PROPOSTA DE PLANO DE ATIVIDADES PARA BOLSISTAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROPOSTA DE PLANO DE ATIVIDADES PARA BOLSISTAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Período: Agosto/2014 a Agosto/2015 RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO ( ) PARCIAL (X) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto de Pesquisa: Avaliação da função renal de cadelas com piometra antes e após o tratamento cirúrgico Nome da Orientadora: Carolina Franchi Joao Titulação da Orientadora: Doutora Faculdade: Medicina Veterinária Unidade: Campus Castanhal Laboratório: Clínica de Pequenos Animais Título do Plano de Trabalho: Avaliação da função renal de cadelas com piometra antes e após o tratamento cirúrgico Nome da Bolsista: Valciara Palheta da Silva Tipo de Bolsa:PIBIC/ Fapespa

2 RESUMO A piometra é uma infecção com grande acúmulo de pus no lúmen uterino, podendo apresentar-se de duas formas: cérvix aberta ou com cérvix fechada. Com o objetivo de avaliar a função renal de cadelas com essa enfermidade, foi analisada a bioquímica sérica, urinálise e hemograma de 20 cadelas atendidas no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Pará em três momentos, T0 (antes da cirurgia), T1 (10 dias após) e T2 (30 dias após a ovariosalpingohisterectomia). Animais com idade acima de 5 anos e sem raça definida foram os mais acometidos, dentre os sinais clínicos, os mais observados foram corrimento vaginal, característico da piometra de cervix aberta e inapetência. Hematologicamente foi identificado anemia e leucocitose, achado comum nesses casos. Os índices de uréia foram elevados inicialmente, reduziu no T1 e ficou dentro do padrão no T2. Enquanto que os níveis de creatinina permaneceram dentro dos parâmetros em todo o estudo. Na urinálise todos os animais apresentaram cristais de fosfatos triplo e cilindros hialinos, independente do momento da coleta. Tais informações são importantes para o monitoramento da função renal e suporte para a detecção precoce de lesões renais. INTRODUÇÃO A piometra é uma enfermidade caracterizada por uma inflamação do útero, que ocorre durante ou logo após a fase lútea do ciclo estral (diestro) e está relacionada à ação progesterônica proveniente dos vários ciclos estrais ao longo da vida da cadela, ocasionando o crescimento endometrial, secreção glandular, e ao mesmo tempo, suprimindo as contrações do miométrio (FELDMAN, 2004). Dessa maneira, é criado um ambiente predisposto a invasão e crescimento bacteriano sendo a Escherichia coli o micro-organismo mais isolado, proveniente da flora normal (HAGMAN et al., 2006; COGGAN et al., 2008). Esta é uma enfermidade basicamente de fêmeas de meia-idade e ativas reprodutivamente, tendo em média cerca de oito anos de idade, sendo denominado de síndrome da cadela idosa (EMANUELLI, 2007). No entanto, cadelas jovens também estão predispostas a esta enfermidade devido a administração exógena de progestágenos para supressão do estro e prevenção da gestação (COGGAN et al., 2008).

3 Clinicamente a piometra pode ser classificada em aberta ou fechada. A aberta é caracterizada pelo corrimento vaginal, tornando-se facilmente observada pelo proprietário, o que ajuda no diagnóstico. Devido a drenagem do fluido através da cervix, a enfermidade pode persistir por um mês ou mais sem que o animal venha a óbito. Já os casos de piometra de cérvix fechada apresentam sinais clínicos agudos e graves com duração de uma a duas semanas (COGGAN et al.,2004). ependente da forma clínica da doença, os sinais clínicos mais frequentes são apatia, anorexia, êmese, letargia, depressão, poliúria, polidipsia, febre, desidratação e sinais gastrointestinais (HAGMAN et al., 2009). Em casos de piometra aberta, a secreção vaginal é o principal sinal clínico (FERREIRA, 2006; HAGMAN et al., 2006). Os sinais podem progredir para choque ou morte (FERREIRA, 2006), principalmente devido à insuficiência renal aguda (IRA) que é uma das mais importantes complicações da enfermidade (EVANGELISTA et al., 2010). O diagnóstico da piometra é baseado na anamnese, exame físico, nos sinais clínicos, exames laboratoriais, radiografia e ultrassonografia abdominais (HAGMAN et al., 2006). Exames laboratoriais além de auxiliarem no diagnóstico são essenciais para monitoramento e avaliação da função renal. Os mais informativos são hemograma, perfil bioquímico sérico e urinálise, são essenciais, permitindo detecção precoce de insuficiência renal aguda (IRA) (FERREIRA, 2006). A ovariosalpingohisterectomia (OSH) é o tratamento de eleição para a doença, geralmente resultando em rápida recuperação do animal (FRANSSON e RANGLE, 2003). Em casos onde o potencial reprodutivo do animal deva ser preservado, pode-se fazer o tratamento clínico. No entanto, este tipo de tratamento só deve ser feito em piometra de cérvix aberta e em animais que tenham condições sistêmicas (FERREIRA, 2006). JUSTIFICATIVA A piometra é uma afecção muito comum em cadelas, e acredita-se que alguns fatores possam predispor seu desenvolvimento, como a administração exógena de progestágenos ou estrógenos. Na rotina do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária da UFPA, Castanhal, a piometra está entre as doenças mais atendidas. Além disso, um dos principais métodos de anticoncepção canino utilizados pela população atendida pelo Hospital Veterinário é a aplicação de hormônios, o que

4 tem como consequência a predisposição de animais mais jovens a piometra. A avaliação renal destes animais pode ajudar na elucidação da doença renal relacionada a piometra, já que animais mais jovens têm menor chance de apresentarem doenças renais préexistentes. O diagnóstico precoce de doenças renais é essencial para se iniciar o tratamento adequado, melhorando consideravelmente o prognóstico desses animais. OBJETIVOS Objetivo geral Avaliação clínica e da função renal (através da dosagem sérica ureia e creatinina, além da urinálise) de cadelas com piometra antes e após o tratamento cirúrgico. Objetivos específicos Caracterizar idade, raça, histórico reprodutivo e sinais clínicos de cadelas com piometra atendidas no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária da UFPA, Castanhal. Avaliar a dosagem sérica de ureia e creatinina de cadelas com piometra, no momento do diagnóstico, uma semana e um mês após o tratamento cirúrgico. MATERIAIS E MÉTODOS Animais Foram avaliadas 20 cadelas com o diagnóstico de piometra atendidas no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária da UFPA, Castanhal, PA. Foi realizado o atendimento de rotina, com anamnese (enfatizando o histórico reprodutivo, como cio, parto, aplicação de anticoncepcionais) e exame físico completo (Anexo1). Todos os proprietários após tomarem ciência do projeto concordaram em deixar seus animais participarem e assinaram um termo de consentimento (Anexo 2). O diagnóstico definitivo foi feito com o auxílio de ultrassonografia. Após constatado o

5 diagnóstico, foram coletadas amostras de sangue para os exames: hemograma e dosagem sérica de ureia e creatinina, além de urina para realização de urinálise (T0). Após isso, os animais foram encaminhados ao tratamento suporte (como fluidoterapia e analgésicos) e tratamento cirúrgico (ovariosalpingohisterectomia). Após a cirurgia, os animais foram reavaliados e tratados conforme a necessidade (antibioticoterapia, fluidoterapia e analgésicos). Novos exames para acompanhamento da função renal (dosagem sérica de ureia e creatinina) e urinálise foram realizados dez dias (T1), quando coincide com a retirada de pontos e um mês após a cirurgia (T2). Exame clínico Os animais foram submetidos a exame físico completo, sendo avaliados parâmetros fisiológicos como auscultação e frequência cardíaca (FC), auscultação e frequência respiratória (FR), temperatura corporal (TC), tempo de preenchimento capilar (TPC), grau de desidratação, coloração das mucosas e palpação de linfonodos. Os valores de referências estão nas tabelas 1 e 2. Tabela 1: Valores de referência e variáveis avaliadas no exame físico. Variável Unidade Valores de Referencia Frequência cardíaca BPM Frequência respiratória MPM Temperatura C 37, 5 39, 2 Tempo de preenchimento capilar TPC < 1, 5 Fonte: Adaptado de BIRCHARD e SHERDING (2008)

6 Tabela 2: Parâmetros de classificação dos animais quanto ao grau de desidratação. Porcentagem de desidratação (%) < 5 Não detectável Sinais clínicos 5-6 Perda discreta de elasticidade cutânea 6-8 Perda acentuada de elasticidade cutânea Aumento discreto no tempo de preenchimento capilar Possibilidade de retração dos olhos na órbita Membranas mucosas podem estar secas Não retorno da pele Aumento acentuado no tempo de preenchimento capilar Olhos fundos na órbita Membranas mucosas secas Possibilidade de sinais de choque (taquicardia, extremidades frias, pulso rápido e fraco) Sinais de choque Morte eminente Fonte: Adaptado de DiBartola (2012) Colheita de sangue Amostras de sangue foram colhidas por venopunção e colocadas em tubo estéril contendo anticoagulante EDTA (ácido etileno diaminotetracético, sal dissódico) para a realização de hemograma (Hematócrito, hemoglobina, hemácias, VCM, CHCM, HCM, leucograma com contagem diferencial e plaquetas). Para a realização da avaliação bioquímica (ureia creatinina), foram colocados dois ml de sangue em tubo estéril sem antigoagulante. Hemograma O hemograma foi realizado através de contador automático de células. Para a determinação do eritrograma (hemácias (10 6 / ul), hemoglobina (g/dl), hematócrito (%), volume globular médio (fl), concentração média de hemoglobina (%); leucograma (leucócitos totais (mm 3 ), neutrófilo (absoluto mm 3 ), número de bastão (absoluto mm 3 ), número de segmentado (absoluto mm 3 ), eosinófilo (absoluto mm 3 ), linfócito (absoluto mm 3 ) e monócito (absoluto mm 3 ); e contagem de plaquetas. Valores de referência na tabela 3.

7 Tabela 3: Valores de referência e variáveis avaliadas do hemograma na espécie canina. Variável Unidade Valor de referência Hematócrito (%) Hemoglobina (g/dl) Hemácias (10 6 / ul) 5,5 8,5 VCM (fl) CHCM (%) HCM (fl) Leucócitos (x10 3 / L) Bastonetes (/L) Linfócitos (/L) Monócitos (/L) Eosinófilos (/L) Plaquetas (x10 3 / l) Fonte: Adaptado de BIRCHARD e SHERDING (2008) Bioquímico (uréia e creatinina) Realizado perfil bioquímico (mg/dl), com dosagens séricas de uréia e creatinina para avaliar e monitorar a função renal dos pacientes, em cada um dos tempos préestabelecidos (T0 T2) e a interpretação foi baseada nos valores de referência (tabela 4). Tabela 4: Valores de referência e variáveis avaliadas no exame bioquímico na espécie canina. Variável Unidade Valor de Referência Creatinina mg/dl 0,3 1,3 Uréia mg/dl 8 25 Fonte: Adaptado de BIRCHARD e SHERDING (2008)

8 Urinálise Também foi realizado a cateterização uretral com sonda flexível nas cadelas para a coleta de urina para urinálise. E realizado a avaliação física, química e de sedimentos. Os valores de referência usados estão na tabela 5. Tabela 5: Valores de referência para o exame de urina na espécie canina. Teste Valores de Referência Exame Físico Cor Amarelo Odor Sui gerêris Turbidez Límpido Densidade 1,015 1,045 Exame Químico Ph 6,0 7,5 Proteínas Negativo Glicose Negativo Corpos cetônicos Negativo Sangue oculto Negativo Bilirrubina Negativo Urobilinogênio Negativo Exame do sedimento Hemácias < 5 Leucócitos < 5 Bactérias Ausente Céls. Epiteliais Ausente Cristais Ausente Cilindros Ausente Fonte: Adaptado de Stockham Scott (2011)

9 RESULTADOS E DISCUSSÃO Dados Clínicos No período 21/10/2014 a 30/06/2015 foram atendidos no Hospital Veterinário de Pequenos Animais da Faculdade de Medicina Veterinária, no município de Castanhal/PA, 20 cadelas com diagnóstico de piometra, confirmados através de anamnese, exame clínico e ultrassonografia. Após confirmação, os animais foram submetidos a ovariosalpingohisterectomia (Figura 1). Figura 1: Útero de paciente com piometra após a remoção cirúrgica apresentando aumento de volume significativo, principalmente do corno direito. Dos 20 animais, 60% (n=12) eram SRD, 10% (n=2) da raça rotweiller, 10% pinscher (n=2), seguido das raças fila, poodle, cocker e yorkshire, cada uma representando 5% (n=1), com peso variando de 2, 1 a 40 quilos, com idade de 3 a 14 anos, sendo a maior prevalência de animais acima dos 5 anos. Apenas 3 animais apresentaram piometra do tipo fechada, o restante dos animais apresentou tipo de piometra cervix aberta. Apenas 6 (30%) dos animais avaliados não fizeram uso de anticoncepcional. Os dados clínicos dos animais estão apresentados nos quadros 1 (que fizeram uso de anticoncepcional) e 2 (que não fizeram uso).

10 Quadro 1. Dados dos animais com diagnóstico de piometra que fizeram uso de anticoncepcional: nº do animal, raça, peso, idade e tipo de piometra Nº RAÇA PESO (Kg) IDADE (anos) PIOMETRA 02 Rottweiler 15 6 Aberta 03 SRD 6,2 4 Aberta 04 Cocker 8,9 5 Aberta 05 SRD Aberta 07 Pinscher 6,8 5 Aberta 08 SRD 11 6 Aberta 11 SRD 24 6 Aberta 12 SRD 36 6 Aberta 14 SRD 16,4 4 Fechada 16 Pinscher 6, 7 4 Aberta 17 SRD 12 6 Aberta 18 SRD 20 7 Aberta 19 Rottweiler 24 4 Fechada 20 SRD 8 3 Aberta Quadro 2. Dados dos animais com diagnóstico de piometra que não fizeram uso de anticoncepcional: nº do animal, raça, peso, idade e tipo de piometra Nº RAÇA PESO (Kg) IDADE (anos) PIOMETRA 01 Fila 40 7 Aberta 06 SRD 12 6 Aberta 09 SRD 15 9 Aberta 10 SRD 14 8 Aberta 13 Yorkshire 2,1 4 Fechada 15 Poodle 5,5 5 Aberta O tempo médio entre o início dos sinais e a busca por atendimento veterinário (de acordo com o proprietário) foi de 10 ± 9,35 dias. Dos 20 animais avaliados, 16 (80%) apresentaram inapetência, 14 (70%) secreção vaginal, 12 (60%) prostração, 9 (45%) aumento abdominal, 9 (45%) poliúria, 7 (35%) polidipsia, 6 (30%) êmese, 4 (20%) diarreia e anorexia 3 (15%). Os sinais clínicos estão agrupados no quadro 3.

11 Quadro 3: Sinais clínicos observados nas 20 cadelas com diagnóstico de piometra. Sinais clínicos Frequência absoluta Frequência relativa (%) Inapetência Secreção vaginal Prostração Aumento abdominal 9 45 Poliúria 9 45 Polidipsia 7 35 Êmese 6 30 Diarreia 4 20 Anorexia 3 15 Estes sinais clínicos também foram relatados em outros trabalhos, como o realizado por Albuquerque (2010) que encontrou como principais sinais clínicos inapetência em 83,5%, prostração em 100% e corrimento vaginal em 77,6%. Enquanto que, Ferreira (2006) e Martins (2007) descrevem como principal sinal clínico a secreção vaginal. Dos animais, 14 (70%) faziam uso de anticoncepcional, essa administração exógena aumenta a incidência de piometra, já que o estrógeno exógeno aumenta o número de receptores de progesterona no útero (COUTO; NELSON 1998). Houve discreta diferença quando comparadas as idades dos animais com relação ao uso de anticoncepcional (Quadro 4), isso pode ser devido ao uso de progestágeno para supressão de estro, o que aumenta o risco de desenvolvimento de piometra em animais jovens (Feldman, 2004). E das cadelas analisadas 9 (45%) já gestaram. Quadro 4: Idade média e desvio padrão dos animais com piometra quanto ao uso de anticoncepcional. Uso de Anticoncepcional Idade (média e desvio padrão) SIM 5,71 ± 2,64 NÃO 6,5 ± 1,87

12 Tabela 6: Valores individuais do hemograma das cadelas com piometra que fizeram uso de anticoncepcional, no momento T0.!"!# " "$% %%&!## " " "&"" " %$'&### ' "% % % &### %&"# %&"# &## # &### $! "! ' % "$ " %&%## $ '" "&"" $ ""#&### %! #!!" " "!! "!&$## '! %&%' "&!$#! '&###!% ' '"%!' "!! %&%##! "" "&#$ "" %%#&###!$ " "!!$! # &### $$# # &$# $$# % &### $ %$!! ''' " "&"##! %&"## & % "" ""#&### %% " $ "" %$" %'&### # # "&%## ## $&### %% % " %&### # # %&##% %&"! "'&###! %"$ " %!"$ # "! "&## # $%# &!!! "!&### %#!!' %! "! %!&"## "! '## %&!"# %!" "!&### %# "!'' %' "!! %#&### "## %! "&### "## "#&### " %" '$ $!' " &"##! # $ %" &### # %"% ' " ""&## # # %&'!" $# %"&### Em destaque os valores que estão fora dos valores de referência para animais da espécie canina. Tabela 7: Valores individuais do hemograma das cadelas com piometra que não fizeram uso de anticoncepcional, no momento T0. %# ' "$!"" "" "' %#&## "% "% "&% "% "##&###! %' '!! "% "' &### # # &#"# & # '"&### "!% " " $ "'! %!&$## # %&##! %&% #&### # $ "'! '#% " " "&### %&'# "" &$## "&#!# ''"&###! "$ '!$ # "!$ "$ "&## # % %&# "&#! &%## %% %' '! " '! "" %$&'## # # %&'# # %#&### Em destaque os valores que estão fora dos valores de referência para animais da espécie canina.

13 Tabela 8. Médias (com desvios padrão) do hemograma, de vinte cadelas com piometra atendidas no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Pará no diagnóstico (T0). Hemograma T0 Valor de referência* Hematócrito (%) 32,18 ± 7, Hemoglobina (g/dl) 10,51 ± 2, Hemácias (10 6 / ul) 4,2 ± 0,97 5,5 8,5 VCM (fl) 75,22 ± 11, CHCM (%) 33,99 ± 4, HCM (fl) 25,06 ± 3, Leucócitos (x10 3 / L) ± 9771, Bastonetes (/L) 383 ± 474, Linfócitos (/L) ± 1392, Monócitos (/L) ± 1718, Eosinófilos (/L) 445, 75 ± 478, Plaquetas (x10 3 / l) ± , Na avaliação hematológica os valores médios de hemácias, hemoglobina e hematócrito estavam mais baixos que os valores considerados normais para a espécie. Segundo Feldman, 2004, é comum sinais de anemia em casos de piometra, uma vez que nesses casos pode ocorrer supressão da medula óssea. A média dos valores dos leucócitos revela uma leucocitose, tal achado já foi descrito também em outros trabalhos (Feldman, 2004), podendo assim ser um auxílio no diagnóstico da piometra. Avaliação Bioquímica A dosagem de creatinina no momento T0 de 4 (20%) animais tiveram seus resultados fora dos valores de referência (>1,3), sendo que mais 5 animais tiveram a dosagem no limite superior, o que totalizaria 45% dos animais com parâmetros alterados. Desses animais, 7 fizeram uso de anticoncepcional e 2 não. A idade dos animais que apresentaram alteração foram: 6, 4, 4 e 5 anos; e dos animais no limite superior foram 5, 4, 6, 7, 3 e 7 anos. Apesar de não termos uma avaliação destes animais antes do desenvolvimento da piometra, podemos sugerir, pela maioria ser de animais jovens, que não possuíam doença renal prévia. Estes dados podem ser observados nas tabelas 9, 10 e 11.

14 Tabela 9: Valores individuais dos níveis de uréia e creatinina das cadelas com piometra que fizeram uso de AC em diferentes momentos. $$ # # %& '()*+ '()*+ '()*+ (+**+ (+**+ (+**+ %"! % $! "#!' % #$$ %"' '! '% #$ #$" #! ' '%" " %# %"" %" %"' % %! %! #' # %" ' %!! ( ( % ( ( "" ( ( # ( ( %$ ""$ "%! # #' %" # "% % #$ %%' % '%" "" "$% %" % %"! "! "#$ %'' %' #!$ #$ # "" %# %" %$ %!" "$'% %"! % %" # #!$ "! "! " "# % %$ #! '! "" %" %#' %" * Animais sem dados devido óbito ou desistência das coletas. Em destaque os valores que estão fora dos valores de referência para animais da espécie canina. Tabela 10: Valores individuais dos níveis de uréia e creatinina das cadelas com piometra que não fizeram uso de AC em diferentes momentos. $$ # # %& '()*+ '()*+ '()*+ (+**+ (+**+ (+**+! ( ( %" ( (! %" %%' % #' # #! " $ '% %!! #$ % %% #! %' % %"' # #" #$ '!!%' #' #$' # #! ' %" % %! #" %% * Animais sem dados devido óbito ou desistência das coletas. Em destaque os valores que estão fora dos valores de referência para animais da espécie canina.

15 Tabela 11: Médias dos níveis de uréia e creatinina (com desvios padrão de vinte cadelas com piometra atendidas no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Pará no diagnóstico (T0), na retirada dos pontos (T1) e 30 dias após a cirurgia (T2). T0 T1 T2 Referência Uréia 35,81 ± 15,63 32,93 ± 16,12 28,25 ± 9, Creatinina 0,70 ± 0,40 0,95 ± 0,41 1,15 ± 0,30 0,3 1,3 No acompanhamento desses animais, 10 e 30 dias após o tratamento cirúrgico, podemos observar que dos 4 animais que apresentaram os parâmetros acima do normal, apenas 1 manteve-se elevado, em um deles, o valor voltou ao normal e em 2, mantevese no limite superior. Já quando observamos os animais que estavam no limite superior, 3 deles tiveram aumento além do limite, dois se mantiveram no limite superior e apenas em um, o valor voltou ao normal. A uréia se mostrou um parâmetro muito sensível, sendo que 15 animais (75%) apresentaram níveis séricos superiores ao considerado limite. E destes animais, 11 (55%) mantiveram os níveis superiores ao limite. Valores bem semelhantes foram encontrados no estudo de Evangelista et al. (2010), que observaram, no pré-cirúrgico, 75% de cadelas com aumento de uréia e 30% com aumento de creatinina (n=20). Esses achados são compatíveis com cadelas com piometra, uma vez que, a deposição de imunocomplexos nos glomérulos, favorece o desenvolvimento de doenças renais (STONE et al., 1988). Apesar de rotineiro o uso da avaliação da uréia e da creatinina séricas serem utilizadas como meio diagnóstico da IRA, no entanto, o aumento da uréia e da creatinina plasmática também pode estar relacionado às desordens pré-renais ou pósrenais. Neste caso, a desidratação deve ser descartada como responsável pelos níveis séricos aumentados. É importante ressaltar nesses casos a importância da fluidoterapia, que além de hidratar os animais, contribuirá para prevenção e tratamento de possíveis danos renais. Apenas com a dosagem de uréia e creatinina, as alterações tubulares podem não ser detectadas com antecedência suficiente para prevenir o desenvolvimento de doenças renais, daí ressaltamos a importância da urinálise para uma avaliação completa dos animais com piometra, ou qualquer outra doença que possa lesionar os rins. Além disso, o acompanhamento clínico a longo prazo destes animais seria de grande valia, pois apesar dos níveis séricos ligeiramente aumentados, nenhum dos animais apresentou sinais clínicos de uremia.

16 Urinálise Os 20 animais avaliados no momento T0 apresentaram na urinálise: 100%- odor sui generis, odor característico da urina. Quanto a coloração, 9 (45%) apresentaram amarelo citrino, 5 (25%) amarelo, 4 (20%) amarelo claro e 2 (10%) amarelo esverdeado. Quanto a turbidez 9 (45%) apresentaram aspecto ligeiramente turvo, 6 (30%) límpido e 5 (25%) turvo. A densidade média foi de 1,015 ± 0,008. Essa discreta diminuição da densidade urinária encontrada está relacionada a redução da capacidade renal em concentrar a urina e ao filtrado glomerular que passa pelos túbulos renais sem sofrer reabsorção. Dibartola (2000) afirma que em praticamente 90% das cadelas com piometra a densidade específica da urina encontra-se com valores inferiores a 1.020, resultando em poliúria e polidipsia compensatória, sinal clínico comum na piometra. O ph médio foi de 7,1 ± 0,77. Entretanto 11 (55%) animais apresentaram ph igual ou superior a 7,5. A alcalinúria pode ocorrer em casos de alcalose metabólica ou respiratória (Stockham e Scott, 2011). No estudo realizado por Figueiredo, 2013 foi observado 43% (n=63) de alcalinúria associada com alcalose metabólica ou respiratória. Das fêmeas analisadas, 12 (60%) apresentaram proteinúria, valor um pouco acima quando comparado aos descritos por Maddens et al. (2011) que observou proteinúria em 50% das cadelas com piometra. Os dados das urinálises podem ser observados no quadro 4.

17 Quadro 4- Principais achados na urinálise das cadelas acometidas por piometra, nos tempos T0, T1 e T2., $$ -. $-/ 0 # # # %#%! ( ( - M M ++ M M %#%% %#"% %#" %#%$ %#%$ %#%$ %#%" %#%" %#" %#% %#%" %#%% ! %#% %#% %#%! %#" ( ( - * * +++ * * %#"" ( ( - * * +++ * * " %#%! %#%" %#" # %#' %#% %#%% %#% %#%! %#"" %#%! %#%% %#%" %#%" %#"" %#" %#%" %#%$ %#"" %#% %#"% %#"% ! %#%% %#% %#%' %#% %#%" %#% %#%' %#%! %#" " %#%% %#" %#"" # %#% %#"" %#%! Cabe ressaltar que alguns animais, apesar de desidratados apresentaram densidade urinária baixa, indicando a incapacidade do rim de concentrar a urina. Outro achado importante é a proteinúria e cilindrúria na urinálise de animais com densidade baixa e que ainda não apresentavam alterações nas dosagens séricas de uréia e creatinina. A proteinúria é indicativa de lesão glomerular quando valores elevados de proteína estão associados a densidade específica baixa, indicando que há comprometimento da permeabilidade glomerular, com redução da capacidade de concentração urinária e diminuição da função tubular de reabsorção (DIBARTOLA, 2000). A piometra pode levar a deposição de imunocomplexos nos glomérulos, causando lesão glomerular e consequentemente, proteinúria (CHEW et al., 2011). Além disso, em 6 (30%) urinálises houve hematúria. Em 14 (70%) houve presença de bactérias. Em 100% dos animais foi verificado presença de cilindros hialinos. A observação de cilindros no sedimento urinário pode sofrer alterações do ph e da densidade urinária, com degradação rápida dessas estruturas em ph alcalino e em urina diluída, podendo levar a resultados menores que os reais (Santin et al., 2006). Os cilindros hialinos podem ser resultado da deposição de proteína dentro dos túbulos, o

18 que é compatível com a proteinúria apresentada. Como todos os animais apresentaram cilindros hialinos em todos os momentos da urinálise, podemos inferir que havia perda proteica, ainda que não mensurada. Em 100% dos animais também se notou presença de cristais de fosfato triplo, e apenas 1 (5%) houve presença de cristais de sulfonamida. Na avaliação T1, 100% (n=17) dos animais (3 vieram a óbito ou desistiram da avaliação) apresentaram odor da urina característico, coloração variando do amarelo ao amarelo claro. Dos 17 animais restantes, 4 (23,5%) apresentaram urina de aspecto ligeiramente turvo, o restante estava dentro do parâmetro. A média da densidade foi de 1,016 ± 0,003. O ph médio foi de 6,7 ± 0,57. Com relação a presença de proteínas, dos 12 que apresentaram inicialmente, 5 (29,4%) mantiveram, o que pode indicar que em 7 animais, pode ter se resolvido. Na urinálise de apenas 3 (17,6%) animais persistiu a presença de bactérias, mesmo com a antibioticoterapia pós cirúrgica. E em 100% das urinálises ainda foi encontrado cristais de fosfato triplo e cilindros hialinos, mostrando que uma possível perda de proteína persistia, ainda que não fosse suficiente para ser mensurada. Apenas na urinálise de 1 (5,8%) animal foi encontrado cristais de sulfonamida. Na avaliação T2, todas as urinálises dos animais apresentaram, odor, coloração e aspecto da urina dentro dos parâmetros. Os animais apresentaram densidade média 1,018 ± 0,004 e ph médio de 6,42 ± 0,50. Apenas na urinálise de 2 (11,8%) animais persistiu a proteinúria. Em nenhuma das amostras houve presença de hemácia ou bactérias. No entanto, com relação aos cristais, 100% ainda apresentavam cristais de fosfato triplo e cilindros hialinos, ocorrendo apenas uma diminuição quanto ao número de (++) quando comparado as coletas anteriores (T0 e T1). Mesmo os animais que não apresentaram alterações no bioquímico (uréia e creatinina), tiveram alterações na urinálise indicando possível lesão renal.

19 Avaliação da função renal de cadelas com piometra antes e após o tratamento cirúrgico CONCLUSÃO Neste estudo podemos concluir: Os animais sem raça definida foram os mais acometidos neste estudo. A média de idade dos animais diagnosticados com piometra, que fizeram uso de anticoncepcional foi inferior quando comparados aos que não utilizaram anticoncepcional. A maior parte dos animais apresentou piometra do tipo aberta, e os principais sinais clínicos foram secreção vaginal, inapetência e prostração. A uréia é o parâmetro mais sensível que a creatinina, sendo que devemos ter cuidado com a dosagem apenas desses parâmetros para um diagnóstico preciso de lesão renal. A urinálise revelou baixa concentração urinária, mesmo nos animais desidratados, indicando a incapacidade renal de concentrar a urina. A urinálise é o exame primordial para a detecção precoce de doenças renais. É necessário um acompanhamento a longo prazo dos animais que tiveram piometra para avaliar os danos renais decorrentes.

20 Avaliação da função renal de cadelas com piometra antes e após o tratamento cirúrgico Referências Bibliográficas BIRCHARD, S.J.; SHERDING, G.S. Clínica de Pequenos Animais. 3.ed.Roca. São Paulo CHEW, D.J.; DiBARTOLA, S. P.; SCHENK, P.A. Urologia e Nefrologia do cão e do gato. 2ª Ed., Elsevier, Rio de Janeiro, COGGAN J.A., MELVILLE P.A., OLIVEIRA C.M., FAUSTINO M., MORENO A.M. & BENITES N.R Microbiological and histopathological aspects of canine pyometra. Braz. J. of Microb. 39: DIBARTOLA, S.P. Acid-base disorders. In. DIBARTOLA, S.P. Fluid, Eletrolyte, and Acid-Base Disorders in Small Animal Practice. 4.ed.USA. Elsevier p EMANUELLI M. P Hemograma, metabolismo oxidativo dos neutrófilos e peroxidação lipídica em cadelas com piometra por Escherichia coli Dissertação de mestrado, Universidade Acta Veterinaria Brasilica, v.4, n.3, p , Federal de Santa Maria, Santa Maria. 38p. EVANGELISTA, L. S. M. et al. Função renal em cadelas com piometra antes e após ovariosalpingohisterectomia. Acta Veterinaria Brasilica, Mossoró, v. 4, n. 3, p , FELDMAN, E.C.O complexo Hiperplasia Endometrial Cística/Piometra e Infertilidade em Cadelas. In: ETTINGER, S.J.; FELDMAN, E.C. Tratado de Medicina Interna Veterinária Doenças do Cão e do Gato, cap. 162, p , v.2, 5.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., FELDMAN, E.C.; NELSON, R.W. Cystic Endometrial Hyperplasia/Pyometra Complex. IN: FELDMAN, E.C.; NELSON, R.W. Canine and Feline Endocrimology and Reproduction.3. ed. USA: Elsevier Science, P FERREIRA, P.C.C. Avaliação da hemodiafiltração no período peri-operatório da ovário-salpingo-histerectomia, em cadelas com piometra e refratárias ao tratamento conservador da insuficiência renal aguda f. Tese (Doutorado Clínica Cirúrgica Veterinária). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, São Paulo. FRANSSON, B. A; RAGLE, C.A. Canine Pyometra: an update on pathogenesis and treatment. Compendium, Washington, v. 25, n. 8, p , 2003.

21 Avaliação da função renal de cadelas com piometra antes e após o tratamento cirúrgico HAGMAN, R.; KINDAHL, H.; LAGERSTEDT, A.S. Pyometra in Bitches Induces Elevated Plasma Endotoxin and Prostaglandin F2 Metabolite Levels. Acta Veterinaria Scandinavica, v.47, p HAGMAN, R.; LAGERSTEDT, A.S.; FRANSSON, B.A. et al. Cardiac Troponin I Levels in Canine Pyometra. Acta Veterinaria Scandinavica, v.49, p HAGMAN, R.; REEZIGT, B.J.; LEDIN, H.B.; KARLSTAM, E. Blood Lactate Levels in 31 Female Dogs With Pyometra. Acta Veterinaria Scandinavica, v.51, p.1-9, MADDENS, B.; HEIENE, R.; SMETS, P.; SVENSSON, M.; ARESU, L.; VAN DER LUGT, J.; DAMINET, S.; MEYER, E. Gama-glutamil transpeptidase urinária como indicador de insuficiência renal aguda induzida por gentamicina em cães. Arquivo de Ciências Veterinárias e Zoologia, Umuarama, v. 10, n. 2, p , STOCKHAM, S.L.; SCOTT, M.A. Fundamentos de Patologia Clínica Veterinária. 2.ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro

22 Avaliação da função renal de cadelas com piometra antes e após o tratamento cirúrgico Anexos Anexo 1: Ficha aplicada na anamnese e exame clínico dos animais com piometra. + 1*+2*34*2*35 ) * * +, -. * / 0 1 1* %#& % & %& *3 7) 8

23 Avaliação da função renal de cadelas com piometra antes e após o tratamento cirúrgico Anexo 2: Termo de autorização submetido aos proprietários dos animais com piometra. Eu,, proprietário (a) da cadela, da raça, com a idade de, diagnosticada com piometra autorizo sua inclusão no Projeto de Pesquisa Avaliação da função renal de cadelas com piometra antes e após o tratamento cirúrgico, no qual o animal será submetido ao tratamento convencional com cirurgia, antibioticoterapia, medicamento analgésico e fluidoterapia. O paciente será monitorado com avaliações clínicas e laboratoriais periódicas, e estou ciente das possíveis complicações relacionadas à própria doença e aos tratamentos estabelecidos. Local e data Assinatura do proprietário

24 Avaliação da função renal de cadelas com piometra antes e após o tratamento cirúrgico Dificuldades O presente trabalho teve como dificuldades, a ausência do técnico do laboratório de Patologia Clínica, sendo assim algumas vezes impossível a realização dos exames. A falta de comprometimento dos proprietários em retornar com os animais para a realização da segunda e terceira coleta e a morte de alguns animais durante o acompanhamento. A falta do aparelho de anestesia inalatória, o que nos fez recusar alguns animais. Parecer da Orientadora DATA: 23 /07/2015 DRA. CAROLINA FRANCHI JOAO Orientadora VALCIARA PALHETA DA SILVA Aluna Bolsista

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