 Professores à FOLHA em Em Defesa dos Juros Compostos Proibidos pela SÚMULA 121 do STF

Comentamos esta DECLARAÇÃO de um Grupo de 32 Professores à FOLHA em Em Defesa dos Juros Compostos Proibidos pela SÚMULA 121 do STF Cometamos esta DECLARAÇÃO de um Grupo de 32 Professores à FOLHA em 08.10.2009 Em Defesa dos Juros Compostos Probdos pela SÚMULA 121 do STF Estão preocupados com a restrção legal de se captalzar juros Pedro

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira Cocetos Báscos de Matemátca Facera Uversdade do Porto Faculdade de Egehara Mestrado Itegrado em Egehara Electrotécca e de Computadores Ecooma e Gestão Na prátca As decsões faceras evolvem frequetemete

Leia mais

Algoritmos de Interseções de Curvas de Bézier com Uma Aplicação à Localização de Raízes de Equações

Algoritmos de Interseções de Curvas de Bézier com Uma Aplicação à Localização de Raízes de Equações Algortmos de Iterseções de Curvas de Bézer com Uma Aplcação à Localzação de Raízes de Equações Rodrgo L.R. Madurera Programa de Pós-Graduação em Iformátca, PPGI, UFRJ 21941-59, Cdade Uverstára, Ilha do

Leia mais

Introdução à Teoria dos Números Notas 1 Os Princípios da Boa Ordem e de Indução Finita Prof Carlos Alberto S Soares

Introdução à Teoria dos Números Notas 1 Os Princípios da Boa Ordem e de Indução Finita Prof Carlos Alberto S Soares Itrodução à Teora dos Números 018 - Notas 1 Os Prcípos da Boa Ordem e de Idução Fta Prof Carlos Alberto S Soares 1 Prelmares Neste curso, prortaramete, estaremos trabalhado com úmeros teros mas, quado

Leia mais

Regressao Simples. Parte II: Anova, Estimação Intervalar e Predição

Regressao Simples. Parte II: Anova, Estimação Intervalar e Predição egressao Smples Parte II: Aova, Estmação Itervalar e Predção Aálse de Varâca Nem todos os valores das amostras estão cotdos a reta de regressão, e quato mas afastados estverem por, a reta represetará a

Leia mais

FINANCIAMENTOS UTILIZANDO O EXCEL

FINANCIAMENTOS UTILIZANDO O EXCEL rofessores Ealdo Vergasta, Glóra Márca e Jodála Arlego ENCONTRO RM 0 FINANCIAMENTOS UTILIZANDO O EXCEL INTRODUÇÃO Numa operação de empréstmo, é comum o pagameto ser efetuado em parcelas peródcas, as quas

Leia mais

Em atendimento à solicitação de V.Sa., apresentamos, na seqüência, os resultados do estudo referenciado.

Em atendimento à solicitação de V.Sa., apresentamos, na seqüência, os resultados do estudo referenciado. 1 Belo Horzote, 14 de abrl de 2007. À UNAFISCO SAÚDE AT.: Glso Bezerra REF: AVALIAÇÃO ATUARIAL Prezado Sehor, Em atedmeto à solctação de V.Sa., apresetamos, a seqüêca, os resultados do estudo referecado.

Leia mais

REGRESSÃO LINEAR 05/10/2016 REPRESENTAÇAO MATRICIAL. Y i = X 1i + 2 X 2i k X ni + i Y = X + INTRODUÇÃO SIMPLES MÚLTIPLA

REGRESSÃO LINEAR 05/10/2016 REPRESENTAÇAO MATRICIAL. Y i = X 1i + 2 X 2i k X ni + i Y = X + INTRODUÇÃO SIMPLES MÚLTIPLA REGRESSÃO LINEAR CUIABÁ, MT 6/ INTRODUÇÃO Relação dos valores da varável depedete (varável resposta) aos valores de regressoras ou exógeas). SIMPLES MÚLTIPLA (varáves depedetes,... =,,, K=,,, k em que:

Leia mais

2. NOÇÕES MATEMÁTICAS

2. NOÇÕES MATEMÁTICAS . NOÇÕES MATEMÁTICAS Este capítulo retoma algumas oções matemátcas ecessáras para uma boa compreesão de algus aspectos que serão mecoados e detalhados o presete trabalho. Algus destes aspectos podem abstrar

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

Distribuições de Probabilidades

Distribuições de Probabilidades Estatístca - aulasestdstrnormal.doc 0/05/06 Dstrbuções de Probabldades Estudamos aterormete as dstrbuções de freqüêcas de amostras. Estudaremos, agora, as dstrbuções de probabldades de populações. A dstrbução

Leia mais

Determine a média de velocidade, em km/h, dos veículos que trafegaram no local nesse período.

Determine a média de velocidade, em km/h, dos veículos que trafegaram no local nesse período. ESTATÍSTICA - 01 1. (UERJ 01) Téccos do órgão de trâsto recomedaram velocdade máxma de 80 km h o trecho de uma rodova ode ocorrem mutos acdetes. Para saber se os motorstas estavam cumprdo as recomedações,

Leia mais

Tópicos Extras 2ª parte. Análise de Correlação e Regressão

Tópicos Extras 2ª parte. Análise de Correlação e Regressão Tópcos Extras ª parte Aálse de Correlação e Regressão 1 Defções báscas ANÁLISE DE CORRELAÇÃO Mesurar a força da assocação etre as varáves (geralmete através do cálculo de algum coefcete). ANÁLISE DE REGRESSÃO

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Aálse Eploratóra de Dados Objetvos Aálse bvarada: uma varável qualtatva e uma quattatva: represetar grafcamete as duas varáves combadas; defr e calcular uma medda de assocação etre as varáves. Eemplo 1

Leia mais

O mercado de renda fixa e a estrutura da taxa de juro

O mercado de renda fixa e a estrutura da taxa de juro O mercado de reda fxa e a estrtra da taxa de jro No Brasl, a egocação o mercado de reda fxa egloba títlos públcos e títlos prvados. O strmeto para a expressão da remeração e/o o valor de mercado de cada

Leia mais

Capítulo 1: Erros em cálculo numérico

Capítulo 1: Erros em cálculo numérico Capítulo : Erros em cálculo umérco. Itrodução Um método umérco é um método ão aalítco, que tem como objectvo determar um ou mas valores umércos, que são soluções de um certo problema. Ao cotráro das metodologas

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. PUCRS FAMAT: Departamento de Estatística Prof. Lorí Viali, Dr. PUCRS FAMAT: Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. PUCRS FAMAT: Departamento de Estatística Prof. Lorí Viali, Dr. PUCRS FAMAT: Departamento de Estatística Prof. Lorí Val, Dr. http://www.pucrs.br/famat/val/ val@pucrs.br Prof. Lorí Val, Dr. PUCRS FAMAT: Departameto de Estatístca Prof. Lorí Val, Dr. PUCRS FAMAT: Departameto de Estatístca Obetvos A Aálse de

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO / ESTATÍSTICA LISTA 2 RESUMO TEÓRICO

RACIOCÍNIO LÓGICO / ESTATÍSTICA LISTA 2 RESUMO TEÓRICO RACIOCÍIO LÓGICO - Zé Carlos RACIOCÍIO LÓGICO / ESTATÍSTICA LISTA RESUMO TEÓRICO I. Cocetos Icas. O desvo médo (DM), é a méda artmétca dos desvos de cada dado da amostra em toro do valor médo, sto é x

Leia mais

( ) ( IV ) n ( ) Escolha a alternativa correta: A. III, II, I, IV. B. II, III, I, IV. C. IV, III, I, II. D. IV, II, I, III. E. Nenhuma das anteriores.

( ) ( IV ) n ( ) Escolha a alternativa correta: A. III, II, I, IV. B. II, III, I, IV. C. IV, III, I, II. D. IV, II, I, III. E. Nenhuma das anteriores. Prova de Estatístca Epermetal Istruções geras. Esta prova é composta de 0 questões de múltpla escolha a respeto dos cocetos báscos de estatístca epermetal, baseada os lvros BANZATTO, A.D. e KRONKA, S.N.

Leia mais

Atividades Práticas Supervisionadas (APS)

Atividades Práticas Supervisionadas (APS) Uversdade Tecológca Federal do Paraá Prof: Lauro Cesar Galvão Campus Curtba Departameto Acadêmco de Matemátca Cálculo Numérco Etrega: juto com a a parcal DATA DE ENTREGA: da da a PROVA (em sala de aula

Leia mais

MUDANÇAS ESTRUTURAIS NA ECONOMIA MINEIRA: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO PARA O PERÍODO

MUDANÇAS ESTRUTURAIS NA ECONOMIA MINEIRA: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO PARA O PERÍODO MUDANÇAS ESTRUTURAIS NA ECONOMIA MINEIRA: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO PARA O PERÍODO 996 3 Rafael Moras de Souza Mestre em Ecooma Aplcada FEA/UFJF Faculdade de Ecooma e Admstração Uversdade Federal de

Leia mais

Nas Instituições de Ensino Superior(IES), há uma relação direta entre a qualidade do ensino e a taxa de inadimplência. A taxa de inadimplência das

Nas Instituições de Ensino Superior(IES), há uma relação direta entre a qualidade do ensino e a taxa de inadimplência. A taxa de inadimplência das CORRELAÇÃO Nas Isttuções de Eso Superor(IES), há uma relação dreta etre a qualdade do eso e a taxa de admplêca. A taxa de admplêca das IES que obtveram cocetos A e B o Provão é,%, as que obtveram C é 6%

Leia mais

LEASING UMA OBSERVAÇÃO Economista Antonio Pereira da Silva

LEASING UMA OBSERVAÇÃO Economista Antonio Pereira da Silva LEASING UMA OBSERVAÇÃO Ecoomsta Atoo Perera da Slva AMOR POR DINHEIRO TITÃS Composção: Sérgo Brtto e To Bellotto Acma dos homes, a le E acma da le dos homes A le de Deus Acma dos homes, o céu E acma do

Leia mais

Previsão de demanda quantitativa Regressão linear Regressão múltiplas Exemplos Exercícios

Previsão de demanda quantitativa Regressão linear Regressão múltiplas Exemplos Exercícios Objetvos desta apresetação Plaejameto de produção: de Demada Aula parte Mauro Osak TES/ESALQ-USP Pesqusador do Cetro de Estudos Avaçados em Ecooma Aplcada Cepea/ESALQ/USP de demada quattatva Regressão

Leia mais

Estatística. 2 - Estatística Descritiva

Estatística. 2 - Estatística Descritiva Estatístca - Estatístca Descrtva UNESP FEG DPD Prof. Edgard - 0 0- ESTATÍSTICA DESCRITIVA Possblta descrever as Varáves: DESCRIÇÃO GRÁFICA MEDIDAS DE POSIÇÃO MEDIDAS DE DISPERSÃO MEDIDAS DE ASSIMETRIA

Leia mais